Sumário

Resistência dos Materiais II:

Torção de Barras Circulares, não
Circulares e Perfis Fechados
Prof. Jorge A. R. Duran
Enga. Mecânica UFF – Volta Redonda
jorgeduran@id.uff.br
ver. jun-21
Torção de Barra Circular Maciça. Método da Mecânica dos
Materiais
• Taxa de Torção (Rate of Twist)

f (x) f
f

June 21 3
 Ângulo de Torção vs. Deformação Cisalhante
z df
f1
z f2 g2
g1

y
x
x y dx
Análise Geométrica
bb' bb' g max df g df
= g max = df  =  =
dx r r dx  dx

June 21 5
Parte Física

June 21 6
Equilíbrio

T =   dA    G    dA
A A
T
T = G    dA 
2
=GJ
A

T
como  = G     =
J

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June 21 7
Energia de Deformação
• Densidade de Energia de Deformação:

dU
Uo = =   ij  d ij
dV
• Para material linear-elástico:
1
U o =   ij   ij
2
1
U =  U o  dV =    ij   ij  dV
V
2 V
June 21 8
Energia de Deformação
• Em torção pura:

0  0   0 g / 2 0
 ij =  0 0  ij = g / 2 0 0
0 0 0  0 0 0
1  g g 1
U =     +     dV =     g  dV
2 V 2 2 2 V
1 2
 = G g  U =    dV
2 V G
June 21 9
Energia de Deformação
• Integrando em todo o volume da barra circular maciça de um mesmo
material:

T  
2
1
U=    dV
2G V  J 
1 T  2
2

U=  2      dA  dL
2G L J A 
1 T2
U=   dL
2G L J
June 21 10
Energia de Deformação
• Observe que a energia acumulada no material pode ser expressa em
termos da tensão máxima e do volume da barra:
 1   max 
2 2

U = dV =     dV
V
2G V
2G  r 
  max  L  
2 2
 
4
L r
U =    =  
2 max
dA
 r  2G A  r  2G 2
 max 2 L  r 2  max 2
U= = V
2G 2 4G
• Note que o valor anterior é metade da energia de deformação que
uma barra maciça em torção pura consegue acumular para a mesma
max porém uniforme em todo o volume:
2 2
U = dV = V
June 21
V
2G 2G 11
Exemplos
• Obtenha expressões para max, f e UT para a barra engastada de seção
circular maciça.

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June 21 12
Exemplos
• Prob. 5.57 p. 163, Hibbeler 5ª ed: O conjunto consiste de um tubo com raio
interno b e externo a tal que a/b=6/5. Uma chapa rígida em B acopla os dois
eixos. O eixo maciço tem um raio c=b/2. Obtenha expressões para o ângulo f, a
tensão cisalhante  e a energia de deformação U em cada eixo.

2/3 L
T

June 21 13
Exemplos

• Prob. 5.58 e 5.59 p. 163,

Hibbeler 5ª ed. Calcule
o ângulo de torção da
engrenagem em F com
relação a D e da
engrenagem em G com
relação a D. Considere
d=1in e E=2E5MPa.

June 21 14
Exemplos
• Prob. 5.80 p. 170, Hibbeler 5ª ed. Calcule a tensão de cisalhamento
máxima no eixo para dBD=50 mm e dAB=4/5dBD. O material é latão com
E=101 GPa.

June 21 15
Exemplos
• Prob. 5.87 p. 171, Hibbeler 5ª ed. O segmento tubular de aço tem
núcleo de latão. Calcule o ângulo de torção de C com relação a A e as
tensões e deformações cisalhantes no aço e no latão.

June 21 16
Exemplos
• Problemas de Revisão, Prob. 5.139 p. 197, Hibbeler 5ª ed. Se as
engrenagens em E e F estiverem temporariamente fixas, calcule a  e
o ângulo de torção nos segmentos CB e BD do eixo de aço de 2” de
diâmetro.

June 21 17
Exemplos

• Prob. 5.140 p. 198,

Hibbeler 5ª ed.
O pino suporta uma força
cortante média de 550N
antes de falhar. Calcule o
máximo torque que pode
ser transmitido de um
eixo para outro e a  em
cada eixo quando o pino
está na iminência de
falhar.

June 21 18
Torção de Eixos Sólidos não circulares

June 21 19
Torção de Eixos Sólidos não circulares

June 21 20
Torção de Eixos Sólidos não circulares

June 21 21
Exemplos
• Problema 5.92 p. 180 Hib. 5ª ed.– O eixo é feito de latão C83400 e
tem seção transversal elíptica. Supondo que seja submetido à carga
de torção mostrada, determinar o max nas regiões AC e BC e o f de B
com relação a A.

June 21 22
Torção em Tubos de Paredes Finas

•  = constante através da
espessura.
•  pode variar ao redor do tubo se
a espessura não for constante.
• f = fluxo de cisalhamento = força
por unidade de comprimento ao
redor da seção.
Fb =  b  tb  dx
Fc =  c  tc  dx
Fb = Fc   b  tb =  c  tc
f =   t = const.
June 21 23
Relacionando o fluxo f com o torque T

June 21 24
 T
=
2t  r2

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Thin-walled circular tube.

June 21 25
 T
=
2t bh

Thin-walled rectangular tube.

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June 21 26
Energia de Deformação e Constante de Torção para Tubos de
Paredes Finas

Elemento de largura ds,

espessura t
e profundidade dx
Vol.=t.ds.dx

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June 21 27
  2
 2
u=  dU = t ds dx
2G 2G
2 2
T T 1
 =
2
2 2
 dU = 2 2
t ds dx
4 t Am 4 t Am 2G
2 2
T ds T L ds
2 
U=    dx = 2 

8 G Am Lm t L 8 G Am Lm t
T L T L
2 2
4 Am
K= U= f=
ds 2 K G K G
 t
June 21
L m 28
Exemplos
• Problema 3.10-2 Gere – Uma barra circular maciça será substituída
por um tubo retangular de dimensões 2d x d. Determine a espessura
necessária tmin do tubo de forma que a tensão de cisalhamento
máxima não exceda a tensão de cisalhamento na barra sólida.

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June 21 29
Exemplos

• Problema 5.108 – Hibbeler 5ª ed.

Devido a um erro de fabricação o
círculo interno do tubo é excêntrico
em relação ao externo. Em que
percentual é afetada a capacidade
de transmitir torque quando a
excentricidade e=(a-b)/4?

June 21 30
Bibliografia
• Hibbeler RC (2014), Mechanics of Materials, Pearson Prentice Hall,
ninth edition, USA.
• Goodno BJ, Gere JM (2018), Mechanics of Materials, Cengage
Learning, USA.
• Cook, R.D., Young, W.C. (1999), “Advanced Mechanics of Materials”.
2nd ed, Prentice-Hall, Inc. NJ, USA, 481pp.
• Budynas, R.G., Young, W.C. (2002), “Roark’s Formulas for Stress and
Strain”, MGraw-Hill, 7ed., New York, USA.