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SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO - SEED

SUPERINTENDÊNCIA DA EDUCAÇÃO - SUED


DIRETORIA DE POLÍTICAS E TECNOLOGIAS EDUCACIONAIS – PDTE
COORDENAÇÃO DE ARTICULAÇÕES ACADÊMICAS – CAA

COLÉGIO ESTADUAL PROFESSOR MÁXIMO ATÍLIO ASINELLI – EFM e EJA

BEGHETTO, J. V.1
HOELLER, S. C.2

A Revitalização dos Espaços como Estratégia para A Melhoria das


Relações Humanas no CE Prof. Máximo Atílio Asinelli

RESUMO

A pesquisa em questão centraliza-se em uma problemática voltada à


investigação do ambiente físico escolar como condicionante para o
desenvolvimento do aluno. Questiona-se, nesse sentido, a necessidade da
revitalização dos ambientes externos e internos para o aprimoramento das
relações sociais no espaço escolar. Discute-se aqui também, com olhos no
Colégio Estadual Máximo Atílio Asinelli, a questão da manutenção da ordem
física de uma escola como exigência para a promoção de segurança e bem-
estar. Para que essas questões possam ser respondidas devidamente,
pretende-se refletir junto à comunidade sobre como o cuidado com os espaços
da escola interfere no processo de humanização e de sensibilização das
relações humanas. A metodologia proposta é a de Pesquisa-Ação, utilizando
como ferramenta o Ciclo PDCA.
Palavras Chave: Sustentabilidade, Espaço Escolar; Conscientização.

1
Professor do Colégio Estadual Prof. Máximo Atílio Asinelli, do Núcleo Regional de Curitiba.
Email: jvbeghetto66@gmail.com
2
Professora orientadora docente da universidade Federal do Paraná, do setor Litoral. Email:
silvanano@ufpr.br
1 INTRODUÇÃO

O espaço escolar é o ambiente onde alunos, professores e funcionários


podem conviver de forma harmoniosa, compartilhar conhecimentos,
experiências e também ampliar as relações sociais. Essa necessidade de
encontrar um lugar específico para ministrar acompanha a humanidade há
muito tempo (FRESCHI e FRESCHI, 2013).
Verifica-se ainda que o espaço escolar é antes de tudo um ambiente
para a formação humana. Nesse prisma, então, considera-se que a harmonia
entre o ambiente e as pessoas que nele convivem é uma questão que
necessita ser adequadamente ponderada (DAVIS e OLIVEIRA, 1993) e
(HORN, 2005). Torna-se, pois, uma constante a necessidade da manutenção
dos espaços, observando que um ambiente limpo, organizado e acolhedor
promove a construção de relações mais saudáveis entre as pessoas
(BERALDI, 2013). Quando se fala, por isso, em espaço escolar, deve-se
considerar o arranjo de espaços de trabalho que podem ser amorfos, ou seja,
mudam conforme a necessidade (BRASIL, 2006).
Além do espaço em si, outras condições irão definir possibilidades de
desenvolvimento educacional. Citam-se, por exemplo, a acústica, temperatura,
insolação, ventilação e luminosidade, as quais podem refletir em fatores tão
diversos como a sociabilidade dos usuários, seu desempenho acadêmico e
mesmo em sua saúde (BRASIL, 2006).
Considera-se a escola como um dos elementos mais relevantes para o
desenvolvimento de relações sociais da criança, devido ao tempo que a criança
passa neste ambiente e, também, à companhia com quem ela divide o espaço
(GANDINI, 1999). A escola como o conjunto de espaços onde ela desenvolve
suas capacidades sociais, intelectuais e afetivas (OLIVEIRA e MARINHO-
ARAÚJO, 2010).
Já o desenvolvimento sustentável e a educação ambiental constituem
ótimas ferramentas para mobilizar a comunidade escolar em direção a uma
mudança de atitude e à promoção da cidadania (ENGELMAN, et al., 2009).
Observando a Escola Estadual Máximo Atílio Asinelli, a necessidade de
executar mudanças tem em vista uma escola com um espaço privilegiado por
abundante cobertura vegetal contendo gramados com plantas nativas e
ornamentais que florescem o ano inteiro, porém com alta incidência de
degradação ambiental.
Faz-se necessário então reconstruí-los e revitalizá-los visando não
apenas a estrutura física, mas também o espaço social que estimulará a boa
convivência de todos. Deseja-se que esse projeto possa atingir a comunidade
escolar e favoreça as mudanças de atitudes e comportamentos de todos os
sujeitos que transitam por ela, dado que a precariedade no zelo desestimula o
vínculo entre todos os envolvidos.
A humanização das relações entre as pessoas na escola é o maior
objetivo desse projeto. Intenciona-se aqui resgatar os espaços, fazer com que
todos os envolvidos trabalhem para reconstruir, conservar o local e trabalhar a
favor da dignidade dessa escola que já foi referência para a comunidade.
A justificativa para o estudo que é apresentado considera os fatores
supramencionados, com vistas a investigar como o espaço escolar pode
interferir no desenvolvimento social do estudante. Estruturalmente, a pesquisa
em questão centraliza-se em uma problemática voltada à compreensão do
ambiente escolar e de como esse influencia no desenvolvimento do aluno.
A escola que foi objeto de estudo, devido aos poucos cuidados com a
manutenção recebida nos anos anteriores, apresentava os espaços externos e
internos em péssimas condições. Salas com paredes pichadas, banheiros com
vasos sanitários e torneiras desreguladas, terminais elétricos expostos e em
curto, além de lixo se acumulando em vários pontos do estabelecimento.
Diante disso, acredita-se que a indisciplina recorrente e outras atitudes
indesejadas possam estar associadas a esses problemas, quando esses
espaços deixaram de ser atrativos para a comunidade. Questiona-se, nesse
sentido, a necessidade da revitalização dos ambientes externos e internos para
que se promovam melhores relações sociais entre as pessoas que transitam
nesse espaço. Ainda é fundamental perguntar se a negligência, nos últimos
anos, em relação à manutenção, propiciou a sensação de insegurança e
insatisfação com o Colégio Estadual Professor Máximo Atílio Asinelli.
Para que essas questões pudessem ser respondidas devidamente,
objetivou-se, mediante um estudo prévio, apontar um objetivo geral bem
definido, qual seja, observar, identificar e refletir juntamente com a comunidade
se o cuidado com os espaços da escola, interferiam no processo de
humanização e de sensibilização das relações humanas.
Como objetivos específicos, a pesquisa pretende: diagnosticar junto à
comunidade escolar os principais problemas relativos à estrutura física do
colégio; investigar junto à comunidade escolar os espaços do colégio que
necessitam revitalização; verificar junto à comunidade escolar quais locais são
mais agradáveis para a vivência social escolar; constatar quais são as atitudes
e comportamentos que mais contribuem para a falta de zelo; socializar as
estratégias e os conhecimentos construídos por meio de exposição dos
trabalhos à comunidade escolar; verificar com os alunos quais transformações
podem surgir a partir das suas ações nos ambientes da escola; propiciar aos
alunos a oportunidade de perceberem que as mudanças necessárias para a
melhoria das condições do ambiente partem, primeiramente, deles mesmos e
de seu trabalho.

2 REVISÃO DE LITERATURA

Para entender a importância de um ambiente escolar que possibilite o


desenvolvimento do processo de humanização e de sensibilização das
relações, são apresentados, doravante, os temas que visam dar suporte
científico à pesquisa. Observa-se que a temática traz à tona discussões que
permitem compreender melhor qual o sentido de promover uma mudança no
ambiente escolar. Neste sentido, empregam-se autores que fomentam
discussões mais abrangentes sobre as temáticas envolvidas.

AMBIENTALIZAÇÃO ESCOLAR.

Dentro do ambiente escolar os conflitos entre os indivíduos, muitas


vezes, têm origem desconhecida ou são causados por motivos fúteis. Tais
comportamentos são indesejáveis e merecem uma interferência pedagógica
imediata e, preferencialmente, de cunho preventivo. A interferência pedagógica
deve incentivar e valorizar toda e qualquer proposta reumanizadora das
relações entre os indivíduos que transitam por esse espaço (NÓVOA, 1999).
A ambientação escolar curricular segundo Kitzmann e Asmus (2012), é
o processo de inovação por meio de intervenções que visam integrar os temas
socioambientais com os conteúdos e práticas pedagógicas. Sendo assim, é
importante a articulação de esforços dos diferentes atores desse espaço no
aperfeiçoamento desse processo de ambientalização escolar. Caminhando
nesse sentido:

La Ambientalización Curricular es un proceso complejo de


integraciónarmónica y transversal de conocimiento: entendido como
conceptos,procedimientos y actitudes; generador de valores y de
acción de participaciónpolítica comprometida. Este processo debe
promover un cuestionamientoincesante y abierto, sobre los
conocimientos y su producción, en el trayecto deformación integral de
los/las estudiantes (Junyent, Geli & Arbat (2003, p.20).

Torna-se necessário que um diálogo interdisciplinar sobre Educação


Ambiental com ênfase no ambiente escolar ocorra para melhorar as relações
entre esses atores e consequentemente aprimorar o processo ensino
aprendizagem. Para Lessa (2005, p.02), a Educação Ambiental tem como
objetivo discutir a importância de uma prática educativa consciente e crítica
para o futuro integral do ser humano no planeta. Em Leonardo Boff (1996,
p.03), a Educação Ambiental deve ser crítica, o que coloca o ser humano no
centro do bem-estar do planeta, e o bem-estar não pode ser apenas social,
deve ser sócio-cósmico. Ambos discorrem sobre Educação Ambiental como as
maneiras de entender o ambiente e transformar o momento a partir de uma
ação.

PERCEPÇÃO E TRANSFORMAÇÃO

O trabalho direto em sala de aula com informação sobre Educação


Ambiental não trará resultado algum se não houver significado para o
educando. O “adestramento” ambiental não sensibiliza ninguém. Cabem então
perguntas? De que maneira se sensibilizam as pessoas para que perceberam
o ambiente que os cerca? Como despertar, no indivíduo, a consciência de que
seu bem-estar se relaciona, diretamente, ao ambiente em que está inserido?
Neste sentido então, pode-se citar:

Percepção ambiental pode ser definida como sendo uma tomada de


consciência do ambiente pelo homem, ou seja, o ato de perceber o
ambiente que se está inserido, aprendendo a proteger e a cuidar do
mesmo (FAGGIONATO, S. 2002,Percepção Ambiental. Texto situado
no site http://educar.sc.usp.br)
O ato de sensibilizar o indivíduo faz com que o mesmo se sinta
pertencente e observe esse espaço como seu, mudando suas atitudes e
condutas. Dessa forma crê-se que ele possa compreender as inter-relações
entre o ser humano e o ambiente como discorre IDEM:

[... o estudo da percepção ambiental é de fundamental importância


para que possamos compreender melhor as inter-relações entre o
homem e o ambiente, suas expectativas, anseios, satisfações e
insatisfações, julgamentos e condutas (FERNANDES, R. 2003, p.01)]

Segundo Isabel Carvalho (1994), a Educação Ambiental e a percepção


ambiental exploram e expõem a necessidade de “ações educativas que
deveriam estar presentes de forma transversal e interdisciplinar, articulando o
conjunto de saberes na formação de atitudes e sensibilidades ambientais”.
Dessa forma e com base na observação e reflexão, o sujeito pode, entendendo
como está inserido, transformar o meio em que se encontra e assim se
contrapor à opressão do consumo e de injustiças sociais, como questiona
Paulo Freire (1996) ao abordar a Educação Ambiental como prática de
transformação do mundo.

Por que não aproveitar a experiência que têm os alunos de viver em


áreas da cidade descuidadas pelo poder público para discutir, por
exemplo, a poluição dos riachos e dos córregos e os baixos níveis de
bem-estar das populações, os lixões e os riscos que oferecem à
saúde das gentes. Por que não há lixões no coração dos bairros ricos
e mesmo puramente remediados dos centros urbanos?(PAULO
FREIRE,1996, p.30)

Os profissionais da educação precisam desenvolver o hábito de ouvir a


comunidade e juntos buscarem soluções para os problemas que ocorrem na
escola e em seu entorno. Como dizem Mosquera e Stobäus (2004, P.97):

Frequentemente nos custa muito parar para ouvir os outros, estamos


muito mais preocupados em que nos ouçam, porém pouco dispostos
a ouvir. O ouvir os outros e aprender a vê-los como são realmente é
fundamental para as relações interpessoais, em especial para os
professores, que devem de estar muito atentos e poder, assim, agir
melhor na realidade.

O diálogo é sempre necessário e as relações na escola, se não


estiverem equilibradas, terá todo o trabalho pedagógico prejudicado, como
alertam Mosquera e Stobäus (2004, P.93):
“Grande parte dos problemas que um docente enfrenta podem ser
provenientes de um ambiente hostil, podendo este se tornar ainda
mais hostil quando se trabalha com pessoas diversas”.

Verifica-se que o ambiente é um fator que influencia diretamente no


comportamento das pessoas. Uma experiência realizada nos Estados Unidos,
em 1960, buscou provar a teoria de que o meio ambiente é fator determinante
para o comportamento do cidadão (OLIVEIRA, 2015).
Os pesquisadores deixaram dois automóveis idênticos abandonados
em bairros diferentes do Estado de Nova York, um em bairro nobre e outro na
periferia. O carro que estava na periferia foi rapidamente depredado, roubado e
as peças que não serviam para venda foram destruídas. O carro que estava na
área nobre da cidade permaneceu intacto. Então os pesquisadores
prosseguiram quebrando as janelas do carro que estava abandonado em um
bairro rico e o resultado foi o mesmo que aconteceu na periferia: o carro
passou a ser objeto de furto e destruição (OLIVEIRA, 2015).
Uma das conclusões dessa experiência foi que o problema da
criminalidade não estava na pobreza e sim no desenvolvimento das relações
sociais e na natureza humana. As bases teóricas dessa constatação vieram
com a Teoria das Janelas Quebradas, desenvolvida na escola de Chicago por
James Q. Wilson e George Kelling (OLIVEIRA, 2015).

SUSTENTABILIDADE

A expressão “sustentabilidade” é empregada largamente nos nossos


dias, pela mídia e por vários setores da sociedade. Todavia, deve-se considerar
o fato de que a sustentabilidade, que alguns dizem ter em seus negócios, deve
ser analisada com muito critério a fim de identificar se aquilo que está sendo
proposto realmente vem a contribuir com o desenvolvimento sustentável do
ecossistema (IPEA, 2010).
Segundo a ONU, sustentabilidade pode ser definida como “a
capacidade de utilização de recursos naturais, de forma a permitir a renovação
destes recursos e perpetuá-los para as gerações futuras”. Em outras palavras,
tudo aquilo que é sustentável consegue se renovar e perpetuar-se (ONU-
BRASIL, 2017).
A sustentabilidade, porém, não é um assunto novo. Desde o início da
Revolução Industrial, no século XVII, já se evidenciava o esgotamento dos
recursos naturais caso eles fossem utilizados de forma indiscriminada.
Atualmente, pelo ritmo industrial e o comportamento consumidor que os seres
humanos adotam, prevê-se que até 2050 o mundo sofra com impactos
climáticos como nunca antes experimentados pelo homem. Nesse sentido,
algumas mudanças de comportamento exigem atenção especial
(BERNARDES, 2003).
Notadamente, a escola assume um papel fundamental para com essa
responsabilidade, haja vista que é através do ensino que o aluno terá
conhecimento da sua capacidade de alterar o seu meio. Dessa maneira, ações
que busquem gerar comportamentos sustentáveis devem ser incentivados ao
máximo (DELORS, 1998).

3 METODOLOGIA

O estudo em evidência teve como enfoque a metodologia do tipo


pesquisa-ação, por tratar-se de um projeto de pesquisa educacional com
direcionamento metodológico, produtor de informação e conhecimento para a
promoção de ações e mudanças, baseando-se na experiência e observação
associadas a uma disposição em resolver problemas individuais e coletivos, em
que os envolvidos, pesquisadores e participantes, cooperam em todas as
ações. Nessa perspectiva Thiollent (1986, P.03) caracteriza a pesquisa-ação
como:

Um tipo de pesquisa social com base empírica, concebida e realizada


em estreita associação com uma ação ou com a resolução de um
problema coletivo no qual os pesquisadores e os participantes,
representativos da situação e ou do problema, estão envolvidos de
forma cooperativa e participativa.

A partir da proposta de pesquisa-ação, foi utilizada a técnica da coleta


de informações baseadas em questionários.Com os questionários
encaminhados e respondidos pelo público alvo, a comunidade escolar do
Colégio Estadual Professor Máximo Atílio Asinelli, verificaram-se as carências,
os anseios e problemas encontrados no espaço escolar. Dessa maneira se
propôs, também, mediante a aplicação do questionário, analisar quais eram as
concepções que os respondentes tinham a respeito de temas como
preservação ambiental e sustentabilidade. Compreendeu-se que a necessidade
de tal investigação coadunava com a premissa de que não basta apenas
mudar o ambiente, era interessante mudar a visão de mundo dos usuários
desse espaço, com vistas a entenderem que o cuidado com o espaço escolar é
parte da educação ambiental.
A vantagem de apropriar-se dessa ferramenta, é que se possibilitou
sistematizar os resultados automatizando e processando rapidamente os dados
obtidos, além de poder aplicá-los a uma grande amostra em um curto espaço
de tempo e com um custo reduzido (LAKATOS e MARCONI, 2003).
Para o desenvolvimento do projeto foi adotada a ferramenta PDCA,
largamente utilizada no mundo corporativo, em que é utilizada para o
desenvolvimento de projetos organizacionais (DAYCHOUW, 2007).
A ferramenta PDCA, que significa Plan (Planejar), Do (Executar), Check
(Verificar), Act (Agir), propõe que na fase de planejamento sejam realizados o
diagnóstico da situação e a elaboração do plano de ação. Com o escopo de
executar, o plano de ação é colocado em prática, observando os indicadores
propostos. No quesito Verificação, é realizada a avaliação daquilo que foi
implementado, considerando como objetivos os resultados que pretendiam ser
alcançados. Caso as metas não tenham sido atingidas, é então empregado o
verbo “Agir”, em que são realizadas as ações necessárias e revisado o
planejamento. Como essa é uma ferramenta cíclica, não existe um fim
determinado, podendo ela ser empregada infinitamente sempre no sentido de
melhorar a ação anterior (MAXIMIANO, 2011).
O estudo contou com ferramentas relevantes para conseguir dados
robustos. Primeiramente, foram utilizados questionários semiestruturados,
visando identificar quais eram os aspectos mais relevantes do estudo, do ponto
de vista dos entrevistados.

PLANO DE AÇÃO

Diagnóstico
Inicialmente, para que o projeto de intervenção no escopo da estrutura
escolar pudesse ser implementado, fez-se relevante a proposição de um
planejamento adequado, com vistas ao desenvolvimento ordenado das
atividades. Essa argumentação é corroborada por Drucker (2006), que define o
planejamento como uma série ordenada de ações promovidas para o eficiente
alcance dos objetivos.
Nessa seara, o diagnóstico visou identificar a viabilidade de
implementação do presente planejamento, pretendendo cooptar quais eram as
reais necessidades da escola em destaque, objetivando minimizar o dispêndio
de recursos (já escassos), em atividades que não promoveriam a melhoria
desejada.
Para o levantamento do diagnóstico, cabe salientar que inicialmente foi
realizada uma investigação em torno do Planejamento Político Pedagógico
(PPP) do colégio, observando quais eram os seus parâmetros e suas metas e,
também, quais as disposições do projeto a ser implantado estavam de acordo
com os conteúdos propostos no PPP.
Devido à fragilidade das ações nas questões ambientais, foram
necessários estudos avaliativos, observados em reuniões com a comunidade
escolar, que apresentaram e discutiram os encaminhamentos que deveriam ser
tomados.
Dessa maneira, inicialmente, os professores de Biologia (EM) e
Ciências(EF) apresentaram aos alunos o conceito de
“sustentabilidade” conforme Leonardo Boff (1995), e de “Educação Ambiental”2
1

segundo Marcos Sorrentino (2005). A partir desse trabalho expositivo, verificou-


se que os alunos entenderam a importância em transformar a escola em
“escola sustentável”3corroborando assim a descrição da Secretaria de
Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade do MEC (2013).
Boff (1995) descreve que a sustentabilidade é toda ação que busca
preservar os recursos escassos de forma a atender também a demanda das
gerações futuras, de tal maneira que o capital natural seja mantido e
enriquecido em sua capacidade de regeneração e coevolução.
Conforme descrevem Sorrentino et al. (2005), educação ambiental
surge como um processo educativo com vistas a promover um saber ambiental
que se coadune aos padrões éticos e morais da sociedade. Ela deve, então,
ser direcionada para uma cidadania participativa e que tenha como foco a
compreensão e a superação de problemas ambientais complexos.

São aquelas que têm a intencionalidade pedagógica de se constituir


em referências de sustentabilidade socioambiental, isto é, espaços
que mantenham uma relação cuidadosa com o meio ambiente e
compensem seus impactos com o desenvolvimento de tecnologias
apropriadas, permitindo qualidade de vida para as gerações
presentes e futuras. (Secretaria de Educação Continuada,
3
Alfabetização e Diversidade do MEC, 2013)

Entrevistas informais e observações in loco evidenciaram a


necessidade de que toda a comunidade escolar precisava inteirar-se da
importante mudança de comportamento em relação ao ambiente escolar,
devido ao estado em que se encontrava a escola, com inúmeros problemas de
acúmulo de lixo e entulho, vazamentos em torneiras e canos de água, falta de
ajardinamento, restos orgânicos espalhados pelos pátios e consumo elevado
de luz e água.
Na sequência, os professores-pesquisadores, com base na percepção
dos participantes, fizeram entrevistas para verificar como a comunidade
enxergava a escola, avaliando a realidade ambiental, as práticas pedagógicas
e a identificação de quem seriam os atores e suas mensagens (construção da
inspiração). Em seguida foi aplicado um questionário com múltiplas escolhas
solicitando quais seriam as primeiras ações a serem tomadas na escola. Após
a realização das entrevistas e da aplicação dos questionários, foram analisados
os resultados para determinar como poderiam ser oportunizadas as
transformações de ideias e desejos da comunidade em ação. A partir da
necessidade de mudança alguns passos a serem seguidos:
- 1ª passo: elaboração do questionário e entrevista;
- 2ª passo: mobilização da comunidade e realizar diagnóstico;
- 3ª passo: determinação das ações desenvolvidas;
- 4ª passo: determinação de quais seriam os atores envolvidos;
- 5ª passo: elaboração do cronograma;
- 6º passo: busca por recursos ou parcerias.
Nesse sentido, o desenvolvimento de indicadores tornou-se relevante
para acompanhar a progressão do projeto. Todavia, não se podia desenvolver
a atividade, sem que antes existisse um cronograma detalhado acerca dos
passos que foram dados. Assim sendo, apresenta-se o cronograma abaixo.
Cronograma de atividades

Meses 2016 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11
Diagnóstico da situação X x x
Desenvolvimento de x X x x
indicadores para
acompanhamento
Início do processo de X x
intervenção
Palestras com os alunos x X
Identificação, junto aos alunos, X x
sobre os conceitos que foram
apresentados.
Observação “in loco” sobre as X
ações implementadas
Comparativo entre as ações x
desenvolvidas e as metas
propostas
Diagnóstico do alcance de x x x X
metas
Desenvolvimentos das ações X x X
corretivas necessárias.
Tabela 01: Cronograma de Atividades
Fonte: Os autores (2017)

Em conformidade com a aplicação da pesquisa, pressupôs-se o


desenvolvimento das metas que foram, em decorrência do diagnóstico
realizado, propostas. Foi possível, dessa maneira, criar algumas metas base,
com vistas a orientar os professores participantes do projeto, sendo tais metas
as diretrizes almejadas. Conforme o quadro abaixo:

META DESCRIÇÃO INDICADOR INDICADOR


ALCANÇADO PROPOSTO
01 Desenvolver uma perspectiva comum e 100%
de longo prazo para a comunidade, sobre
a importância de existir a
sustentabilidade.
02 Fomentar a capacidade de participação e 100%
de ação para o desenvolvimento
sustentável na comunidade escolar.
03 Convocar a comunidade local para a 100%
participação efetiva – em conselhos,
Conferencias, e reuniões - nos processos
de decisão, monitoramento e avaliação
das atividades desenvolvidas.
04 Tornar públicas, transparentes e abertas 100%
todas as informações, os indicadores da
escola e os dados orçamentários;
05 Promover a cooperação e as parcerias 100%
entre os pais de alunos, vizinhos,
professores e equipe pedagógica e outros
níveis de administração.

Tabela 02: Quadro de indicadores


Fonte: baseado nos indicadores propostos pelo programa Cidades Sustentáveis (2017).
EXECUÇÃO

De acordo com as propostas elaboradas, pretendeu-se executar as


tarefas, seguindo o cronograma estipulado. Nota-se que as metas eram
ambiciosas, porém, não se pode falar em desenvolvimento de uma
mentalidade que considera a sustentabilidade em seu contexto pleno, sem
exigir que exista o envolvimento total das pessoas. Neste sentido, objetivou-se
a participação de todos os agentes que interagiam direta ou indiretamente no
ambiente escolar.
Para a execução do projeto, uma equipe de acompanhamento formou-
se e, primeiramente, sugeriu-se que fosse voluntária e que se fizesse a análise
detalhada dos descritores apontados. É relevante destacar que foram redigidos
relatórios com base nas análises feitas, o que foi utilizado como fonte de
pesquisa para estudos posteriores. Como as atividades precisavam ser
elaboradas de forma detalhada, prontamente se sugeriu o desenvolvimento de
um check list contendo as informações que deverão ser consideras. Abaixo,
apresenta-se o modelo de check list.

PARÂMETRO AVALIAÇÃO (descritivo)


Econômico
- Investimentos Gerais
- Maiores Investimentos
Social
- Desempenho dos palestrantes
- Aplicabilidade dos conceitos
abordados
- Envolvimento com os participantes
- Atitudes dos participantes estão de
acordo com as propostas
Tabela 03: Parâmetros de Avaliação
Fonte: Os autores (2017)
5 RESULTADOS

A metodologia foi aplicada na 6ª série do Ensino Fundamental. Os


professores e a equipe pedagógica, conforme disposto no projeto,
implementaram um processo incisivo e permanente de atividades relacionadas
à importância da preservação dos espaços, sejam quais forem, e também da
necessidade de conservar os recursos naturais para que possam ser utilizados
pelas futuras gerações. Objetivou-se apresentar temas relacionados ao uso
adequado de materiais; economia de água; limpeza de pátios e banheiros;
manutenção de locais e a sustentabilidade como um todo. Podem-se notar
algumas mudanças consideráveis, elencadas em três aspectos:
- Atitudes: os alunos apresentaram um comportamento pró-ativo, em
questões como utilizar corretamente os materiais, sejam eles cadernos ou
lápis. Por exemplo, os alunos não mais arrancam papéis dos cadernos. A
conservação dos materiais escolares também foi repensada: os alunos passam
a fazer melhor uso de lápis, canetas e cadernos.
Ambiente: o ambiente escolar melhorou consideravelmente, pois os
alunos zelam pela sua manutenção. Não se vêem mais rabiscos e pichações.
Relações sociais: Talvez o aspecto mais notável seja a questão das
relações sociais, pois os alunos sentem-se à vontade na escola e, em muitos
casos, têm preferência por ali permanecer. Consideram que o ambiente é mais
agradável quando limpo. O que também favorece a sensação de
pertencimento.

6 CONCLUSÕES

De acordo com o processo de questionamento em relação à


conscientização e sensibilização de alunos e professores, foi de grande
importância do ponto de vista da epistemologia, pois, houve questionamentos
das teorias e práticas abordadas dentro da sala de aula sobre os temas
ambientais.
Os resultados mostram, porém, que é preciso aprofundar o trabalho de
professores e alunos na constante valorização da Educação Ambiental, a fim
de promover a oportunidade de amadurecimento da comunidade em relação
aos temas concernentes à sustentabilidade. Buscou-se também criar um
espectro de conscientização que refletiu na forma de pensar na educação e
principalmente “na conscientização ambiental” das novas gerações. Os
professores puderam elaborar cursos de formação na área ambiental. Neste
escopo, os docentes conseguiram pesquisar juntamente com os alunos,
conteúdos que são do interesse de ambos, e desenvolver ações que
contribuíram para a formação de cidadãos conscientes, capazes de atuar na
realidade socioambiental de maneira comprometida.
Muitas iniciativas têm sido tomadas em torno da questão de
sustentabilidade por educadores de todo o país. É fundamental nessa
abordagem considerar os aspectos físicos e biológicos e, principalmente, os
modos de interação do ser humano com a natureza, por meio de relações
sociais, trabalho, ciência, arte e tecnologia.

REFERÊNCIAS

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DAYCHOUW, M. 40Ferramentas e Técnicas de Gerenciamento. Rio de
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ANEXO 1

1. O que você entende sobre preservação ambiental?

2. Na sua escola existe a prática da coleta seletiva?

3. Os problemas ambientais estão cada vez mais sendo discutidos na


sociedade. O que você acha em relação a estes assuntos.
Péssimo Ruim Não tenho Ótimo Importante
interesse

4. Enumere por ordem de importância, assuntos sobre educação ambiental que


você tem interesse em discutir:
Animais Camada Chuva Água Esgoto Ar Solo Outros
Selvagens De Em de ozônio ácida
Estimação Extinção

5. Na sua escola há alguma ação educativa para conscientização sobre


economia de água?

_______________________________________________________________

6. Segundo a Organização das Nações Unidas (ONU), no século 20 o uso da


água cresceu duas vezes mais que a população. A situação é tão preocupante
que existe quem preveja uma guerra mundial originada por disputas em torno
do precioso líquido. O que você faz para economizar água?

_______________________________________________________________

7. O uso de energia está diretamente relacionado com o crescimento


econômico de um país. Sabendo disto, o que você entende por
desenvolvimento sustentável X economia de energia?

_______________________________________________________________
8. Você tem alguma atitude para melhorar as condições do meio Ambiente?

Sim Não

Quais:

9. Se próximo a sua casa tem um riacho e este se encontra cheio de lixo


jogado pelas pessoas do bairro. O que você faria, marque apenas uma
alternativa.

Conversar com os Entrar em contato Como todo o bairro Não importaria, pois
moradores do bairro com a secretar ia de joga resíduo no rio, não interfere na sua
a não jogar lixo obras para remover o também vou jogar vida
lixo

10. De que maneira prefere assimilar e discutir sobre as questões ambientais.


Enumere pela ordem de importância.

Palestras Vídeos Pesquisa via Internet Trabalhos e jogos


educacionais

11. Na sua relação com o meio ambiente, você percebe:


Não suporta, o canto das Prefere ambientes onde tudo O homem deve controlar o
cigarras preferia que elas não está sob o controle do homem meio ambiente, pois é um ser
existissem dominador

ANEXO 2

Questionário sobre meio Ambiente junto a professores do ensino Médio


EDUCAÇÃO AMBIENTAL NA ESCOLA
SEXO
MASCULINO FEMININO Prefiro não identificar

FAIXA ETÁRIA
25 a 30 31 a 40 41 a 50 Mais de 50

3. Como a educação ambiental está inserida no currículo da escola?

4. Qual (is) temática(s) ambiental você trabalha dentro do conteúdo da


disciplina?

5. Os problemas ambientais estão cada vez mais sendo discutidos na


sociedade. O que você acha em relação a estes assuntos.

Péssimo Ruim Não tenho Ótimo Importante


interesse

6. Assinale, assuntos sobre educação ambiental que você tem interesse em


discutir

Animais Camada Chuva Água Esgoto Ar Solo Outros


Selvagens De Em de ozônio ácida
Estimação Extinção

7.Na sua escola há alguma ação educativa para conscientização sobre


economia e água?
_______________________________________________________________

8.Segundo a Organização das Nações Unidas (ONU), no século 20 o uso da


água cresceu duas vezes mais que a população. A situação é tão preocupante
que existe quem preveja uma guerra mundial originada por disputas em torno
do precioso líquido. O que você faz para economizar água?
_______________________________________________________________

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