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F LO R E STA S P L A N TA D AS

Avanços

Eucalipto no Brasil,
história de pioneirismo
Celso Edmundo Bochetti Foelkel *
LUIZ ERIVELTO DE OLIVEIRA JÚNIOR/IPEF

Plantio de eucalipto na Estação Experimental de Ciências Florestais; Anhembi, SP, 2005

Nas últimas décadas, o Brasil conseguiu desenvolvidas para produzir madeira e/ derna tecnologia florestal do planeta.
desenvolver uma fantástica tecnologia ou outros produtos requeridos por ati- Esses avanços, se por um lado são para
para plantar e fazer crescer florestas. Os vidades empresariais, permitindo ain- nós motivo de muito orgulho, por outro
saltos de produtividade foram igualmen- da a geração de renda adicional para os aumentam a nossa responsabilidade.
te importantes: de crescimentos abaixo produtores rurais. Conquistamos, com Temos tido sucesso com os Eucalyp-
de 20 m³/ha.ano, na década de 60, passa- elas e seus produtos, a admiração do tus e com os Pinus e, em ambos os ca-
mos para cerca de 40 a 50 m³/ha.ano, na mundo e nos tornamos competitivos e sos, as razões algumas vezes se repetem.
atualidade. As plantações florestais foram competentes, detentores da mais mo- Inquestionável é que o setor brasileiro

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de florestas plantadas gera uma apreci- importante, muito antes dessas datas, que Brasil, naquela época também sofreu
ável parcela de riquezas do país. Recen- acena para dois exemplares de E. gigan- duras críticas de fazendeiros, políticos e
temente, a Associação Brasileira dos tea provavelmente plantados no Jardim outros “infalíveis conhecedores do as-
Produtores de Florestas Plantadas Botânico do Rio de Janeiro, em 1825. Na- sunto”, como menciona Armando Navar-
(Abraf) posicionou o setor de florestas varro de Andrade também citou a pos- ro Sampaio. Mesmo assim ele continuou
plantadas como responsável por 4 % do sibilidade de que árvores de E. globulus seu trabalho. A empresa ferroviária
Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil, tenham sido plantadas no interior de comprou mais hortos florestais, com a
algo realmente impressionante pela ten- São Paulo, entre 1861 e 1863. meta de tornar o combustível acessível
ra idade do negócio e da atividade no As primeiras espécies aqui plantadas às locomotivas, onde fosse requerido ao
país. O gênero Eucalyptus tem partici- teriam sido de E. globulus e/ou E. gigan- longo das linhas ferroviárias. Por volta
pação fundamental nesse processo, e é tea. No início, as árvores eram plantadas de 1930, já se notavam modificações na
sobre ele que discorreremos neste arti- com fins decorativos, como quebra-ven- paisagem agrícola da região, onde os eu-
go, resgatando um pouco de sua histó- tos e para obtenção de seu óleo essen- caliptos eram facilmente notados. Há es-
ria e das suas conquistas. cial. Entretanto, em outros países, elas timativas de que em 1941, ano da morte de
já se destacavam como produtoras de Edmundo, havia cerca de 24 milhões de
ORIGENS madeira, devido ao seu rápido cresci- árvores plantadas pela Companhia Pau-
Edmundo Navarro de Andrade, o pai da mento e rusticidade. Isso levou Edmun- lista, no Estado de São Paulo. Já em 1960,
eucaliptocultura no Brasil, escreveu di- do Navarro de Andrade a considerá-las esse número era de 46,5 milhões.
versos e valiosos livros sobre os eucalip- como potencial recurso madeireiro para As plantações paulistas serviram de
tos. Com uma forma coloquial de reda- a Companhia Paulista de Estradas de exemplo para outros Estados brasilei-
ção, de fácil e agradável leitura, seus li- Ferro, que necessitava de lenha, dor- ros, como Rio Grande do Sul, Minas Ge-
vros são atuais, mas pouco consultados mentes, postes e moirões. rais e Rio de Janeiro, época em que, to-
pela nova geração de silvicultores e aca- davia, já se encontravam plantas de eu-
dêmicos. Tenho o privilégio de ter a pri- DE 1903 A 1960 calipto por todo o Brasil. As primeiras
meira (de 1909) e segunda edição (de Armando Navarro Sampaio, que conti- espécies bem sucedidas foram E. salig-
1961) do absolutamente incrível Os eu- nuou o trabalho de seu tio Edmundo, con- na, E. botryoides, E. viminalis, E. tere-
caliptos, além do Manual do plantador ta a tenacidade e a determinação do mes- ticornis, E. robusta, E. alba, E. grandis,
de eucaliptos, de 1911. A segunda edição mo na introdução dos eucaliptos para E. paniculata, Corymbia citriodora,
da bíblia Os eucaliptos foi revista e atu- fins econômicos na Companhia Paulista. Corymbia maculata, E. camaldulensis,
alizada por Armando Navarro Sampaio, Formado em 1902 em Coimbra, Portugal, E. pilularis, E. propinqua, E. microco-
sob o patrocínio da Food & Agriculture Edmundo foi convidado em 1903 para o ris, E. triantha e E. punctata, dentre
Organization (FAO), em comemoração à cargo de diretor do Horto Florestal de outras. Já se falava em hibridação e re-
2ª Conferência Mundial do Eucalipto, Jundiaí, SP. Começou ali, em 30 de dezem- comendava-se também o plantio do hí-
ocorrida em São Paulo, no mesmo ano de bro de 1904, seus primeiros estudos, com- brido “paulistana”, que era um híbrido
seu lançamento. parando o crescimento de espécies nati- natural de E. globulus e E. robusta. De
De acordo com Navarro de Andrade, vas e exóticas, quando plantadas em flo- início, percebeu-se ainda que espécies
foi no Chile que os eucaliptos possivel- restas homogêneas. Naquele ensaio, os diferentes forneciam madeiras para fins
mente primeiro chegaram à América do eucaliptos se destacaram tanto que ele distintos, como lenha, carvão vegetal,
Sul, em 1823, por mudas lá deixadas por não teve dúvidas em recomendar a aqui- postes, dormentes, vigas, celulose, pa-
um veleiro inglês. É difícil precisar como sição de um horto maior, em Rio Claro, pel, óleos essenciais etc. Identificavam-
e quando os eucaliptos ingressaram pela para intensificar a cultura da planta. Em se também as sensibilidades e tolerân-
primeira vez no Brasil. Há controvérsias 1910, Navarro plantou em Rio Claro sua cias diversas ao clima, solo, déficit hídri-
sobre o tema: teria sido no Rio de Janei- primeira grande coleção e, em 1919, já co etc. Estavam definitivamente lança-
ro, em 1855, ou 1865, ou no Rio Grande possuía cerca de 123 espécies do gênero das as bases de nossa silvicultura, que se
do Sul, em 1868. Pelos registros de Na- plantadas. Outras introduções de espéci- mostraria competitiva e vitoriosa.
varro de Andrade, de 1939, quaisquer es ocorreram mais tarde. O crescimento bem sucedido da euca-
dessas introduções mostram verossimi- Navarro de Andrade era uma pessoa liptocultura brasileira foi impulsionado
lidade e poderiam ter ocorrido, mas ca- simples e, não obstante seja hoje acla- pelo uso como biomassa combustível
recem de dados históricos e registros mado e reconhecido como o grande (lenha e carvão) e, depois, pela fabrica-
mais precisos. Há inclusive uma citação responsável pela eucaliptocultura no ção de celulose e papel. Mas já Navarro

VISÃO AGRÍCOLA Nº4 JUL | DEZ 2005 67


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de Andrade se preocupara em desenvol- Fiscais ao Reflorestamento (PIFR), que de eucaliptos no Brasil, sendo Minas Ge-
ver usos alternativos para os eucaliptos. existiu até 1987, resultando em mais de rais, São Paulo, Bahia e Espírito Santo os
Em 1925, ele levou pessoalmente para o 5 milhões de hectares plantados. O su- principais produtores. Minas Gerais, que
Forest Products Laboratory (FPL), em cesso do programa foi enorme, apesar com méritos coloca-se como o Estado lí-
Madison, EUA, madeiras de E. saligna e das muitas críticas que recebeu. A inten- der em plantios de eucaliptos, consegue
E. tereticornis para que fossem realiza- sificação das plantações favoreceu a essa posição pelo destaque de sua side-
das produções experimentais de celulo- pesquisa, o ensino, a inovação e o desen- rurgia à base de carvão vegetal e pela
se e papel. Em 30 de dezembro de 1925, volvimento. Entre fins dos 60 e início produção de celulose para exportação.
ele menciona que “os auspiciosos resul- dos 70, surgiram e se consolidaram ins-
tados do FPL abrirão nova era na manu- tituições de pesquisa fortes e surgiram TECNOLOGIA FLORESTAL
fatura do papel no Brasil, uma vez que os cursos de pós-graduação em florestas Tecnologia e inovação são fatores cha-
está provado que se reduziria à metade e em celulose e papel, na USP e na UFV. ves para o sucesso da competitividade
o custo de fabricação do papel”. Após a Os motores para esse desenvolvimen- do eucalipto. Inicialmente, por permiti-
experiência exitosa nos Estados Unidos, to foram sem dúvida o PIFR e o II Progra- rem o desenvolvimento de florestas pro-
ele se interessou por instalar uma fábri- ma Nacional de Desenvolvimento (PND) dutivas de crescimento rápido, frutos de
ca de papel à base de eucalipto no Bra- do governo federal militar. Esse último melhoramentos genéticos e do aperfei-
sil, mas não conseguiu sensibilizar em- privilegiava o desenvolvimento da side- çomento das práticas silviculturais. Con-
presários ou governos. Paralelamente, rurgia e da fabricação de celulose e pa- comitantemente, a tecnologia industrial
incentivou empresários brasileiros a pel, tanto para suprimento interno, avançou, viabilizando a produção de pa-
avaliar o exemplo australiano, em que se como para gerar excedentes significati- péis e de celulose de classe mundial, em
produziam papéis com eucalipto. vos para exportação. Em 1974, foi lança- fábricas de última geração. Hoje, somos
Os processos e as espécies existentes do o audacioso e ambicioso Programa vitoriosos na indústria de celulose e pa-
na época mostravam potencial. Relata- Nacional de Papel e Celulose (PNPC), pel e temos inúmeras vantagens compe-
se que a primeira empresa a fabricar e que apoiava com recursos do Banco Na- titivas na área de biomassa energética.
usar celulose e papel de eucalipto foi a cional do Desenvolvimento Econômico Desde o início dos anos 90, estamos a de-
Gordinho, Braune & Cia., em Jundiaí, com o crescimento dessa indústria. O mode- senvolver o uso da madeira e do eucalip-
10 toneladas diárias de produção, isso lo exportador surgiu e os empresários to para produtos sólidos (painéis, lamina-
por volta de 1927. O papel continha 75% souberam fazer o dever de casa. Rapida- dos, aglomerados, compensados, móveis
de fibras de eucalipto e o restante era de mente, nossa indústria escolheu o euca- etc.), resultado de muito trabalho, inova-
Araucaria angustifolia. Rapidamente, lipto para matéria-prima, na siderurgia ção e coragem, quer por parte das empre-
outras fábricas passaram a utilizá-lo: e para celulose e papel. sas ou das academias.
Matarazzo, Cícero Prado, Melhoramen- Cresceram as empresas existentes e Novos caminhos tecnológicos ainda
tos, Suzano, Simão. Em 1960, instalou-se surgiram outras, entre elas modernas se oferecem ao desbravamento: a pro-
em Mogi Guaçu a fábrica Champion Pa- aciarias (Usiminas, Açominas, Acesita) e dução de alcatrão ou de bioóleo; a pro-
pel e Celulose, com meta de produzir fábricas de celulose (Cenibra, Aracruz, dução de papel para imprensa contendo
mais de 100 toneladas diárias, um as- Bahia Sul etc.). Mesmo a Jari, no Pará, mais eucalipto; os estudos genômicos
sombro para a época. De 1957 até hoje, a que começou com Gmelina e Pinus, mi- visando a avanços nem sequer imagina-
Suzano desfruta a honra de ser pioneira grou para o eucalipto, e vê hoje as van- dos e o alcance da sonhada sustentabi-
na fabricação de papel branco com 100% tagens dessa decisão. O setor de celulo- lidade. Enfim, espaços para inovações
de fibras de eucalipto. se e papel saiu das cerca de 700 mil to- não faltam. Além disso, há de se manter
neladas anuais de celulose produzidas a qualidade conquistada, pois o ambien-
DE 1966 A 1975 em 1970, para mais de 9 milhões em te dos negócios é definitivamente com-
Com o crescimento da silvicultura no país, 2004, um crescimento médio de 7,7% ao petitivo. Fomos impulsionados à busca
foi necessário que crescesse a tecnologia ano. As estatísticas sobre áreas plantadas de novas tecnologias pelos sucessos e
e o conhecimento na área. Surgiram as atuais não são exatas, até pela grande pelas ameaças. A primeira grande amea-
primeiras escolas de engenharia flores- quantidade de pequenos talhões em fa- ça surgiu no início dos anos 70, quando
tal em Viçosa e Curitiba. Em 1966, o go- zendas – para consumo na propriedade foi notado que nossos eucaliptos esta-
verno federal abdicou de parte do impos- ou geração de alguma renda marginal. vam por demais hibridados, com geno-
to de renda de cidadãos e empresas, com Entretanto, sabe-se que hoje existem cer- mas mesclados ou contaminados. Hou-
a instalação do Programa de Incentivos ca de 3,3 milhões de hectares de florestas ve então necessidade de se fazer uma

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reintrodução de espécies e procedênci- para laminação e outros usos. A tecno- geradas pelas florestas plantadas. A
as, como Navarro de Andrade havia fei- logia mudou e deu competitividade aos transferência ao produtor rural de tec-
to, mas em escala muito maior. Um pro- negócios. nologia, dos melhores genótipos e dos
grama de busca de material genético conhecimentos adquiridos mostra que
surgiu, envolvendo o governo por meio SUSTENTABILIDADE DESEJADA estamos começando a praticar mais o
do Projeto de Desenvolvimento e Pes- Quando se fala em sustentabilidade, tem- conceito da sustentabilidade e a ser me-
quisa Florestal e da Embrapa (Prodepef), se basicamente três enfoques: 1) susten- nos egoístas. Assim, as florestas poderão
com ampla participação de empresas e tabilidade do negócio: é o interesse do trazer mais benefícios sociais e mais se-
dos institutos de pesquisas florestais das empresário de que seu negócio continue gurança ambiental, pois estarão melhor
universidades. competitivo, crescendo e/ou mantendo distribuídas nos ecossistemas.
Essas reintroduções acarretaram o sua participação no mercado (market Entretanto, não se pode esquecer que
crescimento de nossa base genética e a share); 2) sustentabilidade do sítio flo- a real sustentabilidade só será alcança-
seleção desse material, permitindo que restal: é a busca pela manutenção da da quando houver distribuição equalitá-
se desse o passo seguinte: a clonagem. produtividade da área florestal, contro- ria dos ganhos entre negócio, meio am-
Durante as introduções de Eucalyptus lando-se os fatores que podem reduzir a biente e pessoas. Toda vez que há dese-
saligna e E. grandis nos Estados de Mi- capacidade produtiva da área – como quilíbrio, favorecendo um dos pilares, é
nas Gerais, Espírito Santo e Bahia, en- erosão, fertilidade, pragas e doenças, a sustentabilidade que sai perdendo. Ao
frentou-se uma nova e terrível ameaça, umidade, matocompetição, entre ou- se privilegiar só o desenvolvimento so-
mas que acabou por potencializar inova- tros; 3) sustentabilidade ambiental: con- cial ou só o ambiente, as empresas per-
ções significativas no setor: as árvores siste na adequada utilização de práticas dem lucratividade, não geram empregos
passaram a ser atacadas e dizimadas por preservacionistas que minimizam os im- e impostos e não investem em projetos
uma doença fúngica, o cancro do euca- pactos ambientais das plantações sobre ambientais ou sociais. Uma única abor-
lipto. A busca por espécies resistentes a a biodiversidade, solo, regime de águas, dagem, que desconsidere o ambiente ou
essa doença, afeta às regiões mais tropi- clima e também o homem. as pessoas, leva à degradação das fontes
cais do país, foi rápida. Ao mesmo tem- O resultado desses três enfoques con- de matérias-primas naturais e dos insu-
po, desenvolveu-se a técnica da clona- duzem à “sustentabilidade” ou ao “de- mos, além de também acarretar a perda
gem dos indivíduos que mostraram alta senvolvimento sustentável”, que tem da confiança e a motivação das pessoas.
produtividade e resistência à doença. seus fundamentos nos aspectos econô- Logo, achar esse ponto de equilíbrio é a
Grande impulsionadora do ritmo de mico (negócio), ambiente (natureza) e principal missão fundamental de empre-
crescimento florestal e da qualificação social (ser humano). Caminhamos rapi- sários, governos e cidadãos.
homogênea das florestas plantadas, a damente nesse sentido. Ela interessa a
clonagem, inicialmente tímida nos anos todos, sejam empresários, trabalhado- *Celso Edmundo Bochetti Foelkel é
80, deslanchou nos anos 90. res ou à sociedade como um todo. Mui- consultor (foelkel@via-rs.net);
(www.eucalyptus.com.br);
Hoje, é a prática dominante no país. tas tecnologias estão sendo gradual-
(www.celso-foelkel.com.br).
Paralelamente, as empresas mantêm mente introduzidas, com mitigação de
bancos genéticos para que novos genes impactos adversos. Há ainda, sem dúvi-
possam ser acionados, quando isso for da, muito a ser desenvolvido, a se inovar
necessário. Daí a importância do mape- e a se implementar. Mas há, acima de
amento genômico, que está em pleno tudo, um interesse e uma conscientiza-
desenvolvimento em universidades, ção crescentes. Certo é que o setor flo-
institutos e empresas. Atualmente, as restal quer crescer, competir e vencer no
empresas líderes conseguem produtivi- negócio; mas ele quer também manter o REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
dades médias de 40 a 45 m³/ha.ano, mas ambiente sustentável, pois assim ganha- ANDRADE, E. N. Manual do plantador de eu-
há muitos talhões crescendo com 50 a rão as florestas e a sociedade. caliptos. São Paulo: Typographia Brazil de
60 m³/ha.ano, ou até mais que isso. A ma- As recentes decisões de se promover o Rothschild, 1911. 343 p.

deira também está sendo melhorada crescimento florestal perante o produtor ANDRADE, E. N. O eucalipto. Jundiaí, SP: Com-
panhia Paulista de Estradas de Ferro. 1961.
para uso final, como carvão, lenha, pa- rural, multiplicando as florestas em pro-
667 p.
pel de impressão, papel higiênico, ma- gramas agroflorestais, permitirão que
MORA, A. L.; GARCIA, C. H. A cultura do euca-
deira serrada etc. Há clones cuja madei- haja maior equilíbrio ambiental e social, lipto no Brasil. São Paulo: Sociedade Brasi-
ra seca sem rachar, madeiras especiais bem como melhor divisão das riquezas leira de Silvicultura (SBS), 2000. 112 p.

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