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Títulos de Crédito e Contratos Mercantis

Professor – Ricardo Willemann

ricardo@anima.educacao.com.br

(48)99108-8166

Títulos de Crédito

- Letra de Câmbio – Decreto 57.663/66 (Lei uniforme de Genebra)

- Nota Promissória – Decreto 57.663/66 (Lei uniforme de Genebra)

- Cheque – 7.357/85

- Duplicata 8.764/68 e 13.775/18

Contratos Mercantis

- Representação Comercial Autônoma – 4.886/65

- Factoring -

- Franquia – 13.966/19.

1ª Prova – Até Cheque

2ª Prova – de Duplicata até Factoring

- Leitura – Fran Martins – Títulos de Crédito

Títulos de Crédito

Conceito – Títulos de Crédito é o documento necessário para o exercício do


direito, literal e autônomo nele mencionado.

- Para ser título de crédito precisa ser CORPÓREO, salvo a duplicata eletrônica.

- A finalidade é permitir a circulação do crédito.


- Vale pelo que nele está escrito.

- Cada pessoa signatária tem uma responsabilidade autônoma, não tendo


vínculo entre os endossantes.

Princípios Gerais dos Títulos de Credito

Cartularidade – Necessariamente Físico, salvo duplicata eletrônica

Literalidade – Não existe assinatura inútil; Título vale pelo que nele está escrito.

Autonomia – Autonomia dos signatários.

Abstração – ocorre com a circulação. Uma vez que o título está no mercado não
importa mais o produto que tenha gerado esta obrigação, mesmo que existam
vícios. (motivo da emissão ou causa debendi).

Formalismo – O documento precisa obedecer requisitos formais, caso não tenha


tal formalidade, ele não é um título de crédito.

EX. Art. 75 - LUG

1 - Denominação "Nota Promissória" inserta no próprio texto do título e expressa


na língua empregada para a redação desse título;

2 - A promessa pura e simples de pagar uma quantia determinada;

3 - A época do pagamento; - Vencimento

4 - A indicação do lugar em que se deve efetuar o pagamento; - Local do


Pagamento

5 - O nome da pessoa a quem ou a ordem de quem deve ser paga; - Nome do


Beneficiário

6 - A indicação da data em que e do lugar onde a nota promissória é passada;


Local e Data de Emissão

7 - A assinatura de quem passa a nota promissória (subscritor). – Assinatura do


Emitente

Inoponibilidade das exceções pessoais – ninguém pode se opor de pagar por


questões pessoais.
Letra de Câmbio

Título de Crédito Próprio – (Confiança)

Art. 1º, Anexo I LUG – art. 74

Requisitos

1 – Escrito a expressão “Letra de Câmbio”

2 – Mandado (ordem) puro e simples de pagar uma quantia indeterminada

3 – o nome do SACADO (que tem que deve pagar).

4 – Vencimento

5 – Local do Pagamento

6 – Beneficiário

7 – Local e data de emissão

8 – Assinatura do Sacador

Nota Promissória

Art. 75 – Fim

1 – Escrito a expressão “Nota Promissória”


2 – Promessa puro e simples de pagar uma quantia indeterminada

3 – Vencimento

4 – Local do Pagamento

5 – Beneficiário

6 – Local e data de emissão

7 – Assinatura do Emitente

- Sacador – Quem dá a ordem

- Sacado – Quem recebe a ordem para pagar

- Beneficiário – Quem vai receber o Valor

O sacador pode ser o beneficiário. – art. 3º - alínea 1ª

O sacador pode ser o sacado – art. 3º, alínea 2ª

O sacador pode ser representado por terceiro. – art. 3º, alínea 3ª.

- Caso o terceiro não tenha poderes, fica responsável, integralmente ou na


diferença.

Caso tenha alguma assinatura nula ou anulável, não se anula a cadeia. – art .
7º.

Vale PRIMORDIAMENTE o que está escrito por extenso – art. 6º,I, LUG

Se tiver dois valores na mesma natureza (por extenso ou numerário), vale a


menor quantia. Art. 6º, alínea 2º

O Sacador é sempre garantidor do pagamento.

Circulação

Por Tradição – Títulos ao portador e após endosso em branco


Por Endosso 1

Assinatura no Título pelo endossante. Art. 13, LUG.

Quem endossa – Endossante

Quem é endossado – Endossatário

Topologia do Endosso

Art. 13 – LUG

Deve ser no título ou em folha anexa.

- Na frente ou verso do título, salvo no caso de endosso em branco, que é


necessariamente apenas no verso.

Efeitos do Endosso

- Transferes todos os direitos inerentes ao título.

- Torna o Endossante responsável pelo pagamento do título, mesmo que


solidário. – ART. 15, 1ª ALÍNEA

Parcialidade do endosso é nula, apenas ao valor, o endosso continua valendo –


art. 12, Alínea 2ª, LUG.

Modalidades de Endosso –

1ª – Endosso em Branco

Simples assinatura do endossante no verso do título – art. 13, alínea 2ª, LUG.

Art. 14 – LUG –

Pode preencher o espaço em branco com o seu nome ou com nome de outrem;

Novo endosso em branco ou em preto;

1
Cessão Cambial de Crédito
Passar para outrem sem endossar.

2ª Endosso em Preto

Endossante designa o endossatário beneficiário. – art. 13, alínea 2ª, LUG.

Ex. “pagar para Ricardo” e assinatura. – Na frente ou no verso.

3ª – Endosso Mandato – art. 18, LUG

Mandato é uma autorização, uma procuração;

Endossante Mandante – quem faz o endosso mandato

Endossatário Mandatário – quem recebe o endosso mandato

- Quando o endosso contém a menção "valor a cobrar" (valeur en


recouvremente), "para cobrança" (pour encaissement), "Por procuração" (par
procuration), ou qualquer outra menção que implique um simples mandato,
o portador pode exercer todos os direitos emergentes da letra, mas só pode
endossá-la na qualidade de procurador.

O Endossante transfere a posse do título, mas não o credito. O Credito


permanece com o endossante.

“por procuração para cobrar” – “para cobrança”.

Se passar para um terceiro (em preto ou em branco) continua como endosso


mandato. (art. 18, LUG).

Não pode haver compensações entre o mandatário e o sacador, art. 18, alínea
2ª da LUG.

Poderia haver compensação com o endossante mandante.

Se o mandante ficar impossibilitado não é inválido o mandato.

4º - Endosso Pignoratício – Art. 19, LUG

Título dado em garantia.

Não transfere o crédito, continua sendo de quem endossou. É uma caução.

‘Quando o endosso contém a menção "valor em garantia", "valor em penhor" ou


qualquer outra menção que implique uma caução, o portador pode exercer todos
os direitos emergentes da letra, mas um endosso feito por ele só vale como
endosso a título de procuração. – ART. 19, LUG’

Se o endossatário em garantia transfere para terceiro, é um endosso mandato.


- o portador pode exercer todos os direitos emergentes da letra, mas um endosso
feito por ele só vale como endosso a título de procuração

Transfere somente a posse, Crédito continua sendo do endossante;

Depois de endossado pignoratício só haverá endosso mandato.

Os co-obrigados não podem invocar contra o portador as exceções fundadas


sobre as relações pessoais deles com o endossante, a menos que o portador,
ao receber a letra, tenha procedido conscientemente em detrimento do devedor.
Art. 19, II

Endosso Póstumo – art. 20, LUG.

- o Título é endossado depois do protesto por falta de pagamento ou;

- depois de expirado o prazo do protesto.

- Cessão ordinária de crédito. – art. 286 - 298, CC

Endosso sem garantia – art. 15, 1ª alínea – LUG.

- Clausula de não garantia de pagamento.

- Efeito personalíssimo.

Endosso não a ordem – não endossável – art. 15, 2ª alínea, LUG.

O endossante pode proibir novo endosso, não garantido pagamento posterior.

- Efeito personalíssimo.

Comentários gerais do endosso

Quando o sacador escrever “não a ordem” ou expressão congênere, qualquer


endosso ganha efeitos de cessão ordinária de crédito, com aplicações do código
civil. (efeitos erga omnes).

Vencimento

Art. 33, LUG.


Tipos de vencimento

- À vista

Vence no momento da apresentação.

Salvo disposição em contrário, vence em um ano, mas o sacador pode estipular


prazo mais curto ou mais longo. Art. 34, 1ª e 2ª alínea – LUG

O Endossante pode encurtar os prazos.

- A um certo termo de vista

Conta a partir da data de aceite do sacado (letra de cambio)

Conta a partir do visto (nota promissória) – até um ano, art. 23-LUG

Letra de câmbio – Data do aceite ou do protesto – até 1 ano, nos mesmos


termos do pagamento à vista (pode ser flexibilizado pelo sacador e diminuído
pelo endossante).

Pode ter prazo de carência. Art. 22, LUG

O sacador tem x dias após a vista para pagar. O portador do título tem 1 ano
para pegar a vista para pagamento.

- A certo termo de data

A referência é o prazo de emissão.

Caso tenha sido 31-1-2023 para um mês vence 28-2-2023

Estuar bastante art. 36 da LUG, vai cair pegadinha de prazo.

- Pagável num dia fixado – DIA CERTO. DATA EXATA.

Questão de prova.

João emitiu nota promissória tendo como beneficiário Tiago, a nota promissória
foi emitida em 5/3/2023 tendo como vencimento 3 meses e meio da data. De
posse da nota Tiago endossou para Álvaro sem garantir o pagamento, que
endossou para Henrique com a expressão não a ordem. Henrique endossou
para Ricardo com a expressão para cobrar. E Ricardo endossou para Pedro.
Todos os endossos foram em preto.
1 – Vencimento do Crédito? 20/6/2023

2 – Titular do Crédito? Henrique

3 – Quem poderá ser cobrado pelo portador? Joao e Henrique

4 – Qual matéria de direito Tiago poderá alegar se for cobrado cambiariamente?


Base legal. Tiago eximiu-se de pagãmente, conforme art. 15 da LUG.

Vencimento Extraordinário

Permitem que o portador cobre a N.P ou L.C antes da data de vencimento. Art.
43, LUG.

Portador x Sacador, Endossantes e outros Coobrigados.

- Recusa total ou parcial de aceite. (recusa parcial ou total é provada pelo


protesto.)

- Falência/Insolvência do Sacado/Aceitante da Letra de Câmbio (não precisa de


protesto

Apenas a falência já faz o poder de executar. A sentença/decisão já é o


instrumento suficiente.

Nota promissória, caso venha a falência o emitente, pode cobrar também.

- Falência/Insolvência do sacador de letra não aceitável.

Permite antes do vencimento se for um título não aceitável.

Aceite – Art. 21, LUG – Exclusivo para Letra de Câmbio e Duplicata.

Ato pelo qual o sacado se obriga ao pagamento da letra de câmbio.

No momento do aceite o sacado deixa de ser chamado como sacado e passa a


ser chamado como aceitante.

Topologia do aceite

- deve ser prestado na letra


- expressão aceito ou congêneres (concordo com o pagamento; recebido para
pagamento...)

Simples assinatura do sacado e pode ser na frente ou no verso.

(aceite em branco na frente) – (aceite em preto no verso).

- Não tem aceite em pagamento à vista.

- Certo termo de vista – Aceite NECESSÁRIO

- Certo termo de data – aceite facultativo.

- Pagamento a dia fixo – aceite facultativo.

- O sacador pode tornar a apresentação para o aceite obrigatória nos casos de


dia fixo ou certo termo de data. Escreve “deve ser apresentada para aceite” –
“apresentar para aceite”.

Pode pegar o aceite sem prazo de vencimento até um dia antes do vencimento
(se vence dia 10, pode pegar até dia 9).

Pode ter prazo para pegar o aceite.

O sacador pode dizer que não pode levar para aceite. “não aceitável” ou “não
pode ser apresentada para aceite”.

- O sacador pode estipular data para o aceite.

- Todo endossante pode estipular a letra ao aceite, com ou sem prazo, salvo se
tiver sido de declarada não aceitável pelo sacador.

- o aceite não pode ser condicionado a um evento (puro e simples).

- é possível o aceite parcial – tem que protestar o valor residual.

Pode cobrar antes da data de vencimento.

- Qualquer modificação no aceite, equivale a uma recusa de aceite.

O aceitante com modificação fica obrigado unicamente no termo de seu aceite.

- O vencimento a certo termo de vista se da pelo aceite ou pelo protesto.


Quando tem falta de data no termo de vista é protestar a falta de data. O protesto
serve para datar o aceite.

O portador, quando falta de data, para conservar seus direitos perante os


endossantes e sacador, tem que protestar a falta de data, caso não tenha
protesto ele pode cobrar apenas do aceitante.

No caso de falta de data e protesto, pode cobrar apenas do aceitante no prazo


de vista, considerando a vista no ultimo dia do prazo estipulado na letra de
cambio.

AVAL – 30 – 32 LUG

Aval Fiança
Garantia Garantia
Expressa Expressa
Outorga Uxória Outorga Uxória
Títulos de Crédito Contratual
Autônoma Acessória
Não possui Benefício de Ordem Possui Benefício de Ordem

Aval é a modalidade garantia para títulos de crédito.

- Quem presta o aval é o Avalista

- Quem recebe o aval é o Avalizado

- Quem pode ser avalista – um terceiro ou até mesmo um signatário.

- Quem pode ser avalizado – qualquer signatário.

- Pode haver o aval parcial

Topologia do Aval

- Deve ser prestado no título

- Palavras “bom para aval ou equivalente”


- Assinatura do Avalista

- Aval pode ser na frente ou verso da letra ou nota, salvo o aval em branco que
tem que ser na frente do título.

Efeitos do Aval

- Avalista é garantidor nos mesmos termos do seu avalizado;

- Sub-rogação; (avalista pode cobrar de seu avalizado)

- o pagamento do avalista interrompe a carreira de endossantes, sendo o


pagamento devido apenas pelos endossantes anteriores.

1 2 3 4 5 6 7
Sub- Sub- Sub- Sub- AVALISTA NÃO COBRADOR
rogado rogado rogado rogado PAGANTE PRECISA
PAGAR

O AVALISTA EM BRANCO É AVALISTA DO SACADOR.

Modalidades de Aval

Aval simultâneo – dois ou mais avalistas garantem o mesmo avalizado (um


avalista pode cobrar proporcionalmente de outro avalista – a quota parte).

Aval simultâneo opera a solidariedade civil, ou seja, de direito civil.

Aval Sucessivo – Avalista do avalista. – pode cobrar tudo.

Avalista do Sacado da Letra de Câmbio

1ª Corrente – Não possuí responsabilidade, porque o avalista é responsável igual


seu avalizado. (art. 32, 1ª alínea) Se não houve aceite, o sacado não ficou
responsável pelo pagamento da LC, logo seu avalista também não será
responsável. – Majoritária.
2ª Corrente – está responsável com base no princípio da literalidade,
considerando que não existe assinatura inútil no título. E também por ser o aval
obrigação autônoma. – Minoritária

SÚMULA 189 -
AVAIS EM BRANCO E SUPERPOSTOS CONSIDERAM-SE SIMULTÂNEOS E
NÃO SUCESSIVOS.

Simples assinatura no verso com a “cadeia fechada” o signatário é avalista do


sacador.

Apresentação para Pagamento – 38, LUG

- Título deve ser apresentado para pagamento no dia do vencimento.

- Quem paga tem que exigir que seja recebido o título e mais a quitação (que
pode ser no título).

- O portador não pode recusar qualquer pagamento parcial.

- Quando em pagamento parcial, o sacado pode exigir que tenha menção na


letra e seja dada quitação.

- o Pagador tem que ter o cuidado de verificar a cadeia de endossos, verificando


a regularidade da sucessão, mas não precisa verificar a originalidade das
assinaturas.

- Possiblidade de fazer consignação em pagamento – art. 42.

Protesto

- Ato formal para provar a recusa de aceite ou pagamento. – art. 44, primeira
alínea, LUG

- Lei 9.492/97 – Lei de Protesto


Art. 1º Protesto é o ato formal e solene pelo qual se prova a inadimplência e o
descumprimento de obrigação originada em títulos e outros documentos de
dívida.

Art. 7º Os títulos e documentos de dívida destinados a protesto somente estarão


sujeitos a prévia distribuição obrigatória nas localidades onde houver mais de um
Tabelionato de Protesto de Títulos.

Parágrafo único. Onde houver mais de um Tabelionato de Protesto de Títulos, a


distribuição será feita por um Serviço instalado e mantido pelos próprios
Tabelionatos, salvo se já existir Ofício Distribuidor organizado antes da
promulgação desta Lei.

Protesto por recusa de aceite

- feito no prazo fixado para apresentação ao aceite. (mesmo prazo para


apresentar para o aceite). – art. 44, 2ª alínea, LUG.

Protesto por recusa de pagamento

Vencimento Prazo para apresentação Prazo para apresentação

Corrente 1 anexo II- art. 9º Corrente 2 – anexo II, art.



Art. 43, 3ª alínea, LUG
Art. 28, Dec/Lei 2.044/1908
À vista 1 ano 1 ano
Certo termo de 2 dias úteis após o 1 dia útil após o vencimento
vista vencimento
Certo termo de 2 dias úteis após o 1 dia útil após o vencimento
data vencimento
Dia fixo 2 dias úteis após o 1 dia útil após o vencimento
vencimento

Protesto intempestivo ou sem protesto 53, LUG


Nota promissória

Pode cobrar do emitente e do avalista do emitente, por ação cambiária. – art.


53, 2ª alínea, LUG c/c art. 78, 1ª alínea, LUG.

Letra de Cambio

Perde os diretos de ação cambial contra todos, com exceção do aceitante e de


seu avalista. Se não houver aceitante, não pode cobrar de ninguém por ação
cambiária. – art. 53, 2ª alínea, LUG.

Dispensa do Protesto

- Cláusula “sem despesa” ou “sem protesto” – art. 46 da LUG

Quem pode colocar?

Endossante, emitente, sacador, avalista.

- Se for o sacador e o emitente, efeitos erga omnes.

- Endossante ou avalista – Efeitos apenas para quem dispensa o protesto. Se o


endossante também tiver um avalista, também fica “sem despesa” o avalista.

Caso de falência art. 44, 6ª alínea, LUG

Sentença declaratória de falência supre o protesto.

Falência do:

Sacado/aceitante da LC

Emitente da NP

Sacador da LC não aceitável.

Efeito erga omnes. (pode cobrar te toda a cadeia da LC).

Caso fortuito ou força maior – 54, 4ª alínea, LUG

Superior a 30 dias.

Ação Cambial
Ação executória – art. 784, I, CPC.

Sacador, endossante, avalista, aceitante, são solidários responsáveis para com


o portador. Art. 47, LUG

Só há solidariedade cambial se houver protesto.

“as obrigações dos títulos são independentes e autônomas, dai ser possível ao
portador demandar contra um ou contra todos que se obrigaram no título, sem
observar nenhuma ordem, desde que tomado o devido procedimento legal.”

O portador pode cobrar de quem quiser, desde que emitente, sacador,


endossante, avalista e aceitante.

Art. 50, LUG

Art. 47, LUG – pode acionar posterior, desde que não tenha recebido de anterior

Pode cobrar na ação cambial – art. 48.

- Valor do título;

- Juros remuneratórios, se houver;

- Juros moratórios de 1% ao mês; e

- Despesas do protesto.

O garantidor-pagador pode cobrar art. 49

- Soma integral do que pagou;

- Juros moratórios em 1% ao mês; e

- Despesas que tiver feito.

Embargos à execução, o que pode ser embargado de verdade.

- Valor;

- Tempestividade do Protesto;

- Se houve exceção no endosso; e

- Formalismo do Título.
Prescrição – art. 70, LUG

- Letra de Câmbio

Prazo para ajuizar ação cambial.

Portador contra o aceitante e o coobrigado – 3 anos

Portador contra os endossantes e sacador – 1 ano da data do protesto ou “sem


despesa” 1 ano do vencimento.

Pelo endossante x Endossante ou Sacador – 6 meses da data de pagamento


pelo endossante em que ele foi acionado.

- Nota Promissória

Prazo para ajuizar ação cambial

Portador e endossante x emitente – 3 anos

Portador x Endossantes – 1 ano

Endossante x Endossante – 6 meses.

Cheque – Lei 7.357/85

- Formalismo – art. 1º.

Art . 1º O cheque contêm:

I - a denominação ‘’cheque’’ inscrita no contexto do título e expressa na língua


em que este é redigido;

II - a ordem incondicional de pagar quantia determinada;

III - o nome do banco ou da instituição financeira que deve pagar (sacado);

IV - a indicação do lugar de pagamento;

V - a indicação da data e do lugar de emissão;


VI - a assinatura do emitente (sacador), ou de seu mandatário com poderes
especiais.

Parágrafo único - A assinatura do emitente ou a de seu mandatário com poderes


especiais pode ser constituída, na forma de legislação específica, por chancela
mecânica ou processo equivalente.

O que é?

Ordem de pagamento do sacador/emitente para o sacado (banco) entregue ao


beneficiário.

Local de pagamento – local do nome do sacado – art. 2º, I;

Não indicado local de emissão, vale o local do emitente – art. 2º, II

O que é necessário para emitir o cheque – art. 4º e art. 69, Lei de cheques;

- Fundos (crédito; saldo; soma proveniente de abertura de crédito;) ;

§ 2º - Consideram-se fundos disponíveis:

a) os créditos constantes de conta-corrente bancária não subordinados a termo;

b) o saldo exigível de conta-corrente contratual;

c) a soma proveniente de abertura de crédito.

A falta de fundos disponíveis não invalida o documento como cheque;

- Contrato com o Banco

A ausência de contrato invalida como cheque.

Cheque não admite aceite.


Não pode estabelecer juros remuneratórios no cheque

Por escrito x número – prevalece o por escrito.

Menor valor por extenso.

Obrigações autônomas e independentes.

Assinatura cria obrigação para o signatário – art. 13 - § único

Circulação do cheque – art. 17 em diante

Tradição – quando não indicar o beneficiário ou se for sacado ao portador.

Endosso – qualquer tipo de cheque.

- Modalidades

Não tem endosso pignoratício. O resto é igual ao da letra de câmbio.

Endosso em branco – art. 19, §1º, lei de cheques.

Endosso em preto – art. 19, 1§1º, Lei de cheques (mesmo artigo anterior).

Endosso mandato – art. 26, Lei de Cheques.

Endosso póstumo – art. 27, LC. altera que o endosso póstumo é configurando
quando:

- é posterior ao protesto ou equivalente (carimbo do banco);

- expiração do prazo de apresentação (30 dias no mesmo local da agencia


(praça) ou 60 dias em outra praça ou exterior).

- efeito do endosso póstumo – cessão ordinária de crédito

Endosso sem garantia – art. 21, caput, Lei de Cheques

Endosso não a ordem ou não endossável – art. 21, § único, Lei de Cheques.

Modalidade de garantia – AVAL art. 29 – 31, Lei de Cheques.

Igual letra de cambio.


Vencimento – à Vista – Art. 32, Lei de Cheques.

30 – dias (mesma praça) 60 – dias (outra praça) – da data de emissão prazo


para apresentação.

Súmula 600 – STF - Cabe ação executiva contra o emitente e seus avalistas,
ainda que não apresentado o cheque ao sacado no prazo legal, desde que não
prescrita a ação cambiária.

Depósito do cheque equivale à apresentação para pagamento. – art. 34.

Art . 44 O emitente ou o portador podem cruzar o cheque, mediante a aposição


de dois traços paralelos no anverso do título. – CHEQUE CRUZADO SÓ PODE
SER COMPENSADO POR DEPÓSITO.

Art . 45 O cheque com cruzamento geral só pode ser pago pelo sacado a banco
ou a cliente do sacado, mediante crédito em conta. O cheque com cruzamento
especial só pode ser pago pelo sacado ao banco indicado, ou, se este for o
sacado, a cliente seu, mediante crédito em conta. Pode, entretanto, o banco
designado incumbir outro da cobrança.

Art . 37 A morte do emitente ou sua incapacidade superveniente à emissão não


invalidam os efeitos do cheque.

Art . 38 O sacado pode exigir, ao pagar o cheque, que este lhe seja entregue
quitado pelo portador.

Ação Cambial Cheque – art. 47 e seguintes

Pode o portador promover a execução do cheque

Contra x O emitente e seu avalista. – Art. 47, I – sumula 600, STF – Prazo
Prescricional – 6 meses após o vencimento da apresentação (30 ou 60 dias).

Contra x os endossantes e seus avalistas, se o cheque apresentado em tempo


hábil e a recusa de pagamento é comprovada pelo protesto ou por declaração
do sacado, escrita e datada sobre o cheque, com indicação do dia de
apresentação, ou, ainda, por declaração escrita e datada por câmara de
compensação.
Requisitos cumulativos

- Apresentar em prazo hábil (30 ou 60 dias) – art. 48 (pode ser feito no dia útil
seguinte, caso a apresentação tenha sido realizada no último dia).

- Prova do não pagamento pelo protesto ou declaração do sacado. art. 48 (pode


ser feito no dia útil seguinte, caso a apresentação tenha sido realizada no último
dia).

Art. 47 §§ ...

§ 1º Qualquer das declarações previstas neste artigo dispensa o


protesto e produz os efeitos deste.

§ 2º Os signatários respondem pelos danos causados por declarações


inexatas.

§ 3º O portador que não apresentar o cheque em tempo hábil, ou não


comprovar a recusa de pagamento pela forma indicada neste artigo, perde o
direito de execução contra o emitente, se este tinha fundos disponíveis durante
o prazo de apresentação e os deixou de ter, em razão de fato que não lhe seja
imputável.

§ 4º A execução independe do protesto e das declarações previstas neste


artigo, se a apresentação ou o pagamento do cheque são obstados pelo fato de
o sacado ter sido submetido a intervenção, liquidação extrajudicial ou falência.

Existe o sem despesa ou sem protesto.

Prescrição Cheques:

Art . 59 Prescrevem em 6 (seis) meses, contados da expiração do prazo de


apresentação, a ação que o art. 47 desta Lei assegura ao portador.

Expiração do prazo de apresentação + 6 meses. = 30 ou 60 dias + 6 meses.


O prazo prescricional nunca é alterado, sem importar o momento da
apresentação.

Perdido o prazo da prescrição o portador pode fazer uma monitória no prazo de


5 anos da emissão do cheque ou ação de locupletamento ilícito em 2 anos da
expiração da ação de execução.

Monitória – 5 anos da emissão do cheque – art. 206, §5º, I, CC.

Ação de Locupletamento – 2 anos após a expiração do prazo prescricional do


cheque/ação cambial. Art. 61, Lei de Cheques.

O que pode cobrar na ação cambial?

I - a importância do cheque não pago, acrescido de correção monetária

II - os juros legais desde o dia da apresentação;

III - as despesas que fez;

IV - a compensação pela perde do valor aquisitivo da moeda, até o embolso


das importâncias mencionadas nos itens antecedentes.

Parágrafo único - O cheque apresentado para pagamento antes do dia


indicado como data de emissão é pagável no dia da apresentação.

Ou seja, pode antecipar o pagamento do cheque pré-datado com data de


emissão futura.

Consequência pra quem apresenta antecipado – é dano moral – súmula 370,


STJ.

PROVA 3 QUESTOES

LETRA DE CAMBIO

PROMISSÓRIA

CHEQUE
Duplicata – Lei 5.474/68.

Duplicata Eletrônica – Lei 13.775/2018.

Transação mercantil de compra e venda ou prestação de serviço.

Emitente/Sacador – Vendedor

Sacado – Comprador

Beneficiário – Vendedor

Art . 1º Em todo o contrato de compra e venda mercantil entre partes domiciliadas no


território brasileiro, com prazo não inferior a 30 (trinta) dias, contado da data da entrega
ou despacho das mercadorias, o vendedor extrairá a respectiva fatura para
apresentação ao comprador.

- Fatura obrigatória – Nota Fiscal

§ 1º A fatura discriminará as mercadorias vendidas ou, quando convier ao vendedor,


indicará sòmente os números e valores das notas parciais expedidas por ocasião das
vendas, despachos ou entregas das mercadorias.

Art . 2º No ato da emissão da fatura, dela poderá ser extraída uma duplicata para
circulação como efeito comercial, não sendo admitida qualquer outra espécie de título
de crédito para documentar o saque do vendedor pela importância faturada ao
comprador.

- Formalismo

§ 1º A duplicata conterá:

I - a denominação "duplicata", a data de sua emissão e o número de ordem;

II - o número da fatura;

III - a data certa do vencimento ou a declaração de ser a duplicata à vista;

IV - o nome e domicílio do vendedor e do comprador;

V - a importância a pagar, em algarismos e por extenso;

VI - a praça de pagamento;

VII - a cláusula à ordem;


VIII - a declaração do reconhecimento de sua exatidão e da obrigação de pagá-la, a ser
assinada pelo comprador, como aceite, cambial;

IX - a assinatura do emitente.

- AVAL – Diferença da LC

O avalista dá o aval do comprador.

Art . 12. O pagamento da duplicata poderá ser assegurado por aval, sendo o avalista
equiparado àquele cujo nome indicar; na falta da indicação, àquele abaixo de cuja firma
lançar a sua; fora dêsses casos, ao comprador.

Parágrafo único. O aval dado posteriormente ao vencimento do título produzirá os


mesmos efeitos que o prestado anteriormente àquela ocorrência.

COBRANÇA DA DUPLICATA – ART. 15 Lei 5.474/68

Art 15 - A cobrança judicial de duplicata ou triplicata será efetuada de conformidade com


o processo aplicável aos títulos executivos extrajudiciais, de que cogita o Livro II do
Código de Processo Civil, quando se tratar:

l - de duplicata ou triplicata aceita, protestada ou não; (Demanda contra o Comprador).

- quando o comprador aceita pagar, não precisa de protesto.

II - de duplicata ou triplicata não aceita, contanto que, cumulativamente:

a) haja sido protestada; (protesto por falta de pagamento)

art. 13, § 4º O portador que não tirar o protesto da duplicata, em forma regular e dentro
do prazo da 30 (trinta) dias, contado da data de seu vencimento, perderá o direito de
regresso contra os endossantes e respectivos avalistas.

PRAZO PARA PROTESTO – 30 DIAS.

b) esteja acompanhada de documento hábil comprobatório da entrega e do recebimento


da mercadoria, permitida a sua comprovação por meio eletrônico;

c) o sacado não tenha, comprovadamente, recusado o aceite, no prazo, nas condições


e pelos motivos previstos nos arts. 7º e 8º desta Lei. (não houver divergência pelo art.
8º da Lei.)
Art . 8º O comprador só poderá deixar de aceitar a duplicata por motivo de:

I - avaria ou não recebimento das mercadorias, quando não expedidas ou não entregues
por sua conta e risco;

II - vícios, defeitos e diferenças na qualidade ou na quantidade das mercadorias,


devidamente comprovados;

III - divergência nos prazos ou nos preços ajustados.

Cobrar contra endossantes

§ 1º - Contra o sacador, os endossantes e respectivos avalistas caberá o processo de


execução referido neste artigo, quaisquer que sejam a forma e as condições do
protesto.

art. 13, § 4º O portador que não tirar o protesto da duplicata, em forma regular e dentro
do prazo da 30 (trinta) dias, contado da data de seu vencimento, perderá o direito de
regresso contra os endossantes e respectivos avalistas.

Art 17 - O foro competente para a cobrança judicial da duplicata ou da triplicata é o da


praça de pagamento constante do título, ou outra de domicílio do comprador e, no caso
de ação regressiva, a dos sacadores, dos endossantes e respectivos avalistas.

Art 18 - A pretensão à execução da duplicata prescreve:

l - contra o sacado e respectivos avalistas, em 3(três) anos, contados da data do


vencimento do título;

ll - contra endossante e seus avalistas, em 1 (um) ano, contado da data do protesto;

Ill - de qualquer dos coobrigados contra os demais, em 1 (um) ano, contado da data em
que haja sido efetuado o pagamento do título.

Representação Comercial Autônoma

Lei 4.866/65

Art . 1º Exerce a representação comercial autônoma a pessoa jurídica ou a pessoa


física, sem relação de emprego, que desempenha, em caráter não eventual por conta
de uma ou mais pessoas, a mediação para a realização de negócios mercantis,
agenciando propostas ou pedidos, para, transmití-los aos representados, praticando ou
não atos relacionados com a execução dos negócios.

- é um Contrato de Prestação de Serviços

- única forma de remuneração é a COMISSÃO.

Art . 2º É obrigatório o registro dos que exerçam a representação comercial autônoma


nos Conselhos Regionais criados pelo art. 6º desta Lei.

- Conselho de representantes comerciais. – necessária a filiação ao conselho.

Art. 27. Do contrato de representação comercial, além dos elementos comuns e outros
a juízo dos interessados, constarão obrigatoriamente:

a) condições e requisitos gerais da representação;

b) indicação genérica ou específica dos produtos ou artigos objeto da representação;

c) prazo certo ou indeterminado da representação (maioria – Prazo indeterminado)

d) indicação da zona ou zonas em que será exercida a representação; (Redação dada


pela Lei nº 8.420, de 8.5.1992) – área de atuação

e) garantia ou não, parcial ou total, ou por certo prazo, da exclusividade de zona ou


setor de zona; - Exclusividade de zona.

f) retribuição e época do pagamento, pelo exercício da representação, dependente da


efetiva realização dos negócios, e recebimento, ou não, pelo representado, dos valôres
respectivos;

g) os casos em que se justifique a restrição de zona concedida com exclusividade;

h) obrigações e responsabilidades das partes contratantes:

i) exercício exclusivo ou não da representação a favor do representado;

j) indenização devida ao representante pela rescisão do contrato fora dos casos


previstos no art. 35, cujo montante não poderá ser inferior a 1/12 (um doze avos) do
total da retribuição auferida durante o tempo em que exerceu a representação.
(Redação dada pela Lei nº 8.420, de 8.5.1992)

§ 1° Na hipótese de contrato a prazo certo, a indenização corresponderá à importância


equivalente à média mensal da retribuição auferida até a data da rescisão, multiplicada
pela metade dos meses resultantes do prazo contratual. (Redação dada pela Lei
nº 8.420, de 8.5.1992)
§ 2° O contrato com prazo determinado, uma vez prorrogado o prazo inicial, tácita ou
expressamente, torna-se a prazo indeterminado. (Incluído pela Lei nº 8.420, de
8.5.1992)

§ 3° Considera-se por prazo indeterminado todo contrato que suceder, dentro de seis
meses, a outro contrato, com ou sem determinação de prazo. (Incluído pela Lei nº
8.420, de 8.5.1992)

Art. 43. É vedada no contrato de representação comercial a inclusão de cláusulas del


credere. – Fazer do representante um garantidor das vendas que realizava.

Art. 41. Ressalvada expressa vedação contratual, o representante comercial poderá


exercer sua atividade para mais de uma empresa e empregá-la em outros mistéres ou
ramos de negócios.

Art . 35. Constituem motivos justos para rescisão do contrato de representação


comercial, pelo representado:

a) a desídia do representante no cumprimento das obrigações decorrentes do contrato;

b) a prática de atos que importem em descrédito comercial do representado;

c) a falta de cumprimento de quaisquer obrigações inerentes ao contrato de


representação comercial;

d) a condenação definitiva por crime considerado infamante;

e) fôrça maior.

Rescisão

Rescisão pelo representado:

- Por prazo indeterminado Imotivada –

- - Aviso Prévio – Média dos últimos 3 meses

Art . 34. A denúncia, por qualquer das partes, sem causa justificada, do contrato de
representação, ajustado por tempo indeterminado e que haja vigorado por mais de seis
meses, obriga o denunciante, salvo outra garantia prevista no contrato, à concessão de
pré-aviso, com antecedência mínima de trinta dias, ou ao pagamento de importância
igual a um têrço (1/3) das comissões auferidas pelo representante, nos três meses
anteriores.
- - Saldo de Comissão

- - Multa 1/12 avos do artigo 27, J.

Rescisão pelo representado:

- Por prazo indeterminado com Justa Causa (art. 35)

- - Saldo de Comissão apenas.

Rescisão pelo representado:

- Por prazo determinado sem justa causa

- - Saldo de Comissão

- - Multa do art. 27, §1º Lei. ( § 1° Na hipótese de contrato a prazo certo, a


indenização corresponderá à importância equivalente à média mensal da retribuição
auferida até a data da rescisão, multiplicada pela metade dos meses resultantes do
prazo contratual. )

Rescisão pelo representado:

- Por prazo determinado com Justa Causa (art. 35)

- - Saldo de Comissão apenas.

Rescisão pelo representante:

Por prazo indeterminado sem justa causa:

- dar o aviso prévio ou indenizar (mesma regra do art. 34);

- receber o saldo de comissão

Rescisão pelo representante:

Por prazo indeterminado sem com justa causa (art. 36)

- Saldo de comissão

- Multa de 1/12 do art. 27, j da Lei 4.886/65.

Por prazo determinado sem justa causa:

- receber o saldo de comissão

Rescisão pelo representante:


Por prazo determinado com justa causa (art. 36)

- Saldo de comissão

- Multa de 1/12 do art. 27, §1º.

Art. 45. Não constitui motivo justo para rescisão do contrato de representação
comercial o impedimento temporário do representante comercial que estiver em gozo
do benefício de auxílio-doença concedido pela previdência social.

- Foro – Domicílio do Representante – Justiça Comum

- Prescrição – 44, parágrafo único, in fine

Factoring:

É aquele que um comerciante cede a outro os créditos, na totalidade ou em parte de


suas vendas a terceiros, recebendo o primeiro do segundo o montante desses créditos
mediante o pagamento de uma remuneração.

3 Objetos de atuação

- assessoria

- controladoria

- compra de crédito

Faturizador (FACTOR – Quem compra os créditos)

Faturizado (o vendedor os créditos)

Terceiro (devedor)

- Escolha do título

Pode ser feita a escolha do título pelo faturizador, leva em conta o risco da operação,
desobrigando o faturizado como garantidor do pagamento.

- Clausula de ação de regresso não tem validade, salvo má-fé (duplicata simulada).

Cessão de Crédito Hibrida – Endossar e notificar.


Cessão Cambiária - Endosso

Cessão Civil – Notificar o devedor da venda do crédito.

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