Você está na página 1de 16

UNIVERSIDADE FUMEC-FCH

CURSO DE PSICOLOGIA
DISCIPLINA: TESTES OBJETIVOS
PROFª: WILMA MARIA GUIMARÃES LOPES

BPR –5 BATERIA DE PROVAS DE


RACIOCÍNIO

NOME DO TESTE E AUTOR: A BPR-5 originou-se


da Bateria de Raciocínio Diferencial (BPRD)
construída por Leandro S. Almeida ( 1986, 1988) que
por sua vez, se originou dos Testes de Raciocínio
Diferencial de Meuris (1969).

ADAPTAÇÃO BRASILEIRA: A adaptação dessa


bateria, para uso no Brasil, iniciou-se em 1995 com
um estudo das propriedades psicométricas da BPRD, o
qual foi publicado na IV Conferência Internacional de
Avaliação Psicológica (Primi, Almeida & Lucarelli,
1996). A nova versão (BPR-5) reduzida da bateria
BPRD passou por dois estudos sobre a precisão e
validade. O primeiro realizado nos anos de 1996 e
1997 e o segundo realizado nos anos de 1998 e 1999
por Ricardo Primi e colaboradores.

OBJETIVO DA BATERIA: Avaliar as habilidades


cognitivas tanto o funcionamento geral quanto as
forças e fraquezas em cinco áreas mais específicas:
raciocínio abstrato, verbal, visual- espacial , numérico
e mecânico.

POPULAÇÃO ALVO: Alunos da 6ª, 7ª e 8ª séries do


ensino fundamental e alunos da 1ª, 2ª e 3ª séries do
ensino médio.

UTILIZAÇÃO: A bateria pode ser utilizada nos mais


variados contextos nos quais seja necessário obter
informações sobre o funcionamento cognitivo das
pessoas. Ela será de grande valia aos profissionais em
atividades de psicodiagnóstico, orientação
profissional, orientação escolar e seleção.

FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA:

BATERIA DE PROVAS DE RACIOCÍNIO – BPR-


5
ALMEIDA, L.S.&PRIMI,R. (1998, p.14)

BP Relação aos fatores específicos de


R-5 CARROLL (1993, 1997); HORN (1991);
WOODCOCK (1990)
RA Gf Inteligênciacapacidade de raciocinar
fluida (estabelecer relações e
generalizações) em
situações novos, criar
conceitos e compreender
implicações.
RV Gf+ Inteligência + capacidade de
Gc fluida + raciocinar utilizando
Inteligência conceitos previamente
cristalizada aprendidos. (Relaciona-
se, portanto, com a
extensão e profundidade
do conhecimento verbal
vocabulário) que a
pessoa tem armazenado.
RN Gf+ Inteligência + compreensão de
Gq fluida + conceitos quantitativos
Conhecimento básicos (soma,
quantitativo subtração, multiplicação
e divisão) e manipulação
de símbolos numéricos.
RE Gf+ Inteligência + habilidade de
Gv fluida + representar e manipular
Percepção imagens mentais
visual (capacidade de
processamento visual)
R Gf+ Inteligência capacidade de raciocinar
M fluida + (estabelecer relações e
Conhecimentos generalizações) em
práticos de situações novos, criar
mecânica conceitos e compreender
implicações + aos
conhecimentos práticos
mecânicos.
O fator g (SPEARMAN, 1927)

Gf = Inteligência fluida : foi definida pela capacidade


de raciocinar (estabelecer relações e generalizações)
sobre problemas novos para os quais não se possuem
esquemas de solução previamente aprendidos,
representando a capacidade biológica do sujeito ou o
seu potencial intelectual pouco influenciável pela
cultura. A Inteligência fluida (Gf) seria avaliada por
meio de testes de relações semânticas, amplitude de
memória e indução.

Em outras palavras: “a Inteligência fluida,


independente das aquisições culturais, traduz os
processos mentais complexos, as aptidões de base do
raciocínio. Ela se expressa por elementos abstratos,
não significantes e não familiares. . Tendo uma
origem quase totalmente genética, de acordo com
Cattell, esta forma de inteligência seria uma espécie
de processo adaptativo face às situações novas. As
provas que entram na composição da inteligência
fluida medem o raciocínio indutivo e dedutivo, a
formação de conceitos, a classificação simbólica, as
relações semânticas ou geométricas entre os objetos.
(BERNAUD, Jean-Luc. Tests et Théories de
l’intelligence. Paris: Dunod, 2000, p.35-36)

Gc = Inteligência cristalizada : traduz a capacidade


intelectual do sujeito evoluindo ao longo do seu
processo de aculturação, refletindo as experiências
educativas e culturais. Ela está relacionada à
capacidade de solução de problemas pela aplicação de
esquemas de solução aprendidos previamente e
armazenadas na memória. Relaciona-se, portanto, com
a extensão e profundidade dos conhecimentos que a
pessoa tem armazenado. A Inteligência cristalizada
(Gc) seria avaliada pelas provas de compreensão
verbal ou de calculo.

Em outras palavras: “a Inteligência cristalizada se


desenvolve sob o efeito da experiência: ela traduziria
até que ponto as pessoas são capazes de tirar proveito
da educação e da cultura que a rodeia. As provas que
entram na sua composição são a compressão verbal,
o controle do vocabulário, a cultura geral, a aptidão
à comunicação e à produção da linguagem.
(BERNAUD, Jean-Luc. Tests et Théories de
l’intelligence. Paris: Dunod, 2000, p.35-36)

DESCRIÇÃO DA BATERIA: A BPR-5 é


organizada em duas formas (A e B), com cinco
subtestes cada, com o mesmo número de itens. A
Forma A aplica-se aos estudantes da 6ª à 8ª séries do
ensino fundamental e a Forma B ao alunos da 1ª à 3ª
série do ensino médio.
Os cinco subtestes são:
Prova de Raciocínio Abstrato ( Prova RA): Prova
composta por 25 itens ( 19 são comuns às Formas A e
B) de conteúdo abstrato, envolvendo analogias com
figuras geométricas. É necessário que se descubra a
relação existente entre os dois primeiros termos e
aplicá-lo ao terceiro, para se identificar a quarta figura
entre as cinco alternativas de resposta. O tempo limite
é de 12 minutos.

Prova de Raciocínio Verbal ( Prova RV): Prova


composta por 25 itens ( 18 são comuns às Formas A e
B) envolvendo analogia como na prova de raciocínio
abstrato, contudo entre palavras. A relação analógica
existente entre um primeiro par de palavras deverá se
descoberta e aplicada de forma que identifique a
quarta palavra entre as cinco alternativas de resposta
que mantenha a mesma relação com a terceira
apresentada. O tempo limite é de 10 minutos.

Prova de raciocínio Espacial ( Prova RE): Prova


composta de 20 itens ( 12 são comuns às Formas A e
B) nos quais existem séries de cubos tridimensionais
em movimento. Os movimentos podem ser constantes,
por exemplo, sempre para a direita, ou alternados, por
exemplo, para esquerda e para cima. Descobrindo-se o
movimento, por meio de análise das diferentes faces,
deve escolher-se entre as alternativas de resposta a
representação do cubo que se seguiria se o movimento
descoberto fosse aplicado ao último cubo da série. O
tempo limite é de 18 minutos.

Prova de Raciocínio Numérico ( prova RN): Prova


composta por 20 itens ( 12 são comuns às Formas A e
B) na forma de séries de números lineares ou
alternadas, em que o sujeito deve descobrir qual a
relação aritmética que rege as progressões nas séries e
aplicá-la respondendo quais seriam os dois últimos
números que completariam a série. O tempo limite é
de 18 minutos.

Prova de Raciocínio Mecânico ( Prova RM): Prova


composta de 25 itens ( 19 comuns às Formas A e B)
constituídos por gravuras que retratam um problema e
opções de resposta. As questões são compostas por
problemas práticos que envolvem conteúdos físicos-
mecânicos. A resposta é dada escolhendo-se entre as
alternativas de respostas aquela que melhor responde à
questão proposta pelo problema. O tempo limite é de
15 minutos.

MATERIAL NECESSÁRIO PARA A


APLICAÇÃO: Cadernos das provas (Forma A e B de
acordo com o caso); Manual com as instruções dos
testes ; Lápis ou caneta para a anotação das respostas;
Crivo de correção; Relógio ou cronômetro.

SITUAÇÃO DE APLICAÇÃO: A aplicação pode ser


feita de forma INDIVIDUAL ou COLETIVA,
procurando-se manter sempre as condições adequadas
quanto ao ambiente ( luminosidade, ruído,
mobiliário ).
A aplicação da bateria deve ser feita preferencialmente
em duas sessões, concedendo-se um intervalo entre
elas. Uma sessão com as provas RV, RA, e RM e outra
com as provas RE e RN. Embora essa organização em
sessões possa ser flexibilizada, por exemplo,
aplicando-se todas as provas em uma única sessão sem
intervalo, a ordem das provas deve ser respeitada, isto
é, sempre devem ser aplicadas na ordem: RV, RA, RM,
RE e RN. O tempo total de aplicação, incluindo as
instruções, é de cerca de 1 hora e 40 minutos.
Limites de Tempo e Ordem de Aplicação das
Provas da BPR-5

Seções Ordem de Provas Tempo


Aplicação
1 1 RV 10 minutos
2 RA 12 minutos
3 RM 15 minutos
2 4 RE 18 minutos
5 RN 18 minutos

PROCEDIMENTO PARA A APLICAÇÃO:


Referindo-se à BPR-5, o examinador pode explicar
que se trata de um teste de raciocínio que permite a
avaliação das forças e fraquezas em cinco habilidades,
competências ou aptidões cognitivas: raciocínio
verbal, raciocínio abstrato, raciocínio numérico,
raciocínio espacial e raciocínio mecânico. É
importante salientar que tais habilidades não são fixas
e que geralmente se desenvolvem à medida que a
pessoa se envolve mais intensamente em seus estudos
escolares.
Em seguida, o examinador deve apresentar um
panorama de como será a aplicação, isto é, informar
que serão aplicadas cinco provas, que para cada prova
há um tempo predeterminado que será controlado por
ele. Em aplicações coletivas, pede-se que os
examinandos que terminarem antes do limite fixado
fechem o caderno e aguardem silenciosamente até o
inicio da próxima prova.
Inicialmente, o examinador entrega a folha de
respostas e solicita que os examinandos preencham o
cabeçalho com as informações gerais. O examinador
deve enfatizar que todas as informações devem ser
preenchidas. No preenchimento dessa folha o
examinador deve certificar-se de que todos os
examinandos preencheram corretamente pintando
inteiramente os círculos. Em seguida, entrega o
primeiro caderno, isto é, o da prova RV. Em aplicações
coletivas o examinador pede aos examinandos que
deixem os cadernos fechados enquanto ele distribui os
cadernos a todos os examinandos.
As instruções estão impressas na primeira página
de cada caderno. O examinador deve lê-las em voz alta
certificando-se que os examinandos estão lendo e
entendendo o que é para ser feito. Ao longo das
instruções são apresentados três exemplos. Nesse
momento, o examinador deve conceder um pequeno
intervalo para que os examinandos possam resolvê-los
antes de ler a resposta correta. Perguntar ao final se
existem dúvidas e esclarecê-las quando pertinente.
Dizer que, ao acabarem, deverão fechar o caderno de
prova e aguardar na mesa. Depois que todos estiverem
prontos, informar que eles terão 10 minutos para se
dedicar á resolução dos problemas da prova RV e
solicitar que eles virem a página e comecem a resolvê-
los. A contagem de tempo deve ser iniciada a partir
desse ponto.
Quando o tempo terminar o examinador deve
pedir que os examinandos parem onde estiverem e
fechem os cadernos imediatamente. Em seguida o
examinador recolhe os cadernos da prova RV e
distribui os cadernos da prova RA. Segue-se então o
mesmo procedimento: leitura das instruções,
informação do limite de tempo e início do cronômetro,
interrupção da aplicação quando o limite de tempo for
atingido, recolha dos cadernos e distribuição do
próximo caderno. Esse procedimento é repetido para
as provas RM, RE e RN.
No final, depois que todas as provas tiverem sido
aplicadas, o examinador pode perguntar aos
examinandos qual a sua opinião sobre elas, quais
acharam mais fácil ou mais difícil, quais gostaram
mais, etc. Nesse momento, a atitude do examinador
pode ser mais flexível e informal caso seja pertinente,
uma vez que o objetivo principal é o relaxamento, a
diminuição da tensão, ao contrário dos momentos
anteriores, nos quais o examinador objetivava
gerenciar os limites e garantir uma tensão ideal ao bom
desempenho cognitivo. Ele pode terminar a aplicação
fornecendo informações gerais que se fizerem
necessárias.
Obviamente, o examinando deve responder ao
teste sozinho. Em aplicações coletivas o examinador
deve ficar atento para não permitir que os alunos
troquem informações. Se o examinador for
questionado sobre algum problema específico ele deve
ser bem reservado e não pode prover nenhuma
informação adicional às que constam impressas nas
instruções. O examinador talvez possa dizer que, como
parte das regras do teste, ele não pode fornecer
quaisquer informação adicionais sobre os problemas
específicos. Ele pode sugerir que o aluno tente
encontrar sozinho a melhor solução e que essa
independência é parte integrante de todas as
habilidades sendo avaliadas.

CORREÇÃO: Inclui a correção e soma dos acertos


em cada prova e a transformação do número de acertos
para o Escore- Padrão Normalizado (EPN) e para
percentil.
Para corrigir e calcular o número de acertos deve
utilizar-se o gabarito de correção. Isto é feito
colocando-os sobre a folha de respostas e , para cada
prova, contando o número de respostas preenchidas de
acordo com a abertura do gabarito. Abaixo das colunas
de cada prova há um espaço no qual deve anotar-se o
resultado, isto é, o número de acertos. Isto é feito para
as provas RV, RA, RM e RE.
Para a prova RN o gabarito indica os números que
completam cada série corretamente. Nesse caso, a cada
item deve atribuir-se um ponto se o examinando
acertar os dois números. Se o examinando acertar
somente um ou nenhum, ele não ganha ponto. A única
exceção ocorre quando o examinando inverter a ordem
dos dois números na folha de resposta. Por exemplo,
em vez de escrever “11 e 13” ele poderia escrever “13
e 11”. Nesses casos convencionou-se considerar a
resposta correta. Ao lado de cada item foram incluídos
círculos os quais devem se preenchidos caso o
examinando tenha acertado o item. Isto facilita a
contagem de acertos, que depois do preenchimento
consiste na contagem de círculos preenchidos.
Depois de corrigidos, os escores brutos (número
de acertos) são copiados na primeira folha na colunam
“ACERTOS” da sessão de resultados. Há uma linha
denominada EG a qual se refere ao escore geral. Esse
escore é calculado somando-se os acertos nas cincos
provas (EG-5).

GABARITO DE CORREÇÃO
BPR – 5 FORMA A

ROVA PROVA PROVA PROVA PROVA RN


RV RA RM RE
EX. C EX. C EX. C EX. C EX. 11 13
A A A A A
EX. A EX. A EX. C EX. B EX. 32 64
B B B B B
EX. D EX. A EX. A EX. B EX. 16 12
C C C C C
1 B 1 D 1 C 1 A 1 18 21
2 E 2 B 2 A 2 E 2 17 17
3 D 3 E 3 A 3 D 3 51 56
4 A 4 A 4 C 4 B 4 28 26
5 C 5 D 5 D 5 C 5 6 3
6 D 6 C 6 A 6 E 6 9 12
7 C 7 A 7 C 7 D 7 20 25
8 A 8 D 8 B 8 B 8 2 30
9 B 9 B 9 B 9 E 9 48 19
10 E 10 C 10 A 10 A 10 10 3
11 D 11 E 11 B 11 A 11 75 28
12 E 12 C 12 B 12 B 12 81 243
13 C 13 B 13 D 13 C 13 44 45
14 D 14 C 14 B 14 B 14 19 27
15 B 15 C 15 C 15 A 15 26 16
16 E 16 D 16 C 16 C 16 172 36
17 C 17 A 17 C 17 D 17 12 1
18 A 18 D 18 A 18 E 18 50 51
19 B 19 B 19 D 19 D 19 11 12
20 E 20 A 20 D 20 C 20 74 138
21 A 21 B 21 D
22 C 22 E 22 B
23 D 23 E 23 C
24 A 24 A 24 D
25 B 25 E 25 A

GABARITO DE CORREÇÃO
BPR – 5 FORMA B

PROVA RV PROVA RA PROVA RM PROVA RE PROVA RN


EX.A C EX.A C EX.A C EX.A C EX.A 11 13
EX. B A EX. B A EX. B C EX. B B EX.B 32 64
EX.C D EX.C A EX.C A EX.C B EX.C 16 12
1 C 1 B 1 A 1 A 1 18 21
2 E 2 C 2 A 2 C 2 51 56
3 D 3 E 3 C 3 E 3 11 3
4 A 4 D 4 D 4 A 4 6 3
5 B 5 A 5 B 5 A 5 20 25
6 D 6 D 6 B 6 E 6 10 3
7 C 7 B 7 A 7 C 7 5 64
8 B 8 C 8 C 8 B 8 23 29
9 A 9 A 9 B 9 C 9 75 28
10 B 10 C 10 C 10 C 10 44 45
11 E 11 E 11 B 11 D 11 19 27
12 C 12 D 12 B 12 A 12 26 16
13 A 13 A 13 D 13 D 13 48 19
14 D 14 B 14 D 14 B 14 12 1
15 A 15 A 15 C 15 D 15 7 39
16 E 16 D 16 D 16 E 16 37 42
17 C 17 C 17 C 17 B 17 105 110
18 E 18 B 18 D 18 A 18 11 12
19 B 19 E 19 C 19 D 19 12 15
20 E 20 C 20 B 20 E 20 120 720
21 A 21 B 21 A
22 C 22 A 22 D
23 D 23 E 23 C
24 B 24 D 24 A
25 D 25 E 25 A

ESCORE- PADRÃO NORMATIZADO E PERCENTIS:


O s resultados devem ser convertidos para Escore- Padrão Normalizado (EPN) recorrendo
às tabelas de conversão presentes nos Anexos A,B, e C. O profissional deve tomar a decisão
de qual tabela é mais apropriada ao seu caso.
O EPN é uma escala padronizada na qual a média é igual a 100 e o desvio- padrão
igual a 15 como no QI de desvio. Para facilitar a interpretação, o EPN deve ser convertido
para percentil.
Em seguida, deve preencher-se o GRÁFICO abaixo da curva normal. Isto é feito
desenhando-se um ponto na linha de cada prova no local correspondente à nota padronizada
obtida. Para finalizar essa representação gráfica, deve ligar-se os pontos desenhando o
perfil do examinando nas habilidades.
Outros recursos importantes na interpretação do perfil refere-se ao EPM ( Erro
Padrão de Medida) que está referendado na folha de resposta com o valor do erro para cada
prova e para EG-4 e EG-5 de ambas as formas (A e B) e a utilização do ERRO PADRÃO
DA DIFERENÇA ( ver Tabela 19), para julgar se uma diferença apresentada por um sujeito
em duas habilidades quaisquer é estaticamente importante.

INTERPRETAÇÃO DA BPR-5
A interpretação das notas deve ser feita primeiramente examinado o escore geral e
depois o perfil de habilidades que originou esse escore.
O escore geral ( EG-4 ou EG-5 ) fornece uma estimativa da capacidade geral de
raciocínio analítico para resolver problemas relativamente novos nos quais a solução
depende minimamente de estratégias automáticas anteriormente aprendidas. Esta
capacidade traduz-se na análise dos elementos da situação problema ( palavras, figuras
geométricas, números, representações visuais tridimensionais, etc.) no relacionamento
desses elementos para a criação de novas concepções da situação- problema e na dedução
de novos elementos a partir dessas concepções criadas a s quais permitirão a solução do
problema.
Os escores nas cinco provas indicam, além do significado geral descrito acima,
capacidades específicas vinculadas ao tipo de representação mental (conteúdo) proeminente
em cada prova. Um resultado alto e em uma das provas marcadamente diferenciado dos
outros pode sinalizar uma especialização no conteúdo específico avaliado pela prova na

Você também pode gostar