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guga5000_uel@yahoo.com.br - UEL
Introdução
A redução da flexibilidade parece ser influenciada pelo avançar da idade e pela falta de
exercícios de alongamento [1]. Porém existem controvérsias quanto ao efeito de atividades
como o treinamento com pesos (TP) [2], sobre a flexibilidade [3]. Uma das discussões quanto
ao efeito do TP na flexibilidade é o seu possível efeito negativo com o transcorrer do tempo
[2]. Notável também é a carência de informações quanto às possíveis diferenças na
flexibilidade devido à faixa etária e sua resposta ao TP. Em qualquer idade, uma boa
flexibilidade é igual a uma boa mobilidade [4], possibilitando movimentos com maior
facilidade, eficácia [5] e segura através de uma extensão completa do movimento [4]. Pode
também diminuir o risco de problemas musculares quando feita a manutenção de um nível de
flexibilidade satisfatório [6]. Dentro deste aspecto de fundamental importância é a
manutenção adequada da flexibilidade na região lombar e posteriores da coxa, pois
debilidades nestas regiões tornam os indivíduos mais susceptíveis à ocorrência de lombalgias
[6]. Aproximadamente 80% destes distúrbios lombares são devido aos músculos fracos e/ou
tensos resultado de muitas atividades diárias [7,5]. Sendo assim o desenvolvimento de
programas de exercícios que beneficiem o desenvolvimento da força e flexibilidade podem
desempenhar grande relevância durante a vida [2]. Portanto, o objetivo do presente estudo foi
verificar as possíveis alterações na flexibilidade do tronco e quadril de mulheres adultas
através da intervenção de um programa de TP durante 16 semanas, bem como a associação
existente entre a flexibilidade de quadril e de tronco.
Material e Métodos
A amostra foi composta por 40 mulheres voluntárias, divididas em dois grupos: O Grupo
Treinamento (GT) (N=32), com idade de 20,2(±2) anos, peso de 58,4(±8) Kg e estatura de
165,8(±5) cm; Grupo Controle (GC) (N=8), com idade de 21,6(±2) anos, peso de 56,3(±8) Kg
e estatura de 163,3(±9) cm, sedentárias ou moderadamente ativas (atividade física regular <
2 vezes por semana), que não participavam regularmente de nenhum programa de TP nos
últimos seis meses precedentes ao início do experimento. As medidas antropométricas
165,8(±5) cm; Grupo Controle (GC) (N=8), com idade de 21,6(±2) anos, peso de 56,3(±8) Kg
e estatura de 163,3(±9) cm, sedentárias ou moderadamente ativas (atividade física regular <
2 vezes por semana), que não participavam regularmente de nenhum programa de TP nos
últimos seis meses precedentes ao início do experimento. As medidas antropométricas
(massa corporal e estatura) foram obtidas para caracterização da amostra, através de uma
balança digital, marca Urano, modelo PS 180, com precisão de 0,1 kg, e a estatura foi
determinada por um estadiômetro de madeira com precisão de 0,1 cm. As medidas de
flexibilidade foram coletadas Pré e Pós-período de TP. As medidas foram realizadas por meio
de um flexímetro, com precisão de um grau, conforme as recomendações de Achour Jr. [8].
Os movimentos analisados foram: flexão de tronco e flexão de quadril (hemicorpo direito e
esquerdo). Os programas foram constituídos de 12 exercícios na fase inicial, e 10 na fase
final, sendo em ambas as fases realizados em 3 séries por exercício, envolvendo diferentes
grupamentos musculares. Cada série envolvia de 8 a 12 Repetições Máximas (RM), com
exceção dos exercícios para panturrilha (15 a 20 RM) e abdomen (50 a 100 RM). O intervalo
de recuperação entre as séries, durante cada exercício, foi de 60 a 90 segundos, e entre os
exercícios de 120 a 180 segundos, e período total de treinamento de 16 semanas. As cargas
de treinamento eram reajustadas periodicamente na tentativa de manter a intensidade inicial,
sendo esta entre 60-85% de 1RM. Para a caracterização da amostra foi utilizada estatística
descritiva. Análise de normalidade foi feita através do teste de Shapiro-Wilk s, ANOVA
two-way para medidas repetidas e verificar possíveis diferenças entre os grupos nos períodos
de pré e pós-treinamento, e o Coeficiente de Correlação a fim de verificar a existência de
associação entre a flexibilidade de quadril e o tronco, sendo p<0.05.
Resultados e Discussão
P ≤ 0,01.
*P ≤ 0,01.
P ≤ 0,05.
Conclusões
Agradecimentos
Referências Bibliográficas
1. A. Achour jr. Flexibilidade e Alongamento: Saúde e Bem-estar. São Paulo, Manole, 2004.
2. E.S. Cyrino; A.R. Oliveira; J.C. Leite; D.B. Porto; R.M.R. Dias; A.Q. Segatin; R.S. Mattanó &
V. A. Santos. Comportamento da flexibilidade após 10 semanas de treinamento com pesos.
Revista brasileira de Medicina do Esporte. v.10, n.4, 2004.
4. k. Adams; P. O´Shea; K.L. O´Shea. Aging: Its Effects on Strength, Power, Flexibility, and
Bone Density. Strength and Conditioning Journal, v. 21, n. 2, p. 65-67, 1999.