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NP2 BELLOTE

A LETRA DE CÂMBIO É UMA ORDEM DE PAGAMENTO, À VISTA OU A


PRAZO, EMITIDA PELO SACADOR CONTRA O SACADO.

SACADO DEVE EFETUAR O PAGAMENTO AO BENEFICIÁRIO DA QUANTIA


NELA ESPECIFICADA.

UM DOS TÍTULOS DE CRÉDITO MAIS ANTIGOS QUE EXISTEM, SENDO


PREDECESSOR, DO CHEQUE.

A LETRA DE CÂMBIO

 ESTÁ REGULADA NO BRASIL PELO DECRETO N0 2044/1908, TAMBÉM


DISCIPLINA NOTAS PROMISSÓRIAS.

 ESTÁ NO DECRETO N0 57663/1966, DENOMINADO LEI UNIFORME

CREDOR (SACADOR) EMITE O TÍTULO CONTRA O DEVEDOR (SACADO)

ORDEM DE PAGAMENTO DEVE TER ACEITE

SACADOR E TOMADOR PODE SER A MESMA PESSOA, VAI DEPENDER DO


NEGÓCIO FEITO.

RESSAQUE É A REMISSÃO DE UMA NOVA LETRA DE CÂMBIO, DATA E


VALORES DIFERENTES. (ATUALIZADA)

DUPLICATA É A SEGUNDA VIA DA MESMA LETRA DE CÂMBIO, MESMO


VALOR E DATA.

PRAZO DE 03 ANOS A PARTIR DO VENCIMENTO – COBRAR O SACADO.

CARACTERÍTICAS GERAIS
LETRAS DE CÂMBIO

1. A RELAÇÃO JURÍDICA É TRIANGULAR – SACADOR, SACADO E


BENEFICIÁRIO

2. NA RELAÇÃO JURÍDICA O SACADOR E BENEFICIÁRIO PODE SER A


MESMA PESSOA, CONFORME ART 30 (ANEXO I) DA LEI UNIFORME

3. É UM TÍTULO ABSTRATO, NÃO EXIGE UMA CAUSA LEGAL ESPECÍFICA


4. SOMENTE PODE SER EMITIDA COMO TÍTULO DE ORDEM NO BRASIL

5. UMA VEZ EFETUADO O SAQUE CAMBIAL, O SACADOR SE VINCULA


AO PAGAMENTO DA LETRA DE CÂMBIO, CONFORME PREVISTO NO
ART 90 (ANEXO I) DA LEI UNIFORME

O ACEITE PODE SER DEFINIDO COMO A DECLARAÇÃO UNILATERAL DO


SACADO APOSTA NOS TÍTULOS DE CRÉDITO EMITIDOS COMO ORDENS DE
PAGAMENTO – LETRA DE CÂMBIO E DUPLICATA, POR MEIO DO QUAL O
SACADO SE TORNA EFETIVAMENTE OBRIGADO CAMBIÁRIO, ACEITANDO
LITERALMENTE A OBRIGAÇÃO REPRESENTADA PELO TÍTULO.

PROTESTO DA LETRA DE CÂMBIO

a) PROTESTO POR FALTA DE ACEITE


b) PROTESTO PELA FALTA DE PAGAMENTO
c) PROTESTO POR FALTA. DE DEVOLUÇÃO

TÍTULOS PRÓPRIOS: SÃO AQUELES QUE APRESENTAM OS REQUISITOS


ESSENCIAIS (CARTULARIDADE, AUTONOMIA, LITERALIDADE), CRIANDO
UMA TÍPICA RELAÇÃO CAMBIAL ENTRE CREDOR E DEVEDOR,
REVESTINDO-SE, ADICIONALMENTE, DE EXECUTIVIDADE.

EX: DUPLICATA, LETRA DE CÂMBIO, NOTA PROMISSÓRIA E CHEQUE

TÍTULOS DE CRÉDITO IMPRÓPRIO SÃO INSTRUMENTOS JURÍDICOS,


APROVEITAM EM PARTE OS REQUISITOS ESSENCIAIS E AS
CARACTERÍSTICAS DOS TÍTULOS DE CRÉDITO PRÓPRIOS.

CLASSIFICADOS EM:

a) TÍTULO REPRESENTATIVO OU TRADIÇÃO


b) TÍTULO DE FINANCIAMENTO
c) TÍTULO DE LEGITIMAÇÃO OU PARTICIPAÇÃO

NOTA PROMISSÓRIA

A NOTA PROMISSÓRIA É UMA PROMESSA DE PAGAMENTO

É UMA PROMESSA SOLENE, DIRETA E UNILATERAL DE PAGAMENTO


À VISTA OU A PRAZO.
SÃO PARTES NA NOTA PROMISSÓRIA

a) Subscritor ou promitente (devedor)


b) beneficiário ou promissário (credor)

CARACATERÍSTICAS DA NOTA PROMISSÓRIA

a) promessa de pagamento
b) promessa unilateral, não necessita de aceite por parte do devedor
c) título abstrato, não necessita de uma causa legal específica
d) somente pode ser emitida por título à ordem, vedada sua emissão ao
portador

Decreto n° 2044/1908
Decreto 57663/1966
Lei Uniforme de Genebra - LUG

DIFERENÇA
nota promissória: tem força executiva, é um título de crédito, uma promessa
de pagamento

confissão de dívida: é um contrato, um acordo de vontades, tem que ter


duas testemunhas assinando.

Requisitos essenciais

A Lei Uniforme apresenta, em seu art. 75 (Anexo I), os requisitos essenciais


necessários à plena validade de uma nota promissória. São eles:
a) a denominação “nota promissória”, também referida no art. 54, I, do
Decreto nº 2.044/1908;
b) a promessa solene, direta e incondicional de pagamento;
c) o nome da pessoa a quem ou à ordem de quem deve ser paga
(promissário-credor ou beneficiário);
d) a indicação da data de emissão da nota promissória;
e) a assinatura do emitente (subscritor ou promitente-devedor), sendo que,
conforme o art. 3º da Lei nº 6.268/1975, o emitente deve ser identificado,
obrigatoriamente, pelo número de sua cédula de identidade, de inscrição
no cadastro de pessoa física, do título eleitoral ou da carteira profissional;
f) o local de emissão e o local de pagamento (na falta de indicação especial,
o local de emissão será considerado o de pagamento e, ao mesmo tempo, o
local de domicílio do emitente da nota promissória, conforme o art. 75, nº 6,
c/c art. 76, alínea segunda (Anexo I), da Lei Uniforme); e
g) a data de vencimento (na sua ausência a nota promissória é considerada
pagável à vista, conforme o art. 76, alínea primeira (Anexo I), da Lei
Uniforme).

Protesto da nota promissória

O protesto da nota promissória somente pode ser lavrado na hipótese de


falta de pagamento, visto que, diversamente da letra de câmbio, que pode
ser protestada também por falta de aceite ou falta de devolução, a nota
promissória não comporta esse tipo de protesto

Prazos para a propositura de ação executiva baseada na nota promissória


a) em três anos, a contar do vencimento do título, para o exercício da ação
executiva contra o promitente-devedor e seu avalista;
b) em um ano, a contar do protesto efetuado dentro dos prazos legais, para
o exercício da competente ação executiva contra os endossantes e seus
respectivos avalistas;
c) em seis meses, a contar do dia em que o endossante efetuou o pagamento
do título ou em que ele próprio foi demandado para o seu pagamento, para
a propositura de ações executivas dos endossantes, uns contra os outros, e
de endossante contra o promitente-devedor.

O que é prazo de prescrição? O prazo de prescrição é a perda da pretensão


ao exercício do direito de ação, ou seja, significa dizer que o titular do
direito deixou passar o prazo para agir, realizar determinado ato.

Avalista aquele que presta o aval (garantia pessoal prestada por terceiro em
benefício do devedor)

O ENDOSSO É SEMPRE REALIZADO ANTES DO VENCIMENTO

CHEQUE

É UMA ORDEM DIRETA INCONDICIONAL DE PAGAMENTO EMITIDA PELO


TITULAR DE CONTA - CORRENTE MANTIDA EM DETERMINADA
INSTITUIÇÃO FINANCEIRA E DIRIGIDA A ESSA MESMA INSTITUIÇÃO.
O EMITENTE DEVERÁ TER FUNDOS DISPONÍVEIS (DINHEIRO OU LINHA
DIRETA DE CRÉDITO).

O CHEQUE ESTÁ DISCIPLINADO NO BRASIL PELA LEI NO 7357/1985

PARTES DO CHEQUE
A. EMITENTE (SACADOR): É O TITULAR DE CONTA-CORRENTE EM UMA
INSTITUIÇÃO FINANCEIRA, AUTORIZADO A EMITIR ORDENS DE
PAGAMENTO À INTITUIÇÃO.

B. SACADO (INSTITUIÇÃO FINANCEIRA): É O AGENTE PAGADOR, TEM


COMO OBRIGAÇÃO ACATAR AS ORDENS DE PAGAMENTO
EMITIDAS PELO SACADOR.

C. TOMADOR OU BENEFICIÁRIO: É AQUELE EM FAVOR DE QUEM O


CHEQUE DEVE SER PAGO, PODENDO SER UM TERCEIRO OU O
EMITENTE.

EMITENTE PODE SER SEU PRÓPRIO BENEFICIÁRIO, CASO SEJA


TITULAR EM OUTRA CONTA –CORRENTE.

CARACTERÍSTICAS GERAIS DO CHEQUE

A. NÃO ADMITE ACEITE, ART 60 DA LEI DO CHEQUE


B. SACADO NO CHEQUE NÃO É DEVEDOR
C. SACADO NÃO ENDOSSA O CHEQUE, NEM O AVAL
D. CHEQUE É FORNECIDO PELO PRÓPRIO BANCO SACADO AO
SACADOR. A INSTITUIÇÃO FINANCEIRA FICA COMO RESPONSÁVEL
POR POSSIVEIS DANOS, FRAUDES, DEVIDO A EXTRAVIOS DO
TALONÁRIO.
E. CHEQUE É UM TÍTULO FORMAL, MODELO PADRONIZADO
F. SIMPLES DEVOLUÇÃO INDEVIDA DO CHEQUE PELO BANCO SACADO,
CARACTERIZA COMO DANO MORAL

REQUISITOS ESSENCIAIS

Conforme o art. 1º da Lei do Cheque, são requisitos essenciais de validade:

a)a denominação “cheque”, que deve estar inserida no próprio texto do cheque, no
mesmo idioma de sua redação;

b)a ordem incondicional de pagar quantia determinada (Pague por este a quantia de
$... a Fulano.... ou à sua ordem);

c)a identificação do banco sacado, sendo que, nos termos do art. 3º da Lei do Cheque,
o título deve ser emitido contra banco ou instituição financeira que lhe seja
equiparada, sob pena de não valer como cheque;
d)a data e o lugar de emissão (conforme a localização do banco sacado, em relação ao
local de sua emissão, o prazo para apresentação do cheque ao sacado pode variar,
como se verá adiante);

e)o lugar de pagamento;

f)a assinatura do emitente ou de seu mandatário, com poderes especiais para tanto,
sendo que, conforme o art. 3º da Lei nº 6.268/1975, o emitente deve ser identificado,
obrigatoriamente, pelo número de sua cédula de identidade, de inscrição no cadastro
de pessoa física, do título eleitoral ou da carteira profissional.

REQUISITOS ESSENCIAIS DO CHEQUE: VALOR DO CHEQUE, NOME DO


EMITENTE, A DATA DA EMISSÃO E LOCAL DA EMISSÃO.

RIGOR CAMBIÁRIO: É A AVALIAÇÃO RIGOROSA DOS REQUISITOS


FORMAIS DOS TÍTULOS CAMBIÁRIOS.

O CHEQUE É UM TÍTULO BANCÁRIO

LINHA DE CRÉDITO: UM EMPRÉSTIMO QUE O BANCO PODE


DISPONIBILIZAR

O CHEQUE SURGE POR VOLTA DE 1200 DC

MODALIDADES LEGAIS

A. CHEQUE ADMINISTRATIVO: EMITIDO PELO PRÓPRIO BANCO


B. CHEQUE CRUZADO: O CHEQUE SÓ PODE SER PAGO MEDIANTE
DEPÓSITO EM CONTA CORRENTE.
C. CHEQUE DE VIAGEM: COMPRA NO BANCO QUANDO VAI VIAJAR
PARA O EXTERIOR (NÃO É MAIS USADO)
D. CHEQUE PRÉ-DATADO: PROMESSA DE PAGAMENTO (PÕE A DATA DE
HOJE DE EMISSÃO E A DATA FUTURA DO PAGAMENTO).
SE A DATA DO CHEQUE PRÉ –DATADO FOR MUITO LONGE, ELE JÁ
ENTRA NO PRAZO DE PRESCRIÇÃO
E. CHEQUE PÓS DATADO: É QUANDO EU COMBINO COM O CREDOR TAL
DATA, EU EMITO O CHEQUE COM A DATA FUTURA.

SÚMULA 370 STJ, A APRESENTAÇÃO ANTECIPADA DO CHEQUE PRÉ


DATADO GERA DANO MORAL

A não apresentação do cheque pelo credor ao banco sacado dentro do prazo legal
acarreta as seguintes sanções:
a) A não apresentação do cheque pelo credor ao banco sacado dentro do prazo
legal acarreta as seguintes sanções:
b) perda do direito à propositura de ação executiva contra o emitente do cheque,
se este dispunha de fundos durante o prazo de apresentação e os deixou de ter,
em virtude de fato não imputável a referido correntista.

Prazos para protesto do cheque

O cheque deve ser encaminhado a protesto nas seguintes condições:

A) Como uma ordem de pagamento à vista, constatada a inexistência de fundos, o


cheque passa a ser considerado “sem fundos”, bastando uma apresentação do
título ao banco para a sua caracterização. Na hipótese de ter ocorrido o seu
endosso a terceiros, o prazo para o seu protesto é o mesmo fixado pela Lei do
Cheque para a sua apresentação para pagamento: trinta dias na mesma praça e
sessenta dias em praça diversa. Nesse caso, o protesto é obrigatório e
necessário para a propositura da ação executiva contra os endossantes do título.

B) Para o exercício do direito de crédito contra o emitente e o avalista do cheque,


seu protesto não é necessário. O protesto, nesse caso, é facultativo, tendo
apenas finalidade conservatória do direito de crédito contra os coobrigados no
título, e pode ser efetuado durante todo o prazo para a propositura da ação
executiva (REsp 1423464/SC, rel. Min. Luis Felipe Salomão, j. 27.04.2016).

Prazos prescricionais do cheque

A ação executiva baseada em cheque deve ser proposta:

A) Em seis meses contados do término do prazo de apresentação de trinta ou


sessenta dias ao banco, conforme o caso. Convém ressaltar que o prazo de
apresentação, por sua vez, se esgota a partir da primeira apresentação do título
ao banco, sem que haja o respectivo pagamento.
B) O direito de regresso de um coobrigado contra outro, contra o devedor
principal ou seu avalista prescreve em seis meses contados do pagamento ou
da distribuição de ação executiva contra referidas pessoas (art. 59, parágrafo
único, da Lei do Cheque).
C) No caso de cheques pré-datados (que trazem a data de emissão atual e a
expressão “bom para...” estampada no rodapé da cártula), prevalecerá a data da
efetiva emissão do título constante no campo apropriado, independentemente
da “pré-datação” pactuada entre o emitente e o credor, conforme o
entendimento do STJ (REsp 1423464/SC, rel. Min. Luis Felipe Salomão, j.
27.04.2016).
D) No caso de cheques pós-datados, deve ser contada a data da efetiva
apresentação do cheque ao banco sacado, se esta for anterior à data constante
no cheque como de sua emissão.

No caso de cheques pós-datados, deve ser contada a data da efetiva apresentação do


cheque ao banco sacado, se esta for anterior à data constante no cheque como de sua
emissão.

A) juros legais a partir da sua apresentação para pagamento;


B) reembolso de despesas efetuadas com protesto, avisos e outras;
C) correção monetária.

DUPLICATA

Duplicata é um título de serviço empresarial.

Relacionada a empresários ou prestação de serviços.

Duplicata surge para dar segurança jurídica ao empresário.

A duplicata é uma típica ordem de pagamento caracterizada sobretudo pela


causalidade e está regulada no Brasil pela Lei nº 5.474/1968 (Lei de Duplicatas).
A duplicata é um título de crédito causal vinculado a operações de venda e
compra de mercadorias (envolvendo um empresário ou sociedade empresária
como sacador) ou de prestação de serviços (envolvendo um prestador de
serviços – empresário ou não – como sacador), com pagamento à vista ou a
prazo, e representativo do crédito originado a partir de referidas operações.

Duplicata é a segunda via da nota fiscal. (fatura)

toda vez que um empresário vendia a prazo


primeira via é a fatura
segunda via duplicata- segunda via da fatura (nota fiscal)

Grande parte das duplicatas são físicas

pagamento superior ou igual a trinta dias - emissão da duplicata é obrigatória

Empresários estão registrados na junta comercial .

prestadores de serviços, não registrados na junta comercial.


emitem duplicata
Única categoria que não pode emitir duplicata são os advogados.
não poderá revestir de características empresariais, devido. ao Estatuto dos
Advogados.
O advogado pode emitir um contrato estipulando honorários

aceite presumido
O aceite por presunção decorre do recebimento das mercadorias pelo
comprador, quando inexistente recusa formal. Trata-se da forma mais
corriqueira de se vincular o sacado ao pagamento da duplicata.

Lei 5474/1968
Lei 13775/2018 (duplicata eletrônica)

Partes na duplicata

São partes na duplicata:


a) sacador ou emitente: é o titular (empresário ou não) do crédito originado
contra o adquirente de produtos ou contratante de serviços;
b) sacado: é aquele contra quem a ordem é emitida, seja um adquirente de
produtos, seja um contratante de serviços quaisquer, consumidor ou não,
caracterizando-se como o obrigado cambiário.

Duplicata

- para documentar as operações empresariais


- prover capital de giro para os empresários

Duplicata eletrônica versus duplicata virtual

É importante ressaltar que duplicata eletrônica e duplicata virtual não se


confundem.
A duplicata escritural ou eletrônica, conforme exposto, é uma nova
modalidade de título executivo extrajudicial, cuja emissão, escrituração
(registro), aceite, protesto e pagamento se revestem exclusivamente da forma
eletrônica, devendo todas as partes (sacador, sacado, endossantes e
endossatários), além do tabelião de protestos, estarem habilitados no mesmo
sistema eletrônico para a prática válida dos seus atos jurídicos respectivos,
aplicando-se-lhes, em caráter unicamente subsidiário, as regras gerais da Lei
de Duplicatas.
A duplicata virtual, por sua vez, é uma duplicata comum, regida pela Lei de
Duplicatas, mas que, por força do art. 889, § 3º, do Código Civil, e a partir do
entendimento firmado pelo Superior Tribunal de Justiça, considera-se emitida
virtualmente a partir da existência física da fatura e do respectivo comprovante
de entrega das mercadorias com o aceite do devedor.

O protesto por indicação, como se vê, é medida excepcional, instrumento que o


legislador colocou à disposição do sacador da duplicata quando ele, tendo
remetido o título para aceite ou pagamento, não for devolvido, aceito ou pago.

Prazos para protesto da duplicata

O protesto da duplicata, conforme os arts. 13 e 14 da Lei de Duplicatas, deve


ser efetuado na praça de seu pagamento, dentro do prazo de trinta dias
contados de seu vencimento, podendo ela ser protestada, conforme o art. 21 da
Lei nº 9.492/1997:
a) por falta de aceite;
b) por falta de devolução;
c) por falta de pagamento.

Prazos prescricionais para a propositura de ação executiva baseada em


duplicata

Nesse sentido, a Lei de Duplicatas prevê, em seu art. 18, os seguintes prazos
prescricionais para a propositura da ação executiva:

a) contra o sacado e respectivos avalistas, três anos contados da data do


vencimento do título;
b) contra o(s) endossante(s) e seu(s) avalista(s), um ano, contado da data do
protesto;
c) de qualquer dos coobrigados contra os demais, um ano, contado da data em
que tenha sido efetuado o pagamento do título.

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