A carta descreve a viagem de Pero Vaz de Caminha até o "novo mundo", dividida em apresentação, descrição da viagem, e relato dos dias em Vera Cruz, com detalhes sobre a paisagem, os indígenas e o dia a dia dos portugueses. Caminha conclui defendendo a possibilidade de catequização dos nativos e dominação portuguesa, indicando intenção de controle desde o início do contato.
A carta descreve a viagem de Pero Vaz de Caminha até o "novo mundo", dividida em apresentação, descrição da viagem, e relato dos dias em Vera Cruz, com detalhes sobre a paisagem, os indígenas e o dia a dia dos portugueses. Caminha conclui defendendo a possibilidade de catequização dos nativos e dominação portuguesa, indicando intenção de controle desde o início do contato.
A carta descreve a viagem de Pero Vaz de Caminha até o "novo mundo", dividida em apresentação, descrição da viagem, e relato dos dias em Vera Cruz, com detalhes sobre a paisagem, os indígenas e o dia a dia dos portugueses. Caminha conclui defendendo a possibilidade de catequização dos nativos e dominação portuguesa, indicando intenção de controle desde o início do contato.
O tema principal da carta é a descrição do que Caminha viu no “novo mundo” para o Rei de Portugal. Sendo assim o texto se divide em uma breve apresentação a “Vossa Alteza”, breve descrição da viagem nas naus, o relato dos dias em Vera Cruz e então uma breve conclusão de Caminha sobre o que ele viu nessa nova terra. Após uma primeira apresentação modesta, Caminha descreve a viagem em alto-mar até o “novo mundo”, que em primeiro momento é chamado de Vera Cruz, contando por onde e quando passaram. Então a carta segue dividida em três partes que se intercalam durante o relato dos dias passados em Vera Cruz: descrição das paisagens, informando ao rei a mata exuberante e a possibilidade de haver ouro ou não; descrição dos indígenas, como se vestem e se comportam, como são suas habitações e os objetos que portam, e das interações que tiveram com os indígenas, como as vezes que eles jantaram em navios portugueses e como trocavam o que tinham por “qualquer coisa” que os portugueses lhe ofereciam; e o dia a dia nas naus, como o relato da organização de um navio que levaria os objetos que os nativos haviam trocado com eles e outras coisas do “novo mundo” e a descrição da primeira missa. Por fim, Caminha redige uma conclusão sobre o que viu na viagem, contando que apesar de não terem encontrado ouro de imediato, a mata era muito exuberante e passa alguns parágrafos defendendo que os povos nativos eram “puros”, que não eram cristãos apenas pelo fato de não terem tido contato com a palavra de Jesus e, a partir do momento que fossem catequizados, seguiriam a religião. Uma pergunta historiográfica que o texto responde é se desde o primeiro momento do contato entre portugueses e indígenas existe a intenção de uma dominação por parte dos portugueses. A resposta é que sim, uma vez que Caminha diz diversas vezes sobre o contato aparentemente pacífico ser uma estratégia para "amansarem" os nativos, além da descrição do momento onde os portugueses coagem de certa forma os indígenas a beijarem a cruz católica.