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Você sabia que até 2008 o planeta era mais rural que

urbano? Antes disso, mais da metade da população mundial


vivia em zonas rurais. A projeção é de que 60% dos habitantes
vivam em centros urbanos até 2030.
A urbanização é fruto de avanços tecnológicos, políticos
e sociais de diversos países e causa grandes impactos
ambientais.
Passamos a ter de lidar com grandes
concentrações de pessoas, alto consumo de produtos e
serviços, geração de toneladas diárias de lixo e queima
cada vez mais rápida de combustíveis fósseis.
Sustentabilidade Econômica
A Conferência das Nações
Unidas sobre o Meio Ambiente e o
Desenvolvimento, que ficou conhecida
como Rio 92, reuniu mais de 100 chefes
de Estado na cidade do Rio de Janeiro,
em 1992, para discutir como garantir às
gerações futuras o direito ao
desenvolvimento.
Na Declaração do Rio sobre
Meio Ambiente, os países concordaram
com a promoção do desenvolvimento
sustentável, com foco nos seres
humanos e na proteção do meio
ambiente como partes fundamentais
desse processo.
E adotaram a Agenda 21, a
primeira carta de intenções para
promover, em escala planetária, um
novo padrão de desenvolvimento para o
século XXI.
20 anos depois, 193 delegações,
além de representantes da sociedade civil,
voltariam à cidade do Rio de Janeiro para
renovar o compromisso global com o
desenvolvimento sustentável.
O objetivo da Rio+20 era avaliar o
progresso obtido até então e as lacunas
remanescentes na implementação dos
resultados das cúpulas anteriores,
abordando novos emergentes desafios.
O foco das discussões da
Conferência era, principalmente: a
economia verde no contexto do
desenvolvimento sustentável e da
erradicação da pobreza e o arcabouço
institucional para o desenvolvimento
sustentável.
A Declaração Final da
Conferência Rio+20 ficou denominada
de “O Futuro que Queremos”.
A Agenda 2030 para o Desenvolvimento
Sustentável

Em setembro de 2015,
representantes dos 193 Estados-membros
da ONU se reuniram em Nova York.
A Agenda 2030 é um plano de
ação para as pessoas, o planeta e a
prosperidade, que busca fortalecer a paz
universal.
O plano indica 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, os ODS, e
169 metas, para erradicar a pobreza e promover vida digna para todos, dentro
dos limites do planeta.
São objetivos e metas claras, para que todos os países adotem de
acordo com suas próprias prioridades e atuem no espírito de uma parceria global
que orienta as escolhas necessárias para melhorar a vida das pessoas, agora e
no futuro.
Este é um plano para governos, sociedade, empresas, academia e
para você.
Em setembro do mesmo ano, o Brasil apresentou suas metas, que
incluem:

•Alcançar a participação de cerca de 45% de energias renováveis


(eólica, solar, de biomassa) na composição da matriz energética em
2030.
•Promover tecnologias limpas, eficiência energética e infraestrutura
de baixa emissão de carbono na indústria.
•Melhorar a eficiência e a infraestrutura no transporte público em
áreas urbanas.
•Fortalecer o cumprimento do Novo Código Florestal (Lei nº
12.651/2012), que trata da proteção à vegetação nativa, inclusive no
âmbito municipal.
•Restaurar e recuperar florestas, em um total de 12 milhões de
hectares, para múltiplos usos, até 2030.
Londrina-PR
Premiada internacionalmente por seus projetos que promovem a
preservação ambiental, Londrina instalou uma infraestrutura completa para
coleta de lixo e reciclagem. Além disso, o projeto “Cesta Verde” incentiva a
sociedade a trocar lixo reciclável por alimentos.
Curitiba-PR
Curitiba se destaca por ter sido a primeira região do Brasil a
instalar com sucesso um sistema de ônibus rápido: por toda a cidade,
ônibus biarticulados circulam por corredores exclusivos, o que contribui
diretamente para a qualidade de vida das pessoas que utilizam este meio
de transporte e melhora o trânsito de maneira geral.
João Pessoa-PB
Ao longo dos anos, a administração pública de João Pessoa
conseguiu adquirir todas as áreas de proteção ambiental do município.
Esta medida tornou o trabalho de arborização e preservação muito
mais fácil, já que a prefeitura não precisa negociar com os proprietários dos
terrenos e pode realizar diversas atividades sociais nestes espaços.
Usar fontes de energia renováveis e limpas
Usar meios de transporte não-poluentes
Reciclagem do lixo
Brasil constrói sua 1ª cidade 100% inteligente e sustentável
(idealizada para a população de baixa renda)

Ela está chegando e já tem até nome: Croatá Laguna EcoPark.


Trata-se da primeira cidade 100% inteligente e sustentável a ser
construída no Brasil, com apoio das companhias italianas Planeta
Idea e SocialFare e da StarTAU, nome do Centro de Empreendedorismo
da Universidade de Tel Aviv, em Israel.

O empreendimento está sendo erguido no Ceará e deve se


tornar referência para outros municípios do Brasil, assim que for
inaugurado (ainda em 2017, segundo prometem os envolvidos no
projeto).

Em sua primeira fase, a cidade contará com espaço residencial


para 150 casas, além de um porto (que até 2025 deve ser o segundo
maior do Brasil!) e áreas destinadas ao lazer, comércio, serviços públicos
e indústria.?
Em sua primeira fase, a cidade contará com espaço residencial para 150 casas,
além de um porto (que até 2025 deve ser o segundo maior do Brasil!) e áreas
destinadas ao lazer, comércio, serviços públicos e indústria.

Entre outros benefícios, o empreendimento terá:


– corredores verdes ao longo de toda a cidade;
– ciclovias de ponta a ponta do município;
– tratamento de águas residuais;
– aproveitamento de águas pluviais;
– coleta inteligente de resíduos;
– produção de energia solar e eólica;
– praças com equipamentos esportivos que geram energia por meio dos
movimentos dos cidadãos;
– monitoramento da qualidade do ar e da água;
– redes inteligentes de eletricidade e água;
– iluminação pública inteligente;
– aplicativos para serviços de mobilidade compartilhada – como carros, motos e
bikes;
– hortas compartilhadas espalhadas por toda a cidade;
– infraestrutura digital com wi-fi grátis para todos os moradores.
COPENHAGUE – DINAMARCA
Com 40% da população que se locomove por meio de bicicletas,
Copenhague foi pioneira no empréstimo público delas. Por lá, existe ainda um esforço
para manter as águas de portos limpas, permitindo o uso por banhistas.
Desde 1990, a cidade diminuiu em 25% a emissão de carbono e possui um
dos maiores parques eólicos no mar do mundo, com mais de cinco mil cataventos,
responsáveis por 10% da produção energética. O que aprendemos: cidades
sustentáveis investem em energia renovável (e não precisa ser apenas eólica).
VANCOUVER – CANADÁ
Vancouver é a cidade dos parques. Com mais de 200 áreas verdes, é um
dos municípios com a menor pegada de carbono da América do Norte e pretende ser
100% sustentável, com energias renováveis até 2020.
Para que os edifícios também sejam sustentáveis, o governo disponibiliza
informações acessíveis sobre como as pessoas podem construir para diminuir o
impacto ambiental de suas residências. Quem utiliza energia solar recebe incentivos.
O que podemos aprender: cidades podem ter uma cultura sustentável, que
passa pelos parques e chega até as casas.
SÃO FRANCISCO – ESTADOS UNIDOS
São Francisco foi a primeira cidade daquele país a banir o uso de sacolas
plásticas. Além disso, a produção e a venda de brinquedos que contenham produtos
químicos prejudiciais não são permitidas.
Boa parte da população utiliza bicicletas para o transporte, e desde 2001 um
projeto de instalação de painéis de energia em prédios públicos locais – com orçamento
votado e aprovado pelos moradores – transformou o local em um dos mais
sustentáveis.
A Natura já aparecia no ranking das maiores empresas sustentáveis no mundo
mas, 2018, subiu 5 posições e ocupa hoje o 14ª lugar.
Isso foi graças a suas ações de uso sustentável dos recursos naturais da
Amazônia, já que 80% dos seus produtos tem origem vegetal.
Em 2010, a Natura substituiu o polietileno convencional, substância presente
na maioria dos plásticos, por polietileno verde, feito com cana-de-açúcar, fonte
renovável e menos agressivo para o meio ambiente.
E em 2017, os produtos da linha “Ekos” foram envasados e embalados com
base no reaproveitamento de 6 milhões de garrafas PET e mais 48 mil toneladas de
papel.
Em Maio de 2018 a marca lançou uma campanha Global 100% voltada
para sustentabilidade e ainda explicou seu objetivo: A C&A quer ser a empresa de
varejo de moda mais sustentável do mundo!
Para 2020, a sua meta global é que 100% dos produtos de algodão sejam
feitos de algodão produzido de maneira mais sustentável e que 67% de todos os
produtos sejam feitos com material mais ecológico.
O meio ambiente agradece e deixa a C&A entre as empresas verdes mais
engajadas no setor de moda e varejo.
Um destaque entre as empresas ecológicas vai para a iniciativa de produção
de energia elétrica a partir da tecnologia fotovoltaica da empresa argentina Mercado
Livre.
A sede da empresa no Brasil possui a maior usina solar construída em
telhado do país!
Localizada na cidade de Osasco, o projeto fez parte da estratégia de
promover sustentabilidade
SMART CITY SANTANDER

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