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SEC - SECRETARIA DE EDUCAÇÃO DO ESTADO DA BAHIA- NTE 25

COLÉGIO ESTADUAL DO CAMPO PETRÔNIO PORTELA


ÁREA DE LINGUAGENS

DISCIPLINA DE ARTE: ATIVIDADE DE LEITURA – EIXO VI E VII

PROFESSORA PERLA ARAÚJO DOS SANTOS

Este texto está dividido em três partes de acordo com as semanas que estão em destaque. Façam
as leituras com atenção e anotem o que acharem interessante pois iremos ter um momento para
conversarmos sobre essas informações.
1ªSemana: de 24/05 a 28/05

CARRANCAS DO SERTÃO: SIGNOS DE


ONTEM E DE HOJE
Elisabet Gonçalves Moreira

Este trabalho tem como referência as carrancas, esculturas em madeira utilizadas como figuras de
proa nas barcas do submédio rio São Francisco desde o final do século XIX; sua evolução
representativa como arte popular brasileira e significados míticos; sua apropriação pela linguagem
publicitária e pela mídia como ícone/símbolo da região e sua importância cultural e comercial para
o artesanato.*
A palavra carranca significa basicamente cara feia ou disforme e como carrancas ficaram
conhecidas as figuras de proa ou cabeças de proa das barcas utilizadas na região do médio rio São
Francisco, esculturas em madeira de lei colocadas nas proas das embarcações, no final do século
XIX até os meados do século XX. Desapareceram, substituídas por outros modelos de barcas, mais
leves, e também por vapores que faziam o tráfego ribeirinho, transportando gente e carga, do porto
de Juazeiro, Bahia, a Pirapora, Minas Gerais e vice-versa.

As carrancas hoje, do século XXI, principalmente nestas duas cidades, aparecem em


produção comercial como artesanato típico, divulgadas como símbolo da região, importante polo
de desenvolvimento na região Nordeste. As carrancas da região são ligeiramente diferentes das
carrancas que aparecem em Minas Gerais e muito mais das figuras de proa que lhes deram origem,
dominando o modelo carranca-vampiro, nos mais diferentes tamanhos e materiais, fácil de ser feita,
segundo os artesãos locais.

CARRANCA ORIGINAL DE BARCA DA AUTORIA DE FRANCISCO BIQUIBA DE LA FUENTE GUARANY (1882-1987) NO ACERVO DO
MUSEU DO SERTÃO, DE PETROLINA, PE. (FOTO DA AUTORA)

MODELO “CARRANCA VAMPIRO” VENDIDA ATUALMENTE EM LOJA DE ARTESANATO EM PETROLINA, PE. (FOTO DA AUTORA)
Na história da navegação, as figuras de proa estiveram e ainda estão presentes em todo
agrupamento humano que tenha alguma ligação com a água, seja o rio ou o mar. Assim, a presença
de ornamentos ou figuras de proa é antiquíssima, com certas características universais desta arte.
Os registros mais conhecidos referem-se aos barcos de guerra vickings, cujas figuras tinham a
função fundamental de atemorizar o inimigo, representando animais fantásticos, como dragões e
serpentes.

Há que se destacar dois pontos básicos em qualquer menção sobre as carrancas do sertão,
relacionadas a um espaço simbólico sobre as águas do rio São Francisco em terras semiáridas. As
figuras de proa das barcas do rio São Francisco são consideradas como arte popular brasileira e
assim foram legitimadas. Outro fato é a sua originalidade: não existe, no mundo todo, um similar
como as carrancas fluviais brasileiras, de feitio zooantropomorfo, cabeças de proa esculpidas numa
mistura criativa de gente e animal.

Seu poder simbólico, arraigado na visão do ribeirinho, espantava não só os monstros e perigos da
navegação pelo rio, como agora, protege também casas e jardins, sincretizado como uma espécie
de Exu doméstico. Daí porque, quanto mais feia, mais poderosa ela é, daí sua oscilação entre o
artístico e o comércio em larga escala. Sabedoria popular compartilhada, como representação
social que lhe confere sentido e, portanto, legitimidade. O modelo carranca-vampiro seguiu por esta
linha, tornando-se cada vez mais medonha, com uma boca escancarada, grandes dentes, olhos
esbugalhados.

O Instituto Moreira Salles montou uma significativa exposição no segundo semestre de 2015,
primeiramente na Pinacoteca do Estado de São Paulo e depois na sede do Instituto no Rio de
Janeiro, arrematada por um livro essencial, A viagem das carrancas. A exposição conseguiu
reunir figuras de proa originais, de grandes mestres como Afrânio e Guarany, entre outros.
Ressalta-se a publicação na revista O Cruzeiro, em 1947, dos registros fotográficos de Marcel
Gautherot com as barcas e carrancas do rio São Francisco quando estas esculturas de origem
popular adquiriram divulgação nacional e foram objeto de estudo e de referências, continuando a
desafiar olhares e registros. Ver os diapositivos de Gautherot é um privilégio e hoje este material
faz parte do acervo do Instituto.

A carranca também é vista como um objeto de estudo do Folclore, aqui revisitado em seu
conceito, concomitante ao de cultura popular. Luiz Beltrão nos alertara, “o discurso folclórico, em
toda a sua complexidade, não abrange apenas a palavra, mas também meios comportamentais e
expressões não-verbais e até mitos e ritos que, vindos de um passado longínquo, assumem
significados novos e atuais, graças à dinâmica da folkcomunicação. ” (In Encontro Cultural de
Laranjeiras 20 anos, p. 43). Folkcomunicação que procura estabelecer a relação entre as
manifestações da cultura popular e a comunicação de massa, evidenciada pela sociedade
multimídia e consumista em que vivemos.

As carrancas foram minuciosamente estudadas e descritas por Paulo Pardal, ex-professor


da Escola de Engenharia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), falecido em 2004,
cujo trabalho sempre foi referência obrigatória sobre este assunto: Carrancas do São Francisco.
Uma terceira edição foi lançada em 2006, pela Editora Martins Fontes. Existe também um resumo
deste livro, com o mesmo título, na coleção Cadernos do Folclore, número 29, editado pela Funarte,
em 1979. E, não há dúvida, os trabalhos de Paulo Pardal muito ajudaram na divulgação e na
consideração da importância das carrancas como arte popular brasileira.

Feitas originariamente em madeira-de-lei, o escultor se guiava mais por sua inspiração e


pelas condições do tronco em que trabalhava. Dentre os escultores conhecidos destas carrancas
originais, destaca-se, pela produção e qualidade, o escultor Guarany, Francisco Biquiba Dy
Lafuente Guarany, descendente de um padre espanhol, de negros e de índios, nascido em Santa
Maria da Vitória, na Bahia, em 1882, falecido com mais de 100 anos. Paulo Pardal colecionou e
estudou sua obra cuidadosamente, dividindo-a em três fases, com base no elemento plástico mais
característico: “o tratamento que dispensa à cabeleira das carrancas, espessa ou em relevo
acentuado, abundante, cobrindo quase todo o pescoço.”

As barcas da época usavam remos manejados por homens, um trabalho difícil e


desgastante, que ficou na memória de muitos ribeirinhos. Segundo a tradição, ao se ouvir um
gemido da carranca, imediatamente os remeiros tratavam de encostar as embarcações e salvar o
que fosse possível, pois ao segundo ou terceiro e último gemido da carranca, o naufrágio era
inevitável. No imaginário dos ribeirinhos, ainda se contam muitas histórias das assombrações do
rio, especialmente o Nego-d ’Água e o Minhocão. Daí a feiúra das carrancas: serviam como
amuleto, espantando o perigo. Paulo Pardal, no entanto, faz restrições a essa generalização da
imagem da carranca como protetora da barca, principalmente das primeiras, cujos motivos para
sua utilização teriam sido os de prestígio e indicação de propriedade, por imitação de figuras de
proa antropomorfas, vistas por algum fazendeiro (ou antes algum comerciante) do São Francisco,
em navios aportados no Rio de Janeiro ou Salvador. A interpretação mística só teria vindo depois
desta imitação primeira.

BARCAS ANCORADAS EM JUAZEIRO BAHIA, COM CARRANCAS DE GUARANY, NA ENCHENTE DO RIO SÃO FRANCISCO EM 1929.
(FOTO SEM AUTORIA, DE PROPRIEDADE DA AUTORA)

Paulo Pardal destacou a força arquetípica do símbolo fálico no formato das carrancas do
São Francisco e seu caráter apotropaico[1]. Realmente, muito das interpretações das carrancas
pode ser visto por estes caminhos, mesmo quando desviadas de sua função originária, como é o
caso atual.

Terminado o ciclo das barcas, já na década de 40, as carrancas perderam sua função na
proa das embarcações, quando foram substituídas por outros modelos ou por novas tecnologias,
embora algumas tenham subsistido ainda nos anos 50. O ressurgimento das carrancas se deu
paulatinamente, como objeto decorativo, no comércio do artesanato, ou como ícone representativo
da região, assegurando-se nos anos 70 com todo vigor.
2ª Semana: de 31/05 a 04/06

CARRANCAS PARA CONSUMO

Morando na região do submédio São Francisco há quarenta anos, tenho acompanhado


o “boom” do comércio das carrancas como símbolo da região, comercializadas em larga escala nas
lojas de artesanato, em diversos tamanhos, feitas de umburana, madeira leve e abundante na
região, hoje mais escassa, raramente em pedra ou argila. Aparecem ainda em camisetas,
chaveiros, canetas, ornamentos de carro, cinzeiros, vasos de argila, no chamado “artesanato de
lembranças”. O acesso do público é diferente: não mais a contemplação restrita em museus, praças
ou coleções particulares das originais carrancas das barcas. Para consumo das massas,
praticamente em qualquer rodoviária ou feiras de artesanato, pode-se adquirir carrancas ou um
adereço que as têm como motivo, com o modelo “vampiro” dominante.

Qual seria, portanto, o sentido de pertencimento que respalda a carranca, utilizada como
símbolo da região? A história em seus meandros, como memória de um passado idealizado em
mais representações de sentido, é uma justificativa para dar esse respaldo. Funda-se uma tradição
que implica uma teia de interesses coletivos e significados individuais, a partir de um conceito
básico, generalizado.

Vejam-se alguns exemplos dessa apropriação nas fotos. Evidentemente que uma leitura
sígnica detalhada de cada uma em particular mostraria o complexo em que se insere o consumo
atual desta referência. As subjetividades do design, da mensagem sub-reptícia, dos meandros
ideológicos de seu uso em diferentes processos comunicativos mostram a dinâmica dessa escolha.

REGISTROS DE USOS DA CARRANCA COMO SÍMBOLO DA REGIÃO, DE EVENTOS E CAMPANHAS PUBLICITÁRIAS.


“ORELHÃO” DE TELEFONE PÚBLICO AINDA DISPONÍVEL EM ALGUNS LUGARES DA CIDADE, COMO NO AEROPORTO DE PETROLINA.

Portanto, temos um novo direcionamento para o signo carranca, funcionando também como
alegoria, como ilustração visual. Claro que, por trás, está a simbolização de um lugar, mas o que
interessa agora é, sobretudo, a referência icônica. A representação da carranca, vista como um
estereótipo, foi assimilada pelo senso comum.

Aspectos da Folkcomunicação, aqui referida no início deste trabalho, ficam evidenciados ao


se mostrar a mediação do uso de um ícone da tradição popular não somente como objeto de
relações públicas, mas também como ele é veiculado pelos meios de comunicação de massa, que
fazem uso dessa imagem. Interessante observar que há uma tentativa de substituir este símbolo
por outros aspectos do agronegócio da fruticultura da região, produtos considerados exóticos como
os vinhedos e a produção de vinhos. Mas a carranca resiste e, neste ano de 2016, a novela “Velho
Chico”, da rede Globo, reforça o arquétipo.

Vale registrar que a produção da novela encomendou carrancas aos artesãos da Oficina do
Artesão de Petrolina e escolheu duas para compor o cenário. As carrancas escolhidas seguiam o
modelo tido como original, de Guarany.

ATOR DA NOVELA “VELHO CHICO” DA REDE GLOBO, COMO UM ARTESÃO DE CARRANCAS. (TRECHO DA NOVELA)
JOSÉ NILDO SILVA FINALIZANDO A CARRANCA (FOTO DE LIZANDRA MARTINS).

José Nildo Silva, artesão de carrancas, fez também recentemente uma série de carrancas
“segundo o modelo Guarany”, a pedido de um “colecionador” do Rio de Janeiro. Encomendas desse
tipo acontecem vez em quando. Uso próprio ou para o mercado de arte? Autoria reconhecida ou
carrancas comercializadas como fraude? Suposições que considero pertinentes pois os artesãos
sempre foram explorados por atravessadores neste comércio,

Para um conhecedor, mesmo uma réplica atual, sem dúvidas, agrega mais valor do que a
carranca vampiro, hoje tão banalizada. O interessante é pensar nesta ressignificação da réplica,
com algum alcance de originalidade. Afinal, feita por um artesão popular, de madeira, nas margens
do rio São Francisco, obtém-se um rescaldo, ainda que ilusório, de justificativa da representação
encomendada e comprada.

Há de se compreender a dinâmica desta perda e consequentes mudanças sob outras


perspectivas, em que se amalgamam conotações e intenções, dentro do funcionamento social. “No
sincretismo exprime-se o fim da lamentação pela perda da origem, da identidade fixa, da memória
restauradora”, assinala Canevacci (1996, p. 10).

Parece-nos conveniente, nesta abordagem, tocar também na questão do “kitsch” e o


artesanato popular. Ao se classificar como “kitsch” a maioria dos objetos produzidos pelo
artesanato popular e destinada ao comércio de grande escala, levanta-se uma polêmica: os limites
entre arte e artesanato são às vezes tênues e discutíveis, tanto que muitas lojas se colocam como
“morada da arte” ou similar. O processo de apropriação do estatuto e referencial do artístico é,
nestes casos, mais uma estratégia de marketing para o comerciante ou “ingenuidade”, relativa no
caso de alguns artistas, embora muitos deles sejam bem críticos e pouco condescendentes sobre
algumas peças ou o trabalho de colegas. Para a maioria dos artesãos, o que conta mesmo é o
valor do retorno ou a sobrevivência através deste trabalho.

Mas, para o público consumidor, o estereótipo funciona bem. Quanto mais horrenda é a
carranca em sua expressão, mais ela é considerada, porque, simbolicamente, seria mais
“poderosa”. Inclusive, tivemos oportunidade de ouvir, várias vezes, consumidores em lojas de
artesanato, escolhendo carrancas e achando-as lindas, comparando umas com as outras. Afinal, a
própria arte há muito perdeu a sua aura única nestes tempos de reprodutibilidade e de acesso
massificado.

Na correlação entre produção e consumo, o kitsch pode representar uma função mediadora,
como fator de ampliação do auditório e vontade de um repertório mais amplo. Insistimos, saber
colocar-se dentro deste olhar é tentar compreender também a dinâmica social e o ponto de vista
do outro, no caso de uma classe social geralmente de baixo poder aquisitivo e pouco acesso a
bens da cultura erudita.
3ª Semana: de 07/06 a 11/06

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Já se percebe, portanto, que as carrancas do São Francisco, contemporaneamente, têm outra


função, a sociedade não é mais a mesma, as relações de produção e consumo são determinadas
agora por fatores relevantes como a publicidade e o turismo emergente. As massas consumistas
de hoje apreciam o objeto também pela referência de um status que lhe é conferido. Há o
consumidor elitista, que encomenda para um artesão de maior qualidade uma réplica das carrancas
originais, até o receptor comum que procura uma “lembrancinha” de sua viagem e que não lhe pese
muito, nem no bolso nem na bolsa…

A qualidade parece lhe importar muito pouco. O referencial é outro e a aquisição deste “bem
turístico”, exótico ou curioso, lhe faz bem. O significado da aquisição deste objeto de consumo tem
diversas conotações, bem mais complexas. Ele não se restringe a esta motivação
desencadeadora, mas também a outros componentes que lhe são passados e interiorizados.

Já se observou que este consumo se dá na exploração capitalista dos desejos, da fantasia.


Qualquer possível sentimento de culpa por esse consumismo desenfreado pode ser anulado pelo
outro lado, por uma justificativa de um significado simbólico, neste caso das carrancas, do poder
do amuleto, de que elas possuem também poderes mágicos, espantando maus-olhados e,
portanto, atraindo boa sorte, o que quer dizer geralmente dinheiro, abundância. E mais consumo.
Esta aparente ambivalência faz parte de um jogo de sincretismo cultural, em que o lúdico está
representado até no próprio ato de consumir e expor um objeto adquirido em condições especiais,
cuja utilidade está camuflada nos vários significados sociais.

Convivendo com processos de “culturalização” como esse, de produção acelerada de signos, de


materiais semióticos a nos envolverem, somos obrigados a refletir no que isso significa em termos
de identidade, de valor espiritual e ético. Hoje, não se tem mais qualquer possibilidade de um
conceito romântico ou simplista de cultura. Como nos adverte Muniz Sodré: “Aí se revela o
significado da disjunção radical entre produção e consumo: o consumidor perde definitivamente o
acesso à originalidade da produção, o sujeito interessa num universo indiferenciado, compensado
por simulações de diferenciação. ” (SODRÉ, 1983, p.87).

Para o pesquisador, não dá mais para ser só descritivista, é preciso penetrar no conjunto polifônico
das manifestações culturais e do funcionamento social, alargando horizontes interdisciplinares.
Neste caso, lembrar dos interstícios da arte, do popular e do erudito, do seu consumo massivo, na
conjunção contemporânea de uma realidade onde tudo é provisório.

Elisabet Gonçalves Moreira é Mestre em Teoria Literária e Literatura Comparada pela Universidade de São
Paulo, professora aposentada da UPE – Universidade de Pernambuco e do Instituto Federal Sertão de
Petrolina. Faz pesquisas em literatura e cultura popular.

*Este artigo baseia-se essencialmente no livro homônimo de Elisabet Gonçalves Moreira Carrancas do
Sertão Signos de ontem e de hoje, de 2006, e em textos e observações posteriores, produtos de uma
pesquisa que se desenrola há quatro décadas nas margens do rio São Francisco, em Petrolina, onde mora
a autora.

[1] Do grego Apotropaios (que afugenta os males) (Dicionário Caldas Aulete).


Bibliografia consultada

BENJAMIM, Roberto. Folkcomunicação no contexto de massa. João Pessoa: Ed. Universitária/UFPB, 2000.

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MAMMI, Lorenzo (org.) A viagem das carrancas. São Paulo: coedição WMF Martins Fontes, Instituto do
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MARTÍN-BARBERO, Jesús. Dos meios às mediações – comunicação, cultura e hegemonia. Rio: Editora
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PIGNATARI, Décio. Informação. Linguagem. Comunicação. São Paulo: Cultrix, 1981.

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VALLADARES, Clarival do Prado e PARDAL, Paulo. Guarany 80 anos de carrancas. Rio: Berlendis &
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