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O estabelecimento do PNE por lei

- A CF/1988 previu expressamente o estabelecimento do PNE.

- A LDB nº 9394/1996 dispôs que a União deveria elaborar o PNE

- em colaboração com os Estados e Municípios e,

- no prazo de 1 ano encaminhar para o Congresso Nacional suas diretrizes e metas para os 10 anos
seguintes.

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1996 e 1997 Foi realizado dois CONED’s e através destes planejou-se a Proposta da Sociedade
Brasileira. (PL nº 4155/1998)

1998 - Partidos de oposição encaminharam esta proposta do CONED para apreciação

E neste mesmo ano seguiu a Proposta do Executivo ao Congresso Nacional do governo de FHC,
elaborada pelo Ministério da Educação, através do INEP.

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O ponto principal era:

As políticas de educação a serem implementadas

no âmbito nacional no ultimo decênio.

As duas propostas tinham visões discordantes

- a do governo visava operar com o existente, ampliando-se numa perspectiva conservadora. ou seja, era
mais cheio de normas programáticas do que um plano.

- a do CONED visava a democracia e a inclusão social.

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2001 – No dia 09 de janeiro foi instituído o Plano Nacional de Educação através da Lei n° 10.172, com
vigência de 2001 a 2010, com um rol de obrigações para o setor público. Contendo 295 metas e muitas
não cumpridas.

2010 – Foi realizado o CONAE com o intuito de discutir os rumos da educação brasileira e definir
subsídios para a elaboração do PNE para o próximo decênio. Porém em dezembro deste ano, foi
apresentado o PL n° 8.055, que não reflete as decisões do CONAE
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- uma Comissão Especial foi instalada no Congresso Nacional com a finalidade tanto de analisar o PL
enviado à Câmara dos Deputados quanto de encurtar prazos nos encaminhamentos burocráticos e na
discussão. Apresentou ainda um texto menor com apenas 20 metas, considerada tímida pelos
pesquisadores.

- a proposta tinha falhas e ausências, onde algumas deliberações do CONAE foram deixadas a parte.

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Diversas questões foram levantadas na discussão, em destaque:

- limitações de financiamento;

- ausências de metas intermediárias;

- ausência do diagnóstico da educação brasileira;

- a necessidade de pactuar entre os entes federados;

- ações previstas para o EJA.

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Propostas e reflexões também foram apresentadas sobre o EJA, através do Simpósio Analfabetismo e
EJA no PNE, da UNICAMP, em 2011. Em destaque:

- mantinha lógica equivocada de focalização da faixa etária e a questão de educação para todos seguia
negada;

- não indicava quem são os sujeitos;

- não indicava políticas de Estado;

- não contemplava discussões do eixo da CONAE: Justiça Social, Educação e Trabalho, Inclusão,
Diversidade e Igualdade

- concepção de EJA ainda focada na “erradicação do analfabetismo”;


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Como propostas, o documento sugeria que fossem incluídos ainda:

- a superação da visão genérica de jovens e adultos;

- explicação da produção histórica do analfabetismo;

- superação de propostas que negam a concepção que são sujeitos de direito;

- superar a visão de educação compensatória e aligeirada;

- assumir a isonomia dos alunos da EJA

- perceber a EAD como modalidade é um entrave para sua real compreensão

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2011 – o Deputado Ângelo Vanhoni foi indicado como relator da proposição na Comissão Especial criada
pela Câmara dos Deputados

2012 – após a provada a redação final, foi remetido ao Senado Federal

2014 – após tramitação, iniciou-se a discussão e a aprovação do PNE n° 13.005, sancionada pela
Presidente Dilma Rousseff.

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