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Introdução

A presente Monografia tem como o tema Dificuldades na identificação das formas de energia
caso da 8ª Classe na Escola Secundaria Geral de Mandimba no ano de 2018 a 2019.
O presente estudo titulado por tema Dificuldades na identificação das formas de energia
caso da 8ª Classe na Escola Secundaria Geral de Mandimba no ano de 2018 a 2019,
pretende-se identificar as tais dificuldades para posterior partilhar as experiências, vividas numa aula
de física que certo modo revela para nós a importância de demónio na compreensão destes
conceitos.

Não resta dúvida de que, as formas de energia é um …..com que um determinado corpo é
constotui, para a superfície do planeta e que não é mais do que a força gravitacional entre este
e o planeta. A massa de um corpo é uma medida da quantidade de matéria que o constitui. Se
um corpo é formado por mais matérias do que outro, então esse tem maior massa. A massa é
uma propriedade do corpo à qual se atribui um valor expresso em quilogramas. Segundo
Maciel (2010), qualquer que seja o lugar onde se encontre o corpo, a sua massa é a mesma,
não varia.

O problema assenta nas grandezas físicas de massa e peso que muitas vezes se confundem, e
que constitui uma componente ameaçadora para os alunos da 8ª classe da Escola Secundária
Geral de Mandimba, frustrando o futuro para com a ciência na compreensão e interpretação
das grandezas de massa e peso de um corpo. Muitos alunos pensam que massa não difere do
peso, confundindo assim que a unidade de peso é quilograma.

Com o estudo do tema, pretende-se identificar as dificuldades que afectam os alunos da 8ª


classe na distinção das grandezas físicas de massa e peso de um corpo e propor as possíveis
metodologias no tratamento do tema na sala de aula. Em ciência, são porém conceitos
inconfundíveis, ou seja, massa difere do peso. O peso vária conforme o lugar onde se
encontra, em quanto que a massa não varia, tem o mesmo valor em qualquer lugar que se
encontre o corpo. Mas essas grandezas relacionam-se uma com outra, enquanto maior for a
massa maior é o peso. A massa mede-se na balança e a unidade no SI é Kg, em quanto que o
peso mede-se no dinamómetro e a sua unidade no SI é o Newton (N).

Para facilitar a leitura do mesmo encontra se estruturado em seis capítulos onde Capitulo I,
começa com a introdução, dentro da introdução trata sobre o tema e sua limitação,
justificativa, problematização, objectivos gerais e específicos assim como avança-se as
hipóteses. Mais diante encontramos Capitulo ii, trata sobre revisão bibliográfica no que tange
várias abordagem de acordo como os diversos autores percebem sobre a pesquisa, no capítulo
iii, trata de desenho métodicos, aqui aborda-se os procedimentos de pesquisa, técnica e
instrumento de recolha de dados. No capítulo iv, focaliza apresentação e discussão de
resultados. No capítulo v, traz as conclusões e sugestões finalmente encontra-se as referências
bibliográficas das obras que foram consultadas sem se esquecer os apêndices
1.1 Tema

A presente monografia tem como tema: Dificuldades na identificação das formas de energia
caso da 8ª Classe na Escola Secundaria Geral de Mandimba no ano de 2018 a 2019

1.2. Delimitação do Tema

Em termo espacial estudo foi realizada na Escola Secundária Geral de Mandimba, cita na
Autarquia de Mandimba no distrito do mesmo nome, sendo zona sul da província de Niassa.

O horizonte temporal definido para a pesquisa compreende o período que vai de 2018 a 2019.
Acenda no estudo sobre a diferenciação das dificuldades na identificação das formas de
energia: Um olhar das dificuldades dos alunos, sendo o grupo alvo alunos da 8ª classe.

1.3. Justificativa

A necessidade que temos de construir explicações para compreender o mundo que nos rodeia,
leva por vezes, à construção de interpretações erradas dos fenómenos que observamos.
Quando chegamos à escola já temos ideias pré-concebidas sobre os comportamentos e
fenómenos naturais que observamos no nosso dia-a-dia. Para que estes problemas não
lastrem, ou seja não influencie para classe subsequente é urgente fazer um estudo pois que
são poucos estudos feitos neste tema.

Socialmente desperta a atenção a todos, o estudo deste caso cujo factos são as dificuldades
das pessoas em particular aos alunos das classes do nível secundário, na identificação das
formas de energia que os corpos apresentam ou produz, que não cometemos confusão no
estado de um corpo.

Para a classe académica lhes chama atenção a necessidade de divulgar através de pesquisa a
esta dura realidade que os nossos alunos ou estudantes enfrentam em suas vidas e servindo
assim como referências bibliográficas dos futuros estudos.

Com tudo, surge a necessidade de estuar este caso de modo a encontrar directrizes que
possam permitir o envolvimento activo na parte dos alunos.

1.4. Problematização
As grandezas físicas peso e massa que muitas vezes se confundem, deve constituir uma
componente ameaçadora para os alunos da 8ª classe da Escola Secundária Geral de
Mandimba, que frustram o futuro para com a ciência na compreensão e interpretação das
grandezas massa e peso de um corpo, não só, como também, os professores de física que
leccionam a matéria e sem fazer perceber os seus alunos, de que em ciência, são conceitos
inconfundíveis.

Muito deles (alunos da 8ª classe da E S.G de mandimba), pensam que massa não difere de
peso, confundindo assim de que a unidade de peso é quilograma (kg). São alunos da 8ª classe
que sempre se queixam de não compreender a matéria relacionada com massa e peso de um
corpo. São professores que reclamam em ter negativas nos testes relacionadas a matéria em
estudo, sobretudo relacionada com massa e peso de um corpo. É a direcção que sempre está
preocupada com a qualidade de ensino, mas, no final do trimestre fica surpreendido com as
negativas que os alunos da classe citada, adquirem como resultados nas pautas. Com estas
inquietações pretende se saber o que faz com que os alunos tenham dificuldades de
compreensão na diferenciação das duas grandezas massa e peso de um corpo.

1.4.1. Questões de pesquisa

De certeza a questão norteadora que pretendeu estudar é, o que é que faz com que os alunos
tenham dificuldades na identificação das formas de energia um corpo apresenta, suscita
questões como:

 Que dificuldades abrandam os alunos da 8ª classe na Escola Secundária Geral de


Mandimba
 As metodologias usadas em sala de aula no processo de ensino e aprendizagem no
tratamento deste conteúdo são adequadas?
 Os professores que leccionam nesta a classes inicial do ensino Secundário na Escola
Secundária de Mandimba são formados em ensino de física, ou seja, tem domínio na
teoria e prática?
 Que implicações têm nos alunos com dificuldades de determinação de energia de um
corpo no aproveitamento pedagógico na disciplina de Física, na escola secundária de
Mandimba?
 Sugerir as possíveis estratégias que devem ser adaptadas para que os alunos da 8ª
classe soluccionem as suas dificuldades na identificação das formas de energia de um
corpo?
1.5. Objectivos
Segundo Lantada (2003), os objectivos são pontos de partida, as premissas gerais, enquanto o
Vergara (2000), afirma que os objectivos gerais associam-se os objectivos específicos os
quais são as metas cujo para atingir, depende do alcance do objectivo geral.

Segundo da Silva & Menezes (2001) nesta etapa o pesquisador pensará a respeito de sua
intenção ao propor a pesquisa. Assim, deverá sintetizar o que pretende alcançar com a
pesquisa. Os Objectivos devem estar coerentes com a justificativa e o problema proposto. O
objectivo geral será a síntese do que se pretende alcançar, e os objectivos específicos
explicitarão os detalhes e serão um desdobramento do objectivo geral. Os objectivos,
informarão para que você está propondo na pesquisa, isto é, quais os resultados que pretende
alcançar ou qual a contribuição que sua pesquisa irá efectivamente proporcionar. E os
enunciados dos objectivos devem começar com um verbo no infinitivo e este verbo deve
indicar uma acção passível de mensuração

1.5.1. Objectivo Geral:

Compreender as dificuldades que os alunos 8ª classes na Escola Secundária Geral de


Mandimba enfrentaram na identificação das formas de energia de um corpo no período de
2018-2019

1.5.2. Objectivos específicos:

Identificar as dificuldades que os alunos da 8ª classe da E.S.G de Mandimba enfrentaram,


descrevendo os conceitos e as formas de energia de um corpo;

Avaliar as implicações nos alunos com dificuldades na identificação das formas de energia de
um corpo no aproveitamento pedagógico na Escola Secundária de Mandimba;

Perceber o nível de domínio do conteúdo na teoria-prática das metodologias usadas em sala


de aula no processo de ensino e aprendizagem no tratamento deste conteúdo são adequadas;

Sugerir as possíveis estratégias que devem ser adaptadas para que os alunos da 8ª classe
solucionam as suas dificuldades na identificação das formas de energia de um corpo.

1.6 Hipóteses
De acordo com Richardson (1999):

As hipóteses são antecipação da resposta ao problema. Podem ser


definidas como soluções ou tentativas, previamente seleccionadas, do
problema de pesquisa. Permitirão orientar a análise dos dados no
sentido de aceitar ou rejeitar as soluções ou tentativas para a
pesquisa em destaque, ao autor vai se basear num estudo de
hipóteses de relação causal, estas hipóteses são as que apresentam
relação de causa e efeito entre as variáveis.

Na tentativa de dar resposta a este problema, e olhando para o problema levantado nesta
monografia e tendo em conta o tipo de serviço que é efectuado na Escola Secundária Geral de
Mandimba, definimos as seguintes hipóteses:
i. Falta de material e meios didacticos, para o ensino da fisica na Escola Secundária
Geral de Mandimba;
ii. Falta de professores formados na especilalidade de fisica; na Escola Secundaria Geral
de Mandimba;
iii. Fraco conhecimento e domínio da matéria de física para os professores da Escola
Secundária Geral de Mandimba
iv. Falta de interesse por parte dos alunos em aprender os conteudos de fisica
CAPÍTULO II: REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

Neste capítulo a abordagem centra-se nas obras como teorias que sustentam o estudo
norteador no caso Fiolhais (2003), Tembe (2009), Valadares (1986), e outros. No período em
referência, verificou-se muitos problemas ou melhor dizer, detectou-se grandes dificuldades
na parte dos alunos na identificação das formas de energia de um corpo. Com isso, há
necessidade de se fazer o estudo desse problema a fim de solucionar para que não haja essas
dificuldades no seio dos alunos assim como na sociedade em geral, ou, para que os jovens
não frustrem o futuro na interpretação das formas de energia de um corpo.

Assim, nesta parte estao enquadrados aspectos teoricos de estudo, que consiste na
apresentação dos conceitos e discussoes dos autores e dos aspectos pretinentes que eexistem
sobre as dificuldades nos alunos na identificação de formas de energia de um corpo.

2.1. Grandezas, Unidades e Dimensões.

Uma grandeza física é uma propriedade de um corpo, ou particularidade de um fenómeno,


susceptível de ser medida, à qual se pode atribuir um valor numérico.

A medição de uma grandeza pode ser efectuada por comparação directa com um padrão ou
com um aparelho de medida (medição directa), ou ser calculada, através de uma expressão
conhecida, à custa das medições de outras grandezas (medição indirecta). Contudo mesmo
este último caso engloba medidas directas, pelo que é importante ter alguns conhecimentos
básicos sobre este tipo de medições.

A medição de uma grandeza é então a comparação dessa grandeza com outra da mesma
espécie, um padrão, a que chamamos unidade por convenção

Os alunos, hoje, devem perceber que falar de massa de um corpo é diferente do peso do
mesmo. O peso de um corpo é a força com que ele é atraído pela terra, em linguagem vulgar,
diremos que é a força que o campo gravítico terrestre exerce sobre ele.

Com o estudo profundo deste tema e com o uso das melhores metodologias na transmissão
das grandezas físicas, massa e peso facilitará os alunos da 8ª classe a distinguir ou diferenciar
essas duas grandezas, enquadrando melhor as suas unidades no sistema internacional (S.I)
assim como as outras unidades das mesmas grandezas.
De acordo Fiolhais, (2003, p. 18), um conceito é uma construção da mente humana,
identificado por um nome. Um conceito traduz as regularidades, quer dizer, o que é
característico, o que se repete, nos objectivos ou fenómenos, sem se confundir com eles. Na
mesma, assenta que, “de nada serve decorar os enunciados das leis físicas e as definições dos
conceitos sem os compreender. Compreendemos essas leis e conceitos quando os
reconhecemos nos fenómenos que ocorrem natural ou artificialmente”.

De acordo com Valadares, (2003, p. 29), a Física é uma ciência quantitativa, recorre à
medição de grandezas físicas, que são, intrinsecamente, grandezas mensuráveis. Ainda, diz
que uma grandeza física é toda a propriedade ou atributo acessível à medição de um
fenómeno, de um corpo ou de um material.

Sendo assim, medir é uma comparação entre duas grandezas, isto é, uma comparação de
massas, implica em simultâneo, uma comparação dos seus pesos.

Segundo Fiolhais, (2003, p.18), medição é, como o nome indica, o acto de medir. Trata-se de
um conjunto de operações destinadas a determinar a medida da grandeza.

A medida de uma grandeza, exprime-se escrevendo o seu número, o chamado valor numérico
dessa grandeza e, a seguir, a unidade de medida dessa grandeza, seja no SI, CGS ou em
outras unidades que corresponde a grandeza.

De acordo com Tembe, (2009,p.24), grandeza é tudo aquilo que é possível expressar
quantitativamente, ou seja, tudo aquilo que se pode medir.

Uma grandeza física é toda propriedade ou atributo, acessível à medição, de um fenómeno de


um corpo ou de um material. (Valadares, 2003, p.29)

Uma grandeza é tudo aquilo que pode ser medido e possibilita que tenhamos características
baseadas em informações numéricas e/ou geométricas.

A Massa de um corpo é uma grandeza que depende do número e do tipo de partículas que ele
possui. A massa é a quantidade de matéria presente em um corpo e medida em uma balança,
ainda, Valadares (1996) enfatiza que:

O peso de um corpo é a força com que ele é atraído para a terra, em linguagem de
campo, peso é a força que o campo gravítico terrestre exerce sobre ele. Para ele, o
peso é uma força dirigida sempre para o centro da terra, esta força obedece a uma lei
chamada lei da gravitação universal, estabelecida por um dos maiores cientistas de
sempre, Isaac Newton.
Nesta ordem de ideia, Valadares (1996), subsidia que o peso de um corpo depende da
atracção que um corpo exerce sobre o outro, que é determinada pela aceleração da gravidade.

De acordo com Maciel (2002, p.72), o peso de um corpo não é mais do que a força de
atracção gravítica que a terra exerce sobre esse corpo.

Nesta ordem, Maciel (2002), entende que um corpo de massa 1 Kg pesa, na terra, 9,8 N ou
1Kgf. O Newton é a unidade no SI e o quilograma-força são duas unidades de força que
apresentam a seguinte correspondência: 1 Kgf = 9,8 N. um quilograma-força é a intensidade
da força com que a terra atrai um corpo de 1 Kg de massa.

Para Mendonça (1996, p.67), o peso é a expressão prática da força de atracção gravitacional.

Segundo Faria (1996, p.58), a massa é uma propriedade invariável do corpo, porém, o peso
de um corpo vária conforme o lugar onde se encontra.

O peso (P) é uma grandeza vectorial igual a foça da gravidade orientada para o centro da
terra. Dessa forma, diferentemente da massa, o peso é um valor variável. No Sistema
Internacional (SI), a unidade padrão do Peso é representada em Newton (N).

O peso sendo uma grandeza vectorial é sempre orientado de cima para baixo devido a força
da gravidade. O peso é calculado a partir de uma expressão analítica, igual ao produto da
massa e aceleração da gravidade.

P=mxg

A massa (m) é uma grandeza escalar positiva e invariável, a qual mede a inércia (propriedade
dos corpos em permanecerem em movimento acelerado ou retardado) dos corpos, ou seja, a
quantidade de matéria presente num corpo.

No Sistema Internacional (SI) a unidade padrão da massa é representada em quilogramas


(Kg) e, independentemente do local onde o corpo esteja (planeta, terra, plutão, lua ou sol),
sua massa será sempre a mesma, diferentemente da grandeza peso, variável conforme a
localização do corpo.

Portanto, usa-se a unidade no sistema CGS que é, para a massa, grama (g) e outras unidades
diferentes do SI e CGS, como por exemplo a tonelada, hectograma, decagrama, etc. Essas
unidades podem ser reduzidas para a unidade no S.I como também para a unidade no sistema
C.G.S.
O peso é a força com que um determinado corpo é atraído para a superfície do planeta e que
não é mais do que a força gravitacional entre este e o planeta.

A massa de um corpo é uma medida da quantidade de matéria que o constitui. Se um corpo é


formado por mais matéria do que outro, então esse tem maior massa. A massa é uma
propriedade do corpo à qual se atribui um valor expresso em quilogramas. Segundo Maciel
(2010), qualquer que seja o lugar onde se encontre o corpo, a sua massa é a mesma, não
varia.

2.Conceito básico de energia

2.1.Energia

Segundo Meneses & Nhabique (2008, p.93) “energia é a capacidade que um corpo possui
para realizar trabalho”.

Energia é a capacidade de algo de ralizar trabalho, ou seja, gerar força de um determinado


corpo, substancia ou sistema fisico. Etimologicamente, este termo deriva do grego”ergos”
cujo significado original é literalmente trabalhado. http://www.significados.com.br/energia/.
10/08/2019.

2.2.Formas de energia

Segundo Meneses & Nhabique (2008, p.94) a forma de energia é a manifestação de diversas
formas de energia, que de acordo com a sua natureza pode ser mecânica, potencial, cinética,
eléctrica, química, luminosa, sonora, térmica ou calorífica e solar.

2.2.1 Energia Mecânica

Segundo Meneses & Nhabique (2008, p.94) a energia mecanica é quela que é criada ou
gerida por processos mecânicos.

Este fenomeno é muito frequente, caso de queda de uma pedra em uma certa altura, por
exemplo que pode originar a defrmação de um corpo. Nisto podemos dizer que que possui
energia. Ou ainda a mola de um relogio em tensao, faz mover os ponteiros. Portanto possui
energia pela força que faz com que os ponteiros se movem.

2.2.2 Energia potencial


Segundo Meneses & Nhabique (2008, p.95) energia potencial é aquela que um corpo possui
em virtude da sua posicao. Por isso quando maior for a altura em relação ao solo maior sera a
enegria potencial gravitacional. Ep = m . g.h

Exemplo de um exercicio resolvido usando a equação da energia potencial gravitacional:


Ep = m . g.h

1. Um objecto de 2Kg é lançado da janela de um prédio de 10m. considerando a


aceleração de gravidade do local (g = 10m/s2). Qual é a energia potencial
garavitacional do objecto?

A eneria potencial gravitaacional está relacionada com o peso do objecto (massa x gravidade)
e a altura do seu deslocamento. Entao calculanmos a energia potencial garavitacional usando
os dados do enuncado a que teremos:

Dados Fórmula Resolução

m = 2kg Epg = m.g.h Epg = 2kg . 10m/s 2


.10m

g = 10m/s2 Epg = ? Epg = 200J

h = 10m

R: a Energia potencial gravitacional e de 200J.

2.2.3Enetrgia cinética

Segundo Meneses & Nhabique (2008, p.95) energia cinetica é aquela que um corpo possui
em virtude do seu movimento. A energia cinetica é igual ao semi – produto da massa do
corpo pelo quadrado da sua velocidade, cuja é obtida pela formula de Ec = m.√2/2

Exemplo de exercício usando a equação da energia cinética:

Calcule a energia cinética de um veículo com 600kg de massa e a velocidade é de 12m/s.

Dados Fórmula Resolução

m = 600kg Ec = m.√2/2 Ec = 600kg . (12m/s)2 /2

v = 12m/s2 Ec = ? Ec = 600kg.144/2

Ec = 300.144

Ec = 43200J
R: a Energia cinética é igual a 43200J.

2.2.4. Energia elétrica

Assim a energia elétrica ou electricidade é a forma como os fenómenos relativos as cargas


elétricas se denominam. http://www.iped.com.br.com acesso em 10 de Agosto de 2019

2.2.5. Energia química

Segundo Meneses & Nhabique (2008, p.95) energia quimica é aquela em que o processo de
combustao liberta energia. É o caso de pilhas ou bacterias dos automoveis, transformam a
energia quimica das reacçoes internas, em energia electrica.

2.2.6 Energia luminosa

Segundo Meneses & Nhabique (2008, p.95) energia luminosa é aquela que, a pilha de uma
lanterna transforma a energia quimica dos seus constituintes em energia electrica que por sua
vez se transforma em energia luminosa ao acender uma lampada.

2.2.7 Energia sonora

Segundo Meneses & Nhabique (2008, p.96) energia sonora é aquela em que um saxofone
toca, o som que ele produz faz vibrar os nossos timpanos produzindo trabalho.

É no caso de um som muito alto de uma musica que sai de um aparelhagem, faz vibrar os
vidros das janelas de uma casa ou outros objectos.

2.2.8 Energia térmica ou calorífica

A energia térmica ou calorífica é uma forma de energia que é directamente associada à


temperatura absoluta de um sistema e corresponde classicamente à soma das energias
cineticas microscópicas que as suas particulas constituem e possuemem virtude de seus
movimentos de translação, vibração ou rotação. http://pt.m.wikpedia.or. Acesso em 10 de
Agosto de 2019.

2.2.9 energia solar

Aquela que é proveniente da luz e do calor do sol. http://www.portalsolar.com.br/energia-


solar. Acesso em 12 de Agosto de 2019

2.3 Os problemas da metodologia de ensino e os conteúdos escolares (relação


professor/aluno).
Segundo o Santos, (2009) comenta que, se as dificuldades fossem apenas originadas de danos
biológicos, orgânicos ou, somente, da sua inteligência, para solucioná-los não precisaria a
entender a complexa rede social do aluno e nem pensar nos aspectos ligados a escola e a
relação professor-aluno.

Porém o que os alunos evidenciam, é que as dificuldades são provocadas por muitas causas e
que descreve a relação professor/aluno torna o aluno capaz ou incapaz. Se o professor o tratar
como incapaz, não será bem sucedido, e não permitirá a sua aprendizagem assim como o seu
desenvolvimento.

Se o professor, mostrar-se despreparado para lidar com o problema apresentado, mais


oportunidades, terá de transferir suas dificuldades para o aluno. Isto porque, conforme já
apontado, os estudos mostram que muitos alunos apresentam dificuldades de aprendizagem e
muitas vezes por não acreditarem no seu potencial para o estudo. Assim, quanto mais o
professor possibilitar o desenvolvimento da auto-estima elevada do aluno, mais ele está
contribuindo para sucesso escolar do mesmo (Rueda, 2006).

Todavia, ao chegar à escola, o aluno já possui relações constituídas, ou seja, já passou por
outras interacções ao longo do seu desenvolvimento até aquele momento. A família, mais
especificamente aos seus pais que influenciaram.

Segundo Copetti (2005) torna-se necessário orientar o aluno, a família e o professor, para que
juntos, possam buscar direcção para lidar com alunos, que apresentam dificuldades, que
fogem ao padrão, buscando a intervenção de um profissional formado.

Por isso para Soares (2003, p.22) deste papel do professor que é ajudar a promover
mudanças, intervindo diante das dificuldades que se apresentam durante o processo de
aprendizagem, trabalhando com os desequilíbrios e facilitando o aluno a aprender a aprender.

Não há como definir qual o melhor método específico para ensinar uma criança, ou seja, não
existe métodos fixos, mas os métodos variam de acordo com as condições em que se depara
com os alunos no dia-a-dia, que apresente dificuldades de aprendizagem, não deixando em
parte para no ensino da física.

O melhor é aquele ao qual a criança mais se adapta, cabe ao professor identificá-lo utilizando,
se possível, variações metodológicas dentro da sala de aula.
O professor jamais pode conseguir que todos os alunos aprendam as mesmas coisas, da
mesma forma e dentro do mesmo espaço de tempo. Esses alunos com dificuldades na escola,
quase sempre falam de um jeito diferente, não enxergam como todo mundo, outros, ainda,
aprende em ritmo mais lento comparados aos colegas.

Eles são intrinsecamente diferentes e de maneiras diferentes reagem às experiências de


aprendizagem.

Por isso, Bartolomeu, Sisto & Rueda, (2006) entende que, quando essas diferenciações se
manifestam dentro de determinados limites, os professores, em geral, pouco se preocupam
com elas, pois os alunos, compensando as áreas em que são mais deficientes com aquelas em
que são superiores, vão apresentando um rendimento relativamente equilibrado, que permite
ao professor trabalhar com certa tranquilidade, fazendo-o mesmo supor, frequentemente, que
o processo de ensino colectivo e uniforme que em geral adopta, seja satisfatório e eficiente
portanto não resta dúvida que o professor desempenha um papel importante na identificação
das dificuldades.

Como diz Santos (2009) Cada aluno tem sua forma própria de raciocinar. Conhecer as
diferenças é uma parte fundamental do saber pedagógico docente. É essencial pensar quem se
está educando e para que, antes de decidir o que ensinar. É ter clareza do quê, de como e do
porque de um fazer diferente. Agindo assim, o professor não apenas ajudara o aluno que
apresenta dificuldades, mas todos na sala de aula. Construir o conhecimento na sala de aula é
sempre uma festa para o aluno e aprendizagem para o próprio professor.

Portanto o professor precisa colocar em prática as suas habilidades, motivações para


impulsionar no aluno interesse de aprendizagem, ou seja, a sua criatividade é sem dúvida
peculiar, e desenvolver práticas mais dinâmicas, onde o aluno possa produzir, construir, criar,
ter liberdade para agir e ser livre para pensar.

Para Santo (2009), os educadores sabem que quando se dá oportunidade e se acredita no


aluno, ele constrói coisas que podem surpreender. É graças à maneira de ser, pensar e agir de
cada um que o mundo fica mais interessante.

E, ainda Soares (2003), enfatiza que quanto à escola, deve oferecer subsídios materiais, mas
já mais esquecer de oferecer um espaço privilegiado para o bom desenvolvimento da
aprendizagem, pois através dela o aluno pode ter um convívio directo com novas perspectivas
de conhecimentos e diferentes contactos.
A escola não pode ser apenas transmissora de conteúdos e conhecimentos, muito mais que
isso, tem a tarefa e o papel de evitar que o aluno seja apenas um receptor, mas proporcionar a
ele, que seja o criador do seu conhecimento, da mesma forma, levar o aluno a pensar e buscar
informações para o seu desenvolvimento educacional, cultural e pessoal.

Toda equipe escolar devem apoiar os professores para que possam ensinar com prazer para
que o aluno também possa aprender com prazer. Estas são atitudes básicas que as escolas
deveriam se preocupar. Se o aluno não se sente acolhido pelos demais, ou ainda, estes não se
aproximam dele o mesmo terá pouca participação e envolvimento nas actividades
consequentemente, este afastamento interferirá no rendimento escolar.

Rueda (2006, p.123), entende que:

As crianças possam sentir-se, motivadas e, principalmente,


respeitadas. A escola tem uma tarefa muito importante que é
desenvolver a criança a sua auto-estima, ensinar o aluno a se
relacionar, a resolver seus conflitos particulares e o auto-controle de
suas decisões e emoções. As escolas devem buscar formas de
prevenção nas propostas de trabalho, preparar os professores para
entenderem os alunos, respeitar o ritmo de cada um, tendo a plena
consciência que cada criança tem um desenvolvimento diferente uma
da outra.

A forma pela qual escola se organiza em relação a sua metodologia, ou de que maneira como
ela resolve os problemas que envolvem os alunos, deve acontecer de forma adequada,
mobilizando todos para que estejam empenhados para solucionar as dificuldades de
aprendizagem que atingem alguns alunos. Com isso, todos tem a ganhar, a escola, a família e
principalmente a criança. Com certeza esta criança terá um bom desempenho, não só dentro
da escola, mas também fora dos portões da mesma.

O papel do professor é muito importante, pois será ele que conduzirá o processo. O educador
não pode ser um mero espectador da construção de conhecimentos de seus alunos, ele deve
ser organizador do processo de ensino aprendizagem, devendo ser um mediador do processo.

Freire (1993, p. 32) acredita que “não existe ensinar sem aprender e com isto eu quero dizer
mais do que diria se dissesse que o acto de ensinar exige a existência de quem ensina e de
quem aprende.” Essa necessidade da existência de quem ensina e de quem aprende é factor
importantíssimo no processo educacional, pois é através dessa consciência que ambos,
educador e aluno constroem vínculos indispensáveis para a aprendizagem.

De acordo com Rocco (1979, p.37), não existem fórmulas mágicas, nem receitas a serem
seguidas para garantir que os alunos aprendam, mas para que a aprendizagem ocorra são
necessários alguns pressupostos importantes que precisam ser considerados, como por
exemplo:

 O facto de que é preciso relacionar tudo o que o aluno já sabe;


 O conhecimento que já possui com o novo conhecimento, estabelecendo
relações significativas;
 O facto de o aluno estar imerso em ambientes informadores facilita, mas não
garante a aprendizagem;
 Boas situações de aprendizagem sejam propostas e que a actuação dos
professores seja coerente com o momento.

Mas para Paulo Freire (1993) todo educador deve acreditar que é possível ocorrer mudanças.
Todos devem participar da história da cultura e da política. Ninguém deve ficar neutro, nem
estudar por estudar. Todos devem fazer perguntas e não ficar alheio.

No argumento do Paulo Freire, (2004), muitas dificuldades de aprendizagem são decorrentes


da metodologia inadequada, professores desmotivados e incompreensíveis, brigas e
discussões entre colegas.

A escola deve ser a segunda casa do indivíduo, um lugar onde ele possa se sentir bem e entre
amigos, contar com a professor sempre que precisar ou sempre que tiver um problema
familiar (outra causa de dificuldades de aprendizagem) e manter contacto com os outros
membros da equipe escolar assim como a coordenação pedagógica.

Se o aluno sente-se à vontade para conversar com o professor e lhe pedir opiniões ou mesmo
ajuda é sinal de que as coisas andam bem na relação professor aluno.

Por isso, Paulo Freire (2004) deixa claro que o professor deve ser um grande aprendiz e estar
disposto a aprender com a realidade dos seus educandos, mas para que isso ocorra é preciso
que se tenha uma metodologia rigorosa, que o professor tenha consciência de seu papel em
sala e use o rigor no momento em que estiver ministrando a sua aula.
Segundo o Freire (2000), a educação verdadeira é aquela que visa a humanização, ou seja,
que busca na construção de uma vida social mais digna, livre e justa, partindo sempre da
realidade do educando. Por isso, sugere aos educadores a construção de uma postura dia
lógica e dialéctica, não mecânica, de forma humilde, mas esperançosa, contribuindo para a
transformação das realidades sociais históricas e opressoras que desumanizam a todos.

As dificuldades de aprendizagem devem ser levadas em conta, não como fracassos, mas
como desafios a serem enfrentados, e ao se trabalhar essas dificuldades trabalha-se
respectivamente as dificuldades existentes na vida dando oportunidade ao aluno de ser e de
reconstruir-se enquanto ser humano e indivíduo.

Quando professores e educadores têm uma reflexão psico-pedagógica é mais fácil analisar o
porquê do seu aluno não aprender e quais os factores que levam o aluno a ter dificuldades no
processo de aprendizagem.

Por isso Rueda, (2006) afirma que muitas vezes, o emocional é um grande causador, das
dificuldades de aprendizagem, assim o professor deve auxiliar o educando a se reestruturar
emocionalmente para que possa aprender e se desenvolver sem essa dificuldade que muitas
vezes a cerca de todas as formas.

2.4. Necessidade de Motivação no Ambiente na sala de aula.

Chiavenato (2004, p. 322) reforça, “nenhuma organização pode funcionar sem certo nível de
comprometimento e de esforço por parte dos membros”. Julga-se então que para que a
motivação seja factor de influência é necessária a habilidade dos administradores para
gerênciar seus recursos humanos, canalizando suas acções em prol da produtividade e da
satisfação de ambas as partem. Charnov (2003, p. 113) esclarecem que:

As pessoas entram para as organizações por determinados motivos,


tais como um bom salário e oportunidade, de promoção, e que as
organizações esperam certas coisas dos funcionários por lhe pagar
bem, tais como desempenho e criatividade. Esse entendimento não
escrito é conhecido como “contrato psicológico.

Montana, (2003, p. 233), aponta os factores relevantes que motivam as pessoas para a
realização de um trabalho de qualidade:
 Respeito pelo colaborador como pessoa;
 Óptimos salários;
 Oportunidade de realização de trabalho de qualidade;
 Importância do trabalho do colaborador;
 Oportunidade de auto-crescimento e desenvolvimento;
 Grande autonomia no trabalho.

Desta forma percebe-se que os autores identificaram vertentes individuais que podem
desencadear um bom ou mau desempenho dos colaboradores, que estão sob forte efeito do
ambiente interno e externo da organização.

2.5. Objectivos e recursos didácticos em sala de aula no ensino e aprendizagem

É necessário o uso de recursos de ensino na sala de aula para melhor o enquadramento do


aluno que são maneiras adequadas que ajuda para:

 Motivar despertar o interesse do aluno;


 Favorecer o desenvolvimento de capacidade de observação;
 Aproximar o aluno da realidade;
 Visualizar e concretizar os conteúdos de aprendizagem;
 Oferecer informações e dados;
 Permitir a fixação de aprendizagem;
 Ilustrar noções abstractas;
 Desenvolver a experimentação concreta;

Há variadíssimos factores que contribuírem para as dificuldades sentida pelos alunos. Entre
eles, destacamos por agora, os seguintes:

 As ciências físicas lidam com alguns conceitos abstractos, tais como gravidade,
dualidade onda - corpúsculo, etc.,
 Na grande maioria dos casos os professores não têm em conta as ideias que os alunos
já possuem quando iniciam o estudo dos diversos temas em física e química;
 As aulas de Física e Química são demasiadas teóricas e pouco alicerçadas no trabalho
experimental dos alunos;
 Os professores não avaliam convenientemente o processo de ensino - aprendizagem,
limitando-se, na grande maioria dos casos, a realizar, de quando em vez, de testes de
avaliação somática.
 Os professores não motivam os alunos, não criam neles as expectativas que tão
importantes são para o seu envolvimento activo no processo de aprendizagem.

2.6. Algumas regras para melhorar o ensino das ciências físicas

 São algumas regras para melhorar o ensino das ciências em geral e das ciências físicas
em particular
 O ensino deve ser consistente com a natureza do processo de investigação científica.
 Comece com questões sobre a natureza
 Envolva os alunos em actividades
 Concentre-se na recolha utilização da evidência
 Enquadre historicamente os acontecimentos e ideias
 Insista na apreensão clara das ideias
 Faça actividade em grupos
 Não separe o conhecimento do processo e do contexto em que se criou o
conhecimento.
 Não de ênfase a memorização do vocabulário técnico
CAPÍTULO III: ASPECTOS METODOLÓGICOS

Para se efectuar qualquer actividade implica antes de mais a definição de passos, estratégias
que deverão ser seguidas para se alcançar na plenitude os objectivos que previamente foram
traçados. Aliás, segundo Prondonov & Freitas (2013, p. 14) diz que a Metodologia quando
aplicada, examina, descreve e avalia métodos e técnicas de pesquisa que possibilitam a
colecta e o processamento de informações, visando ao encaminhamento e à resolução de
problemas e/ou questões de investigação.

3.1. Método

A Metodologia é a aplicação de procedimentos e técnicas que devem ser observados para


construção do conhecimento, com o propósito de comprovar sua validade e utilidade nos
diversos âmbitos da sociedade. Partindo da concepção de que método é um procedimento ou
caminho para alcançar determinado fim e que a finalidade da ciência é a busca do
conhecimento, podemos dizer que o método científico é um conjunto de procedimentos
adoptados com o propósito de atingir o conhecimento (Prondonov & Freitas, 2013, p. 14).

Em função das exigências do tema e dos objectivos trata-se de paradigma qualitativa, baseado
pelo método indutivo

3.2. Tipo de pesquisa

Sendo um tema de carácter social e educativo há que referir que quanto à abordagem foi
desenvolvida a pesquisa qualitativa, visto que o pesquisador mantém contacto directo com o
ambiente e o objecto de estudo em questão, o que pretendemos fazer nesta pesquisa,
facilitando a compreensão sendo necessário, obviamente, um trabalho mais intensivo de
campo. O que significa que o objectivo primordial desta abordagem não é medir ou numerar
os factos, mas compreender e dar significado das manifestações dos fenómenos.

Segundo Gil (1999), a pesquisa explicativa tem como objectivo básico a identificação dos
factores que determinam ou que contribuem para a ocorrência de um fenómeno. É o tipo de
pesquisa que mais aprofunda o conhecimento da realidade, pois tenta explicar a razão e as
relações de causa e efeito dos fenómenos.
Para Lakatos & Marconi (2001), este tipo de pesquisa visa estabelecer relações de causa-
efeito por meio da manipulação directa das variáveis relativas ao objecto de estudo, buscando
identificar as causas ou factores que estão de trás das dificuldades na aprendizagem e fase a
isso perceber o papel do professor como condutor do processo de ensino aprendizagem.

Como Prondonov & Freitas (2013, p. 70), considera que há uma relação dinâmica entre o
mundo real e o sujeito, isto é, um vínculo indissociável entre o mundo objectivo e a
subjectividade do sujeito que não pode ser traduzido em números.

A interpretação dos fenómenos e a atribuição de significados são básicas no processo de


pesquisa qualitativa. Esta não requer o uso de métodos e técnicas estatísticas. O ambiente
natural é a fonte directa para colecta de dados e o pesquisador é o instrumento-chave. Tal
pesquisa é descritiva. Os pesquisadores tendem a analisar seus dados indutivamente. O
processo e seu significado são os focos principais de abordagem.

Na abordagem qualitativa, a pesquisa tem o ambiente como fonte directa dos dados.

A utilização desse tipo de abordagem difere da abordagem quantitativa pelo fato de não
utilizar dados estatísticos como o centro do processo de análise de um problema, não tendo,
portanto, a prioridade de numerar ou medir unidades. Os dados colectados nessas pesquisas
são descritivos, retratando o maior número possível de elementos existentes na realidade
estudada.

Portanto, são os seguintes elementos que caracterizam a pesquisa qualitativa:

Estimula os entrevistados a falarem livremente sobre algum tema, objecto ou conceito;

Faz emergir aspectos subjectivos espontaneamente, revelando ao pesquisador o que está por
trás das opiniões, atitudes, motivações e reacções dos indivíduos (Marconi & Lakatos 2009).

3.2.1. Quanto aos Procedimentos

Para Demo (2000, p. 20), “Pesquisa é entendida tanto como procedimento de fabricação do
conhecimento, quanto como procedimento de aprendizagem (princípio científico e
educativo), sendo parte integrante de todo processo reconstrutivo de conhecimento.”

A finalidade da pesquisa é “resolver problemas e solucionar dúvidas, mediante a utilização de


procedimentos científicos” e a partir de interrogações formuladas em relação a pontos ou
factos que permanecem obscuros e necessitam de explicações plausíveis e respostas que
venham a elucidá-las. Para isso, há vários tipos de pesquisas que proporcionam a colecta de
dados sobre o que desejamos investigar (Barros, 2001)

Por isso, quanto a natureza, a pesquisa foi aplicada, na medida em que objectiva gerar
conhecimentos para aplicação prática para a solução de problemas específicos com verdades
e interesses locais, o que irá facilitar a perceber os factores que dificultam na identificação
das formas de energia de um corpo, na Escola Secundária Geral de Mandimba

Quanto aos procedimentos, a pesquisa foi bibliográfica e documental. Documental na medida


em que recorrerá na consulta de alguns documentos como fonte de pesquisa, caso dos Livros
de ponto e plano de aula do pessoal docente e fichas bibliográficas, visto que servirá algum
material já publicado. Por isso, Gil (2008) destaca como principal diferença entre esses tipos
de pesquisa a natureza das fontes de ambas as pesquisas.

3.2.2 Enquanto a pesquisa bibliográfica

Utiliza se fundamentalmente das contribuições de vários autores sobre determinado assunto, a


pesquisa documental baseia-se em materiais que não receberam ainda um tratamento
analítico ou que podem ser reelaborados de acordo com os objectivos da pesquisa.

Ainda para, Gil (2008) entende que:

Nessa tipologia de pesquisa, os documentos são classificados em dois tipos


principais: fontes de primeira mão e fontes de segunda mão. Define os documentos
de primeira mão como os que não receberam qualquer tratamento analítico, como:
documentos oficiais, reportagens de jornal, cartas, contratos, diários, filmes,
fotografias, gravações etc. Os documentos de segunda mão são os que, de alguma
forma, já foram analisados, tais como: relatórios de pesquisa, relatórios de
empresas, tabelas estatísticas, entre outros.
De acordo com Prondonov & Freitas (2013, p. 54), a pesquisa é bibliográfica "quando é
elaborada a partir de material já publicado, constituído principalmente de livros, revistas,
publicações em periódicos e artigos científicos, jornais, boletins, monografias, dissertações,
teses, material cartográfico, internet, com o objectivo de colocar o pesquisador em contacto
directo com todo material já escrito sobre o assunto da pesquisa". Neste caso revisitamos os
planos curriculares e livros didácticos.
3.2.3. Quanto aos Objectivos

Quanto aos objectivos a pesquisa foi explicativa, porque para Gil (2010, p. 28), usa-se este
tipo de pesquisa "quando o pesquisador procura explicar os porquês das coisas e suas causas,
por meio do registo, da análise, da classificação e da interpretação dos fenómenos
observados. Visa a identificar os factores que determinam ou contribuem para a ocorrência
dos fenómenos; aprofunda o conhecimento da realidade porque explica a razão, o porquê das
coisas.” Portanto, é este o propósito do tema pretendeu identificar e explicar os porquês os
factores de dificuldade na aprendizagem. Achamos que só com este tipo de pesquisa é o que
podemos aprofundar mais o conhecimento da realidade, porque explica a razão, o porquê das
coisas.

3.3. Técnica de colecta de dados

E por se definir a aplicação da pesquisa qualitativa neste estudo, iniciou com uma intenção
exploratória colectando os dados, que neste caso através das observações e entrevistas, e com
estes dados, gerar as ideias a partir das questões de pesquisa gerais de finitos do que é
conhecido como raciocínio indutivo.

A validade de métodos qualitativos é melhorada usando uma combinação de métodos de


pesquisa, um processo conhecido como triangulação, e pela análise independente dos dados
por mais de um pesquisador

3.3.1. Observação

Para Lakatos & Marconi (1992, p.89), enfatiza que na observação utilizam os sentidos na
obtenção determinados aspectos da realidade com esta reflexão para o estudo baseou-se na
observação de objectos para identificar a massa e o peso do mesmo objecto.

Na presente pesquisa optou-se por a observação assistemática, visto que, não foi preciso
elaborar um plano específico para a organização e registo das informações, mas sim,
consistiu em observar os fenómenos decorrentes no dia-a-dia nas aulas de fisica. O
pesquisador observou a população em estudo na Escola Secundária Geral e Mandimba.
3.3.2. Análise documentário

Segundo Lakatos & Marconi (2003, p.45), aponta que a “pesquisa documental é bastante
utilizada em pesquisas puramente teóricas”, para o estudo foi possível explorar algumas
referências bibliográficas relacionado ao nosso estudo.

Para este trabalhou precisou se de buscar artigos científicos publicados recentemente e que
aborda os conteúdos relacionados ao tema, aliás foi necessário revisitar as pautas e teses dos
alunos em estudo para aferir a verdade. Livros da 8 classe expostos na biblioteca serviram
baste para confrontar as ideias do autor que falam sobretudo das grandezas físicas.

3.3.3. Entrevista-questionário

Escolheu-se a entrevista semi-estruturada, visto que é um tipo de entrevista que permite-nos


elaborar um breve guião que serve de eixo orientador ao desenvolvimento da entrevista,
também não exige uma ordem rígida nas questões.

De acordo Santos Guerra (2003) entrevista semi-estruturada, é uma técnica de recolha de


informações que apresenta muitas vantagens. Tal como refere este autor: “na entrevista semi-
estruturada não existe uma total entrega à improvisação, nem uma estratégia de
bombardeamento rígido de perguntas ordenadas”.

E segundo Cunha (2006, p18) afirma que, “a opção pela entrevista, deve-se pelo facto de que
pode ser usada em alfabetos e que permite um intercambio directo com o sujeito alvo”.

As questões abertas apresentam ao lado desta incontestável vantagem de não manipular as


respostas do interrogado, incontestáveis dificuldades como respostas ambíguas,
contraditórias, difíceis de apurar, em consequência da multiplicidade de respostas possíveis
que não são sempre fáceis de encaixar num número limitado de categorias, em vista de uma
exploração simples e eficaz.

Nesta pesquisa, foi possível entrevistar, os professores para perceber deles como se lidam
com as dificuldades dos alunos na identificação das formas de energia de um corpo e também
foram entrevistados os alunos para entender como tem sido no seu dia-a-dia em sala de aula,
sobretudo nas dificuldades de aprendizagem.
3.4. Universo

De princípio, o universo é definido a todos os sujeitos, fenómenos ou observações possíveis


de serem reunidas obedecendo a determinadas características, optar-se-á por usar o termo
população, como Almeida e Freire (1997) chama atenção que nas ciências sociais e humanas
é difícil trabalhar com o Universo, nos trabalhamos ao nível da população. Entretanto
Almeida e Freire definem a população como sendo o conjunto dos indivíduos, casos ou
observações de onde se quer estudar o fenómeno.

E para Gil(1999) define que universo é o conjunto de elementos que possuem determinadas
características comuns.

Assim o universo será constituído pelos professores que leccionam nas 8ª Classes e alunos de
todas turmas da 8ª classe na Escola Secundaria Geral de Mandimba perfazendo 563
individuos

3.4.1. Amostra

Nas pesquisas qualitativas não tem muito sentido falar de amostragem, pois não se procura
uma representatividade estatística, mas sim uma “representatividade social” como atesta
(Guerra, 2006, p.39).

Segundo o Rodrigues, (2008 p.74) afirma que a amostragem é uma técnica ou conjunto de
procedimentos necessários para descrever e selecionar as amostras, de maneira aleatória ou
não e quando bem utilizado é o factor responsável pela determinação da representatividade da
amostra

Por isso na impossibilidade de entrevistar todos elementos acima referenciados, achou-se


conveniente auscultar uma parte deles para nos fornecer informações válidas e seguras, em
nome de todos, para as possíveis conclusões do estudo.

Considerando a característica fundamental de pesquisa qualitativa apresentada por Guerra, a


prior, optou se, para o presente estudo, usar a técnica de amostragem não probabilística por
acessibilidade ou por conveniência, que são formas menos rigorosas de amostragem, por não
exigirem pacotes estáticos e por ser mais apropriadas para pesquisas do tipo qualitativas.
Assim amostra será aleatória simples, onde não se discriminará a raça, idade e sexo dos
elementos envolvidos na pesquisa. Para a presente monografia será definida amostra de,
perfazendo 74 indivíduos, sendo:

2 (Director e pedagógico), 2 professores e 70 alunos da Turma A 8ª Classe, dos quais 27 de


sexo feminino e 43 de sexo masculino.

3.5 Modelo de análise dos dados

Serão apresentados resultados obtidos durante a pesquisa por meio de observação


assistemática, questionário, entrevistas e análise documental que foram feitas aos professores
e alunos da Escola Secundária Geral de Mandimba e a alguns enfermeiros que supervisionam
esta actividades. Importa realçar que, na apresentação vai seguir de comentários do autor,
com vista a analisar o discurso dos sujeitos pesquisados.

3.6 Limitação do estudo

A primeira limitação prendeu-se com o local de aplicação do estudo, o preenchimento do


questionário e as entrevistas que decorram num período em que coincide com a interupção
forçada de aulas devido a pandemia Neste caso, os professores e alunos poderão
indirectamente sentir uma pressão de responder de forma mais aceite.

A segunda limitação está relacionada com a dificuldade de obter-se uma amostra


significativa, em casos de não serem respondidas todas questões do questionário ou serem
mal preenchidos relativamente a temática.

Por último, tem a ver com o facto de que a população ser constituída por vários actores de de
niveis socialmente diferentes (professores e alunos) e que na sua maioria não tem experiência
no de ensino de fisica.
CAPITULO IV: APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DE DADOS

Apresentação de dados nesta secção subordinada à “Dificuldades na identificação das formas


de energia caso da 8ª Classe na Escola Secundaria Geral de Mandimba” o fenómeno
ocorrido nos períodos de 2018 à 2019, onde foi entrevistada a direcção da escola, professores
e os alunos da escola escola a cima referida.

Os dados foram analisados e interpretados por meio de grelhas das respostas dos
entrevistados e das justificações apresentadas nas fichas e das observações para a sua melhor
compreensão, como objectiva de uma pesquisa qualitativa. A fase de análise é a de tentativa
de evidenciar as relações existentes entre o fenómeno estudado e outros factores, ao passo
que esta fase de interpretação é uma actividade intelectual que procura dar significado as
respostas tendo em conta com a comparação de outros conhecimentos ora consultados.

Segundo o Guerra, (2006), afirma que “todo o material recolhido numa pesquisa qualitativa
é geralmente sujeita a uma análise de conteúdo." E os resultados desta pesquisa são descritos
e representados por meios de tabelas.

Por outro lado, esta análise e interpretação, corresponde aos três passos citados por Cervo e
Bervian (2005), nomeadamente: a selecção, que é o exame minucioso dos dados. Onde o
pesquisador submete o material colectado a uma verificação crítica, a fim de detectar falhas
ou erros, evitando assim, informações confusas, distorcidas, incompletas e desnecessárias que
podem prejudicar o resultado da pesquisa; a codificação que é a segunda fase, é uma técnica
operacional utilizada para categorizar os dados que se relacionam, podendo ser tabulados; a
terceira e última fase é a de tabulação, que é a disposição dos dados em tabelas,
possibilitando assim uma maior facilidade na verificação das inter-relações entre elas.

Segundo o Prondonov e Freitas (2013, p. 112), “a análise e a interpretação desenvolvem-se a


partir das evidências observadas, de acordo com a metodologia, com as relações feitas através
do referencial teórico e complementadas com o posicionamento do pesquisador”.

Tabela 1: Participantes da entrevista

N/O Categorias Nº de
Instrumento
Participantes
1 A Direcção da Escola Entrevista semi- estruturada 2
2 Professores da Escola Entrevista semi- estruturada 2
3 Alunos da Escola Entrevista semi-estruturada 74
Total 74
Fonte: Autor 2020

De acordo com os depoimentos dos entrevistados fez se uma separação de acordo as


categorias para uma percepção clara:

4.1. Grupo-alvo 1: a Direcção da Escola (Director e Adjunto pedagógico)

Membros da direcção da escola são responsável no bom, funcionamento da instituição com as


políticas educacionais e fazendo fazer cumprir as normas institucionais. Como rege o
regulamento das escolas.

Para entrevista a este grupo alvo envolveu director da escola e oseu Adjunto pedagógico.

A pergunta 1 (um) preetendia saber quais sao dificuldades mais frequentes na aprendizagem
dos alunos.

Dos dois entrevistados e os que representam a direcção da escola (director e adjunto


pedagógico) afirmaram que os alunos têm as dificuldades na identificação das formas de
energia de um corpo, visto que é uma disciplina de ciências exactas.

Na pergunta 2 (dois) pretendia saber quais sao as causas relacionadas as dificuldades na na


identificação das formas de energia de um corpo.

O director afirma que uma das causas da dificuldades está relaccionada com a superlotação
dos alunos nas salas de aulas e o professor termina o trimestre sem conhecer a realidades de
cada um dos alunos para alem de que o pedagógico firma que professores não planificam
bem as suas aulas e não usam métodos adequados no ensino da fisica.

A pergunta 3 (tres) pretendia saber qual é o papel do sector pedagógico, tendo em conta as
dificuldades qu os alunos enfrentam na disciplina de fisica, principalmente com a
identificação das formas de energia de um corpo.

A direcção da escola (director e adjunto pedagógico) respondeu que é de velar todo processo
de ensino aprendizagem, garantir o seu cumprimento para além também de fazer cumprir os
documentos normativos dispostos pela escola.
A pergunta 4 (quatro) pretendia saber como é que a escola pode ajudar os alunos e os
professores a ultrapassar as dificuldades que enfrentam.

Segundo a resposta do director disse que a escola irá incentivar nos alunos a estudar em
grupo, realizar e a realizacao de jornadas pedagógicas que podem ajudar no professor a
melhorar o ensino. Tambem o ministério de educação e desenvolvimento humano deverá
mobilizar recursos de construção de salas de aula para cumprir o rácioprofessor/aluno.

Em quanto que o pedagógico respondeu que as políticas educacionais adoptadas devem


responder a realidade dos alunos, pois que nem todas escolas possuem bibliotecas para alem
de que as localizam dos mesmos de maioria das criança no pais é nas zonas rurais, o que
precisa de uma atenção especial.

4.2. Grupo alvo 2: Entrevista aos Professores

Entendemos que ser professor significa, antes de tudo, ser um sujeito capaz de utilizar o seu
conhecimento e a sua experiência para se desenvolver em contextos pedagógicos e práticos
pre-existentes. Isso leva à visão do professor como um individuo intelectual, o que implica
uma maior abertura para discutir as acções educativas.

Além disso envolve a discussão e elaboração de novos processos de formação, inclusive de se


estabelecerem novas habilidades e saberes locais para esse novo profissional.

Querendo recolher as informações atenciosamente de forma tão precisa, aqui a entrevista


passou-se da maneira individualizada nas questões que se seguem em tabulação:

Tabela 2: Entrevista aos professores e as respectivas respostas

Orde Questões Respostas dos entrevistados


m
Os seus alunos Todos em unânime afirmaram que a maioria dos
1 participam as aulas? alunos participa as aulas
Alguns alunos optam em gazetar as aulas
Os alunos tem tido Os professores entrevistados afirmaram que 75% dos
dificuldades na alunos tem dificuldades no conceito e na
2 identificação das formas identificação das formas de energia de um corpo, pois
de energia de um corpo? que sempre cometem confusão e 25% dos alunos não
tem.
Porque que é os alunos Afirmaram que o grosso números é por falta de
tem dificuldades na tempo de leitura, falta de interesse no estudoda
identificação das formas matéria de fisica e motivação
3 de energia de um corpo? Ainda acrescentaram que uma das causas é a
superlotação das salas e falta de bibliotecas e outros
alunos por causa das interferências linguísticas, visto
que o aluno tem um pouco de conhecimento e é uma
nova disciplina para o aluno.
Nas avaliações os alunos Todos afirmaram que 63% dos alunos tiram negativas
4 têm tirado positivas e os restantes37%, positivas
Fonte: autor 2020

4.1. Grupo-alvo 3: Alunos

Tendo em consideração que o aluno é o indivíduo que recebe formação de um ou vários


professores para adquirir ou ampliar seus conhecimentos no processo ensino aprendizagem
urge entrevistar a este grupo alvo, ora na matéria em estudo.

Para facilitar e flexibilizar a entrevista dos 70 (setenta) alunos não precisou de codificar

A pergunta 1 (um) pretendia saber se o professor dava bem as aulas.

Nesta questão, 42 (quarenta e dois) alunos o que corresponde a 60% dos alunos responderam
que o professor não dá bem as aulas e as restantes 28(vinte e oito) correspondente a 40%,
afirmaram que o professore dá bem as aulas, o que nos leva a concluir que o professor nao dá
bem as aulas.

A pergunta 2 (dois) pretendia saber se tem enfrentado dificuldade dificuldades na


identificação das formas de energia de um corpo.

Para esta questão,dos 70 (setenta) inqueridos 38 (trinta e oito) alunos correspondente a


54.5%, responderam que tem dificuldades, e 32 (trinta e dois) alunos correspondente a 45.5%
afirmaram que não tem dificuldades, a que podemos concluir que os alunos teem tido
dificuldades na aprendizagem.

A pergunta 3 (três) pretendia saber os porques têm tido as dificuldades na identificação das
formas de energia de um corpo.
Nesta questão, dos 70 (setenta) alunos inqueridos correspondente a 100%, 18.2% de alunos
que equivale a 13 (treze) alunos, disseram que ficam cheios na sala de aula e não se houve o
que o professor fala, 38 (trinta e oito) alunos correspondente a 54.5% de alunos apontam falta
de correcção de exercícios e a maioria acusam aos professores estarem a despachar aulas ou
seja as metodologias usadas não permitem compreender melhor e os restantes 19 (dezanove)
alunos afirmaram que o professor transmite bem a matériao que corresponde a 27.3%, o que
nos leva a concluir que o enchimento dos alunos nas salas de aula tem contribuido nas
dificuldades de

A pergunta 4 (quatro) pretendia saber como é que o professor pode ajudar a ultrapassar as
dificuldades tido pelos alunos na identificação das formas de energia de um corpo.
Para esta questão, 55 (cinquenta e cinco) alunos correspondente a 78 % de alunos
responderam que o professor deve explicar bem e desempenhar o seu papel, ensinando os
passos adequadas para que entendamos suas aulas e os 15 (quinze) alunos correspondente a
22% de alunos afirmaram que o professor deve continuar, visto que dá bem a aula.o que nos
leva a concluir que tambem os professores tem fraco dominio das metodologias no
leccionamento de aulas de fisica.

CAPÍTULO V: DISCUSSÃO DE RESULTADOS

Neste capítulo faz-se uma pequena referência à caracterização da amostra, seguindo-se a


interpretação e discussão dos resultados obtidos, tentando dar resposta aos objectivos iniciais
do tema em estudo, tendo por base as questões de investigação e a revisão da literatura
efectuada. A discussão dos resultados é apresentada com base nas dimensões validadas,
servindo de suporte para a apresentação das conclusões no capítulo seguinte.

5.1. Resultados da pesquisa

Da questão norteadora que colocava é, o que é que faz com que os alunos tenham
dificuldades na identificação das formas de energia de um corpo Escola Secundária Geral de
Mandimba. Auscultados os participantes de todas categorias os resultados convergem
indicando que os alunos têm dificuldades como falta de leitura e escrita dos alunos e o papel
da escola resume se a não observância devido as condições com que se encontra a escola
sobretudo rácio aluno, infra-estruturas, falta de fundos para o funcionamento da instituição e
insuficiência dos professores formados para o ensino de física

A motivação profissional é outro factor chave apontando por parte dos professores no que
tange horas extra e outros, sao algumas condições emocionais e favoráveis nas progressões
profissionais.

Não aplicação de métodos adequados e motivação em salas de aula, faltas de correcções de


exercícios, condições económicas são factores apontados pelos alunos como causa que afecta
nas dificuldades das aulas.

Outrossim os resultados revelam também que os professores não ensinam os conteúdos


usando materiais locais, utilizando corpos de massas diferentes comparando com o padrão
para fazer perceber aos alunos, só apenas limita-se em uso de livros. Os professores ficam
ancorados aos programas de ensino, por consequente não inovam. Como diz Ferretti (1989),
inovar significa propor estratégias que fomentem a integração de saberes dos alunos, como a
asserção de suas vidas que derivam de outros referenciais para além do relacionado ao campo
específico do conhecimento da área disciplinar, como os conteúdos derivados de questões
sociais, de meio ambiente, de questões culturais.

Não obstante, alguns quadros ligados à educação defendem que os conteúdos em sala de aula
devia ser ministrado mediante o uso de uma língua local, com vista a facilitar a assimilação
dos conteúdos leccionados na sala de aula mas isso não é solução o importante seria adoptar
método que facilita o processo de compreensão

Da questão que se procurava saber se o professor dá bem as aulas foi perceber que os
professores não dão bem aulas devidamente, facto que os alunos não são sujeitos as
dificuldades. Ainda o Paulo Freire, (2004), afirmando que muitas dificuldades de
aprendizagem são decorrentes da metodologia inadequada, professores desmotivados e
incompreensíveis, não dão espaço as crianças colocarem as suas opiniões. Secundando com a
visão, na verdade os professores se limitam em assinar o livro e manter conversa deslocadas
aos conteúdos da aula.

Na segunda questão mostra-se claramente preocupante quando maioria de alunos afirma


haver dificuldade na aprendizagem e o pior é desatendo por parte da escola mesmo sendo
informados mas ficam indiferentes facto que poderia mexer com todos actores princilamente
o sector pedagógico para além de outros intervenientes na educação, até se possível contactar
ao nível provincial ou mesmo central isso nos conduz a entender aquilo que Carneiro,
Martinelli e Sisto (2003, p. 153), relata que as vivencias escolares podem tanto auxiliar o
aluno no seu processo de aprendizagem, motivação e auto-estima como promover o seu
fracasso e dificuldade. O fracasso escolar pode ocorrer devido a situações condições externas
ao indivíduo e que indirectamente o afectam ou por condições internas ao mesmo são esses
elementos no nosso entender que estão detrás do fenómeno.

A direcção da escola mostrou se preocupados com o cenário, na medida que maioria


responderam que a escola deve fazer valer o seu papel e os professores deve dar aula bem
para o bem do nosso futuro respondendo a questão que procurava saber se a escola podem
ajudar os alunos e os professores para ultrapassar as dificuldades que enfrentam na
identificação das formas de energia de um corpo, os gestores afirmaram categoricamente que
irá incentivar os alunos a estudar em grupo e os professores irão realizar jornadas
pedagógicas que ajudará a melhorar o ensino e ministério de educação deve mobilizar
recursos de construção de salas de aula para cumprir o rácio aluno, deve também ter um
programa de assistência de aulas os para mostrar que claramente conhece o seu papel para
não distanciar-se com o conselho do Copetti (2005) que chama atenção a necessidade de
orientar o aluno, a família e o professor, para que juntos, possam buscar direcção para lidar
com alunos, que apresentam dificuldades, que fogem ao padrão, buscando a intervenção de
um profissional formado

Alguns questionários foram os mesmos dos professores e membros da direcção, final as


resposta coincide entre os entrevistados. Ora vejamos quando questionava-se qual o papel da
escola e o do professor frente as dificuldades de aprendizagem apontava de que é velar e
acompanhar todo processo de ensino aprendizagem e fazer cumprir os documentos
normativos. Mas a realidade indica que nada tem prestado atenção a estes aspectos nos levar
a concordar com Libâneo (2002, p.49) ressalta ainda desafiando as respostas do ultimo grupo
que actualmente os alunos devem aprender de si mesmo com capacidade flexível e precisam
incluir suas dificuldades no conhecimentos da comunidade como requisitados na sala de aula
para que haja inovações.

.
CAPÍTULO VI: CONCLUSÕES E SUGESTÕES

6.1. Conclusões

A presente pesquisa que deve como foco, identificação das formas de energia: um olhar das
dificuldades dos alunos da 8ª classe na Escola Secundária Geral de Mandimba (2018-2019)
descreveu-se algumas linhas que pretendem auxiliar a escola, os professores alunos e a todos
que estão envolvidos no processo, a minimizar as dificuldades na dificuldades na
identificação das formas de energia de um corpo, o que muitos alunos enfrentam quando,
estes são inseridos na escola em estudo.

A literatura actual tem demonstrado que muitas dificuldades de aprendizagem se perpetuam


porque o aluno constrói uma baixa auto-estima e fica desmotivada para as actividades
escolares, sabendo disso, cabe ao professor auxiliar o aluno no desenvolvimento de uma auto-
estima elevada e motivá-lo nas actividades escolares.

Os alunos reclamaram com o dominio e as metodologias usadas em sala de aulas que não são
das melhores para o ensino de fisica, no entanto, não existe uma fórmula exacta para resolver
os problemas, que são diferentes para cada aluno, mas sim metodologias diferenciadas, que
respondam às necessidades de cada aluno.

Foram identificadas as dificuldades nos alunos que chegam a graduar com problemas de falta
de leitura, escrita e a disciplina de física é colocada como uma grande preocupação para os
alunos, isto é mais difícil se tem ocorrido para todas disciplinas.

Foram referenciados como as causa que estão na origem motivacional, metodologia e


condições sócio económico, e a inoperância dos membros da escola no que tangem
observância das suas obrigações facto esse que o seu contributo o bom funcionamento pouco
se acredita pelos alunos e pais de encarregado de educação.

Cada educando tem uma realidade diferente, consequentemente é necessário que se conheça a
realidade do aluno em questão, pois esta pode ser um agravante no seu rendimento escolar.
6.2. Sugestões

Percebeu que os professores, adjunto pedagógico e director, como elementos chaves da


escola tem o papel de detectar as causas e as áreas que se encontram de difícil etárias e
estimular as aulas, seleccionando actividades e tarefas que sejam realmente significativas,
elaborando também programas reeducativos ou de reforço escolar, que visem a reintegração
do aluno e professor a superar com as dificuldades, ao processo de ensino formal ou seja,
devem auxiliar, apoiar e dar subsídios ao professor que está em sala de aula trabalhando
directamente com estes alunos, em especial no ensino de fisica.

Como não existe metodologias exactas para resolver problemas, o professor deve usar
metodologias diferentes para responder às necessidades de cada aluno e o professor não pode
se sentir sozinho nesta tarefa, pois é uma grande responsabilidade que deve ser dividida entre
todos estes profissionais.

Olhando os depoimento dos entrevistados há que sugerir o seguinte:

 A motivar os membros da direcção um desempenho total e sensibilizar aos alunos a


dedicação e o professor como educador é oferecer ao aluno alguns factores como
motivação, auto-estima, o apoio, paciência e o encorajamento, da mesma forma,
promover o envolvimento com os pais, assim, o professor para se tornar um
impulsionador do sucesso escolar de seu aluno consequentemente lhe proporcionando
novas perspectivas para o futuro.
 Que se incentiva a escola que encontre recurso de construção de sala de aulas através
da colaboração com a comunidade ou seja o conselho da escola. Assim, escola
enquanto mediador do processo ensino/aprendizagem, bem como protagonista na
resolução e estudo das dificuldades na diferenciação de massa e de peso, deve obter
orientações específicas para que desenvolva um trabalho consciente e que promova o
sucesso de todos os envolvidos no processo.
 Que os professores façam as planificações conjuntas e assistências mútua das aulas
sem se esquecer de dosificar os conteúdos. Assim encoraja-se aos professores que
elaborem as provas de acordo ao nível do aluno e que criem condições de corrigir os
exercícios em sala de aula.
 Que os alunos sejam motivados e se empenhem nos estudos através dos seus livros
realizar os exercícios em grupos criar grupos de estudos, apresentar suas dificuldades
aos professores ou aos mais próximos.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Agostinho, A. A. (2009). Manual de Apoio ao Professor. Maputo: INDE.

Andrade, E. C. (2003). Família, escola e a dificuldade de aprendizagem. Campinas dez.

Carneiro, G. R. (2003). Auto conceito e dificuldades de aprendizagem na escrita.


Psicol.vol.16.

Copetti, J. (2005). Dificuldade de Aprendizagem: Manual para os pais e professores. São


Paulo

Cupane, A. F.(2008). Física para todos 9 ª Classe. Texto editores, L.da- Moçambique.

Freire, P. A (2002). Introdução às Dificuldades de Aprendizagem. Lisboa: Editorial Notícias.

Gil, A, (1996). Métodos e técnicas de pesquisa social, (4ª ed.). São Paulo, Atlas.

Gil, A. C.(1995). Métodos e Técnicas de Pesquisa Social. (4a ed). São Paulo, Brasil: Editora
Atlas.

Maciel, E. (1999). Estratégias de aprendizagem e desempenho escolar: considerações param


a prática educacional. Psicol. Reflex. Crit vol.12.

Markoni, M. A. & Lakatos, E.M. (2003). Fundamentos de Metodologia Cientifica. 5ª Ed. São
Paulo. Editora Atlas;

Medeiros, P.C. (2000). Auto-eficácia e os Aspectos Comportamentais de Crianças com


Dificuldades de Aprendizagem. Porto Alegre, v.13

Medeiros P. C. (2003). Senso de Auto-eficácia e o Comportamento Orientado para


Aprendizagem em Crianças com Queixa de Dificuldade de Aprendizagem. Porto Alegre,

Meneses J.P.; Sefane A. N.; Nhabique F.F. (2010). Física para todos 9a Classe. Editora
Nacional de Moçambique S.A.

Paín, S. (1985). Diagnóstico e tratamento dos problemas de aprendizagem. Porto Alegre

Rueda, F. J. (2006). Dificuldades de Aprendizagem Na Escrita e Características Emocionais


de Crianças. Psicol. Estudo, Abr, vol.11

Santos, C.. P. (2009). Dificuldades de aprendizagem em leitura e escrita nas séries iniciais
do Ensino Fundamental. Revista Científica em Educação à Distância.
Tembe,H.J & Nhanombe, O .(2009) Saber Fsica, 8a Classe. (1a ed).Nacional de Moçambique

Valadares, J. M (2003). Pedagogia da Autonomia: Saberes necessários à prática educativa.


ed. São Paulo: Paz e Terra.

_______________(1996). Introdução às dificuldades de aprendizagem. Porto Alegre: Artes


Médicas,
APÊNDICES
UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MOÇAMBIQUE

CENTRO DE ENSINO A DISTÂNCIA DE CUAMBA


APENDICE 1: PLANO DE ENTREVISTA SECTOR PERDAGOGICOS

A entrevista é dirigida aos Dirigentes da Escola Secundária Geral de Mandimba. para produção
de Monografia Científica, com vista a obtenção do grau académico de Licenciatura de ensino de
Fisica, com a intenção de fazer uma análise sobre as dificuldades na identificação das
formas de energia nos alunos da 8ª Classe na Escola Secundaria Geral de Mandimba
realizado por Alberto David Subuhana, estudante da Universidade católica de Moçambique,
(UCM) Centro de Ensino a Distância de Cuamba

P1. Quais dificuldades mais frequentes na aprendizagem dos alunos na disciplina e fisica?

___________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________

P2. Quais as causas relacionadas as dificuldades na identificação das formas de energia de


um corpo nos alunos da 8ª Classe?

___________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________

P3. Qual é o papel da pedagógica frente as dificuldades na identificação das formas de energia
de um corpo nos da 8ª Classe?

___________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________

P4. Como é que a escola pode ajudar os alunos e os professores para ultrapassar as
dificuldades que enfrentam?

___________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________

Muito Obrigado pela Colaboração


UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MOÇAMBIQUE

CENTRO DE ENSINO A DISTÂNCIA DE CUAMBA


APENDICE 2: PLANO DE ENTREVISTA AOS PROFESSORES

A entrevista é dirigida aos profgessores que leccionam a 8ª classe na Escola Secundária Geral
de Mandimba para produção de Monografia Científica, com vista a obtenção do grau
académico de Licenciatura de ensino de Fisica, com a intenção de fazer uma análise sobre as
dificuldades na identificação das formas de energia nos alunos na Escola Secundaria
Geral de Mandimba realizado por Alberto David Subuhana, estudante da Universidade
católica de Moçambique, (UCM) Centro de Ensino a Distância de Cuamba

Orde Questões Respostas dos entrevistados


m
Os seus alunos participam as aulas?
1
Os alunos tem dificuldades na identificação
das formas de energia de um corpo?
2

Porque que é os alunos tem dificuldades na


identificação das formas de energia de um
3 corpo?

Os seus alunos tem tirado positivas nas suas


4 avaliações

Muito Obrigado pela Colaboração


UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MOÇAMBIQUE

CENTRO DE ENSINO A DISTÂNCIA DE CUAMBA


APENDICE 3: PLANO DE ENTREVISTA AOS ALUNOS

A entrevista dirigida aos alunos da 8ª classe da escola secundária de Mandimba. para produção
de Monografia Científica, com vista a obtenção do grau académico de Licenciatura de ensino de
Fisica, com a intenção de fazer uma análise sobre as dificuldades na identificação das
formas de energia nos alunos na Escola Secundaria Geral de Mandimba realizado por
Alberto David Subuhana, estudante da Universidade católica de Moçambique, (UCM) Centro
de Ensino a Distância de Cuamba

P1: O seu professor dá bem as aulas?

___________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________

Tem enfrentado dificuldade na identificação das formas de energia de um corpo?

___________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________

P3. Porque tem dificuldades na identificação das formas de energia?

___________________________________________________________________________
_______________________________________________________________________

P4. Como é que o professor pode ajudar na identificação das formas de energia de um corpo?

Muito Obrigado pela Colaboração

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