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PROPOSTA DE CONTRATO DE TRABALHO POR TEMPO

INDETERMINADO DE ACORDO COM O CÓDIGO DO TRABALHO

Entre
......................(1), contribuinte n.º.................. com sede em ................ (2), neste acto
representado por .................(3) como Primeiro Outorgante
e
.....................(4), contribuinte n.º............ residente em .....................e (5), como Segundo
Outorgante,
é estabelecido um contrato de trabalho por tempo indeterminado, regido pela legislação
geral aplicável e pelo Contrato Colectivo de Trabalho para a Indústria da Construção
Civil e Obras Públicas celebrado com a AECOPS - Associação de Empresas de
Construção e Obras Públicas e outros, de acordo com as seguintes cláusulas:
1ª O Segundo Outorgante é admitido ao serviço do Primeiro Outorgante para
desempenhar as funções inerentes à categoria profissional de ...........................................
(6) exercendo a função respectiva, com a seguinte caracterização sumária: .....................
(7) tal como se encontra definida no CCT, exercendo ainda outras que o Primeiro
Outorgante o possa legalmente incumbir.
2ª O presente contrato tem início em .../.../..., com um período experimental de .............
dias (8).
3ª Ao Segundo Outorgante será paga uma remuneração mensal base de ¤ ...........,....,
sujeita aos impostos e descontos legais, acrescida do subsídio de refeição, atribuível nos
termos da Cláusula 39ª do Contrato Colectivo de Trabalho (9).
4ª O período normal de trabalho semanal será o regulado na Cláusula 8ª do CCT
aplicável, distribuído por cinco dias da semana, de segunda a sexta-feira inclusivé,
correspondendo a ............ horas por cada dia útil (10).
A distribuição diária do período normal de trabalho, poderá ser livremente alterada pelo
Primeiro Outorgante.
5ª O local de trabalho será ..................... ou o que resultar da transferência ou
transferência temporária prevista na cláusula seguinte (11).
6ª O Segundo Outorgante assume desde já o compromisso de temporária ou
definitivamente aceitar ser transferido, desde que tal mudança seja necessária ao
exercício da actividade industrial do Primeiro Outorgante (12).
7ª A informação relativa a segurança, higiene e saúde no trabalho constante da alínea a)
do n.º 2 do art.º 275º do Código do Trabalho, é prestada complementarmente através da
actuação dos serviços de segurança, higiene e saúde no trabalho (13).
8ª A duração das férias do Segundo Outorgante, é definida e regulada pelas normas
correspondentes e aplicáveis do CCT aplicável ao Sector e, subsidiariamente da
Subsecção X, do Capítulo II do Código do Trabalho..
9ª A denúncia do contrato pelo Segundo Outorgante, está sujeita às regras impostas
pelos artºs. 447º, 448º e 449º do Código do Trabalho.
Celebrado em ..... aos ..... de ............................ de 200.., constando de dois exemplares,
(14) devidamente assinados e distribuídos pelas partes outorgantes.

O EMPREGADOR O TRABALHADOR

................................................. .............................................

Imposto liquidado - 5 € (cinco euros), a pagar por meio de guia (15).


(1) Nome ou denominação social do empregador. É obrigatório mencionar a existência
de uma relação de coligação societária se a houver;
(2) Se for um empresário em nome individual, mencionar o seu domicílio;
(3) Identificar o gerente ou administrador que tenha poderes de representação da
sociedade;
(4) Identificação do trabalhador;
(5) Se o trabalhador for estrangeiro, mencionar ainda título de autorização de residência,
permanência ou visto de trabalho no território português. Ainda neste caso, anexar ao
contrato, cópia do referido título;
(6) Categoria ou grau profissional, constante no CCT;
(7) A caracterização sumária, deverá estar de acordo com o conteúdo funcional definido
no CCT;
(8) A duração do período experimental varia consoante a categoria profissional do
trabalhador, devendo ser seguidas as normas do CCT aplicável;
(9) Se o trabalhador for estrangeiro, mencionar o modo de pagamento da remuneração.
Por ex. através de cheque, dinheiro ou transferência bancária;
No caso de trabalhadores a tempo parcial, têm os mesmos direito ao pagamento integral
do subsídio de refeição sempre que a prestação de trabalho for igual ou superior a cinco
horas diárias ou, sendo inferior, à proporção do respectivo período normal de trabalho
semanal;
(10) Mencionar o número de horas trabalhadas por dia;
Se for adoptado regime de adaptabilidade de horários, deverá ser dado cumprimento ao
disposto no art.º 165º e seg. do Código do Trabalho.
(11) A presente cláusula aplica-se apenas aos trabalhadores com local de trabalho
fixo.
Se o trabalhador não tiver um local de trabalho fixo, exercendo indistintamente a sua
actividade em diversos locais, a redacção da presente cláusula deverá ser a seguinte:
“O Segundo Outorgante exercerá as suas funções em diversos locais, estando sujeito às
disposições da Cláusula 24ª do CCT aplicável ao sector.”
Neste caso, torna-se ainda obrigatória a celebração por escrito de um acordo, onde se
preveja, especificamente, o pagamento das despesas com transporte, alimentação e
alojamento, directamente impostos pelo exercício da actividade de trabalho não fixo
(12) Se o trabalhador tiver um local de trabalho não fixo, esta cláusula contratual
deverá ser abolida.
(13) Nos termos do art.º 276º do Código do Trabalho, o empregador deve garantir a
organização e o funcionamento dos serviços de segurança, higiene e saúde no trabalho,
através dos seus serviços internos ou externos.
(14) No caso de trabalhadores estrangeiros, serão 3 os exemplares do contrato para
remissão à Tutela.
De facto, para os trabalhadores estrangeiros de origem não comunitária, oriundos de
países com os quais os Estado Português não tenha acordos de igualdade de tratamento
em matéria de livre exercício de actividade profissional, é obrigatório o depósito do
contrato junto do IDICT, a ser efectuado antes do início da actividade do trabalhador,
bem como a comunicação de cessação do vínculo, se este ocorrer, a efectuar num dos
15 dias seguintes à cessação do contrato.
Nos casos de estrangeiros não comunitários mas com os quais o Estado Português tenha
acordos de igualdade de tratamento, igualmente antes do início de actividade do
trabalhador, é necessário proceder a comunicação escrita, dirigida ao IDICT, da
contratação efectuada, bem como a comunicação de cessação do vínculo, se este
ocorrer, a efectuar num dos 15 dias seguintes à cessação do contrato.
(15) O imposto do selo só é devido no original do escrito - Cfr. circular n.º 15/2000, de
5/7 do DSISTP.
O valor do imposto em vigor no ano 2003, corresponde a 5 € - Cfr. n.º 8 da Tabela
Geral do Imposto do Selo.

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