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Náutica é o conjunto das tecnologias de navegação no mar e de todos os processos utilizados na navegação. O
nome está ligado à palavra "nau", sinônimo de "navio".
O termo náutica é hoje empregado não somente para se referenciar a arte de navegar, mas a toda atividade
ligada a embarcações aquáticas ou praticada em água - do mar, rio ou lagoa. Sejam estas atividades de lazer,
reparos, indústria, comércio, esportes, dentre muitas outras.
A palavra "náutica" provém do grego nautikós e/ou nautiké [tékhne] que significa "a arte de navegar" ou do
étimo latino nautĭcu que significa o mesmo.
Rev. 00 – 15/11/2019
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Nomenclatura de Estrutura Navais
O que são bandeiras de mergulho?
Bandeiras de Mergulho: O uso da bandeira de mergulho é de extrema importância, pois seu intuito é garantir a segurança do
mergulhador em alto mar.
Bandeiras de mergulho são formas de sinalização para barcos, navios, iates e outras embarcações sobre a existência de
mergulhadores na área, possivelmente próximos da superfície.
Exibir as bandeiras de mergulho como sinalização é obrigatório. Para isso, usam-se modelos padronizados e reconhecidos
internacionalmente. As mais conhecidas são a Alpha e a Bandeira do Mergulhador. Ambas têm a mesma função, mas sua utilização
pode variar de acordo com o país.
❖ A bandeira Alpha faz parte do código internacional de sinais. ❖ A bandeira Diver Down, ou “Bandeira do Mergulhador”, é a
O objetivo desses códigos é padronizar a comunicação entre mais famosa por aqui, conhecida por sua cor vermelha com
dois ou mais navios, garantindo a segurança da navegação. uma faixa branca na diagonal. Ela foi criada na década de
1950 pelo americano e ex-veterano da marinha Denzel
James Dockery.
❖ A bandeira de sinalização A, como é chamada, é conhecida ❖ O intuito de Dockery ao criar a bandeira Diver Down era
internacionalmente pela cor azul e branca e significa “tenho desenvolver um símbolo para sinalizar barcos ou outras
um mergulhador na água, reduza a velocidade e mantenha embarcações a respeito da existência de mergulhadores na
distância”. água.
❖ Utilizar essa bandeira não é apenas necessário para a ❖ Lentamente, ela ganhou popularidade na América do Norte.
segurança do mergulhador, mas também para advertir O estado de Michigan foi o primeiro a aprovar uma lei que
outras embarcações sobre o perigo de colisão, já que o obrigava o uso da bandeira de Dockery. Hoje, ela é
barco não pode se mover enquanto os mergulhadores amplamente reconhecida e usada nos Estados Unidos e no
estiverem na água. Seu uso é reconhecido em âmbito Canadá e também aqui no Brasil.
internacional.
As duas bandeiras têm o mesmo significado, sendo que a utilização das mesmas pode mudar de acordo com o país em que o
mergulhador estiver. A bandeira Alpha, por fazer parte de um código internacional, é reconhecida em todas as partes do mundo e
seu uso é restrito a navios com baixa mobilidade.
Já a bandeira do mergulhador, mesmo sendo popular, é exigida por lei apenas nos Estados Unidos e Canadá. Ela pode ser usada nas
hastes dos barcos ou em boias para demarcar onde os mergulhadores estão. Em caso de dúvidas, o ideal é que ambas sejam utilizadas.
Elas devem estar à mostra, principalmente em locais com alto tráfego de embarcações.
Se, por alguma razão, o mergulhador se afastar de sua bandeira ou barco, é recomendável ter uma boia marcadora de superfície do
tipo SMB ou DSMB. Elas garantirão que o suporte no barco saiba onde ele está.
Caso esteja longe de sua bandeira, é muito importante atentar-se a barulhos e analisar antes de subir à superfície, para evitar qualquer
acidente.
O mergulho é um hobby transformador, principalmente para quem vive uma vida estressante e cheia de compromissos, e é sempre
importante estar bem informado para se divertir com segurança. As bandeiras de mergulho com certeza são uma parte importante
da segurança do mergulhador.
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Nomenclatura de Estrutura Navais
ABAULAMENTO (Camber, Round of Beam) ANTEPARA ESTANQUE À ÁGUA (Waterlight Bulkhead)
Forma curva dos Vaus, que possibilita o escoamento das águas que caem no Antepara impermeável à água, transversal ou longitudinal, que se constitui
Convés para as Amuradas. num meio eficiente para limitar o alagamento do interior do Casco. em caso
de avaria.
ABERTONA (Loging Knee)
O mesmo que Curva de Abertona ANTEPARA ESTRUTURAL (Structural Bulkhead)
Antepara que colabora na resistência estrutural do Casco. Pode ser
AGULHEIRO (Flush Bunker Scuttle, Scuttle) longitudinal ou transversal. Ver Antepara Resistente.
Escotilhão raso com o Convés geralmente fechado com um tampão estanque,
usado para acesso às Praças de Máquinas, Paiós, etc. ANTEPARA EXTREMA (End Bulkhead)
Antepara Transversal que limita a parte de ré do Castelo, a parte de vante do
ALARGAMENTO (Flaring) Tombadilho ou as extremidades expostas das Superestruturas.
Curvatura ou inclinação para fora existente no Costado. (Comum na região da
Proa). ANTEPARA LATERAL (Side Bulkhead)
Antepara Longitudinal situada fora do Plano Diametral, em qualquer dos
ALHETA (Quarter) Bordos.
Parte curva das Obras Mortas do Costado. em ambos os Bordos, junto à Popa.
ANTEPARA LONGITUDINAL (Longitudinal Bulkhead)
ALMEIDA (Counter, Lower Stern) Antepara situada num Plano Longitudinal.
Parte curva do Costado do navio, logo abaixo do Painel de Popa, que forma Cf. Antepara.
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Nomenclatura de Estrutura Navais
BALANÇO DE PROA (Bow Overhang) mar. Elevação da Borda acima do Convés. Geralmente mais leve que a do
Parte da Proa que se projeta por ante-a-vante da Quilha. Costado.
BOCHECHA (Bow)
Parte curva das Obras Mortas do Costado de um e de outro Bordo, junto à CADASTE (Stern Post)
Roda de Proa. O mesmo que Amura. Direção entre a Proa e o Través. O mesmo Peça montada na extremidade posterior da Quilha, fechando a Ossada do
que Amura. navio, a ré. Nos navios de um só Hélice pode haver Cadaste externo e Cadaste
interno.
BOJO (Bilge)
Parte da Carena formada pelo contorno de transição entre sua parte quase ALCANHAR (Heel)
horizontal, ou Fundo do navio, e sua parte quase vertical. Parte saliente para ré formada no Fundo de alguns navios pelo pé do Cadaste
e parte extrema posterior da Quilha.
BOLlNA (Centerboard, Bilge Keel)
Chapa plana, de contorno variável, projetando-se para fora a partir da Quilha. CALHA DO PORÃO (Limber)
Serve para aumentar a estabilidade e diminuir o abatimento das embarcações Cada um dos espaços laterais entre alguns Duplos Fundos e as Amuradas, para
miúdas. Pode ser fixa ou de recolher. O mesmo que Patilhão. coleta e dreno das águas dos porões. Nota: alguns chamam erradamente de
Cf. Bolina Ativada e Bolina Lateral Dalas às Calhas de Porões.
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Nomenclatura de Estrutura Navais
CASAMATA (Casemate) CAVERNAME (Framing)
Parapeito encouraçado, fixo na estrutura de um navio de combate, servindo Conjunto das Cavernas de uma embarcação.
de proteção a um canhão de pedestal ou à sua guarnição.
CHAÇO (Carling)
CASCO (Hull) Viga Longitudinal que se liga a duas Vigas Transversais sucessivas, para
Corpo da embarcação sem Mastreação, Aparelhos, acessórios ou qualquer delimitar a abertura de uma Escotilha.
outro arranjo.
CHAMINÉ (Smokestake, Funnel)
CASTELO (Castle) Estrutura metálica que serve para conduzir para a atmosfera os gases
O mesmo que Castelo de Proa. resultantes da queima de qualquer combustível.
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Nomenclatura de Estrutura Navais
CONVÉS DE ARQUEAÇÃO (Tonnage Deck) COURAÇA (Armor Plating)
Convés que serve de teto aos espaços a serem computados na Tonelagem Chapa de aço especial ou comum, de maior espessura que o chapeamento do
Bruta de um navio mercante. Casco, empregada para proteger órgãos vitais dos navios de combate de maior
porte. O mesmo que Blindagem.
CONVÉS DA BORDA LIVRE (Freeboard Deck)
Convés a partir do qual é medida a Borda Livre. É o mais alto Convés contínuo, CURVA DE ABERTONA (Lodging Knee)
dotado de meios permanentes de fechamento de todas as suas aberturas Peça que liga o Vau, Meio Vau ou Lata, no plano horizontal, para a Amurada,
expostas ao tempo. dormente, etc. O mesmo que Abertona.
DELGADO (Run)
CONVÉS DO CASTELO (Forecastle Deck) Região mais afilada da Carena, em ambos os Bordos, encontrada nas
Convés Parcial, situado acima do Convés Principal e na Proa da embarcação. proximidades da Roda de Proa e no Cadaste.
ESQUELETO (Skeleton)
O mesmo que Ossada.
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Nomenclatura de Estrutura Navais
ESTIBORDO (Starboard) HASTILHA ESTANQUE (Watertight Floor)
O mesmo que Boreste. (Termo utilizado em Portugal). Hastilha Sólida sem Furos de Alívio, de construção estanque, que delimita os
Tanques do Duplo-Fundo ou compõe a subdivisão estanque do navio.
FORRO EXTERIOR (Outer Skin, Outerplating)
Revestimento constituído de chapas ou tábuas, aplicado sobre os elementos HASTILHA SÓLIDA (Solid Floor)
estruturais do Casco, definindo seu formato e garantindo sua estanqueidade. Hastilha formada por uma chapa com ou sem Furos de Alívio. O mesmo que
Hastilhas Completa Hastilhas de Chapa, Chapa-Hastilha, ou Chapa Caverna.
FORRO INTERIOR DO FUNDO (lnner Skin, Floor Ceiling)
Revestimento estanque aplicado sobre as Hastilhas, nos navios com Fundo JAZENTE (Support, Frame, Foundation)
Duplo. O mesmo que Teto do Fundo-Duplo. Peça de ferro fundido ou armação reforçada de chapas e cantoneiras,
rigidamente presa à estrutura da embarcação, destinada a suportar uma
FUNDO (Bottom) máquina, aparelho, torre ou canhão. (Colocar fig. IV - 17).
Parte inferior da Carena estendendo entre a Quilha e o Bojo, em ambos os
Bordos do navio. LATA (Beam)
Peça semelhante ao Vau, que se coloca entre estes e também com eles serve
FUNDO-DUPLO (Doublebottom) de apoio aos Pavimentos. A Lata tem seção mais reduzida que a dos Vaus. O
O mesmo que Duplo-Fundo. mesmo que vau incompleto.
Nota: alguns chamam erradamente de Lata ao Meio Vau.
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Nomenclatura de Estrutura Navais
MEIA-NAU (Midship) PORÃO (Hold, Bilge)
Zona a meia distância entre a Proa e a Popa da embarcação. Em seu significado Cada um dos grandes espaços estanques, entre o fundo ou o teto do Fundo
original o termo referia-se à região próxima do Plano Diametral, isto é, Duplo e a Coberta imediatamente superior, destinado a arrumação da carga.
equidistante das Bordas. Espaço entre o Estrado e o Fundo do navio, onde são coletados restos de óleo,
Ainda hoje se diz assim em Portugal. água, etc.
Cf. Meio-Navio.
PORTA (Door)
MEIO-NAVIO (Midship) Abertura que dá passagem franca a um homem de um Compartimento para
Nome que se dava antigamente ao que hoje se denomina Meia-Nau. outro, num mesmo Convés. (Recebe a denominação do Compartimento a que
serve como, Porta da lavanderia, ou do fim a que se destina, como Porta de
MEIO VAU (Beam in Way of Hatch) comunicação, Porta de inspeção, etc.).
Vau que não é contínuo de BS a BE, colocado na altura de uma Escotilha,
Enora, etc. entre os Vaus propriamente ditos. Os Meios Vaus ligam entre si os PORTA DE VISITA (Manhole)
Chaços das Escotilhas ou as Sicordas às Balizas. Abertura que dá passagem para um homem, feita em Tanques ou no Teto do
Duplo-Fundo, a fim de permitir a inspeção, limpeza e tratamento desses
MOLlNETE (Windlass) espaços.
Máquina de Suspender de eixo horizontal.
Cf. Cabrestante. Guincho especial, usado na manobra das Âncoras, Amarras, e espias. O mesmo que
PORTALÓ (Gangway)
Bolinete.
Abertura feita na Borda, ou passagem na Balaustrada, ou, ainda, abertura feita
no Costado de um navio mercante de grande porte, utilizado para o trânsito
OBRAS MORTAS (Upper Works)
de pessoal e cargas leves.
Parte do Casco da embarcação situada acima do Plano de Flutuação com o
navio na situação de Deslocamento em Plena Carga.
PROA (Bow)
Extremidade anterior da embarcação.
OBRAS VIVAS (Quick Works)
Parte do Casco da embarcação situada abaixo do Plano de Flutuação com o
QUEBRA-MAR (Breakwater)
navio na situação de Deslocamento em Plena Carga. O mesmo que Carena.
Chapas colocadas no Convés exposto ao tempo, na Proa, a fim de quebrar o
ímpeto das águas que embarcam pela Proa, e dirigí-las para os Embornais,
OSSADA (Ribs, Skeleton)
quando o navio navega com mau tempo.
Conjunto das peças estruturais que dão forma e resistência ao Casco. O
mesmo que Esqueleto.
QUERENA (Boltom)
O mesmo que Carena.
PAINEL DE POPA (Counter, Upper Stern)
Parte do Costado do navio, situada na Popa, entre as Alhetas.
Cf. Grinalda.
QUILHA (Keel)
Peça estrutural básica da embarcação, disposta na parte mais baixa do seu
PATILHÃO (Centerboard) Plano Diametral, em quase todo o seu comprimento.
O mesmo que Bolina.
QUILHA DE BALANÇO (Bilge Keel)
PAU DE SURRIOLA (Lower Boom) O mesmo que Bolina Lateral. O mesmo que Bolina.
Verga colocada horizontalmente no Costado de um navio de guerra, podendo
ser disparada perpendicularmente ao Costado, destinada a amarração das QUILHA CHATA (Flat Keel)
embarcações miúdas arriadas para o serviço do navio, quando este se O mesmo que Chapa Quilha.
encontra no porto. O mesmo que Surriola.
QUILHA LATERAL (Keelson)
PAVIMENTO (Deck) Chapa colocada perpendicularmente ao Chapeamento do Fundo, no lado
O mesmo que Convés. interno deste, em ambos os Bordos, e a uma certa distância da Quilha Vertical.
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Nomenclatura de Estrutura Navais
RESBORDO (Garboard, Garboard Strake, Port) TUBULÃO DO LEME (Rudder Trunk)
Primeira fiada de chapas do Forro Exterior do Fundo, de ambos os lados da Tubo por onde a Madre do Leme atravessa o Casco do navio.
Chapa-Quilha. (Garboard, Garboard Strake).
Abertura, geralmente com porta estanque, praticada no Costado, para TÚNEL DO EIXO (Shaft Alley)
entrada de carga, mantimentos, munição, óleo, aguada. Compartimento estanque que envolve cada eixo propulsor do navio, desde a
Praça de Máquinas até a bucha do eixo. Deve ter dimensões suficientes para
ROBALETE (Bilge Keel) dar passagem a um homem, a fim de permitir a inspeção do eixo e dos
O mesmo que Bolina. mancais.