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ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL

PREFEITURA MUNICIPAL DE FARROUPILHA


GABINETE DA PRIMEIRA DAMA

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1. JUSTIFICATIVA

É sabido que muitas pessoas possuem medicamentos em casa, e que acabam perdendo o
prazo de validade, pois conseguem a cura em um período de tempo menor do que o
previsto, e, por não mais fazerem uso de todo o medicamento, acabam descartados no
esgoto ou lixo doméstico. Por outro lado, há uma demanda em busca de medicamentos
pela população carente. O projeto busca aproveitar essas sobras, através da doação
voluntária feita pelos cidadãos e empresas, desde que estejam em condições de uso e
dentro da validade, para distribuir gratuitamente aos pacientes carentes.
Os alcances sanitário e social do projeto são relevantes. O simples fato de retirar os
medicamentos das residências produzirá um resultado positivo, à medida que reduzirá o
perigo da automedicação. Além disso, esses medicamentos sem uso, em casa, são uma
fonte de perigo para as crianças menores, que podem vir a serem vítimas de sérias
intoxicações. A racionalização do uso evita o desperdício e com as sobras estaremos
contribuindo para que outras pessoas possam ter acesso aos medicamentos, bem como
estaremos dando grande contribuição na preservação do meio ambiente, pois
medicamentos podem contaminar o solo e a água quando descartados no lixo ou na rede
de esgoto comum. A estes aspectos positivos, soma-se a distribuição gratuita dos produtos
e a oferta de serviços farmacêuticos aos pacientes.
Em resumo, todo o trabalho desenvolvido neste projeto visa a beneficiar as pessoas
carentes do Município, garantindo a necessária segurança, eficácia e qualidade dos
medicamentos, a promoção do uso racional de medicamentos e o acesso a eles.
O projeto será executado pelo Gabinete da Primeira Dama, responsável pelo projeto e
idealizadora do maior remédio A SOLIDARIEDADE.

2. OBJETIVO GERAL
Contribuir para que as pessoas carentes possam aderir e/ou dar continuidade ao
tratamento médico através dos medicamentos doados.

3. OBJETIVOS ESPECÍFICOS
 Estimular a doação das sobras de medicamento;
 Criar consciência de responsabilidade social junto ao cidadão;
 Garantir um descarte adequado aos medicamentos sem condições de consumo;

4. PÚBLICO BENEFICIADO
Pessoas carentes do município de Farroupilha

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5. METODOLOGIA
O projeto estimulará a doação das sobras de medicamentos das residências, consultórios
médicos, empresas e laboratórios de medicamentos. Para dar visibilidade ao projeto
realizar-se-á através de campanhas, junto à imprensa falada, escrita e televisiva,
concomitante a distribuição de folder educativo e palestras em escolas, empresas e
comunidade.
A logística consiste basicamente de postos de coletas previamente determinados e
selecionados pela equipe de trabalho envolvida no projeto e parceiros voluntários. Os
medicamentos doados passarão por uma rigorosa triagem orientada e acompanhada por
profissional farmacêutico, seguindo o Manual de Boas Praticas e de acordo com
legislação vigente. O descarte dos medicamentos vencidos ou sem condições de uso
obedecerá ao preconizado em lei. No processo de triagem, bem como na dispensação dos
medicamentos haverá controle do estoque e registros previamente definidos. Após
seleção e registros serão armazenados em local adequado para posterior distribuição. A
distribuição será realizada pelo Gabinete da Primeira Dama, sob a supervisão de um
responsável técnico.
Os médicos que atendem pelo Sistema Único de Saúde – SUS poderão acessar a lista dos
medicamentos disponíveis, via internet, a qual será atualizada semanalmente. A
distribuição ao usuário será mediante receituário médico do SUS e receituários de
médicos particulares somente com apresentação do comprovante de rendimentos.
A elaboração do manual de boas práticas, registros, fluxos, POP, controles e relatórios
serão acompanhados pelo farmacêutico.
Os recursos humanos serão voluntários, inclusive o farmacêutico responsável, seguindo
o que determina a legislação do voluntariado.
Serão realizadas campanhas visando a estimular doação de sobras de medicamentos junto
à comunidade, empresas, escolas, clubes de serviço, instituições de classe. Despertar o
espirito altruísta, a solidariedade, através do lema: “Doe um pouco de si visando o bem
comum”.
Quanto à estrutura física será necessário adequar um espaço físico, equipamentos de
informática, móveis e material de expediente.

6. IMPACTO
 Redução do desperdício de medicamentos;
 Diminuição do descarte incorreto dos medicamentos no meio ambiente;
 Criação da consciência social junto aos cidadãos;
 Fortalecimento da atenção primária;
 Adesão e/ou continuidade ao tratamento médico.

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7. MONITORAMENTO DOS RESULTADOS

Indicadores de monitoramento Instrumento de monitoração


Volume de medicamentos recolhidos Relatório de medicamentos classificados em
vencidose não vencidos
Usuários atendidos pelo projeto Receitas dispensadas
Satisfação do Usuário Pesquisa de Satisfação

8. PARCERIAS
 Prefeitura Municipal de Farroupilha
 Câmara de Vereadores
 Secretaria Municipal de Saúde
 Secretaria Municipal do Meio Ambiente
 Secretaria Municipal da Educação
 Unimed
 Clubes de Serviços
 Associação de Moradores de Bairros
 Salões Comunitários no Interior
 Empresas

9. RECURSOS MATERIAIS
 Computador
 Impressora
 Mesa
 Cadeira
 Prateleiras
 Armário com chave
 Material de escritório
 Software

10. RECURSOS HUMANOS


 Farmacêutica
 Atendente

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11. CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO


Item Descrição Data execução
Busca de parceiros para apoio e execução do projeto.
Definição do local de distribuição.
Mobiliar e equipar o local de distribuição.
Sistema de informações informatizadas.
Apresentação junto a Câmera de Vereadores.
Alvará de Saúde.
Alvará de Localização.
Elaboração do Manual de Boas Práticas, rotinas de trabalho,
fluxos, Pratica Operacional Padrão-POP e registros para
distribuição e descarte dos medicamentos.
Elaborar orientações aos usuários quanto ao funcionamento
e regras para distribuição de medicamentos.
Regularização junto ao Conselho Regional de Farmácia.
Elaboração de estratégias para divulgação do projeto.
Divulgação do projeto junto à impressa.
Campanhas de conscientização quanto a doação na
comunidade, consultórios médicos, empresas, entidades
sociais, instituições de ensino.
Elaboração de cartazes e folders educativo.

12. AVALIAÇÃO:
Avaliação tem entre suas finalidades apoiar a tomada de decisão e a correção de suas
estratégias, reconhecendo e corrigindo desvios. No acompanhamento e na avaliação será
necessária uma atenção constante, a fim de minimizar e solucionar com rapidez desvios
de percurso que possam comprometer a qualidade desejada. Desse modo, faz-se
necessário pensar em uma metodologia que possa ser utilizada com eficácia, a fim de
evidenciar os bons resultados desejados e alcançados. Essa metodologia deve envolver
todos aqueles que participam direta ou indiretamente do projeto. Além disso, deve-se
considerar que a avaliação ocorra em diferentes momentos e por meio de instrumentos
diversos. Os resultados obtidos serão explicitados em forma de relatórios técnicos, os
quais serão analisados através de reuniões periódicas com os envolvidos no projeto. Para
medir a satisfação do usuário será utilizada, como ferramenta, a pesquisa de satisfação.

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13. MATERIAL PARA DIVULGAÇÃO

Farroupilha, 18 de março de 2015.

Nome e assinatura do responsável técnico

Nome e assinatura do responsável legal pela instituição


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DECRETO N.º 5.841, DE 08 DE ABRIL DE 2015

Institui o Programa Farmácia Solidária –


SOLIDARE, e dá outras providências.

O PREFEITO MUNICIPAL DE FARROUPILHA, RS, no uso das


atribuições que lhe confere a Lei, e,

CONSIDERANDO ser sabido que muitas pessoas possuem


medicamentos em casa que acabam perdendo o prazo de validade, uma vez que
conseguem a cura em período de tempo menor do que o previsto, não fazendo uso de
todo o medicamento;
CONSIDERANDO que esses medicamentos não usados ou com
prazo de validade vencido muitas vezes acabam sendo descartados de forma
inadequada no esgoto ou lixo domestico;
CONSIDERANDO que essas sobras de medicamentos, desde que
estejam dentro do prazo de validade e em condições de uso, podem ser aproveitadas
pela população farroupilhense que não dispõe de meios para sua aquisição; e
CONSIDERANDO o relevante interesse social e coletivo na
implantação de um programa que estimule a doação das sobras de medicamentos,
forme uma consciência de responsabilidade social, propicie um descarte adequado aos
medicamentos sem condições de uso e, em última análise, contribua para que pessoas
que não tenham condições de aquisição de medicamentos possam dar continuidade ao
tratamento;

DECRETA
Art. 1.º Fica instituído o Programa Farmácia Solidária – SOLIDARE,
destinado à captação de medicamentos, por meio do recebimento em doação, e
posterior distribuição gratuita à população farroupilhense que não dispõe de meios para
sua aquisição.

Art. 2.º O Programa SOLIDARE será coordenado pelo Gabinete da


Primeira-Dama, com apoio das Secretarias Municipais de Saúde, Educação,
Assistência Social e Cidadania e Meio Ambiente.

Art. 3.º A captação e distribuição dos medicamentos poderão ocorrer


em sistema de parceria entre governo e sociedade.

Art. 4.º Os pontos de coleta e distribuição dos medicamentos serão


definidos pelo Gabinete da Primeira-Dama e estruturados com apoio das Secretarias
Municipais de Saúde, Educação, Assistência Social e Cidadania e Meio Ambiente.

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Art. 5.º Os medicamentos recebidos em doação deverão passar por


rigorosa triagem orientada e acompanhada por profissional farmacêutico, de acordo
com o Manual de Boas Práticas e legislação pertinente.

Parágrafo único. Os medicamentos que estiverem fora do prazo de


validade ou sem condições de uso deverão ser encaminhados à Secretaria Municipal
de Meio Ambiente para fins de adequado descarte.

Art. 6.º No processo de triagem, bem como na distribuição dos


medicamentos deverá haver controle de estoque e registros previamente definidos.

Art. 7.º Após a seleção e registros, os medicamentos deverão ser


armazenados em local adequado para posterior distribuição à população, sob
supervisão de profissional farmacêutico.

Art. 8.º O fornecimento dos medicamentos à população dar-se-á


mediante:

I – apresentação de receituário médico emitido no âmbito do Sistema


Único de Saúde – SUS e comprovação de residência em Farroupilha; ou

II – apresentação de receituário médico, comprovação de renda


mensal pessoal de até 1,5 salários mínimos e comprovação de residência em
Farroupilha.

Art. 9.º Poderão ser desenvolvidas campanhas de informação,


orientação e incentivo à doação de medicamentos no âmbito do Programa SOLIDARE.

Art. 10. Este Decreto entrará em vigor na data de sua publicação.

GABINETE DO PREFEITO MUNICIPAL DE FARROUPILHA, RS, 08 de abril de 2015.

CLAITON GONÇALVES

Prefeito Municipal

Registre-se e publique-se

Em 08 de abril de 2015.

Francis Cesar Dobner Casali

Secretário Municipal de Gestão e Governo

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Relatório de Gestão

Farmácia Solidária

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1. Projeto Farmácia Solidária – Solidare


O projeto busca aproveitar as “sobras” de medicamentos, através da doação voluntária
feita pelos cidadãos e empresas, desde que estejam em condições de uso e dentro da
validade. Depois de uma rigorosa triagem, são dispensados gratuitamente através de
receituário médico. Recebe também medicamentos vencidos e encaminha-os para
Secretaria do Meio Ambiente que dá o destino ambientalmente correto, evitando que
este resíduo vá para o aterro sanitário causando contaminação no solo. Pontos de coletas
estão localizados em lugares estratégicos nos bairros e centro da cidade. Periodicamente
são realizadas campanhas de conscientização para doação e destino correto dos
medicamentos na imprensa e escolas da rede pública de ensino.

 Decreto N.º 5.841, de 08 de abril de 2015 Institui o Programa Farmácia Solidária


– SOLIDARE.

 Certidão de Regularidade Conselho Regional de Farmácia Rio Grande do Sul N.


24.411

 Responsável Técnica Farmacêutica FRANCIS SOMENSI

Para ter acesso aos medicamentos, é necessária uma receita médica atualizada,
obedecendo a legislação do Conselho Federal de Farmácia. A Farmácia Solidare atende
ao público nas terças-feiras das 13:30 as 17:30 no CEAC - Centro de Atendimento ao
Cidadão. Rua 14 de julho, 713, Centro , Farroupilha/RS.

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2. Locais de coleta
 Unidades Básicas de Saúde
 Caisme
 Prefeitura Municipal de Farroupilha
 CEAC
 Bigfer
 Malharia Anselmi
 Sigred
 Câmara de Vereadores Farroupilha
 Sindicato dos Trabalhadores Rurais
 Soprano
 Unimed

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3. Dados Estatísticos

QUANTIDADE 2015 2016 2017 TOTAL

ENTRADA - Medicamentos Doados 171.743 301.171 261.641 734.555

SAIDAS -Medicamentos Dispensados 47.024 187.247 149.904 384.175

Pessoas Beneficiadas 929 3.621 1.237 5.787

Medicamento Descartado 210kg 502kg 290kg 1.002kg

Reciclagem - Embalagens 94kg 251kg 84kg 429kg


 Dados acima referem-se ao período de: Início do projeto em julho/2015 até maio de 2017.
 Quantidade dos medicamentos é medida em comprimidos e em frascos, no caso de líquido.

VALOR R$ 2015 2016 2017 TOTAL


ENTRADA - Medicamentos
Doados 425.250,04 617.549,68 430.233,65 R$ 1.473.033,37

SAIDAS -Medicamentos
Dispensados 93.760,10 373.945,71 201.826,39 R$ 669.532,20

Medicamento Descartado* 800,00 4.000,00 4.200,00 R$ 9.000,00

 Dados acima referem-se ao período de: Início do projeto em julho/2015 até maio de 2017.
 O pagamento dos custos do descarte dos medicamentos é de responsabilidade da Secretária
Municipal do Meio Ambiente.

4. Prêmios Recebidos

 1° lugar no Prêmio Boas Práticas. Evento aconteceu 07 de junho de 2016, na


sede da FAMURS. Ao todo, 202 projetos, de 117 prefeituras, disputaram o
primeiro lugar em 11 categorias. Na saúde, Farroupilha foi a cidade vitoriosa
com o projeto Farmácia Solidare ficando com o primeiro lugar.
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http://www.famurs.com.br/comunicacao/noticias/famurshomenageia28municipiosc
omo1premioboaspraticas

 Troféu Prêmio Gestor Público. Farmácia Solidária no dia 09/11/2016 recebeu o


Prêmio Gestor Público o qual avalia e dá reconhecimento público aos melhores
projetos das administrações públicas municipais do Rio Grande do Sul. A
iniciativa é da categoria dos Auditores-Fiscais da Receita Estadual do RS,
representados pelo Sindicato dos Servidores Públicos da Administração
Tributária do RS (Sindifisco-RS) e pela Associação dos Fiscais de Tributos
Estaduais do RS (Afisvec).

http://www.premiogestorpublico.org.br/noticia_det.php?id=79

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5. Projeto como fonte de inspiração

Desde sua implantação a Farmácia Solidare vem recebendo doações de medicamentos


de outros estados, bem como visitas para conhecer o projeto de outros municípios,
estados e país.

Local email
QUIRINOPOLIS - GOIANIA asilvatavares@uol.com.br
TEUTONIA -RS farmacia@teutonia.com.br
BENTO GONÇALVES - RS primeiradama@bentogoncalves.rs.gov.br
CAXIAS DOS SUL - RS rafaelgomezbado@gmail.com
ARTIGAS - URUGUAI rocio.lencina@farmaciapollini.com.uy
QUARAI - RS
SÃO PAULO - RS sandra@geia.com.br

Marcha dos Prefeitos em Brasília

Mais uma vez, Farroupilha foi referência para todo o Brasil. O município e suas boas
iniciativas foram temas destaque nas áreas de saúde e de desenvolvimento econômico
durante as Arenas Temáticas, na XX Marcha a Brasília em Defesa dos Municípios,
organizada pela Confederação Nacional dos Municípios (CNM). Na quarta-feira, 17 de
maio de 2017, o Prefeito Claiton Gonçalves apresentou para mais de centenas de
gestores, os projetos Farmácia Solidare e Alvará 48 Horas.
http://www.marcha.cnm.org.br/noticia-clicada/arena-tematica-de-saude-orienta-
gestores-a-potencializarem-recursos-da-area

http://farroupilha.rs.gov.br/novo/farroupilha-foi-destaque-na-marcha-dos-prefeitos-com-
duas-iniciativas-de-sucesso/

https://www.facebook.com/farroupilhars/posts/1948923961912776:0

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6. REPORTAGENS
 Imprensa Nacional e Estadual
O projeto Farmácia Solidare foi levado ao ar pela Rede Globo, do dia 25 de
dezembro 2015, no jornal nacional.

https://globoplay.globo.com/v/4699632/

http://g1.globo.com/jornal-nacional/noticia/2015/12/farmacia-solidaria-recebe-
doacoes-de-remedios-em-farroupilha-rs.html

http://g1.globo.com/rs/rio-grande-do-sul/jornal-do-
almoco/videos/v/farmacia-solidaria-comeca-a-funcionar-em-farroupilha-
rs/4337018/

 Imprensa Local

Especial Nossa Farroupilha JULHO/2017


https://www.flickr.com/photos/farroupilha

http://farroupilha.rs.gov.br/novo/especial-nossa-farroupilha-farmacia-solidare-ja-
auxiliou-mais-de-57-mil-pessoas-com-medicamentos-gratuitos/

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http://farroupilha.rs.gov.br/novo/?s=FARMACIA+SOLIDARE

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Indice
AQUISIÇÃO ............................................................................................................................................................... 10
ÁREA DE DISPENSAÇÃO ........................................................................................................................................ 5
ARMAZENAMENTO E ESTOCAGEM .................................................................................................................. 10
AUTO-INSPEÇÃO..................................................................................................................................................... 13
CLASSIFICAÇÃO DE RESÍDUOS ......................................................................................................................... 12
CONDIÇÕES ESPECÍFICAS PARA PRODUTOS DE CONTROLE ESPECIAL (PSICOTRÓPICOS E
ENTORPECENTES) ................................................................................................................................................. 11
CRITÉRIOS PARA ACONDICIONAMENTO DE RESÍDUOS FARMACÊUTICOS ......................................... 13
CRITÉRIOS PARA ACONDICIONAMENTO DE RESÍDUOS INFECTANTES ................................................ 13
DADOS DO RESPONSÁVEL .................................................................................................................................... 4
DEFINIÇÕES ADOTADAS PARA EFEITO DESTE MANUAL ........................................................................... 15
DISPENSAÇÃO ......................................................................................................................................................... 11
DOCUMENTAÇÃO ENVOLVIDA NAS ATIVIDADES .......................................................................................... 14
ESTRUTURA ORGANIZACIONAL PESSOAL ....................................................................................................... 6
FLUXOGRAMA DO ESTOQUE .............................................................................................................................. 10
INFRAESTRUTURA FÍSICA E INSTALAÇÕES ..................................................................................................... 5
LIMPEZA E SANITIZAÇÃO ....................................................................................................................................... 5
MEDICAMENTOS VENCIDOS ............................................................................................................................... 12
ORGANOGRAMA ....................................................................................................................................................... 6
POP 01 ....................................................................................................................................................................... 17
POP 02 ....................................................................................................................................................................... 18
POP 03 ....................................................................................................................................................................... 19
POP 04 ....................................................................................................................................................................... 21
POP 05 ....................................................................................................................................................................... 22
POP 06 ....................................................................................................................................................................... 23
POP 07 ....................................................................................................................................................................... 25
PROGRAMA DE CONTROLE DE PRAGAS .......................................................................................................... 5
PROGRAMA DE GERENCIAMENTO DOS RESÍDUOS DOS SERVIÇOS ..................................................... 12
RECEPÇÃO ............................................................................................................................................................... 10
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ....................................................................................................................... 16
RESPONSABILIDADES E ATRIBUIÇÕES ............................................................................................................. 7
SELEÇÃO................................................................................................................................................................... 10
TREINAMENTO .......................................................................................................................................................... 9

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No Manual de Boas Práticas(MBP) estão descritas as atividades, rotina de


trabalho, relacionando e anexando documentação comprobatória, os POP’s –
Procedimentos Padrões de Higiene Operacional - adotados como: planilhas de
controle, registros, check list, etc. O documento – MBP/ POP - deverá ser
atualizado sempre houver alterações em sua estrutura física ou operacional.

O Manual de Boas Praticas deve ser considerado como material de apoio. Não
isenta os profissionais farmacêuticos de consultarem as Legislações vigentes e
em nada substitui a legislação em vigor (RDC N.º44 de 17/08/2009).

Para a elaboração deste manual, seguimos orientações da Resolução da


Diretoria Colegiada – RDC Nº 44, de 17/08/2009 da Vigilância Sanitária, que
dispõe sobre a prestação de serviços farmacêuticos em farmácias e drogarias.

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1. DADOS DO RESPONSÁVEL

Responsável pelo Projeto: Gabinete da 1ª Dama

Título Do Projeto: Solidare Farmácia Solidária

Localização: CEAC

Bairro: Centro

Cep: 95-180-000

Município: Farroupilha U.F.: RS

Telefone: 3268-1611

Farmacêutico Responsável: Francis Somensi

Inscrição CRF RS: Nº 6530

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2. INFRAESTRUTURA FÍSICA E INSTALAÇÕES

2.1. ÁREA DE DISPENSAÇÃO

Descrição da área

Área destinada ao atendimento de clientes, onde é feita a avaliação das receitas


médicas, dispensação de medicamentos.
Piso: cerâmica.
Paredes: Vidro e concreto com tinta lavável .
Teto: forro de PVC lavável.
Materiais e equipamentos: computador com impressora, telefone, balcão de
MDF, scanner, prateleiras de vidro e expositores de alumínio.

Características

 Iluminação e ventilação: dispõe de iluminação, ventilação artificial, não


havendo incidência de luz solar sobre os medicamentos.
 Os sistemas elétricos e hidráulicos estão em boas condições de
funcionamento. A água utilizada para todos os procedimentos é
proveniente da rede pública e para o consumo, é utilizada água mineral.
O destino das águas servidas é a rede pública de esgotos.
 Os equipamentos de combate a incêndio estão em local de fácil acesso,
dentro do prazo de validade.
 O sanitário para uso dos funcionários possui sabão líquido, toalha de
papel descartável, lixeira com tampa e pedal e saco plástico coletor e é
limpo diariamente com desinfetante e água sanitária.

3. LIMPEZA E SANITIZAÇÃO

Existe procedimento operacional padrão descrevendo a limpeza e sanitização


de todos os setores. Todo o procedimento de limpeza executado é registrado em
planilha de controle. A limpeza é realizada no final do dia de trabalho para não
interferir nos trabalhos. A limpeza e sanitização do piso é feita diariamente com
pano úmido e sanitizante (sem varrer). As bancadas são limpas com álcool 70º
GL antes do início dos trabalhos do dia e ao final do expediente. As paredes e
tetos são limpos uma vez por mês. O lixo acumulado nas lixeiras é retirado no
final dos trabalhos do dia, sendo transferido para o local de coleta.

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4. PROGRAMA DE CONTROLE DE PRAGAS

A farmácia dispõe de programa de controle de pragas mantendo-se os


respectivos registros. O controle de roedores, insetos, aves e outros animais é
feito através de empresa especializada Repetido periodicamente a aplicação
conforme orientação da empresa especializada ou sempre que necessário.
Relatar as operações efetuadas, registrando-as.

5. ESTRUTURA ORGANIZACIONAL PESSOAL

Os equipamentos de proteção individual necessários e a entrega destes é


registrada em registro específico para controle de entrega de EPIs. Para todos
os cargos existentes é feita uma descrição das atribuições pertinentes a cada
um.O número de colaboradores é suficiente para realizar todas as tarefas com
segurança. A farmacêutica é encarregada de supervisionar a dispensação e
permanece na farmácia quando a mesma estiver aberta ao público.

5.1. Organograma

Gabinete da
Primeira
Dama

Farmaceutica

Atendente de
Farmácia

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5.2. Responsabilidades e atribuições

Gabinete 1ª Dama

 Prover os recursos humanos e materiais necessários ao funcionamento


do estabelecimento;
 Prover as condições necessárias para o cumprimento da RDC 044/2009,
assim como das demais normas sanitárias federais, estaduais e
municipais vigentes e aplicáveis;
 Assegurar as condições necessárias à promoção do uso racional de
medicamentos;
 Prover as condições necessárias para capacitação e treinamento de
todos os profissionais envolvidos nas atividades;
 Estar comprometido com as atividades das Boas Práticas de
Dispensação, melhoria contínua e garantia da qualidade;
 Favorecer e incentivar programas de educação continuada para todos
os envolvidos nas atividades realizadas neste projeto;
 Definir o perfil e atribuições de cada função necessária;
 Selecionar e contratar pessoal qualificado, se necessário;
 Estar comprometido com atividades de melhoria contínua;
 Assegurar condições para o cumprimento das atribuições gerais da
equipe e dos profissionais, visando prioritariamente a qualidade, eficácia
e segurança dos serviços prestados.

Farmacêutica – Responsável Técnica

 É responsável pela supervisão. São inerente a profissional farmacêutica


as seguintes atribuições:
 Conhecer, interpretar, cumprir e estabelecer condições para cumprimento
da legislação em vigor;
 Especificar, selecionar, inspecionar e armazenar, criteriosamente, os
medicamentos;
 Estabelecer critérios e supervisionar o processo de seleção dos
medicamentos;
 Avaliar a prescrição médica quanto a sua adequação, concentração e
compatibilidade físico-química dos seus componentes, dose e via de
administração.
 Assegurar que os rótulos dos produtos dispensados apresentem, de
maneira clara e precisa, todas as informações legalmente exigida;
 Assegurar condições adequadas de dispensação, conservação e
transporte da medicação;

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 Manter arquivos com toda a documentação correspondente aos serviços


farmacêuticos prestados;
 Organizar e operacionalizar as áreas e atividades da farmácia.
 Participar, promover e registrar as atividades de treinamento operacional;
 Supervisionar e promover auto inspeção nas rotinas operacionais de
dispensação;
 Guardar as substâncias sujeitas a controle especial e medicamentos que
as contenham cumprindo com as exigências do artigo 68 da Portaria
SVS/MS n.º 344/98;
 Prestar assistência farmacêutica necessária aos pacientes, objetivando o
uso racional e seguro dos medicamentos, informando, sempre que
necessário, o modo de usar, possíveis riscos, efeitos colaterais,
interações com medicamentos e alimentos e outras informações
pertinentes à utilização correta dos produtos ao paciente.

Atendente de Farmácia

 Primeiro atendimento ao cliente é feito pela atendente. Tem que ser


simpática, atenciosa, saber ouvir e ter boa comunicação;
 É importante entender qual a necessidade do cliente;
 Efetuar a primeira conferência das receitas;
 Conferir o produto antes da entrega ao cliente;
 Fazer a entrega e último contato com o cliente;
 Quando necessário, solicitar a presença do farmacêutico;
 Manter sempre a área de exposição de produtos em ordem e abastecida,
conforme a disponibilidade;
 Manter balcões e estantes sempre limpos;
 Cuidar para que pisos, paredes, janelas estejam sempre limpos,
solicitando imediatamente a presença do auxiliar de serviços gerais
sempre que necessário;
 Ficar atenta sobre a iluminação e ventilação;
 Em hipótese alguma dar informações ao cliente sobre os medicamentos,
substâncias, ações e efeitos. Na insistência do mesmo solicitar a
presença do farmacêutico

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TREINAMENTO

Definir itens importantes a serem abordados em treinamento inicial e contínuo


de higiene e conduta e treinamentos específicos para os funcionários, para
manutenção dos conhecimentos, segurança e garantia da dispensação
correta. Os treinamentos serão realizado sob supervisão do responsável técnico.
Os treinamentos serão registrados em planilha de controle para registro do
treinamento realizado, POPs sobre os assuntos a serem abordados, Manual de
Boas Práticas Farmacêuticas.
Todas as pessoas envolvidas no processo devem receber treinamento inicial e
contínuo sobre higiene e conduta, treinamento específico referente às suas
atribuições, conscientização dos padrões de qualidade exigidos, cuidados para
evitar a contaminação, sua responsabilidade e junto ao usuário. Estímulo para
relatar erros não intencionais cometidos em qualquer etapa da dispensação ou
propor correções.

5.3. Treinamento específico

Atendimento ao cliente no balcão


O treinamento deve abranger: como lidar com o cliente, execução do orçamento,
avaliação da receita para evitar erros na dispensação, atendimento na entrega
da medicação, com orientações sobre o uso correto do produto, conservação
adequada, prazo de validade, cuidados especiais, observância da rotulagem
(indicações especiais). Perfil para atender.

Farmacêutico
Deve receber treinamento sobre como auditar constantemente todas as
atividades executadas por pessoas de outras áreas; desenvolvimento de espírito
de liderança e espírito inovador para promover as mudanças necessárias para
melhoria da qualidade na farmácia.

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6. FLUXOGRAMA DO ESTOQUE

6.1. Aquisição

A farmácia adquire produtos através de doações de medicamentos pelos


cidadãos, classe médica, empresas, instituições, laboratórios, dentre outros.

6.2. Recepção

Os medicamentos são recebidos nos pontos de nos pontos de coletas pré-


estabelecidos: Unidades Básicas de Saúde, Prefeitura Municipal de Farroupilha,
CEAC e Sindicato dos Trabalhadores Rurais.

6.3. Seleção

Os medicamentos doados são selecionados, por pessoas treinadas, conforme


POP. Caso haja rejeição por qualquer irregularidade constante no POP, estes
serão descartados. Quanto aos medicamentos controlados, estes são
separados e conferidos pelo Responsável Técnico. São acondicionados em
armário com chave de material resistente. Antes do acondicionamento, procede-
se à entrada no sistema.

6.4. Armazenamento e Estocagem

Existem procedimentos a serem observados para que os produtos farmacêuticos


não sofram alterações durante seu armazenamento, assegurando que sejam
armazenados de modo a diminuir ao máximo os fatores que possam incidir sobre
sua qualidade, preservando a eficácia dos mesmos.
 Os medicamentos/produtos são devidamente armazenados, ou seja, são
protegidos da ação direta da luz solar, umidade e de altas temperaturas.
São dispostos em prateleiras de alumínio, afastados do chão, sendo que
nenhum produto fica em contato direto com chão ou paredes;
 São dispostos em ordem alfabética nas prateleiras;
 A limpeza das prateleiras é realizada mensalmente;
 A validade de todos os produtos é verificada mensalmente;
 As áreas para armazenamento devem estar livres de pó, dejetos, insetos,
roedores, aves ou qualquer outro animal;

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 Os produtos próximos ao vencimento são relacionados (listados) por


ordem de prazo de validade e retirados das prateleiras quando este prazo
expira. São colocados em caixas e estas são identificadas com caneta
vermelha - “VENCIDOS”;
 O estoque deve ser inspecionado com frequência, para verificar qualquer
degradação visível e o prazo de validade dos produtos.
 Não trabalhamos hoje com produtos que podem exigir condições
especiais de conservação (produtos que requeiram refrigeração,
imunobiológicos, etc;
 Medicamentos Tarjados: Armazenar esse grupo de medicamentos atrás
do balcão de atendimento.

6.5. Condições específicas para produtos de controle especial


(psicotrópicos e entorpecentes)

 Devido às características destes produtos, suas áreas de armazenamento


devem ser consideradas de segurança máxima, são armazenados em
armário provido de chave e dispensados somente mediante prescrição
médica;
 Estes produtos precisam ficar em áreas ou compartimentos isolados dos
demais, podendo ter acesso a eles somente o pessoal autorizado pelo
Farmacêutico Responsável;
 Os registros de saída destes produtos devem ser realizados com retenção
de receita de controle especial.

6.6. Dispensação

 Os produtos são dispensados através de receituário médico que é


conferido e avaliado pelo responsável técnico que também prestará as
informações necessárias.
 Em relação aos medicamentos controlados, estes são dispensados
somente com receita de controle especial ou notificação de receita sendo
exigida a documentação do cliente para preenchimento dos campos
necessários.
 As doações, receitas e notificações de receita de controle especial são
arquivadas em pastas.

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6.7. Medicamentos Vencidos

 Os produtos vencidos ou que por algum motivo tornaram-se impróprios


para consumo ficarão acondicionados no período máximo de 30 dias e
colocados em saco branco e destinado em local específico até o
recolhimento pela Secretaria do Meio Ambiente, a qual dará destino
conforme legislação vigente;
 No caso de medicamentos recolhidos/retirados do mercado por ordem da
ANVISA ou do próprio Laboratório, verificamos o produto, o lote
específico, estes são retirados imediatamente do local e separados em
uma área própria segregada, até que seja completada a operação, de
acordo com as instruções do titular do registro do produto ou
determinadas pelas Autoridades Sanitárias competentes;
 No caso de produtos farmacêuticos identificados como adulterados ou
falsificados, notifica-se imediatamente a Autoridade Sanitária, indicando
o nome do produto, fabricante, número de lote(s) e procedência, a fim de
que a Autoridade Sanitária tome as providências necessárias.

7. PROGRAMA DE GERENCIAMENTO DOS RESÍDUOS DOS SERVIÇOS


DE SAÚDE (PGRSS)

7.1. Classificação de Resíduos

A classificação dos RSS objetiva destacar a composição desses resíduos


segundo as suas características biológicas, físicas, químicas, estado da matéria
e origem, para seu manejo seguro. A classificação adotada é baseada na
Resolução RDC da ANVISA n.º 306 de 7 de dezembro de 2004, Resolução
CONAMA n.º 358, de 29 de abril de 2005.
Os resíduos gerados são:
1. Grupo A4: Luvas, algodão, gazes, esparadrapo e tiras teste contendo
secreções provenientes de pacientes que não contenham e nem sejam
suspeitos de conter agentes Classe de Risco 4.
2. Grupo B: Resíduos de produtos ou de insumos farmacêuticos.
3. Grupo D: Resíduos comuns – papel, metal, vidro e plástico.
4. Grupo E: Materiais perfurocortantes – agulhas, cacos de vidro e plástico,
lâminas de vidro e de barbear, etc.

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7.2. Critérios Para Acondicionamento De Resíduos Infectantes

Material Biológico
Usar saco plástico, impermeável e resistente, de cor branca leitosa, com
simbologia de resíduo infectante.

Material Perfurocortante
Acondicionar em recipiente rígido, resistente, impermeável, identificado pela
simbologia de resíduo infectante, com tamanho compatível com a quantidade de
resíduos produzidos e o número previsto de coleta e, quando cheio, sem
sobrecarga, deve ser devidamente fechado e acondicionado em local
específico. As agulhas não devem ser destacadas das seringas com as mãos,
nem reencapadas, a fim de evitar contaminação do pessoal e garantir a
segurança do manipulador.

7.3. Critérios para Acondicionamento de Resíduos Farmacêuticos

Usar saco plástico, impermeável e resistente, de cor branca leitosa, com


simbologia de resíduo infectante.

7.4. Critérios para Acondicionamento de Resíduos Comuns

Acondicionar em recipiente com pedal e tampa (lixeira), forrado com saco


plástico preto.

8. AUTO-INSPEÇÃO

 A auto-inspeção tem como objetivo avaliar o cumprimento das Boas


Práticas de Dispensação. Pode ser realizada com uma frequência mínima
anual, ou sempre que seja detectada qualquer deficiência ou necessidade
de ação corretiva.

 Depois de finalizada a auto-inspeção, deve ser feito um relatório incluindo


os resultados da inspeção, as avaliações, conclusões e ações corretivas
adotadas, à disposição da Autoridade Sanitária em qualquer momento.

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 Os procedimentos operacionais de auto-inspeção incluem frequência e


registro, monitorar a implementação e a observância do estabelecido no
presente Manual de Boas Práticas, bem como as demais exigências da
legislação vigente (Resolução nº 328/99 da ANVISA e Resolução nº
357/01 do CFF, que dispõe sobre a prestação de serviços farmacêuticos
em farmácias e drogarias).

9. DOCUMENTAÇÃO ENVOLVIDA NAS ATIVIDADES

Os documentos abaixo relacionados estão arquivados ordenadamente, à


disposição da fiscalização.
 Alvará de Licença de Funcionamento;
 Alvará de Saúde;
 Receituários;
 Receitas e Notificações de Receita;
 Relação Mensal de Notificação de Receita;
 Balanços de Medicamentos Psicoativos e de Outros Sujeitos a Controle
Especial (BMPO);
 Plano de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde;
 Procedimentos Operacionais Padrão (POPs);
 Manual de Boas Práticas Farmacêuticas.

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10. DEFINIÇÕES ADOTADAS PARA EFEITO DESTE MANUAL

Dispensação - ato de fornecimento e orientação ao consumidor de drogas,


medicamentos, insumos farmacêuticos e correlatos a título remunerado ou não.
Especialidade Farmacêutica - produto oriundo da indústria farmacêutica com
registro no Ministério da Saúde e disponível no mercado.
Drogaria - estabelecimento de dispensação e comércio de drogas,
medicamentos, insumos farmacêuticos e correlatos em suas embalagens
originais.
Responsável Técnico - profissional habilitado inscrito no Conselho Regional de
Farmácia, na forma da lei.
Sanitização - conjunto de procedimentos que visam a manutenção das
condições de higiene.
Produto - substância ou mistura de substâncias naturais (minerais, animais e
vegetais) ou de síntese usada com finalidades terapêuticas, profiláticas ou de
diagnóstico.
Medicamento - produto farmacêutico, tecnicamente obtido ou elaborado, com
finalidade profilática, curativa, paliativa ou para fins de diagnóstico.
Armazenamento/Estocagem - procedimento que possibilita o estoque ordenado
e racional de várias categorias de materiais e produtos.
Registro do produto - ato privativo do órgão competente do Ministério da Saúde
destinado a comprovar o direito de fabricação do produto, submetido ao regime
de vigilância sanitária.
Número de lote - designação impressa na etiqueta de um medicamento e de
produtos submetidos ao regime de vigilância sanitária, que permita identificar o
lote ou partida a que pertença.
Produto descartável - qualquer produto de uso único.
Prazo validade do produto - data limite para utilização de um produto.
Produtos sujeitos a controle especial - medicamentos que contenham
substâncias constantes das listas anexas à Portaria nº 344, de 12/05/98 e suas
atualizações.
Notificação de Receita - documento padronizado destinado à notificação da
prescrição de medicamentos sujeitos a controle especial.

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Receita - prescrição escrita de medicamento, contendo orientação de uso para


o paciente, efetuada por profissional legalmente habilitado.
Perfuro cortante - instrumento que perfura e corta ao mesmo tempo.
Anti sepsia - emprego de substância capaz de impedir a ação dos
microorganismos pela inativação ou destruição.
Correlato - substância, produto, aparelho, cujo uso ou aplicação esteja ligada à
defesa e proteção da saúde individual ou coletiva.

11. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

1. Resolução nº 44, de 17 de agosto de 2009. Dispõe sobre Boas Práticas


Farmacêuticas para o controle sanitário do funcionamento, da
dispensação e da comercialização de produtos e da prestação de serviços
farmacêuticos em farmácias e drogarias e dá outras providências.
2. Resolução nº 306, de 7 de dezembro de 2004. Dispõe sobre o
Regulamento Técnico para o gerenciamento de resíduos dos serviços de
saúde.
3. Resolução nº 328/99 da ANVISA.
4. Resolução nº 357/01 do CFF.
5. Portaria SVS/MS n.º 344/98.

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PROCEDIMENTO OPERACIONAL POP 01


PADRÃO
Data: 06/05/2015

Tarefa: Seleção dos medicamentos doados

Áreas envolvidas: Recebimento

Executante: Farmacêutica

Recursos necessários: caneta, carimbo, computador, etiquetas, medicamentos, software,


saco branco leitoso, caixa de papelão.

Atividades:

1. Recolher semanalmente os medicamentos nos pontos de coleta;


2. Verificar a validade, lote do produto e integridade;
3. Descartar os medicamentos fora do padrão de uso observando POP de descarte.
4. Separar os medicamentos, dentro do padrão de uso, por princípio ativo (nome
genérico);
5. Dar entrada no estoque dos medicamentos dentro do padrão de consumo no sistema
informatizado;
6. Armazenar os medicamentos controlados no armário com chave em ordem
alfabética pelo sal;
7. Armazenar os demais medicamentos nas prateleiras em ordem alfabética pelo sal;
8. Armazenar os medicamentos de menor validade na frente dos de maior validade;
9. Realizar mensalmente a contagem do estoque;
10. Atualizar lista dos medicamentos para envio aos médicos. (internet)
Cuidados

Aprovação

Francis Somensi

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PROCEDIMENTO OPERACIONAL POP 02


PADRÃO
Data: 06/05/2015
Tarefa: Dispensação de medicamentos sem tarja

Área envolvida: Dispensação do Medicamento

Executante: Farmacêutica e Atendente de Farmácia

Recursos necessários: caneta, carimbo, computador, software, etiquetas, medicamentos,


receitas, sacolas e scanner.

Atividades:

1. Verificar se o paciente possui cadastro, caso não tenha realizar cadastro no sistema informatizado;
2. Receber e conferir a receita quanto rasuras, especificação do medicamento, assinatura e carimbo
do médico;
3. Conferir validade da receita;
4. Dispensar medicamento mediante receita e documentos de identidade do paciente;
5. Reter a primeira via da receita e devolver a segunda via ao paciente;
6. Aviar o medicamento colocando no verso da via do paciente o carimbo de atendimento, datando e
assinando;
7. Lançar a saída do medicamente após a entrega no sistema informatizado;
8. Arquivar a receita no local destinado para este fim, por data da dispensação.
Cuidados:

 Conferir na receita
o Nome do medicamento, pelo princípio ativo, com letra legível;
o Dosagem ou concentração (ex: 10mg);
o Forma farmacêutica (cápsula, comprimido, xarope, ampola...);
o Posologia (como tomar);
o Assinatura e carimbo do médico, além dos dados do profissional devidamente impresso ou
carimbo da unidade cedente;
o Identificação do usuário: nome e endereço completo do paciente;
o A receita não poderá conter emenda ou rasura;
o Receita de medicamentos de uso contínuo são validas por 4 meses;
o Somente poderá dispensar a receita quando todos os itens acima forem obedecidos;
o Entende-se por "uso contínuo" a "prescrição dos medicamentos dos Programas de Saúde":
diabetes, anti-hipertensivo e anticoncepcional.
 Dispensar o medicamento somente mediante receita médica.

Aprovação:

Francis Somensi

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PROCEDIMENTO OPERACIONAL POP 03


PADRÃO
Data: 06/05/2015

Tarefa: Dispensação de medicamento controlado – portaria nº 344/98 e antibióticos

Área envolvida: Dispensação

Executante: Farmacêutica e Atendente de Farmácia

Recursos necessários: caneta, carimbo, computador, software, etiquetas, medicamentos,


receitas, sacolas e scanner.

Atividades:

Verificar se o paciente possui cadastro, caso não tenha realizar o cadastro no sistema informatizado;

 Receber e conferir a receita verificando rasuras, especificação do medicamento, assinatura e


carimbo do médico;
 Conferir validade da receita;
 Dispensar o medicamento mediante avaliação da receita, documento de identidade do paciente e
autorização da farmacêutica (ver item cuidados);
 Pegar a chave do armário de medicamentos controlados com o responsável, abrir o armário;
 Verificar se há o medicamento em estoque, se houver dispensar o medicamento;
 Trancar o armário e devolver a chave ao responsável;
 Reter na farmácia a Notificação de Receita ou a Receita de Controle Especial;
 Anotar os dados de identificação do comprador e o nº. do lote do medicamento na receita;
 Carimbar a receita no verso constando quantidade dispensada, data, assinatura do atendente;
 Devolver a 2ª via da receita devidamente carimbada ao paciente como comprovante da dispensação;
 Orientar o paciente sobre o modo de administração do medicamento;
 Entregar a medicação;
 Lançar a saída do medicamente após a entrega no sistema;
 Arquivar a receita no local destinado para este fim, por data da dispensação.

Cuidados:

 A Notificação de Receita A, de cor amarela, é válida apenas para 30 dias a contar da data de
sua emissão e poderá ser dispensada em qualquer Unidade Federativa, desde que
acompanhada de receita médica com justificativa do uso, documentos que deverão ser
apresentados no prazo de 72 horas à vigilância sanitária local para averiguação e visto, deve
ser acompanhada de receita comum para orientação do paciente. Para cada Notificação de

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Receita A poderá ser dispensada apenas a quantidade correspondente a 30 dias de tratamento


ou, no máximo, cinco ampolas.
 A Notificação de Receita B, de cor azul, é válida apenas para 30 dias a contar da data de sua
emissão e somente dentro da Unidade Federativa que concedeu a numeração, deve ser
acompanhada de receita comum para orientação do paciente. Para cada Notificação de Receita
B poderá ser dispensada apenas a quantidade correspondente a 60 dias de tratamento ou, no
máximo, cinco ampolas.
 A Notificação de Receita B2, de cor azul, é válida apenas para 30 dias a contar da data de sua
emissão e somente dentro da Unidade Federativa que concedeu a numeração, deve ser
acompanhada de receita comum para orientação do paciente. Para cada Notificação de Receita
B2 poderá ser dispensada apenas a quantidade correspondente a 30 dias de tratamento.
 A Receita de Controle Especial, de cor branca, é válida apenas para 30 dias a contar da data
de sua emissão e é válida em todo o território nacional, deve ser acompanhada de receita
comum para orientação do paciente. As Receitas de Controle Especial procedentes de outras
Unidades Federativas deverão ser apresentadas no prazo de 72 horas à vigilância sanitária
local para averiguação e visto. Cada receita poderá conter até três substâncias e poderá ser
dispensada apenas a quantidade correspondente a 60 dias de tratamento ou, no máximo, cinco
ampolas, com exceção dos anticonvulsivantes e antiparkinsonianos, a quantidade por receita
poderá ser para seis meses de tratamento.
 A Receita de Controle Especial para antibióticos, de cor branca, é válida apenas para 10 dias a
contar da data de sua emissão e é válida em todo o território nacional, deve ser acompanhada
de receita comum para orientação do paciente. As Receitas de Controle Especial procedentes
de outras Unidades Federativas deverão ser apresentadas no prazo de 72 horas à vigilância
sanitária local para averiguação e visto.
 A Notificação de Receita e a Receita de Controle Especial deverão estar preenchidas de forma
legível, sem emenda ou rasura. A farmácia somente poderá aviar ou dispensar o medicamento
quando todos os itens da Notificação de Receita ou da Receita de Controle Especial estiverem
devidamente preenchidos: identificação do emitente, identificação do usuário, nome do
medicamento ou da substância prescrita sob a forma de Denominação Comum Brasileira (DCB),
dosagem ou concentração, forma farmacêutica, quantidade (em algarismos arábicos e por
extenso), posologia, data da emissão, carimbo e assinatura do prescritor.

 Conferir na receita
o Nome do medicamento, pelo princípio ativo, com letra legível;
o Dosagem ou concentração (ex: 10mg);
o Forma farmacêutica (cápsula, comprimido, xarope, ampola...);
o Posologia (como tomar);
o Assinatura e carimbo do médico, além dos dados do profissional devidamente impresso ou
carimbo da unidade cedente;
o Identificação do usuário: nome e endereço completo do paciente;
o A receita não poderá conter emenda ou rasura;
o As receitas são válidas por 30 dias a partir da data da sua emissão, salvo receita de
antibiótico que é válida por 10 dias;
o Somente poderá dispensar a receita quando todos os itens acima forem obedecidos.
Dispensar o medicamento somente mediante receita médica.

Aprovação:Francis Somensi

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PROCEDIMENTO OPERACIONAL POP 04


PADRÃO
Data: 06/05/2015

Tarefa: Descarte dos medicamentos vencidos do estoque e das doações

Área envolvida: Estoque

Executante: Farmacêutica e Atendente de Farmácia

Recursos necessários: caneta, carimbo, etiquetas, software, medicamentos, caixa, plástico


branco leitoso.

Atividades:

1. Verificar, mensalmente, a data de validade de todos os medicamentos;


2. Descartar os medicamentos vencidos com sua embalagem primária no saco branco
leitoso;
3. Identificar a embalagem externa com a expressão “VENCIDO” escrita em vermelho;
4. Armazenar em local específico até o recolhimento pela Secretaria do Meio Ambiente
de Farroupilha;
5. Fazer uma relação em duas (02) vias dos medicamentos vencidos do estoque
anotando nome e data de validade;
6. Para os medicamentos controlados fazer um comunicado para a vigilância sanitária
municipal;
7. Dar baixa do estoque no sistema informatizado;
8. Atualizar lista de medicamento para os médicos.

Cuidados:

 Medicamentos doados, com data de validade vencida, não devem ser registrados no
estoque, somente descarta-los.

Aprovação:

Francis Somensi

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PROCEDIMENTO OPERACIONAL POP 05


PADRÃO
Data: 06/05/2015

Tarefa: Cadastro e Definição do Beneficiário

Área envolvida: padronizar a definição do usuário

Executante: Farmacêutica e Atendente de Farmácia

Recursos necessários: caneta, carimbo, computador, software e etiquetas.

Atividades:

 Verificar o comprovante de renda e residência dos pacientes com receita emitida pela
rede de saúde privada;
 Verificar comprovação de residência dos pacientes com receita emitida pelo SUS;
 Solicitar documento de identidade e comprovante de endereço;
 Realizar cadastro no sistema informatizado se o paciente se enquadrar nos requisitos.
Cuidados:

O fornecimento dos medicamentos à população dar-se-á mediante:

o apresentação de receituário médico emitido no âmbito do Sistema Único de


Saúde – SUS e comprovação de residência em Farroupilha; ou
o apresentação de receituário médico, comprovação de renda mensal pessoal de
até 1,5 salários mínimos e comprovação de residência em Farroupilha.
 Comprovante de renda:
o Carteira de trabalho
o Recibo de pagamento
o Declaração de uma assistente social da Secretaria de Assistência Social
 Comprovante de residência:
o Conta telefone, energia elétrica, água, gás;
o Extrato FGTS;
o Contrato de aluguel em vigor;
o Contracheque;
o Carne IPTU;
o Carteira de Trabalho;
o Certidão de casamento e comprovante de endereço do cônjuge;
o Declaração de endereço fornecido pela Assistente Social do Município.
 Se menor de idade:

41
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o Certidão de nascimento do filho menor e comprovante de residência do pai ou


mãe;
o Carteira de vacinação
Aprovação:Francis Somensi

PROCEDIMENTO OPERACIONAL POP 06


PADRÃO
Data: 06/05/2015

Tarefa: Sanitização da Farmácia


Área envolvida: Dispensação

Executante: Atendente

Recursos necessários: água, álcool 70%, pano, sabão, solução desinfetante, solução
detergente, solução sanitizante (Hipoclorito de Sódio 1%).

Atividades:

1. Limpeza dos pisos:


a. A limpeza dos pisos visa evitar a propagação de infecção, dar boa aparência
e preservar a integridade do mobiliário. Ela deve ser realizada todos os dias
de funcionamento da farmácia;
b. O piso é primeiramente varrido com pano úmido, para evitar disseminação
de partículas de poeira para os móveis e equipamentos do ambiente;
c. Após a varredura, é lavado com solução detergente, enxaguado com água
limpa, e enxugado;
d. Após secagem, é passado um pano limpo com solução sanitizante, deixando
secar naturalmente.

2. Limpeza das paredes, teto, móveis e equipamentos:


a. As paredes da sala são lavadas com água e sabão, e após, com Hipoclorito
de Sódio diluído. Este procedimento é realizado mensalmente;
b. As superfícies dos móveis e equipamentos são limpas diariamente com pano
umedecido com água e sabão antes das atividades; após, seca-se as

42
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mesmas com um pano limpo, e em seguida, fricciona-se com álcool 70%,


deixando secar naturalmente;
OBS.: Quando estas superfícies são atingidas com sangue e/ou secreções, este
procedimento é realizado imediatamente.

3. Limpeza das pias:


a. O interior das pias é esfregado diariamente com saponáceos. Lavam-se por
dentro da pia, as torneiras, e em seguida, em volta das mesmas. Após a
lavagem, secam-se as pias com um pano limpo, e em seguida, friccionam-se
as mesmas com álcool 70%, ou com Hipoclorito de Sódio 1%, deixando secar
naturalmente. As pias são mantidas sempre secas.
OBS.: As pias têm uso específico para lavagem das mãos. Todas as superfícies
são submetidas à limpeza diária. É imprescindível o uso de luvas para limpeza
e desinfecção de materiais e ambientes.

4. Manuseio do lixo:
a. Material pérfuro-cortante (agulhas, lâminas, ampolas). É descartado em
recipiente de paredes rígidas (DescarPack ou similar).
As agulhas não são reencapadas ou entortadas e devem ser descartadas
juntamente com a seringa;
b. Os demais materiais não pérfuro-cortantes (luvas, capa de seringa e algodão)
são descartados na lixeira própria (protegido com saco plástico para lixo
infectante);
c. Lixo de expediente e do banheiro: são acondicionados em sacos de lixo
comum, e depositados na lixeira de coleta normal;
d. Medicamentos vencidos que não são aceitos pelas distribuidoras são
separados dos demais, armazenados em local identificado, fora da área de
dispensação, para segregação, sendo identificados na embalagem externa
com a expressão “VENCIDO” escrita em vermelho, para que seja dado o
devido destino.
OBS.: Para o manuseio e recolhimento do lixo é feito uso de luvas de borracha.

5. Prateleiras: As prateleiras são limpas quinzenalmente. Tira-se o pó das caixas dos


medicamentos com um pano seco, e em seguida, se limpa a prateleira com um pano
úmido embebido em água com sabão ou com álcool 70%, secando logo após com
um pano limpo. Este procedimento é feito sempre antes da limpeza do chão.
Cuidados:

Aprovação:Francis Somensi

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PROCEDIMENTO OPERACIONAL POP 07


PADRÃO
Data: 06/05/2015

Tarefa: Lavagem e Assepsia das Mãos

Área envolvida: áreas de atenção farmacêutica

Executante: Farmacêutica e Atendente de Farmácia

Recursos necessários: água corrente, álcool 70%, lixeira com pedal, sabão líquido e toalha
de papel

Atividades:

1. Abrir a torneira sem tocar a pia com o corpo, jaleco ou mãos;


2. Molhar as mãos;
3. Colocar quantidade suficiente de sabão líquido nas mãos;
4. Ensaboar as mãos friccionando as palmas e os espaços interdigitais;
5. Esfregar a palma da mão direita sobre o dorso da mão esquerda e vice-versa. Dar
atenção aos espaços interdigitais;
6. Esfregar o polegar direito com a mão esquerda, e vice-versa;
7. Fazer movimentos circulares com as pontas dos dedos da mão direita unidos sobre a
palma da mão esquerda fechada em concha, e vice-versa;
8. Esfregar com a palma da mão esquerda em concha sobre a mão direita fechada, em
movimentos de vai-e-vem e vice-versa;
9. Esfregar o punho com movimentos circulares;
10. Enxaguar as mãos retirando totalmente os resíduos de sabão;
11. Secar cuidadosamente, iniciando pelas mãos e seguindo pelos punhos com papel-
toalha descartável branco;
12. Utilizar torneira que dispense o contato das mãos, quando do fechamento da água, ou,
utilizar a toalha de papel para fechar a torneira;
13. Desprezar o papel na lixeira utilizando pedal ou outro sistema que evite contaminação.
14. Anti-sepsia das mãos: É realizada após a lavagem das mesmas. Borrifando-se álcool
70% e deixar secar naturalmente.
Cuidados:

Aprovação: Francis Somensi

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