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O ENCONTRO FACE A FACE COM DEUS


PALESTRAS DO ENCONTRO
TEMA: A TROCA DO CALVÁRIO

Naquele noite em que Jesus foi traído, Ele estava diante daquela mesa da Páscoa, que os
judeus comemoram todos os anos para celebrar um cordeiro que foi morto ainda no Egito para
quebrar a maldição do Egito.
E Jesus vai fazer uma transação diante do tribunal eterno, onde importa que todos
compareçamos e todos sejamos julgados pelo reto Juiz, o Senhor do universo. E, quem pode
comparecer diante deste Deus justo, deste Juiz de toda a terra e ser absolvido? Ninguém. Mas eu
tenho uma dívida contra Deus. E, como pagá-la? Não tenho condições. O Deus justo, o Deus
Santo, exige que o pecado seja punido e que a dívida seja paga. É uma questão de justiça. Mas, o
réu, que sou eu, não tenho condições de pagar a minha dívida. Por isso, o juiz que é justo, é
também amor, é também misericórdia. Ele profere a sentença e provê o réu. Que assume o lugar
do condenado. Ele determina a sentença e ele se oferece, em Cristo, para receber a sentença.
Quem entenderá esse amor? Quem entenderá este mistério? Mas este amor me fascina, me atrai
me, seduz, me conquista irresistivelmente e para sempre.
Vamos nos transportar por um pouco ao cenáculo naquele dia (alguém para ajudar). Para
que você entenda porque aquela maldição foi quebrada.
Em cada páscoa, há uma bolsinha com três compartimentos, onde colocam 3 pães. Os
judeus, em cada ano, têm uma cadeira vazia na Páscoa, para que o Messias se sente. E eles
esperam que o profeta Elias venha primeiro, antes do Messias, conforme o profeta Malaquias
declara. Então, num determinado momento na ceia pascal, as crianças vão à porta para ver se
Elias está vindo. Elias não veio ainda nesta páscoa. E, quando chegou o momento de partir o pão,
eles vão tomar, não o 1o., não o 3o., mas o pão do meio. Por que o pão do meio? Este pão do meio
que é partido. E, se alguém perguntar: por que? Porque não o 1 o? Porque não o 3o? E por que três
pães? Eles vai dizer: O primeiro é de Abraão, o segundo é de Isaque, e o terceiro é de Jacó. Mas,
porque parte o pão de Isaque? Porque um dia Deus fez uma aliança com Abraão e lhe deu um
filho, um único filho amado e o pediu em sacrifício, e lhe disse: “Porque não me negaste o teu filho,
o teu único filho Isaque, eu te darei o meu Isaque, e o meu Isaque, tua descendência, há de resistir
a Satanás e se colocar na porta do seu reino como Senhor”. É isto que está escondido atrás das
suas palavras: “a tua descendência possuirá as portas do seu adversário”. Paulo, no mesmo
capítulo 3, em Gálatas declara que Deus, quando falou com Abraão, e se referiu ao seu
descendente. Não falou de descendentes no plural, porque referia-se a um só que era Cristo Jesus.
Quando Deus diz a Abraão: “dá-me teu filho”, Deus tinha em vista o filho que ele havia de trazer.
Mas como a aliança envolve eu dar o que eu tenho e você dar o que você tem; não lhe nego o que
você me pede, e você não me nega o que eu lhe peço, Deus colocou Abraão em posição de prova,
pediu o seu único filho, gerado da promessa, e Abraão passou na prova, pelo que, agora, Deus
poderá dar também o seu único Filho, gerado da promessa, o Cordeiro de Deus que tira o pecado
do mundo.
Os judeus não sabem porque partem aquele pão, o pão do meio. Porque nós diríamos que
o primeiro pão é o do Pai, o segundo é o de Jesus, e o terceiro é o do Espírito Santo. Nós partimos
o pão do meio porque foi Jesus quem foi partido na Cruz. Mas, o que significa? Quando ele chega
no cenáculo, naquele dia, Ele vai fazer um memorial de aliança com os seus discípulos. E a Bíblia
diz que ele tira as vestes, e prepara-se para lavar os pés dos discípulos. A veste de Filho de Deus é
colocada de lado. Ele assume o lugar de um servo, para lavar os pés. Ele torna-se servo do
homem, a sua criação. Chega o momento em que ele toma este pão do meio e descortina o
mistério para os discípulos e diz: “Isto é o meu corpo”. “Sou eu que sou partido por vós”. Jesus se
transporta ao cenário bem distante, quando Abraão vai se encontrar com Melquisedeque, e
Melquisedeque vem ao seu encontro com pão e vinho, e oferece a Abraão. Melquisedeque é um
tipo de Cristo, que vem fazer uma aliança com Abraão. E onde há pão e vinho, uma aliança de
sangue estará sendo estabelecida. Agora, Jesus vem para estabelecer uma nova aliança. Ao tomar
o pão, ele dá de comer aos discípulos: “Tomai! Comei! Isto é o meu corpo que é partido por vós”.
Jesus come do mesmo pão. O sangue que corre em nossas veias é fruto do que comemos. Jesus
e os discípulos, representando toda a humanidade, comem do mesmo pão. Mas, por causa da
aliança, que significa que, o que é teu se torna meu, neste momento em que Jesus come o pão
com seus discípulos, o que é dos discípulos, diante do tribunal eterno, diante dos direitos de
aliança, se torna seu. E, o que há no homem? Pecado, maldição, injustiça, condenação e morte. E,
o que Jesus está comendo naquela noite? Pecado, morte e maldição. Ele toma um dos cálice, um
dos quatro cálices presentes na ceia. Um deles se chama: O cálice da redenção. E ele toma este
cálice e diz, “este é o cálice da nova aliança no meu sangue”, e ao dizer isto, ele está implicando
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que vai morrer. Como um dia no Éden, Deus verteu o sangue de cordeiros para fazer uma aliança
com o homem de que um dia o resgataria. Como no Sinai o sangue de bodes e ovelhas foi
derramado para selar uma aliança com o povo de Israel, isto representa o meu sangue que será
derramado por vós para estabelecer uma nova aliança. Neste momento ele dá de beber ao homem:
“bebei dele todos”. Mas, o cálice do homem torna-se o seu cálice, e ele bebe. Neste momento, uma
transação é feita. O que era do homem tornou-se de Jesus. Que tem o homem? Pecado, maldição,
morte, derrota, rejeição, tudo... o pecado. É nessa hora queridos, que Jesus começa a sua
caminhada rumo ao Calvário. Nesse momento, o pecado do homem lhe é transferido. Assim como
no templo, quando o pecado era confessado com as mãos impostas sobre as ovelhas e a
transgressão do pecador era transferido, um dos bodes, levado ao deserto, porque levava os
pecados, o outro, imolado para verter o seu sangue; o pecado estava sobre ele. Neste momento as
dívidas do homem são transferidas para Jesus. Toda maldição proveniente de toda a nossa
rebelião, de todo o nosso pecado, por toda a história da humanidade são transferidos para Jesus
porque ele, voluntariamente, resolve fazer esta aliança desigual com o homem que nada tem para
dar, senão pecado, senão maldição, senão doença, senão dor, senão morte. Por isto, nesta hora,
ele começa a dizer: “A minha alma está entristecida até à morte. Eu vou morrer”. Por que vai
morrer? Quantas vezes quiseram tocá-lo, mas a Bíblia diz que não era chegada a sua hora. Ele
não podia morrer porque o salário do pecado é a morte, e jamais engano se achou na sua boca.
Por essa razão, um dia ele declarou: “eu vou morrer quando eu quiser. Ninguém pode me matar até
que eu me entregue”. Pastora, onde está escrito isso? Nas suas palavras: “Eu tenho poder para dar
a minha vida, eu tenho poder para reassumi-la, porque este mandamento eu recebi do meu Pai”.
“Ninguém me mata. Eu mesmo me entregarei quando eu me fizer pecado porque o salário do
pecado é a morte. Eu tenho poder para um dia me tornar o teu pecado, e então eu me entregarei à
tua morte para quebrar os grilhões da morte, e romper o teu inimigo e possibilitar a tua
ressurreição”. Chegou a sua hora. Ele fez a transação. Diante do tribunal ele disse: “a dívida da
humanidade se tornou minha”. Por isso ele diz: “por isso o Pai me ama, porque dou a minha, dou a
minha vida. Eu vou dar a minha vida, entregar a minha vida pelas ovelhas”.
Cada ano, na Páscoa, levitas entravam pelo portão das ovelhas, levando consigo cordeiros
que cresceram destinados ao sacrifício. Peregrinos judeus, de todas as partes do mundo,
ascendendo a Jerusalém para celebrarem a Páscoa. Devido à inconveniência de transportar
cordeiros em longas distâncias, nos arredores de Jerusalém se criavam cordeiros que eram
vendidos para o sacrifício, e entravam pelas porta das ovelhas, e eram vendidos, e por quatro dias
eles ficavam sendo observados para depois comparecerem diante do sacerdote, que os examinava
para ver se eles estavam de acordo com o que ordenava a lei, que não tivessem mancha nenhuma.
Macho, porque macho? Porque no macho está a semente. E a morte do Cordeiro atingiria a
semente de uma nova raça.
Ele vai ao Getsêmani agonizar. Mede o preço. E, quando ele caminha para o Getsêmani,
Judas, que o conhecia tão bem, o vende para o sacerdote. Trinta moedas de prata. Preço de um
escravo. O Cordeiro é vendido para o sacrifício da Páscoa. Judas sabe que o Cordeiro não tem
mancha. Mas, é necessário que o próprio sacerdote examine o Cordeiro e o declare sem mancha.
Pelo que o Cordeiro, chega diante do sacerdote, e o sacerdote o examina e diz: “é réu de morte”.
Em outras palavras, “o Cordeiro pode morrer”. Claro que ele não sabia o que estava dizendo. Mas
nada acontece sem o controle do Altíssimo. O que está escondido atrás do “é réu de morte”, é a
mensagem: “o Cordeiro de Deus é próprio para o sacrifício. Ele preenche os requisitos da lei: é
macho, não tem mancha. Ele pode morrer”. Ele sai dali e é levado a Pilatos, autoridade romana,
porque este Cordeiro não morreria apenas pela casa de Israel. O Cordeiro morreria por todas as
nações da terra. Ali estava o representante de Roma. E quando o Cordeiro chega diante de Pilatos,
Pilatos olha para ele e diz: “Não vejo nele crime algum, mancha alguma, defeito algum”. Em outras
palavras: “Este Cordeiro preenche os requisitos. É perfeito. Ele serve para o sacrifício”. Este
Cordeiro não será imolado apenas pelos que O amam, pelos seus discípulos, pelos indiferentes à
sua vida, mas ele morrerá até pelos seus inimigos e pelos seus próprios algozes, pelo que Judas
chega ao templo, atira as moedas e proclama: “Sangue inocente”. Em outras palavras: “O sangue é
próprio, não há defeito, não há mancha. Não há culpa no Cordeiro. Ele pode morrer”..
Jesus, que vai caminhando rumo ao Calvário, carregando sobre si o lenho, não é outro
senão eu, o meu pecado, a minha maldição. Aquela cruz é a minha maldição. Ele vai morrer porque
assumiu o meu lugar, porque recebeu sobre si a minha condenação de morte. É quando ele está
no Calvário, suspenso entre os céus e a terra, o Pai olha. Quem está ali? Não é seu Filho Santo,
Imaculado. O pecado, a maldição e as trevas descem sobre a terra quando ele grita: “Elohim,
Elohim, lamá, sabactani. Deus meu, Deus meu, porque me desamparaste?” É nesta hora que ele
começa a recitar o Salmos 22. Porque ele se torna o que eu sou. Todas as minhas doenças estão
sobre ele. Todos os meus pecados estão ali. Todas as minhas maldições. Trevas, trevas, trevas,
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trevas. Ele é o sacrifício que está sendo queimado no altar. O Cordeiro que assumiu o meu lugar. É
o meu pecado que está sendo destruído naquela cruz, minha maldade, minha maldição, minha
condenação, minha morte. Seis horas o Cordeiro está suspenso. Seis é o número do homem. Deus
deu à humanidade seis dias proféticos. E, por cada dia profético, ele está por uma hora, suspenso
entre os céus e a terra. Satanás zomba, ri. Os demônios fazem festa porque ele é desprezado do
próprio Pai. Aquele que salvou a tantos está preso numa cruz e não se pode mover. Mas vai
chegando o fim das seis horas. O sacrifício está sendo consumado. Ele brada em alta voz: “Está
consumado”. “Pai, nas tuas mãos eu entrego o meu espírito”. Que está acontecendo? Uma morte
de cruz é lenta. Podia levar sete dias para alguém morrer na cruz. Era uma morte dolorosa lenta
em que a pessoa ia se asfixiando. O sol, a sede, a febre. E o moribundo na cruz ia perdendo as
forças, ia se enfraquecendo, até finalmente, moribundo, dar o último suspiro. Ali está o centurião
romano. Ali estão os soldados romanos habituados a crucificar. Habituados a verem morte na cruz.
E o relato interessante em que, quando Jesus dá o último suspiro, eles batem no peito e dizem:
“Este homem verdadeiramente era justo”. Por que eles dizem isto? Aquele Cordeiro não foi morto
porque alguém decidiu matá-lo. Aquele Cordeiro foi morto porque decidiu entregar a sua vida. Por
isso é significativo quando a Bíblia diz: “Bradou em alta voz”. Não estava moribundo. Estava cheio
de vida. A despeito das chicotadas, a despeito da noite em claro, a despeito da dor moral, ele
estava cheio de vida, pelo que pode respirar fundo e bradar demostrando a sua determinação, sua
voluntariedade em entregar a sua vida como sacrifício, como pagamento, como suplício em meu
lugar. “terminooou”. Está consumado significa terminou, acabou (*O sentido próprio de “está
consumado”, no original é , “tetélestai”, que pode ser traduzido como: “está pago”. Era
uma palavra de uso comercial usada quando uma dívida era paga, para carimbar o recibo de
quitação da dívida). O caminho para o céu está aberto. Lá no templo o véu se rasga de alto a baixo.
O véu que impedia que homens comuns e mortais, até mesmo os sacerdotes, pudessem entrar
para o lugar do shekkinah, a glória de Deus. Aquele véu que era uma barreira para que nenhum o
homem tivesse acesso à presença de Deus. Aquele véu que impedia até o próprio Sumo Sacerdote
de entrar a qualquer hora. Ele só entrava uma vez por ano para levar o sacrifício, e ai dele, ele
poderia morrer. Acabou. O último sacrifício, o último sangue derramado para colocar sobre o
propiciatório no Santo dos Santos acaba de ser derramado. É o meu sangue o último sacrifício está
sobre o altar. Acabou o período em que os homens estão separados de Deus. O véu é rasgado, e,
naquela, hora Ele inaugura uma nova época em que o caminho para o céu é aberto, e os homens
terão acesso à presença do Deus Vivo, à glória do Deus Vivo, à Palavra do Deus Vivo. Entrarão no
Santo dos Santos sem véu, e não morrerão porque Cristo Jesus se tornou o meu pecado e oferece
o sacrifício e verte o última gota de sangue voluntariamente, movido por um amor que ninguém
pode descrever. Mas ele morre. E onde está Jesus nos três dias? Jesus morre numa quarta feira.
Por três dias e três noites completos, conforme ele mesmo disse, Ele está no hades, na região dos
mortos. Há muitos que não entendem isto. E admirei-me nesta semana de abrir por um acaso um
livro de Stott e ler uma frase: “Jesus vai ao Hades, não simplesmente à sepultura, mas, por assim
dizer, ao inferno”. Ao meu lugar de tormento, porque, quem está naquela cruz sou eu. Quem morre
em Jesus sou eu. Agora, a minha culpa ele leva, o meu castigo ele vai sofrer. Daí a oração do
Salmos 22. Três dias e três noites diante da festa de Satanás e de seus demônios que zombam
dele. Mas, que faz ele? Pagando a minha dívida, pagando a minha sentença, morrendo a minha
morte, sofrendo a minha condenação, levando o meu castigo, levando a minha condenação. Mas a
aliança tem dois lados: De repente, do trono, do alto da glória, o Espírito de Vida que um dia
desceu sobre o ventre de Maria para gerar a Vida de Deus e fazer o Filho nascer na terra, Oh!
aquele mesmo Espírito que veio sobre Ele após a sua imersão nas águas para revesti-lo de poder;
aquele mesmo Espírito que o conduziu ao deserto onde foi tentado pelo diabo, e onde o venceu;
aquele mesmo Espírito que o conduziu ao longo do seu ministério, move-se ao comando do Pai, e
vai descendo. Oh! A luz de Deus, a luz do Espírito de Vida vai penetrando as portas do Hades e
grita: Cheeegaaaaa!!!! (o blaiser preto é então jogado de lado) Jesus, teu lugar não é aqui. A dívida
foi paga, o pecado foi vencido. Toma as tuas vestes (coloca novamente o blaiser branco), ó Filho
de Deus, Filho de Deus venceste. Filho, tu és meu Filho, eu hoje te gerei. Gerou a quem? Se ele é
Deus de Deus, não gerado, incriado, eterno. Gerei quem? O homem que está em ti. Eu estava em
Jesus. Você, em Jesus. O homem, cujo pecado ele leva, Jesus olha para cada ser humano que
está em Jesus, porque naquela cruz ele tomou o meu pecado, ele tomou o pecado de Adão, ele
tomou o pecado de toda a raça humana, antes e depois dele, de todos os que já nasceram, de
todos os que estão vivos, de todos quantos ainda hão de nascer na terra. O pecado de todos nós
estava em nós estava nele, e o Senhor olha para Jesus e na cara Satanás, e nas portas do Hades,
e diz: “tu és o meu Filho, eu hoje te gerei”, aleluia! Aleluia! Ali, Ali, nas barbas de Satanás, ali eu
nasci, ali eu fui gerado em Deus, ali eu me tornei propriedade de Deus, ali a minha maldição foi
quebrada, ali o meu pecado foi vencido, a minha morte perdeu o seu aguilhão sobre mim, diante do
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tribunal eterno. “Onde está, ó morte a tua vitória? Tragada foi a morte pela vitória!” E assim que a
morte de Jesus mata a minha morte. A maldição de Jesus destrói a minha maldição. O pecado de
Jesus mata o meu pecado. E a sua ressurreição se torna a minha vida. E agora, ele se levanta
junto ao trono de Satanás, como Deus e como homem. Marcha para o seu trono, cheio de
autoridade. Satanás tomara a autoridade do homem no Éden, mas ele se fez homem, assumiu o
lugar do homem, sofreu a culpa do homem. Agora, ele chega diante de Satanás para despojá-lo de
toda a autoridade e saca as chaves da morte e do inferno e esmaga a sua cabeça. E agora,
triunfante, Senhor de todos os homens pelo direito que conquistou, Ele vai marchar e vai entrar do
outro lado, onde está Abraão, onde está Isaque, onde está Jacó, onde estão os projetas, e,
derrepente, Davi se levanta e grita: “levantai ó porta as vossas cabeças, está entrando o Rei da
glória”... Yeshuah Hamashia...
E agora, ele vai subir para o Pai. Convém que o sangue da aliança seja apresentado no
Trono. Como sabemos, quando ele se encontra com Maria, ele diz: “Não me toques porque ainda
não subi para o meu Pai e vosso Pai”. Mas, depois que ele entra no Cenáculo, no fim do dia, ele
diz: “Toquem”. Portanto, alguma coisa aconteceu entre o momento em que ele saiu do túmulo vivo
e o momento em que ele se encontrou com os discípulos. Ele foi à glória. E o que vai acontecer?
De repente o Pai se levanta do trono, e todos os anjos enfileirados. E eis que da terra sobe um
homem. Jamais homem algum entrara ali. Mas nou o homem. O corpo que ele tomou no ventre de
Maria, O corpo no qual ele morrer a minha morte e sofreu a maldição, não o deixou na terra. Ele o
glorificou. Portanto, eu terei o mesmo corpo que hoje ele tem. Ele vai chegando. E, ao entrar para
apresentar o sangue, o Pai se levanta. Os anjos ficam meio estonteados porque é um homem que
está entrando. Quando desceu era só Deus, mas quem está chegando de volta é o homem. O que
fazer agora? E o Pai diz: “Adorem-no”. “Todos os anjos de Deus o adorem”. E Ele diz: “Deus, o teu
trono subsiste para sempre”. Neste ato do Pai, o sacrifício é aceito. É ratificado na sala do Trono
que o caminho do céu está aberto ao homem e a aliança é para valer, pelo que Deus se volta outra
vez para ele e o envia de volta à terra: “Vai, meu Filho. Quando há trinta e três anos e meio atrás te
enviei, Tu eras o meu Filho único, mas vai, porque pelo direito da morte e da tua vitória eu o envio
de volta como o meu Primogênito. Eu te constituo agora o primeiro de uma série incontável. Vai ao
mundo outra vez meu Primogênito, e sê cabeça de uma raça. A raça dos meus filhos até que toda
a terra se encha de filhos e filhas que levarão em si a glória que te dei”. Pelo que agora, ele vai ao
Cenáculo para consumar a aliança... (tira o blaiser branco) carregou o que era do homem que não
prestava. Mas agora ele chega... (assopra sobre a auxiliar, e joga-lhe o blaiser branco)
fuuuuuuuuu!!!!!! Recebei o Espírito Santo... Quem está aqui? (aponta para a pessoa que está com
o blaiser branco) Um filho de Deus. O que é de Jesus se torna do homem. Satanás está maluco,
estonteado, esfrega os olhos: “Eu matei o Filho de Deus... o que aconteceu? Eu estou vendo
tantos!!!”... Se Adão gerava um novo filho, um pecador, um só a cada dez meses, pelo menos,
Jesus, numa sentada, gera muitos, e continua gerando milhares e milhares numa sentada pelo
poder da cruz. E aqui está a base legal para que toda a maldição, todo pecado, toda doença, toda
miséria sejam quebrados na nossa vida. Subamos à cruz. Feche seus olhos...

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