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English Teacher

Projeto
Fluência
Um manual que vai te ajudar a se tornar
fluente em inglês de forma independente
Licenciado para - Luiza - 45366659353 - Protegido por Eduzz.com

Hey there!
Fico muito feliz em te ver por aqui! Primeiramente, obrigada
por confiar no meu trabalho, espero poder te ajudar muito e te
guiar na sua jornada rumo a fluência no inglês. Não é um cami-
nho fácil, é cheio de altos e baixos, mas no final todo o esforço
vale a pena e com esse material você vai poder ter direciona-
mento para aprender de forma independente e efetiva.

Ser fluente é o sonho de muitas pessoas e saber inglês realmen-


te pode abrir portas. Oportunidades para morar fora do país,
imigrar, estudar e trabalhar. Sem falar no acesso à informação
e conteúdo que está disponível na internet que é duas vezes
maior que o conteúdo em português. Saber inglês te coloca em
um mundo onde as possibilidades são infinitas e eu quero te
ajudar a estar pronto para essas oportunidades.

Nesse manual eu vou te dar as ferramentas que você preci-


sa para você trilhar o seu caminho até a fluência, de forma
leve e descomplicada, assim como o aprendizado de inglês
precisa ser.

E aí, você quer mesmo ser fluente?


Então, let’s go!
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Como fazer esse manual


trazer resultados?
Eu vou te dar um passo a passo de como você pode se organi-
zar, planejar, e todo material necessário que você precisa para
aprender inglês. Contudo, esse manual e o material disponível
não vão fazer milagre sozinhos. Para que esse material te traga
os resultados que você almeja é preciso que você tenha:

1 Comprometimento e responsabilidade com


seu processo;

2 Constância nos estudos;

3 Paciência com seus resultados;

4 Disposição para errar e aprender


com seus erros;

5 Disposição para sair da sua zona


de conforto;

6 Vontade de mudar sua mentalidade e virar a


chave do aprendizado de inglês.

Esses elementos são o que realmente vão fazer a diferença no


seu caminho rumo a fluência. Eu não vou te dar a fórmula má-
gica, e esse manual não vai te deixar fluente sem que você se
esforce para seguir o passo a passo que está aqui. Com essas
atitudes, mentalidade e esse manual, chegar na fluência vai ser
mais fácil do que você imagina.

Are you ready for it?


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Nice to meet you, Jéssica Dias!


Sou professora de inglês desde 2012,
e tenho experiência com diversas
faixas etárias e metodologias. Mui-
tas pessoas pensam que eu come-
cei a estudar inglês quando criança,
mas na verdade eu comecei a es-
tudar com 15 anos, que foi quando
consegui uma bolsa para estudar in-
glês. Desde o meu primeiro semes-
tre de curso eu já era apaixonada
por aprender inglês pois era a língua das músicas que eu ouvia
e dos filmes e séries que eu assistia e acompanhava. Isso sem-
pre foi uma grande motivação para mim até que me apaixonei
tanto que decidi cursar Letras na faculdade e logo já comecei
a dar aula. Minha paixão pela língua e por ensinar é tão grande
que eu decidi criar uma conta no Instagram para compartilhar
a minha visão do aprendizado de inglês e como aprender in-
glês pode ser descomplicado e divertido, e desde então tenho
feito disso minha missão. Centenas de alunos já passaram por
mim, desde crianças de 3 anos até idosos com mais de 60 anos,
e eu pude entender que não existe mistério no aprendizado de
inglês. Não existe momento certo nem idade certa para come-
çar a aprender, todo mundo pode aprender inglês, e a única
coisa que você precisa é: gostar de aprender, e estar disposto
a seguir a jornada, que é longa, mas pode ser leve e divertida.
Reúno todo esse conhecimento adquirido em anos de sala de
aula para passar para os meus alunos que inglês só vai ser difícil
se a gente colocar na cabeça que vai ser difícil. Nesse manual
vou te mostrar como isso é possível e como você também pode
se apaixonar pelo inglês e pelo processo de aprender inglês.
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O que você encontrar


neste manual?
Parte 1
Como sair do zero e chegar a fluência?
Quanto tempo leva para se tornar fluente?
Mitos sobre aprender inglês MJ
Fluência ou proficiência?
Os pilares da fluência
O segredo dos poliglotas
A virada da chave da fluência

Parte 2
Montando seu plano de estudos
Como montar um plano de estudos?
Saiba filtrar os conteúdos
Estudando listening
Estudando reading
Estudando speaking
Estudando writing
O estudo de pronúncia
O estudo de gramática
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Parte 3
O que estudar em cada nível?
CEFR
Saindo do zero (A1)
Estou no básico (A2)
Estou no intermediário (B1)
Saindo do limbo do intermediário (B2)
Cheguei no avançado! E agora? (C1)
Preciso ser proficiente? (C2)

Parte 4
Os hábitos dos fluentes
Estude para sempre
Ambiente de imersão
Saiba usar o google
Encontre sua voz no inglês

Parte 5
Usando o material extra: Trello e vídeos

Enjoy the ride!


abrir as portas para
o aprendizado do
Chegou a hora de
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Parte 1
Quanto tempo leva para ficar fluente?
Tenho certeza que você já viu muitas propagandas que pro-
metem fluente em 3 meses, 6 meses, ou coisas do tipo. E ao
mesmo tempo você vê cursinhos presenciais que duram 3, 5, 6
anos para você concluir e se considerar fluente. Essa matemá-
tica não está batendo certo?

Vou ser bem direta ao ponto: quanto tempo você vai levar para
se tornar fluente depende de uma série de fatores, e não existe
uma conta certa para todo mundo.

Quanto tempo vai levar para você de fato se considerar fluente


vai depender de:

Quanto de inglês você sabe hoje;


O que é ser fluente para você;
Sua familiaridade com o inglês;
Se você já sabe outra língua além de português;
Quanto tempo você tem para dedicar ao inglês;
O quanto você gosta e se interessa por inglês.

Todos esses fatores influenciam para o tempo que você vai le-
var para ficar fluente.

Na parte 3 dessa manual vou falar detalhadamente sobre o


CEFR (Common European Framework of Reference for Lan-
guages que traduz para Quadro Europeu Comum de Referên-
cia para as Línguas), mas se a gente se basear nesse quadro,
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para sair do A1 (básico do básico) até o B2 (o nível que a maio-


ria das pessoas precisam para se comunicar com fluência) isso
leva 720 horas de instrução.
E por isso o ponto de o quanto você estuda e está em contato
com o idioma faz diferença. Se você estudar 1 hora por dia, em
dois anos você estará fluente. Agora se você estuda uma vez
por semana… you do the math (faz os cálculos aí).

Um ponto importante que você precisa levar em consideração


é o que é ser fluente para você, porque fluência é diferente para
cada pessoa.

Fluência tem a ver com fluxo de fala e de ideias, e de conseguir


se expressar de forma fluida sem muitos problemas, mesmo
que você não tenha o vocabulário que gostaria.

Fluência não é saber todas as palavras.


Isso se chama dicionário. Apenas ele sabe todas as palavras.

Você pode ser básico, e conseguir falar com fluência nos tópicos
que você tem conhecimento, ou você pode estar no avançado
e não conseguir desenvolver uma linha de raciocínio sobre um
assunto que não domina. Acontece muito.

Mas lógico que sabemos bem o que as pessoas querem dizer


quando falam de fluência: se comunicar em todas as situações
usando o inglês de forma independente e com um fluxo de fala
que não é necessário grandes pausas para elaborar o que se
quer dizer. Assim como fazemos em Português.

Sendo assim: eu não tenho a resposta exata para dizer em


quanto tempo você irá ficar fluente, mas eu posso dizer com
certeza que fluência só vem com muito esforço, muita prática e
contato diário com o inglês.
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Mitos sobre aprender inglês


O primeiro mito já batemos que é o “fique fluente em 3 ou 6
meses”. Sabemos que isso pode até funcionar para um grupo
seleto de pessoas: que vão estudar muitas horas por dia, se de-
dicar ao máximo e que já tem uma base muito boa no inglês.
Para o resto das pessoas que irão começar efetivamente do
zero, ficar fluente vai levar um pouco mais de tempo. Mas, sem
preocupações!

MITO #1 Criança aprende melhor que adulto


Primeiro: defina “melhor”. Melhor em que sentido? Segundo,
criança não aprende melhor. A criança aprende DIFERENTE.
É a coisa mais injusta do mundo comparar o aprendizado de
uma criança com o de um adulto pois eles aprendem de for-
mas diferentes. Você não vai aprender inglês como uma crian-
ça aprende. Uma criança que é exposta ao inglês e ao portu-
guês, que cresce em um ambiente bilíngue, não é igual a um
adulto que resolveu começar a aprender inglês. São processos
completamente diferentes. E para ilustrar isso vou pontuar al-
gumas vantagens e desvantagens de cada faixa etária na hora
de aprender um segundo idioma.

CRIANÇAS
Vantagens:
Não tem medo de errar;
Possuem o ouvido e musculatura da boca em desenvolvi-
mento, ou seja, elas têm mais facilidade para pegar os sons
de outros idiomas e reproduzir;
Têm mais facilidade de aprender por repetição.
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Desvantagens:
O fator emocional influencia muito na forma que elas
aprendem, se não gostam da língua ou da professora, não
conseguem aprender;
Crianças muito novas não conseguem desenvolver racio-
cínio abstrato, portanto não entendem conceitos como os
de gramática;
Aprendem porque os pais querem ou porque é divertido,
mas não tem um objetivo com o aprendizado da língua, o
que pode prejudicar no futuro.

ADULTOS
Vantagens:
Já conseguem desenvolver raciocínio abstrato, conseguin-
do pegar e aplicar regras gramaticais com mais eficiência;
Conseguem entender exatamente como aprendem e o
que funciona melhor para eles;
Conseguem ter disciplina, se organizar e ter objetivos, o
que ajuda no foco e nos estudo.

Desvantagens:
Pelo aparelho fonador já estar completamente desenvolvi-
do, possuem mais dificuldade com pronúncia e separar os
sons da sua língua com os sons da língua nova;
Têm outras responsabilidades, como trabalho e família, o que
não permite que demande muito tempo para os estudos;
Gostam de racionalizar demais, o que os trava e faz com
que tenham medo de errar.
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Com isso, eu resumo que: como adultos temos muito a aprender


com as crianças, como por exemplo não ter medo de errar, mas
precisamos também levar ao nosso favor as vantagens de apren-
der depois de adulto: conseguir ter metas, objetivos claros, e sa-
ber utilizar o raciocínio abstrato e lógico para aprender a língua.

Você já está usando esses superpoderes ao seu favor ao invés


de reclamar que não começou a aprender quando criança e por
isso nunca ficará fluente?

Conheço pessoas que estudaram inglês a infância toda, e não


são fluentes ainda. Conheço gente que começou aos 30 e ficou
fluente em dois anos. Então não existe regra. E que bom que
não existe!

MITO #2 Só fica fluente morando fora


Bem elitista essa frase né? Quantas pessoas você conhece que
realmente tem a possibilidade e oportunidade de morar fora?
Talvez isso seja um sonho de muitos, mas a realidade de pou-
cos. Se você puder morar fora eu super recomendo, é uma ex-
periência incrível. Mas que não vai determinar se você vai ser
fluente ou não.

Eu fiquei fluente antes de ter a minha primeira experiência fora


do Brasil, e mesmo depois dessa experiência, continuei apro-
fundando meus estudos e melhorando minha fluência com o
passar dos anos. Tudo isso sem sair do Brasil.

O que vai definir se você vai ficar fluente ou não, não é o espaço
geográfico, mas sim o seu esforço, dedicação e compromisso.
Isso sim que faz a diferença e só fica fluente quem realmente
quer e vai atrás!
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MITO #3 Falar com sotaque é ruim


Deixa eu te contar uma coisa: todo mundo tem sotaque. Ab-
solutamente todo mundo. E sabe quando você começa a de-
senvolver o sotaque que você vai ter quando crescer? Desde a
barriga da sua mãe.

Existe uma pesquisa que mostra que o choro dos bebês repro-
duz a mesma melodia da língua que os pais falam. Sotaque é
algo que se forma muito pequeno.

Você só vai ter “sotaque de nativo” se você for… nativo. Fora isso,
perder tempo e energia com “quero soar igual a um nativo” é
uma perda de tempo, e uma bobajada.

Lembra quando eu falei que os adultos já têm esse aparelho fo-


nador bem desenvolvido? Pois bem, por esse motivo você difi-
cilmente vai perder seu sotaque, porque a musculatura da sua
boca já está bem definida para a sua língua materna. Mas isso
não quer dizer que você não possa aprimorar sua pronúncia.
Pode sim. Inclusive no meu curso de pronúncia eu falo justa-
mente sobre isso: como desenvolver certos aspectos da pro-
núncia para se comunicar de forma clara e eficiente. Uma boa
pronúncia te possibilita utilizar o inglês com liberdade e sem
medo de mal-entendidos ou problemas na comunicação. Mas
não, seu sotaque não vai ser um desses problemas.

MITO #4 Você precisa ter dom para


aprender inglês
Em uma das videoaulas eu falo com pouco sobre inteligências
múltiplas. E segundo Gardner, o autor dessa teoria, algumas
pessoas possuem uma inteligência linguística mais apurada
que outras pessoas.
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Realmente parece que algumas pessoas simplesmente têm o


dom para aprender inglês e outras línguas. E por muito tempo
eu acreditei que eu tinha o dom.

Quando na verdade eu possuo uma inteligência linguística


apurada o que me ajuda a ter mais facilidade com a língua. Mas
não significa e nem exclui outras pessoas com outros tipos de
inteligências mais apurados. A verdade é que tudo isso é possí-
vel de ser desenvolvido.

Uma vez que você entende sobre seus pontos fortes e como
utilizar isso ao seu favor, essa história de “dom” vai ser só con-
versa para boi dormir.

Não deixe ninguém te dizer que você não tem o “dom”, porque
se aprender inglês é uma HABILIDADE, não existe nenhuma
HABILIDADE que não possa ser DESENVOLVIDA com muita
prática e, mais uma vez, dedicação.

MITO #5 Eu não consigo aprender


inglês porque é muito difícil

Disseram todas as pessoas que não falam inglês como língua


materna. A única língua que você não vai achar difícil é a sua
própria, porque você não lembra como foi aprendê-la.

Parece papo de coach, mas a mentalidade faz toda diferença


na hora de aprender qualquer habilidade. Se você diz para você
mesmo que é difícil, que você não consegue, que você é ruim
naquilo, essa mensagem vai internalizar e advinha só… vai se
realizar e você não vai de fato aprender inglês.
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Troque o:
INGLÊS É MUITO DIFÍCIL
Pelo:
INGLÊS É UMA LÍNGUA DESAFIADORA, MAS QUE
COM PRÁTICA EU VOU APRENDER

Troque o:
INGLÊS NÃO É PARA MIM
Pelo:
INGLÊS É IMPORTANTE PARA MIM POR ISSO VOU
ME ESFORÇAR PARA APRENDER

Troque o:
EU NUNCA VOU APRENDER ISSO
Pelo:
ISSO ESTÁ SENDO UM DESAFIO AGORA, MAS EU
VOU PRATICAR PARA CONSEGUIR SUPERAR

A mudança de mentalidade é o primeiro passo para um apren-


dizado efetivo de inglês. Se você não está preparado para en-
carar o processo, se você se frustra no primeiro desafio, sinto
te contar: o inglês vai continuar sendo uma língua que conecta
pessoas do mundo todo, a língua da internet, e a língua dos
negócios. Você vai estar perdendo oportunidades incríveis se
desistir.

ENTÃO NÃO
DESISTA!
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Fluência ou proficiência? ??
Voltando ao assunto de fluência, muitas pessoas não enten-
dem a diferença entre ser fluente e ser proficiente.

Uma coisa não está necessariamente associada a outra.

Lembra quando mencionei o CEFR? O último nível é o C2, pro-


ficiente. Muita gente acha que só vai ser fluente quando che-
gar nesse nível. Mas e se eu te disser que existem nativos que
fazem a prova de C2 de Cambridge… e não passam?! Você acre-
ditaria em mim?

Como assim um NATIVO não é PROFICIENTE? Porque a profici-


ência tem a ver com um conhecimento mais profundo e acadê-
mico da língua. É onde professores deveriam se preocupar em
chegar. Caso você queira usar inglês: no trabalho, na viagem,
para se comunicar com as pessoas, bom… um C2 não é necessá-
rio. Você vai ficar fluente muito antes de chegar na proficiência.

Agora se você quer ser um professor de inglês, ou quer ter um


conhecimento bem aprofundado da língua, em relação a gra-
mática, formação de palavras, e vocabulário acadêmico, então
proficiência é para você.

Ser fluente é sobre:


Se comunicar com eficiência e de forma fluída;
Não saber todas as palavras, mas conseguir se expressar
com clareza e de forma compreensível;
Entender 90% das coisas que consome em inglês
(leitura e áudio);
Se comunicar com confiança e conseguir conduzir uma
conversa sem muitas paradas.
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Ser fluente é ser livre para utilizar


a língua como desejar!

Os pilares da fluência
Como fluência é algo que varia de pessoa
para pessoa, e que nem todo mundo preci-
sa do mesmo nível de fluência, quero mos-
trar então 6 pilares para você identificar o que
está te impedindo de soar fluente e de alcan-
çar esse objetivo!

#1 - GRAMÁTICA
Um dos pilares da fluência é gramática, e não porque você só
vai conseguir se comunicar se tiver uma gramática perfeita,
mas porque ter uma boa gramática quer dizer que você comu-
nica com clareza suas ideias. Muita gente se preocupa bastante
com “in, on, at” e coisas pequenas que não influenciam a com-
preensão geral na hora de se comunicar. Mas se você está fa-
lando de uma ação do passado e não sinalizando com uma es-
trutura no passado… isso pode causar problemas. Se você está
falando sobre o futuro, e usa o presente, ou se você utiliza um
verbo errado ou uma collocation errada. Esses pontos podem
atrapalhar sua fluência, pois afetam sua comunicação.

Avalie: como está sua gramática? Pense no grande. Você con-


segue se comunicar bem falando sobre presente, passado e
futuro? Você consegue usar conditionals? Você entende sobre
collocations, phrasal verbs e idioms? Talvez seja a hora de focar
nesse aspecto e entender como isso pode afetar sua fluência.
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#2 - SPEAKING TIME
Uma atitude que atrasa sua fluência é: ter muito input e pouco
output. O que isso quer dizer? Quer dizer que você gasta muito
tempo ouvindo e lendo inglês, mas pouco tempo de fato pro-
duzindo e falando inglês.

Você só vai desenvolver fluência


se você começar a falar.
Você pode ter um grande vocabulário, entender basicamente
tudo que escuta, uma ótima leitura, mas se você não praticar o
seu speaking… você não vai falar de forma fluente.

Tente equilibrar nos seus estudos os momentos de input (lis-


tening e reading) e de output (speaking e writing). Vamos falar
sobre cada uma dessas habilidades na parte 2 deste manual.

#3 - PRONÚNCIA
A pronúncia afeta diretamente tanto o inglês que você escuta
quanto o que você produz.
Na parte dois deste manual vamos falar um pouco sobre o es-
tudo de pronúncia, mas entender so-
bre ritmo, entonação, onde colocar a
ênfase, connected speech e esses ele- Hello
mentos da pronúncia, fazem TODA di-
ferença na sua fluência.
Saber o som de palavras isoladas pode
até ser interessante, mas saber como co-
nectar sons, como ter a entonação e o ritmo
certo fazem muito mais a diferença.

Não negligencie o estudo de pronúncia!


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#4 - VOCABULÁRIO ATIVO
Isso está totalmente relacionado com o SPEAKING TIME. Pois
se você só consome inglês, você entende muita coisa. Mas na
hora de falar… te faltam vocabulário. Um por falta de prática
(aumente seu speaking time!) e dois porque você não ativa
esse vocabulário!

O vocabulário
que você sabe

O vocabulário
que você usa

Quando você chega em um nível que você consegue entender


filmes e séries sem legenda, consegue entender um vídeo lon-
go quase que 90% de tudo que foi dito, consegue ler um tex-
to sem muitos problemas, mas não consegue falar… é porque
isso aí da imagem está acontecendo. Seu vocabulário ativo está
muito menor do que o vocabulário que você compreende.

E como mudar isso? Aumentando o seu OUTPUT. Escrevendo


e falando mais!

Quando estamos no básico o INPUT é super importante, mas


para a virada da chave da fluência precisamos aos poucos ir
aumentando o nosso OUTPUT.
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#5 - CONFIANÇA
Esse é o pilar mais importante para a sua fluência. Se você não
tem confiança no seu inglês e nas suas habilidades, você muito
provavelmente vai travar na hora de falar.

E como melhorar isso?


Primeiro entender que é um processo, e que a cada dia de prá-
tica você vai ficar melhor. Eu tirei meu certificado de proficiên-
cia em 2016. Desde então, continuei estudando e aprimorando
e garanto que meu inglês é muito melhor do que 5 anos atrás.
Mas eu já tinha confiança que o meu inglês era muito bom! eu
conseguia me comunicar com eficiência, conseguia dar aula e
ajudar outras pessoas a avançarem nos estudos de inglês, con-
seguia viajar e falar com nativos.

Você não precisa esperar chegar em um certo nível para co-


meçar a falar inglês. Você não precisa ser proficiente para usar
inglês de forma efetiva. Você vai continuar cometendo erros,
e todo mundo comete erros. Todo mundo começou do zero,
igual a você. Achar que você não pode falar inglês pois não fala
igual a X ou Y é algo que só vai atrasar o seu processo. Tire esses
pesos do seu aprendizado e veja sua confiança ser restaurada.

Olha só: eu já consigo falar uma frase! eu já consigo assistir série


sem legenda! eu já consigo entender as músicas que eu gosto!

Tudo é motivo de celebração. Celebre suas pequenas conquis-


tas e seja mais confiante!

O segredo dos Poliglotas


Já se perguntou porque poliglotas se tornam poliglotas? Eles
com certeza não fazem cursinho de 5 anos para aprender as
línguas que querem, isso eu garanto.
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Então qual o segredo dos poliglotas?


Como eles se tornam poliglotas? Como
eles aprendem tantas línguas no que pa-
rece ser um espaço de tempo tão curto?

A verdade é que eles não tem nada de


especial, nenhum dom (como falamos
nos mitos), eles simplesmente têm a
motivação certa.

A primeira coisa importante sobre poliglotas é que eles sabem


exatamente PORQUE estão aprendendo. Inglês parece ser uma
língua meio óbvia, quais motivos as pessoas querem aprender,
mas por que alguém aprenderia russo? Alemão? Catalão? Por-
que existe algum motivo por trás: seja ele profissional ou emo-
cional. E os poliglotas entendem bem esse motivo, e é isso que
os impulsiona a aprender a língua.

Outro ponto é que os poliglotas sabem exatamente como eles


aprendem. Existem inúmeras metodologias, todas com cases
de sucesso, pois cada pessoa aprende de um jeito. Talvez o que
funcione para mim não funcione para você, e poliglotas têm
isso muito claro. Eles tem um método. Já vi pessoas que fica-
ram fluentes em uma língua porque começaram a conversar
com pessoas na internet usando o google tradutor. Conheço
pessoas que ficaram fluentes lendo e escrevendo fanfic na in-
ternet. conheço pessoas que ficaram fluentes lendo Harry Pot-
ter. E assim vai. Cada um tem sua motivação e precisa entender
exatamente como aprende e qual melhor método para levar
até a fluência.

Os poliglotas têm paciência com o seu processo. Eles sabem


que não é possível ficar fluente em 2 meses. Mas eles sabem
que em dois meses é possível ter um progresso visível no
aprendizado. E é sobre isso. Não é sobre chegar o quanto antes
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na linha de chegada, porque quando o assunto é idiomas, não


existe linha de chegada. Sempre vai ter algo pra você aprender
e aperfeiçoar. Então desencana de ficar fluente em X tempo.
Tenha paciência e celebre seus progressos, por mais pequenos
que sejam.

Os poliglotas encontram oportunidades para praticar o idioma,


eles não esperam a oportunidade chegar. Sei que quando falei
do speaking time você se perguntou “e como eu vou praticar se
eu não tenho ninguém?” Os poliglotas não se questionam isso.
Eles pensam “como posso praticar com alguém?” e eles encon-
tram oportunidades. Quando falarmos sobre speaking eu vou
dar algumas ideias de como praticar sozinho e opções pagas e
gratuitas para praticar com outras pessoas.

A virada da chave da fluência


Gostaria muito que existisse uma fórmula mágica, ou uma res-
posta única que funcionasse para todo mundo e que você pu-
desse sair do zero até a fluência aplicando exatamente o que
eu disser. Mas como debatemos aqui, tem muitos fatores que
influenciam em quanto tempo o processo de fluência vai levar,
e também alguns pilares que contribuem para a fluência. Tal-
vez sua gramática e sua pronúncia estejam em dia. Mas te falta
confiança e speaking time.

Para sair do zero a fluência é preciso:


Dedicação;
Paciência;
Contato diário com o inglês;
Entender seus pontos fortes e
pontos de melhoria;
Mudança de mentalidade;
Alinhar os pilares da fluência.
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E junto com esse manual eu tenho certeza que vai ficar muito
mais claro como estabelecer o seu caminho até a fluência, que
não vai ser igual a de ninguém, mas vai funcionar para você
pois você é único e assim precisa ser o seu processo de apren-
dizagem, único também!

Vamos juntos juntos


rumo a fluência?
o seu plano
de estudos
Montando
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Parte 2 ??
Como montar um plano de estudos?
Agora que você já entendeu como funciona a estrada até a flu-
ência, já quebrou alguns conceitos, e já está pronto para virar
a chave do aprendizado, vamos falar sobre planos de estudos.

Eu acho o plano de estudos algo extremamente pessoal.

Por vários motivos:


Nem todo mundo tem a mesma disposição
de tempo para estudar inglês;
Nem todo mundo tem os mesmos objetivos
com o idioma;
Nem todo mundo tem o mesmo nível
de inglês;
Nem todo mundo aprende da
mesma forma.

Todos esses pontos precisam ser levados em consideração na


hora de montar o seu plano de estudo. E por isso, esse manual
aqui vai ajudar você a entender o que funciona para VOCÊ. Não
espere que eu diga “estude X por 15 minutos” pois não irei fazer
isso. Eu não sei se você tem 15 minutos, eu não sei se estudar
X é relevante para o seu objetivo. Por isso, o que eu vou fazer é:
te mostrar como você pode elaborar um plano de estudos que
funciona perfeitamente para a sua realidade.

Esse manual conta com um template de plano de estudos para


você organizar os seus estudos, então começa pegando esse
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documento e organizando as primeiras ideias.

O primeiro passo para começar a criar um plano de estudos é


estabelecer: POR QUE EU QUERO APRENDER INGLÊS? QUAIS
SÃO OS MEUS OBJETIVOS?

Você vai quebrar seus objetivos em dois: OBJETIVOS LONGOS


e OBJETIVOS SMART.

Os objetivos longos são aqueles de “linha de chegada” (mesmo


que não exista linha de chegada quando o assunto é língua, fa-
lamos sobre isso anteriormente). São aqueles objetivos que só o
inglês vai poder realizar para você: aquela viagem para um país
que fala inglês, aquele emprego naquela empresa dos sonhos,
um intercâmbio, o mestrado fora do país, you name it. Você vai
definir qual vai ser o seu OBJETIVO DE LONGO PRAZO com o
idioma. Aquele que você sabe que não é pra daqui a 2 meses, e
sim onde você gostaria que o inglês te levasse.

Se o seu objetivo é ser fluente, eu trago más notícias: ser fluente


é para sempre. Se você quer ser fluente, vai precisar estudar in-
glês para sempre, pois fluência nunca será linha de chegada, e
sim aprendizado constante. Se você parar de estudar, vai acabar
perdendo muito do que aprendeu. Vamos falar um pouco sobre
como ser um fluente de verdade na parte 4 deste manual.

Pense em 3 coisas que ser fluente em inglês pode te ajudar. Ga-


nhar uma promoção? Tirar aquela viagem do papel? Conseguir
aquele emprego? Fazer mestrado fora do país? Esses podem
ser os seus objetivos longos, o que vai te guiar nos estudos.

Definiu o seu objetivo longo? Vamos agora para os objetivos


SMART.
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SMART é um acrônimo que significa Specific (específico),


Measurable (mensurável), Achievable (alcançável), Relevant
(relevante), e Time-based (com prazo).

Eu recomendo que você faça seus objetivos SMART


mensalmente, mas você pode fazer semanalmente também,
no problem.

Toda vez que você criar um objetivo SMART você precisa se


perguntar essas 5 coisas:

Meu objetivo é específico?


Eu consigo mensurar e avaliar meu objetivo?
Ele é possível de realizar?
Ele é relevante para o meu aprendizado?
Em quanto tempo eu vou alcançar esse objetivo?

Mensalmente, quinzenalmente, ou semanalmente você vai


estabelecer pequenas metas que vão te ajudar a chegar na
meta grande.

Exemplos de objetivos SMART:

Conseguir me apresentar em uma interação social até dia 30.

É específico, pois falei exatamente a situação que quero de-


senvolver. Eu consigo mensurar pois no dia 30 eu vou avaliar se
consigo me apresentar. É super possível de realizar. É relevante
para o meu aprendizado e estabeleci a meta que até dia 30 irei
conseguir.

Conseguir descrever minha rotina da manhã até a noite até dia 25.
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Mais uma vez: específico, mensurável, alcançável, relevante e


com prazo.
Na parte 3 quanto explorarmos nível por nível irei dar
algumas sugestões de objetivos SMART para você usar no seu
planejamento.

Depois disso você vai separar os materiais que você vai utilizar
para alcançar esses pequenos objetivos. Quais aplicativos vai
utilizar? quais sites, livros, gramática? Separe todo material que
irá utilizar dentro do seu planejamento. Você pode separar por
dias: na segunda vou utilizar o app X, na terça o site Y, na quarta
vou estudar gramática, na quinta vou ver um vídeo no canal Z
e na sexta vou praticar livre.

Seu planejamento precisa estar de acordo com a sua realidade,


seus gostos, e seus objetivos.

Este manual conta com um Trello com mais de 100 indicações


de materiais que você pode utilizar nos seus estudos.

PLANEJAR, FAZER, CHECAR, AGIR

PLANEJAR é quando você identifica o que precisa de melhoria


e você estabelece o que vai ser feito para que a melhoria seja
realizada.

FAZER é quando você executa o planejamento.

CHECAR é quando você verifica se o planejamento deu certo


ou não.

e no AGIR caso o planejamento tenha dado certo, você estabe-


lece como padrão. Caso não, você inicia um novo ciclo, plane-
jando novamente.
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E como esse ciclo pode te ajudar?

Depois que você fizer seu planejamento e executar, você vai


precisar checar e analisar o que deu certo, quais objetivos fo-
ram alcançados e quais você não conseguiu. E assim, realizar
um novo planejamento trazendo como rotina aquilo que está
dando certo e modificando o que não está.

Na sua jornada até a fluência estudando de forma indepen-


dente é extremamente necessário que você tenha períodos de
autoavaliação. Assim como nos cursinhos nós temos os testes
semestralmente, você precisa avaliar e se testar para saber se o
seu planejamento está dando resultados ou não.

Ter um checklist com os assuntos e objetivos com a língua pode


te ajudar nesse ponto, e avaliar quais atividades estão surtindo
efeito e quais precisam ser ajustadas.
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Saiba filtrar os conteúdos


Quando eu comecei a estudar inglês, apesar de ser uma pessoa
que vivia online, não existia a quantidade de ferramentas que
existem hoje para aprender um idioma. Não existia aplicativos
para smartphones. Milhares de pessoas na internet dando ma-
terial de graça, e produzindo material de qualidade voltado ex-
clusivamente para o aprendizado de inglês.

Eu tive que aprender de forma intuitiva. Eu aprendia com as


coisas que eu gostava.

E era o básico de sempre: música, séries, filmes. Série e filmes


inclusive que eu lutava muito para encontrar online e muitas
vezes vinham sem legenda e por isso eu precisava fazer o esfor-
ço para entender a história. E aí quando saia com legenda eu
assistia de novo. Eu tinha muito tempo livre também (risos).

Falta de material não é mais desculpa para quem quer apren-


der inglês. O problema agora é outro: EXCESSO DE MATERIAL.

Ok, eu decidi que quero estudar inglês. Defini meus objetivos


e vou começar do zero para alcançar meu projeto maior com o
inglês. E agora? O que eu faço?

A primeira coisa que você precisa entender é que: MENOS É


MAIS quando o assunto é material de estudo.

Você não precisa seguir 30 perfis no Instagram, acompanhar


50 canais no YouTube, comprar 20 livros e todos os cursos que
encontrar na internet.

Você precisa primeiramente entender como você aprende


melhor, e quais materiais e conteúdos estão adequados para
o seu nível e alinhados com seus objetivos.
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Junto com o manual você vai encontrar um Trello com mais de


120 indicações de materiais, além de um planner de estudos e
testes para ter uma noção sobre como você aprende melhor. Tire
um tempo para primeiramente fazer um teste de nivelamento,
descobrir o seu nível, e separar material que você vai utilizar de
acordo com o seu nível. Depois, hora de se expor ao máximo a
língua! Encontrei perfis no Instagram que você se identifica e
que realmente vai acompanhar. Se você está lendo esse material
aqui é porque com certeza acompanha o meu perfil, então isso
já é um grande começo! Você pode sim seguir outros teachers,
mas tente reduzir a um número que você consiga acompanhar.
O mesmo vai para outros materiais como podcasts e canais no
YouTube. Não siga apenas por seguir, siga aqueles que você se
identifica e que realmente vai acompanhar.

Lembre-se: quando o assunto é material, menos é mais!

Foque sempre na qualidade e não na quantidade. Se você já


tem uma gramática que te dá tudo que você precisa, não pre-
cisa ter 3 ou 4 que você não vai usar.

Estamos em uma era em que temos muita informação ao nos-


so dispor, e saber filtrar material de qualidade e que realmente
vai nos ajudar pode ser um desafio, mas é o que vai fazer a dife-
rença no nosso aprendizado.

Outro ponto importante sobre saber filtrar, é saber filtrar vo-


cabulário útil para você.

Entendo que a ideia é: quanto mais palavras eu souber, mais


fluente eu vou ser, e já vimos quando falamos de VOCABULÁ-
RIO ATIVO que isso não é bem verdade. De nada adianta co-
nhecer um monte de palavras se você:
1. Não utiliza;
2. Não é vocabulário útil para você.
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É super legal conhecermos pa-


lavras novas, mas é mais legal
ainda poder utilizá-las para nos
comunicar. Entenda que você
precisa focar em vocabulário
que diz respeito ao seus objeti-
vos. Se você quer inglês para tra-
balhar, aprender vocabulário relacio-
nado a isso se torna relevante. Mas se
você só quer inglês para viagem, por que
se preocupar com vocabulário formal e que
é utilizado em ambientes acadêmicos e de tra-
balho? Tem que saber filtrar.

Foque primeiro no vocabulário que vai ser útil


para você, e torne esse vocabulário em vocabulário
ATIVO. Depois, você pode focar em aprender
palavras novas e divertidas que muito provavelmente
você vai ouvir uma vez a cada 5 anos.

Nos próximos tópicos vamos analisar como estudar cada


habilidade!

COMO ESTUDAR
LISTENING?
Listening é uma atividade de INPUT. Ou seja, uma atividade
de recepção. É treinar os nossos ouvidos para compreender
e conseguir interagir com aquela informação. Existem várias
formas de você treinar listening e melhorar essa habilidade, eu
vou falar sobre o que eu acredito funcionar para a maioria das
pessoas.
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É importante entender que se você é uma pessoa AUDITIVA,


muito provavelmente você aprende melhor com atividades de
listening. E isso pode ser algo positivo! Eu sou bastante visual
mas também auditiva, então para mim escutar uma palestra
funciona muito na hora de aprender sobre algo. Para outras
pessoas não.

Por isso é importante termos várias etapas de estudo na hora


do listening. Não é só selecionar o material e ouvir. Precisamos
realmente PRATICAR e TREINAR os ouvidos.

1 Passive listening;

2 Listening for general understanding;

3 Listening for specific information;

4 Active listening;

5 Pronunciation practice.

#1 Passive listening
É quando você coloca um podcast para ouvir, ou um vídeo, com
a intenção de se familiarizar com a língua. O foco aqui NÃO É
ENTENDER TUDO. O foco do passive listening é para você pe-
gar o ritmo do inglês, para acostumar os seus ouvidos. Minha
forma preferida de treinar passive listening é com música. Co-
loco músicas para tocar, e não necessariamente presto atenção
na letra, apenas ouço a melodia e me familiarizo com o idioma.
Parece que isso não ajuda em nada, mas se acostumar com o
ritmo e entonação do inglês faz total diferença na sua compre-
ensão do idioma e na hora do speaking também.
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#2 Listening for general understanding


Nessa etapa você vai focar em ouvir para entender a ideia geral
do vídeo, podcast, áudio, música. Você não vai se prender a de-
talhes, vocabulário específico, e partes que você não entendeu.
Você vai procurar a IDEIA GERAL, o principal objetivo daquele
material.

Separe o material de estudo (vídeo, áudio, podcast) e escreva a


pergunta “what’s the general idea?” e enquanto você escuta,
vá anotando tudo que você acha relevante sobre o áudio. No
final, formule sua resposta sobre a ideia geral.

#3 Listening for specific information


Importante que esse momento aqui aconteça DEPOIS de você
ouvir para entender a ideia geral. Uma vez que você já entendeu
a ideia geral do material, você vai ouvir pelos detalhes. Alguns
sites como o ELLLO.ORG, BRITISH COUNCIL e BBC LEARNING
ENGLISH possuem esse tipo de exercício. Onde contém per-
guntas específicas sobre o material. Entendo como nessa parte
é difícil nós mesmos fazermos as perguntas sobre um material
que estamos ouvindo pela primeira vez. Por isso, nesse tipo de
exercício é legal que alguém tenha preparado essas perguntas
específicas para você (um professor por exemplo) ou que você
já pegue essas perguntas prontas em algum site.

#4 Active listening
Diferente do PASSIVE LISTENING, nessa parte você precisa vol-
tar sua atenção para o que está ouvindo. Anotando palavras
novas. Pausando. Repetindo. Pegando a transcrição e ouvindo
enquanto você lê. Identificando quais palavras você consegue
entender sem a transcrição, quais consegue entender com a
transcrição e quais não consegue entender nem mesmo com
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a transcrição. Nesse ponto eu estou falando sobre a inteligibili-


dade das palavras para você. É nessa etapa que você vai treinar
seus ouvidos para entender como as pessoas podem pronun-
ciar certas palavras em contextos reais e em diálogos de forma
natural. Active listening é a parte mais importante para treinar
os seus ouvidos e realmente começar a compreender o inglês
falado de verdade!

#5 Pronunciation practice
Você pode treinar pronúncia com todas as skills. O treino de
pronúncia não precisa ser separado, ter um dia especial para
ele. Enquanto estiver fazendo seu treino de listening, encaixe
também o treino de pronúncia.

Como treinar pronúncia com listening?


Identificando diferentes sotaques;
Identificando como os sons são
conectados no inglês;
Identificando reduções e contrações na fala;
Repetindo o que você está ouvindo com
o mesmo ritmo e entonação (técnica do
repetition);
Falando junto com o áudio com o mesmo
ritmo e entonação (técnica de shadowing);
Identificando quais palavras recebem mais
ênfase e quais recebem menos ênfase;
Identificando “thought groups” e onde são
feitas as pausas.

OBS.: Vamos conversar sobre essas técnicas quando falarmos


sobre speaking!
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COMO ESTUDAR MJ
READING?
Reading também é uma habilidade PASSIVA, ou seja, de INPUT.
Conheço muitas pessoas que tem uma ótima compreensão de
reading, mas não conseguem entender o inglês falado, ou não
conseguem falar com fluência aquilo que conseguem ler.

Acredito que reading é uma das skills que para nós, adultos,
que já somos letrados e alfabetizados, seja uma das mais fáceis
de desenvolver pois existem várias técnicas que ajudam na
compreensão da leitura, como skimming, scanning, etc.

Mas eu quero que você vá além no seu estudo de reading, e


conecte ele com o seu speaking também.

Como assim?

Leitura em voz alta é um excelente treino de speaking.

Ler em voz alta ajuda a:


Melhorar seu ritmo de fala;
Trabalhar “thought groups” e aprender a pausar;
Melhorar sua fluência e connected speech.

Como tirar o melhor proveito dos seus treinos de reading:

#1 Skimming
Primeira leitura que você faz é, assim como no listening, com
objetivo de entender o assunto geral do texto.
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#2 Scanning
Nessa segunda leitura você vai identificar palavras chaves e ar-
gumentos importantes do texto. Tanto essa técnica quanto o
skimming são excelentes para fazer uma prova.

#3 Leitura em silêncio
Nesse momento você vai ler na sua cabeça, identificar palavras
que você não sabe o significado, não sabe como pronunciar ou
partes do texto que você não entendeu. Identifique também os
tempos verbais utilizados no texto, isso serve para o seu estudo
de gramática posteriormente.

#4 Leitura em voz alta


Sempre que você fizer a sua leitura em voz alta você precisa
mentalizar que essa leitura precisa ter o mesmo fluxo de uma
fala, conversa ou apresentação. E adivinha só? Temos aí um
treino de speaking e de pronúncia também!

O momento da leitura em silêncio é para que você entenda


onde vai precisar pausar, onde pode se conectar e para ter a
certeza da pronúncia e significado das palavras. Depois disso,
hora de soltar a voz e apresentar esse texto em voz alta!

Dica: grave-se enquanto estiver fazendo esses treinos, assim


você consegue identificar onde pode melhorar!

Essa é uma forma bem legal para você sair da leitura passiva,
sair “eu entendo tudo se tiver texto, mas não consigo falar” para
o realmente se comunicar em inglês. E isso pode ser feito em
qualquer nível!

Para que o treino de reading seja efetivo é importante que você


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esteja lendo material que seja para o seu nível! Chamamos isso
de “graded reading” e lá no Trello tem várias opções de sites e
de materiais que você pode utilizar para fazer esse treino de re-
ading de acordo com o seu nível e proficiência.

COMO TREINAR
WRITING?
Chegamos na parte de falar sobre as habilidades de OUTPUT,
ou seja de produção! Nesses casos é muito interessante que
tenhamos uma pessoa para nos dar um feedback sobre nossa
performance, para assim entendermos exatamente como po-
demos melhorar.

Entendo que nem todo mundo consiga ter um professor par-


ticular, ou participar de algum grupo para que essas práticas
sejam efetivas, mas eu vou indicar três ferramentas, que você
pode encontrar lá no Trello, que vão te ajudar na produção do
writing com feedback.

#1 WRITE AND IMPROVE

Um site da Cambridge onde você escolhe o seu nível e sobre


o que você quer escrever, e depois de postar o seu texto, o site
tem uma inteligência artificial que corrige o texto para você.

#2 SLOWLY
Momento de escrever para as pessoas e ter um feedback sobre
isso! Nesse aplicativo você consegue escrever “cartas virtuais”
para pessoas do mundo todo! Excelente oportunidade de treinar
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o seu writing com tempo para pensar nas palavras e para elabo-
rar suas ideias, pois não funciona como mensagem instantânea,
as “cartas” demoram alguns dias para enviar e para chegar!

#3 GRAMMARLY
Você pode usar o Grammarly como uma extensão no seu nave-
gador ou como um aplicativo no seu desktop. O Grammarly é
uma ferramenta que na sua versão gratuita (que já ajuda mui-
to!) corrige erros de coesão, pontuação e spelling.

Dica TOP: escreva seu texto no


Grammarly antes de colocar no Write
and Improve ou enviar no Slowly!
Uma ótima ideia para a prática de writing é a prática de “jour-
naling”, que basicamente é manter um diário e todos os dias
escrever um pouquinho nele.

Todos os dias você pode escrever:


Sua TO DO LIST;
Sua lista de compras;
Planos pro futuro;
O que você fez naquele dia;
Criar projetos.

Use sua criatividade!

No nosso Trello tem uma ferramenta de 365 perguntas para


você responder uma a cada dia do ano e daqui a um ano ver a
diferença no seu inglês! Você pode selecionar uma pergunta lá
e todos os dias respondê-las no seu “journal”!
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Outra forma super legal de praticar writing também é fazendo


a transcrição do material que você utilizou para o listening! Ao
invés de procurar logo a transcrição, você mesmo pode fazê-la
e depois só conferir se está tudo certo!

E juntando o writing com o speaking, você pode escrever


“speeches”, ou seja, escrever para se preparar para uma
apresentação, é um ótimo exercício para combinar writing e
speaking!

COMO ESTUDAR
SPEAKING?
Chegamos na parte que mais dá dor de cabeça para os alunos:
o speaking. Como vimos nas habilidades anteriores, podemos
treinar speaking em todas as etapas. Não precisamos isolar o
aprendizado de uma skill, e visto que speaking acaba sendo o
maior problema para as pessoas, treinar speaking todo dia é
essencial para o desenvolvimento da fluência.

Apesar desse manual te entregar todas as ferramentas e passo


a passo necessário para você alcançar sua fluência, eu sinto
em dizer: não existe fluência sem interação social. Você não vai
ficar realmente fluente e confiante no seu inglês sem interagir
e usar o seu inglês com outras pessoas. Speaking é realmente
uma skill complicada, pois você pode treinar e se preparar, mas
a prova real é sempre interação social.

Aprender uma língua perde o sentido se não for para se


comunicar com outras pessoas. Habilidades de OUTPUT
requerem feedback de outras pessoas, pois língua sem contexto
e sem aplicabilidade na vida real, não faz sentido.
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Isso pode ser desestimulante para várias pessoas, mas na


verdade é o principal objetivo ao aprender qualquer idioma:
COMUNICAR-SE. Seja em viagem, no trabalho, na faculdade,
ou até na internet. Só vamos conseguir nos comunicar em
inglês de forma eficiente e confiante se tivermos momentos
de usar esse inglês com pessoas REAIS, e não com o espelho ou
inteligência artificial.

NÃO EXISTE
APRENDIZADO DE IDIOMA
SEM INTERAÇÃO SOCIAL!
Dito isso, separei algumas opções que você pode escolher o
que for mais confortável para você e o que fizer sentido para
você nesse momento.

#1 PROFESSOR PARTICULAR
É uma opção não muito barata, mas que é, na minha opinião,
a melhor para ter um feedback personalizado. O professor
particular ele vai conversar sobre tópicos que fazem sentido
e estão de acordo com o seu objetivo e você vai ter feedback
humanizado, pois o professor ele entende as necessidades e
dificuldades do aluno, sabendo exatamente como e quando
corrigir. Se tiver a oportunidade, encontre um professor para
pelo menos praticar uma vez por semana. Lembre-se: você
precisa ser um aprendiz INDEPENDENTE, e esse manual é
sobre isso. As aulas com professor particular NÃO PODEM ser o
seu ÚNICO contato com o inglês. Tire esse momento das aulas
para prática de speaking!

Uma opção para quem quer fazer isso com professores nativos
é o Cambly, e também o iTalki (tem o link lá no Trello!)
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#2 GRUPOS DE CONVERSAÇÃO
Alguns professores oferecem também grupos de conversação,
o que eu acho ainda mais excelente do que as aulas particulares
no sentido de interação. Pois haverá mais pessoas para interagir,
você poderá fazer amizades, e essas amizades podem se tornar
pessoas que futuramente você possa manter o contato com
elas usando apenas o inglês e pronto, você tem uma prática de
speaking com interação social para sempre! Aulas em grupo
também tendem a ser mais financeiramente em conta, então
essa é uma ótima opção para quem quer ter um ambiente
seguro e com feedback humanizado na prática do speaking.

#3 SITES E APPS GRATUITOS


Existe uma infinidade de aplicativos e sites gratuitos onde você
pode conversar com pessoas do mundo todo! Sugeri alguns lá
no Trello mas sempre deixo avisado que são ambientes onde
as pessoas não necessariamente serão legais, abertas e irão te
dar feedback humanizado, como professores. Existem muitas
pessoas também que podem agir de forma sem noção e acabar
traumatizando sua experiência com o inglês. Se isso não for algo
que te incomode, é a melhor opção para colocar o speaking em
prática com interação social de forma gratuita!

Treinando speaking sozinho


É super importante você ter uma frequência regular de inte-
ração real com o seu inglês, mas eu sei que 90% das vezes que
você estiver estudando será sozinho. Então você precisa tam-
bém praticar seu speaking sozinho! Até para se preparar para
as situações onde irá usar o seu inglês para valer!

Além das práticas recomendadas com as outras skills, você


pode também fazer o famoso treino na frente do espelho, fa-
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lando sozinho (faço isso o tempo todo!).

Três técnicas que ajudam super são: imitation, shadowing e


soundscripting.

#1 IMITATION
Como o nome sugere, você vai imitar o material selecionado.
Separe um áudio ou um vídeo adequado para o seu nível, e
primeiro faça uma atividade de listening. Depois, vá ouvindo e
parando para repetir logo após o áudio. Atenção para elementos
como: entonação, ritmo, connected speech e agrupamento de
palavras.

#2 SHADOWING
A maior diferença do IMITATION para o SHADOWING é que
no Shadowing você vai repetir junto com o áudio, ao mesmo
tempo. Sabe quando a gente memoriza a cena de um filme e já
consegue falar exatamente igual aos personagens e junto com
o filme? É essa técnica! E mais uma vez: atenção para o ritmo,
entonação, connected speech e agrupamento de palavras.

#3 SOUNDSCRIPTING
Essa técnica surgiu dos teleprompters do jornalismo. Afinal,
eles precisam ler um texto e soar como se estivessem falando
aquela informação da cabeça. Ou seja, é uma leitura com ritmo,
entonação, agrupamento de palavras e pausas igual a um
“speech” ou uma conversa normal.

Escreva ou selecione um material escrito para a prática dessa


técnica. Primeiro identifique as pausas e depois onde você
pode fazer o agrupamento de palavras. Observe também onde
você pode conectar sons, qual a entonação que você vai usar e
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o ritmo da sua fala. Essa é uma técnica que pode ser utilizada
por alunos de qualquer nível.

DICA: a aula 5 desse material “SOUND FLUENT” eu falo e


exemplifico melhor essas técnicas! Olha lá!

COMO TREINAR
PRONÚNCIA?
Passo 1: adquirir meu curso de pronúncia! haha

Brincadeiras à parte, realmente esse curso está bem completo


e vai te dar todos os pontos importantes não só para melhorar
sua pronúncia mas também melhorar o seu listening.

O estudo de pronúncia é importante para minimizarmos a in-


terferência do Português quando falamos inglês (e isso não
tem nada a ver com perder sotaque, ok?)

Seu sotaque começa a ser formado quando você ainda é bebê


e ouve as vozes das pessoas ao seu redor e começa a captar a
entonação e ritmo de fala dessas pessoas. Sem falar que seu so-
taque tem a ver com sua identidade, de onde você veio, e sobre
sua cultura. Todo mundo tem sotaque. TODO MUNDO! É um
esforço desnecessário querer perder o sotaque e não interferir
na sua inteligibilidade.

Para o estudo de pronúncia, você pode:


Se familiarizar com os sons do inglês (são 44 sons e cada um
tem um símbolo, isso é o IPA - o alfabeto fonético);
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O IPA vai te ajudar a entender porque a diferença de BITCH e


BEACH é tão pequena e porque existe diferença de pronúncia
entre duas palavras nesse nível fonológico. Também te ajuda a
ler a transcrição fonética das palavras que você encontra nos
dicionários inglês-inglês, então se você está familiarizado com
esses símbolos e os sons que eles representam, você vai conse-
guir com clareza identificar nos dicionários como pronunciar
certas palavras.

Criar consciência sobre connected speech


Connected speech acontece em todos os idiomas. As pessoas
não falam rápido, elas conectam sons. E especialmente no
inglês acontece muito mais do que conectar sons, as pessoas
REDUZEM alguns sons. Entender essas reduções e onde os
sons se conectam vai aumentar sua compreensão da língua
(listening) e dar mais fluidez à sua fala.
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Estudar aspectos como ritmo, entonação e velocidade


Cada idioma tem o seu próprio ritmo. E o ritmo do português é
diferente do ritmo do inglês. Entender isso é o primeiro ponto
que vai mudar sua compreensão e produção do inglês. A ento-
nação traz significado para a fala, uma frase pode receber uma
ênfase em palavras distintas e mudar de significado. A veloci-
dade da fala também afeta inteligibilidade, falar muito devagar
pode tornar a fala cansativa de ouvir, mas falar muito rápido
atrapalha na compreensão alheia.

Entender sobre agrupamento de palavras e pausas

Pausas na nossa fala são necessárias para dar ênfase, para en-
tregar significado, e para tornar nossa fala mais inteligível. Use
a técnica de SOUNDSCRIPTING para treinar esse agrupamento
de palavras e onde identificar as pausas!

Como saber se estou pronunciando algo certo?


Essa é uma dúvida que eu recebo bastante, e eu vou dar algumas
sugestões do que fazer para saber se você está pronunciando
algo da forma certa ou não.

#1 Conhecendo o IPA e conferindo no dicionário


Essa é a forma mais básica de identificar como pronunciar pa-
lavras isoladas de contexto. Indo no dicionário e identificando
a transcrição fonética da palavra. Contudo, essa prática ignora
o contexto, ênfase, e todos os outros aspectos que influenciam
na pronúncia.
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#2 Usando o combo Forvo + Youglish


Essas duas ferramentas fazem total diferença na hora de ter cer-
teza da pronúncia de uma palavra. O Forvo é um um dicionário
de pronúncia onde pessoas reais e nativas gravaram áudios e
publicaram a pronúncia de certas palavras na plataforma. Você
pode ir no Forvo e escutar como as pessoas pronunciam a pa-
lavra isolada de contexto, e depois ir no Youglish que é uma fer-
ramenta de busca de palavras em vídeos no YouTube. No caso,
você vai ouvir pessoas reais pronunciando a palavra em contex-
to e vai ter certeza de como utilizar essa palavra pronúncia sem
contexto e com contexto.

#3 Usando ferramenta de microfone do celular


Você pode também utilizar a assistente virtual do seu celular ou
do Google e ver se ela entende o que você está dizendo. Uma
ótima opção é utilizar a digitação por voz, e aí você vai saber se
está pronunciando de forma inteligível.

ATENÇÃO: muitas vezes esses aplicativos não reconhecem


abreviações e reduções, então você precisa pronunciar com
bastante clareza!

#4 Aplicativos como Elsa Speak e Cake


Por último gostaria de recomendar meus dois aplicativos xodó.
Perfeitos para a prática de speaking e pronúncia! O Elsa é vol-
tado para pronúncia enquanto o Cake tem uma parte voltada
para “speaking” onde ele grava sua voz e avalia sua pronúncia e
inteligibilidade. Mas mais uma vez, são aplicativos de inteligên-
cia artificial, que às vezes não reconhecem sotaques, abrevia-
ções, e reduções.
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COMO ESTUDAR
GRAMÁTICA?
Chegamos ao último tópico de “como estudar” deste manual.
E deixei por último, mas não menos importante, o estudo de
gramática.

É uma parte bastante negligenciada pelas pessoas que enten-


dem que gramática não é importante, ou que é chato.

É necessário existir um equilíbrio no estudo de gramática, por-


que só aprender regras e não aplicá-las, de nada serve. Assim
como também você não vai conseguir chegar no avançado e
ter um inglês de fato “accurate” se não tiver uma gramática
polida. Sem falar que a gramática é um dos pilares da fluência,
como vimos na parte 1 deste manual.

Então como estudar gramática de forma efetiva e que não seja


chato ou cansativo?

Primeiro ponto: o estudo de gramática precisa ser contextua-


lizado. De nada adianta estudar as regras se você não entende
como pode aplicá-las e em qual situação aplicá-las.

Segundo ponto: foque no básico, sempre. Você não vai conseguir


progredir no seu inglês se a sua gramática “básica” não estiver
bem consolidada. Os tempos verbais mais utilizados em uma
conversa são present simple, past simple e future simple. Você
realmente não precisa gastar tanta energia com estruturas mais
complexas e avançadas se o seu foco é manter uma conversa
cotidiana com as pessoas. Consolide muito bem o seu inglês
“básico” para depois passar para os tópicos mais complexos.
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Para consolidar gramática, precisamos passar pelo ciclo do


INPUT > OUTPUT, que funciona assim:

A primeira etapa é a IGNORANCE, que é basicamente quando


você não sabe nada e não entende sobre o assunto, na verdade,
nunca nem viu na vida.

Depois você é exposto a aquela estrutura, vindo a fase de


EXPOSURE, quando você entra em contato. Uma vez que você
entrou em contato com a estrutura, você começa a notar como
ela é usada e como ela é formada (uso e forma) e depois você
começa a entender esse uso e essa forma (fases NOTICING e
UNDERSTANDING).

Uma vez que você já entende, já sabe a regra, o uso e a forma,


você vai praticar. E esse ponto é super importante. Não existe
como você internalizar uma estrutura gramatical sem praticá-
la bastante. E não vai ser resolvendo “fill the gaps” exercícios ou
lendo a teoria. Você precisa usar, errar e acertar. Tudo na prática
é na base de tentativa e erro.

Outra coisa que aprendemos com o processo de aprendizado


das crianças: antes delas entenderem como funciona a língua,
elas usam o próprio raciocínio para fazer hipóteses acerca da
língua. E por isso elas erram muitas vezes na conjugação ou
escrita de uma palavra. E o mesmo acontece quando estamos
aprendendo um novo idioma. Vamos praticar, na tentativa e
erro, até que a estrutura faça parte do nosso ACTIVE USE, e
podemos usar de forma natural sem precisar parar para pensar
sobre.
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GRAMÁTICA TRIDIMENSIONAL:
FORMA, USO E SIGNIFICADO
Para que o estudo de gramática tenha significado e que
você consiga chegar no ACTIVE USE, você precisa pensar nos
tópicos de gramática de forma tridimensional: FORMA, USO e
SIGNIFICADO.

Forma: refere-se a estrutura da frase. Exemplo: no present


continuous usando o verbo to be como auxiliar e o verbo
principal da ação no gerúndio com ING.

Uso: refere-se a aplicabilidade da forma. Em que situações


essa forma é utilizada? É formal ou informal? Exemplo: present
continuous é utilizado para descrever uma situação que está
acontecendo no momento em que estamos falando, ou para
falar de um futuro muito próximo.

Significado: é sobre a mensagem que aquela estrutura passa,


e está totalmente ligada ao uso da estrutura. Exemplo: quando
eu uso o present continuous eu demonstro que a ação está
acontecendo agora, e essa é a mensagem que eu quero passar
com essa estrutura.

Sempre pense nos tópicos gramaticais nessa três dimensões, e


amplie a sua consciência sobre gramática e o que de fato essas
estruturas significam.

Estudar gramática não é sobre


decorar regras, é sobre entender a
aplicabilidade das regras para trazer
sentido e significado à sua ideia.
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Outro ponto importante no estudo da gramática é entender


sobre collocations.

Collocation nada mais é do que a combinação mais frequente


entre palavras em inglês. Já parou para se perguntar porque
eles dizem “throw a party” e não “give a party”? Ou porque
eles dizem “make the bed” e não “do the bed”? Isso são alguns
exemplos bem simples de collocations. Para um inglês fluente,
que comunica ideias com clareza de um inglês “accurate”,
precisamos estudar sobre collocations.

Dois sites super legais para você pesquisar sobre collocations:


ozdic.com
freecollocation.com

Ambos disponíveis lá no Trello!

Dica de ouro: Palavras que carregam o


mesmo significado geralmente seguem
o mesmo padrão!
ASK e REQUEST carregam o mesmo significado, de pedir/
perguntar. Portanto, segue o mesmo padrão.

ASK FOR INFORMATION


REQUEST FOR INFORMATION

Que tal fazer um grupo de palavras que carregam o mesmo


significado e identificar qual padrão elas seguem?
estudar em
cada nível?
O que
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Parte 3
O que é O CEFR?

O CEFR (Common European Framework of Reference for Lan-


guages), que traduz para Quadro Europeu Comum de Referên-
cia para Línguas, é um padrão internacionalmente reconheci-
do para descrever a proficiência em um idioma.

Esse padrão foi criado para ajudar estudantes internacionais


a “medirem” seu conhecimento em inglês - como se conheci-
mento em um idioma pudesse ser medido de forma efetiva.

Apesar de eu ter minhas opiniões contra esse padrão, não pode-


mos negar que é um ótimo norte para quem quer começar a es-
tudar inglês e avaliar o seu progresso com o avanço nos estudos.

Quando você tem um padrão que estabelece em níveis o que


você deve estudar a respeito de um idioma, isso facilita tremen-
damente a organização dos conteúdos e serve como um guia
para alunos que estão estudando por conta própria ou que
querem de fato tirar uma certificação internacional e obter um
resultado específico.

Gosto de mostrar o CEFR pelo que ele realmente é: um guia, um


padrão que te ajuda na organização dos seus estudos. Porque
no fim das contas, como determinar que você saiu exatamente
do básico, e como identificar que você é realmente avançado?
E depois do último nível, o que vem? São pequenos questiona-
mentos que eu sempre faço, e que gosto de passar para os meus
alunos. Então se você está lendo esse material, é porque de al-
guma forma acredita na minha metodologia, e eu acredito que
conhecimento não há como ser colocado em caixinhas e men-
surado de forma correta. Não importa o seu nível. O que importa
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é o que você é capaz de fazer com o inglês que você já tem.

Pense assim: somos nativos de potuguês, mas não somos pro-


ficientes em todos os aspectos da língua. Uma criança brasilei-
ra fala português fluentemente, mas se fizesse uma prova de
proficiência do português, muito provavelmente ela estaria no
“básico” por conta das estruturas que ela utiliza. Então… não se
importe TANTO com o nível que você está.

Sempre pense no que você pode fazer e o que você deseja fazer
com o seu inglês. Isso sim faz a diferença no seu aprendizado e
é o que vai guiar o seu conhecimento no idioma.

Dito isso, vamos analisar cada nível do CEFR mas mantenha


sempre em mente: são apenas um guia e uma base para você
entender o caminho que precisa trilhar, mas esses níveis não
definem o seu inglês!

SAINDO DO ZERO (A1)


O nível A1 é o primeiro nível de utilização da linguagem. Você
vai poder interagir de uma forma simples, fazer e responder a
perguntas simples sobre si mesmo, onde vive, pessoas que co-
nhece, e coisas que tem. Você vai ser capaz de responder a sim-
ples declarações em áreas de necessidade imediata ou sobre
tópicos muito familiares, com um vocabulário muito limitado, e
frases específicas sobre situações familiares.

Neste nível você vai poder compreender e utilizar expressões


do dia-a-dia e frases muito básicas que visam a satisfação de
necessidades de um tipo concreto (informações simples e bási-
cas). Você vai conseguir: apresentar-se, fazer e responder a per-
guntas sobre assuntos pessoais, dar detalhes sobre onde vive,
pessoas que conhece e coisas que tem. Você é capaz de inte-
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ragir de forma simples, desde que a outra pessoa fale lenta e


claramente e seja preparado para te ajudar.

O que você será capaz de produzir nesse nível em cada


habilidade:

Listening
Nesse nível os alunos são capazes de compreender um discur-
so simples e padrão, que é muito lento e é cuidadosamente
articulado e pode reconhecer palavras familiares e frases mui-
to básicas que se referem a si mesmos, a sua família e ao seu
ambiente concreto imediato, e entendem quando as pessoas
falam de forma lenta e clara.

Reading
Os estudantes podem compreender textos muito curtos e sim-
ples, por exemplo, em avisos e cartazes ou em catálogos, iden-
tificando palavras e frases básicas, uma de cada vez, e fazendo
releitura conforme necessário.

Speaking
Os alunos deste nível podem utilizar frases e palavras simples para
descrever o que fazem, onde vivem e pessoas que conhecem.

Writing
Os alunos podem escrever uma mensagem curta e simples ou
um cartão postal, por exemplo. Podem preencher formulários
com dados pessoais, por exemplo, introduzir o nome, naciona-
lidade e endereço no formulário de registo de hotel.

DICA: no nosso Trello tem um checklist dos assuntos que você


pode estudar, com metas, tópicos gramaticais e vocabulário que
correspondem a esse nível!
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ESTOU NO BÁSICO (A2)


No nível A2, você vai começar a ser capaz de funcionar em situa-
ções sociais. Usando formas simples de cumprimentar pessoas,
perguntar como estão e fazer trocas sociais muito curtas. Você
vai conseguir responder a perguntas sobre o que faz no trabalho
e nos seu tempo livre; fazer e responder convites; discutir o que
fazer, para onde ir e fazer acordos; fazer e aceitar ofertas.

Você vai poder fazer transações simples em lojas, correios ou


bancos; obter informação simples sobre viagens; utilizar trans-
portes públicos, pedir informação básica, perguntar e dar indi-
cações, e comprar bilhetes.

Será capaz de compreender frases e expressões frequentemen-


te utilizadas relacionadas com áreas de relevância mais imedia-
ta (por exemplo, pessoais e familiares muito básicos informação,
compras, geografia local, emprego). Vai conseguir se comunicar
em tarefas simples e rotineiras que requerem um intercâmbio
simples e direto de informações sobre assuntos familiares e de
rotina.

Listening
Podem compreender um discurso claro, lento e pa-
drão relacionado com áreas da maioria relevância
pessoal imediata (por exemplo, informação pes-
soal e familiar muito básica, compras, geografia
local e emprego) e podem capturar a ideia geral
de um áudio, mensagens e anúncios claros e
simples.
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Reading
Os estudantes são capazes de compreender textos curtos e sim-
ples contendo vocabulário de alta-frequência e expressões do
cotidiano. Podem encontrar expressões específicas em mate-
rial simples do cotidiano, como anúncios publicitários, e-mails,
cartas, etc.

Speaking
Os estudantes são capazes de utilizar uma série de frases para
descrever sua rotina, seu trabalho, sua vida social, sua família
e sobre si mesmo. Também conseguem falar sobre ambientes
familiares e conseguem interagir socialmente de forma limita-
da, falando sobre assuntos que dominam.

Writing
Podem escrever notas e mensagens curtas e simples relaciona-
das com assuntos em áreas de necessidade imediata, ligando
uma série de frases simples com conectores, por exemplo ‘and’,
‘but’ e ‘because’. Eles podem escrever uma carta, por exemplo,
agradecendo a alguém por algo.

Para checklist de metas, tópicos e vocabulário, conferir o Trello!


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ESTOU NO
INTERMEDIÁRIO (B1)
Finalmente, intermediário! O maior objetivo do aluno que che-
ga no intermediário é se tornar um falante independente. É
aquela pessoa que consegue se virar em basicamente todas as
situações sociais, e mesmo com voabulário limitado, consegue
passar suas ideias sentimentos de fora eetiva e se comunica
com tranquilidade em situações sociais cotidianas, como em
viagens, no trabalho, ou ao encontrar um gringo na rua.

A primeira característica de um aluno que chegou no interme-


diário é conseguir expressar o ponto principal de uma ideia de
forma compreensível, e continuar desenvolvendo a ideia de
forma compreensível, mesmo que tenham de fazer uma pausa
para planejamento e reparo gramatical e de vocabulário, espe-
cialmente em trechos mais longos de produção livre.

A segunda característica marcante desse nível é a capacida-


de de lidar com problemas de forma flexível na vida cotidiana,
por exemplo, lidando com situações menos rotineiras como no
trabalho, ou na rua, lidando com a maioria das situações que
podem surgir ao fazer viagens, etc. Alunos no intermediário
podem descrever experiências e eventos, sonhos, esperanças
e ambições e dar breves razões e explicações para opiniões e
planos.

Listening
Alunos B1 são capazes de compreender os principais pontos
do discurso padrão claro sobre assuntos encontrados regular-
mente no trabalho, escola, lazer, etc. Eles podem compreender
o ponto principal de muitos programas de rádio ou TV sobre
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assuntos atuais ou tópicos de interesse pessoal ou profissional


quando a entrega é relativamente lenta e clara.

Reading
Os estudantes são capazes de compreender textos sobre
assuntos relacionados com seus interesses que consistem
principalmente na linguagem cotidiana de alta frequência ou
relacionada ao trabalho.
Eles podem reconhecer pontos significativos em artigos de
jornais simples sobre assuntos cotidianos e podem compreender
a descrição dos sentimentos dos eventos e desejos.

Speaking
Alunos B1 podem se comunicar de forma compreensível a
fim de descrever experiências e eventos, sonhos, esperanças
e ambições e pode brevemente dar razões e explicações para
opiniões e planos. Eles são capazes de narrar uma história ou
relatar a trama de um livro ou filme e descrever reações.

Writing
Estudantes neste nível podem escrever textos simples sobre
tópicos que são familiares ou de interesse pessoal, ligando
uma série de elementos discretos mais curtos em uma linha
sequencial. Eles podem escrever cartas pessoais descrevendo
eventos, experiências e impressões.

Não esquece que tem checklist no Trello!


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SAINDO DO LIMBO DO
INTERMEDIÁRIO (B2)
Sim, o limbo intermediário é real. Don’t worry. Quando estamos
no básico, nosso progresso é muito mais visível do que quan-
do saímos do intermediário para o avançado. O progresso re-
almente fica mais lento. E como lidar com isso? Focando em
duas coisas: ACCURACY e JOURNALING.

Para você sentir o seu progresso você precisa documentar o


seu progresso, isso é JOURNALING. Acompanhe o que você está
aprendendo em inglês, grave áudios e vídeos, compare suas pro-
duções escritas, mantenha um registro do que você está apren-
dendo, isso vai tornar seu aprendizado mais palpável e a ideia
de limbo e falta de progresso menos possível de acontecer.

O segundo ponto é que quando você chega no B2, você pre-


cisa começar a focar em ACCURACY. Essa palavra traduz para
“precisão”, e esse é o momento de ser preciso com o idioma.
Hora de corrigir vícios de linguagem, como uso errado de pre-
posições, uso errado de tempos verbais, collocations e phrasal
verbs. Não é necessário que você aumente seu vocabulário, é
necessário que você aumente seu vocabulário ATIVO (falamos
sobre isso nos pilares da fluência). Focando em produção e cor-
reção, para ser mais preciso e ativar o vocabulário que você já
tem, esse é o caminho para sair do limbo.

O nível B2 é o nível que a maioria das pessoas precisam para


ter um uso confortável do idioma. É o nível que te permite par-
ticipar de debates, ter conversas de forma fluída, usar inglês no
trabalho ou para estudos, um B2 ele consegue ser preciso com
o idioma (accuracy) e consegue expressar ideias e sentimentos
de forma coerente e coesiva.
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No nível B2, há um foco em argumentos eficazes. Os estudan-


tes são capazes de e manter suas opiniões em discussão, forne-
cendo informações relevantes explicações, argumentos e co-
mentários. Eles podem explicar um ponto de vista sobre uma
questão atual, dando as vantagens e desvantagens de várias
opções e pode desenvolver uma argumentação dando razões
em apoio ou contra um determinado ponto de vista. Eles po-
dem tomar parte ativa na discussão informal, comentando, co-
locando seu ponto de vista claramente, avaliando alternativas
propostas e fazendo e respondendo a hipóteses.

No nível B2, há um novo grau de conhecimento do idioma.


Alunos B2 são capazes de corrigir erros se tiverem levaram a
mal-entendidos, podem fazer uma nota de “erros favoritos” e
monitorar conscientemente a fala e, de modo geral, eles podem
corrigir os deslizes e erros, se eles se tornarem conscientes deles
(foco em accuracy!).

No nível B2, os estudantes devem ser capazes de entender as


principais idéias de textos complexos sobre temas concretos e
abstratos, incluindo textos técnicos discussões em seu campo
de especialização. Eles podem interagir com um grau de flu-
ência e espontaneidade que faz interação regular com falan-
tes nativos bastante possível sem esforço para nenhuma das
partes. Eles podem produzir texto sobre uma ampla gama de
assuntos e explicar um ponto de vista sobre uma questão atual
dando as vantagens e desvantagens de várias opções.

Listening
Os estudantes podem compreender a fala padrão falada em
um ritmo normal e seguir mesmo linhas de argumentação
complexas, desde que o tema seja razoavelmente familiar.
Eles podem compreender o essencial das palestras e a maioria
das notícias de TV e assuntos atuais e podem compreender a
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maioria dos filmes em dialeto padrão.

Reading
Neste nível, os estudantes podem compreender os artigos e rela-
tórios relacionados com problemas contemporâneos, nos quais
os escritores adotam posições particulares ou pontos de vista.
Eles podem entender a prosa literária contemporânea e podem
adaptar seu estilo e velocidade de leitura para diferentes textos e
propósitos, utilizando fontes de referência de forma seletiva.

Speaking
Os estudantes podem interagir com um grau de fluência e es-
pontaneidade que faz ser possível uma interação natural com
falantes nativos. Eles são capazes de tomar uma parte ativa na
discussão em contextos familiares e podem prestar contas e
sustentar opiniões claramente, fornecendo explicações e argu-
mentos relevantes.

Eles podem apresentar descrições claras e detalhadas sobre


uma ampla gama de assuntos relacionados aos seus interes-
ses, expandindo e apoiando ideias com pontos subsidiários e
exemplos relevantes. Eles podem explicar um ponto de vista
sobre uma questão atual, dando as vantagens e desvantagens
de várias opções.

Writing
Os estudantes são capazes de escrever textos claros e detalha-
dos sobre uma ampla gama de assuntos relacionados aos seus
interesses. Eles podem escrever um ensaio ou relatório, passan-
do informações ou dando razões em apoio ou contra um deter-
minado ponto de vista. Eles podem escrever cartas destacando
o significado pessoal de eventos e experiências.
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CHEGUEI NO AVANÇADO,
E AGORA? (C1)
Muita gente acha que quando falamos de um curso de inglês
do básico ao avançado, é desse avançado que estamos falando,
mas não necessariamente. Um nível B2, como pontuei, é um nível
onde você vai focar em ser mais preciso com o idioma, e você vai
ser completamente independente com o idioma. O que enxerga-
mos como avançado, muitas vezes é um B2 bem estabelecido.

Contudo, para aqueles que querem se aprofundar ainda mais


no idioma, ter um conhecimento mais acadêmico do idioma,
temos os níveis de proficiência: C1 e C2.

Os estudantes do nível C1 têm uma comunicação fluida, espontâ-


nea e quase sem esforço. Eles têm um bom domínio de um am-
plo repertório lexical (vocabulário ativo), e conseguem engajar em
uma conversa sobre quase todos os assuntos sem esforços.

As habilidades discursivas que caracterizam o B2 continuam eviden-


tes no nível C1, com ênfase em mais fluência. Eles podem produzir
uma fala clara, fluida e bem estruturada, mostrando o uso controlado
de padrões organizacionais, conectores e dispositivos coesivos.

Os estudantes do nível C1 devem ser capazes de entender um


amplo arsenal de textos exigentes e mais longos, e reconhe-
cer o significado implícito. Eles podem expressar-se fluente e
espontaneamente sem muita pausa para buscar palavras ou
expressões. Eles podem usar a linguagem de forma flexível e
eficaz para fins sociais, acadêmicos e profissionais. Eles podem
produzir de forma clara e bem estruturada textos detalhados
sobre assuntos complexos, mostrando o uso controlado de re-
gras gramaticais, conectores e dispositivos coesivos.
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Listening
Estudantes neste nível podem compreender palestras e dis-
cussões sobre temas complexos além de seu próprio campo
de interesse, embora eles possam precisar confirmar detalhes
ocasionais, especialmente se o sotaque não é familiar. Eles po-
dem entender mesmo quando o sotaque não é claramente es-
truturado e quando as relações estão apenas implícitas e não
sinalizadas explicitamente.

Reading
No nível C1 de proficiência, os estudantes são capazes de com-
preender longos e complexos textos factuais e literários, apre-
ciando as distinções de estilo. Eles podem compreender arti-
gos especializados e instruções técnicas mais longas, mesmo
quando não se relacionam com seu campo.

Speaking
Os estudantes podem se expressar com fluência e esponta-
neidade. Eles podem usar linguagem flexível e eficaz para fins
sociais e profissionais e podem formular idéias e opiniões ade-
quadamente e relacionar habilmente as contribuições com os
de outros oradores.

No nível C1, os estudantes podem apresentar descrições claras


e detalhadas de assuntos integrando subtemas, desenvolven-
do pontos particulares e arredondando com uma conclusão
apropriada.

Writing
Os estudantes são capazes de escrever textos claros e bem es-
truturados e expressar pontos de vista. Eles podem escrever ex-
posições detalhadas de assuntos complexos em uma carta, um
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ensaio ou um relatório. Eles podem escrever diferentes tipos de


textos em um estilo apropriado para o leitor em mente.

PRECISO SER
PROFICIENTE? (C2)
A resposta curta é: não. Se você quer ser professor, ou quer ter
uma compreensão profunda do idioma, talvez o C2 seja para
você. No mais, se seu objetivo é usar inglês no trabalho, em via-
gem, para entender filmes e séries, talvez C2 não seja interes-
sante. Mas isso vai de cada um.

Lembrando que a fluência vem muito antes da proficiência, se


você está no B1 ou B2, já consegue se comunicar com fluência
em vários ambientes e conversar de forma fluída sobre vários
assuntos. O ponto do C2 não é fluência, e sim uma precisão
grande (accuracy) e vocabulário acadêmico.

Se você quer tirar uma certificação, e precisa de uma nota es-


pecífica, talvez o C2 seja uma boa meta para você. Mas caso
não, proficiência não é fluência. Você não precisa chegar aqui
para ser fluente.

Sem falar que depois do C2 os estudos não param, você vai con-
tinuar aprendendo e aperfeiçoando o aprendizado da língua,
então no fim das contas, é apenas um “título”.

Os estudantes do nível C2 demonstram um alto grau de pre-


cisão, adequação e facilidade com a linguagem. ter um bom
domínio de expressões idiomáticas e coloquialismos com
consciência do nível conotativo de significado e pode recuar
e estruturar em torno de uma dificuldade de forma tranqui-
la que o interlocutor mal nota. Eles podem compreender com
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facilidade praticamente tudo o que se ouve ou lê. Eles podem


resumir informações de diferentes fontes faladas e escritas, re-
construindo argumentos e relatos em uma apresentação coe-
rente. Eles são capazes de se expressar de forma espontânea,
muito fluente e preciso, diferenciando finas tonalidades de sig-
nificado mesmo em mais
situações complexas.

Chegar no C2 é uma escolha pessoal, mas garanto para você


não é sinônimo de fluência. E sempre lembrando que: depois
do C2 você não termina seus estudos, você continua estudando
pois ser fluente é para sempre!
dos fluentes
Os hábitos
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Parte 4
Estude para sempre!
A primeira coisa que queria reforçar é que: FLUÊNCIA NÃO É
NÍVEL. É estilo de vida. Não é básico, intermediário, avançado e
fluente. Fluência aparece bem antes disso. E uma vez que você
começa a apresentar sinais de fluência, você precisa manter o
contato e o uso do idioma para que essa fluência se consolide e
se aperfeiçoe cada dia mais.

O primeiro hábito dos fluentes é que eles estudam PARA


SEMPRE.

E aí você pode me perguntar: mas eu preciso fazer curso para


sempre? E a resposta é: NÃO. Claro que não.

O que você precisa para estudar para sempre é encontrar uma


atividade que você possa sempre fazer em inglês. Por exemplo,
eu sempre busco ler em inglês, por dois motivos: se o livro
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original for em inglês, conteúdo não se perde na tradução. E


dois porque quando você é professor você acaba tendo um
contato técnico com a língua, então o meu lazer é ler em inglês.

Você pode encontrar o seu: assistir filmes e séries, escrever na


agenda, ler, ouvir músicas… mas encontre algo que você possa
fazer em inglês PARA SEMPRE. Dessa forma você vai estar
sempre em contato com o idioma e não vai deixar a sua fluência
se perder no meio do caminho.

Fluência não é meta,


é estilo de vida!
Existem dois tipos de aprendizes:

Expiry-date Learner:
É aquele que acha que tem data de validade para
aprender inglês;
Que quer aprender inglês em um curto prazo;
Depois que alcança o objetivo para de estudar;
Tem pressa e acha que aprender uma língua é igual
estudar pra prova de concurso.

Lifelong Learner:
Quer ser fluente para sempre;
Sabe que aprender inglês é para a vida toda;
Tem metas a curto prazo, mas sabe que ser fluente
é para sempre;
Entende que perfeito não existe e sempre vai ter
algo para melhorar.
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Com qual desses perfis você se identifica mais?

A verdade é que quem quer ser fluente para sempre precisa ser
um lifelong learner. Se você deseja aprender inglês para um
projeto específico da sua vida e não usar nunca mais, tudo bem
ser um expiry-date learner. Mas se quer ser fluente para sempre,
ter inglês na sua vida e ser capaz de utilizar o inglês em vários
âmbitos da sua vida, tem que ter mentalidade de lifelong learner!

Lifelong learners entendem que tudo é um processo, enten-


dem que fluência é algo pessoal, entendem que sempre há
algo para melhorar e não se cobram demais por isso. Lifelong
learners estão sempre abertos a novos desafios, e sabem que é
seu aprendizado é sua própria responsabilidade.
Sabe aquela famosa frase do Pequeno Príncipe “tu te tornas
eternamente responsável por aquilo que cativas”? Para um li-
felong learners a frase fica assim:

Tu te tornas eternamente responsável


pelo aprendizado que queres adquirir!
Tomar as rédeas do seu aprendizado e entender que só você é
capaz de chegar onde você quer chegar, faz toda a diferença.

Materiais ajudam muito, professores te dão uma luz e te mos-


tram o caminho, mas o seu sucesso depende 90% de você!

E uma das chaves para o sucesso e para ser fluente para sem-
pre é você entender como você aprende e como funciona de
fato o aprendizado. Em uma das videoaulas eu falo um pouco
sobre estilos de aprendizagem e múltiplas inteligências, então
para complementar esse assunto aqui, assista essa aula!

E outro ponto que ajuda é entender o cone de aprendizagem


de William Glasser. Já ouviu falar?
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Cone de Aprendizagem

Esse cone exemplifica bastante como precisamos diversificar


os nossos estudos. Não dá para ficar apenas lendo, ou ouvindo.
Precisamos colocar em prática para efetivamente aprendermos.

Se você sofre com “não consigo guardar que eu estudo” talvez


você precise rever como você está estudando.

Parte do estudar para sempre é aplicar o que estudamos.


Quando colocamos em prática é quando de fato aprendemos.
Então sempre use exemplos reais e situações reais para aplicar
o que você está aprendendo em inglês. Por isso a importância
do vocabulário útil: se você aprende coisas que nunca vai usar,
é conhecimento perdido. E sempre que puder, ensine alguém,
pois dessa forma retemos quase 100% do que aprendemos.
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Ambiente de imersão
Uma maneira muito eficaz de facilitar o estilo de vida de ser
fluente para sempre é criar um ambiente de imersão. Muitas
pessoas têm oportunidade de viajar para fora e realmente de
fato viver o idioma. Mas essa é a realidade de poucos, precisa-
mos ser honestos. Então como simular um pouco desse am-
biente de imersão sem sair do país?

Para criar um ambiente de imersão você precisa:


Mudar o seu celular para inglês;
Ouvir músicas em inglês;
Assistir filmes e séries em inglês;
Seguir nativos nas redes sociais;
Praticar inglês sozinho/a;
Buscar aprender através do que gosta;
Ler em inglês todos os dias;
Ter um caderno de vocabulário;
Gravar vídeos ou áudios em inglês;
Se divertir aprendendo!

E aí, gabaritou?

Criar um ambiente de imersão é importante porque te ajuda a


ter contato com o idioma mesmo sem perceber. Você vai estar
cercado pelo inglês e vai aprender o inglês com tudo que está
na sua rotina: como usar o celular, ouvir música e assistir séries/
filmes.

Pessoas que querem ser fluentes para sempre precisam criar


um ambiente de imersão, afinal, se você não mora nos EUA
você precisa se esforçar para estar em contato com o idioma, e
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a melhor forma de fazer isso é tendo um ambiente de imersão.

É muito importante que esse ambiente de imersão esteja cheio


de material autêntico. O que isso quer dizer? Material que não
foi feito para language learning, e sim, feito por nativos para na-
tivos. Conteúdo que foi feito em inglês sem o intuito de ensinar
inglês. Onde encontrar material autêntico? Na Internet. E va-
mos falar disso no próximo tópico, como usar o Google ao seu
favor para ter um ambiente de imersão efetivo e com resposta
para as suas dúvidas.

Saiba usar o Google


O Google foi a melhor invenção do homem depois do ar con-
dicionado (moro em Recife). E saber usar essa ferramenta tão
importante vai fazer toda a diferença no seu processo de se tor-
nar um aprendiz independente, eficaz e que é lifelong learner.

São poucas as perguntas que você precisa de um professor para


sanar. Digo isso porque sei que é muito mais fácil perguntar a um
professor do que vasculhar uma ferramenta vasta como o Goo-
gle para achar a resposta, mas muitas dúvidas dos meus alunos
são facilmente encontradas nos dois primeiros links do Google.

“Mas como assim, Jéssica? Você acha que professores são inú-
teis?” Claro que não. Defendo minha classe e sei da importância
do meu trabalho. Mas meu trabalho não é saber todas as res-
postas, mas conduzir meus alunos a refletirem sobre suas per-
guntas para que eles tenham de fato um aprendizado eficaz.

Existem perguntas que podem ser feitas ao Google, e outras


que precisamos de um professor. O ponto é saber qual tipo de
pergunta se encaixa em qual situação.

Usar o Google de uma maneira eficaz e que vai te ajudar no seu


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aprendizado independente e a ser fluente para sempre depen-


de de apenas uma coisa: saber fazer as perguntas certas.

Tá com dúvida em pronúncia? Escreve “como pronunciar X em


inglês” ou usa o meu combo preferido: Youglish + Forvo.

Quer saber se a frase que você usou está correta? Digita a frase
no Google e vê se aparece muitos resultados com aquela estru-
tura. Usa dicionários de collocation (Free Collocation, Ozdic e
Ludwig) e verifica se aquela combinação de palavras realmen-
te está certa.

Dúvidas sobre gramática? Com certeza tem 459 vídeos no You-


Tube explicando sobre.

Tomar o aprendizado em suas próprias mãos é essencial no


processo para se ter um aprendizado eficaz e independente.
Use o Google ao seu favor, e quando já estiver no intermediário,
que tal começar a fazer essas perguntas ao Google em inglês?
Conseguimos 2x mais respostas nessa ferramenta de busca
quando buscamos em inglês!

Temos um grande fator ao nosso favor quando estamos apren-


dendo inglês: praticamente TODA a internet é feita para nos
ajudar e tem as respostas que precisamos. É só saber procurar,
e aproveitar melhor o seu tempinho com seu professor em sala!

Encontre sua voz no inglês


A parte mais difícil de se sentir fluente em inglês é a dificulda-
de que temos de encontrar nossa voz. E quando digo encontrar
sua voz no inglês eu quero dizer: se sentir confortável com o
idioma.

Falar sem esforços, sem precisar soar como ninguém, sem pre-
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cisar fingir um personagem, conseguir expressar sua persona-


lidade, o que você pensa e sente, isso é encontrar sua voz no
inglês.

E como encontrar sua voz no inglês? Vou citar algumas estratégias


que você pode utilizar que podem te ajudar. Mas assim como a
jornada da fluência é muito individual e precisa ser personalizada,
assim é a sua jornada para encontrar sua voz no inglês.

Estratégia #1
Encontre seu nativo de estimação
Algo que me ajudou muito a encontrar minha voz no inglês
foi encontrar nativos que tivessem a personalidade parecida
com a minha, ou uma personalidade que me agradasse. Eu
automaticamente imitava a pessoa e queria falar igual a ela, e
não por achar que eu precisava falar igual a um nativo, mas por
me identificar naquela pessoa e copiar o jeito dela fazia eu me
sentir eu mesma no inglês.

O YouTube é realmente uma ótima ferramenta para isso, e eu


recomendei alguns canais que eu gosto muito de seguir e que
você pode testar e ver se também se identifica. E uma vez que
você encontrar seu nativo de estimação, fica mais fácil de se
enxergar falando inglês.

Estratégia #2
Aprimore sua pronúncia
Aprimorar pronúncia pode ser um grande diferencial na hora
de encontrar sua voz no inglês. Uma vez que você se sente
confiante com sua pronúncia e consegue se comunicar com
clareza e boa dicção, isso te ajuda a se sentir mais confortável
falando inglês, e consequentemente encontrar sua voz.
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Estratégia #3
Foque em entonação
Muitas vezes o estudo de pronúncia pode nos deixar preso em
diferenciar pequenos sons, ou palavras isoladas de contexto,
quando focar em entonação é o que de verdade vai nos trazer
a liberdade de falar inglês com nossa voz.

Entonação é o que dá sentido e significado para o que estamos


falando. A palavra “really?” pode mudar completamente o
sentido dependendo da entonação que for usada. Pode ser
surpresa, desapontamento, sarcasmo… e tudo isso, por conta
da entonação.

Uma vez que você encontrou seu nativo de estimação fica mais
fácil perceber o uso de entonação para apresentar sentido e
significado. Aprenda a usar isso ao seu valor.

Não é sobre O QUE você está falando, mas sim sobre COMO você
está falando.
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Parte 5
Trello
O material extra mais importante deste manual é o Trello. Se
você não está familiarizado com o Trello vou te contar um pouco
sobre essa plataforma.

O Trello é uma plataforma de listas onde você pode organizar


ideias, trabalhos, projetos, tudo que possa te ajudar a ser mais
organizado. E a ideia é justamente fornecer todo material ne-
cessário para você se organizar e de fato estudar inglês de for-
ma independente.

O material conta com checklists para cada nível do CEFR (ex-


ceto o C2 pois não vi muito sentido, visto que o C2 é um nível
de uso proficiente, ou seja, onde não há grandes metas com a
linguagem, é um uso completamente similar a de um nativo -
no sentido de independência e vocabulário).

Além dos checklists, também conta com um planner, 365 per-


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guntas para você praticar speaking e writing todos os dias do


ano, sites, aplicativos, gramáticas, dicionários, livros, canais no
YouTube e podcasts que você pode usar para estudar inglês.

Lembre-se de filtrar o conteúdo, você não precisa usar tudo.


Respeite o seu nível também, as ferramentas estão separadas
por cor dependendo do nível.

Você vai ter acesso a esse Trello para sempre se você fizer uma
cópia. É MUITO IMPORTANTE QUE VOCÊ FAÇA UMA CÓPIA.
Pois esse material será acessado por vários alunos.

Dicas para fazer o Trello te ajudar:


Selecione materiais para o seu nível;
Use o material por pelo menos uma
semana para sentir se o material está
adequado e te ajudando;
Não explore tudo de uma vez só, vá aos
poucos, pois tem muitas opções!

Tudo em ordem,
hora de começar a estudar!
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Vídeo aulas
Além do Trello e deste manual, o Projeto Fluência também
conta com 5 videoaulas para te ajudar a usar esse material da
melhor forma possível.

Aula 1: How I became fluent


Nessa aula vou te contar um pouco sobre meu processo de
fluência, como eu fiquei fluente e quanto tempo levou para
isso acontecer.

Aula 2: Getting started


Nessa aula vou te apresentar como usar esse material de forma
efetiva, e como fazer este manual ter efeito.

Aula 3: Taking Action


Na aula 3 vamos montar um plano de estudo juntos, vou te dar
um passo a passo sobre o Trello e como fazer autoavaliação.

Aula 4: Think in English


Aqui vamos falar sobre múltiplas inteligências, sobre estilos e
aprendizagem, consciência linguística e sobre como funciona
o “pensar em inglês”.

Aula 5: Sound Fluent


Na última aula deste manual vou te ensinar como treinar
speaking sozinho e técnicas para soar mais fluente.
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THANK YOU!
Estou muito feliz que você leu tudinho até aqui! Isso mostra
que você está comprometido com o seu aprendizado de inglês
e que você está pronto para se tornar um LIFELONG LEARNER
que vai ser FLUENTE PARA SEMPRE e que vai aprender inglês
de forma INDEPENDENTE E EFETIVA.

Não esqueça: inglês efetivo tem que ser personalizado!

Se esse manual te ajudou de alguma forma, conta como foi


sua experiência com ele, o que mudou na sua mente e no
seu aprendizado de inglês, eu vou amar saber! Manda email
para contato@msjessydays.com ou me manda um direct no
Instagram, quero muito saber sobre a sua experiência com esse
material!

Lembre-se de voltar aqui sempre que precisar, afinal esse


aqui é um manual que você pode consultar quando precisar,
quando surgir uma dúvida ou usar como material de consulta.
Você pode baixar, imprimir, e ter para sempre com você!

Até a próxima!

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