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Universidade Rovuma

Extensão de Cabo Delgado


Estudante: Eliana Mário Makote Docente: Estefânia Frederico Joaquim
Referencias Bibliográficas
GODITTI, M. capitulo 6 – historia das Ideias Ficha de Leitura de Filosofia da
Pedagógicas. Editora Ática: São Paulo. 1998. Educação
COMENIUS, Amos. História da Educação.

Jean – Jacques Rousseau


Rousseau defendeu que “o mundo das crianças era diferente do mundo dos adultos e
por isso os conteúdos da Educação da criança tinham que ser diferente aos dos
adultos”. Afirma ainda que “a criança não devia ser forçada e entender os fenómenos
que não entende”.

Ele considerou a educação como sendo um processo natural e não artificial, sendo
natural havia toda necessidade de se ter em conta o desenvolvimento do individuo
desde a nascença ate toda a sua vida ou processo continuo para a vida (GODITTI
1998).

João Amos Comenius – (1595 – 167)


Na sua obra Didáctica Magno entre os vários assuntos, destaca; a finalidade de
educação, o conteúdo da educação, o método e a organização das escolas. Comenius,
defendeu o “democratismo”, dizia que a escola devia ser para todos sem ter em conta
as condições sociais. Dizia também que organizar um sistema de ensino de criança com
diferente capacidade com vista os mais capazes deviam ajudar os menos capazes.

Para Comenius a educação é ajudar alcançar o último fim do homem que é a felicidade
eterna com Deus. Tinha como objectivo preparar o homem para a vida. Devendo com
isso adquirir certas qualidades como: reconhecimento, a vontade e a piedade
(COMENIUS).

Johann Heinrich Pestalozzi (1746 – 1827)


Pestalozzi defendeu como princípios fundamentais “a observação e percepção
sensorial”. Privilegio a ligação entre a linguagem e a observação, segundo ele, “em
qualquer ramo de conhecimento os conteúdos devem partir do mais simples para mais
complexo, e tem haver com o desenvolvimento do individuo”.

Pestalozzi tinha uma fe indomável e contagiante na educação com o meio supremo


para aperfeiçoamento individual e social. Seu entusiasmo obrigou reis e governantes a
se interessarem pela educação das crianças dos casebres. Democratizou a educação,
proclamando ser o direito absoluto de toda criança ter plenamente desenvolvidos os
poderes que Deus lhe havia dado (GODITTI, 1998).

Friedrich Froebel
Froebel defendeu que as crianças precisam ser educados desde cedo, para que o seu
futuro fosse mais bem sucedido nessa sociedade do indivíduo, a sociedade do trabalho.

Assim sendo, Froebel acreditava que a criança deve aprender a conhecer a natureza,
para naturalmente harmonizar-se com o espírito divino.

Froebel valorizava o específico da primeira infância, como o jogo, as artes plásticas, o


desenho, a pintura, ou seja, fontes de exteriorização, assim o conhecimento é
descoberto pela criança de forma natural. Os brinquedos ou materiais educativos são
denominados de “dons”, pois seriam ferramentas para auxiliar as crianças a
descobrirem seus próprios dons (GODITTI, 1998).

Herbert Spencer
Herbert acreditava que a função principal da educação era formar o carácter. Sua
defesa do ensino prioritário da ciência tinha o objectivo de fornecer aos jovens um
conhecimento sobre o funcionamento da natureza que lhes desse meios de se ajustar às
exigências do mundo.

Herbert defendeu a escola privada ate o fim da vida, porque considerava que a
interferência do estado, sendo igual para todos poderia sustentar estudantes que não
estariam por natureza, aptos a competir em sociedade (GODITTI, 1998).

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