Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Resumen
Con este trabajo se pretende mostrar la evolución del concepto de calidad de vida a par-
tir de estudios elaborados por geógrafos brasileños y extranjeros. Para ello, se realizó una
H[KDXVWLYDUHYLVLyQGHODOLWHUDWXUDJHRJUi¿FDWDQWRGH%UDVLOFRPRGHRWUDVSXEOLFDFLRQHV
de América Latina, Europa y Estados Unidos. Después se realizó una selección temática y
WHPSRUDOFRQHOREMHWRGHYHUL¿FDUFRPRORVJHyJUDIRV\OD*HRJUDItDKDQWUDWDGRGHVGHHO
punto de vista teórico y espacial, el tema de la calidad de vida.
Palabras clave: FLHQFLDJHRJUi¿FD*HRJUDItDFDOLGDGGHYLGD
Abstract
Neste estudo buscou-se avaliar a evolução do conceito de qualidade de vida a partir de estu-
dos elaborados por Geógrafos brasileiros e estrangeiros. Para que fosse alcançado este ob-
MHWLYRHIHWXRXVHXPDPSOROHYDQWDPHQWRGDOLWHUDWXUDJHRJUi¿FDHPSXEOLFDo}HVRULXQGDV
na América Latina, Europa e Estados Unidos. Após a coleta dos artigos, foi realizada uma
VHOHomRWHPiWLFDHWHPSRUDOTXHWHYHFRPRREMHWLYRYHUL¿FDUFRPRRV*HyJUDIRVHD&LrQFLD
*HRJUi¿FDWrPWUDWDGRVRERSRQWRGHYLVWDWHyULFRHHVSDFLDODTXHVWmRGDTXDOLGDGHGH
vida.
Palavras chaves: FLrQFLDJHRJUi¿FD*HRJUD¿DTXDOLGDGHGHYLGD
uma saúde estável, nenhum ser humano avaliou-se estudo sobre qualidade de vida
pode lutar para melhorar a sua condição em Minas Gerais pautado na perspectiva
de vida. do desenvolvimento humano sustentável
Por sua vez, a dialética contida na para os anos de 1991 e 2000 e sua progre-
relação desenvolvimento e qualidade de ssão neste período (Paiva, 2003). Nesta
vida e a utilização dos avanços técnico- pesquisa os seguintes resultados foram
FLHQWt¿FRVTXHOHYDPDIUHTHQWHVVDOWRV destacados: “... a qualidade de vida no
de modernização tem, freqüentemente, Estado caracteriza-se por apresentar
desestabilizado os sistemas ecológicos, níveis médios, com uma pequena par-
principalmente nos espaços urbanizados cela dos municípios apresentando (sic)
(Santos e Ferreira, 2002). É esta situação níveis elevados, o que, por si só, já cons-
GH GHJUDGDomR DFHQWXDGD GDV FRQGLo}HV titui motivo de grande preocupação,
naturais que garantiram, historicamen- agravada ainda mais pela heterogenei-
te, o desenvolvimento da humanidade. dade com que se apresenta no Estado.
Porém, a baixa qualidade de vida aliada Neste caso, a marcante divisão estadual
j SREUH]D PDWHULDO GD JUDQGH SDUWH GD em dois blocos distintos, um englobando
população, está no cerne dos questiona- os níveis inferiores e o outro os superio-
mentos feitos perante os avanços técni- res, agrava ainda mais a situação, por
FRFLHQWt¿FRV H RV PHLRV XWLOL]DGRV SDUD comprometer a eqüidade, com as opor-
HVWH ¿P H VHXV UHVSHFWLYRV EHQHItFLRV tunidades apresentando-se de modo
Neste sentido, para eles “O crescimento desigual para os habitantes do Estado.”
GHPRJUi¿FR IH] DXPHQWDU R FRQVXPR (Paiva, 2003: 149).
de recursos naturais como também o 1DVHTrQFLDSDVVDVHDDYDOLDUFRPR
número absoluto de pobres existentes RVJHyJUDIRVGHRXWURVSDtVHVWrPHVWXGD-
no mundo. O avanço da medicina nos do a questão da qualidade de vida e quais
trouxe possibilidades de sobrevivência VmR DV FRQFHSo}HV TXH HOHV XWLOL]DUDP
muito além do pensado e vivido a tem- para caracterizar este estado da condição
pos atrás. A intensa e irracional busca humana.
por matéria-prima em países ditos em
‘desenvolvimento’ fez aumentar as des-
igualdades regionais, sobretudo a im- 3. A temática de qualidade de vida no
possibilidade de países emergentes, do- contexto da ciência geográfica
nos de matérias-primas, ver-se capaz de
utilizar para o próprio desenvolvimento, Logo no início da pesquisa da literatura
o potencial natural-humano que detém” efetuada em diversos periódicos, dois
(Santos e Ferreira, 2002: 7). estudos desenvolvidos por Abaleron
Finalizando esta análise a respeito das (1986/1987 e 1990) chamaram a atenção.
diferentes vertentes sob as quais os geó- 2SULPHLURWHYHFRPR¿QDOLGDGHFRPSUR-
JUDIRV EUDVLOHLURV WrP DERUGDGR D TXHV- var o grau de associação existente entre
tão em diferentes escalas e modalidades, GHWHUPLQDGDVFRQGLo}HVREMHWLYDVHTXL-
Outro estudo que se teve contato foi o sicas de uma dada população que habita
de Guillén e Boada (1996: 31) que trazia e nele constroem suas vidas cotidianas.
FRQVLGHUDo}HV VREUH D WUDMHWyULD GR FRQ- Isto ocorre quando através da cobertura
ceito e continha a seguinte observação a de serviços básicos (comunitários e indi-
UHVSHLWR GR XVR FLHQWt¿FR GD H[SUHVVmR viduais), é auferido ao espaço social em
“Aunque no podemos precisar cuándo se construção, um certo grau de qualidade
introdujo el concepto en el mundo aca- que não ponha em risco a vida em suas
démico, se conocen referencias de que diferentes propriedades.
los primeros estudios sobre el tema se $V UHODo}HV TXH VH DFKDP LQVHULGDV
KLFLHURQ \D D ¿QDOHV GHO VLJOR SDVDGR \ numa dada realidade social, política e es-
comienzos del presente”. Continuando SDFLDOFRPRVLVWHPDSROtWLFRHVXDVDo}HV
a análise deste trabalho, foi constatado SUHFLVDPVHUUHWLUDGDVGDVIRUPDVFDPXÀD-
TXHVRERSRQWRGHYLVWDGDH[LVWrQFLDKX- das que se encontram em discursos e prá-
mana, os autores informaram que o uso ticas demagógicas populistas. Para Rojas
do termo era de certa forma antiga e se (1996: 46) “La actual transición que vive
constituía em uma procura utópica do Venezuela desde el rentismo al capitalismo
ser humano em melhorar a sua condição petrolero, y el proceso de desconcentra-
de vida, tanto no sentido objetivo quanto ción del poder que se vive paralelamente,
subjetivo de ser, em uma corrida contra muestran la relación entre calidad de vida
o tempo e as suas adversidades inerentes el profundización democrática”.
aos processos históricos de evolução da Sob o ponto de vista de um estudo de
humanidade. cunho teórico-prático onde se considerou
Um outro estudo, Geisse e Arenas a ordenação territorial e sua organização
(1996: 23) abordaram a relação existen- espacial, pode ser percebido no trabalho
WHHQWUHHVSDoRJHRJUi¿FRHTXDOLGDGHGH de Santis et al. (1999) para os quais as
YLGD QXPD SHUVSHFWLYD GD FLrQFLD JHR- GLPHQV}HVQmRUHVSRQGHPjVH[LJrQFLDV
JUi¿FD (ODV D¿UPDUDP R VHJXLQWH “El nacionais e regionais. Isto ocorre por-
resultado es que se asume como medio que os programas de desenvolvimento
un soporte ecológico construido por el econômico formulados por estes níveis
ser humano a partir de la naturaleza y de ação não levavam em consideração a
la valoración que el ser humano puede percepção que os moradores locais tin-
hacer de ella. Como calidad de vida se KDP FRP UHVSHLWR DV VXDV FRQGLo}HV GH
asume la condición de respuesta del so- vida. Segundo os autores “Con todo, las
porte o medio a las necesidades básicas valorizaciones medioambientales y so-
del usuario acorde con su propia y sub- cioeconómicos expresadas por los jefes
jetiva valoración”. de hogares encuestados traducen diver-
Isto implica em dizer que para ter sos grados de insatisfacción, aunque va-
qualidade de vida, em qualquer espaço loran aspectos tales como la calidad del
JHRJUi¿FRKiRLPSHUDWLYRGHVHUHODFLR- aire, los recursos escénicos, la disponi-
nar este aspecto com as necessidades bá- bilidad de servicios mínimos, la locomo-
ción pública y expresan ingresos per cá- O que se tinha conseguido de artigos
SLWDTXHWLHQGHQDFRQ¿UPDVXQDFLHUWD sobre a temática na fase inicial da pes-
mejoría” (Santis et al. 1999: 66). TXLVD ELEOLRJUi¿FD PRVWURX TXH DV FRQ-
Por isto, estas variáveis passaram a WULEXLo}HVGRVJHyJUDIRVVREUHRVHVWXGRV
ser consideradas relevantes quando da da qualidade de vida, não constituíam
elaboração de estudos, que possibilitem XP H[WHQVR PDWHULDO ELEOLRJUi¿FR H WHy-
WRPDUPHGLGDVTXHGrHPFRQGLo}HVGLJ- rico. Porém, abriu um caminho impor-
QDVGHYLGDjSRSXODomR&DPDUJR tante na avaliação histórica da evolução
Isto apontou para uma nova forma de ver do conceito e das temáticas estudadas.
o conceito, pois para ela “La calidad de Por isto, com o objetivo de se aprofun-
vida es un nuevo enfoque que se orienta dar a pesquisa, buscou-se ampliar este
a la búsqueda de respuesta a la proble- UROYHUL¿FDQGRQR“Geo Abstract” séries
mática de los cambios contemporáneos. “Human Geography”, o que se poderia
Es una propuesta general de estilo socie- LGHQWL¿FDUGHIRUPDDVVLVWHPiWLFDDUHV-
tal, que alude a un crecimiento orgánico peito da questão e que tivesse sido elabo-
donde el bienestar tiene en cuenta todas rado por geógrafos no período de 1990 a
las facetas del hombre, subrayándose 2SHU¿OGDSUHVHQoDGHFLWDo}HVGH
especialmente las derivadas de su medio artigos, em cujos títulos possuíam a ex-
ambiente natural y social” (Camargo, pressão “quality of life”, apresentou-se
1999: 254). FRQIRUPHRDSRQWDGRQD¿JXUD
O tema qualidade de vida até aquele A pesquisa permitiu constatar que no
momento estava sendo tratado sob di- intervalo de 12 anos tinha havido de for-
YHUVDVIRUPDVVHMDQRUDPRGDFLrQFLD ma continuada e crescente, a publicação
no senso comum e em abordagens indi- de 284 estudos oriundos de diferentes
viduais ou coletivas Freitas e Ramires áreas do conhecimento envolvendo a te-
(2002: 627). Assim, qualidade de vida mática. Embora, a princípio, se pudesse
GL]LD UHVSHLWR jV FRQTXLVWDV TXH D SUy- julgar que nesta publicação ocorreria a
pria sociedade almejava. Isto exigia po- presença marcante de estudos elabora-
líticas públicas e sociais que levassem dos por geógrafos, quando da análise dos
DR GHVHQYROYLPHQWR KXPDQR jV PX- autores dos artigos, foi constatado o con-
GDQoDVQRPRGRGHYLGDQDVFRQGLo}HV trário. A partir da análise dos títulos de
de vida e no estilo de vida, servindo 284 artigos, foram selecionados 48 (em
também ao setor saúde. Para eles: “... função da proximidade temática da Tese
medir a qualidade de vida requer-se em elaboração), sendo que 33 foram con-
um aprofundamento conceitual e me- seguidos em sua forma impressa. Destes,
todológico. As noções de qualidade de descobriu-se que 15 (31,2%) tinham sido
vida têm avançado, entretanto, nos elaborados por geógrafos. Este número
aspectos metodológicos há obstáculos relativamente baixo de artigos publicados
que apresentam grandes desafios a ser neste index, demonstrou o pouco espaço
superados.” GHUHÀH[mRWHyULFRPHWRGROyJLFDHSUiWLFD
Figura 1. A presença de citações de artigos sobre qualidade de vida entre 1990 e 2001 no Geo Abstract. Fonte:
Geo Abstract - Serie Human Geography – 1990-2001. Elsevier – USA. Org., por Edir de Paiva Bueno (2006)
por parte dos nossos colegas estrangeiros. Por sua vez, os processos de remo-
Entre os artigos selecionados, encontrou- delação urbana promovida pelo poder
se, inicialmente Helburn (1982: 446), que S~EOLFRSRGHPOHYDUjGHWHULRUL]DomRGR
efetuou este comentário: ³6LJQL¿FDQWO\ meio-ambiente e desencadeiam uma si-
quality of life has two meanings: one tuação de insatisfação residencial. Neste
personal, the other external: one quite VHQWLGR 3pUH] D¿UPRX TXH
subjective, the other more objective. The ³'HQWUR GH OD GLVFLSOLQD JHRJUi¿FD OD
two different meanings of quality of life noción de calidad de vida o bienestar
interact: in the former meaning, my per- deriva de la relación entre una persona
sonality and abilities (however they were y/o un grupo de personas y un bien [...]
achieved) are used by me to achieve satis- e incluye todas las cosas o bienes que
factions within a milieu that is the second contribuyen a la calidad de la existência
meaning of the term, and part of my sa- humana”. Segundo o autor, a importân-
tisfaction comes from my contribution to cia dos bens está em função das necessi-
our shared or communal environment”. dades pois, ao se atribuir um valor a um
O autor avaliou que eram vários os bem, há o atendimento de uma satisfação
DVSHFWRVJHRJUi¿FRVGHXPOXJDUTXHSR- que traz um bem-estar social. Por isto,
GLDPLQÀXHQFLDUQDTXDOLGDGHGHYLGDGDV a satisfação residencial como um predi-
pessoas. Porém, ele comentou que os as- cado de qualidade de vida resulta de um
pectos não estéticos eram os mais impor- conjunto de atributos difíceis de se medir
WDQWHVSRLVRFRQKHFLPHQWRGDJHRJUD¿D mas, que se encontram ligados pelas ca-
por parte das pessoas de um lugar ajudava racterísticas das moradias, do bairro, da
a enlargar os horizontes, tornando-as cos- cidade e pelas características socioeconô-
mopolitanas. PLFDVHGHPRJUi¿FDVGRVLQGLYtGXRV
models to other countries. The geogra- 'D PHVPD IRUPD TXH HVWXGRV WrP
SKLFDOSDWWHUQRIWKHGLVWDQFHFRHI¿FLHQW sido formulados buscando comparar,
for example, especially for 1968-1969, internacionalmente, os níveis de bem-
coincides quite well with results of spa- estar, o mesmo também pode ser feito
tial interaction analysis for the United sob o âmbito regional. Nesta direção,
States” (Mitchneck, 1991: 184). tendo como objeto de análise os dados
Por outro lado, o uso do PNB e do dos censos dos anos de 1950-1980 para a
Physical Quality of Life Index (PQLI) população dos estados de Oregon e Was-
formulado por Morris (1979) foi utili- hington (USA), foi elaborado estudo em
]DGRSDUDVHVDEHUFRPR¿FDULDDGLVWUL- que foram utilizadas seis variáveis (ren-
EXLomRJHRJUi¿FDPXQGLDOGREHPHVWDU da familiar média, porcentagem de casas
(Holloway e Pandit, 1992). Com este in- sem água encanada, porcentagem de tra-
tento, o estudo envolveu-se das variáveis balhadores em atividades primárias, taxa
distribuição da renda (renda individual, de desemprego, anos médios de escolari-
GHSHQGrQFLD FRPHUFLDO H D GHVDUWLFX- dade das pessoas com mais de 25 anos e
lação interna do processo produtivo) e, taxa de mortalidade infantil). Estes dados
gastos governamentais (sociais e mili- foram transformados em índices munici-
tares, dívida externa, estrutura da po- pais que buscaram demonstrar as iden-
pulação e direitos políticos e civis), para WLGDGHV JHRJUi¿FDV GDV GLIHUHQFLDo}HV
analisar se teriam resultados diversos inerentes ao ‘status’ socioeconômico da
entre um método e outro. Os autores população em cada Estado (Bridges e
assim concluíram seus estudos: “First, Berentsen, 1993: 13). O estudo mostrou,
the concepts and measures of economic essencialmente, que: “Regional inequali-
development and human welfare upon ties in the Northwest declined from 1950
which we built our measure of the de- to 1970, period but increased in the next
velopment welfare disparity continue decade. This was largely due to several
to be contentious and ambiguous. […] factors. First, counties dominated by
Second, there is a dynamic element to primary production often experienced
the relationship between economic de- decreasing levels of QOL. Second, sur-
velopment and human welfare that we ging employment in metropolitan areas,
do not directly consider. For example, especially the Seattle and Portland, was
the impact of increased national inco- both a cause and effect of higher QOL
me may not be felt immediately in the scores in the metro counties. […] Growth
measures of literacy and life expectan- of the national market and national
cy (which are components of the PQLI) transport/communication network also
EHFDXVHWKHVHPHDVXUHVUHÀHFWWKHFRQ- allowed major cities to export services
ditions of the adult population, which outside the region. In comparison, many
were determined in an earlier period counties in the ‘periphery’ had slow em-
when national income was lower” (Ho- ployment growth and relatively slow
lloway e Pandit, 1992: 68). improvement in QOL scores. Several
counties in Oregon which had net losses A questão da criminalidade tem sido
of manufacturing jobs during the study motivo de investigação por parte de cien-
period experienced particularly slow tistas de inúmeras áreas do conhecimen-
improvement in QOL”. WR H HQWUH HODV RV JHyJUDIRV TXH WrP
$WUDYpV GDV FRQFHSo}HV WHyULFDV IRU- desenvolvido interessantes estudos nesta
muladas por Chojnicki (1988), (siste- área (Herbert, 1993). Com o objetivo de
ma sócio-territorial), Kaufman (1959), investigar como isto afeta a qualidade de
(concepção de uma comunidade local) e vida, o autor criou o index de Incivilida-
Loboda (1987), (idéia da modernização de (sujeira urbana, cães, iluminação das
e da inovação como produto da cultura ruas, ‘gangs’ de adolescentes, barulho e
material de uma comunidade particular), vandalismo), do crime (arrombamento,
(apud Maik, 1993), Maik (1993) investigou roubo de carro, assalto e outros crimes
FRPRDVSRSXODo}HVGH&]DUQNyZH1RZH neste formato) e da satisfação. Ao ser ta-
Skalmierzyce (cidades polonesas), repre- bulados os dados obtidos em questionário
sentada por uma amostra de um segmen- contendo perguntas sobre o cotidiano da
to social (homens com idade entre 30 e 45 vida urbana, o autor chegou as seguintes
DQRV SHUFHELDP DV LPSOLFDo}HV TXH DV FRQVLGHUDo}HV “This study has focused
LQRYDo}HVQRORFDOGHWUDEDOKRLQÀXHQFLD- on the value of the Index of incivilities as
YDPQDVVXDVFRQGLo}HVGHYLGD3DUDHOH an indicator of quality of life within pu-
“Firstly, a statistically important connec- blic sector residential estates. Evidence
WLRQ ZDV FRQ¿UPHG EHWZHHQ LQQRYDWLRQ points to its value in this context and to
attitudes and such features as: length of its close relationship with other key indi-
stay in a given town (Czarnków) and a cators such as experience of crime, fear
sense of stabilization (Nowe Skalmierzy- of crime and neighborhood satisfaction.
ce). Secondly, there is a clear interdepen- In terms of policies designed to impro-
dence of the innovativeness phenomenon ve the quality of the urban environment
ZLWKIHDWXUHVGH¿QLQJWKHOLYLQJFRQGLWLR- this evidence suggests that they can have
ns, of the respondents, such as: a socio- EHQH¿FLDOHIIHFWEH\RQGWKHLULPPHGLDWH
ecological factor (Czarnków), “per capi- intent. Research into the effects of im-
ta” income (Czarnków), and equipment proved street lighting, revealed what
with durables (Czarnków and Nowe was termed a ‘halo effect’, ‘whereby re-
Skalmierzyce). Thirdly, the situational sidents’ perceptions of a range of neig-
context is an factor forming a system of hborhood qualities improved when a
innovation attitudes in the place of work. single improvement or was completed”
Fourthly, important differences occur (Herbert, 1993: 48).
between innovation activity in support of Outro aspecto que tem sido muito
improvement concerning living conditio- discutido recentemente é as chamadas
ns in the dwelling-place and innovation amenidades que um lugar oferece para
activity supporting improvement of work R HVWDEHOHFLPHQWR GH SDGU}HV GH TXDOL-
conditions” (Maik, 1993: 398). dade de vida diferenciados (Gober et al.,
MAIK, W. 1993. Attitudes towards the social en- OLIVEIRA, L. A. 1983. Percepção da qualidade
vironment of small town. Geografhia Po- ambiental. $omRGRKRPHPHDTXDOLGD-
lonica. 61: 393-403. de ambiental. AGEO e Câmara Municipal.
MALDONADO, A. P. 2002. La calidad de vida Rio Claro (SP)-Brasil. 8 p. (Mimio).
en los asentamientos rurales de Iberoamé- PAIVA, J. E. M. 2003. Mapeando a qualidade
rica. 5HYLVWD *HRJUi¿FD 9HQH]RODQD. de vida em Minas Gerais utilizando dados
43(1). 11-38. GHHCurso de Pós-graduação em
MALLMANN, C. A. 1978. $SSURSULDWHV\QHU- *HRJUD¿D 5LR &ODUR 63%UDVLO 7HVH GH
gy-oriented - technology for industriali- 'RXWRUDGRHP*HRJUD¿DS
zed nations: a view from the developing PAULA. J. C. M. 1990. Políticas públicas, distri-
countries. Fundación Bariloche. Centro de buição espacial de população e condições de
estudios del Desarrollo Humano y Social. vida. IGCE. Rio Claro (SP) - Brasil. Texto de
MASLOW, A. H. 1954. Motivación y perso- 4XDOL¿FDomR0HVWUDGRHP*HRJUD¿DS
nalidad. Harper & Brother. Barcelona-Es- PACIONE, M. 2003. Urban environmental qua-
paña. lity and human wellbeing: a social geogra-
MASSAM, B.; PRENZEL, B.; THOMAS, V. and P. phical perspective. Landscape and Urban
TREITZ. 2000. Quality of life surfaces: an Planning, 65: 19-30.
application of two techniques. Journal of PEREZ, F. R. 1989. El plan de remodelación de
Geographic Information and Decision barrios de Madrid. Conceptualización, me-
$QDO\VLV, 4(2): 12-26. todología y fuentes documentales para su
MAX-NEEF, M. 1986. Desarrollo a escala hu- estudio. (VWXGLRV *HRJUi¿FRV, Tomo L,
mana: una opción para el futuro. In: De- N° 194: 137-150.
velopment Dialogue (número especial). ROJAS. A. 1996. Redistribución del poder y del
Santiago de Chile-Chile. ingreso petrolero en la Venezuela de los
MAZETTO. F. A. P. 2000. Qualidade de vida, años noventa, como contexto de su calidad
qualidade ambiental e meio ambiente urba- de vida. 5HYLVWD*HRJUi¿FD9HQH]RODQD.
no: breve comparação de conceitos. Socie- 37(1): 45-75.
dade e Natureza, 12(24): 21-31. ROSS, J. L. S. 1995. A evolução técnico-industrial
MELLO, N. A. 1995. Gestão urbana e qualidade e a qualidade de vida. *HRJUD¿DGR%UDVLO
de vida. $QiOLVH DPELHQWDO HVWUDWpJLDV $ VRFLHGDGH LQGXVWULDO H R DPELHQWH.
e ações. 193-216. Centro de Estudos Am- 209-231. Ed. USP. São Paulo-Brasil.
bientais – UNESP. Rio Claro (SP)-Brasil. SANTOS, M. A. e FERREIRA, Y. N. 2002. Desen-
MITCHNECK, B. A. 1991. Geographical and volvimento, riscos ambientais e qualidade de
economic determinants of interregional vida. In: Anais do XIII Encontro Nacional
migration in the USSR, 1968-1985. Soviet de Geógrafos. João Pessoa (PA)-Brasil.
Geography. 168-189. SANTIS. H. A.; GANGAS, M. G y ERRÁZURIZ,
MORRIS, M. D. 1979. Measuring the condi- A. M. K. 1999. El medio ambiente y la ca-
tion of the world’s poor: the physical lidad de vida en la comuna de San José
quality of life index. Overseas Develop- de Maipo. 5HYLVWD GH *HRJUD¿D 1RUWH
ment Council. Washington, DC-USA. Grande, 26: 57-68.