Você está na página 1de 2

Leia o texto e destaque os elementos coesivos (ou expressões de mesmo valor) que conseguir

identificar:

Washington Luis, Juscelino Kubstchek e Fernando Collor, apesar da distância temporal, têm

em comum a característica de investir no modelo de transporte rodoviário. Nessa perspectiva,

observa-se a construção histórica da significação dos automóveis para os brasileiros. Sob essa ótica,

há a valorização do rodoviarismo de forma cultural, porém essa escolha ao associar-se ao álcool e

outros entorpecentes faz com que haja um problema alarmante socialmente: a imprudência no

trânsito.

Em primeiro plano, historicamente, a política em nosso pais está atrelada às estradas e aos

veículos de rodas. No início da República, Washington Luis baseava-se no lema: “Governar é

construir estradas”, Já Juscelino acreditou na interiorização do Brasil, por meio do asfalto; e depois,

Collor trouxe a ideia de produzir carros no território nacional. Além disso a propaganda

governamental sempre atribui aos carros a noção de progresso e de “glamour”, o que valorizou o

automóvel como bem de consumo.

Esse quadro, porém, ao unir-se a uma das principais brasilidades — o Jeitinho brasileiro —

redunda em altos índices de mortalidade no trânsito. Culturalmente, a malandragem é um dos

“portfólios” do Brasil, mulheres bonitas e cerveja é uma síntese do nosso país internacionalmente.

Entretanto, a exaltação desse estilo de vida contribui para a imprudência perante à vida, já que ao

volante e sob efeito de qualquer tipo de droga, há um aumento do risco de acidentes.

Portanto, as escolhas histórico-culturais brasileiras reverberam no caos do tráfego, todavia

elas estão sendo desconstruídas por meio da Lei Seca, que reduziu a mortandade no trânsito. Graças

à ela, o nosso país, hoje ruma em direção a maior conscientização da população. Por isso, caso seja

associada a mecanismos de denúncia como método de autofiscalização dos motoristas, ela será

otimizada.

Você também pode gostar