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A849n
Associação Brasileira de Normas Técnicas
Modo de acesso:
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ISBN 978-85-07-03483-4.
SUMÁRIO
I. Introdução ...........................................................................................................................................7
• Responsabilidades ...................................................................................................................37
1. DIAGNÓSTICO ..........................................................................................................................43
5. OBJETIVOS E METAS...............................................................................................................63
ANEXOS
ANEXO 01 ............................................................................................................................................68
ANEXO 02 .............................................................................................................................................69
I. INTRODUÇÃO
8 GUIA DE USO E APLICAÇÃO DE NORMAS DA CADEIA APÍCOLA | PANORAMA DO MERCADO E HISTÓRICO DA NORMALIZAÇÃO
GUIA DE IMPLEMENTAÇÃO REQUISITOS
Uma das principais ações que contribuíram na época do embargo para a organização
GUIA DE USO E APLICAÇÃO DE NORMAS DA CADEIA APÍCOLA | PANORAMA DO MERCADO E HISTÓRICO DA NORMALIZAÇÃO 9
REQUISITOS GUIA DE IMPLEMENTAÇÃO
10 GUIA DE USO E APLICAÇÃO DE NORMAS DA CADEIA APÍCOLA | PANORAMA DO MERCADO E HISTÓRICO DA NORMALIZAÇÃO
GUIA DE IMPLEMENTAÇÃO REQUISITOS
00:001.87-001 Terminologia
GUIA DE USO E APLICAÇÃO DE NORMAS DA CADEIA APÍCOLA | ATUAÇÃO DA COMISSÃO DE ESTUDO ABNT/CE-87 11
REQUISITOS GUIA DE IMPLEMENTAÇÃO
12 GUIA DE USO E APLICAÇÃO DE NORMAS DA CADEIA APÍCOLA | ATUAÇÃO DA COMISSÃO DE ESTUDO ABNT/CE-87
GUIA DE IMPLEMENTAÇÃO REQUISITOS
IV. OBJETIVOS
14 GUIA DE USO E APLICAÇÃO DE NORMAS DA CADEIA APÍCOLA | IMPACTOS E RESULTADOS ESPERADOS NA CADEIA APÍCOLA
GUIA DE IMPLEMENTAÇÃO REQUISITOS
16 GUIA DE USO E APLICAÇÃO DE NORMAS DA CADEIA APÍCOLA | NORMAS TÉCNICAS | ABNT NBR 15713
GUIA DE IMPLEMENTAÇÃO REQUISITOS
GUIA DE USO E APLICAÇÃO DE NORMAS DA CADEIA APÍCOLA | NORMAS TÉCNICAS | ABNT NBR 15713 17
REQUISITOS GUIA DE IMPLEMENTAÇÃO
Colmeias de baixa qualidade que porventura possam ser utilizadas como mode-
GUIA DE IMPLEMENTAÇÃO REQUISITOS
lo-base de construção para outras também podem gerar imperfeições e um efeito de
perda de qualidade em “cascata”, por não apresentarem as dimensões-padrão reco-
mendadas, mesmo que aparentemente e visualmente apresentem as características
recomendadas de fabricação.
Sendo assim, no intuito de favorecer não só a aplicação dos requisitos estabeleci-
dos na norma, mas também como ferramenta fundamental de verificação da aplicação
desses requisitos, foram elaborados os gabaritos, que constam no conteúdo da norma.
Tais materiais irão permitir a checagem, por parte não só dos fabricantes, mas
também dos usuários desse equipamento, da aplicação dos requisitos estabelecidos
na norma e que também devem ser fabricados sob condições adequadas que garan-
tam sua efetividade.
Abaixo seguem algumas recomendações inerentes à aquisição de colmeias, con-
forme os requisitos técnicos identificados na ABNT NBR 15713.
• AÇÕES SEQUENCIAIS
As ações a seguir são recomendadas para Federações, grandes associações e
grandes empresas de apicultura. Recomenda-se que pequenos apicultores (menos
de 100 colmeias, por exemplo), que porventura ainda realizem seu trabalho de for-
ma isolada, procurem filar-se a associações que, por sua vez, estejam filiadas a uma
Federação estadual.
18 GUIA DE USO E APLICAÇÃO DE NORMAS DA CADEIA APÍCOLA | NORMAS TÉCNICAS | ABNT NBR 15713
GUIA DE IMPLEMENTAÇÃO REQUISITOS
GUIA DE USO E APLICAÇÃO DE NORMAS DA CADEIA APÍCOLA | NORMAS TÉCNICAS | ABNT NBR 15713 19
REQUISITOS GUIA DE IMPLEMENTAÇÃO
NOTA Recomenda-se que os gabaritos sejam fabricados utilizando-se ligas metálicas como:
• liga de alumínio AISI 5052 (sem têmpera e tratamento superficial);
• liga de aço AISI 1020 endurecido apenas superficialmente para 30 HRc através de
cementação e têmpera (se necessária);
• liga de aço AISI 1050 ou AISI 1045 totalmente endurecido para 30 HRc através de têmpera;
• gabaritos de aço com tratamento superficial de galvanização;
• cantos vivos externos arredondados com R = 0,1 mm REF;
• rugosidade superficial: Ra 3,2 μm.
20 GUIA DE USO E APLICAÇÃO DE NORMAS DA CADEIA APÍCOLA | NORMAS TÉCNICAS | ABNT NBR 15713
GUIA DE IMPLEMENTAÇÃO REQUISITOS
A.1.2 Calibradores de folga (0,5 – 1,0 – 1,1 – 5,0) mm para inspeção de componentes
GUIA DE USO E APLICAÇÃO DE NORMAS DA CADEIA APÍCOLA | NORMAS TÉCNICAS | ABNT NBR 15713 21
REQUISITOS GUIA DE IMPLEMENTAÇÃO
22 GUIA DE USO E APLICAÇÃO DE NORMAS DA CADEIA APÍCOLA | NORMAS TÉCNICAS | ABNT NBR 15713
GUIA DE IMPLEMENTAÇÃO REQUISITOS
GUIA DE USO E APLICAÇÃO DE NORMAS DA CADEIA APÍCOLA | NORMAS TÉCNICAS | ABNT NBR 15713 23
REQUISITOS GUIA DE IMPLEMENTAÇÃO
24 GUIA DE USO E APLICAÇÃO DE NORMAS DA CADEIA APÍCOLA | NORMAS TÉCNICAS | ABNT NBR 15713
GUIA DE IMPLEMENTAÇÃO REQUISITOS
A.2.1 Fundo
A.2.1.1 Colocar o fundo sobre uma superfície plana horizontal, deixando a face
correspondente à profundidade 20 mm voltada para cima. Ver Figura A.7.
A.2.1.2 Encaixar o gabarito G3 no fundo, encostando-o contra um dos cantos
posteriores do fundo. Ver Figura A.7.
A.2.1.3 Verificar se o calibrador de folga G2 de 0,5 mm “passa” desliza livremente na
fresta entre o gabarito G3 e a lateral do fundo, sobre a qual o gabarito não foi encostado.
Se houver deslizamento livre, o fundo deve ser parcialmente aprovado. Ver Figura A.7.
A.2.1.4 Verificar se o calibrador de folga G2 de 1,1 mm “não passa” não penetra
livremente nas frestas entre o gabarito G3 e as três laterais com borda saliente do fundo.
Se houver penetração, o fundo deve ser rejeitado. Ver Figura A.7.
GUIA DE USO E APLICAÇÃO DE NORMAS DA CADEIA APÍCOLA | NORMAS TÉCNICAS | ABNT NBR 15713 25
REQUISITOS GUIA DE IMPLEMENTAÇÃO
26 GUIA DE USO E APLICAÇÃO DE NORMAS DA CADEIA APÍCOLA | NORMAS TÉCNICAS | ABNT NBR 15713
GUIA DE IMPLEMENTAÇÃO REQUISITOS
A.2.2 Ninho
GUIA DE USO E APLICAÇÃO DE NORMAS DA CADEIA APÍCOLA | NORMAS TÉCNICAS | ABNT NBR 15713 27
REQUISITOS GUIA DE IMPLEMENTAÇÃO
A.2.2.7 Colocar o ninho sobre uma superfície plana horizontal, com os rebaixos para
GUIA DE IMPLEMENTAÇÃO REQUISITOS
apoio dos quadros voltados para baixo.
A.2.2.8 Repetir os procedimentos de A.2.2.5 e A.2.2.6.
A.2.2.9 Verificar a altura do ninho (240 mm) com trena.
A.2.3 Melgueira
Aplicar os mesmos procedimentos de A.2.2.
28 GUIA DE USO E APLICAÇÃO DE NORMAS DA CADEIA APÍCOLA | NORMAS TÉCNICAS | ABNT NBR 15713
GUIA DE IMPLEMENTAÇÃO REQUISITOS
A.2.6 Tampa
A.2.6.1 Colocar a tampa sobre uma superfície plana horizontal.
A.2.6.2 Introduzir o gabarito G1 na tampa. Se o gabarito G1 penetrar livremente, a
tampa deve ser parcialmente aprovada. Se o gabarito não penetrar, a tampa deve ser
rejeitada.
A.2.6.3 Verificar visualmente e por comparação se a dimensão 410 mm da tampa
estiver aproximadamente igual à correspondente dimensão 410 mm do gabarito G1.
A.2.6.4 Encostar o gabarito G1 contra uma das laterais da tampa.
A.2.6.5 Introduzir o calibrador de folga G2 (1 mm) na fresta da outra lateral e deslizá-lo
por toda a extensão da fresta. Se houver resistência ao deslizamento do calibrador G2 (1
mm), a tampa deve ser rejeitada.
A.2.6.6 Encontrar os dois locais onde o gabarito G1 estiver tocando a tampa e apertar
levemente cada um destes locais com uma das mãos ou com grampo (“sargento”).
A.2.6.7 Tentar introduzir (sem forçar) o calibrador de folga G2 (0,5 mm) em vários
locais das quatro frestas. Se o calibrador G2 (0,5 mm) penetrar facilmente, deixando
ainda alguma fresta residual, a tampa deve ser rejeitada.
A Figura A.14 ilustra os procedimentos para inspeção da tampa.
GUIA DE USO E APLICAÇÃO DE NORMAS DA CADEIA APÍCOLA | NORMAS TÉCNICAS | ABNT NBR 15713 29
REQUISITOS GUIA DE IMPLEMENTAÇÃO
30 GUIA DE USO E APLICAÇÃO DE NORMAS DA CADEIA APÍCOLA | NORMAS TÉCNICAS | ABNT NBR 15585
GUIA DE IMPLEMENTAÇÃO REQUISITOS
• CONHECENDO O MEL
GUIA DE USO E APLICAÇÃO DE NORMAS DA CADEIA APÍCOLA | NORMAS TÉCNICAS | ABNT NBR 15585 31
REQUISITOS GUIA DE IMPLEMENTAÇÃO
Nesse sentido, a alta concentração de açúcares com baixo conteúdo de água, um pro-
GUIA DE IMPLEMENTAÇÃO REQUISITOS
cesso higiênico de colheita, extração e processamento do mel e condições de temperatu-
ra e umidade ideais de estocagem são a garantia de segurança contra a fermentação. As
temperaturas ideais de armazenamento do mel que inibem o processo de fermentação
são aquelas abaixo de 10ºC.
32 GUIA DE USO E APLICAÇÃO DE NORMAS DA CADEIA APÍCOLA | NORMAS TÉCNICAS | ABNT NBR 15585
GUIA DE IMPLEMENTAÇÃO REQUISITOS
• PRINCIPAIS DÚVIDAS
GUIA DE USO E APLICAÇÃO DE NORMAS DA CADEIA APÍCOLA | NORMAS TÉCNICAS | ABNT NBR 15585 33
REQUISITOS GUIA DE IMPLEMENTAÇÃO
34 GUIA DE USO E APLICAÇÃO DE NORMAS DA CADEIA APÍCOLA | NORMAS TÉCNICAS | ABNT NBR 15585
GUIA DE IMPLEMENTAÇÃO REQUISITOS
GUIA DE USO E APLICAÇÃO DE NORMAS DA CADEIA APÍCOLA | NORMAS TÉCNICAS | ABNT NBR 15654:2009 35
REQUISITOS GUIA DE IMPLEMENTAÇÃO
36 GUIA DE USO E APLICAÇÃO DE NORMAS DA CADEIA APÍCOLA | NORMAS TÉCNICAS | ABNT NBR 15654:2009
GUIA DE IMPLEMENTAÇÃO REQUISITOS
• RESPONSABILIDADES
Para o sucesso na implantação do programa proposto é necessário que cada segmen-
to tenha consciência das suas responsabilidades e da necessidade dos ajustes de procedi-
mentos no seu sistema operacional.
A seguir, são apresentadas sugestões para os segmentos da cadeia produtiva do mel en-
volvidos na produção no campo, beneficiamento do produto e expedição para o entreposto:
GUIA DE USO E APLICAÇÃO DE NORMAS DA CADEIA APÍCOLA | NORMAS TÉCNICAS | ABNT NBR 15654:2009 37
REQUISITOS GUIA DE IMPLEMENTAÇÃO
B. Apicultor:
GUIA DE IMPLEMENTAÇÃO REQUISITOS
P Identificar suas colmeias, dando a estas um número fixo e único;
P Cadastrar seus apiários, dando a estes um número fixo e único;
P Preencher o caderno de campo em todas as visitas ao apiário, com atenção especial
ao dia da coleta dos quadros de mel que serão entregues e centrifugados na UEPA;
P Conhecer e seguir os procedimentos de trabalho e registros estabelecidos pela
UEPA;
P Seguir as orientações do entreposto e da UEPA e realizar as tarefas solicitadas por estes;
P Manter todos os registros relativos aos seus apiários atualizados (cadernos de
campo), de forma a garantir sua acessibilidade e disponibilidade em casos de
fiscalização, auditorias e procedimentos de medidas corretivas e de recall.
A. Para o apicultor:
P “Ficha de controle da atividade de campo”: nesta ficha estão o nome do produtor,
a identificação e localização do seu apiário, registros das atividades realizadas nas
colmeias e da produção individualizada por colmeia.
38 GUIA DE USO E APLICAÇÃO DE NORMAS DA CADEIA APÍCOLA | NORMAS TÉCNICAS | ABNT NBR 15654:2009
GUIA DE IMPLEMENTAÇÃO REQUISITOS
B. Nos apicultores:
P Cadastrar e numerar em ordem sequencial as colmeias e apiários;
OBSERVAÇÃO: é importante que o cadastro dos apiários identifique o apiário por
número e descreva sua localização e georreferenciamento.
P Fazer treinamento para utilização correta do caderno de campo;
P Preencher o caderno de campo corretamente sempre que forem realizadas atividades
no apiário;
P Preencher e assinar a “carta de garantia”, dando certeza de que seu mel foi produzido
dentro das recomendações estabelecidas pelas boas práticas apícolas e que, por
isso, não há risco de contaminação química (agrotóxicos, antibióticos e drogas
veterinárias) no produto.
N° de cadastro da UEPA
N° do lote prod. na UEPA
Ano de formação do lote XXX – WWW / YY
GUIA DE USO E APLICAÇÃO DE NORMAS DA CADEIA APÍCOLA | NORMAS TÉCNICAS | ABNT NBR 15654:2009 39
REQUISITOS GUIA DE IMPLEMENTAÇÃO
ABNT NBR 15714-1:2009, APICULTURA – MEL – PARTE 1: PREPARO DE AMOSTRA PARA ANÁLISES
FÍSICOQUÍMICAS
ABNT NBR 15714-2:2009, APICULTURA – MEL – PARTE 2: DETERMINAÇÃO DA UMIDADE PELO MÉTODO
REFRATOMÉTRICO
As normas citadas acima, além das que estarão entrando em Consulta Nacional e que
formam um conjunto de normas de ensaios físico-químicos voltadas ao controle da qua-
lidade do mel, foram elaboradas com a finalidade não somente de congregar nesses do-
cumentos todas as informações necessárias para a execução dessas análises, mas também
de preencher uma lacuna importante da legislação vigente, que ao definir os parâmetros
físico-químicos a serem analisados para o controle da qualidade do mel produzido apenas
indica a metodologia referencial para a execução desses ensaios, sem descrever “passo a
passo” os processos analíticos.
40 GUIA DE USO E APLICAÇÃO DE NORMAS DA CADEIA APÍCOLA | NORMAS TÉCNICAS | ABNT NBR 15654:2009
GUIA DE IMPLEMENTAÇÃO REQUISITOS
GUIA DE USO E APLICAÇÃO DE NORMAS DA CADEIA APÍCOLA | NORMAS TÉCNICAS | ABNT NBR 15654:2009 41
MÉTODO DE IMPLEMENTAÇÃO GUIA DE IMPLEMENTAÇÃO
A sequência de ações para implementação das normas citadas no item VII e atendi-
mento aos requisitos estabelecidos pode ser visualizada na figura a seguir.
1.. DIAGNÓSTICO
DIA
AGNÓ
ÓSTIC
CO
6.
6. CONTROLE
CON
ONTR
ON TROL
R LE 2.. MAPEAMENTO
MAPEAM MEN
NTO
OPERACIONAL
OPERRAC
ACIO
IO
ONA
AL
AL DE
DE ATIVIDADES
AT
TIV
IVIIDAD
ID DES
DIAGRAMA DE
IMPLEMENTAÇÃO
5.
5. OBJETIVOS
OB
BJETIV SE
VOS 3.
3. IDENTIFICAÇÃO
ID
DENNTIFIICAÇ
ÇÃO
METAS
MEETAS
TA DEE ASPECTOS
ASP EC OS E
PECTO
IMPACTOS
IM
MPA
P CTTOS
OS
4.
4. REQUISITOS
RE
EQUISSITO
OS
LEGAIS
LEEGA
GAIS
1. DIAGNÓSTICO
COMO IMPLEMENTAR?
Verifique quais são as ações realizadas pelo seu sistema de produção de acordo com os re-
quisitos da ABNT NBR 15585, Apicultura – Mel – Sistema de produção no campo – Requisitos.
Como orientação para a identificação dos requisitos desta norma, cada “deve” presen-
te precisa ser identificado, a fim de que seja elaborada uma lista de requisitos que irá orien-
tar a análise da situação atual em comparação aos requisitos estabelecidos pelas normas e
as áreas que devem sofrer ajustes para a sua adequação.
Abaixo alguns exemplos de recomendações voltadas ao atendimento de um requisito
da norma referente à “instalação de apiários”:
INSTALAÇÃO DO APIÁRIO
Vários são os fatores que devem ser considerados para a escolha do local onde será
instalado o apiário.
1. DIAGNÓSTICO
2. MAPEAMENTO DE
ATIVIDADES
• Flora apícola
3. IDENTIFICAÇÃO DE
IMPACTOS
A flora apícola é o conjunto de plantas que podem fornecer néctar e/ou pólen
4. REQUISITOS LEGAIS
para as abelhas coletarem. Esses produtos são necessários para a sobrevivência das 5. OBJETIVOS E METAS
colônias e para a produção de mel. O conjunto dessas plantas é chamado de “pasto” 6. CONTROLE OPERACIONAL
ou “pastagem apícola”.
Para que se tenha sucesso na criação de abelhas, é necessário conhecer bem a vegeta-
ção em torno do apiário, não só as plantas que as abelhas visitam e preferem, mas também
• Acesso
O local do apiário deve facilitar o acesso de veículos o mais próximo possível das col-
meias, o que auxilia o manejo, o transporte da produção e, quando necessário, das colmeias.
• Topografia
O terreno do apiário deve ser plano, com frente limpa, evitando-se áreas elevadas
(topo de morros etc.), de forma a não ficar exposto a ventos fortes. Terrenos em declive
dificultam o deslocamento do apicultor pelo apiário e, consequentemente, o manejo das
colmeias, principalmente o manejo de colheita.
• Área de segurança
O apiário deve estar localizado a uma distância mínima de 400 m de currais, casas,
escolas, estradas movimentadas, aviários e outras construções, evitando-se situações peri-
gosas às pessoas e animais. Deve ser mantida uma distância mínima de 3 km em relação a
engenhos, sorveterias, fábricas de doces, aterros sanitários, depósitos de lixo, matadouros
etc., para que não ocorra contaminação do mel por produtos indesejáveis.
• Identificação
Próximo ao apiário é aconselhável a colocação de uma placa de identificação que aler-
te sobre a presença de abelhas na área. Essa placa deve estar em lugar visível e de prefe-
rência a uma distância segura em relação às colmeias.
• Água
A presença de água é fundamental para a manutenção dos enxames, principalmen-
1. DIAGNÓSTICO
2. MAPEAMENTO DE te em regiões de clima quente, uma vez que a água é usada para diminuir a temperatura
ATIVIDADES interna da colmeia. Deve-se ter fonte de água pura a uma distância de no mínimo 20
3. IDENTIFICAÇÃO DE
IMPACTOS m, para que não haja contaminação pelos próprios dejetos das abelhas, uma vez que
4. REQUISITOS LEGAIS elas só os liberam fora da colmeia. A distância máxima deve ser de 500 m, evitando-se
5. OBJETIVOS E METAS o desgaste das abelhas para a sua coleta. Caso o local não disponha de fonte natural
6. CONTROLE OPERACIONAL
(rios, nascentes etc.), deve-se instalar um bebedouro artificial, tomando-se o cuidado de
manter a água sempre limpa.
• Sombreamento
1. DIAGNÓSTICO
2. MAPEAMENTO DE
ATIVIDADES
3. IDENTIFICAÇÃO DE
IMPACTOS
4. REQUISITOS LEGAIS
5. OBJETIVOS E METAS
6. CONTROLE OPERACIONAL
COLMEIAS
RECEPÇÃO DE MELGUEIRAS
LIMPEZA DE MELGUEIRAS
RETIRADA DE SUJIDADES E ABELHAS ADERENTES
FILTRAGEM LAMINAGEM
DECANTAÇÃO ALVEOLAGEM
2. MAPEAMENTO DE ATIVIDADES
COMO IMPLEMENTAR?
No esquema abaixo há um exemplo da identificação das etapas relacionadas à produção
de mel e cera e suas relações. Cada etapa do sistema apresenta uma série de atividades e provi-
dências que devem ser levadas em consideração para o desenvolvimento do sistema de forma
integrada e eficiente.
MANEJO DE REVISÃO
VERIFICAÇÃO DE FICHAS
ORGANIZAÇÃO DO
DE CONTROLE DE APIÁRIO
MATERIAL NECESSÁRIO
COLMEIAS
1. DIAGNÓSTICO
IDENTIFICAÇÃO DA
REGISTRO DE FICHAS DE EXECUÇÃO DAS AÇÕES DE 2. MAPEAMENTO DE
SITUAÇÃO E DE NOVAS ATIVIDADES
CONTROLE DE COLMEIAS MANEJO PREVISTAS
DEMANDAS 3. IDENTIFICAÇÃO DE
IMPACTOS
4. REQUISITOS LEGAIS
5. OBJETIVOS E METAS
6. CONTROLE OPERACIONAL
EXECUÇÃO DAS AÇÕES
PLANEJAMENTO DAS
PREVISTAS (POR
AÇÕES E COMPRAS PRÓXIMA REVISÃO
EXEMPLO, COLOCAÇÃO
NECESSÁRIAS
DE CERA)
GUIA DE USO E APLICAÇÃO DE NORMAS DA CADEIA APÍCOLA | MÉTODO DE IMPLEMENTAÇÃO | 2. MAPEAMENTO DE ATIVIDADES 47
MÉTODO DE IMPLEMENTAÇÃO GUIA DE IMPLEMENTAÇÃO
ETAPAS DO MEDIDAS
PERIGOS JUSTIFICATIVA SEVERIDADE RISCO
PROCESSO PREVENTIVAS
Perigos biológicos: Inerentes ao Baixa Baixo Perigos biológicos:
Contaminação por campo devido ao Aplicação das
micro-organismos contato dos favos boas práticas de
(coliformes fecais) com o solo produção, evitando
deixar os favos
fora da colmeia
por muito tempo e
Clostridium Inerentes ao campo Alta Baixo não permitindo o
botulinum devido à exposição contato deles com
dos favos à poeira o solo
e ao contato com
o solo
48 GUIA DE USO E APLICAÇÃO DE NORMAS DA CADEIA APÍCOLA | MÉTODO DE IMPLEMENTAÇÃO | 2. MAPEAMENTO DE ATIVIDADES
GUIA DE IMPLEMENTAÇÃO MÉTODO DE IMPLEMENTAÇÃO
ETAPAS DO MEDIDAS
GUIA DE USO E APLICAÇÃO DE NORMAS DA CADEIA APÍCOLA | MÉTODO DE IMPLEMENTAÇÃO | 2. MAPEAMENTO DE ATIVIDADES 49
MÉTODO DE IMPLEMENTAÇÃO GUIA DE IMPLEMENTAÇÃO
ETAPAS DO MEDIDAS
GUIA DE IMPLEMENTAÇÃO MÉTODO DE IMPLEMENTAÇÃO
PERIGOS JUSTIFICATIVA SEVERIDADE RISCO
PROCESSO PREVENTIVAS
Perigos físicos: Proveniente Baixa Baixo Perigos físicos:
presença de da utilização Boas práticas
vestígios de cinza e inadequada de de produção;
fuligem fumaça higienizar o
veículo de maneira
Presença de areia e Utilização Baixa Baixo adequada antes de
sujidades em geral de veículo carregá-lo com as
higienizado melgueiras
inadequadamente
50 GUIA DE USO E APLICAÇÃO DE NORMAS DA CADEIA APÍCOLA | MÉTODO DE IMPLEMENTAÇÃO | 2. MAPEAMENTO DE ATIVIDADES
GUIA DE IMPLEMENTAÇÃO MÉTODO DE IMPLEMENTAÇÃO
ETAPAS DO MEDIDAS
Desoperculação
dos favos
Perigos físicos: Presentes em Baixo Baixo Perigos físicos:
Presença de areia e equipamentos Boas práticas
sujidades e utensílios mal de fabricação;
higienizados higienizar
adequadamente
os equipamentos e
utensílios e treinar
os manipuladores
GUIA DE USO E APLICAÇÃO DE NORMAS DA CADEIA APÍCOLA | MÉTODO DE IMPLEMENTAÇÃO | 2. MAPEAMENTO DE ATIVIDADES 51
MÉTODO DE IMPLEMENTAÇÃO GUIA DE IMPLEMENTAÇÃO
ETAPAS DO MEDIDAS
GUIA DE IMPLEMENTAÇÃO MÉTODO DE IMPLEMENTAÇÃO
PERIGOS JUSTIFICATIVA SEVERIDADE RISCO
PROCESSO PREVENTIVAS
Perigos biológicos: Inerentes à Média Baixo Perigos biológicos:
Contaminação por manipulação e Boas práticas
micro-organismos equipamentos mal de fabricação;
(fungos, coliformes higienizados higienizar
fecais, entre outros) adequadamente
os equipamentos
e treinar os
manipuladores
Centrifugação
Perigos físicos: Inerentes à Baixa Baixo Perigos físicos:
Presença de areia manipulação e Boas práticas
e sujidades nos equipamentos mal de fabricação;
equipamentos higienizados higienizar
adequadamente
os equipamentos
e treinar os
manipuladores
para higienização
adequada dos
equipamentos
52 GUIA DE USO E APLICAÇÃO DE NORMAS DA CADEIA APÍCOLA | MÉTODO DE IMPLEMENTAÇÃO | 2. MAPEAMENTO DE ATIVIDADES
GUIA DE IMPLEMENTAÇÃO MÉTODO DE IMPLEMENTAÇÃO
ETAPAS DO MEDIDAS
Filtração do mel
Perigos físicos: Presentes devido Baixa Baixo Perigos físicos:
Presença de às falhas no Boas práticas
sujidades processo de de fabricação;
filtração do mel e higienizar
equipamento mal adequadamente
higienizado os equipamentos
e treinar os
manipuladores
para manutenção
e higienização dos
equipamentos
GUIA DE USO E APLICAÇÃO DE NORMAS DA CADEIA APÍCOLA | MÉTODO DE IMPLEMENTAÇÃO | 2. MAPEAMENTO DE ATIVIDADES 53
MÉTODO DE IMPLEMENTAÇÃO GUIA DE IMPLEMENTAÇÃO
ETAPAS DO MEDIDAS
GUIA DE IMPLEMENTAÇÃO MÉTODO DE IMPLEMENTAÇÃO
PERIGOS JUSTIFICATIVA SEVERIDADE RISCO
PROCESSO PREVENTIVAS
Perigos biológicos: Inerentes à Média Baixo Perigos biológicos:
Contaminação por manipulação Boas práticas
micro-organismos inadequada e de fabricação;
(coliformes fecais equipamentos mal higienizar
entre outros) higienizados adequadamente
os equipamentos
e treinar os
manipuladores
54 GUIA DE USO E APLICAÇÃO DE NORMAS DA CADEIA APÍCOLA | MÉTODO DE IMPLEMENTAÇÃO | 2. MAPEAMENTO DE ATIVIDADES
GUIA DE IMPLEMENTAÇÃO MÉTODO DE IMPLEMENTAÇÃO
ETAPAS DO MEDIDAS
GUIA DE USO E APLICAÇÃO DE NORMAS DA CADEIA APÍCOLA | MÉTODO DE IMPLEMENTAÇÃO | 2. MAPEAMENTO DE ATIVIDADES 55
MÉTODO DE IMPLEMENTAÇÃO GUIA DE IMPLEMENTAÇÃO
ETAPAS DO MEDIDAS
GUIA DE IMPLEMENTAÇÃO MÉTODO DE IMPLEMENTAÇÃO
PERIGOS JUSTIFICATIVA SEVERIDADE RISCO
PROCESSO PREVENTIVAS
Perigos biológicos: - - - Perigos biológicos:
Não ocorrem Não ocorrem
1. DIAGNÓSTICO
2. MAPEAMENTO DE Perigos para Exposição das Baixa Baixo Perigos para
ATIVIDADES a qualidade: embalagens a a qualidade:
3. IDENTIFICAÇÃO DE Perda de qualidade temperaturas Manter os
IMPACTOS por aumento de elevadas recipientes
4. REQUISITOS LEGAIS HMF com mel em
5. OBJETIVOS E METAS temperaturas
6. CONTROLE OPERACIONAL amenas, evitar
a exposição do
produto ao sol e
reduzir o tempo de
expedição
56 GUIA DE USO E APLICAÇÃO DE NORMAS DA CADEIA APÍCOLA | MÉTODO DE IMPLEMENTAÇÃO | 2. MAPEAMENTO DE ATIVIDADES
GUIA DE IMPLEMENTAÇÃO MÉTODO DE IMPLEMENTAÇÃO
Para entender melhor o que são aspectos e impactos, veja o quadro a seguir, com
alguns exemplos gerais da relação entre a atividade, aspecto e impacto relacionados
à dimensão ambiental.
GUIA DE USO E APLICAÇÃO DE NORMAS DA CADEIA APÍCOLA | MÉTODO DE IMPLEMENTAÇÃO | 3. IDENTIFICAÇÃO DE IMPACTOS 57
MÉTODO DE IMPLEMENTAÇÃO GUIA DE IMPLEMENTAÇÃO
Desta forma, o aspecto ambiental pode ser considerado um elemento das atividades
do seu sistema de produção, que interage com o ambiente, enquanto um impacto am-
biental se refere à alteração que ocorre no meio ambiente como um resultado do aspecto.
Não é necessária a atuação em cada uma das atividades mapeadas do seu sistema de
produção, apenas naquelas atividades e aspectos que produzam impactos significativos.
Ou seja, é importante avaliar os impactos que precisam ser minimizados devido à sua in-
tensidade, frequência e/ou importância.
A planilha a seguir é um exemplo da identificação de aspectos e impactos relaciona-
dos ao quadro apresentado anteriormente.
1. DIAGNÓSTICO
2. MAPEAMENTO DE
ATIVIDADES
3. IDENTIFICAÇÃO DE
IMPACTOS
4. REQUISITOS LEGAIS
5. OBJETIVOS E METAS
6. CONTROLE OPERACIONAL
58 GUIA DE USO E APLICAÇÃO DE NORMAS DA CADEIA APÍCOLA | MÉTODO DE IMPLEMENTAÇÃO | 3. IDENTIFICAÇÃO DE ASPECTOS E IMPACTOS
GUIA DE IMPLEMENTAÇÃO MÉTODO DE IMPLEMENTAÇÃO
IDENTIFICAÇÃO
DIMENSÃO
ATIVIDADE ASPECTO IMPACTO AMBIENTAL/SOCIOCULTURAL/
ECONÔMICA
Uso de veículo
a diesel para o Poluição ambiental,
transporte da contaminação do mel Ambiental/Econômica
carga com motor nas melgueiras
desregulado
Utilização
Contaminação
de materiais
do mel, perda da
inapropriados para a Econômica
qualidade do mel
formação de fumaça/
coletado
fumegador
1. DIAGNÓSTICO
2. MAPEAMENTO DE
ATIVIDADES
3. IDENTIFICAÇÃO DE
IMPACTOS
4. REQUISITOS LEGAIS
5. OBJETIVOS E METAS
6. CONTROLE OPERACIONAL
GUIA DE USO E APLICAÇÃO DE NORMAS DA CADEIA APÍCOLA | MÉTODO DE IMPLEMENTAÇÃO | 3. IDENTIFICAÇÃO DE ASPECTOS E IMPACTOS 59
MÉTODO DE IMPLEMENTAÇÃO GUIA DE IMPLEMENTAÇÃO
4. REQUISITOS LEGAIS
GUIA DE IMPLEMENTAÇÃO MÉTODO DE IMPLEMENTAÇÃO
COMO IMPLEMENTAR?
Não é necessário ter cópia de parte ou da totalidade da legislação, mas é necessário
identificar e ter acesso ao conteúdo de toda a legislação aplicável ao seu negócio e relati-
va às dimensões da sustentabilidade (ambiental, sociocultural e econômica) em todas as
esferas: municipal, estadual e federal, de acordo com seu nível de atuação. Toda legislação
pertinente à atividade apícola se encontra disponível para acesso livre no site do Ministé-
rio da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA).
É fundamental que a legislação aplicável para a atividade seja identificada, conheci-
da e traduzida para melhor conhecimento dos seus colaboradores e partes interessadas.
60 GUIA DE USO E APLICAÇÃO DE NORMAS DA CADEIA APÍCOLA | MÉTODO DE IMPLEMENTAÇÃO | 4. REQUISITOS LEGAIS
GUIA DE IMPLEMENTAÇÃO MÉTODO DE IMPLEMENTAÇÃO
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MÉTODO DE IMPLEMENTAÇÃO GUIA DE IMPLEMENTAÇÃO
normas aprovadas pelo Mercosul. Este Regulamento foi revisto e republicado com algu-
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mas alterações importantes, como Instrução Normativa Nº 11, de 20 de outubro de 2000,
e permanece em vigência até hoje (SORIANI, 2002).
Seguindo-se o caminho trilhado para o mel “carro-chefe” da produção apícola nacio-
nal, outros Regulamentos voltados ao restante dos produtos apícolas foram também ela-
borados após um longo e participativo processo de discussão.
Após a realização de inúmeras reuniões técnicas coordenadas por técnicos do governo
(MAPA) e com a participação de pesquisadores e representantes de classe, foi publicada, em
19 de janeiro de 2001, a Instrução Normativa Nº 03, que aprova os Regulamentos Técnicos
para a Fixação de Identidade e Qualidade de Apitoxina, Cera de Abelhas, Geleia Real, Geleia
Real Liofilizada, Pólen Apícola, Pólen Apícola Desidratado; Própolis e Extrato de Própolis.
Outras legislações mais abrangentes, mas que têm como alvo também o setor apícola,
são fundamentais para a regulamentação da cadeia apícola e têm influência direta nos
padrões de qualidade a serem utilizados como o Regulamento Técnico sobre as Condições
Higiênico-Sanitárias e de Boas Práticas de Fabricação para Estabelecimentos Elaboradores/
Industrializadores de Alimentos (Portaria Nº 368, de 04 de setembro de 1997), que, com-
plementando o que dispõe o RIISPOA, institui as boas práticas de fabricação na produção
de alimentos. Essa legislação é complementada por vários outros regulamentos federais,
estaduais e municipais, que trazem importantes informações sobre as condições sanitárias
dos estabelecimentos (SORIANI, 2002).
Na estrutura do DIPOA existem diversos departamentos específicos para atuar e
atender de forma individualizada algumas das principais cadeias produtivas (carne, leite
e derivados, pescado etc.).
No caso dos produtos das abelhas, não há um departamento específico para essa clas-
se de produtos, sendo que eles estão inseridos dentro do Departamento de Inspeção de
Leite e Derivados (DILEI).
Essa inserção conjunta com os produtos oriundos da cadeia produtiva leiteira vem
sendo, nos últimos anos, alvo de críticas do setor apícola nacional, por entender que, pela
importância e crescimento substancial do setor apícola, a estrutura disponível no DILEI,
tanto do ponto de vista de recursos, como de pessoal qualificado para atuar nessa cadeia
produtiva, não tem atendido a contento as necessidades do setor.
A seguir alguns exemplos de legislação aplicável à atividade apícola:
- Portaria nº 368, de 04.09.1997, do MAPA
- Decreto nº 30691, de 29.03.1952
- Instrução Normativa nº 3, de 19.01.2001, do MAPA
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5. OBJETIVOS E METAS
COMO IMPLEMENTAR?
É fundamental, ao estabelecer seus objetivos e metas, considerar e relacionar às
constatações feitas na identificação dos aspectos ligados à sustentabilidade e aos
impactos associados para direcionar de forma mais eficiente o desenvolvimento sus-
tentável das atividades e processos do seu sistema de produção.
As metas e os objetivos podem ser aplicados de forma genérica a todas as etapas
do sistema, ou, mais especificamente, a certas fases de produção ou a certas atividades
individuais. No caso do sistema ser aplicado sob a forma do associativismo, onde ocorra
a participação de outros colaboradores em determinadas fases ou processos, como para
a coleta do mel no campo e extração, com a estrutura da unidade de extração (casa do
mel) sendo compartilhada por um grupo de produtores, é recomendado que haja iden-
tificação de responsabilidades, ou colaboradores apropriados alocados em cada função
para definição dos objetivos e das metas de acordo com cada etapa específica.
É importante que a definição de objetivos e metas esteja atrelada a ações práti-
cas, como demonstrado no seguinte quadro:
1. DIAGNÓSTICO
2. MAPEAMENTO DE
ATIVIDADES
3. IDENTIFICAÇÃO DE
IMPACTOS
4. REQUISITOS LEGAIS
5. OBJETIVOS E METAS
6. CONTROLE OPERACIONAL
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OBJETIVO META
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Para alcançar objetivos e metas, alguns princípios básicos devem ser considerados, como:
1. Possuir recursos financeiros e físicos (por exemplo, equipamentos) e mão de obra
adequada, de acordo com as atividades propostas, para que as ações tenham
continuidade e não corram riscos durante a execução.
2. Definir previamente, de forma clara e direta, as responsabilidades referentes às
atividades relacionadas ao sistema de gestão do seu negócio.
3. Incluir um programa de competência, conscientização e treinamento no plano
de ação, para que a qualificação dos colaboradores seja apropriada para o
cumprimento das atividades definidas. 1. DIAGNÓSTICO
2. MAPEAMENTO DE
4. Fazer registro e controle de documentos de todas as atividades do sistema de ATIVIDADES
3. IDENTIFICAÇÃO DE
gestão da atividade. IMPACTOS
4. REQUISITOS LEGAIS
5. Garantir a execução de um controle operacional eficaz para as atividades do seu negócio.
5. OBJETIVOS E METAS
6. Elaborar e manter atualizado e acessível para todos os colaboradores um manual 6. CONTROLE OPERACIONAL
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6. CONTROLE OPERACIONAL
GUIA DE IMPLEMENTAÇÃO MÉTODO DE IMPLEMENTAÇÃO
COMO IMPLEMENTAR?
Conforme o mapeamento dos aspectos e impactos relacionados à operacionalidade do
sistema de produção apresentado no item 3 deste Guia, é recomendado que o sistema de
produção considere as diferentes operações e atividades que contribuem para seus impac-
tos significativos ao desenvolver ou modificar controles e procedimentos operacionais.
Por meio do planejamento das ações voltadas para a eficiência do sistema de pro-
dução, é importante que seja estabelecida uma forma de documentação, manutenção
e execução das atividades conforme descrito na ABNT NBR 15585:2008, Apicultura - Mel
- Sistema de produção no campo, em 5.3. Sendo assim, é fundamental estabelecer regras
e padronizar os meios de execução nas atividades de campo, inspeções de colmeias,
extração de mel etc.
Vale ressaltar que as ações de controle operacional sempre são aplicadas aos
aspectos e não aos impactos.
1. DIAGNÓSTICO • Algumas atividades são exercidas por colaboradores? (por exemplo, coleta do mel no
2. MAPEAMENTO DE campo, extração do mel na unidade de extração).
ATIVIDADES
3. IDENTIFICAÇÃO DE
IMPACTOS
4. REQUISITOS LEGAIS Caso seja afirmativa a resposta, definir ações de controle, como, por exemplo:
5. OBJETIVOS E METAS
6. CONTROLE OPERACIONAL • Treinamento e qualificação do pessoal
• Verificação das fichas de manejo e de beneficiamento
• Comunicação e disponibilização dos requisitos específicos à execução de cada
atividade/etapa
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APICULTURA FIXA
Proprietário: ___________________________________________________________
Estado: _______________________________________________________________
Município: ____________________________________________________________
Localidade: ____________________________________________________________
ANEXOS
ANEXO 02
GUIA DE IMPLEMENTAÇÃO
Nº apiário: Quantidade de colmeias: Data da visita:
Especifique: