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REVISTA GALEGO-PORTUGUESA DE
PSICOLOXÍA E EDUCACIÓN
Leandro S. ALMEIDA*,
Ana Paula SOARES*,
M. Adelina GUISANDE**
Joanne PAISANA* Data de recepción: /2006
*Universidade do Minho Data de aceptación: /2007
**Universidade de Santiago de Compostela
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dents”, financed by the Calouste Gulbenkian dad de las experiencias universitarias de los
Foundation, we tried to identify personal and alumnos, se aplicó en el final del 2º semestre
contextual predictors of academic achieve- el Inventario de Actitudes y Hábitos de
ment in the end of the first academic year. A Estudio (IACHE; Tavares et al., 2002).
sample of 314 first-year college students of También se recogieron de los Servicios
University of Minho (UM) has been conside- Académicos de la UM la media de acceso de
red. To evaluate the quality of student’s aca- los alumnos a la Enseñanza Superior y las cla-
demic experiences, we used the sificaciones obtenidas al final del 1º año.
Questionnaire of Academic Experiences Algunas diferencias con significado estadísti-
(QVAr; Almeida, Ferreira, & Soares, 1999) co fueron observadas en las vivencias y en los
during the first semester, and the Inventory of métodos de estudio según el tipo de titulación
Attitudes and Habits of Study (IACHE; y la opción a través de la cual accedió a la uni-
Tavares et al., 2002) at the end of the second versidad. Aún teniendo en cuenta estos resul-
semester. We have also obtained, from the tados, la media de acceso del alumno a la
Academic Services of the university, data of Universidad fue la variable que mejor predijo
students’ entrance classification to Higher el rendimiento de los alumnos al final del 1º
Education and the academic achievement at año, siendo su peso bastante diferenciado en
the end of the first-year in college. Some sig- función de la titulación a la que los alumnos
nificant statistical differences were observed pertenecen.
in the experiences and in the methods of study
according to the academic field attended and PALABRAS CLAVE: Rendimiento aca-
choice of degree. Nevertheless, in the regres- démico; Vivencias académicas; Actitudes y
sion analysis, the entrance classification to Hábitos de Estudio; Enseñanza Superior
Higher Education was the best predictor of
students’ academic achievement at the end of
the first year, being it is weight differential INTRODUÇÃO
according to the academic field attended.
A entrada para o Ensino Superior aparece
KEY-WORDS: Academic achievement; na literatura como um momento marcante no
Academic experiences; Attitudes and Habits desenvolvimento psicossocial dos jovens
of Study; Higher Education estudantes. Novos padrões de comportamen-
tos e vivências sociais e afectivas próprias
deste meio académico ocorrem na vida destes
RESUMEN jovens coa chegada a Universidade. Os estu-
dos apontam que a entrada no Ensino
En el cuadro del proyecto “Transición, Superior representa desafios e mudanças nas
adaptación y éxito académico de jóvenes en diversas áreas do desenvolvimento psicológi-
la Enseñanza Superior”, financiado por la co (Almeida, Santos, Dias, Botelho, &
Fundación Calouste Gulbenkian, evaluamos Ramalho, 1998; Pascarella & Terenzini, 2005;
de forma secuencial una muestra de 314 Soares & Almeida, 2005), podendo alguns
alumnos de 1º año de la Universidad do jovens experienciar níveis elevados de stress
Minho (UM) procurando, de ese modo, iden- e de ansiedade nesta transição e consequente
tificar las variables personales y contextuales ajustamento académico (Alva, 1998; Coll,
predictoras del rendimiento académico en el 1999; Cutrona, 1982; Fisher, 1994; Grace,
final del 1º año. Junto con el Cuestionario de 1997). A investigação na área sugere, ainda,
Vivencias Académicas (QVAr; Almeida, que um adequado processo de adaptação
Ferreira, & Soares, 1999), aplicado en el favorece o desenvolvimento da autonomia, da
transcurso del 1º semestre para evaluar la cali- identidade, das habilidades cognitivas, da
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aprendizagem escolar e das relações interpes- correspondendo, muitas das vezes, a um pro-
soais (Chickering & Reisser, 1993; Soares, jecto vocacional sólido e consistente).
2003), intervindo aqui variáveis pessoais,
interpessoais e do contexto académico mais A massificação observada no acesso ao
lato (Almeida, Soares, Vasconcelos et al., Ensino Superior diversificou a população dis-
2000; Astin, 1993a; Pascarella, 1985; cente, trazendo à Universidade novos públi-
Pascarella & Terenzini, 2005; Tinto, 1993). cos, nomeadamente em termos de origem
social. Numa lógica de apoio à transição e
Em Portugal, vários autores têm estudado ajustamento académico dos alunos, importa
a transição, a adaptação, o desenvolvimento um conhecimento desta diversidade (Astin,
psicossocial e o rendimento académico dos 1993b; Katchaudourian & Boli, 1985; Kuh,
estudantes no Ensino Superior (Almeida & Hu, & Vesper, 2000). Considerando os objec-
Ferreira, 1999; Almeida, Freitas, & Soares, tivos e as expectativas relativamente ao seu
2004; Araújo & Almeida, 2003; Bastos, 1998; percurso no Ensino Superior, Astin (1993b)
Diniz & Almeida, 1997; Ferreira & Hood, refere sete tipos distintos de alunos que pode-
1990; Menezes, Costa, & Campos, 1989; mos encontrar, com maior ou menor frequên-
Nico, 1996; Rosário, Almeida, Guimarães et cia, também no Ensino Superior em Portugal:
al., 2001; Soares, 2003). A par da influência (i) o escolástico (estudante com elevadas
da literatura internacional nesta área, o inte- expectativas de sucesso escolar e igual nível
resse recente dos investigadores portugueses de aspirações vocacionais); (ii) o activista
por este tema pode estar associado às trans- social (estudante que expressa elevadas preo-
formações na organização do Ensino Superior cupações a nível social e que, assim, pretende
e, no caso da psicologia e da educação, às participar activamente na vida política e
mudanças sócio-demográficas ocorridas junto social do meio universitário); (iii) o artístico
da população estudantil universitária nos últi- (aluno com interesses e capacidades no domí-
mos anos. Estas mudanças têm-se traduzido nio artístico); (iv) o hedonista (aluno muito
não só num aumento significativo do número centrado em si e que pretende, essencialmen-
de alunos que prosseguem estudos no Ensino te, desfrutar o máximo dos prazeres disponí-
Superior, mas também numa maior diferen- veis no meio académico); (v) o líder (aluno
ciação na sua composição, quer no que se muito competente a nível interpessoal no
refere às trajectórias escolares, quer ao nível meio académico); (vi) o procurador de esta-
de conhecimentos de base, capacidades e tuto (aluno que busca uma preparação acadé-
motivações dos alunos. Todas estas variáveis mica para um exercício profissional que lhes
têm sido assumidas como razões importantes garanta poder, prestígio e estatuto social); e
dos níveis elevados de insucesso e de abando- (vii) o não comprometido (aluno cujos projec-
no dos estudantes, nomeadamente ao longo tos e/ou objectivos de natureza pessoal e
do 1º ano do Ensino Superior. Este aspecto faz vocacional não estão muito definidos).
sentir que, à democratização verificada no Tomando esta, ou outras tipologias, podemos
acesso não corresponde, forçosamente, uma concluir que os alunos se diferenciam nos
democratização do sucesso. Aliás, a política seus planos, objectivos e expectativas aquan-
de “numerus clausus” leva a que cerca de um do da sua entrada no Ensino Superior e que
terço dos alunos, pelo menos nalgumas insti- tais características condicionam o seu com-
tuições e cursos, não se encontrem a frequen- portamento, aprendizagem, envolvimento
tar a sua primeira opção curso-estabelecimen- extracurricular, satisfação e desenvolvimento
to de ensino, para além daqueles que se ao longo da frequência universitária (Almeida
encontram a frequentar uma primeira opção & Nogueira, 2002; Almeida et al., 1998;
estrategicamente apontada para aumentar as Baker, McNeil, & Siryk, 1985; Baker &
possibilidades de ingresso dos alunos (não Schultz, 1992; Gerdes, 1986; Soares, 2003;
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Tavares, Santiago, Taveira, Lencastre, & démico de jovens no Ensino Superior”, finan-
Gonçalves, 2000). ciado pela Fundação Calouste Gulbenkian,
analisamos o impacto das vivências adaptati-
Esta adaptação académica é decisiva nas vas dos alunos no final do 1º semestre e dos
primeiras semanas do aluno na Universidade. seus métodos de estudo, avaliados no final do
A separação da família e dos amigos, a gestão 2º semestre, no rendimento académico no final
autónoma das verbas e do tempo, a nova tipo- do 1º ano. Incluímos nesta análise a classifi-
logia de actividades académicas (...) exigem cação com que os alunos entraram no Ensino
do estudante respostas adaptativas adequadas Superior (nota de candidatura), entendida
como forma de experienciar satisfação e como o background académico do aluno no
sucesso académico. Este sucesso, nalguns momento do acesso, aliás assumida em algu-
estudos nacionais e internacionais, encontra-se ma literatura internacional como o mais forte
marcadamente influenciado pela preparação predictor do rendimento académico no final
académica anterior e pelos hábitos de estudo do 1º ano (Arias, Cabanach, Pérez, &
dos estudantes (Araújo & Almeida, 2003; González-Pienda, 1998; Mathiasen, 1984;
Brenlla & Barca, 2006; Leitão & Paixão, Mouw & Khanna, 1993; Ting, 1997, 1998,
1999; Lozano-González, Lozano-Fernández, 2000; Ting & Robinson, 1998). Por outro lado,
Núñez, González-Pienda, & Alvárez-Pérez, dadas as especificidades curriculares dos dife-
2001; Marques & Miranda, 1991; Rosário et rentes cursos e a forma como tais especificida-
al., 2001; Ruiz, Trillos, & Morales, 2006; des se traduzem em termos dos processos de
Soares, 2003; Soares, Almeida, Diniz, & ensino-aprendizagem e de avaliação, estas
Guisande, 2006; Soares, Guisande, Diniz, & análises irão considerar os alunos agrupados
Almeida, 2006; Tavares et al., 2000). Nestes em função do curso que frequentam.
estudos, as dificuldades de aprendizagem e os Finalmente, face à existência de uma política
níveis diferenciados de rendimento académico de numerus clausus no acesso aos cursos do
aparecem associados: (i) à falta de conheci- Ensino Superior em Portugal, e porque isso
mentos-base para o curso, por exemplo a nível pode afectar o investimento dos alunos nos
de algumas disciplinas assumidas como bási- seus cursos em função do grau de consonância
cas; (ii) à relação mais distante e escassa com entre os seus projectos vocacionais e o curso
os professores e à ausência do seu feedback; que frequenta, tomaremos ainda nesta análise
(iii) a um raciocínio dogmático e rígido, pouco se o curso frequentado correspondeu ou não a
adequado à apropriação de modelos explicati- uma primeira opção de escolha.
vos mais controversos e complexos; (iv) à
falta de métodos de estudo pautados pelo exer-
cício da autonomia e auto-regulação; (v) à MÉTODO
pouca clareza do projecto vocacional e à baixa
autoconfiança com claras implicações nos Amostra
níveis de motivação; (vi) ao fraco domínio das
novas tecnologias e outros recursos de suporte A amostra foi constituída por 314 estudan-
à aprendizagem (domínio das línguas estran- tes da Universidade do Minho, repartidos por
geiras, fracas capacidades de leitura e escri- três grandes áreas de cursos: (i) Ciências e
ta,…); e (vii) à gestão deficiente do tempo de Engenharias; (ii) Ciências Sociais e
estudo conduzindo, por vezes, o estudante a Humanas; (iii) Ciências Económicas. A larga
uma prática de “estudo sazonal” nos momen- maioria dos alunos é do sexo feminino, nome-
tos de avaliação. adamente nos cursos de ciências sociais e
humanas (nos cursos de ciências e engenha-
Neste artigo, tomando parte dos dados do rias observa-se uma maior aproximação nos
projecto “Transição, adaptação e sucesso aca- efectivos dos dois sexos). As idades oscilaram
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colocados. Como se afirmou, os cursos foram ciências sociais/humanidades. Por sua vez,
organizados em três agrupamentos: ciên- tomaram-se os alunos colocados ou não num
cias/engenharias, ciências económicas, e curso de 1ª escolha.
QVA-r
1ª 48 34.4 7.55 47. 2 8.96 52.7 7.06 40.6 6.94 32.6 3.21
2ª 32 36.4 7.58 47. 5 6.94 42.6 8.57 41.1 6.04 30.7 3.77
1ª 86 34.9 7.98 47. 8 7.95 53.8 7.07 42.7 7.46 34.3 3.41
11.3
2ª 10 33.9 7.11 46. 6 7.01 44.5 44.4 4.90 33.7 3.71
2
1ª 105 34.3 8.09 47. 6 7.28 51.4 8.81 44.8 6.14 33.4 3.80
2ª 11.5
33 32.2 7.17 47. 5 8.37 43.8 44.6 6.71 33.2 3.42
7
Tabela 2. Médias e desvios-padrão nas subescalas do IACHE considerando o agrupamento de cursos e a opção
de escolha
IACHE
1ª 48 39.4 7.50 23.7 4.20 24.0 5.80 33.5 7.24 29.6 7.96
2ª
32 36.0 7.79 23.3 5.28 25.3 6.44 29.4 7.39 29.5 7.55
41.1 7.65 24.2 4.21 23.0 6.15 34.3 7.45 32.7 8.03
1ª 86
2ª 10 34.9 6.84 22.8 2.62 25.4 7.43 29.9 5.11 30.8 9.09
1ª 105 41.7 8.05 25.0 4.38 21.5 6.16 34.7 6.51 32.6 8.00
2ª 33 41.3 7.37 23.9 4.99 19.9 5.10 31.2 8.16 32.9 7.66
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Tabela 4. Análise de regressão considerando os alunos agrupados pelas três áreas de estudo
Ciências
Nota de acesso ,21 .45 4.921 .001
Económicas
De referir que na área de cursos de ciên- p<.001], explicando 35% da variância do ren-
cias/engenharias foram duas as variáveis dimento académico obtido no final do 1º ano.
(Nota de acesso e Percepção pessoal) que No grupo de alunos de ciências económicas,
entraram na equação final [F(2,79)=20.713, apenas a nota de candidatura assume signifi-
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Tabela 5. Análise de regressão considerando os alunos de acordo com uma primeira ou outra opção do curso
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abarcando um conjunto alargado de medidas tempo entre a avaliação das vivências adapta-
pessoais e contextuais da adaptação académi- tivas (final do 1º semestre) e o conjunto de
ca dos alunos (Marques & Miranda, 1991; classificações académicas analisadas (final do
Soares, 2003; Soares, Almeida et al., 2006; 1º ano) possa explicar a perda de influência de
Soares, Guisande et al., 2006). Esta situação tais vivências no rendimento académico. Com
parece evidenciar que, mais do que a qualida- efeito, alunos com maiores dificuldades na
de das experiências dos alunos em contexto sua adaptação poderão ter desistido entretan-
universitário, são as suas características pré- to, por exemplo, tendo apenas sido considera-
universitárias (nomeadamente no que se refe- dos na análise alunos com experiências posi-
re aos níveis de preparação académica tal tivas e bastante semelhantes entre si. Nessa
como evidenciados pelas suas notas de aces- altura, somente as notas de acesso acabam por
so), que mais parecem determinar o seu per- assumir uma capacidade diferenciadora dos
curso e sucesso académico no final do 1º ano resultados.
na Universidade. Em todo o caso, não devere-
mos concluir, como salientam os autores ante- Colocada esta conclusão mais geral, pode-
riores, pela irrelevância da qualidade da expe- mos anotar algumas diferenças nas vivências
riência universitária dos alunos. Essa con- adaptativas e nos métodos de estudo dos alu-
clussão poderia desresponsabilizar as insti- nos em função da área do curso frequentado e,
tuições de Ensino Superior na procura de também, em função do curso frequentado
soluções face às taxas crescentes de insucesso corresponder ou não a uma primeira escolha
e/ou abandono académicos, por exemplo, aca- vocacional. Por exemplo, os estudantes de
bando por responsabilizar apenas os alunos na ciências e engenharias parecem apresentar
base dos níveis de conhecimentos com que maiores dificuldades na sua adaptação acadé-
acedem à Universidade. É possível que alunos mica em termos de actividades de estudo e de
que abandonam ao longo do 1º ano, e que por- ajustamento à instituição, apresentando tam-
tanto não aparecem considerados na amostra bém piores resultados nas subescalas
deste estudo, pudessem alterar, pelo menos Compreensão e Gestão do inventário de
parcialmente, o peso determinante da nota de métodos de estudo, contrastando mais clara-
acesso no rendimento no final do 1º ano, mente com os alunos de ciências sociais e
abrindo a possibilidade de um maior contribu- humanidades. Estas diferenças parecem-nos
to das variáveis pessoais e contextuais do claramente associadas à composição diferen-
ajustamento académico. ciada de tais agrupamentos de cursos segundo
o género dos alunos. As alunas, maioritárias
Por outro lado, é possível que algumas nos cursos de ciências sociais e humanidades,
condicionantes metodológicas do presente acabarão por se adaptar e realizar melhor as
estudo, bem como o tipo de medidas utiliza- actividades de estudo e por se ajustar melhor
das, tenham contribuido para esta tendência às exigências da instituição. Por outro lado, e
nos resultados. Em primeiro lugar, é impor- como seria de esperar, os alunos colocados
tante destacar que a Universidade do Minho num curso de primeira escolha apresentam
se assume como uma das universidades portu- melhores resultados na subescala Carreira do
guesas que apresenta um dos menores níveis questionário de adaptação académica, assim
de insucesso, observando-se níveis elevados como nas subescalas Compreensão e
de satisfação dos estudantes com as infra- Envolvimento que integram o inventário de
estruturas, equipamentos, qualidade do ensino métodos de estudo.
e relações estabelecidas. Este conjunto de
dados poderá traduzir experiências académi- A terminar, apontando este estudo para o
cas bastante adaptativas por parte dos alunos. papel significativo da nota de acesso na expli-
Por outro lado, é possível que o intervalo de cação do rendimento académico dos alunos
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Pascarella, E. T., & Terenzini, P. T., (2005). & Bessa, J. (2003). Inventário de Atitudes
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