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DIREITO

EMPRESARIAL

Gustavo Henrique de Almeida


CHEQUE

O cheque é um título cambiariforme regido pela lei n. 7.357/85. Embora


alguns autores o definam como mera ordem de pagamento, é possível
identificar uma declaração de crédito no referido título, que contém uma
ordem de pagamento, sempre à vista.

Os requisitos do cheque estão elencados no art. 1o da sua lei de regência e


são, a saber:
I - a denominação ‘’cheque’’ inscrita no contexto do título e expressa na língua
em que este é redigido;
II - a ordem incondicional de pagar quantia determinada;
III - o nome do banco ou da instituição financeira que deve pagar (sacado);
IV - a indicação do lugar de pagamento;
V - a indicação da data e do lugar de emissão;
VI - a assinatura do emitente (sacador), ou de seu mandatário com poderes
especiais.

O primeiro requisito se refere à denominação cheque, que deve ser inscrita no


contexto do título e expressa na língua portuguesa, considerando-se que as
expressões em língua estrangeira que definem o mesmo documento não são
válidas, tais como “check”, “echecs”, dentre outras.

O segundo requisito se refere à ordem incondicional de pagar quantia


determinada. Com efeito, o cheque contém uma ordem de pagamento dirigida
contra banco ou instituição financeira que lhe seja equiparada, sob pena de
não valer como cheque. É necessário que o emitente tenha um vínculo com
tal instituição para que possa ter um talonário de cheques e estar autorizado
pela instituição a emiti-los. Portanto, o emitente deve ter fundos disponíveis
em poder do sacado (banco) e estar autorizado a emitir cheque, em virtude
de contrato expresso ou tácito. Contudo, a infração desses preceitos não
prejudica a validade do título como cheque.

Vale destacar que este título pode ser emitido contra o próprio sacado, isto é, o
banco pode emitir um cheque contra ele mesmo, desde que não seja ao portador.

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De modo geral, a emissão pressupõe a existência de fundos disponíveis, que é
verificada no momento da apresentação do cheque para pagamento.
Como fundos disponíveis, são considerados
a) os créditos constantes de contracorrente bancária não subordinados a
termo;
b) o saldo exigível de contracorrente contratual;
c) a soma proveniente de abertura de crédito.

A quantia determinada, prevista como requisito, deve ser expressa de forma


precisa, certa e em moeda corrente nacional, em razão do curso forçado do
real, considerando-se que o cheque emitido no Brasil, para aqui produzir seus
efeitos entre partes aqui domiciliadas, só tem valor se emitido na moeda
corrente, sendo nulo o título emitido em moeda estrangeira.

As exceções para emissão do cheque em moeda estrangeira correspondem


à emissão dos títulos no exterior para produzir efeitos no Brasil, admitindo-
se que a moeda utilizada para a confecção do título seja estrangeira. Outra
possibilidade se refere a títulos utilizados para importação ou exportação,
para a compra e venda de câmbio em geral e, ainda, para os negócios cujo
credor ou devedor seja pessoa residente e domiciliada no exterior.

Quanto ao valor indicado no cheque, feita a indicação da quantia em


algarismos e por extenso, prevalece esta no caso de divergência. Indicada a
quantia mais de uma vez, quer por extenso, quer por algarismos, prevalece,
no caso de divergência, a indicação da menor quantia.
O terceiro requisito se refere ao nome do banco ou da instituição financeira
que deve pagar (sacado). Veja-se que o sacado só paga o cheque mediante a
existência de fundos disponíveis nos termos da lei.

O quarto requisito exige a menção do lugar de pagamento que, na falta de


indicação especial, é considerado o lugar designado junto ao nome do sacado.
Caso sejam designados vários lugares, o cheque é pagável no primeiro deles.
Entretanto, não existindo qualquer indicação, o cheque é pagável no lugar de
sua emissão.

Observa-se que o cheque pode ser pagável no domicílio de terceiro, seja na


localidade em que o sacado tenha domicílio, seja em outra, desde que se
tenha o terceiro como um banco.

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O lugar do pagamento é de suma importância, pois influencia nos prazos
prescricionais. Nesse sentido, o cheque deve ser apresentado para
pagamento, a contar do dia da emissão, no prazo de 30 dias, quando emitido
na mesma praça de pagamento, ou de 60 dias, quando emitido em praça
diversa do pagamento, ou outro lugar do país ou no exterior.

Há de se observar, ainda, que se o cheque for emitido para pagamento em


lugares com calendários diferentes, considera-se como de emissão o dia
correspondente do calendário do lugar de pagamento.

O quinto requisito prevê a indicação da data e do lugar de emissão. Por


certo, a data de todos os documentos é elemento de suma importância,
especialmente em razão dos efeitos que o tempo gera para o direito. A data
da emissão do cheque influencia na contagem do prazo de apresentação,
assim como dos demais prazos prescricionais.

Veja-se que o cheque não tem como requisito a data do vencimento, posto
que o vencimento é sempre contra apresentação. O chamado cheque “pré-
datado”, que, na verdade, deve ser designado “pós-datado”, não possui
amparo na legislação cambiária, posto que a lei n. 7.357/85 é expressa ao
afirmar que o cheque contém uma ordem de pagamento à vista.

No que diz respeito ao lugar da emissão, tal exigência também se reveste de


importância, pois pode influenciar nos prazos de apresentação, assim como na
efetivação do pagamento, quando não existir lugar indicado para tanto na cártula.
Por consequência, influencia no lugar do protesto e da execução, caso haja.

O sexto requisito prevê a assinatura do emitente (sacador), ou de seu


mandatário com poderes especiais. Aquele que saca o título e se compromete
ao pagamento deve assinar a cártula de forma hológrafa ou por chancela
mecânica, isso porque a lei prevê a possibilidade de que a assinatura do
emitente ou a de seu mandatário pode ser constituída por chancela mecânica
ou processo equivalente.

Vale lembrar que se obriga pessoalmente quem assina cheque como


mandatário ou representante, sem ter poderes para tal, ou excedendo os que
lhe foram conferidos. Trata-se da obrigação sucedânea. Nesse caso, pagando
o cheque, tem os mesmos direitos daquele em cujo nome assinou.

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Sendo estes os requisitos do cheque, cumpre destacar que caso este título
esteja incompleto no ato da emissão, e for completado com inobservância do
convencionado com o emitente, tal fato não pode ser oposto ao portador, a
não ser que este tenha adquirido o cheque de má-fé.

Forma

O cheque é título de crédito que observa uma forma quanto à sua cártula,
que respeita um padrão fixado pela Resolução N. 885, de 22.12.83, do Banco
Central (Bacen) do Brasil. Por esta Resolução, alterada várias vezes, o Bacen
definiu a altura, o cumprimento, a gramatura do papel, as disposições das
declarações, dentre outros elementos do cheque.

Juros

Considera-se não escrita a estipulação de juros remuneratórios inserida no


cheque. Os juros moratórios são os juros legais, de 1 % ao mês. Estes podem
ser cobrados do sacador em caso de ação por falta de pagamento, desde o
dia da apresentação.

Transmissão

O cheque pode ser emitido ao portador ou de forma nominal, sendo ou não


endossável. O título ao portador se transfere pela mera tradição. Contudo, o
título nominal, se for endossável, ou seja, se comportar a cláusula “à ordem”, é
transferível por endosso. Por outro lado, se o cheque não for endossável, sua
transmissão só será possível se operada pela forma e com os efeitos de cessão.

Questão importante se refere ao endosso ao sacado, que equivale apenas


como quitação.

O endosso se caracteriza pela assinatura do endossante na cártula do cheque


ou na folha de alongamento. Se o endosso for em branco, só é válido quando
lançado no verso do cheque ou na folha de alongamento. Tal assinatura
pode ser hológrafa, por chancela mecânica ou processo equivalente.Pode o
endossante proibir novo endosso e, neste caso, não garante o pagamento a
quem seja o cheque posteriormente endossado.

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Uma regra prevista na lei merece atenção. Tal regra determina que, se
desapossado alguém de um cheque, em virtude de qualquer evento, novo
portador legitimado não está obrigado a restituí-lo, se não o adquiriu de má-
fé. Contudo, sem prejuízo desta regra, são observadas, nos casos de perda,
extravio, furto, roubo ou apropriação indébita do cheque, as disposições legais
relativas à anulação e substituição de títulos ao portador, no que for aplicável.
Por fim, resta esclarecer que o cheque, vinculado a uma causa subjacente
por indicar a nota, fatura, conta cambial, ou imposto lançado ou declarado
a cujo pagamento se destina, ou outra causa da sua emissão, o endosso
pela pessoa a favor da qual foi emitido e a sua liquidação pelo banco sacado
provam a extinção da obrigação indicada.

Aval

A típica garantia cambial, o aval, também encontra previsão na lei do cheque.


O aval é considerado como resultante da simples assinatura do avalista,
aposta no anverso do cheque, salvo quando se tratar da assinatura do
emitente. O aval deve indicar o avalizado. Na falta de indicação, considera-se
avalizado o emitente.

Apresentação e do Pagamento

Para se considerar a apresentação para pagamento, prevê a lei que tal


apresentação do cheque se faz à câmara de compensação, de acordo com
os trâmites bancários. Após emitido o cheque, que contém uma ordem de
pagamento dirigida ao banco, em favor de um beneficiário, pode, o emitente,
manifestar-se contrariamente ao pagamento desta ordem, desde que haja
justo motivo.

Existem duas modalidades pelas quais o emitente se manifesta


contrariamente ao pagamento. A primeira é a oposição (ou sustação) ao
pagamento. A segunda delas é a contraordem (ou revogação).

Pela oposição, o emitente e o portador legitimado podem fazer sustar o


pagamento, manifestando ao sacado, por escrito, oposição fundada em
relevante razão de direito. A oposição pode ocorrer mesmo durante o prazo
de apresentação. Não cabe ao sacado julgar da relevância da razão invocada
pelo oponente.

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Pela contraordem, o emitente revoga a ordem de pagamento dada, bastando,
para tanto, mero aviso epistolar, ou por via judicial ou extrajudicial, com as
razões motivadoras do ato. Por sua vez, a revogação ou contraordem só produz
efeito depois de expirado o prazo de apresentação e, não sendo promovida,
pode o sacado pagar o cheque até que decorra o prazo de prescrição.

Vale lembrar que a oposição do emitente e a revogação não coexistem e se


excluem reciprocamente.

Pagamento

O pagamento do cheque se perfaz completamente pelo sacado, embora o


sacador possa resgatá-lo junto ao portador e, de posse da cártula, inutilizá-
la. Não obstante, o sacado pode exigir, ao pagar o cheque, que este lhe seja
entregue quitado pelo portador.

Regra importante para o cheque consiste na hipótese do pagamento parcial.


Prevê a lei que o portador não pode recusar pagamento parcial, e, nesse caso,
o sacado pode exigir que esse pagamento conste do cheque e que o portador
lhe dê a respectiva quitação.

Para que haja o pagamento do cheque emitido à ordem, deve o sacado que o
paga verificar a regularidade da cadeia de endossos, mas não a autenticidade
das assinaturas dos endossantes. A mesma obrigação incumbe ao banco
apresentante do cheque à câmara de compensação. Não teria o banco como
verificar a autenticidade das assinaturas de endossantes que, eventualmente,
sequer contas bancárias possuam.

O pagamento do cheque se faz na medida em que fora presentado e, caso


dois ou mais forem apresentados simultaneamente, sem que os fundos
disponíveis bastem para o pagamento de todos, terão preferência os de
emissão mais antiga e, se da mesma data, os de número inferior.

Responsabilidade pelo pagamento

O responsável pelo pagamento do cheque é o sacado e, para tanto, deve ter


em sua conta fundos disponíveis para a liquidação do título. Contudo, o banco

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sacado responde pelo pagamento do cheque falso, falsificado ou alterado,
salvo dolo ou culpa do correntista, do endossante ou do beneficiário, dos
quais pode o sacado, no todo ou em parte, reaver o que pagou.

Por conta da sua responsabilidade civil, o sacado pode pedir explicações ou


garantia para pagar cheque mutilado, rasgado ou partido, ou que contenha
borrões, emendas e dizeres que não pareçam formalmente normais.

Cheque visado

O cheque visado é aquele em que o sacado reconhece na conta do emitente


o valor de face do título e debita esse valor para que seja reservado para
pagamento do cheque. Por sua vez, este cheque deve receber o visto,
certificação ou outra declaração equivalente, datada e por quantia igual à
indicada no título.

Esta aposição de visto, certificação ou outra declaração equivalente obriga


o sacado a reservar o valor em benefício do portador legitimado, durante o
prazo de apresentação, sem que fiquem exonerados o emitente, endossantes
e demais coobrigados.

De emissão e pagamento e, de 60 dias se diferentes, sobrevirá o pagamento.


Contudo, o sacado credita à conta do emitente a quantia reservada, uma vez
vencido o prazo de apresentação sem que o título tenha sido apresentado, e
de igual modo ocorre se o título lhe for entregue para inutilização.

Por fim, vale lembrar que a aposição de visto pelo sacado no título não faz com
que haja obrigação diversa da reserva de valores pelo prazo de apresentação.
Portanto, não há que se falar sobre aval prestado pelo banco em favor do sacado.

Do cheque cruzado

O cheque na modalidade cruzado, que assim é emitido para evitar


inseguranças quanto ao pagamento ou mesmo para restringir a circulação,
comporta algumas nuances. Inicialmente, cabe dizer que o emitente ou o
portador podem fazer o cruzamento do cheque, que assim se caracteriza
mediante a aposição de dois traços paralelos na face do título.

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O cruzamento pode ser geral ou especial. O cruzamento geral se caracteriza
pela aposição de dois traços paralelos na face do título. O efeito do cruzamento
geral consiste no fato de que o título só pode ser pago pelo sacado a banco ou
a cliente do sacado mediante crédito em conta.

Por sua vez, o cruzamento é especial se entre os dois traços existir a indicação
do nome do banco. O efeito do cruzamento especial consiste na regra de que
este cheque só pode ser pago pelo sacado ao banco indicado, ou, se este for
o sacado, a cliente seu, mediante crédito em conta. Pode, entretanto, o banco
designado incumbir outro da cobrança.

Ação por falta de pagamento do cheque

O cheque é um título executivo extrajudicial e, portanto, pode ser cobrado


por meio de ação executiva, uma vez que preenche os requisitos da liquidez,
certeza e exigibilidade. Os devedores, o emitente ou os coobrigados, podem
ser executados, pois todos os obrigados respondem solidariamente em
face do portador do cheque. Contudo, no caso dos endossantes e seus
avalistas, a execução pode ser promovida se o cheque for apresentado em
tempo hábil e a recusa de pagamento for comprovada pelo protesto ou por
declaração do sacado, escrita e datada sobre o cheque, com indicação do dia
de apresentação, ou, ainda, por declaração escrita e datada pela câmara de
compensação. Tais declarações equivalem ao protesto.

Vale destacar que o protesto ou as declarações mencionadas devem fazer-se


no lugar de pagamento ou do domicílio do emitente, antes da expiração do
prazo de apresentação. Se esta ocorrer no último dia do prazo, o protesto ou
as declarações podem fazer-se no primeiro dia útil seguinte.

Caso o título haja sido endossado, o portador deve dar aviso da falta de
pagamento a seu endossante e ao emitente, nos quatro dias úteis seguintes
ao do protesto, sendo que cada endossante deve, nos dois dias úteis seguintes
ao do recebimento do aviso, comunicar seu teor ao endossante precedente,
indicando os nomes e endereços dos que deram os avisos anteriores, e assim
por diante, inclusive para o avalista, até o emitente, contando-se os prazos do
recebimento do aviso precedente.

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Não decai do direito de regresso o que deixa de dar o aviso no prazo
estabelecido. Responde, porém, pelo dano causado por sua negligência, sem
que a indenização exceda o valor do cheque.

Nesse contexto, o portador tem o direito de demandar todos os obrigados,


individual ou coletivamente, sem estar sujeito a observar a ordem em que se
obrigaram.

O mesmo direito cabe ao obrigado que pagar o cheque. A ação contra um dos
obrigados não impede sejam os outros demandados, mesmo que se tenham
obrigado posteriormente àquele, pois se regem pelas normas das obrigações
solidárias as relações entre obrigados do mesmo grau.

Prazos prescricionais alusivos ao cheque

O cheque tem sua vida útil estabelecida pelos prazos prescricionais definidos
em lei. Assim, o primeiro prazo a ser observado é o de apresentação para
pagamento, a ser contado da data da emissão. O prazo de é 30 dias, se o
cheque for emitido na mesma praça de pagamento, ou de 60 dias caso haja
sido emitido em praça diferente daquela definida como a praça de pagamento.
A partir do encerramento do prazo de apresentação, que é contado em
dias, inicia-se o prazo prescricional da ação executiva, que é de seis meses,
tenha ou não sido apresentado ao sacado dentro do referido prazo. No caso
de cheque pós-datado apresentado antes da data de emissão ou da data
pactuada com o emitente, o termo inicial é contado da data da primeira
apresentação. A ação de regresso de um obrigado ao pagamento do cheque
contra outro prescreve em seis meses, entretanto, contados do dia em que o
obrigado pagou o cheque ou do dia em que foi demandado.

Caso prescreva o prazo para ajuizamento da execução, existe a possibilidade


de ajuizamento da ação de enriquecimento contra o emitente ou outros
obrigados que se locupletaram injustamente com o não pagamento do
cheque. Este direito de ação prescreve em dois anos, contados do dia em que
se consumar a prescrição da ação executiva.

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É cabível, ainda, a ação monitória, prevista no art. 1.102-A do Código de
Processo Civil, apenas contra o devedor do título e não contra sacador,
endossantes e avalistas. Tal ação compete a quem pretender, com base
em prova escrita sem eficácia de título executivo, pagamento de soma em
dinheiro, entrega de coisa fungível ou de determinado bem móvel.

Considerando que o cheque cuja prescrição da ação executiva haja se


consumado consiste em uma prova escrita sem eficácia de título executivo,
torna-se o referido título instrumento hábil à propositura da ação monitória.
A ação monitória é de rito especial, e a inicial deve ser instruída com
uma prova pré-constituída do crédito materializado no cheque, que
embasa a constituição de um novo título executivo, desta feita, o judicial,
nominadamenta, a sentença. Tal ação tem seu prazo prescricional relativo ao
direito material violado.

Além das ações e prazos prescricionais mencionados, resta, ainda, ao


portador do cheque, o direito de ação fundada na relação causal, feita a prova
do não pagamento. O prazo prescricional da ação de cobrança fundada na
relação causal deve ser analisado caso a caso, observando-se a regra geral
de 10 anos, sem perder de vista a regulamentação sobre a matéria prevista
nos arts. 205 e 206.

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