UNIVERSIDADE TECNOLÓGICA FEDERAL DO

PARANÁ
Coordenação de Agronomia
Laboratório de Botânica

Morfologia de Caules

Profª. Drª. Lenir Maristela Silva

Profa. Dra. Marlene de Lurdes Ferronato
O caule é o órgão da planta que
sustenta as folhas e as estruturas
de reprodução e estabelece o
contato entre esses órgãos e as
raízes.

Profª. Drª. Lenir Maristela Silva

Profa. Dra. Marlene de Lurdes Ferronato
 O caule desenvolve-
se a partir do
epicótilo ou do eixo
hipocótilo-radicular.

Profª. Drª. Lenir Maristela Silva

Profa. Dra. Marlene de Lurdes Ferronato
 Profª. Drª. Lenir Maristela Silva
Profa. Dra. Marlene de Lurdes Ferronato
 O caule apresenta basicamente:

Nós: regiões onde as folhas se prendem

Entrenós: regiões entre dois nós consecutivos.

Gemas: apicais e axilares

Profª. Drª. Lenir Maristela Silva

Profa. Dra. Marlene de Lurdes Ferronato
lâmina

Gema axilar

Entrenó

Nó

Profª. Drª. Lenir Maristela Silva

Profa. Dra. Marlene de Lurdes Ferronato
 lâmina

Gemas
axilares

Quercus robur

Profª. Drª. Lenir Maristela Silva

Profa. Dra. Marlene de Lurdes Ferronato
GEMA AXILAR –
NOVO RAMO

Profª. Drª. Lenir Maristela Silva

 Gemas
Gemas
seriais
colaterais

Gemas nuas Profª. Drª. Lenir Maristela Silva

Profa. Dra. Marlene de Lurdes Ferronato
Crescimento
Ortrótopo
Crescimento
Plagiotrópico
Profª. Drª. Lenir Maristela Silva
Profa. Dra. Marlene de Lurdes Ferronato
Ramificação Ramificação
Monopodial Simpodial

Profª. Drª. Lenir Maristela Silva

Profa. Dra. Marlene de Lurdes Ferronato
 Córtex

Sistema
vascular

Epiderme: pode conter estômatos e tricomas

Córtex: células parenquimáticas e pode ocorrer colênquima,

esclerênquima, células secretoras de látex, resina, mucilagens,
cristais
Profª. Drª. Lenir Maristela Silva
Profa. Dra. Marlene de Lurdes Ferronato
Sistema Vascular: a primeira camada de células é parenquimática denominada
periciclo muito importante para plantas que crescem em espessura (se
transforma em meristemático).

Os feixes vasculares (xilema e floema primários) em monocotiledôneas

encontram-se dispersos, enquanto que em dicotiledôneas organizados.

c
monocotiledonia

Profª. Drª. Lenir Maristela Silva

Profa. Dra. Marlene de Lurdes Ferronato
 Feixe
Feixe colateral
colateral Xilema
Xilema Floema

Floema

Floema

Floema

Feixe
bicolateral Xilema Feixe
Xilema anfivasal
Floema
Profª. Drª. Lenir Maristela Silva
Profa. Dra. Marlene de Lurdes Ferronato
 Metaxilema

Protoxilema
Protoxilema endarco, ou seja voltado para o interior (medula). Em raiz é
exarco, isso é importante para diferenciar caule de raiz quando você tem
uma secção desses órgãos em estado secundário de desenvolvimento.
Profª. Drª. Lenir Maristela Silva
Profa. Dra. Marlene de Lurdes Ferronato
Internamente ao sistema vascular aparece a Medula constituída por
células parenquimáticas. Em alguns caules ela é destruída, formando
caules fistulosos.

medula

Profª. Drª. Lenir Maristela Silva

Profa. Dra. Marlene de Lurdes Ferronato
Crescimento secundário

Medula

Profª. Drª. Lenir Maristela Silva

Profa. Dra. Marlene de Lurdes Ferronato
Medula

Profª. Drª. Lenir Maristela Silva

Profa. Dra. Marlene de Lurdes Ferronato
Floema

Xilema

Profª. Drª. Lenir Maristela Silva

Profa. Dra. Marlene de Lurdes Ferronato
 Formação da Periderme

Epiderme

Felogênio

Profª. Drª. Lenir Maristela Silva

Profa. Dra. Marlene de Lurdes Ferronato
 Profª. Drª. Lenir Maristela Silva
Profa. Dra. Marlene de Lurdes Ferronato
 Dicotiledonia

Profª. Drª. Lenir Maristela Silva

Profa. Dra. Marlene de Lurdes Ferronato
 Profª. Drª. Lenir Maristela Silva
Profa. Dra. Marlene de Lurdes Ferronato
 Periderme

Profª. Drª. Lenir Maristela Silva

Profa. Dra. Marlene de Lurdes Ferronato
 Periderme

Profª. Drª. Lenir Maristela Silva

Profa. Dra. Marlene de Lurdes Ferronato
 CAULE

• A parte da planta que serve de suporte às folhas e aos

órgãos de reprodução dos vegetais superiores, isto é,
das pteridófitas, gimnospermas e angiospermas.
Contém em seu interior células condutoras de seiva
(líber e lenho). Há caules aéreos, aquáticos e
terrestres.

Profª. Drª. Lenir Maristela Silva

Profa. Dra. Marlene de Lurdes Ferronato
 Tipos de caules quanto à consistência

sublenhoso

lenhoso
herbáceo
Profª. Drª. Lenir Maristela Silva
Profa. Dra. Marlene de Lurdes Ferronato
 Tipos de caules considerando o meio
1 - AÉREOS
colmo estipe

tronco
haste

Profª. Drª. Lenir Maristela Silva

Profa. Dra. Marlene de Lurdes Ferronato
 2 – SUBTERRÂNEOS

rizomas

Profª. Drª. Lenir Maristela Silva

Profa. Dra. Marlene de Lurdes Ferronato
 tubérculo

Profª. Drª. Lenir Maristela Silva

Profa. Dra. Marlene de Lurdes Ferronato
pseudobulbo

Profª. Drª. Lenir Maristela Silva

Profa. Dra. Marlene de Lurdes Ferronato
bulbo
Profª. Drª. Lenir Maristela Silva
Profa. Dra. Marlene de Lurdes Ferronato
 Profª. Drª. Lenir Maristela Silva
Profa. Dra. Marlene de Lurdes Ferronato
As plantas perenes ou plantas bienais que perdem seus
brotos foliares epígeos para passar a estação
desfavorável e que têm gemas situadas próximas ao solo
são denominadas Geófitas

Profª. Drª. Lenir Maristela Silva

Profa. Dra. Marlene de Lurdes Ferronato
BULBO

Profª. Drª. Lenir Maristela Silva

 Tipos de caules considerando-se a posição

estolonífero

rasteiros
Profª. Drª. Lenir Maristela Silva
Profa. Dra. Marlene de Lurdes Ferronato
volúveis
Ocorrem em plantas:

Trepadoras herbáceas ou sublenhosas – caules

delgados que enrolam-se ao substrato

Profª. Drª. Lenir Maristela Silva

Profa. Dra. Marlene de Lurdes Ferronato
Lianas – caules lenhosos e espessos com estrutura
complexa por apresentar crescimento anômalo que
enrolam-se ao substrato.

Profª. Drª. Lenir Maristela Silva

Profa. Dra. Marlene de Lurdes Ferronato
Hemiepífitas lenhosas – começam a vida como epífitas mas depois
desenvolvem caules trepadores.

Quando os caules não enrolam-se ao substrato utilizam adaptações

caulinares - são as Gavinhas, órgãos filiformes com a capacidade de
enrolar-se (podem às vezes ter origem foliar). Às vezes, caules
trepadores desenvolvem raízes adventíceas para “agarrarem-se” –
raízes grampiformes.

Profª. Drª. Lenir Maristela Silva

Profa. Dra. Marlene de Lurdes Ferronato
Adaptações caulinares em plantas Xerófitas

Profª. Drª. Lenir Maristela Silva

Profa. Dra. Marlene de Lurdes Ferronato
Adaptações caulinares em plantas hidrófitas

A e B Plantas anfíbias
C e D Plantas aquáticas fixas com folhas flutuantes
E e F Plantas aquáticas fixas totalmente submersas
G e H Plantas aquáticas livres submersas e flutuantes Profª.
Prof Drª.
a. Dr Lenir Maristela
a. Marlene Silva
Ferronato
Plantas aquáticas têm caules com muito aerênquima, evidentemente,
para facilitar a flutuação das mesmas e aproveitar mais facilmente o
oxigênio (devido a escassez).

Profª. Drª. Lenir Maristela Silva

Profa. Dra. Marlene de Lurdes Ferronato
galhas: reações de crescimento dos tecidos vegetais à
presença de larvas ou ovos de insetos ou microrganismos.

Profª. Drª. Lenir Maristela Silva

Profa. Dra. Marlene de Lurdes Ferronato
galha

Profª. Drª. Lenir Maristela Silva

Profa. Dra. Marlene de Lurdes Ferronato
 ritidoma

Profª. Drª. Lenir Maristela Silva

Profa. Dra. Marlene de Lurdes Ferronato
COLMO

ESTIPE

BAMBÚ

Profª. Drª. Lenir Maristela Silva

 VOLÚVEL

CLADÓDIO

Profª. Drª. Lenir Maristela Silva

Profª. Drª. Lenir Maristela Silva
 Profª. Drª. Lenir Maristela Silva
Profa. Dra. Marlene de Lurdes Ferronato
Caule e a reprodução assexuada ou clonagem

Micropropagação
Enxertia Estaquia
Profª. Drª. Lenir Maristela Silva
Profa. Dra. Marlene de Lurdes Ferronato
 ACÚLEOS EM CAULE
DE ROSEIRA

ASPECTO DO SUBER EM
PLANTAS DE CERRADO

LENTICELAS EM CAULE
DE ACEROLA Profª. Drª. Lenir Maristela Silva
 RESINA EM PLANTA DO
CERRADO

EMBAÚBA

Profª. Drª. Lenir Maristela Silva

volúvel Profª. Drª. Lenir Maristela Silva
Profª. Drª. Lenir Maristela Silva
 HAUSTÓRIO

Profª. Drª. Lenir Maristela Silva

GRAMPIFORME