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Copyright by o dos autores

Coordenação editorial: Ernesto Guimarães


Editoração eletrônica: Eckel Wayne
Capa: Eckel Wayne
Revisão: Equipe de revisores da Pontes Editores

SUMARIO

7
APRESENTAÇÃO
Eduardo Guimarães e Eni P. Orlandi

9
INTRODUÇÃO
Claudia Castellanos Pfeiffer e José Horta Nunes

11
LINGÜÍSTICA HISTÓRICA
Maria Clara Paixão de Sousa

49
SOCIOLINGÜÍSTICA
Emilio Gozze Pagotto

73
AQUISIÇÃO DE TINGUAGEM
Maria Fausta Pereira de Castro e Rosa Attié Figueira
PONTES EDITORES
Av. Dr. Arlindo Joaquim de Lemos, 1333
103
13100-451 Campinas SP BrasiÌ
r INGUA E COGNIçÃO: eNrES E DEPOIS DA REVOLUçÃO COGNITIVA
Fone 19 3252.6011 Letícia Maria Sicuro Corrêa
Fax 19 3253.0769
ponteseditores@ponteseditores.com.br 141
O CONHECIMENTO SOBRE A LINGUAGEM
Eduardo Guimarães e Eni P. Orlandi

159
OS AUTORES

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InLrocltr< (ìo;ts ( t('tì( t,r",l,t I tttgtt,tgcnì. LtNcuecnr't, HlsltlRr^ tr(ìrwltrctr'tsNto

APRESENTAÇAO

Com o advento da lingüística no século XIX e com o Curso de lingüística geral de


Sirussure, no início do século XX, os estudos sobre a linguagem, que em verdade se
íìzem desde a Antigüidade, se desenvolveram de maneira mais específica e em diver-
sas direções. Disto resultou todo um conjunto de disciplinas que compõem este
tlomínio que podemos chamar As Ciências da Linguagem.
A presente Coleção, Introdução às Ciências da Linguagem, pÍocrtra colocar ao
;rlcance do público interessado (tanto das disciplinas lingüísticas quanto de outros
tlomínios que mantêm relações com os estudos da linguagem - nas ciências huma-
rìas, nas ciências da vida e nas ciências exatas, assim como nas tecnologias moder-
rras), textos introdutórios nos mais variados domínios das ciências da linguagem, a
p.rrtir de um ponto de vista bastante atual, de que estas disciplinas devem, de um
lrrclo, tratar de seus objetos específicos, mas devem também se desenvolver na pers-
Pcctiva de que estas disciplinas, cada vez mais, se fazem levando em conta que as
tlivisões entre os diversos domínios nunca é estanque.
Esta coleção é composta de três volumes que procLrram reunir introduções às
,liversas disciplinas que estudam a linguagem em torno de três eixos: "A Palavra e a
lrrase", "Discurso e Textualidade" "Linguagem, História e Conhecimento". Para es-
( r'cver estes textos foram convidados lingüistas de diversas universidades brasileiras,
, orrhecidos especialistas nos assuntos aqui tratados.
O que os interessados nestes assuntos encontrarão nos três volumes são textos
r;rrc trazem um conjunto de conceitos, de noções, de procedimentos que os cientistas
,l,r linguagem precisam conhecer, neste momento da história, para bem compreen-
tlt.r'cu-Ì os conhecimentos produzidos por estas ciências, assim como para se dedica-
r.'rn rì produção de novos conhecimentos nestes domínios.
lista obra considera que para se dedicar a uma ciência humana, e neste domínio
( stiro as ciências da linguagem, é preciso ter um conhecimento mínimo do processo
lrist<irico da disciplina, de como ela desenvolveu suas práticas, conceitos e noçÕes e
,lt'corìlo ela é praticada no momento. Ou seja, não se pode prescindir de pensar as
Iriiticas científicas das ciências da linguagem hoje sem considerá-las no processo da
lristrilia clas idéias lingüísticas e das teorias sobre a linguagem. E ao mesmo tempo
,,.rlrcr cntender as especificidades destas práticas no momento atual'
lll corn este espírito que convidamos os interessados a esta aventura do conhe-
( rrì('tì(() po tlomínio destas ciências destinadas a este fascinante objeto, onipresente
rr.r lristriliir tkr hourem, a linguagem e as línguas.

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Introdução
'A história é uma canção que deveria cantar-se a muitas yozes,
aceitando também o inconveniente de que com freqüência
as vozes se cobrem umas às outras."
F. Braudel'

Falaremos aqui sobre a lingüística histórica, e jâ de partida nos espreita o proble-


ma da sua definição exata, que não enfrentaremos. Aqui não tentarcrrr<ls clcfinir "o
que é lingüística histórica"; mas sim compreender "o que tem sido u liilíJiiíslin ltistriri-
t-ír" em diferentes contextos da reflexão sobre as línguas: clual tcrn sitlo sctr obicto c1e
reflexão, quais têm sido suas principais perguntas. A conrcçar pckr ploblt'rnir dcr
objeto de reflexão, vamos partir de uma delimitação inicial: corrsitlclcrrìos (lu(' os
cstudos históricos sobre as línguas têm se ocupado da lingttgcttt sob,t tlttn,c tlo trttt-
7rrr. Mas conforme se conceba "linguagem", e conforrnc sc corrcclrrr o
"/r'rl1ro", t'ssrr
tlelimitação vai adquirir diferentes significados.
Assim vão se construir diferentes dinâmicas teóricas cnl loÍrì() tlc rrlgrrrrirs pt'r
guntas centrais: "As línguas sofrem o efeito do tempo? Porque, t' t'ottro? Ootttrt ltotlt'ttttts
tstudar esses efeitos?" Nesta exposição lembraremos alguns dos carninhos jii pt'r'r'or'
ricÌos na investigação dessas questÕes.
Nosso fio condutor será a abordagem da lingüística histórica como uln ciìr.Ììpo
tlc reflexão onde têm se articulado diferentes concepçÕes de língua, e diferentes con-
('cpções de história. Um ponto específico dessa articulação precisa ser salientado: a
crrrrtingência fundante do fazer histórico, que é a separação entre o tempo da análise
(' o tempo do objeto analisado. De fato: ao fazer a história das línguas, como ao fazer
t;tralquer história, estamos abordando processos aos quais já não temos acesso dire-
to. Essa impossibilidade dos métodos de "observação imediata" deixa duas alternati-
vas principais aos estudos históricos: o recurso à documentação, e o recurso à re-
tonstrução. Ao longo do tempo, diferentes abordagens históricas sobre as línguas

l. No contexto: "E, além disso, uma tentativa de história de uma nova espécie, uma história gÌobai,
cscrita em três registros diferentes, a três níveis diversos, ou (e prefiro esta expressão) três diferentes
tcnrporalidades, sendo meu objetivo abarcar em toda a sua nrultiplicidade todos os diferentes
tr:nìpos do passado, e afirmar sua coexistência, suas interferências, suas cont racìições e a riclueza de
cxpcriências qr.rc c()rìlôrìì, c (plc rì()s brindanr. A histírria, a nrctr nrorlo tlc vcr, ('urla canção que
tlcveria caìrìl:rr s(';t ttutil;ts v(ìz('s,,r(t'il,rnrlo tarlbi'lrt o incottvcrtit'nlt'tlt'r;rrt'tortt Íit'tliiônciir as
vozcssecobrt'tttunt.rs,tsoult,ts Nrrtt,rlrouvcr.uìlltvoz(lucs('l('rìlìiìittt|oslolì.r'ir(,uìlirrrrrttsolo,

til0tlcttttts()insl,rttlr',r'r,ililrr|',I ll,ilr'.1'.il''n,i.rs,rtsltisloIi.rsrlilt'tt'illr'srli{',rr(.rli(l.trlr'\lll)('r'l)()('i"
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lrrtrodução
'A história é uma canção que deveria cantar-se a muitas vozes,
aceitando também o inconveniente de que com freqüência
as vozes se cobrem umas às outras."
F. Braudel'

Falaremos aqui sobre a lingüística histórica, e jâ de partida nos espreita o proble-


nrir da sua definìçao exata, que não enfrentaremos. Aqui não tentaremos definir "o
,1uc é lingüística histórica"; mas sim compreender "o que tem sido a lingüktica hiçón-
,ì,".- d-iferentes contextos da reflexão sobre as línguas: qual tem sido seu objeto de
rctlexão, quais têm sido suas principais perguntas. A começar pelo problema do
o[jeto de reflexão, vamos partir de uma delimitação inicial: consideremos que os
,'riudos históricos sobre as línguas têm se ocupado da linguagem sob a chave do tem-
/rtr. Mas conforme se conceba "linguagem", e conforme se conceba
o "tempo", eSSa
tlclimitação vai adquirir diferentes significados.
Assim vão se construir diferentes dinâmicas teóricas em torno de algumas per-
gtrntas centrais: 'As línguas sofrem o efeito do tempo? Porque, e como? Como podemos
t'studar esses efeitos?" Nesta exposição lembraremos alguns dos caminhos já percor-
riclos na investigação dessas questões.
Nosso fio condutor será a abordagem da lingüística histórica como um campo
tle reflexão onde têm se articulado diferentes concepçÕes de língua, e diferentes con-
ccpções de história. Um ponto específico dessa articulação precisa ser salientado: a
ctrniingência fundante do fazer histórico, que i' ir separtrção entre o tempo da análise
c o tedpo do objeto analisado. De fato: ao fazcr ir histtiria clas línguas, como ao fazer
.lualquer história, estamos abordando process()s itos rlttitis já não temos acesso dire-
r9. Esìa impossibilidade dos métodos de "obscr vitçiìo irrrcrliata" deixa duas alternati-
vas principais aos estudos históricos: o recurs() ìì tkrt'tttttcttlaçãtl, e o recurso à re-
.onstruçaõ. Ao longo do tempo, diferentes itlrotrlitllt'ns ltisttiricas sobre as línguas

I . No contexto: "É' além disso, uma tentativa de h isl. r i't t lt' t ttt t't lll v'ì ('\lì('( it" rt ttl:t h isttiria globaÌ'
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rechaçando qualquer classe de acompanhamento. (,ottto rr' ;'o,lr'tt,t, r'ltl,lo.1'r't, r'l'r't, tto rittt ttltìis
mo de um sólnstãnte, e como por transparências, as ltislot t,tr rltllt lrtl, ', rlttr' ,l I í ,lllrl'lrlr",tl1'r'l pot'?"
ElMediterráneoyel mundomediterráneoenlaépotitrL'lrcltl', ll l,lr,,,t,,l,'lott,l,,,lr'( ttllttt;t
Economica, México, 1997 ; 787 -788.

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l. Caminhos percorridos sifìcação (mudanças). Entretanto, nos diferentes processos de diversificação, atra-
dição histórico-comparada observará regularidades compatíveis com a idéia de
l.l Irerança comum.
A Lingüktica Histórica nos lg00
Vamos a um caso de sistematização proposto por essa tradição, tal como lembra-
rlo por R.Ilari (1992), e aqui resumido no Quadro I a seguir. Tomando o exemplo do
Assicomo,**o7:#:!::n1"i:;:"f:,;fffi,r#i:#:;f,i,:#,rï, termo latino 'novu', observa-se que b'breve (aberto e acentuado) latino se converteu
assi he tambem nas lingoagei! cm 'o'acentuado no português; em um ditongo 'Lte' no castelhano; ern'I ae ]' ou'[oe]'
Duarte Nunez de Lião 2 (grafia 'eLl) no francês; e em'uo'(antes de vogais) em italiano. A mesma regularidade
se observa nas séries derivadas das formas latinas 'movet','mordit','porta' e'populu'
É costumesituar-se o surgiment o d,a"ringüística histórica,,
no sécuÌo XIX, a partir (itens 1 do Quadro I). Em contraste, o b'breve (fechado) latino conserva-se como
do grande corpo de estudos"genéticos construído
na Europa, sobre as origens co- 'o' em todos os idiomas neolatinos, exceto o francês (por exemplo, do latim 'hora', o
muns e os desenvolvimentos- históricos particulares
Entretanto, não é demais lembrarmo, qr. u ìnteresse
de diferentes idiomas. termo português 'hora'; o castelhano 'hora'; o italiano 'hora'; e o francês 'heure' -
pelas histórias das línguas é itens 2 no Quadro I):
muito anterior ao século.Tix A lingüística òitocentista
nai,;ì*rntou,, nem,,descobriu,,
os estudos da mudança lingüística, nem tampouco
a ideia do parentesco entre essas
línguas. Ìsso é evidenciado eiemplarmente OUADRO I: Séries comparativas no romance
q.1à *n*á;lìõ;ril" a partir do Renas_
cimento europeu nos,territórios da_antiga"'România'l"
toauïtu--urcada peÌa questão
crucial da determinação de firiação dos dïferentes latim
i

castelhano francês italiano


vernáculos em relação ao latim. ;português
A observação das semelhanças entre idiomu, .o-o
o ioiiurro, o castelhano, o j....
francês, ou o português entre si (aliada ao novu i no\r()
i
nuevo neuf nuov(.)
conhecim.nto au i,,irtória de colonização (1) o brcve
românica dos territórios onde esses,,vernárrlor', mo\.et imovc I
muevc meut muovc
desde séculos mordìt i morclc morcl
a idéia de uma herança lingüktica Ìatina. De "ruÃál"d"J1;"uxe
outro lado, os tratados renascentistas I
muerdc tnorclc
preocupam-se também em compreender a DoÍtrÌ i oorte Pueítâ pofte PoÍtâ
diversificação d"rr", idiomas de;"r-"
origem - ou seja, procuram.expii.u. o problema populu povo puebl<r peuplc popolo
identidade genética e diversificãçao hisiórica
ã;.;ã;]irri-, as noções de
:

estão já presentes na reflexão sobre a (2) o Ìongr>: florc : f'lor flor fleur ïìiore
língua muito anres do sécuro XIi; e os tratados
práa,iriao, ,ãur" u, ,,origens,, d.as hora j hora hora heure hora
línguas faladas nos reinos da Europa ocidental
que (mesmo
ro.-u- uã.;;; de conhecimento solu ,
tó solcr seul sokr
nem sempre sendo considerado precursor dos famosr-r : famoso famos<r fameux tamoso
estudos lingüísticos,,cien -
tíficos"3) certamente é um contribuinte na cohortc corte cortc couf coÍtc
construção da idéia que o século XÌX irá :
desenhar sobre os idiomas Pfosc prosâ
No entanto, a reflexão :yropeus,
suas gêneses, ,..r, pu*"ì.or. Prosa ; Pfosâ Prosa
lingúística dos 1g00 representa um marco divisor
história das histórias do. na (3) z brcr-e: gula :gola sola gueule Gola
tempJe da Iinguagem, por inaugurar uma concepçào
ramente nova dos condicionantes dessa-rcÈrção, intei_ juvenoc :jovem joven jeune giovanc
c constrúir rr- novo plano para sua ulmu oÌm<> olm<r ormc olm<r
análise' É antes de tudo na tentativa de se c,rirbirro,
u JocuÀental com a esfera unda , onda oncÌa oncÌc onda
que aparecem os destiobrarrrcntos rnais"rr".u
ïq"ti-,t"j1l
tóricos da língua ao longo do sécul. XIX: clcs buscarão
interessantes dos estudos his- bucca r boca boca bouche bocca
lurnu I forr,,, horn<r fout forno
um mesmo plano de anárisc, corrsrrtrirrtr. ir irlr.rtragcrn ".ìi;;ì;;'", duas esferas em mosca mosca mouche moscâ
hì;;;;."_comparada. lTrUSCa

l,-'o.rtserylatingoaPortttgttcsrr"t'sl;i tlisP.nrvt'l t'rrrcrlil;r, (4) a Ìong<r luna lua luna lunc l.una
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lingüística tem sido l,rc,rlizlr,l.r ,.s ('st rr L,., ,1,,.,
1,,.,,,,,1,,, i lrìlrr( r rs ,,,, .,,,,hi"nte ãà port-Royal. para a
tradiçãodaGramática Lrigitlr,ll('lÌt,t ltt\lrt r,r rr( rr.,l( (,,r '\
l, r ,l,r rr.rrr;xrsr.alvosreÌevantesdereflexão. (adaphtdo de k I/,rn, "l ,ìu'.ììt.r/ì,,t l\,ru,inrra" (l/dri 1992:21)).

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Partit'rlisso, tttt tlos (()n( ('tlr)\ nr,ur, rliÍtrrrtlitlos tlir lirtg,(iistitir P1'1'L1vl111ttltt, ttolc-sc,
çzÌo) clils ctltPrts Passtttlits cttt caclit lairr,r .lc tlirtlir lìrrrília tlc língiurs sc lrascirva Íirrrcla-
metrtaÌrtrentc cnr Íìttos cstruturais disponívcis para a otrr".uLfiu l)iÌra ()ulr.ts iitt'its rlo r ollrr'r rn('nlo ,;rrc hrtjc cottsirlcritt'íittttos rlistittttcs tlc ttosstls
processos morfológicos ou fonológicos tais conlo os exerrrplificados - prgvavclprepte horizontcs tlistiPlin,rrt's (rrol,rvt'lnrt'rr1c, l)ariì os cstr.rtkls rlit gôncsc c cv<lluçlto tlos
no quadro acima. organisutos [rioltigit os ).
. De modo geral, as mudanças internamente motivaáas e regidas por leis fone-
ticas remetem a instabilidades internas que podem resultar
Uma clas vcllcrìtcs tlo nrt'lotkl corrrparado foi funclarneutalnreute experimental
ãm di'ferent", pro (ou indutiva): otr seja, proctr r()Lr recuperar reversamente os eventos de mudança,
cessos de pressão sobre as formas estabeleciàas: por
exemplo, pressões do en- sem necessarianrente recorrer à documentação de cada etapa passada. O espírito
torno de um som no corpo da palavra provocam assimilaçao ,or* nrais amplo dessa reflexão foi o de buscar chegar a uma genética abrangente que
consecutivos' Entre esses processoJ sistematizados pela lingüística "rrtr"
histórica tra-
dicional, estão a assi.milaçao (progressiva e regressiia), a diïsimilaçao, lrermitisse, ultimamente, reconstruir a Língua-Mãe Original (a "Ursprache"), a
as aeteçaes mãe de todas as línguas. Ou seja: que permitisse descrever línguas (ou estágios de
(sí.ncope, apócope, aférese) a epênlese ou inseïção (prótese:,
ex,rrrrtênrio, parago- línguas) que não deixaram registro documental; é o caso do proto-romance (na
.alongamento, o rotacismo, entre outras leis^fonéticasa. No processo de
o
{t),
in-vestigação sobre esses mecanismos internos, os lingüistas
hrvore acima), ou, em certa medida, do latim vulgar (como trataremos mais adian-
dos 1g00 erguem um te). ]á a abordagem histórico-comparada acrescenta à análise uma dimensão do-
edifício de conhecimento sobre as línguas e suas estruturas, cujas
fund"ações se_ cumental, combinando a reconstrução com a busca de registros dos eventos pas-
guirão como referências importantes ãepois da formaçã o
iu,;ringaística Moder_ sados.
na" no século seguinte.
Fundamentalmente, porém, tanto a tradição comparada como a histórico-compa-
No centro da reflexão histórico-comparada está o conceito de famílias
de línguas gene- rada procuravam recompor, a partir de um conjunto de fenômenos recortados no pre-
ticamente relacionadas e- derivadas pu.ãl.lu-"nte a partir de ,,1íngua-mãe,:
exemplo,-vemos no Quadro II a seguìr a genealogia diFamília
uma Co-o sente, um passado compreendido como sucessão de etapas cronológicas linearmente
Romance,tal como recons-
truída pela tradição da lingüística histó.i.a (aquì, na adaptação
agrupadas, unidirecionalmente orientadas -
e poftanto > rwersamente recuperáveis.
a" i. cu,npuell, 2000): Esta perspectiva implica num pressuposto forte: o de que as línguas natural-
rnente mudam com o tempo. Ou seja: na tradição genética, qualquer língua, em
QUADRO II: Exemplo de "srammbalrm" clualquer contexto (espacial, temporal, social), sofre e sofrerá necessariamente
- a FamtTia Romance
rnudanças. Esta reflexão concebe portanto a mudança como processo interna-
rrente motivado: as línguas engendram sua própria evolução. Note-se, neste senti-
Protô- Roma nce do, que um dos axiomas do método histórico comparativo é a acepção da árvore
genealógica de forma a que cada "língua-filha" tenha apenas uma"língua-mãe"
(uma árvore genealógica tradicional se construirá, portanto, sempre no sentido
Romanc€ O.identâ,
da obertura, da expansão dos ramos, nunca no sentido da junção ou afunilamento
Ronìa nce Iberico
dos ramos). Isso confere pouca importância ao contato entre idiomas, e no extre-
Ga lo- romance
mo fundamenta afirmações como a de M. Mtiller no sentido de que a mudança
l"-
/ lingüística nunca pode ser explicada como fruto da mistura, por contato, entre
Ocicienta
i.
I i llorte
idiomas diferentes - não haverá, portanto, línguas com duplo parentesco: "não ha
i

I línguas mistas".
ri Castelhano Catàlao' Romeno Mas o ponto de vista oposto não tarda a ser proposto: Hugo Schuchardt afir-
Ga lego Pílrtugues
1,,
Ocitano Francês Reto-romance
mará em 1884: "não há línguas puras". Para Schuchardt, nrìo haveria razão para se
acreditar que uma língua necessariamente sofrerâ mudanças. Apenas o contato com
outras línguas pode provocar a mudança em um idioma. Ncslir pcrspectiva, portan-
Sa rdo Italiano DalmácÌô to, a mudança é sempre externamente motivada; na linha dos g,rirrniiticos oitocentis-
llat.rrd. 1.r,,r:,i1.11..,,,i /tr.,j,,r,,,jjlr:,,,rr
tas representada por Mriller, sempre internamente motivodo.lii vcrrros portanto que,
.r,:jj,r,,,j,,,/.,,,r
para além do resumo necessariamente simplificado quc atlui rrpt'csctttattros, a lin-
güística histórica dos 1800 constrói tendências que diaÌogrrrìÌ .r lì.ulil tk'pontos de
4. Para uma listagem detaÌhadit, c()tìì (,x(.tÌìl)l()s, (lt,ss,rs l.r,is
lìrn(,ticas, c também das sistematizações das vista distintos em diversos aspectoss.
regras para a mudança nr<rrÍìrkigicit c rlt.riv,rs s(.nr,ltti(,rs,
lro,lt, se cgnsultar L. Campbell,.,Hl storìcal
Iinguistics - An Introductittri'., ('nÌ csl)(,( i.rl,
,s r,rprrrrIr, .Ì (.\ì,r1r,/ ,:t,,rìWj-,-+'fA"alogical Changes),5
(Thecomparativemethodurrtl litttrtirtì, rrtlsrtttìrlrrrrr)r. (ltrtrtrtttl
5. Para uma descrição detaÌhada das diferer-rtes linhas, remeto ao"Diciotuíri" I tt, r, l,'1,',1t, rt rhrs ( )ilttcirts
ll lÌtcorrstruction). da Linguagem", O. Ducrot e T. Todorov, 1972 (pp. 19 a29 na edição enr l)orlrrl'rr", rlr lrtltll ).

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PARA REFTETIR 2. Sobre a históriar das Línguas Românicas e do Português:

1' A lingüÍstica histórica encornr irrlorr:ssantes desafios de análise, 2.1 Lingüística Românica, de R. llari (1992), resume os principais as-
na pectos da história das línguas românicas, desde a dialetação do latim
conjunção de uma postura hisloriogriiÍir;a crítica ó. desenvolvimen-
tos recentes das teorias da linguagorrr. "or vulgar até a Íormação das línguas nacionais contemporâneas, com farta
exempliÍicação e referências históricas.
2. lndependentemente do nosso recorte. teorico no plano da
concepção 2.2 Quanto à formação do português brasileiro, uma obra de referência é
le.língyg, quando pensamos a historia das tínguai"liãro, no Íazer his_ o volume editado pelo projeto Para a História do Português Brasileiro
toriográfico, poig estamos pensando o passaõo a partir
do presente- ó em 1998: Castilho, A (org) (1998). No quadro da teoria gerativa da gramá-
interesse pelo efeìto do tempo sobre a tíngua tera &teientes
implicações tica, Íoi seminal o volume organizado por M. Kato e l. Roberts com o título
a depender das,diferentes concepçoes dËsse objóiã-rìngr";
niâ. ìãããã
- --- O Português Brasileiro - Uma viagem Diacrônica: Kato, M. e Ro-
as perspectivas terão em comum o problema do passar ão
íempo. berts, I (orgs) (1996.)
3. Neste sentído, se é verdade que do ponto de vista
estrito da t6güíst6a,
as diferentes concepções de.ríngua rêm seus oiteienìes rugareõãfiiiãJ 3. Sobre os desaÍios teóricos e metodológicos do trabalho em lingüística
mológicos, suas diferentes lógicãs de anális" histórica no quadro gerativo:
ióú" qr"se nunca diato_
gam entre si), da perspectiva histórica, todos os'eixos'precisam
ser trazí- 3.1 Duas obras principais lançaram os termos deste debate, e são refe-
dos para a análise, se buscamos uma reÍrexão de fato interessante.
rências cruciais na área. De um lado, o artigo de A. Kroch sobre a meto-
dologia quantitativa adaptada ao quadro teórico gerativista: Kroch, A.
LEITURAS RECOMENDADAS (1989), "ReÍlexes of grammar in patterns oÍ language change". De
outro lado, há o livro The development of language: Acquisition, chan-
Algumas obras citadas neste artigo podem ajudar a preencher ge, and evolution, de D. LightÍoot (1999), sobre a teoria da mudança
as inevi_ neste quadro.
táveis lacunas aqui deixadas, e õonstituem teitura oã granoe
interesse
para quem deseja iniciar um percurso de aprendizado
nesta área: BIBLIOGRAFIA
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írgãCl.-'-- camp, 2001.
1.4 outro debate teórico de extremo interesse, especialmente ILARI, R. Lingüística Românica. São Paulo, Áticir, l')'r.'
no que se KATO, M. e ROBERTS, I (orgs.). O Português lltitsilrtt,, ltnt't rr,tr,,'ttt lttrtrrrirntrt.
refere aos estudos da muda!Ça no sécu_ro XX, o
Mudança e Linguagem de D. Lucchesi: Luúhesiï. lr.po.ìo em sistema, Campinas, Editora da Unicamp, 1996.
trggzl.
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lli'll( iit. IV,ts ,t trtr'lotlolrlgiit rla lirrgiirslir,l lì('l'ativa corrstrrrirr ulìì nt('(.urisrrro (lu(., (.rìì ttrtrrrtliva (pclas rorrtliçocs tlc rccottstt'uçiìo da tcrnporaliclaclc it r;uc tarrrb('nr jii rros
tcst', tl;i sttl)otl(' irrrirlílictl à investigirlir(): it pesquis:ì lìcssc rltratlro tcrilir'o sc tlii crlrnrr rcÍL'rirnos). Daí se cxplicaria a aparência qu:ìse semprc grardual das mudanças lin-
{'xltcvi111ç,,1,,(.r,(,. () (ltlc os gerativisttrs lirzem, quando cstu(lilrìÌ its g,r':rrniiticirs, i'par- lgiiísticas no plano documental, ou seja: assim se explicaria o fato de que um acon-
tir cla protltrliro lirtgiiística como dackl empírico, e propt)r expcrirììer.ìtos lìos quais tccimento catastrófico por necessidade teórica - a substituição de gramáticas - im-
se cottsttltit it intttição gramatical dos falantes. É de fato o juÌgamento dos falantes lrrima testemunhos linearmente graduais.
sobre os tlitrkrs (c rìão os dados imediatos) o objeto da observação e da investigação Os estudos da mudança no ambiente gerativista hoje podem levar a perspectivas
nessas pcsclttisas. O acesso à intuição dos falantes é portanto a ferramenta metodoló- interessantes quanto à relação entre Tempo e Língua. Pode-se vislumbrar a possibi-
gica fundantc, clue dá sentido e possibilita a análise dos fatos da gramática. lidade bastante desafiadora de se conceber, no quadro da teoria da gramática) uma
Evidentetuente, essa ferramenta não está disponível para o estudo de línguas tcoria da mudança que leve em conta o problema dos tempos do Tempo - ou seja, que
faladas no passado. E se em um primeiro momento, a lingüística gerativa se ocupou ,rbsorva a complexidade do tempo pluridimensional.
da diacronia conferindo pouca importância para este problema "técnico", em tem- Mas como só se podem fazer hipóteses sobre as gramáticas com base nos registros
pos recentes essa encruzllhada metodológica vem sendo considerada central. As ..las línguas, surgeo desafio - talvez paradoxal - da articulação entre uma teoria
pesquisas sobre mudança gramatical têm procurado construir metodologias mais ( onplexa das gramáticas e uma reflexão historiográfica crítica.
adequadas para o trabalho com os dados históricos; sobretudo, buscam apoiar-se
na ampliação dos universos empíricos de análise, com grandes recolhas de dados e 4. Reflexões Finais
quantificação estatística. No entanto, e este é o passo interessante, a análise desses
dados precisa ser enfrentada de forma mediada; a evolução dos fatos de língua não "... Como se poderia, então, perceber,
é a evolução das gramáticas, mas apenas seu possível rellexo32. no sincronismo de um só instante,
voltando a essa nossa questão das temporalidades, podemos pensar que na subs-
tituição das gramóticas opera o temPo catastrófico e a ruptura; nas alterações graduais ashistóriasdif erentes;::,T",!;ï;:tr'!,iíiü'Jli:
das Ìínguas opera o tempo linear e a herança. F. Braudel
As unidades temporais fundamentais para a teoria da mudança no quadro gera-
tivo são os ciclos de "transmissão" ideal da gramâtica; no interior de cada ciclo assim São interessantes as perspectivas da lingüística histórica quando conjuga os dife-
concebido, tudo corre como esperado, e as possibilidades de se gerarem estruturas rcntes quadros teóricos sobre a linguagem a uma concepção crílica das temporali-
(isto é, as gramáticas) funcionam de modo ótimo. Cada um desses ciclos, entretan- ,lrrdes. Noutros termos: quando se propÕe a perceber "como por transparências" as
to, pode ser interrompido por eventos catastróficos - definidos, nos termos da teo- rnúltiplas histórias superpostas nas diferentes realidades da linguagem.
ria da gramâtica, como eventos externos em sua gênese, mas que terão efeitos na Quando buscamos uma perspectiva efetivamente histórica, e não apenas diacrô-
língua. o efeito fundamental dos eventos exteÍnos em termos de mudança é o de nica, no estudo lingüístico, precisamos refinar e tornar crítico o nosso olhar sobre o
abalar a situação ótima de experiência lingüística, afetando assim o surgimento de "tliscurso do tempo". Precisamos lembrar que as novas narrativas se constroem com
uma gramática particular em determinada geração. As conseqüências desses pro- lrrrse nas narrativas anteriores; e que podemos refletir sobre aquilo que resta a nar-
cessos de perturbação são imprevisíveis, podendo ir da interrupção mais radical tiìr.
(por exemplo em situações de crioulização) às alterações menos globais, que podem Nesse sentido, os estudos históricos da língua precisam partir de uma postu-
ser conceituadas como mudança paramétrica, mas não são necessariamente experi- r.r historiogrâfica critica. E podemos entender que isso se aplica a todo estudo
mentadas como mudança de língua33. lristórico da língua - em qualcluer quadro teórico. Vimos por exemplo que no
Entretanto, e é esse o ponto de interesse, essa sucessão dos ciclos temporais gra- ( rìso dos estudos da mudernça no quadro gerativo, será fundamental propor
maticais entrecortados por catástrofes é uma análise teórica; mas não se imprime rrrna diferença entre mudança grrrnrotical e mudança lingüística, o que traz inte-
necessariamente no eixo da vivência empírica. No eixo do factual (que como já rcssantes desafios metodolt'rgicos - couro já vimos, pelo problema fundante de
vimos, remete à dimensão do temporal-cronológico, do experimentado) a sucessão sc trabalhar com a língua, tlrrcrcnrl<l lcÍletir sobre as gramáticas; mas também
de eventos pode se apresentar como gradual - seja no tempo do acontecimento (plestões interessantes piìriì rr rcÍ'lcxrr<l tluc clesenhamos aqui, sobre o problema
tlas temporalidades.
Chegamos então a um borrr rìì()rììcrìto para voÌtar àquela proposta de análise do
32. O termo reJlexo strge da investigação que dá início, no ambiente gerativista, a esta busca por uma
trabalho da lingüística histririt'rr torrro rorrjLrnção de diferentes idéias de língua e de
pesquisa com dados aÌiada à uma mediação teórica da análise: o"Reflexes of Grammar in Patterns of
Language Change", de A. Kroch, em 1989. lristória. No que toca a id(itt th'littrtt,r, sc concebemos o objeto dos estutlos da lin-
33. Já veremos que esse pode ser o caso da mudança gramatical que separa, para os geratiüstas, o português liuagem como as estruturüs ltrrttltt.'irltts, t'rrliìo nos interessará principalnrcrttc o eixo
do BrasiÌ e o português europeu como gramáticas distintas, embora sejam imaginadas pelos falantes tcmporal em que se movirìì('nlrrrrr .rs,rllt'rações nas estruturas - esse, crtt gcral, urn
como uma mesma Ìíngua rnovimento gradual; e no rlrrrrl itlt'rrlitl,rtlcs genéticas e relações de herarrça si'to rtrais

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vitt-tos cotìì() its Íolltrirs v:rr.iirttlt.s tlt,ssr.s
lr.,lrl.rs rlc v,rri,tç.it., sito vt.it.rrkr rlt.ittíìrrtnit_ ,,, .ícnr,ris írrtlitt,s iriicr 1..r.'rrr. ( ) scx,r tltt locutor c tltl clcstillittririo, por exemplo:
ção- geogriiÍìcA
c colìì() titis ittÍot'rttrr\()('s lï('(,llr'.iÍìcirs arlcprir.ìr,, ,,., * (r0 iìlìos' se o locutor for
dada comunidadc, tllÌì.ccrt() virltlr'
irr6ít' 4c u'ra rrriyrtirja .ì r'rìcstììil lclirçito tlc itlirtlt'ittttcrior L - l8 anos c l)
1r,'rsiliv,, orr rrcgativo, sr,guntlo corrrliçcles hist<iri- rrrttlher o cìcstiltaÍi'rritl, llrttttcltt, talvcz o tratamento usado seja você (nas comunida-
cas as mais diversas' Jii clcixarrttls i'ttlt't'vt'r', rr.
cntirnt., (luc rìcrìì tockr prrocesso clc rlcs que usan-Ì cssâ lirrlra), ulas sc o locutor for um homem e o destinatário, uma
variação se redllz à dimensão csllrtcirtl, islo ó,.nenr
t<lclo'1)Í()ccss() cle variação est/r caso, diremos que os papéis dos
relacionado à distribuição de unìa crada p.pulação ,r,ulher, talvez o tratamento seja senhor. Neste
p.r ,,',r., -.tu território. gô1eros, quanto interagem com os de idade, teriam ainda um peso muito grande nas
- O senhor poderia me passar o sal e os palitos ì.'taçOes sàciais e estarãm impregnados nas formas de tratamento. Porém, é possível
elc d,ttt,, por Javor? (lue a situação seja invertida. Consideremos então a classe social. Mantenhamos os
indices anteriores:
, sem dúvida, a expressão que mais chama atenção piìra os papéis sociais dos inter_
locutores é a forma r:",hgl
De fato, expressões comcl você, senhor, tu têm
um funcio-
namento todo especial, já que permitem referir o ltlt.rt,r.rìã. l,ocutor- 18 anos mulher
de várias maneiras
diferentes. o interessante em tais pronomes é que,
cumprindo todos a mesma fun_
l)estinatário - 60 anos, homem
ção comunicativa básica - fazer referência à segunda pôrrou _ ie- inscrito
sentido o que aqui estamos chamando de signi"ificado'ro.iJ, no seu Se olocutor (no caso, locutora) estiver situada nas classes mais altas da socieda-
isto é: no sentido da tle, enquanto o àestinatário na classe trabalhadora' é possível que o tratamento seja
palavra senhor está inscrita uma série de cúdiçoe,
qu" ã"nrr"m na referência a ,enhor, mas se a situação for oposta, é possível que ocorra a forma você. Isso impli-
quem deve ser empregado; o.mesmo-se aplica u t,r,
onïã.e. É"pr"rro"s como essas caria que os papéis conferidos pela clasìe social seriam bem mais demarcatórios do
que destacamos, pelo seu caráter tambem'gramatical,
é que fazem com que levemos
a sério a idéia de que a lÍngua nào é uma èstrutura rlue idade e sexo.
alheia ao mundo ,o.iur ao q.,ui
deriva e onde-é empregada-e, para muitos pesquisadores, Suponha agora que a conversação hipotética não tenha nenhuma assimetria,
é, ao contrário, totarmen-
te determinada pelas condiçòes que estão iora'dela. isto é:^locutor é destinatário têm a mesma idade, são do mesmo sexo e pertencem à
Não vou detalhar aqui o funcionamento das formas tìtesma classe social. Muito provavelmente o tratamento que um dispensaria ao
de tratamento, que consti_ outro seria o mesmo. Mas quãI, você ou senhor? Fundamentalmente, isto depende-
tui um problema de análise muito interessante (remeto
o t"ità, u-puraco, 1995), mas
somente anotar que a forma senhor pressupÒe uma ria do contexto de comunicìção, que define, no fundo' qual é o grau de intimidade
serie de papéis _ o" ru"çâ., _
sociais, tanto para o locutor quanto puru o à"rti"nta.ià. cntre os falantes. Assim, dois'homìns, da idade de 40 anos numa sessão no fórum,
cida como forma de tratamento da segunda pessoa,
Ã*iÃ, ã-uora seja conhe- pruito provavelmente se tratariam com senhor. Já dois homens (até os mesmos), da
o pronome pessoaÌ de segunda idade numa academia de ginástica' muito provavelmente se tratariam por
pessoa' leva em consideração, no seu füncioname
pelo locutor e destinatário. Assim, temos que
nto, a ciíadecomunicativa formada 'lr.r*u
você (mesmo que não tenham ttúh,t*u intimidade). O contexto de enunciação
pensar tanto a primeira quanto a
segunda pessoa segundo o que as caracteriza-socìalmente; costuma ser deicrito em termos do grau de formalidade, mas observe que esse grau
po, algo como: cle formalidade é, no fundo, uma função de todos os outros índices, isto
é, o contexto
""'"-pto, de comunicação
é o conjunto de determinações sociais que age sobre o processo
Locutor Destinatário clefinináo e tipificando situações de comunicação que passam' elas próprias, a ter
Idade Menor que o Maior que o Locutor uma espécie de significado próprio'
destinatário De posse da inÏormaçao conìextual, poderíamos voltar ao nosso exemplo e brin-
Sexo Masculino Masculino .u, .oÀ os índices já utilizados em situações assimétricas de comunicação e prova-
Feminino velmente obteríamos outros resultados. Deixo ao leitor a brincadeira.
Feminino
Classe socìal De tudo o que dissemos, chegamos à conclusão de que os significados sociais que
Classe alta Classe alta clecorrem dos papéis sociais pú"ttt determinar o funcionamento das formas lin-
Classe trabalhadora Cllasse trabalhadora güísticas, q.runào'r. trata de partes da língua cuja função é, por exemplo, a referên-
Irsta é obviamente uma c^lassificação simpliÍìcada, ãiu uo, parìicipantes da enuniiação. Esse tipo de investigação é predominantemente
r'as já podemos extrair con_
lrtsõesmuito interessantes. Suponhá que o lãcr-rt.r rc'lra ,it"ã abordaão pelãs teorias ligadas à etnografia da fala, âtea na qual a preocupação
'
*r tlcstinatário, por exemplo: olocutoitenha l8
lã"a.
muito inferior central é juìtamente o conlunto de "regras sociais" que determinam funcionamentos
anos c o clcstinatário 60 anos. Seria
r"'. suficiente, na sua comunidade, leitor, para que o rlcstirratário lingüísticos, o qual faria parte do conhccimento lingüístico do falante' No caso, os
I l()l'lÌ-Ìa senhor? Se a resposta for positiva, temos
fosse referido com
ur.ìla c()rììunidade em q.re u laaae
prJno-., pessóais de segìnda pessoa srìo fortemente marcados pelos papéis s.ocia.is
ielevantes óm cada.o-.r'tridude-. Mas o lcitor deve ter percebido como é conrplicacl<r
ír
(rì
rgE.5 iúLç Ë iË iË : üs rËs
Í! z,Éïíí1:
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dados, alguns dclcs cxcrrrplarcs rirricosr iìfr[1y5,r rcvcl,ìr srrr.Pr.t,c.rrtlcnles r.rrorrrclrtos
cla Notc 9 leìtor que a linguàgem está inserida entre outras manifestaçÕes da função
relação da criança corìl a lírrgrra.
simbólica pela pássibilldãde-de representação, sem que se possa reconhecer ali a
língua ,ru i,ru órdem própria, princípio da reflexão tanto de Saussure como de
2. A aquisição de linguagem vista de perto
Chomsky.
Entretanto, apesar de propor uma hipótese segundo 1 qual a linguagem nasce
Nosso objetivo nesta seção e tratar de questoes específicas, apresentando e discu-
.
tindo uma hipótese sobre a aquisição de linguagem, generica-Ënte chamad a intera-
do motor, Piageioferecia naquele momento um modelo de desenvolvimento com-
patível com Jprincípio de complexidade cumulativa, presente na caracterizaçáo
cionismo. A rigor, melhor seria usar o plural põ.queìao muitos os interacionismos
ãe estágios lingìísticôs com base em mudanças qualitativas, vigente nos anos 1970.
e tantos que o termo aos poucos perdeu sua possibilidade de referência a
um corpo A psicãlingtiíiica buscava estabelecer estágios do desenvolvimento lingüístico-e
específico de hipóteses. Por outro lado, adotãndo agora um ponto de vista direci,o- piáget forÃulara não só um modelo de desenvolvimento cognitivo, como a tese de
nado para a pesquisa no Brasil, o interacionismo ãm aquisìçao de linguagem, tal
que"este último precedia e determinava o primeiro. As repercussões desta tese se
como definido inicialmente, sofreu transformações tão rãdi.ái, que o profrio uso
constatam, por exemplo, no fenômeno chamado por Bates de conversào ao co-
do termo
191hoje sobretudo uma referência hisiórica. Pensamos qu" póssa hoje gnitivismo, .o-o aluiao à franca adoção por vários-pesquisadores da hipótese dc
ser entendido como um marco de uma proposta que se apresenta como "lã
ao. naturalismo vigente na_teoria gerativa; como uma inteirogação
alternativa Éloo- em seu livro de 1970 (op. cit.), em que o desenvolvimento lingüístico.ó
sobre o papel da tomado como precedido e pelo menos parcialmente determinado pelo deselvol-
relação entre a fala do adulto e a aquisição de linguagem-pela criança, viiando
vimento cogniiitivo. O termo mapeamento condensa toda a abrangência da hi-
responder à pergunta: qual o efeito da fala do primeiõ no corpo prematuro do
pótese piagãtiana construtivista. Pãra Bloom o desenvolvimento lingúístico resul-
infans?
iaria dì Ãup"u-"rrto em estruturas lingüísticas de estruturas cognitivas
Digamos então que o Projeto tomou a si a tarefa de enfrentar o debate sobre a
previamente adquiridas.
relação entre a fala do outro (a mãe, o adulto) e a fala nascente no infans.
Não cabe aqui uma discussão sobre a relação entre o mo-delo- piagetiano e a área
Recordemos que o termo interacionismo foi cunhado por Jean piaget, como
de aquisição dã hnguagem na década de 70. Este debate foi ultrapassado,-de um
uma proposta alternativa, um programa de pesquisa entre o inatismo e õ empiris-
lado, pelas ciências ãogiiti rut que caminharam ou para um modelo inatista de aqui-
mo na ampla discussão sobre o conhecimento humano, nele incluindo a linguagem.
sição,'marcado pela tãoria chomskiana ou para abordagens conexionistas da aqui-
o empirismo a linguagem é resultado de um processo de aprenãizJlem
sição. Estas retomam a questão do desenvolvimento contrapondo-se ao inatismo e
Se
-para
indutivo,F e se para o inatismo, como vimos acima, o conhecimento da linguagèm é
reìnterpretando o problêma da aprendizagem através de m.odelagens matemáticas
em parte inato e a aquisição é um processo lógico e dedutivo, para Piaget ãtitr"guu
e baseadãs em sistemas de redes neurais e em programas de simulação de aprendiza-
um entre todos os objetos de conhecimento, a que a criançu ,.èd" gruçã, às estiutu-
gem (ver, por exemplo, Plunkett & Sinha,l99l; ver também Elman,f.L. et al, 1996,
ras cognitivas, estas últimas construídas ao Ìongo do desenvolvimento.
entre tantos outros autores).
A interação a que se refere Piaget no seu modelo de desenvolvimento é a intera-
Note-se ainda no debate das ciências cognitivas a tentativa de conciliar a perspec-
ção entre o sujeito e o objeto de conhecimento. O ponto de partida desta interação tiva inatista e o ponto de vista piagetiano õnstrutivista. Este é o caso de Karmiloff-
é pelo autor de modo a dar saliência âo estado de pré-maturidade do
_qualificado Smith (lgg4, entre outros). Pãra a autora' embora a "postura inatista" exclua o
infans. Neste estado não há coordenação entre os esquemas de ação (estes inicial-
construtivismo, o inatismo e o construtivismo epigenético de Piaget não são neces-
mente são meramente reflexos, como sucção), há centralização sobre o próprio
sariamente incompatíveis "sempre e quando respeitamos certas condiçÕes" Karmi-
(
.9tp9,"de tal modo que para o recém-nascido só existem ur rnuó próprias ,".rruçã"r',
loff-Smith, op. cit: 28).
e há indjferenciação entre sujeito e objeto, o que equivare a não rà pód.r por outro lado, e caminhando em sentido contrário àquele tomado pelas ciên-
falar dà um
sujeito "consciente de si mesmo nem de objeios construídos .o-ó td (do ponto
de cias cognitivas, o modelo piagetiano foi ultrapassado pelas .questoes que s9 impuse-
vista do sujeito)" (Piaget, 1970:12).
ram a iartir da consideraiao-da relaçao entre a fala da criança e a fala do adulto.
As construçoes iniciais se fazem para piaget unicamente no nível da ação, no (1981; 1982,)
Èste ponto devirada jâest'Ápresente nos trabalhos de Cláudia Lemos
c'stágio sensório-motor, que na teoria é tido como precedente e determinante como unidade de análise para
da qnunão a autora propÕe qui o diálogo seja tomado
lunção simbólica ou semiótica. A linguagem, como função simbólica, tem portanto q,r. ," possa efetivamènte ãar conta dãs relações entre aquelas duas falas (cf. consi-
suas raízes nos esquemas motores que ao atingirem um certo nível de
," derações adiante).
"qrìLbrio poderíamos dizer que aí se iniciam mudanças radicais no chamado interacionis-
| ì. principalmente o ponto de vista behaviorista representaclo por Skinner, B.F. (1957)
.Ver
behavior.
Verbal
'i
mo, com a noção dc pìocessos dialógicos, dos quais se_destaca o processo de especula-
T
4
ridade, que nomcia .i fenômeno diincorporáção pela criança de fragmentos da fala

n
83
rl, lttlttllo. (l.rrr, t.xctrrPliÍitirrl. irlr.rix.,
tttit tlir í:rlir rlo irrlt.r'lorrrlor.unrit
rr,r Í.rlirtlc Mirr.t.t,lir, (,nt (lu(..t (It.ut\,r r(,1() tì11ì s(,1lirl9 rrr;ris .rrrtpl,r, t,,lo ntr lrrtt r.t lttitttiÍ('slilç()cs lrr'ttr itrit irris tlo t olìl|ttt lrl
(lu(.sri tirlrt.r.iit n,r íìirsi.ilrlt,rrolq,riivir.
tììctìl() tlit tritttrSrr l)(,(11(.1.t r,1r ntlt'r,t\.r() (()tìì ttttl ittlrtllrl, (()lll() l)()r cxt'tttlrlrl, <r
(,xl)r.(,ss,r()

cot)lat() tlc ellrri t. ;r ,rlt.rrq.lo . orritt1,,;ttlit, aptos it rcvclill il tottstittriçiio tlc ttttt
Adulto. Seni t1ttt, rrrlrt'i.s-so tttlrri, Mtrrcrlrt?
M. Chela que nal, nó! cs(lgclìiì irrlt.r'rrriorrirl crrlrt,;rrlullo t'triitttça. Qttcttt chittlrtltt il alclìçiì() para tal,
fbi Ilruncr (l97ir), (lue s(, l)l(,()r'ul)()r.r crìì revelar os Prcctlrsorcs claS l'Ìlarìifesta-
tl:t cl'iilltçil.
sempre tendo em mira que é pela fala do outro que a criança vem a falar,
dois
' Selingiiísticas
çoes
há'u1r granclc r'Ììcrit() rìa proposta de Bruner, há por outro lado limitações.
trabaÌhos que partem deste.pressúposto podem ser aqui citados como exempl,os
de Assim, em'artigo de l9tì2 (já citado) e em 1992, de Lemos reconhece a contribui-
um contraponto à teoria piagetiana. Trata-se de um artigo de Lemos (tlssj'4 e os do interacionismo \'ygosts-
um trabalho sobre a argumentação na fala da criança de Éereira de Castro
de ção deste autor, mas aponta seus limites, bem como
1ílss;t, kyano. Repassando as principais teorias sobre desenvolvimento cognitivo e linguís-
Por sua vez, dentro da mesma perspectiva, em r994,Lier- de Vitto (199s) sinaliza a sua adesão a dois
mostra que tico a autóra ainda revê critiCamente outras hipóteses's e
o monólogo da criança no berço é também dialógico e interroga o conceito adiante brevemen-
de "fala lingüistas, um deles sendo Saussure (cujas principais idéias serão
egocêntrica" tanto em Piaget_como em Vygotsky.Esta autora .ãto-u posteriormen-
te resenhadas), e o outro, lakobson'
te a discttssã<l sobre o monólogo, explorando a confluência língua-discurso,
nessas De fato, a língua tem sua ordem própria e na transição dos chamados formqts
esgarçadas e sem fecho"; modo pelo qual ela dãfine o,
.19mp.siç9cs -orrolojo. (ou esquemas inieracionais, como foram chamados por de T,emos (1982), não há
(2001 : áÌ2 )r".
.o-o à.-onstrar como estruturas de uma certa nairÍeza (estruturas de ação e
- É pcrtirrcntc lembrar no quadro desta discussão sobre o interacionismo o trabal- atenção humanas, presentes nos olhares e gestos) se transformam em estruturas
h<r clc Mariir 'lbresa Guimarães de Lemos, (2002).Analisando o surgimento da psi_
lingtiísticas, cujas unidades detêm operações próprias e específicas. Enfim, a propos-
colirrgiiísticrl coIno disciplina, Maria Teresa, a partir de autores como Lacan,
Milner 1n áe Bruner, como mostra a aLltora, conquanto resgate um aspecto importante da
c l)ôcltcttx, rcÍhz a história da aquisição de linguagem, chegando ao interacionismo
entrada da criança no mundo da linguagem não responde a uma exigência de expli-
c'cxPkrrirrrtl() () seu lugar particular face a hngtiiúica, assiïalirndn o.o-pro-irro
car como se dá a continuidade do processo, do não-lingüístico para o lingüístico.
tlc'slrr lt.oliir corì'ì o estudo da fala da criança.
Poderíamos lembrar que esta crítica também foi feita ao modelo piagetiano,-só que
Nttllt tlos capítulos de seu livro, a autora tÍaz ao conhecirncnto do leitor artigos
lá estavam em questão oS esquemas sensório-motores e aqui, como vimos' a descon-
csttilos l)illrì o volume de Kessel (1982) em homenager'ìl a lìogcr Brownlr, entre"os
tinuidade está na passagem áas interações face a face da criança com o seu interlocu-
t;ttrtis st't'tttol.Ìtra o de Melissa Bowerman, expondo iclil'ìcrrlclaìic cle dar
representa- tor para a linguagem. Àmbos não levaram em conta que a língua tem a sua própria
lrto lottttrll ì Íala da criança, da gramática pivô à grarniitica tlc casos de Fillmore. ordem.
Dentro deste quadro que procura colocar a observação do fenômeno da emer-
.ì. ()rrirrrtkr começa a observação da aquisição
gência da linguage- nuú ponto mais recuado, não pode fìcar sem mençào os
ãspectos prorãdiãor (como ã entonação e o ritmo) que já evidenciariam a existên-
I lttt'ts tlits cluestões que se fizeram e ainda sc íìzcru os pcsr;uisaclores
da ârea d.e .iâ d" ,- princípio de linguagem, mesmo quando não existiam segmentos- identi-
'tt;ttrsit,,trt tL'linguagem diz respeito ao ponto irricirrl .,rr ..;,,.:.'.,|ìrc,rr a observação do ficáveis.o*o rr.tìdudes e úbúnidades lingüísticas. Entre nós, nos estudos de aqui-
It'llr)tttt'lto tla aquisição da língua materna, rltre potlt,s.lr lrrrtltrzida numa questão
sição do português como língua materna, este domínio foi estudado por Scarpa e
olr('l,l( iolrrrl técnica; quando começar a registrirr irs rrriuriÍi.strrç<lcs de linguagem
na Cavalcantere.
( I l,lll\,t.
Nos escritos de Lemos, como vimos, defende-se o diálogo como unidade de aná-
llttt,t tt's[rOsta surge prontamente, virrrlir tlt' rrrn s('rìs() (()rìÌLrm: tão precoce-
lise, uma decisão teórico-metodológica assentada no fenômeno da dependência es-
lll('lll(',;tritrrto possível. Para alguns, (ìuc lcrrtlcrrr.r (.nx('r'giìr'o termo linguagem
trutural da fala da criança em relação à fala do adulto e isto não só é válido para os
ll ltr'lr'rrros(1985) "Onspecularityasaconstitulivt'|r11y. 1...rrrrlr,rl,r1lu...rrrtl languageacquisition', In:
aspectos segmentais como tambénl piìr.ì os prosódicos.
(.tttt.tirrtti, l,cdeLentos,C.T.G(orgs.)
Qucslitttts(ttt\t,ttttl r.\1t1tt11,,1,,,,, l,irttt,littttThemesReconside_

18. De Lemos passa em revista os proccss()s lcorgatrizacionais de Bowerman ( 1982),


"Reorganizatio-
l" ltrt't'lltttcttteelaboradocomoumatesedctlrrrtor,rthrrh.lIrrrlr,l.rr.rrrl()lJir,cstctrabaÌhofoiposterior-
rrr, rrlt'pttblicado em primeira edição er.Ìì l99l (. (.ilt .,,,r.,1t,,,to r.nt l()()() tonr o ,r"ì pro..rË"s in lexical syntatic cìcvcloptrtcrtt", lrt: Wanner & Gleitman (eds') Language lcquii--
ttt t'!ilttt,tttar. Um mOmentO nA COnStrUçAo dtt Iitryttrrçr.rtt
títuÌo Aprinrlendo a tioì: the state of the art e n. 1rr.,."rr,,, tlc lctlcscrição representacional de Karmiloff-Smith
(1986), "From metaprocesscs to torrsti()us ir(ccss: evidence from children's metalinguistic and
I t' 1 ,, ,J. Vitto, M.F. (19941198) Os Montilogos thr t t ttut\tt ",l,,lrr t,,, ,l,t Itttçtrri, c (2001) ,,
A Confluência
'
lrrrliuir tliscurso nos monólogos da criançir'l repair data".
t S. Và "Duas Marginalidades e íìrlsls t.x pt't t;r I iv.rs rrir aquisição da prosódia']
In: O Mëtodo e o Dado no
I lirtlit'r'lìrownéoautordeumliwo,publicatlot,rrr l');,t,rlrr,.r,toltrrrrrrrr.l,rssicoclaárea:AFirstLanguage.
(1996). Strrrpu ( l9B4) The development of intonation and dialogue
Estudo daLingíagem Ver l;rrrrirt,rn
t 'rrrrllridgeMass:HarvardUniversityPrcss.(irrrl,rrrr, l\l l lr'nrr,,,(.,,t(. livrorepresentaatentativade
prouun in tï"o Ërariìion chiltlrut. 'li'st'tlt rLrrrtorado. SOAS. Universidade de Londres. Ver ainda:
'Cavalcante,
'ÍÍcv_eragramáticadoprimeiroestágitldctlcscrrv.lvrrrrlrrt,rlrrrliur,,tr,.(|,.tr(ìscl-iançasamericanas(Adam,
l"vt' e Sarah), nomes pelos quais foram bat izltl,rs ,r\ ( | r,u rr,,r', r ,,t u, l,r, 1,r,, r r, ,
M.C.B (1999) "1)ir v6z ,r lrrr1il,r. Â l,r-osódia materna e o deslocamento do sujeito na fala
rr rrde projeto de Brown.
1,,r dirigida ao bebê'l Tese de dotttot it. l' r l l r l / t l rr it rr ruP'

$.l 85
Atlol;ttltt ttos tr.:rlritlltos tlt'ttruilos 1,t'st;rrisirtl()r'(.s,,r po:,lrrr.t tlt'st't9rrsitlt.r.i1.1l 1 (...) tt lírrttttt (;,lt1t'rrrrr ttt l't'ttl rlrrr'rt lrtltt sr"fu itttdirivtl.t.l'trttlu"'tt /trrlo's tts st'Íts
tliiil<lgo t' triro lirlirs isolrrtlrrs Pr,r rrril irr rlrrt' i.. .1l',sr.. ,,,,,
1,,,rr,, .rrliirrrlr. lxr st.nlitlo tlc clt,ìtos; rìtts rsltt,'tl,',,'rr,t, rrt ltrtttr tltt( il línguu sc cstdn'lrçtt; lrislorictttttctttr" "
cotìtctììl)liu'its rt'litçot's cillt.(, linl_l,ltir, tlistrrr.so t.tt,xlo. Ao rrrt.tttirtrtiu.(,slcs ilvalì-
.lirtto drr J'ala vgtt s.'tttltrt'
,,,,t,''. 1..-1'l:nJìm, é a f-ala que Jaz e,voluir a língua; ("')
ços' o lcil<lr ttao tlt'vc Pt'ttsitt't;ttt't'lr's st'tlcrirrrr irut.rliirl,rrrrcrrlc. li irtrporlallc ''ha
port'anto inferdcltt'tulêtttìrt rlrt língua e da fala; aquela é ao mesmo tempo o
assinalar quc. ()s g,ittìlìos sc Íizt't'itrrr .Ì cil(1.Ì trrrbirllro tlt,irrriilisc c {c tc11rizaçã11, duas
instrumento o produto dcst,t. Tudõ isso, po.rém, .não impede que sejam
s-empr9 guiacltl [)ilril il cxPlttritçito tlo prirrcipirl c tlcÍirrilivo tcnrit cla área:
a mu- "
coisas absolutaminte distinttts (Saussure op cit: 27)21'
dança20.
Com efeito' mudanças são cspcradiìs rìo processo dc arluisição da língua mater- do.falante
Chamamos a atenção do leitor pata o fato de Saussure definir a posição
na e explicá-las têm sido o grande desafio paia o invcstigador i" q,,ulqrrã, posto "prática a fali', o que o distancia
observação teórico. Aqueles que já folhearàm manuais cü lingtiística e se detiveram
dc f.."ì" a-iÀj"a como 'iassiva" e desta como fruto da d

tanto de Cïomsky que supOe um conhecimento inato na forma de uma gramíúica


em capítulo sobre a aquisição da linguagem, já puderam obsãrvar que muitas vezes quanto do
universal (e tudo o q,re dãh decorre a partir do contato com o input),
a questão sobre a mudança aparece sob a forma de indagaçõ., ,obr" a ordem piagetiano' com sua hipótese da cons-
aquisição. Do gorgeio ao balbucio, da holófrase para o ãhamado estágio de dois
de fo"a de vista do inteìacionismo construÌivista comoobjeto de conhecimento.
vocábulos e dai para os enunciados plurivocabulares; esta ordenação"nada mais
[*to ativa da linguagem pela criança e da língua
Ãlr'"r..rrt"-re aindà'q,ie a dicotomia ru.rrr,tr"unilíngua x fala.não se assimila àquela
sendo do que uma tentativa do invesiigador de descrever e explicar como se dá qge- a
a de conhecimento x uso proposta por chomsky. Poder-s e-ia dizer {all,embora
mudança observada. como o uso no modelo de Chomsky'
-
excluída da língua, nao sË constituipura Saussure
, U-.u das funções d.este texto - é bom que se explicite - é descortin ar parao leitor
domínios_empíricos da ârea, não se atenão uo .ó-pro-isso de cobriium grande
óo-o já o"bservou de Lemos (ZOOI), ateotização sobre a língua em Saussure
para formulá-
upo.rtu q.rártões que devem ser tratadas se se quer estudar a fala. Mas
número deles, mas alguns daqueles que se compatibilizam com o ponto dã vista de^um funcionamento autô-
iJ, e pr".lro submetê-las às restrições qne a concepção
teórico adotado. Assim sendo, vamos, na seqüência, explorar as quêstões relativas lingUístico", impõe à concepção de
ao estruturalismo saussureano e avaliar seu alèance na re?Ìexão e aruílise de dados
no-ã de língua, a partir da teoiia dò valor
na falante e de aio de fala (de Lemos, op.cit: s2t)'
aquisição da linguagem. perspecttva
Nesse sentido enfatizamos o que se abre a partir de Saussure como
- vimos acima que Belleti eRizzi, ao mencionarem o paradigma saussureano,
observam qüe para saussure o falante não tem o compìeto dõmínio da língua.
puru u uq"úção de linguagem, "putu
na medida emque se.reconhece afala da criança
pos-
como uma empiria
Embora a o,bservação seja relativamente vaga, o que importa é o reconhecimen-
i"-".Uj"a de indagação o investigador, ou melhor,
hipóte-
,írr"l, o qíe significa Ë.onh"."t esta fala ão-o ,r-u questão que se impÕe às
to de que saussure interroga a posição do falanìe, atràvés da hipótese de não t"t
interferência deste na língua, a qual resiste como um sistema autônomo. É esta a teoria
autonomia que está na base de uma das dicotomias da teoria saussureana, a
J:;ïuHïït; "", detenhamos nestas observações. É comum. ouvir quefeitas por
saussureana exclui o sujeito, mas ao lermos com atençào as considerações
saber, a dicotomia língua x fala (langue x parole), formulada para delimitar não é a
o de Lemos (2002 e op. cit) podemos concluir que_a questão saussureana
objeto da lingüística. observou a autora, caberia enten-
exclusao do sujeito (iuposto na fala). Como bem
Para Saussure na dicotomia língua x fala, é pela exclusão da segunda que a pri- posição particular:
der o sujeito fiente à altonomia da língua numa
meira pode se constituir como objeto da lingüístìca, mas o autor naó deixaàe obi".-
\rar que são objetos que se supoem um ao outro. É quando tematiza a questão
do o que a mim pareceu, então, coerente com essa autonomia e alteridade radical da
entrelaçamento entre língua e fala que se pode deprêender a complexidãde desta estenograma
língua foi dai a ela, à língua, a função,de captura,-ente.ndida como
relação. sua anterioridade
ou"abrLviatura (...j d, pïorr}toi de subjetivãção. Considerada
língua, diz Saussure, "é tesouro depositado pela prática da fala em todos os
-A lógica relativo*rr,t, ao sujeito, o precede e, considerada em seu funcionamento
indivíduos pertencentes à mesma comunidade'l Ela [a iingua] ..não constitui, pois, como
,i7^bóliro, poder-se-ia invLrter a íelação sujeito-objeto,.conceber a criança
uma função do falante; é o produto que o indiví du<t registrá passiyamente"(Saussure que não só a significa
capturada por um funcionamento lingüktico- discursivo
1971, p. 2I e 22. Grifo nosso). Acrescenta aincla o autór: (de Lemos,
cimo lhe pirmite sígnificar outra coisa para além do que a significou
2002:55. Negrito da autora)
20. Inúmerospesquisadores(deoutrasuniversidades,aÌénrrlat)rricanrpouvincuÌadosàlinhadepesquisa
aberta pelo interacionismo em aquisição da linguagenr) sc crrg,rjar,rrl neste trabalho, ( em AÌbano E; Coudry' M'I;
.o-..ir,Ìtàdo. 21. Parte desta questão está tratada em Pereira de Castlo, M.F. 2003)
não só para a aquisição de linguagem (Núbia Faria, Gltiriu M. tle ( ìirrvalho, Irani e os 25 anos do Instituo de Estudos da
Maldonade, Renata Possenti, s; Alkmim (orgs.) saudades da Língua. A lingüística
Mazaferro) como também para as reflexoes sobre patokrgiir (Mirr-iil lirancisca Lier-de Vitto,
Lucia Linguagem da UnicamP
Arantes' Susana Fonseca, Lourdes Andrade), escritiinlaniil (S,,rrirr lìorges, Ana Cristina esta noção
ZeÌma Bosco, Claudia Campos, Pascorlitra Saleh). Notar ttrrrlri'rrr t;rrc:rlIumas hipóteses
Bernardes, zz.Áioçío.valor linguíitico" é um conceito chave da teoria saussureana. As referências aauxílio
-- para
formuladas que necessitam um
por de Lemos tiveram repercussão tanrbi'nr em trabalhos íìrr';r rl,, irrrlìto da uqìiriçao (como ;;;#;"r" certo õnhccimento do conceito pelo leitor. Para aqueles
Parte do Curso de
por meihor entendimentoãu q".rtao sugerimoì a ìeitura do cap. IV da Segunda
exemplo, o de Mariluci Novaes).
lingüística geral.

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(ltlilis demoustralìì tlc'ctrrpc'rh,' trc.urr.ir.s csrrc,ciit,,.c
r"rir.'tlr,,ur.' rì() (rr-rc corìccr.rìc ir() (r,c rrrrru priititir tlt.irrvt'sli1g.rr',,lo n,r pr,r1 ologirt, que exclui destl a lììclltc c os pr()cessos
rr,r sistt'rnas nucrearesrs,
corìro nrccâr;i;;[ .trjctú, ,";;;ìi; a tìut.ra crea'r'i- nrcnliris, corrsitlt'r'irtlos olrjt'to .'x. lttsivo cla metafísica. A psicologia, como ciência'
rt'', st'r.Ìso de direção, fundado ;;;ero e de numerosida_ tlcvcria sc vrlltitr pitl;t;tr;ttilrt t;ttt'potle Ser obServadO, OU Seja, O comportamento
Í.rrrrigas do deserto!). Considera, ";;;ì,;';"rmetria i"t"i;;;Ì;;ta até superada peÌas ntanif'csl<1, c l)r()vc,r l)iu'it (.sl(., cxplirirçÕes em termos da associação entre um dado
os seres humanos e outros
'l'rirclos de sistemas nucleares n"" * "rr,rì,,q.r"
à"ri;tu"- -rito;;;;qr" são Ìimirados, animais são cstímulo . ,i't.rn rcsliostir (orììl)()r'lìlììental. O paradigma behaviorista viria domi-
,'r'rrrido de que
são específic.r pà;l;;;;, no nar a psicologia ttortc-rttttcricatta Ita primeira metade do século.
p.or tarefa, reÌativamãnte
encapsurados (isto Nesse contcxto, o cstudo clar cognição fica extremamente limitado e distorcido.
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ffiJ,ï'",:H:a
o ã o' i À,'r"ìï"'l ï'i'ìr,d',
" ;; ; ;; ; ì.* Nas palavras dc (ì. A. Millerr" (2003), "percepçào passou a ser discriminação,
'.''"ìrariam nu' r,,u'iiiãua";ã;l;#;;Ïi:'ï:ff:j'ïiï:i:"'açòes
enrre.',"' q," rnem-ória passou a ser aprendizagem, linguagem, comportamento verbal e inteli-
um tipo de habiÌidad. gência, aquilo que os testes de inteligência podem testar".
tledutivo a partir do que- se"rp"ïin.u-.t* 1"1*ã, q";;;;;, é conduzir O objetivo da pesquisa relativa à cognição no contexto behaviorjsta passa_aser
se eu sei que
roma como sendo a" 1""Ëã.i-"*;ï, outro. porraciocínio
exemplo, caracterízar os prócedimentos de aprendizagem que possibilitam a formaçao de há'
/oão não sabe que seu."r;;ioìroubado;;;ì;;ioï_.rr,o,
que João espera encontrá-ro
no posso deduzir bitos (o problema deixa de ser colocado em termos de aquisição de conhecimento),
"r,u.ro"uÀ.nto.
estudos com crianças com deficien.iu de ã. üri.r, (2003)relatam vili".rì a partir ão pt"snposto empirista radical de que não há quaisquer restrições a priori
revelam um considerá^ver atraso.;;;1";;;
uuáitrun .onüio ,..
t,nguu de sinais, que à_ pôr parte dò organismo para o tratamento dos dados da experiência. Assim sendo,
a habiridades dependenres
nrcnte, como atribuir ao outro um estado de de uma teoria da è neéessário caraclerizar os fatores externos que direcionariam o curso de uma apren-
conhecim""r. .íii".l"te do
tam que a existência de verbos seu. Argumen_ dizagem a princípio baseada em tentativa e erro. Nesse contexto, os conceitos de
Io s1n3 oraçào que expressa
epistêmicos
"
r"r9 d;;;i;;;Hi,'i'.'"ï.o*o compremen_ ,oníirionr*ento,-reforço e punição passam a constituir a base de uma teoria geral de
uma crença "[a]sa
t'sracionamento) contribuem .(como loão acha que seu carro está no
para o d"senuotuimenlo aprendizagem. Skinnerau viria propor uma teoria geral da aprendizagem a partir da
de uma teoiia da mente.
iãeia de condicionamento operante seguido de reforçoar. Tardiamente, iá em 1957,
2' O hiato behaviorista e a Skinner publicaria Verbal Behayior, onde esses conceitos são aplicados à aprendiza-
orientação funcionalista da Lingüística
gem da úngua. A revisão crítica de Chomsky (1959) a essa proposta pode ser consi-
A primeira metade do século XX
viria a ser-um período conturbado, áerada como um dos instrumentos para o desmoronamentoa2 do paradigma teóri-
efeitos da entrada a"r r""À-""* marcado co behaviorista, já substancialmente abalado pelos trabalhos de Lashley (194811963),
i.ralmente tratados no âmbito
t'cl.s
.ït".,ara., .á;;h;;;;r, e sociais (tradi_
a, nr""ãïìl ,ru .rr..u ãã;;.ï;,
'' ..r'irerios de varidacào empiricar. uinhn. sendo form;il;;; cuja metodologia
Behaviorìsm é um termo cunhado por )ohn B. Watson (1878- 1958), psicólogo norte-amerìcano que'
de fenômen"i funçào do rrara_ 38.
'r('rìro :^",,rÍir.e
pri.ãffi, ufir-urrìo-r. .ã-" .ie"cia, viria ao proferir uma conferênc ia na [Jniversidade de Columbia em 1913, apresentou o que ficou conheci-
a ado_
do iomo manifesto behaviorista (Watson, 1913), no qual se insurge contra a psicologia que se via como
l;l:,ì,ï|,ïïïiïïJ[.:ï ;ï:l;,ïlï;,1,pn.icano, .,r'ã,iá,^ãã ìaridaçao empírica ciência da consciência fundada no método introspectivo. Considera que a psìcologia, de um ponto de
vista behaviorista, é um ramo puramente experimental e objetivo das ciências naturais e seu objetivo
teórico é a previsão e o controle do comportamento.
t". { ìÍ. Spclke, 2003b.
39. G. A. MiÌÌer, psicóÌogo, conhecido pelo famoso artrgo"The magical number seven plus and minor two:
i() [ Jrììa prcocupação centraÌ
na prática e na filosofia da ciência consiste Some Limits on OuiCapacity for Processing lnformation" ( 1956) em que propõe que a organização do
l)(,(i('rì()s ler confiança a..qrl ,,.,-''ïnfi;;;;;;;-.i," a resPsj11y,t" em determinar de clue modo
estímulo em unidades, como no processanlento Ìingüístico, possibilita a otimização dos recursos
\ (''|it'r(t('ir'Ì 1r arramenre
ptrl',".ii,ì"ì" ,n.' rui., pì,ssa ser romada como
qr. ïÁi.,i". r, limitados da memória de curto-prazo. Participou ativamente da chamada revoÌução cognitiva que, na
';u
r s.iiì, explicaçòcs crc i,ì;ì;à:;;,ïi..ï
' 'r *
base raciona r p. "
J. àir*ã" re. rcru;,r,"n,,,1ì;;;;;r';":rr"r
o.ou.r.onhecimenro, sua opinião, foi uma contra-rcvoÌuçiìo, pois re cuperou à mente paÍa a psicologia experimental, antcs
itl;1
1'.rt t p.111 in vesr igaçocs fu, ur.u. . a'.ì"
U"riaìï pì.ï r, tlift,rt.rr tt.s
servir de pon ro de eliminada pela proposta behaviorista (Millcr, 2003).
,( r) r irir m disr lìr.iir ie as. ,a.a-.ìin içuo a. .rirerios q ue
| ingu ir o con hecimen to .i.n
r in.J t ia"rlr,. ,'r," 40. B. F. Skinner (lSO4-f SSO), psicrikrgo nortc-arnericano que personifica o chamado Behaviorismo
r .,,r,r.,,,.,;;;";;..: vertjadc
'ìl)\( r'v.ì\oc\qr.ìr,, ,.-
procedc, p.,ir, ..ìn-',ìi,,fr"riu,,, r,virirr (l.c dos latos, de radical.
rìr ('rìis\iÌs f'rl'a' c quc a inlervcnçào irìvc.iig,;r;., Íuturas parram de 41. O conceito de condicionamento opcrauí( purte da idéia de que o comportamento pode ser afetado por
s('(Ìrc a ação humana norteada
irr,'r;, ;; ;;"rn,i,,,,.r,, ì., ji;;,::;,;ì;i:'ï:r"srrosa
òrJd uc
'' lÌrsitivis'lo: pela ra.i.r"lálJ" ì" rr"rrr.,,: {assurrrìndo_ uma conseqüência. Assim, se unt irnirrr:rl l)()r'iìcilso clescobre que pressionar uma alavanca resuÌta em
.,rrr..,'i"!'
o ternlo designa, paìticularment",
u u".t.,'r" uma porção de ração, seu collportlìrììcrìto r' positivamente reforçado pela conseqüência e cria-se uma
rrrrtrsrc Conrre r Iz'rs- tssi, cìo Iìr.pir-isrr*r expressa no pensamcnto
'r\ ;;;;;;;ì;r.jru.ïrirti.,,r.,, r,i.r,,,,1.,ir.,ç",,, de assocìação entre o conìportarìtcrì11) rcsl)()sliì e o cstímulo (conseqüência) por meio de um operante' a
t, r rl. rgj.;1, meraÍìsica ",.r
e posir iv.r .u t ienr rfier, dì socieaadc/cuÌrura, cm alavanca. A relação comportllnt'rr to t'st irrr rrlo pocle scr reforçada, o que intcnsifica o comportamento.
r'';s tlad.sì r"ro'n u quurqu"r' au .o,'rr,".i,,ì.ì,,ì,,..;,;ìì.i;.:.
.rp";rh;;;;:;;::ï"ï;rr.r" "'u.fiJuçao .".r evidenci:rsposiriuas Segundo Skinner,"as prr'it icirs rlt' r't'lìrrqo ,1,' rrnra tlrtcla cultura compõem o queé chamadolíngua". (Em
d. c.'rrcr irrt,rrro; recusa à merafisica,
r\'r'l('rìcentc'ìunrestrgirranterioraodacicnciu.Ètìauara,r,.,i,,1*.,,r.,,,r.,,ì,,,,.".,ì.grirna",anoi111çjo6n como AÉrief Survey of Opirnttt lldr'ryi,rt ,lì.1;. Sliirrrrr:r lÌrundation,http://www.bfskinner.org/index.asp).
IttttloXXconroLógieo-Positivismo',",-i
.'r.,'r,l i.ïi.nu.r^rsz!-.irì ,,;;;, 42. O desmoronamento i'rt'lrrlivo. A tr'r,r i,r rlt'Sliitttter continua sendo difundida, embora enl pequena
'\rr'rlrticircFilosofiaàaLinguagem{rapiassrrcMarc.ndcs,Ì9'9: ;;ì,;,ìJrgiriaparaaFir.s.fia escala, e o empirisrtro lirtlit ir I sr rlr j,r, r'r r tr' .r t lrr ('rìcorttra-se em tendências da ciência cognitiva contem-
lrr.r1r.r r i,.ir!,t-.ttcycrr,pacdi,rBrittanica).
porâncaqa,"uiaonraclirrrirrrrrr)1tv(.1 t(.1ìt(s(lrtacionalnotratamentodefenômcnosc<lgnitivt'ls.

l19
(ltl('('Xl)()c its lintilit\(l('s (l(.ililt ttt,rrlr,l,r,t,,,,(ì( t,tliv,r () lt.itl,till(.il10 tl;r (.()1(.('l)\it() tlc S.rpir', irtlibrrírla i\ rrirlrrlt'zir socirtl tla lírrgtr.t t':to l.tltl tlc sctt ttsrl sitlislit
1r;11.;1 lrr()tlrt\it0
tlit Íitl.r (lt'tttit itttlt's ('xl)l()r,trl,r p,,r Wrrrr,ll), lr.v.rrrtlo ('lìr r()ntir .rs irll(,r.niìn(i,rr.,l,rcï ,.", ,, i,,ìr,,s(.ric ilc Íirrrçt)es. Rornan Jakobsonar irá, não obstaute, traz-cr à discussàtl
vrttlits t'ltt lrtpsos tlit litrlitt,rlit'nt, lorrr,rrl.rr r orrro t'vidôrrcia rlc trrrr plilrr.jilrì('rìt() lìic- trrrra possível relação entre aquisição e perda da língua, em seu estudo clássico sobre
t.itt't;ttizittlo -.ttipictl t;ttt'viri.r,r \('r rr'lrrnr.rrlo rrriris clc urrra rli,cirtlir tlcppis, lr<l â1r- aÍàsiii (jakobson, 1971), além deìntroãuzir, no âmbito da fonologia, uma unidade
lrilrr. tlrt psicolirrgti íslitit t()nr (;,rr lctl ( | t)/t.') pclos lrallalhrrs .lc lìrupcr c clc anirlise que seria fundamental para o desenvolvimento da lingüística contempo-
t olrtlloratltlt'c's, cxploralttkr cslr';rlt'11i;rs rlir t riirrrça -,na soluçào dc problcltas, (llrrr- rânea - o tìaço distintivo,unidade mínima de descrição lingúística
-'
a qual sugere
rrcr, 1., (ìooclltow, l.' c Atrslin,4., l()5(r) c rro trabalho seminal'cnr acluisição cla potencial valor fonológico e pos-
um inventário universal de elementos fônicos com
rrrorÍìrlogia cÌe número cltt inglôs, t;rrc tlcrrronstrava a capacidade cle a ciiança li4ar sibilita um tratamento componencial para o fonema e demais unidades lingüísticas,
(()rìì rcgriÌs de forma proclutiva (lìcrl<o, l95tì). que viria a ser relevant" puà uma carãcterização da língt'a em termos computacio-
A lingiiística norte-americatta tarnbém parte de uma orientação positivista. ,"rais na teoria lingüística gerativista. A influência de Jakobson na lingüística-norte-
lìlrrrrrníìcld (1933) condiciona a formulação ãe hipóteses relativas a uma teoria de americana contriÉuiria pãtu o re-direcionamento desta para a construção de uma
lirgtras à obtenção de uma diversidade de dados, iomo indica o texto abaixo: teoria cognitiva da língua (cf. Chomsky,1983).
Em srima, ainda qõe a Ìingtiística e a psicologia na primeira metade do século
As únicas generalizações sobre a língua são generalizações indutivas. proprieda- toquem em aspectos da relaçaã hngua - cògniçao, os desenvolvimentos nesses dois
lcs que achamos que devam ser universais podem estar ausente, ,Je uma língua .uÀpo, nessa época nao dáo coniinuidade à concepçag d-e--!r1Sua como sistema
!)tra outra Tle faça acessível. (...) o fato de algumas propriedades trrr* o*ilo- .ogrritirro intuídà pelos gramáticos de Port-Royal no século XVII. ou por Wundt em
ntcnte dfundidas é digno de nota e requer expticaçào; quanrlo tivermos dàdos finï do século XIi. De;nvolvimentos em outras áreas, a princípio dissociadas da
su.fìcientes sobre muitas línguas, deveremos retírnar'ao problema rle uma gramá- lingüística e da psicologia, viriam, contudo, alterar a concepção de língua na segun-
tico geral e explicar essas similaridades e divergências, mas este esturlo,|uando da metade do século XX .
o(orrer, não será especulativo e sim indutivo. (Bloomfield, 1933, p.20)
3. A idéia de uma ciência cognitiva ea língua como parte da cognição
Ainda que o trabalho lingüístico de Bloomfield tenha sido importante no que diz
rcspcito a-uma lingüística descritiva, suas considerações sobre o trro . a aquisiçao cla Desenvolvimentos no campo da Matemática, levando ao conceito de computa-
lírrgua, sob influência do Behaviorismo, não contriLuem para que a relaçao ií.rgu. ção, como seqüência de operaçoes sobre
números ou símbolos, concebida de forma
.' cogr-rição seja explorada. ina"p"tra..rte do formalismo escolhido para implementá-la (Turing, 1936) e. o ad-
sapir (192 1), mais voltado para ateorização, expressaria a visão de que a língua ventà do computador digital teriam um èf"ito decisivo na dinâmica das ciências em
' t'xclltsivamente uma herança histórica, como poâ"mos constatar no ieguinte-se- meados do século. A idlia de "uma ciência unificada que permitisse descobrir as
',r rirlcrrto: capacidades representacionais e computacionais da mente humana e sua realização
estrutural e funcional no cérebro"'n passou a agregar psicólogos, lingüistas, cientis-
A lìtlu é uma atividade humana que varia sem limite à medida que passamos de tas da computação dentre outros, em torno do que viria a ser posteriormente deno-
trtrpo social a grupo social, porque é pura herança histórica do giupo, produto rle minado ciência cognitiva.
l(ìu{o e continuado uso social. (Sapir 1921, p.+). Computação Ji-bOli.u diz respeito à execução de operações.sobre objetos sim-
bólicos à puiti. de regras ou instiuções suficientemente explícitas (procedimento
lrssa visão de língua chama atenção para o fato de línguas serem criadas social- algorítmià) q.r" prorão,nem alterações sucessiYas sobre dados de entrada (input)' A
ììcrìtc, mas apresenta um difícil problema de aquisição de conhecimento para ir caãa mudançâ de estado, têm-se dados de saída (outpur) que podem, por sua vez,
r i:urça, clso
9 próprio uso_não seja sujeito a restliçoes de alguma ordem - sejarrr servir de entrada a uma nova operação. o computador funciona, assim, como um
t'striçoes biológicas específicas para a língua, como viria u J". proposto pelaiin- aparato fisico capazde receber, armazenar enriar dados, e de efetuar, sobre estes,
"
iíiística gerativista, e/ou restrições de ordem cognitiva uma vez q,t" o.ontuìo social seqüências de operações explicitadas num programa.
,rv()r.ccc a criação desse meio de interação, como a psicolingüístiia passaria
a explo- O computa íor tíazia uma metáfora útil para o tratamento de processos men-
,u' rr partir dessa proposta. tais, uma,rì, q.r. as operações por este podem sef descritas independen-
""..nàdut
) bchaviorismo não se estabeleceu no colìtcxto europeu. Do ponto de vista do
t temente da deicriçao do mo<lo como são implementadas eletronicamente' O cére-
It'scrv.lvimento cognitivo,-a concepção cic cpistemologà genéticã de piaget é pre- bro seria concebiáo como u11 aparato fistco capaz de receber, armazenaf, enviar,
rrrtrittante. No âmbito da lingüística, os lrabalhos dobiríulo de prafarãantêm a ã.rnÀ, processar dados, na intcriição do indivíduo com o mundo. O conjunto de
'l()l)osta de uma lingüística geral anunciacla prlr Sirussure e assumem uma orienta- recursos necessários à cotl-rpttlaçiro simbólica pode ser concebido funcionalmente
,rtr Íìtncionalista (cf. Fontaine, 19741I978; 'lirlctlo, 1978). A caracterização das uni-
;rtlcs lingüísticas e do modo como se relaciorrarrr r.rrtrc si visa a explicitai as proprie- 43. Roman Jakobson (1896- l9lJl)
Ittlcs inerentes às línguas e a natureza clcssirs prolrricdades sèria, tal cãmã na 44. Em Miller (1983), P.14a.

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giiíslica,psicolirrgriislitil,psit'l'1lirt,,,finitiv.r,nt'y1rti(,1(r,rst'rrslilrt.rrr
tr.r' lirl. l,i' I tirtlir lilrglir itl)l(.((,nl t rrrl conjrrrrto rlt'r't'gras csltccílìctt (ltlc c()lììpill-tilha 1lt'oPrictlit
gttitivas que buscarrr (ou rriro) urrr rrr,,,l., rlt,tlirrlogirr.t.nln,si. lnt
tittttr.ittlro ,lc, l..,,1rì a. g,r:rrrrr,iticirs tkl cclnjuuto tlc linguas humanas possíveis. A tarefà da crian-
de regras específico de uma dada
tt,r lo rrrotlo tlc Íìrzcr ça consistirà, lìcssc ctlso, em identificar o conjunto
t
t ii'tttiir, no entanto, ils utr(.: ;r lt,ot.iz.t1.ro n,r lìrr rrr,r rlt. nrorlt.los t;ut.
It,1.111j111tìì lcslitr língua a partir clos dados de que dispõe, dadas as restrições relaÍivas às propriedades
lrilrrilt'ses acerca da naturczit tlt'cttlirlrrtlcs ('l)l'()ccss()s
nr(,nriris,.
pr-csstr1l.st, cle .loi'g.ur-,-ráticas das línguas hümanai em GU. A caracterização de um modelo conce-
rtivt'ìs cle descrição distinta dit rttivitlittlt't'rgrritivir
rrnr rrivt,l r..rrrprrtirci.,nal, un.r
lllv('l 'Ìlgorítimico/representacionitl t' irirrrlir ì'r,rr rrívcl .1.. i,r,pi",,.,"rrlaçã. bidJ em termos de rãgras específicas mostrou-se empiricamente inadequada em
lr.t't a necessidade d9 se ggslulitr.o scgrrrtkr rlcsscs nívcis vii scr clucstionada Íísica (em- tcrmos descritivos aléri de upi"s.tttut uma tarefa extremamente árdua para a crian-
concepção, o modo como
enr ça, dada a variabilidade dai línguas, visto que, nesta
'rlr,r'dagens conexionistas) (cf. ()shcrsorr, 1995) - c urììa rlucstiìg fundamentaÌ: a cnunciados lingüísticos ,. up."t.tttum é opaco com relação às relações hierárquicas
n.rtrrreza do conhecimento lingüístico (cÍ. lìogclarr,
1993)- subjacentes à oïdenaçao linËar de elementõs do léxico na sentença' A teoria lingüís-
'1. lÌestrições cognitivas à forma e ao funcionamento
tica nesta época atribuía as restrições à tarefa da criança inteiramente a uma base
clas línguas humanas i
!
biológica eipecificamente lingüísiica (GU). A psicolingüística., por sua vez, v.ia a
possiËilidadè d" .rru, proprieãades serem em parte derivadas do aparato cognitivo
A teoria lingüística, com.o gerativismo, re-intrgcluz tì discussão
. cientifica e fi- que atua no processa*.ttto da linguagem e dõ modo como esta é processada
(cf'
krsófica uma questão central aõ estudo da cogniçãr,.
Á ;;;;úìlidade de acesso ao i Uever, 1970a, b).
real-e o-que seria o que tomamos como rear"- ]
qucstcrci.""ouir, como sabemos, t No segundo momento (chomsly, L98l até o início dos anos 90), as supostas
desde Platão e que se apresentam de forma recorrentc
Para lidar com esse probrema, chomsky, dia'te
ao longo do tempo. ,.gras dalramática de cada língua passaram a ser vistas como um epifenômeno. GU
.r, i"t" Jã que todas as rínguas cúsistiriã de um conjunto de princípios e de parâmetros de variação com seus
têm uma capacidade produtiva, e de que toáas as tingua
icm seus enunciados estru- possíveis valores pré-óspecifi.udor. Ai propriedades da gramática de cada Ìíngla
turados hierarquicamente e apresentàos de forma lï;;";,
i;;;;opor que há restri_ ,"riam função da'operuçao desses princÌpiós e dos valores dos parâmetros fixados
çÕes ao tipo de conhecimento lingüístico q-ue a criança ira adluirir que
nam na análise do materiallingüíJtico qu.ìh" up."r.rr,uão,-d-. a direciã_ mediante experiência lingüística. À tut"fu da criança consistirra em fìxar o valor
u.orrrr"rgì,. desses parâmetros e a iniormação disponível nos enunciados lingüísticos a
que a
para a gramática da língua. Essas restrições sao " -odo proprieda-
atiibuídas a uma gramática univer- criança se vê exposta seria crucíal putu fixação. Nesse momento, as
sal e Chomsky, ao identìficar coincidêniias entre "SSu
a concepção de gramátic a gerativa des do material iingtiístico que se apresenta à criança começ-am. a-entrar em conside-
c'de ciência cognitiva com concepções veiculadas
no re."ïJivìÌ, incÌusive a gramá- ração. A teoria lin-gtiística t.rt.urrâ, por meio da análise de diferentes línguas en-t
tica tÌe Port-Royal, encaminha suaÁ considerações
rììcrìto evocando o conceito de idéias inatas e apresenta
em torno danaturezado conheci- suüsistemas da gramática com funções específìcasas, formular os princípios a sercnl
a teoria lingüística
rrrs cìe uma gramática cartesiana (chomsky, l96g)4r. Erru proporìa r",. atribuídos a GÚ e a identificar em que consistiriam os parâmetros de variação,
";
provocou enorme encaminhando-se para a idéia de quá estes estão restritos às chamadas categorias
t t'itçiìo no contexto da psicologia
e da filoiofia e consideiável preconceito, uma
(rt(' s()ava como um vez funcionaisae do léxico (Borer, 1984; Kato, 1982). Nesse momento, a pesquisa psico-
qetro1e1sol'/. chomsky buscava, contudo, vincular u i-ug.À ã. lingüística em aquisição da linguagem explorava o tipo de informação que a criança
ìrl(itts inatas a uma disposiçào biológica eípecífica,
(()rììo o progressivo direcionamento
codificadá.rà g".ro,'u humano, é cápazde extrair doÁ dados aã faú desde os primeiros-dias de vida e leva a crer que
da teoria-lingüística para.riTÌ dialogo.o_, muiìo das propriedades pertinentes a unidades prosódicas, sintagmáticas, unidades
lri.l.gia pode demonstrar (chomsky,2005). crr"rirr./"fo'J;,
tlislrrrsição para a língua que cria.sse restrições às
assim, numa pre_ sub-lexicais (cãmo sílabãs e grupos fonotáticos), assim como a itens funcionais e
forías'co; q;" o conheciment' lcxicais pode ser identificado"peia criança no processamento do sinal acústico da
lirrgtiístico se apresenta. A-teoria lingüísticà se volta,
( i'' rì rìatureza dessas restrições
.ntao, puru-u tarefa de identifi- fala. A Ëipót.r" de que a infor^maçao resultantè do processamento do material fô-
por meio da análise de ,rma cad,avezmais línguas, rrico alavânc a (bootstrap.s) a sintaxe é avançada (Moigan e Demuth, 1996; lusczyk,
tlt' rrr.rlo a formular em termos formais, o tipo de'.conhecim.rriã " rrru,o,, ou disposi_ t9g7)50.
\ir() l)ara a língua que a criança teria de possuir demodo ããqriri, qualquer
'lì'ôs principais Ëfi; Os desenvolvimentos da década de 80 apontavam para a necessidade de se apre-
momentos podem sêr caracterizados ","rr.'pro..sso,
rl. ttrodo como o problema dá aqu-isição de conhecimeni" ri"f,irr,i.o em função sentar um novo modelo. O Programa Minímalista (a partir dos anos 90) irâ redire-
é concebido.
N, r'irreiro -o*.tr,o (1965 atéó fi''dor anos 70), considera-ïe que a gramática de 48. para uma caracterização introdutória da teoria lingüística nesse momento ver Mioto, Silva e Lopes
f

lr' (llìotììsky 1t'n,; unrrrll*ï*onsidera.s (2004).


clcscrrv.lvinrentos de meados do século XX unrir 49. òategorias funcionais do léxico se distinguem das categorias lexicais pelo fato de serem classes
fechadas
sim uma redescoberta independente ou u lna scgu r.r.cìa
e
sentenças. Estas incluem' basica-
't'v.lução revolução cognitiva. A primeira, elc de eiementos que têm relevância para ã estruturação sintática das
I.caliza no sécuìo XVII, com as idéias de nescartcs
,r..'ri-a.lc,ist"mas computacionais (como nir mente, D (detôrminante), que nriclcia ì cstrutura nominal da sentença, T (tempo gramatical),
que
vislro), assim como do uso de recursos internos
da lìlctìl(, l);ìriÌ iì colìstrução de padrÕes e modeÌos (c,r,r,pl",rr"rrtizador), que nucleia a estrutura sentctrcirl.
dos quais a experiência é interpretada. (p. I t.l, I t:)). ent nucleia a estruturaverbai, e'C
/.. (l::r"o.
, 50. para uma síntese dos desenvolvinrcnlos rla pesquisa sobre hipótese do bootstrdpl,itr.g
Íonológico, ver
I lf. textos em Stich (1975) e Antony á Hornstein (2ttt).ì ). Corrêa, 2006.

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Introdução

Nos três volumes desta coleção sobre Introdução às ciências da linguagem, estão
um conjunto de textos que tratam das disciplinas e domínios de conhecimento que
constituem hoje os procedimentos básicos para se refletir sobre uma das práticas
fundamentais das sociedades humanas.
Neste conjunto de textos foi sempre levado em conta o quanto o conhecimento
da história destes domínios, mais ou menos institucionalizados ou disciplinariza-
dos, é decisivo para se poder saber o que hoje é considerado como o conhecimento
mais atual nestas diversas áreas.
Neste texto vamos nos dedicar a refletir sobre aspectos mais gerais ligados aos
procedimentos científicos, com atenção especial para o domínio das ciências huma-
nas, e mais particularmente das ciências da linguagem.
Para isso vamos apresentar aqui a) alguns aspectos sobre o modo de se relacionar
com estes domínios da ciência; b) uma síntese de alguns pontos da história dos
estudos sobre linguagem (não se trata propriamente de uma história dos estudos
lingüísticos); e c) considerações sobre teoria, método e análise feitos a partir da
síntese histórica.

1. O percurso do conhecimento

Um primeiro aspecto a se levar em conta, no percurso do conhecimento, é distin-


guir:
1 o que vem de uma "tradição" do conhecimento;
2. a introdução de norros elementos na reflexão.
Ou seja, de um lado, para nos estabelecermos num certo domínio de conheci-
mento (o das ciências da linguagenl, por exemplo), precisamos saber o que já se
produziu neste domínio. Isto envolvc saber coisas como: que teorias estão dis-
poníveis neste domínio; o que tcrìì siclo tomado como objeto de conhecimento
para as ciências da linguagerì; crì'Ì cltrc rlisciplinas este domínio está organizado,
como elas se relacionam unlas c()Ììì iìs outras (e este é um aspecto decisivo no
modo de se produzir conhecinrcrrto lrof c); clue procedimentos estas disciplinas e
domínios científicos utilizarn pirrir protl uz.ir cclnhecimento, o que estes procedi-
mentos todos levaram a cottltt'r'ct'. lirrr <lrrtras palavras, precisamos construir
para nós um saber caracteriz:ttlo pol s('r'urìì conhecimento produzido por outros
e que nós de algum modo rrtltlrrilirrros, constituindo uma espécie de arquivo do
conhecimento científico, clo tlisrrrso tlir ciôr-rcia. É o que podemos, entre outros
modos, chamar de uma crtttlilito rrrirrinrrr necessária num certo domínio de con-
hecimento.

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'aneira
.onì,i,.,.- duas formas de denegação do político'
rrrtlc t'a r;rrc rlcl'inc a língua corrro protltrto clir histriria, o nti'lorlo ('o ltistririco- jurídicas, morais e tecnoló8icas
rrrprr111l1.r, os pr<lccclimentos pr()p()crn rltre se analise o t.ttoclo colììo as lírtgtras o nó da corrente formalista eitá nas evidências práticas desta corrente nas tentatl-
c,lo humanismo burguês clássico.
Daí as recaídas
rrtlirrrr, c o scu objcto é atomizado, nào Íorrnando um tocill Í'cchaclo e rìì si rììcslìì().
jurídicas, nos pr;jetos sempre Íenovados da língua
t'vt', pois, havcr uma relação de consistência entre teoria, rtrétodo e objeto clc tal vas de formalização das relações
para u'g.rtao automática das classificações
.rrrt'irir (ìuc, tratando-se sempre da linguagem, não se trata rìo ent.ìnto do nrcs- universal e na organi;;;;â;,;étodos
o objcto. de- todos os gêneros' t r ^ -:^+^ :à ^^rí+ira ratp.c ser comoletamente diferen-
*er comp
A relaçao"da corrente sociologista política parece
A rclação entre o simbólico e o político te.ElasedesenvolveudepoisdaGuerraFria'nosEstadosUnidos'edepoisna
o'primeìro é constituído pela evolu-
Europa, essenciaÌmente sóbre dois terrenos:
chamar de Terceiro Mundo, com a transformação
'lirtfa teoria, podemos dizer,é política. No entanto isto não significa que isto ção do que se .""""".iá"""
'rrhrr cxplicitado em todas elas, nem tampouco que o político tenha um lugar parcialdocolonialismoclássicoemneo-colonialismo.u:l:'^*''oMundotÍaza
neste quadro que se colocam
resolvida. É
rr toclas clas. E assim tambêm é para as teorias da linguagem. Se observarnlos questão do desvio.científico técnico, a ser visando
t dl
rirrs clas posiçÕes postas anteriormente, e particularmente as que comentam()s as questões ,o.to,,ngui,iitãt át Á."rtihngYisTo suscetívcis de inte-
-ryli51ingüística"
línguas nacionais
r scçiìo logo acima, podemos observar que não fazparre do objeto de conheci- planificar u inrtuuruião e standardizaçàodas
segundo fenômeno, ainda se-
('nt() para elas o político como elemento próprio das relaçÕes sociais. Mesm<l srar e veicutar ", "t;;;;;r';ì;;ì;il;-i..ni.o'lo
desenvolviúento das contradições nos
sirrr poclemos considerar que as diversas teorias sobre a linguagem são afeta- gundo estes mesmos autores, concerne o
sistemas escolares, sobretudo dos países
.ufliutittut desenvolvidos' com as dife-
rs pclo político, pelo próprio modo como constituem seu dispositivo teórico c
aËrindo pra a questão dita do "fracas-
r.rlitico. (lonsiderar este aspecto nos abre uma via muito particular para reflc- rentes formas de escolarização das massas
so escolar,, que atinie*", ãir-fr.raados
por .u.rru ão que se chama pudicamente
soblc a própria história do conhecimento sobre a linguagem. É o que fare-
os it scguir. sua origem sócio-econômica' para
Nessa persp..ti"ul..riu, for*u, da
sociolingüística se,propõem contribuir
lrrrr "Há uma via para a lingüística fora do logicismo e do sociologismo?'l Pê- formas
a, deriguulãadesiretomandã, sãm criticar'
as
crrx c Cladet Q977) deslocam a reflexão sobre a linguagem de uma posição metafí- resolver os desvios .:;;ã;
suas próprias "dificuldades"'
ir par.ì uma posição materialista, constituindo uma semântica atenta ao real clit sob as quais o modo à:ïì.aü9:;ilh";"íresenta
qn9 tà apresenta com suas boas intenções'
rgrra c da história que, no entanto, nos permite sair do discurso da filosofia marxistit Isto é o humanismo refórmista destá vez
vemo.s uma divisão de trabalho:
L lirrguagem (D. Maldidier, 1990). Para esta posição afirma-se a necessidade de sc Nas duas tendências, a logicista " u sociologistã, das ciências
,nsi(lcrar o que é propriamente lingüístico fora do logicismo, de um lado, e clo c1e um lado o ideal hìïanir,ïa"
uma difusao"universal da democracia'
que
e das técnicas; de outro , a larefade
remediar as resistências externas e internas
t iologismo, de outro. Isto se faz na medida em que a noção de sujeito irronrprc o polí-
,nì() ulìla questão incontornável. Ao mesmo tempo em que se faz necessária uma csta difusão encont;;. í li,"* dessa
divisJ é áe naturezapolítica. Em uma
' srrbjctivação da teoria da linguagem. Para esta posição, a inclusão do sujeito, clrt ticoéapagadoporquenãosefalado,o.lut"dohistórico.Nooutroeleéapagado
strilia, da sociedade não se reduz a um apêndice de uma reflexão feita pela lingüís- falando-se do social e do histórico'
rr otr pelas ciências sociais. As formas de reflexão estabelecidas na oposição estrilit SegundoGadet.p..t'.,,"(ibidem)asduastendênciasrecobremaquestãodo
determinações
.' niro un contradição - entre formalismo e logicismo mantêm o simbólico fora clo a. ,ã" -"aà, o logicism o o faz considerando asse se tratasse de
Estado, cada uma
do Estado como
.,rrrcc do político. i;"r;;^;;-fon.iãru-ento
fr.rrídico-políticas a uma natureza humana universal
e
( ìrrrro podemos compreender esta contradição a partir do político? propriedades psicológicas e m.orais inerentes das
() logicismo (ou o formalismo) se opÕe ao sociologismo (e ao historicisnro) eteilìa; e o sociologismo recobr" o qu.*áo
do Estado substituindo a análise
,.o.iâ das relações sociais que é na realidade uma
rr rrcio rl<ls termos da antiga oposição entre nartnreza e convenção. Dizenr (ìa- relações a" p.oa,rç?o'pãt^"*ã atitude, motiva-
'I t' l'i'tlrcux (1977) que onde o logicisrlo [)rocuriì uuiversais (escolásticos, crtt a#r!;;;;;i;i;ìnairiauuit'(starus, prcstígi., scxo' de raça' de
t.utaÌhuniá tã"ì ã"ç0"' at p"ì""i""o' dt iclatlc'-tìe
1',rrirlir lrrcionalistas), o socioklgisnto íìz irl)irr('(cr trrrra rlispersão e uma altcrirlrr- 'sicc,_soci.tusi"
ção....),
'n() ('s[)aç() e no tempo. Onclc o lo1',itistuo ('nlrr(iir lt'is c constrói unra tcoriit nívcl cultltral etc. quan-
POcle ntos enfim dizer que essas
questões em relaçãO ertl ptllítierl sc colttcam
,rrn,rlical, o sociologisr-no cÍi'lrrit unt,r rl,'s. r iç.to, Í,rzt'ntlo ttt'tl estuclo ctttpiristit ptttt.t" trtttstilttir' precisou
rs tlirtlos. Sc as cluas tcnclônciirs r'slrrtl,rnr .r nru.l,rrr,,,r, ti rr ocirsiiìtt, [)arâ a prittrcirit, t6 íìrz.cur.s entrar ;;;reflexão o que a lingtiísiica, ora, lìr'rtlit tlc rt:ì. clidir o
rlt'slircal turivcrsais c, piìriì it sclitltttl.r, rlc l,tzr't r",ltttlos totttparalivos. () logicis c.l.cat. para fora: o sujeito e a exterioria"aË. '.rr'a (' ( ()rìr . cxtcriorida-
,, ,"r"iiã aá Í"g"" com o,sujcit()
o, t'rrÍ'ittt, c<llocit a arrtottotttiit rlir litt11,rrt',ltr,t lrtrlu.nrl() o socirtlrtgistììo lolììiì () 1r.líric. i, jrrsta.rcrrr,: ;:il; a partir de tttttrt villlil ll()\ito tlc inter-
tlivitltro ctrr siluitçiìo cottto cotìttr'lo lrrr11ílt',ltr r), o (llr('lt'ltt crltììrl cttltsct;[iôttciit, tlt,. Mrrs crì(l.irìr().]rt,', .."1,,ç,i., nao'é pensadã
r 53
ltclct'rlgôrtc:t, t'ittttirtìotììir tr.ìo rlr'1'r'rrrlt'tlt'oulr';r tois.t ('(.(()nslilrrrtlrr Pot'
Po111gg,' scllrrrrtlo os rttlltlt.t's titlrtlrls rtcittt:t' rttll tlcstitttl tlt'prtllitipitl'trlilìtt't'tlittiltli"ttt
rclaçÒcs (lttc sc (()tìligttlitttt trttno rlr'p,'n,lt'rr, r,rs irrlt'r'rr,rs lr t'l.r rnt'srrr.r. St'lontiu' 1r,i''. . lingiiística itssirtt ctltrccbitla' e o fìrrtnalisrttrr
mOS ulììü ()tlll'iì l)Crsl)t'ctiv:t lt'rilit,t, p()t ('\('tttpl1l,.t ltisl11tit.t,.t lt'11ti;t (llt('(()lt('s l)ir .ra'cirir c'r.n. estão formulados na lingüística, o logicismo
ponde é a que clcÍ'inc a líttg,ttir (()ru() lllotlrrlo rl,r lrisloliir, o tììtllotlo rio lrislririco c<lnstituctr duas formas de denegação do político'
jurídicas, morais e tecngltigic'its
comparado, os proccclillìcrì(()s l)r'()lì()('nr (pr('s(',rrrrrlist'o nìorlo c()rìr() iìs lírrgtrirs O 1ó cÌa corrente formalista está nas evidências
práticas desta corrente nas tclìliìtl
mudam, e o seu olrjeto ó itt<lrtrizittlo, niro Íolrrrirrrrlo rrrìr lotlo Íc'clrirrl() crìì si lììcstìì(). clo humanismo burguês clássico. Daí as recaídas
cla lítlgtt.
Deve, pois, haver uma rclaçt<l dc cortsisli'rrtiir t'rrllc t('()liì, nri'toclo e olljctrl tlc tirl ì., a" for-aliraçao"das ,.luçO.r jurídicas, ,to, prã;"tot sempre.renovados
das classiíìcaçocs
maneira que, tratando-se senlprc drt lingrrirgerìì, rìit() sc tt'aliì tìo ctìtatìto do rncs- universal e na organi;çã" â" útodo, pu.u u-g"itão automática
mo objeto. cle todos os gêneros'
tliíc'rcrr
A relação da corrente sociologista à política parece sercompletamentc
nos Estados Unidos, e dePois
5. A relação entre o simbólico e o político te. Ela se desenvolveu depois dã Guerra Fria' .rtit
essencialmente sóbre dois terrenos: o primeìro é constituído pela cv.ltr
Europa,
Toda teoria, podemos dizer,é política. No entanto isto não significa quc isto chamar de Têrcelro Mundo, com a transfortttrtçiltr
ção do que se conrrencionou E o Terceiro Muncl. tritz it
venha explicitado em todas elas, nem tampouco que o político tenha um lugrrr Ë|.1uì dï colonialismo clássico em neo-colonialismo' É neste quadro que se cttlocrttrt
em todas elas. E assim também é para as teorias da linguagem. Se observarntos ;;.r* do desvio científico técnico, a ser resolvida. e da "política lingüística" v.isiìrì(lo
várias das posições postas anteriormente, e particularmente as que colnentamos l, ãì""á"r ,o.iolingíirii.u, do mútilingtlismo suscetíveis clc itrte
na seção logo acima, podemos observar que não fazparte do objeto de conheci- Dlanificar a instauração e standardizaçai das línguas nacionais
mento para elas o político como elemento próprio das relaçÕes sociais. Meslno ffi;';;J;;;ã:-."tos científico-técnicosl o segundo fenômeno' a i trtlit se

das contracliçr)cs tt.s


assim podemos considerar que as diversas teorias sobre a linguagem são afeta- gundo estes mesmos autores, concerne o desenvolvimento tlilì'
capitalistas desenvolvidos' colìì irs
das pelo político, pelo próprio modo como constituem seu dispositivo teórico c sistemas escolares, sobretudo dos países^-urru,
analítico. Considerar este aspecto nos abre uma via muito particular para reflc- rentes formas de escolarização das abrindo para a questão dita clo "Íì'ittits
que se chama pttclicittltt'tttc
tir sobre a própria história do conhecimento sobre a linguagem. É o que farc- so escolar" q.r. utitrg. Àr áLs-herdudos por causa do
mos a seguir. sua origem sócio-econômica.
se.propõem cotrtriStrir
Em "Há uma via para a lingüística fora do logicismo e do sociologismo?'l Pê- Nesr'a perrpectiva, lertas formas da sociolingüística
cheux e Gadet (1977)ãeslocam á reflexão sobre a lúguagem de uma posìçao metafì- resolver os desvios.;;;;i;;"r desigualdades]retomando,
'ir'it
sem criticar' rts Íìrlrttits
próprias "dilìctrltl.tlt's'l
sica para uma posição materialista, constituindo uma semântica atenta ao real da ;;;;r-q;" o modo ã;'p;;ã;çã. cffialistu representa com suas boas ittlcrrSot's'
suas
língua e da história que, no entanto, nos permite sair do discurso da filosofia marxista lsto é o humanismo refórmista destá vez qrr. rã apresenta
uma divisão dc lrit6:rllr,:
da linguagem (D. Maldidier, 1990). Para esta posição afirma-se a necessidade de se Nas duas t.rraen.ìur, u i"gilirtu e a sociologistã, vemos
da democracia' das ciôrtt iits
considerar o que é propriamente lingüístico fora do logicismo, de um Ìado, e d<r cle um lado o ideal huúnirtï de uma difusàoìrniversal
resistências externas e intcrttas tlttc
sociologismo, de outro. lsto se faz na medida em que a noção de sujeito irrompe c clas técnicur; d. o.riro, aÍarefade remediar as
política' Em utna o Poli
csta difusão encontra. A chave dessa divisão é de
como uma questão incontornável. Ao mesmo tempo em que se faz necessária umir naÍuteza
histórico. No outro ele ó apitgirtkr
de-subjetivação da teoria da linguagem. Para esta posição, a inclusão do sujeito, da tico é apagado porque não se fala do social e do
história, da sociedade não se reduz a um apêndice de uma reflexão feita pela lingüís- íirlando-se do social e do histórico'
recobrem a qtteslrto rhr
tica ou pelas ciências sociais. As formas de reflexão estabelecidas na oposição estrita s"g.rndo Gadet e Pêcheux (ibidem) as duas tendências
considerando as detertttittitlot's
- e não na contradição - entre formalismo e logicismo mantêm o simbólico fora do lìstadã, cada uma d"1"n modo: o logicismo o faz
jtrrídico-políticas inscritas no funciãnamento do Estado como se se tratilsst'tlt'
alcance do político.
e morais inerentes a uma natureza humana utrivcrsitl t'
Como podemos compreender esta contradição a partir do político? iì;;;;t#ã", fri.orogicasrecobre a questão do Estado substituindo a atr/tlist'tl;ts
O logicismo (ou o formalisrno) sc opeic ao sociologismo (e ao historicismo) ctcrna; e o sociologis'mo
por meio dos termos da antiga oposiçao cntrc natureza e convenção. Dizem Ga- ;"i;;;;r de prod.rç'J-pÀr "*u teoriá.das relações sociais que é na realidaclc trrrrir
interindividuais (status, prestígio, atitude' nrotiv;t
det e Pêcheux (1977) que onde o log,icisrno procLlra universais (escolásticos, em ;;l;;;.i"ügiu dàr-tãluções de iãade, de sexo, de raçit' tlt'
seguida racionalistas), o sociok)gisrììo lìrz irpirrcccr uma dispersão e uma alterida- l:i,r...1, ,r"Uihundo com relaçoes cÌe parentesco,
de no espaço e no tempo. Onclc o krgicisruo cnr-rncia leis e constrói uma teoria nível cultural etc. (ìtlrìll
gramatical, o sociologismo ef'ettra urrrir tlt'scriçiìo, fazendo um estudo empirista podemos enfim dizer que cssas tlucstiles em relação ao político se colocam
para"se constituir' prc'cìsott
dos dados. Se as duas tendênciirs cslrrtl:rrrr rr nrrrtlauça, é a ocasião, paraaprimeira, rkr fazemos entrar para a rcÍlcxiì. ì, .1'.," a lingüística,
de nào elitlir
rolrtcar para fora: o ru;"i,,' c tt extcrit'r.idadã' Ora' úma,l:t-u
tr
de destacar universais e, para a scgrrrrtlir, rlt'lìrzcr cstudos comparativos. O logicis-
com o.sujeito e com a exteri.ritlit
mo, enfim, coloca a autononìiir tlrr lirrll,iiisli(ir crìquanto o sociologismo toma o p.lítico é justamenú p"irr,,' a 'clrtçit, tla língua de intcr'
t,'ctrsadã a partir de uma vaga noção
indivíduo em situação como c()rì(rt'to lirrliriistic<1, o que tem como conseqüência, clc. Mas enquanto esta rclaçir. 'r.
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eturl1qÌ ens 'soqleqpJ] soJ]no ep ã sâsãl ap og5uluarro ep sg^uJlp 'ua8un8url ap og5
-rsrnby rua esrnbsa4 ap odnrg ou ur?qrupl opuenle 'bdNl oe oluní apupr,rqnpord
ãp esloq ru?luury 'JorJãlxã ou oluenb IrsEJg ou oluel'sag5er{qnd sens ãp erJorpur
e pJluo)ue as,anb ruâ eâJg 'ura8en8uq ep og5rsmbu {ua ãs-en}rs lednurrd esrnbsad
ens '2002 uD'alla^noN auuoqros al ap ?ilsra^tun eu srrud tue opuJolnop-sgd zag 'op
-erolnop a opeJtsãu nâs zãJ og5rnlrlsur ElsâN'€/6I apsap'drumlun up ua8en8url
ep sopnlsg âp olnlqsul op errlsp8ur-I ep oluãuelredaq ou enl€ vtrrrrnlrC grrJv vso5

.-IEI
op oç5enpe,r8-sg4 ap 1u;a8 eropeuãprool ap o8rm o edn:o olueruotu ou a esrnbsad
ep eerg ens eu sor^rl ã so8rile norrlqnd 'bdNl op uJopesrnbsad g 'ua8en8url ap
oç5rsrnbe ura esmbsa4 ap odn.rg o BuepJoof aíoq a ura8en8uq ap og5rsrnbe ãp eeJg
eu esmbsad q â oursue o€ âs-BlrpâC 'olnlnsul orusãur op 'ua8en8ul.I ep og5rsrnby
ap o1aío.r4 op ropepunJ odnr8 oe nãfuãua4 'druerruç1 elad ser:ugrl tuã eJolnop
a e5uergTrarladluoyq ãp epuprsrã run elad erSolorrsd ruã ârlsãru g'duretruçyi(1il)
ua8en8url pp sopnlsg âp olnlrlsq op erossâJoJd 9 oxrsv3 iro yurf,u:rd vrsovC vruvry

'solrJglsn{ solxa} ap erodro: tuol oqpqeJl


ap erSolopolãu ep a 'san8nlrod op eJrJglsrq ãxelurs ep so1:adse ep ãluârulprluâl
tuelsrl sãlueJeJ sag5mqqnd sEnS 'âquJg oqrí1 s9n8n1.ro6 op olrrglsrH sndnS op
oluerut,l,lo^uesãp âp ufrulg] admba e'âluãu{enle'euepJoo) 'esan8npod en8uJl up ur
-IJglsrq og5eluaurnrop ãp oqluqeJl oe '<g66I epsâp 'opuefrpãp ãs ruã^ 'âpeprsJã^
-Iun eurseru eu 'rua8en8ull ep sopnlsg ãp olnlqsul oe oluní €JopeJoqelof eJos
-sagord eíoq g 'dumrun elad e:rlsyn8urT ruâ eJolnop ? vsnos ïa oyxrvd vìrvl3 vràv4

'baNC op uropesmbsad g '(1OOZ) uU


-s1ry3u11 oiuaur^lo^uasap op sowa1qotd a uaSon&uq ap ogJsmby or^rT o nofrTqnd 'sreu
-orfuuJâlu ã sreuorfeu soluâ^e ep srcue tuã ã solrpgrrad ,sor,rr1 ruâ sopel{qnd so8qre
tual'ura8en8uq ep serlu?rf,gap a o:qsp8uq olueurcssâfo:d ap a mrlgruer8 ãp solãporu
arlua og5e1n:r1re 'eulaleu un8ul ep og5rsrnbe 'olrluçurâs e of,rlgturs oluauressa:o;d
:ogs esmbsad ep sesseJelur snãS 'ç002 e ç.002 ue'(^ srJed - saua)sac[ Vua6 Vltsnntu1)

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