Você está na página 1de 230

Amplificadores Diferenciais

Prof. Carlos Fernando Teodósio Soares

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO


ESCOLA POLITÉCNICA
Departamento de Engenharia Eletrônica e de Computação

Eletrônica II Prof. Carlos Teodósio 1/78


Amplificadores Diferenciais Motivação

Agenda da Aula - Capı́tulo VI

Motivação e Definições

O Par Diferencial Bipolar


Análise Diferencial para Pequenos Sinais
Análise de Modo Comum para Pequenos Sinais

O Par Diferencial MOS


Análise Diferencial para Pequenos Sinais
Análise de Modo Comum para Pequenos Sinais

Eletrônica II Prof. Carlos Teodósio 2/78


Amplificadores Diferenciais Motivação

Agenda da Aula - Capı́tulo VI - Seção VI.2

Motivação e Definições

O Par Diferencial Bipolar


Análise Diferencial para Pequenos Sinais
Análise de Modo Comum para Pequenos Sinais

O Par Diferencial MOS


Análise Diferencial para Pequenos Sinais
Análise de Modo Comum para Pequenos Sinais

Eletrônica II Prof. Carlos Teodósio 3/78


Amplificadores Diferenciais Motivação

Amplificador Diferencial

O Amplificador Diferencial é aquele que amplifica a diferença de tensão v1 − v2


entre dois nós do circuito, produzindo uma tensão na saı́da vo = AVd (v1 − v2 ).
v1 +V

AVd vo = AVd (v1 - v2)

v2 -V
Amplificadores Diferenciais são utilizados em circuitos de instrumentação,
sistemas de controle e em sistemas de telecomunicação.

Eletrônica II Prof. Carlos Teodósio 4/78


Amplificadores Diferenciais Motivação

Exemplo de Aplicação em Instrumentação

Um Amplificador Diferencial combinado com a estrutura de uma Ponte de


Wheatstone contendo um Termistor RT pode ser usado para medir
temperaturas.

R1 R2
+V
v1
VDC AVd vo
v2
-V
RT R3

Eletrônica II Prof. Carlos Teodósio 5/78


Amplificadores Diferenciais Motivação

Exemplo de Aplicação em Sistemas de Controle

Um Amplificador Diferencial pode integrar sistemas de controle com


realimentação negativa, como, por exemplo, o sistema de controle de
temperatura em um forno:
+V
VRef
AVd Controlador Forno Tout

-V
Vout
Sensor de
Temperatura

Eletrônica II Prof. Carlos Teodósio 6/78


Amplificadores Diferenciais Motivação

Exemplo de Aplicação em Sistemas de Telecomunicação

Um Amplificador Diferencial pode integrar sistemas de telecomunicação, como,


por exemplo, em sistemas de telefonia fixa e em redes de computadores cabeadas.

vn

A B
vA vB

vB = vA + vn

Eletrônica II Prof. Carlos Teodósio 7/78


Amplificadores Diferenciais Motivação

Exemplo de Aplicação em Sistemas de Telecomunicação

Um Amplificador Diferencial pode integrar sistemas de telecomunicação, como,


por exemplo, em sistemas de telefonia fixa e em redes de computadores cabeadas.

vn

A B
vA vn vB

Eletrônica II Prof. Carlos Teodósio 7/78


Amplificadores Diferenciais Motivação

Exemplo de Aplicação em Sistemas de Telecomunicação

Um Amplificador Diferencial pode integrar sistemas de telecomunicação, como,


por exemplo, em sistemas de telefonia fixa e em redes de computadores cabeadas.

vn

A B
vA vn vB

vB = −vn + vA + vn

Eletrônica II Prof. Carlos Teodósio 7/78


Amplificadores Diferenciais Motivação

Exemplo de Aplicação em Sistemas de Telecomunicação

Um Amplificador Diferencial pode integrar sistemas de telecomunicação, como,


por exemplo, em sistemas de telefonia fixa e em redes de computadores cabeadas.

vn

A B
vA vn vB

vB = −
v
n + vA + 
v
n

Eletrônica II Prof. Carlos Teodósio 7/78


Amplificadores Diferenciais Motivação

Exemplo de Aplicação em Sistemas de Telecomunicação

Um Amplificador Diferencial pode integrar sistemas de telecomunicação, como,


por exemplo, em sistemas de telefonia fixa e em redes de computadores cabeadas.

vn

A B
vA vn vB

vB = −
v
n + vA + 
v
n

Eletrônica II Prof. Carlos Teodósio 7/78


Amplificadores Diferenciais Definições

Definições - Parcelas Diferencial e de Modo Comum

Idealmente, o amplificador diferencial deveria produzir vo1 = vo2 nas situações


abaixo. Entretanto, um amplificador diferencial real produzirá vo1 ̸= vo2 ,
levando à necessidade das seguintes definições:
v1 v1
+V +V
+ 10 mV + 220 mV
AVd vo1 AVd vo2
v2 v2
-V -V
- 10 mV + 200 mV

Eletrônica II Prof. Carlos Teodósio 8/78


Amplificadores Diferenciais Definições

Definições - Parcelas Diferencial e de Modo Comum

Idealmente, o amplificador diferencial deveria produzir vo1 = vo2 nas situações


abaixo. Entretanto, um amplificador diferencial real produzirá vo1 ̸= vo2 ,
levando à necessidade das seguintes definições:
v1 v1
+V +V
+ 10 mV + 220 mV
AVd vo1 AVd vo2
v2 v2
-V -V
- 10 mV + 200 mV

Parcela Diferencial das Tensões de Entrada:

vd = v1 − v2

Eletrônica II Prof. Carlos Teodósio 8/78


Amplificadores Diferenciais Definições

Definições - Parcelas Diferencial e de Modo Comum

Idealmente, o amplificador diferencial deveria produzir vo1 = vo2 nas situações


abaixo. Entretanto, um amplificador diferencial real produzirá vo1 ̸= vo2 ,
levando à necessidade das seguintes definições:
v1 v1
+V +V
+ 10 mV + 220 mV
AVd vo1 AVd vo2
v2 v2
-V -V
- 10 mV + 200 mV

Parcela Diferencial das Tensões de Entrada:

vd = v1 − v2
Parcela de Modo Comum das Tensões de Entrada:
v1 + v2
vcm =
2

Eletrônica II Prof. Carlos Teodósio 8/78


Amplificadores Diferenciais Definições

Definições - Parcelas Diferencial e de Modo Comum

A partir dessas definições, é possı́vel decompor os sinais de entrada v1 e v2 nas


suas parcelas diferencial vd e de modo comum vcm da seguinte forma:

 v
vd = v1 − v2 v1 = + d + vcm

∴ 2
vcm = v1 + v2 v = − vd + v

2 2
2
cm

Eletrônica II Prof. Carlos Teodósio 9/78


Amplificadores Diferenciais Definições

Definições - Parcelas Diferencial e de Modo Comum

A partir dessas definições, é possı́vel decompor os sinais de entrada v1 e v2 nas


suas parcelas diferencial vd e de modo comum vcm da seguinte forma:

 v
vd = v1 − v2 v1 = + d + vcm

∴ 2
vcm = v1 + v2 v = − vd + v

2 2
2
cm

vd
v1 +
+V 2
+V
vcm
AVd vo
vd AVd vo
v2 -
2
-V
-V

Eletrônica II Prof. Carlos Teodósio 9/78


Amplificadores Diferenciais Definições

Definições - Ganhos de Tensão

Ganho de Tensão Diferencial: É o ganho de tensão obtido quando apenas a


parcela diferencial dos sinais de entrada é aplicada.
vd
+
2
+V
vo
AVd =
vd
vd AVd vo = AVd  vd
-
2
-V

Eletrônica II Prof. Carlos Teodósio 10/78


Amplificadores Diferenciais Definições

Definições - Ganhos de Tensão

Ganho de Tensão Diferencial: É o ganho de tensão obtido quando apenas a


parcela diferencial dos sinais de entrada é aplicada.
vd
+
2
+V
vo
AVd =
vd
vd AVd vo = AVd  vd
-
2
-V

Ganho de Tensão de Modo Comum: É o ganho de tensão obtido quando apenas a


parcela de modo comum dos sinais de entrada é aplicada.
+V
vcm
vo
AVcm vo = AVcm vcm AVcm =
vcm

-V

Eletrônica II Prof. Carlos Teodósio 10/78


Amplificadores Diferenciais Definições

Definições - Ganhos de Tensão

Common Mode Rejection Ratio (CMRR): Figura de mérito que permite


quantificar a capacidade que um Amplificador Diferencial tem de rejeitar a
parcela de modo comum dos sinais de entrada.
vd
+
2
+V
AVd
vcm CMRR =

AVcm
vd AVd vo
-
2
-V

Eletrônica II Prof. Carlos Teodósio 11/78


Amplificadores Diferenciais Definições

Definições - Ganhos de Tensão

Common Mode Rejection Ratio (CMRR): Figura de mérito que permite


quantificar a capacidade que um Amplificador Diferencial tem de rejeitar a
parcela de modo comum dos sinais de entrada.
vd
+
2
+V

vcm AVd
CMRR(dB ) = 20 · log

vd AVd vo AVcm
-
2
-V

Eletrônica II Prof. Carlos Teodósio 11/78


Amplificadores Diferenciais Definições

Superposição das Parcelas Diferencial e de Modo Comum

Considerando que o amplificador diferencial é linear, é possı́vel usar os ganhos de


tensão diferencial e de modo comum para obter a resposta do amplificador para
qualquer par de sinais de entrada v1 e v2 :
vd
+
2
+V
vcm
vd AVd vo = AVd  vd + AVcm vcm
-
2
-V

Eletrônica II Prof. Carlos Teodósio 12/78


Amplificadores Diferenciais Definições

Superposição das Parcelas Diferencial e de Modo Comum

Considerando que o amplificador diferencial é linear, é possı́vel usar os ganhos de


tensão diferencial e de modo comum para obter a resposta do amplificador para
qualquer par de sinais de entrada v1 e v2 :
vd
+
2
+V
vcm
vd AVd vo = AVd  vd + AVcm vcm
-
2
-V

vo = AVd vd + AVcm vcm

Eletrônica II Prof. Carlos Teodósio 12/78


Amplificadores Diferenciais Definições

Superposição das Parcelas Diferencial e de Modo Comum

Considerando que o amplificador diferencial é linear, é possı́vel usar os ganhos de


tensão diferencial e de modo comum para obter a resposta do amplificador para
qualquer par de sinais de entrada v1 e v2 :
v1
+V

AVd vo
v2
-V

vo = AVd vd + AVcm vcm

v + v 
1 2
vo = AVd (v1 − v2 ) + AVcm
2

Eletrônica II Prof. Carlos Teodósio 12/78


Amplificadores Diferenciais Definições

Superposição das Parcelas Diferencial e de Modo Comum

Considerando que o amplificador diferencial é linear, é possı́vel usar os ganhos de


tensão diferencial e de modo comum para obter a resposta do amplificador para
qualquer par de sinais de entrada v1 e v2 :
v1
+V

AVd vo
v2
-V

vo = AVd vd + AVcm vcm


   
AVcm AVcm
vo = AVd + v1 − AVd − v2
2 2

Eletrônica II Prof. Carlos Teodósio 12/78


Amplificadores Diferenciais Definições

Definições - Impedâncias de Entrada

Impedância de Entrada Diferencial:


vd
+
2 id
+V
vd
Rid =
vd AVd vo id
-
2
-V
id

Eletrônica II Prof. Carlos Teodósio 13/78


Amplificadores Diferenciais Definições

Definições - Impedâncias de Entrada

Impedância de Entrada Diferencial:


vd
+
2 id
+V
vd
Rid =
vd AVd vo id
-
2
-V
id

Impedância de Entrada de Modo Comum:


icm
2 +V
vcm vcm
AVcm vo Ricm =
icm
icm
icm -V
2
Eletrônica II Prof. Carlos Teodósio 13/78
Amplificadores Diferenciais Definições

Circuito Equivalente de um Amplificador Diferencial


A partir das definições dos ganhos de tensão e das impedâncias de entrada
diferencial e de modo comum, a linearidade do amplificador diferencial torna-o
equivalente aos seguintes circuitos:

v1 Ro
vo
Ri1 AVd vd
Ri2

Ri1 AVcm vcm

v2

Eletrônica II Prof. Carlos Teodósio 14/78


Amplificadores Diferenciais Definições

Circuito Equivalente de um Amplificador Diferencial


A partir das definições dos ganhos de tensão e das impedâncias de entrada
diferencial e de modo comum, a linearidade do amplificador diferencial torna-o
equivalente aos seguintes circuitos:

Ro
vo
RiB
v1
AVd vd
RiA
v2 AVcm vcm
RiB

Eletrônica II Prof. Carlos Teodósio 14/78


Amplificadores Diferenciais Definições

Circuito Equivalente de um Amplificador Diferencial


Impedâncias de entrada do circuito equivalente em Y:

id
vd
+ Ri1
2
Ri2
0
vd 0
- Ri1
2
id

Eletrônica II Prof. Carlos Teodósio 15/78


Amplificadores Diferenciais Definições

Circuito Equivalente de um Amplificador Diferencial


Impedâncias de entrada do circuito equivalente em Y:

id vd
vd id = 2
+ Ri1 Ri1
2
Ri2
0
vd 0
- Ri1
2
id

Eletrônica II Prof. Carlos Teodósio 15/78


Amplificadores Diferenciais Definições

Circuito Equivalente de um Amplificador Diferencial


Impedâncias de entrada do circuito equivalente em Y:

id vd
vd id = 2
+ Ri1 Ri1
2
Ri2 vd
0 Rid = = 2 Ri1
id
vd 0
- Ri1
2
id

Eletrônica II Prof. Carlos Teodósio 15/78


Amplificadores Diferenciais Definições

Circuito Equivalente de um Amplificador Diferencial


Impedâncias de entrada do circuito equivalente em Y:

id vd
vd id = 2
+ Ri1 Ri1
2
Ri2 vd
0 Rid = = 2 Ri1
id
vd 0
- Ri1 Ri1 =
Rid
2 2
id

Eletrônica II Prof. Carlos Teodósio 15/78


Amplificadores Diferenciais Definições

Circuito Equivalente de um Amplificador Diferencial


Impedâncias de entrada do circuito equivalente em Y:

icm
2
icm Ri1
Ri2

vcm
Ri1 icm
icm
2

Eletrônica II Prof. Carlos Teodósio 16/78


Amplificadores Diferenciais Definições

Circuito Equivalente de um Amplificador Diferencial


Impedâncias de entrada do circuito equivalente em Y:

icm
vcm
2 icm =
Ri1 //Ri1 + Ri2
icm Ri1
Ri2

vcm
Ri1 icm
icm
2

Eletrônica II Prof. Carlos Teodósio 16/78


Amplificadores Diferenciais Definições

Circuito Equivalente de um Amplificador Diferencial


Impedâncias de entrada do circuito equivalente em Y:

icm
vcm
2 icm =
Ri1 //Ri1 + Ri2
icm Ri1
Ri2 vcm Ri1
Ricm = = + Ri2
icm 2
vcm
Ri1 icm
icm
2

Eletrônica II Prof. Carlos Teodósio 16/78


Amplificadores Diferenciais Definições

Circuito Equivalente de um Amplificador Diferencial


Impedâncias de entrada do circuito equivalente em Y:

icm
vcm
2 icm =
Ri1 //Ri1 + Ri2
icm Ri1
Ri2 vcm Ri1
Ricm = = + Ri2
icm 2
vcm Rid
Ri1 icm Ri2 = Ricm −
4
icm
2

Eletrônica II Prof. Carlos Teodósio 16/78


Amplificadores Diferenciais Definições

Circuito Equivalente de um Amplificador Diferencial


A partir das definições dos ganhos de tensão e das impedâncias de entrada
diferencial e de modo comum, a linearidade do amplificador diferencial torna-o
equivalente aos seguintes circuitos:

v1 Ro
vo
Ri1 AVd vd
Ri2

Ri1 AVcm vcm

v2
Rid Rid
Ri1 = e Ri2 = Ricm −
2 4

Eletrônica II Prof. Carlos Teodósio 17/78


Amplificadores Diferenciais Definições

Circuito Equivalente de um Amplificador Diferencial


Impedâncias de entrada do circuito equivalente em △:

icm
RiB
2
icm

RiA 0
vcm
icm
2 RiB

Eletrônica II Prof. Carlos Teodósio 18/78


Amplificadores Diferenciais Definições

Circuito Equivalente de um Amplificador Diferencial


Impedâncias de entrada do circuito equivalente em △:

icm vcm
RiB icm =
2 RiB //RiB
icm

RiA 0
vcm
icm
2 RiB

Eletrônica II Prof. Carlos Teodósio 18/78


Amplificadores Diferenciais Definições

Circuito Equivalente de um Amplificador Diferencial


Impedâncias de entrada do circuito equivalente em △:

icm vcm
RiB icm =
2 RiB //RiB
icm
vcm RiB
Ricm = =
RiA 0 icm 2
vcm
icm
2 RiB

Eletrônica II Prof. Carlos Teodósio 18/78


Amplificadores Diferenciais Definições

Circuito Equivalente de um Amplificador Diferencial


Impedâncias de entrada do circuito equivalente em △:

icm vcm
RiB icm =
2 RiB //RiB
icm
vcm RiB
Ricm = =
RiA 0 icm 2
vcm
RiB = 2 Ricm
icm
2 RiB

Eletrônica II Prof. Carlos Teodósio 18/78


Amplificadores Diferenciais Definições

Circuito Equivalente de um Amplificador Diferencial


Impedâncias de entrada do circuito equivalente em △:

vd
+
2 id RiB

RiA

vd id RiB
-
2

Eletrônica II Prof. Carlos Teodósio 19/78


Amplificadores Diferenciais Definições

Circuito Equivalente de um Amplificador Diferencial


Impedâncias de entrada do circuito equivalente em △:
!
vd vd
− − vd
2 2
id = + 2
vd RiA RiB
+
2 id RiB

RiA

vd id RiB
-
2

Eletrônica II Prof. Carlos Teodósio 19/78


Amplificadores Diferenciais Definições

Circuito Equivalente de um Amplificador Diferencial


Impedâncias de entrada do circuito equivalente em △:
!
vd vd
− − vd
2 2
id = + 2
vd RiA RiB
+
2 id RiB vd vd
id = +
RiA 2RiB

RiA

vd id RiB
-
2

Eletrônica II Prof. Carlos Teodósio 19/78


Amplificadores Diferenciais Definições

Circuito Equivalente de um Amplificador Diferencial


Impedâncias de entrada do circuito equivalente em △:
!
vd vd
− − vd
2 2
id = + 2
vd RiA RiB
+
2 id RiB vd vd
id = +
RiA 2RiB
vd 1
Rid = = 1
RiA id RiA
+ 2R1iB

vd id RiB
-
2

Eletrônica II Prof. Carlos Teodósio 19/78


Amplificadores Diferenciais Definições

Circuito Equivalente de um Amplificador Diferencial


Impedâncias de entrada do circuito equivalente em △:
!
vd vd
− − vd
2 2
id = + 2
vd RiA RiB
+
2 id RiB vd vd
id = +
RiA 2RiB
vd 1
Rid = = 1
RiA id RiA
+ 2R1iB
1 1 1
= +
Rid RiA 2RiB
vd id RiB
-
2

Eletrônica II Prof. Carlos Teodósio 19/78


Amplificadores Diferenciais Definições

Circuito Equivalente de um Amplificador Diferencial


Impedâncias de entrada do circuito equivalente em △:
!
vd vd
− − vd
2 2
id = + 2
vd RiA RiB
+
2 id RiB vd vd
id = +
RiA 2RiB
vd 1
Rid = = 1
RiA id RiA
+ 2R1iB
1 1 1
= +
Rid RiA 2RiB
vd id RiB
- 1
2 RiA =
1 1

Rid 4Ricm

Eletrônica II Prof. Carlos Teodósio 19/78


Amplificadores Diferenciais Definições

Circuito Equivalente de um Amplificador Diferencial


A partir das definições dos ganhos de tensão e das impedâncias de entrada
diferencial e de modo comum, a linearidade do amplificador diferencial torna-o
equivalente aos seguintes circuitos:
Ro
vo
RiB
v1
AVd vd
RiA
v2 AVcm vcm
RiB

1
RiA = e RiB = 2 Ricm
1 1

Rid 4Ricm

Eletrônica II Prof. Carlos Teodósio 20/78


Amplificadores Diferenciais Definições

Circuito Equivalente de um Amplificador Diferencial


Impedância de Saı́da do Amplificador Diferencial:

v1 Ro
vo
Ri1 AVd vd
Ri2

Ri1 AVcm vcm

v2

Eletrônica II Prof. Carlos Teodósio 21/78


Amplificadores Diferenciais Definições

Circuito Equivalente de um Amplificador Diferencial


Impedância de Saı́da do Amplificador Diferencial:
Ro
it
Ri1 AVd vd = 0 vt
Ri2

Ri1 AVcm vcm = 0

vt
Ro =
it

Eletrônica II Prof. Carlos Teodósio 21/78


Amplificadores Diferenciais O Par Diferencial Bipolar

Agenda da Aula - Capı́tulo VI - Seção VI.2.2

Motivação e Definições

O Par Diferencial Bipolar


Análise Diferencial para Pequenos Sinais
Análise de Modo Comum para Pequenos Sinais

O Par Diferencial MOS


Análise Diferencial para Pequenos Sinais
Análise de Modo Comum para Pequenos Sinais

Eletrônica II Prof. Carlos Teodósio 22/78


Amplificadores Diferenciais O Par Diferencial Bipolar

O Par Diferencial Bipolar

Os amplificadores diferenciais se baseiam em uma topologia de circuito


denominada Par Diferencial.
Para garantir o seu correto funcionamento, os dois transistores do par devem ser
exatamente iguais, ou seja, eles devem estar casados (matched).
VCC
iC1 iC2
RC RC

vo
Q1 Q2
v1 vBE1 vBE2
v2

2 IP

VEE

Eletrônica II Prof. Carlos Teodósio 23/78


Amplificadores Diferenciais O Par Diferencial Bipolar

O Par Diferencial Bipolar

Os amplificadores diferenciais se baseiam em uma topologia de circuito


denominada Par Diferencial.
Para garantir o seu correto funcionamento, os dois transistores do par devem ser
exatamente iguais, ou seja, eles devem estar casados (matched).
VCC VCC
iC1 iC2
RC RC 2IP
vo vBE1 vBE2
Q1 Q2
Q1 Q2
v1 vBE1 vBE2
v2 v1
vo v2
2 IP iC1 iC2
RC RC

VEE VEE

Eletrônica II Prof. Carlos Teodósio 23/78


Amplificadores Diferenciais O Par Diferencial Bipolar

Polarização do Par Diferencial Bipolar

Na análise de polarização, as fontes de sinal v1 e v2 são zeradas e apenas as


fontes de polarização VCC , VEE e 2IP são aplicadas.

VCC Polarização
Como os transistores Q1 e Q2 estão
casados e submetidos às mesmas tensões
RC RC
aIP aIP VBE , a corrente na fonte de polarização
2IP é dividida igualmente entre os dois
0 transistores:
Q1 Q2 IE 1 = IE 2 = IP
VBE1 VBE2 Dessa forma, as correntes de polarização
nos terminais de coletor serão:
IP IP IC 1 = IC 2 = αIP
2 IP

VEE

Eletrônica II Prof. Carlos Teodósio 24/78


Amplificadores Diferenciais O Par Diferencial Bipolar

Par Diferencial Bipolar com Entrada em Modo Comum

Aplicando ao par diferencial apenas a parcela de modo comum dos sinais de


entrada, onde v1 = v2 = vcm , teremos a situação ilustrada abaixo:

VCC Entrada em Modo Comum


Como os transistores Q1 e Q2 estão
RC RC casados e submetidos às mesmas tensões
aIP aIP vBE , a corrente na fonte de polarização
2IP continua sendo dividida igualmente
0 entre os dois transistores,
independentemente da parcela de modo
Q1 Q2 comum vcm :
vcm vBE1 vBE2
vcm IC 1 = IC 2 = αIP
IP IP Dessa forma, a tensão na saı́da do
2 IP amplificador será:
vo = (VCC −αIP ·RC )−(VCC −αIP ·RC )
VEE vo = 0

Eletrônica II Prof. Carlos Teodósio 25/78


Amplificadores Diferenciais O Par Diferencial Bipolar

Par Diferencial Bipolar com Entrada Diferencial

Aplicando ao par diferencial apenas a parcela diferencial dos sinais de entrada,


onde v1 = +vd /2 e v2 = −vd /2, teremos a situação ilustrada abaixo:

VCC Entrada Diferencial


Com a aplicação da entrada diferencial,
RC RC teremos que vBE 1 > vBE 2 e as seguintes
aIP + Di aIP - Di correntes de coletor:
iC 1 = αIP + ∆i
vo > 0 iC 2 = αIP − ∆i
Q1 Q2
Dessa forma, a tensão na saı́da do
vd vBE1 vBE2 vd amplificador será:
2 2 vo = (VCC − RC iC 2 ) − (VCC − RC iC 1 )
2 IP
vo = [  − RC (
VCC P − ∆i)]
αI
VEE − [
VCC − RC (
 αI
P + ∆i)]

vo = 2RC ∆i

Eletrônica II Prof. Carlos Teodósio 26/78


Amplificadores Diferenciais O Par Diferencial Bipolar

Par Diferencial Bipolar com Entrada Diferencial

Aplicando ao par diferencial apenas a parcela diferencial dos sinais de entrada,


onde v1 = −vd /2 e v2 = +vd /2, teremos a situação ilustrada abaixo:

VCC Entrada Diferencial


Com a aplicação da entrada diferencial,
RC RC teremos que vBE 1 < vBE 2 e as seguintes
aIP - Di aIP + Di correntes de coletor:
iC 1 = αIP − ∆i
vo < 0 iC 2 = αIP + ∆i
Q1 Q2
Dessa forma, a tensão na saı́da do
vd vBE1 vBE2 vd amplificador será:
2 2 vo = (VCC − RC iC 2 ) − (VCC − RC iC 1 )
2 IP
vo = [  − RC (
VCC αI
P + ∆i)]
VEE − [
VCC − RC (
 P − ∆i)]
αI

vo = − 2RC ∆i

Eletrônica II Prof. Carlos Teodósio 27/78


Amplificadores Diferenciais O Par Diferencial Bipolar

Limites de Operação Linear do Par Diferencial Bipolar

Aplicando uma entrada diferencial suficientemente grande ao par diferencial


bipolar, toda a corrente de polarização 2IP passa a ser conduzida por apenas um
dos transistores do par, levando o outro transistor ao corte.

VCC Limite de Operação


Aplicando uma entrada
2aIP RC RC 0
diferencial vd = +2,0 V,
teremos que:
iC 1 = 2αIP
2aIP RC iC 2 = 0
Q1 Q2
Dessa forma, a tensão na saı́da
0,4 V 1,4 V
+ 1,0 V 0,6 V - 1,0 V do amplificador será:
vo = ( − RC · 0)
VCC
2 IP − ( − RC · 2αIP )
VCC

vo = 2αIP RC
VEE

Eletrônica II Prof. Carlos Teodósio 28/78


Amplificadores Diferenciais O Par Diferencial Bipolar

Limites de Operação Linear do Par Diferencial Bipolar

Aplicando uma entrada diferencial suficientemente grande ao par diferencial


bipolar, toda a corrente de polarização 2IP passa a ser conduzida por apenas um
dos transistores do par, levando o outro transistor ao corte.

VCC Limite de Operação


Aplicando uma entrada
diferencial vd = -2,0 V, teremos
0 RC RC 2aIP que:
iC 1 = 0
- 2aIP RC iC 2 = 2αIP
Q1 Q2
Dessa forma, a tensão na saı́da
1,4 V 0,4 V
- 1,0 V 0,6 V + 1,0 V do amplificador será:
vo = ( − RC · 2αIP )
VCC
2 IP − ( − RC · 0)
VCC

vo = − 2αIP RC
VEE

Eletrônica II Prof. Carlos Teodósio 29/78


Amplificadores Diferenciais O Par Diferencial Bipolar

Análise Quantitativa do Par Diferencial Bipolar

VCC
iC1 iC2
RC RC

vo
Q1 Q2
v1 vBE1 vE vBE2
v2
iC1 iC2
a 2 IP a

VEE

Eletrônica II Prof. Carlos Teodósio 30/78


Amplificadores Diferenciais O Par Diferencial Bipolar

Análise Quantitativa do Par Diferencial Bipolar

Correntes de coletor:
VCC (
iC 1 = IS · e vBE 1 /vT
iC1 iC2
RC RC iC 2 = IS · e vBE 2 /vT

vo
Q1 Q2
v1 vBE1 vE vBE2
v2
iC1 iC2
a 2 IP a

VEE

Eletrônica II Prof. Carlos Teodósio 30/78


Amplificadores Diferenciais O Par Diferencial Bipolar

Análise Quantitativa do Par Diferencial Bipolar

Correntes de coletor:
VCC (
iC 1 = IS · e (v1 −vE )/vT
iC1 iC2
RC RC iC 2 = IS · e (v2 −vE )/vT

vo
Q1 Q2
v1 vBE1 vE vBE2
v2
iC1 iC2
a 2 IP a

VEE

Eletrônica II Prof. Carlos Teodósio 30/78


Amplificadores Diferenciais O Par Diferencial Bipolar

Análise Quantitativa do Par Diferencial Bipolar

Correntes de coletor:
VCC (
iC 1 = IS · e (v1 −vE )/vT
iC1 iC2
RC RC iC 2 = IS · e (v2 −vE )/vT

vo iC 1 IS · e (v1 −vE )/vT


=
Q1 Q2 iC 2 IS · e (v2 −vE )/vT

v1 vBE1 vE vBE2
v2
iC1 iC2
a 2 IP a

VEE

Eletrônica II Prof. Carlos Teodósio 30/78


Amplificadores Diferenciais O Par Diferencial Bipolar

Análise Quantitativa do Par Diferencial Bipolar

Correntes de coletor:
VCC (
iC 1 = IS · e (v1 −vE )/vT
iC1 iC2
RC RC iC 2 = IS · e (v2 −vE )/vT

vo iC 1
= e (v1 −v2 )/vT = e vd /vT
iC 2
Q1 Q2
v1 vBE1 vE vBE2
v2
iC1 iC2
a 2 IP a

VEE

Eletrônica II Prof. Carlos Teodósio 30/78


Amplificadores Diferenciais O Par Diferencial Bipolar

Análise Quantitativa do Par Diferencial Bipolar

Correntes de coletor:
VCC (
iC 1 = IS · e (v1 −vE )/vT
iC1 iC2
RC RC iC 2 = IS · e (v2 −vE )/vT

vo iC 1
= e (v1 −v2 )/vT = e vd /vT
iC 2
Q1 Q2
v1 vBE1 vE vBE2
v2 A partir da Lei das Correntes:
iC1 iC2 iC 1 iC 2
a 2 IP a α
+
α
= 2IP

VEE

Eletrônica II Prof. Carlos Teodósio 30/78


Amplificadores Diferenciais O Par Diferencial Bipolar

Análise Quantitativa do Par Diferencial Bipolar

Correntes de coletor:
VCC (
iC 1 = IS · e (v1 −vE )/vT
iC1 iC2
RC RC iC 2 = IS · e (v2 −vE )/vT

vo iC 1
= e (v1 −v2 )/vT = e vd /vT
iC 2
Q1 Q2
v1 vBE1 vE vBE2
v2 A partir da Lei das Correntes:
iC1 iC2
a 2 IP a iC 1 + iC 2 = 2α IP

VEE

Eletrônica II Prof. Carlos Teodósio 30/78


Amplificadores Diferenciais O Par Diferencial Bipolar

Análise Quantitativa do Par Diferencial Bipolar

Correntes de coletor:
VCC (
iC 1 = IS · e (v1 −vE )/vT
iC1 iC2
RC RC iC 2 = IS · e (v2 −vE )/vT

vo iC 1
= e (v1 −v2 )/vT = e vd /vT
iC 2
Q1 Q2
v1 vBE1 vE vBE2
v2 A partir da Lei das Correntes:
iC1 iC2
a 2 IP a iC 1 + iC 2 = 2α IP

Corrente de coletor iC 1 :
VEE iC 1
iC 1 + = 2α IP
e vd /vT

Eletrônica II Prof. Carlos Teodósio 30/78


Amplificadores Diferenciais O Par Diferencial Bipolar

Análise Quantitativa do Par Diferencial Bipolar

Correntes de coletor:
VCC (
iC 1 = IS · e (v1 −vE )/vT
iC1 iC2
RC RC iC 2 = IS · e (v2 −vE )/vT

vo iC 1
= e (v1 −v2 )/vT = e vd /vT
iC 2
Q1 Q2
v1 vBE1 vE vBE2
v2 A partir da Lei das Correntes:
iC1 iC2
a 2 IP a iC 1 + iC 2 = 2α IP

Corrente de coletor iC 1 :
VEE
iC 1 + iC 1 · e −vd /vT = 2α IP

Eletrônica II Prof. Carlos Teodósio 30/78


Amplificadores Diferenciais O Par Diferencial Bipolar

Análise Quantitativa do Par Diferencial Bipolar

Correntes de coletor:
VCC (
iC 1 = IS · e (v1 −vE )/vT
iC1 iC2
RC RC iC 2 = IS · e (v2 −vE )/vT

vo iC 1
= e (v1 −v2 )/vT = e vd /vT
iC 2
Q1 Q2
v1 vBE1 vE vBE2
v2 A partir da Lei das Correntes:
iC1 iC2
a 2 IP a iC 1 + iC 2 = 2α IP

Corrente de coletor iC 1 :
VEE
iC 1 + iC 1 · e −vd /vT = 2α IP

2α IP
iC 1 =
1 + e −vd /vT

Eletrônica II Prof. Carlos Teodósio 30/78


Amplificadores Diferenciais O Par Diferencial Bipolar

Análise Quantitativa do Par Diferencial Bipolar

Correntes de coletor:
VCC (
iC 1 = IS · e (v1 −vE )/vT
iC1 iC2
RC RC iC 2 = IS · e (v2 −vE )/vT

vo iC 1
= e (v1 −v2 )/vT = e vd /vT
iC 2
Q1 Q2
v1 vBE1 vE vBE2
v2 A partir da Lei das Correntes:
iC1 iC2
iC 1 + iC 2 = 2α IP
a 2 IP a
Corrente de coletor iC 2 :
VEE
iC 2 · e vd /vT + iC 2 = 2α IP

Eletrônica II Prof. Carlos Teodósio 31/78


Amplificadores Diferenciais O Par Diferencial Bipolar

Análise Quantitativa do Par Diferencial Bipolar

Correntes de coletor:
VCC (
iC 1 = IS · e (v1 −vE )/vT
iC1 iC2
RC RC iC 2 = IS · e (v2 −vE )/vT

vo iC 1
= e (v1 −v2 )/vT = e vd /vT
iC 2
Q1 Q2
v1 vBE1 vE vBE2
v2 A partir da Lei das Correntes:
iC1 iC2
iC 1 + iC 2 = 2α IP
a 2 IP a
Corrente de coletor iC 2 :
VEE
iC 2 · e vd /vT + iC 2 = 2α IP

2α IP
iC 2 =
1 + e vd /vT

Eletrônica II Prof. Carlos Teodósio 31/78


Amplificadores Diferenciais O Par Diferencial Bipolar

Análise Quantitativa do Par Diferencial Bipolar

Correntes de coletor:
VCC
2α IP 2α IP
iC1 iC 1 = e iC 2 =
RC RC iC2 1 + e −vd /vT 1 + e vd /vT

vo
Q1 Q2
v1 vBE1 vE vBE2
v2
iC1 iC2
a 2 IP a

VEE

Eletrônica II Prof. Carlos Teodósio 32/78


Amplificadores Diferenciais O Par Diferencial Bipolar

Análise Quantitativa do Par Diferencial Bipolar

Correntes de coletor:
VCC
2α IP 2α IP
iC1 iC 1 = e iC 2 =
RC RC iC2 1 + e −vd /vT 1 + e vd /vT

vo iC
2aIP
Q1 Q2 iC2 iC1
v1 vBE1 vE vBE2
v2
iC1 iC2 aIP
a 2 IP a
vd
VEE - 4vT 0 + 4vT

Eletrônica II Prof. Carlos Teodósio 32/78


Amplificadores Diferenciais O Par Diferencial Bipolar

Análise Quantitativa do Par Diferencial Bipolar

Tensão na Saı́da:
VCC
vo = (VCC − RC iC 2 ) − (VCC − RC iC 1 )
iC1 iC2
RC RC

vo
Q1 Q2
v1 vBE1 vE vBE2
v2
iC1 iC2
a 2 IP a

VEE

Eletrônica II Prof. Carlos Teodósio 33/78


Amplificadores Diferenciais O Par Diferencial Bipolar

Análise Quantitativa do Par Diferencial Bipolar

Tensão na Saı́da:
VCC
vo = (  − RC iC 2 ) − (
VCC  − RC iC 1 )
VCC
iC1 iC2
RC RC

vo
Q1 Q2
v1 vBE1 vE vBE2
v2
iC1 iC2
a 2 IP a

VEE

Eletrônica II Prof. Carlos Teodósio 33/78


Amplificadores Diferenciais O Par Diferencial Bipolar

Análise Quantitativa do Par Diferencial Bipolar

Tensão na Saı́da:
VCC
vo = RC (iC 1 − iC 2 )
iC1 iC2
RC RC

vo
Q1 Q2
v1 vBE1 vE vBE2
v2
iC1 iC2
a 2 IP a

VEE

Eletrônica II Prof. Carlos Teodósio 33/78


Amplificadores Diferenciais O Par Diferencial Bipolar

Análise Quantitativa do Par Diferencial Bipolar

Tensão na Saı́da:
VCC
vo = RC (iC 1 − iC 2 )
iC1 iC2
RC RC  
2α IP 2α IP
vo = RC −
vo 1 + e −vd /vT 1 + e vd /vT
Q1 Q2
v1 vBE1 vE vBE2
v2
iC1 iC2
a 2 IP a

VEE

Eletrônica II Prof. Carlos Teodósio 33/78


Amplificadores Diferenciais O Par Diferencial Bipolar

Análise Quantitativa do Par Diferencial Bipolar

Tensão na Saı́da:
VCC
vo = RC (iC 1 − iC 2 )
iC1 iC2
RC RC  
2α IP 2α IP
vo = RC −
vo 1 + e −vd /vT 1 + e vd /vT
Q1 Q2 e vd /vT − 1
vo = 2α IP RC ·
vBE1 vE vBE2 e vd /vT + 1
v1 v2
iC1 iC2
a 2 IP a

VEE

Eletrônica II Prof. Carlos Teodósio 33/78


Amplificadores Diferenciais O Par Diferencial Bipolar

Análise Quantitativa do Par Diferencial Bipolar

Tensão na Saı́da:
VCC
vo = RC (iC 1 − iC 2 )
iC1 iC2
RC RC  
2α IP 2α IP
vo = RC −
vo 1 + e −vd /vT 1 + e vd /vT
Q1 Q2 e vd /vT − 1
vo = 2α IP RC ·
vBE1 vE vBE2 e vd /vT + 1
v1 v2
vo
iC1 iC2 + 2aIP RC
a 2 IP a

VEE vd
- 4vT 0 + 4vT

- 2aIP RC

Eletrônica II Prof. Carlos Teodósio 33/78


Amplificadores Diferenciais Exemplo de Análise

Exemplo de Amplificador Diferencial Bipolar

[Exemplo] No amplificador diferencial da


figura ao lado, considere que os
transistores Q1 e Q2 estão perfeitamente
VCC = + 5,0 V
casados, apresentam um ganho de corrente
β = 100 e uma tensão térmica vT = RC RC
25 mV. Para esse amplificador, calcule:
3,0 kW vo1 vo2 3,0 kW

(a) Os ganhos de tensão diferenciais AVd1 ,


Q1 Q2
AVd2 e AVd , e a impedância de entrada
diferencial Rid , considerando vd = v1 − v2 . v1 v2
(b) Os ganhos de tensão de modo comum
AVcm1 , AVcm2 e AVcm , e a impedância de IP RP
2,0 mA 100 kW
entrada de modo comum Ricm .
(c) A Taxa de Rejeição ao Modo Comum
com respeito às saı́das vo1 e vo2 . VEE = - 5,0 V

Eletrônica II Prof. Carlos Teodósio 34/78


Amplificadores Diferenciais Exemplo de Análise

Separação das Análises por Superposição

VCC

RC RC
vo1 vo2

Q1 Q2
v1 v2

IP RP

VEE

Eletrônica II Prof. Carlos Teodósio 35/78


Amplificadores Diferenciais Exemplo de Análise

Separação das Análises por Superposição

VCC

RC RC
vo1 vo2
Análise de
Polarização
Q1 Q2
v1 v2
VCC
IP RP
IC1 RC RC IC2

VEE
Q1 Q2

IP RP

VEE

Eletrônica II Prof. Carlos Teodósio 35/78


Amplificadores Diferenciais Exemplo de Análise

Separação das Análises por Superposição

VCC

RC RC
vo1 vo2
Análise de Análise de
Polarização Pequenos Sinais
Q1 Q2
v1 v2
VCC
IP RP
IC1 RC RC IC2
RC RC
vo1 vo2
VEE
Q1 Q2 Q1 Q2
v1 v2

IP RP RP

VEE

Eletrônica II Prof. Carlos Teodósio 35/78


Amplificadores Diferenciais Exemplo de Análise

Análise de Polarização do Par Diferencial

VCC

IC1 RC RC IC2

Q1 Q2
0,6 V 0,6 V
IP + IRP IRP

IP RP
1

VEE

Eletrônica II Prof. Carlos Teodósio 36/78


Amplificadores Diferenciais Exemplo de Análise

Análise de Polarização do Par Diferencial

VCC Equação da malha ①:

0 − VBE − RP IRP = VEE


IC1 RC RC IC2

Q1 Q2
0,6 V 0,6 V
IP + IRP IRP

IP RP
1

VEE

Eletrônica II Prof. Carlos Teodósio 36/78


Amplificadores Diferenciais Exemplo de Análise

Análise de Polarização do Par Diferencial

VCC Equação da malha ①:

0 − VBE − RP IRP = VEE


IC1 RC RC IC2

(−VEE − VBE )
IRP =
Q1 Q2 RP

0,6 V 0,6 V
IP + IRP IRP

IP RP
1

VEE

Eletrônica II Prof. Carlos Teodósio 36/78


Amplificadores Diferenciais Exemplo de Análise

Análise de Polarização do Par Diferencial

VCC Equação da malha ①:

0 − VBE − RP IRP = VEE


IC1 RC RC IC2

(−VEE − VBE )
IRP =
Q1 Q2 RP

0,6 V 0,6 V (5 − 0,6)


IRP = = 0,044 mA
IP + IRP IRP 100

IP RP
1

VEE

Eletrônica II Prof. Carlos Teodósio 36/78


Amplificadores Diferenciais Exemplo de Análise

Análise de Polarização do Par Diferencial

VCC Equação da malha ①:

0 − VBE − RP IRP = VEE


IC1 RC RC IC2

(−VEE − VBE )
IRP =
Q1 Q2 RP

0,6 V 0,6 V (5 − 0,6)


IRP = = 0,044 mA
IP + IRP IRP 100

IP RP Corrente de coletor em Q1 e Q2 :
1  
IP + IRP
IC = α ·
2
VEE

Eletrônica II Prof. Carlos Teodósio 36/78


Amplificadores Diferenciais Exemplo de Análise

Análise de Polarização do Par Diferencial

VCC Equação da malha ①:

0 − VBE − RP IRP = VEE


IC1 RC RC IC2

(−VEE − VBE )
IRP =
Q1 Q2 RP

0,6 V 0,6 V (5 − 0,6)


IRP = = 0,044 mA
IP + IRP IRP 100

IP RP Corrente de coletor em Q1 e Q2 :
1  
β IP + IRP
IC = ·
β+1 2
VEE

Eletrônica II Prof. Carlos Teodósio 36/78


Amplificadores Diferenciais Exemplo de Análise

Análise de Polarização do Par Diferencial

VCC Equação da malha ①:

0 − VBE − RP IRP = VEE


IC1 RC RC IC2

(−VEE − VBE )
IRP =
Q1 Q2 RP

0,6 V 0,6 V (5 − 0,6)


IRP = = 0,044 mA
IP + IRP IRP 100

IP RP Corrente de coletor em Q1 e Q2 :
1  
β IP + IRP
IC = ·
β+1 2
VEE
 
100 2,0 + 0,044
IC = · = 1,012 mA
100 + 1 2

Eletrônica II Prof. Carlos Teodósio 36/78


Amplificadores Diferenciais Exemplo de Análise

Análise de Polarização do Par Diferencial

VCC Parâmetros do modelo para pequenos


sinais de Q1 e Q2 :
IC1 RC RC IC2 IC 1,012
gm = = = 40,48 mA/V
vT 0,025
β 100
Q1 Q2 rπ = = = 2,47 kΩ
gm 40,48
0,6 V 0,6 V
IP + IRP IRP

IP RP
1

VEE

Eletrônica II Prof. Carlos Teodósio 37/78


Amplificadores Diferenciais Exemplo de Análise

Separação das Análises de Pequenos Sinais

VCC

RC RC
vo1 vo2

Q1 Q2
v1 v2

IP RP

VEE

Eletrônica II Prof. Carlos Teodósio 38/78


Amplificadores Diferenciais Exemplo de Análise

Separação das Análises de Pequenos Sinais

RC RC
vo1 vo2

Q1 Q2
v1 v2
RP

Eletrônica II Prof. Carlos Teodósio 38/78


Amplificadores Diferenciais Exemplo de Análise

Separação das Análises de Pequenos Sinais

RC RC
vo1 vo2

Q1 Q2
vd vd
+ -
2 2
vcm RP
vcm

Eletrônica II Prof. Carlos Teodósio 38/78


Amplificadores Diferenciais Exemplo de Análise

Separação das Análises de Pequenos Sinais

RC RC
vo1 vo2

Análise Q1 Q2
Diferencial vd vd
+ -
2 2
vcm RP
vcm

RC RC
vo1 vo2

Q1 Q2
vd vd
+ -
2 2
RP

Eletrônica II Prof. Carlos Teodósio 38/78


Amplificadores Diferenciais Exemplo de Análise

Separação das Análises de Pequenos Sinais

RC RC
vo1 vo2

Análise Q1 Q2 Análise de
Diferencial vd vd Modo Comum
+ -
2 2
vcm RP
vcm

RC RC RC RC
vo1 vo2 vo1 vo2

Q1 Q2 Q1 Q2
vd vd
+ - vcm vcm
2 2
RP RP

Eletrônica II Prof. Carlos Teodósio 38/78


Amplificadores Diferenciais Exemplo de Análise

Análise Diferencial - Ganho

gmvbe1 RC RC gmvbe2

vo1 vo2

vd vd
+ rp vbe1 gmvbe1 gmvbe2 vbe2 rp -
2 2
ve

RP

Eletrônica II Prof. Carlos Teodósio 39/78


Amplificadores Diferenciais Exemplo de Análise

Análise Diferencial - Ganho

gmvbe1 RC RC gmvbe2

vo1 vo2

vd vd
+ rp vbe1 gmvbe1 gmvbe2 vbe2 rp -
2 2
ve

RP

ve − v2d ve − − v2d

ve
− gm vbe1 + − gm vbe2 + =0
rπ RP rπ

Eletrônica II Prof. Carlos Teodósio 39/78


Amplificadores Diferenciais Exemplo de Análise

Análise Diferencial - Ganho

gmvbe1 RC RC gmvbe2

vo1 vo2

vd vd
+ rp vbe1 gmvbe1 gmvbe2 vbe2 rp -
2 2
ve

RP

ve − v2d ve − − v2d

ve
− gm vbe1 + − gm vbe2 + =0
rπ RP rπ

ve − v2d v
d
 ve  v
d
 ve + vd
2
− gm  − ve + − gm −  − ve + =0
rπ 2 RP 2 rπ

Eletrônica II Prof. Carlos Teodósio 39/78


Amplificadores Diferenciais Exemplo de Análise

Análise Diferencial - Ganho

gmvbe1 RC RC gmvbe2

vo1 vo2

vd vd
+ rp vbe1 gmvbe1 gmvbe2 vbe2 rp -
2 2
ve

RP

 
2 1
ve 2 gm + + =0
rπ RP

Eletrônica II Prof. Carlos Teodósio 39/78


Amplificadores Diferenciais Exemplo de Análise

Análise Diferencial - Ganho

gmvbe1 RC RC gmvbe2

vo1 vo2

vd vd
+ rp vbe1 gmvbe1 gmvbe2 vbe2 rp -
2 2
ve

RP

 
2 1
ve 2 gm + + =0
rπ RP

ve = 0

Eletrônica II Prof. Carlos Teodósio 39/78


Amplificadores Diferenciais Exemplo de Análise

Análise Diferencial - Ganho

gmvbe1 RC RC gmvbe2

vo1 vo2

vd vd
+ rp vbe1 gmvbe1 gmvbe2 vbe2 rp -
2 2
ve

RP

vo1 = − gm vbe1 · RC vo2 = − gm vbe2 · RC

Eletrônica II Prof. Carlos Teodósio 40/78


Amplificadores Diferenciais Exemplo de Análise

Análise Diferencial - Ganho

gmvbe1 RC RC gmvbe2

vo1 vo2

vd vd
+ rp vbe1 gmvbe1 gmvbe2 vbe2 rp -
2 2
ve

RP

v   v 
d d
vo1 = − gm − 0 · RC vo2 = − gm − − 0 · RC
2 2

Eletrônica II Prof. Carlos Teodósio 40/78


Amplificadores Diferenciais Exemplo de Análise

Análise Diferencial - Ganho

gmvbe1 RC RC gmvbe2

vo1 vo2

vd vd
+ rp vbe1 gmvbe1 gmvbe2 vbe2 rp -
2 2
ve

RP

v   v 
d d
vo1 = − gm − 0 · RC vo2 = − gm − − 0 · RC
2 2
vo1 gm RC vo2 gm RC
AVd1 = =− AVd2 = =+
vd 2 vd 2

Eletrônica II Prof. Carlos Teodósio 40/78


Amplificadores Diferenciais Exemplo de Análise

Análise Diferencial - Ganho

gmvbe1 RC RC gmvbe2

vo1 vo2

vd vd
+ rp vbe1 gmvbe1 gmvbe2 vbe2 rp -
2 2
ve

RP

v   v 
d d
vo1 = − gm − 0 · RC vo2 = − gm − − 0 · RC
2 2
gm RC gm RC
AVd1 = − = − 60,72 V/V AVd2 = + = + 60,72 V/V
2 2

Eletrônica II Prof. Carlos Teodósio 40/78


Amplificadores Diferenciais Exemplo de Análise

Análise Diferencial - Ganho

gmvbe1 RC RC gmvbe2

vo1 vo2

vd vd
+ rp vbe1 gmvbe1 gmvbe2 vbe2 rp -
2 2
ve

RP

vd vd

vo gm RC 2
− − gm RC 2
AVd = =
vd vd

Eletrônica II Prof. Carlos Teodósio 41/78


Amplificadores Diferenciais Exemplo de Análise

Análise Diferencial - Ganho

gmvbe1 RC RC gmvbe2

vo1 vo2

vd vd
+ rp vbe1 gmvbe1 gmvbe2 vbe2 rp -
2 2
ve

RP

vd vd

vo gm RC 2
− − gm RC 2
AVd = =
vd vd

AVd = gm RC

Eletrônica II Prof. Carlos Teodósio 41/78


Amplificadores Diferenciais Exemplo de Análise

Análise Diferencial - Ganho

gmvbe1 RC RC gmvbe2

vo1 vo2

vd vd
+ rp vbe1 gmvbe1 gmvbe2 vbe2 rp -
2 2
ve

RP

vd vd

vo gm RC 2
− − gm RC 2
AVd = =
vd vd

AVd = gm RC = 121,44 V/V

Eletrônica II Prof. Carlos Teodósio 41/78


Amplificadores Diferenciais Exemplo de Análise

Análise Diferencial - Impedância de Entrada

gm vd RC RC gm vd
2 2
id id
vo1 vo2

vd vd
+ rp vbe1 gmvbe1 gmvbe2 vbe2 rp -
2 2
0

0 RP

Eletrônica II Prof. Carlos Teodósio 42/78


Amplificadores Diferenciais Exemplo de Análise

Análise Diferencial - Impedância de Entrada

gm vd RC RC gm vd
2 2
id id
vo1 vo2

vd vd
+ rp vbe1 gmvbe1 gmvbe2 vbe2 rp -
2 2
0

0 RP

vd
2
−0
id =

Eletrônica II Prof. Carlos Teodósio 42/78


Amplificadores Diferenciais Exemplo de Análise

Análise Diferencial - Impedância de Entrada

gm vd RC RC gm vd
2 2
id id
vo1 vo2

vd vd
+ rp vbe1 gmvbe1 gmvbe2 vbe2 rp -
2 2
0

0 RP

vd
2
−0 vd
id = ∴ id =
rπ 2rπ

Eletrônica II Prof. Carlos Teodósio 42/78


Amplificadores Diferenciais Exemplo de Análise

Análise Diferencial - Impedância de Entrada

gm vd RC RC gm vd
2 2
id id
vo1 vo2

vd vd
+ rp vbe1 gmvbe1 gmvbe2 vbe2 rp -
2 2
0

0 RP

vd
2
−0 vd
id = ∴ id =
rπ 2rπ
vd vd
Rid = = vd
id 2rπ

Eletrônica II Prof. Carlos Teodósio 42/78


Amplificadores Diferenciais Exemplo de Análise

Análise Diferencial - Impedância de Entrada

gm vd RC RC gm vd
2 2
id id
vo1 vo2

vd vd
+ rp vbe1 gmvbe1 gmvbe2 vbe2 rp -
2 2
0

0 RP

vd
2
−0 vd
id = ∴ id =
rπ 2rπ
vd vd
Rid = = vd
id 
2r π

Eletrônica II Prof. Carlos Teodósio 42/78


Amplificadores Diferenciais Exemplo de Análise

Análise Diferencial - Impedância de Entrada

gm vd RC RC gm vd
2 2
id id
vo1 vo2

vd vd
+ rp vbe1 gmvbe1 gmvbe2 vbe2 rp -
2 2
0

0 RP

vd
2
−0 vd
id = ∴ id =
rπ 2rπ

Rid = 2rπ

Eletrônica II Prof. Carlos Teodósio 42/78


Amplificadores Diferenciais Exemplo de Análise

Análise Diferencial - Impedância de Entrada

gm vd RC RC gm vd
2 2
id id
vo1 vo2

vd vd
+ rp vbe1 gmvbe1 gmvbe2 vbe2 rp -
2 2
0

0 RP

vd
2
−0 vd
id = ∴ id =
rπ 2rπ

Rid = 2rπ = 4,94 kΩ

Eletrônica II Prof. Carlos Teodósio 42/78


Amplificadores Diferenciais Exemplo de Análise

Análise de Modo Comum para Pequenos Sinais

RC RC
vo1 vo2

Análise Q1 Q2 Análise de
Diferencial vd vd Modo Comum
+ -
2 2
vcm RP
vcm

RC RC RC RC
vo1 vo2 vo1 vo2

Q1 Q2 Q1 Q2
vd vd
+ - vcm vcm
2 2
RP RP

Eletrônica II Prof. Carlos Teodósio 43/78


Amplificadores Diferenciais Exemplo de Análise

Análise de Modo Comum - Ganho

b ib1 RC RC b ib2

vo1 vo2

vcm rp ib1 b ib1 b ib2 ib2 rp vcm

RP (b+1)ib1 + (b+1)ib2

Eletrônica II Prof. Carlos Teodósio 44/78


Amplificadores Diferenciais Exemplo de Análise

Análise de Modo Comum - Ganho

b ib1 RC RC b ib2

vo1 vo2

vcm rp ib1 b ib1 b ib2 ib2 rp vcm

(b+1) ib1 2RP 2RP (b+1) ib2

Eletrônica II Prof. Carlos Teodósio 44/78


Amplificadores Diferenciais Exemplo de Análise

Análise de Modo Comum - Ganho

b ib1 RC RC b ib2

vo1 vo2

vcm rp ib1 b ib1 b ib2 ib2 rp vcm

(b+1) ib1 2RP 0 2RP (b+1) ib2

Eletrônica II Prof. Carlos Teodósio 44/78


Amplificadores Diferenciais Exemplo de Análise

Análise de Modo Comum - Ganho

b ib1 RC RC b ib2

vo1 vo2

vcm rp ib1 b ib1 b ib2 ib2 rp vcm

(b+1) ib1 2RP 0 2RP (b+1) ib2

vcm − rπ ib1 − 2RP · (β + 1)ib1 = 0

Eletrônica II Prof. Carlos Teodósio 44/78


Amplificadores Diferenciais Exemplo de Análise

Análise de Modo Comum - Ganho

b ib1 RC RC b ib2

vo1 vo2

vcm rp ib1 b ib1 b ib2 ib2 rp vcm

(b+1) ib1 2RP 0 2RP (b+1) ib2

vcm − rπ ib1 − 2RP · (β + 1)ib1 = 0

vcm
ib1 =
rπ + 2RP (β + 1)

Eletrônica II Prof. Carlos Teodósio 44/78


Amplificadores Diferenciais Exemplo de Análise

Análise de Modo Comum - Ganho

b ib1 RC RC b ib2

vo1 vo2

vcm rp ib1 b ib1 b ib2 ib2 rp vcm

(b+1) ib1 2RP 0 2RP (b+1) ib2

vo1 = − βib1 · RC
vcm − rπ ib1 − 2RP · (β + 1)ib1 = 0

vcm
ib1 =
rπ + 2RP (β + 1)

Eletrônica II Prof. Carlos Teodósio 44/78


Amplificadores Diferenciais Exemplo de Análise

Análise de Modo Comum - Ganho

b ib1 RC RC b ib2

vo1 vo2

vcm rp ib1 b ib1 b ib2 ib2 rp vcm

(b+1) ib1 2RP 0 2RP (b+1) ib2

vo1 = − βib1 · RC
vcm − rπ ib1 − 2RP · (β + 1)ib1 = 0
βvcm
vcm vo1 = − · RC
ib1 = rπ + 2RP (β + 1)
rπ + 2RP (β + 1)

Eletrônica II Prof. Carlos Teodósio 44/78


Amplificadores Diferenciais Exemplo de Análise

Análise de Modo Comum - Ganho

b ib1 RC RC b ib2

vo1 vo2

vcm rp ib1 b ib1 b ib2 ib2 rp vcm

(b+1) ib1 2RP 0 2RP (b+1) ib2

vo1 βRC
AVcm1 = =−
vcm rπ + 2RP (β + 1)

Eletrônica II Prof. Carlos Teodósio 45/78


Amplificadores Diferenciais Exemplo de Análise

Análise de Modo Comum - Ganho

b ib1 RC RC b ib2

vo1 vo2

vcm rp ib1 b ib1 b ib2 ib2 rp vcm

(b+1) ib1 2RP 0 2RP (b+1) ib2

vo1 βRC
AVcm1 = =−
vcm rπ + 2RP (β + 1)

AVcm1 = − 0,0148 V/V

Eletrônica II Prof. Carlos Teodósio 45/78


Amplificadores Diferenciais Exemplo de Análise

Análise de Modo Comum - Ganho

b ib1 RC RC b ib2

vo1 vo2

vcm rp ib1 b ib1 b ib2 ib2 rp vcm

(b+1) ib1 2RP 0 2RP (b+1) ib2

vo1 βRC vo2 βRC


AVcm1 = =− AVcm2 = =−
vcm rπ + 2RP (β + 1) vcm rπ + 2RP (β + 1)

AVcm1 = − 0,0148 V/V AVcm2 = − 0,0148 V/V

Eletrônica II Prof. Carlos Teodósio 45/78


Amplificadores Diferenciais Exemplo de Análise

Análise de Modo Comum - Ganho

b ib1 RC RC b ib2

vo1 vo2

vcm rp ib1 b ib1 b ib2 ib2 rp vcm

(b+1) ib1 2RP 0 2RP (b+1) ib2

vo2 − vo1
AVcm = =0
vcm

Eletrônica II Prof. Carlos Teodósio 46/78


Amplificadores Diferenciais Exemplo de Análise

Análise de Modo Comum - Impedância de Entrada

b ib1 RC RC b ib2 icm


icm
2 2
vo1 vo2

vcm rp ib1 b ib1 b ib2 ib2 rp vcm

(b+1) ib1 2RP 0 2RP (b+1) ib2

Eletrônica II Prof. Carlos Teodósio 47/78


Amplificadores Diferenciais Exemplo de Análise

Análise de Modo Comum - Impedância de Entrada

b ib1 RC RC b ib2 icm


icm
2 2
vo1 vo2

vcm rp ib1 b ib1 b ib2 ib2 rp vcm

(b+1) ib1 2RP 0 2RP (b+1) ib2

vcm − rπ ib1 − 2RP (β + 1)ib1 = 0

Eletrônica II Prof. Carlos Teodósio 47/78


Amplificadores Diferenciais Exemplo de Análise

Análise de Modo Comum - Impedância de Entrada

b ib1 RC RC b ib2 icm


icm
2 2
vo1 vo2

vcm rp ib1 b ib1 b ib2 ib2 rp vcm

(b+1) ib1 2RP 0 2RP (b+1) ib2

icm icm
vcm − rπ − 2RP (β + 1) =0
2 2

Eletrônica II Prof. Carlos Teodósio 47/78


Amplificadores Diferenciais Exemplo de Análise

Análise de Modo Comum - Impedância de Entrada

b ib1 RC RC b ib2 icm


icm
2 2
vo1 vo2

vcm rp ib1 b ib1 b ib2 ib2 rp vcm

(b+1) ib1 2RP 0 2RP (b+1) ib2

icm icm
vcm − rπ − 2RP (β + 1) =0
2 2
vcm
icm = rπ
2
+ (β + 1)RP

Eletrônica II Prof. Carlos Teodósio 47/78


Amplificadores Diferenciais Exemplo de Análise

Análise de Modo Comum - Impedância de Entrada

b ib1 RC RC b ib2 icm


icm
2 2
vo1 vo2

vcm rp ib1 b ib1 b ib2 ib2 rp vcm

(b+1) ib1 2RP 0 2RP (b+1) ib2

icm icm vcm rπ


vcm − rπ − 2RP (β + 1) =0 Ricm = = + (β + 1)RP
2 2 icm 2
vcm
icm = rπ
2
+ (β + 1)RP

Eletrônica II Prof. Carlos Teodósio 47/78


Amplificadores Diferenciais Exemplo de Análise

Análise de Modo Comum - Impedância de Entrada

b ib1 RC RC b ib2 icm


icm
2 2
vo1 vo2

vcm rp ib1 b ib1 b ib2 ib2 rp vcm

(b+1) ib1 2RP 0 2RP (b+1) ib2

icm icm vcm rπ


vcm − rπ − 2RP (β + 1) =0 Ricm = = + (β + 1)RP
2 2 icm 2
vcm 2,47
icm = rπ Ricm = + (100 + 1) · 100 = 10,1 MΩ
+ (β + 1)RP 2
2

Eletrônica II Prof. Carlos Teodósio 47/78


Amplificadores Diferenciais Exemplo de Análise

Taxa de Rejeição ao Modo Comum (CMRR)

VCC = + 5,0 V Com respeito à saı́da vo1 :



AVd1
RC RC CMRR1 =
AVcm1
3,0 kW vo1 vo2 3,0 kW

Q1 Q2
v1 v2

IP RP
2,0 mA 100 kW

VEE = - 5,0 V

Eletrônica II Prof. Carlos Teodósio 48/78


Amplificadores Diferenciais Exemplo de Análise

Taxa de Rejeição ao Modo Comum (CMRR)

VCC = + 5,0 V Com respeito à saı́da vo1 :



AVd1
RC RC CMRR1 =
AVcm1
3,0 kW vo1 vo2 3,0 kW
1
2
· gm RC
CMRR1 =
Q1 Q2 βRC
v1 v2 rπ + 2RP (β + 1)

IP RP
2,0 mA 100 kW

VEE = - 5,0 V

Eletrônica II Prof. Carlos Teodósio 48/78


Amplificadores Diferenciais Exemplo de Análise

Taxa de Rejeição ao Modo Comum (CMRR)

VCC = + 5,0 V Com respeito à saı́da vo1 :



AVd1
RC RC CMRR1 =
AVcm1
3,0 kW vo1 vo2 3,0 kW
1
2
· gm RC
CMRR1 =
Q1 Q2 βRC
v1 v2 rπ + 2RP (β + 1)

Considerando que rπ = β/gm :


IP RP
2,0 mA 100 kW β
RC
2rπ
CMRR1 =
β RC
VEE = - 5,0 V
rπ + 2RP (β + 1)

Eletrônica II Prof. Carlos Teodósio 48/78


Amplificadores Diferenciais Exemplo de Análise

Taxa de Rejeição ao Modo Comum (CMRR)

VCC = + 5,0 V Com respeito à saı́da vo1 :



AVd1
RC RC CMRR1 =
AVcm1
3,0 kW vo1 vo2 3,0 kW
1
2
· gm RC
CMRR1 =
Q1 Q2 βRC
v1 v2 rπ + 2RP (β + 1)

Considerando que rπ = β/gm :


IP RP
2,0 mA 100 kW β
 R
2rπ
C
CMRR1 =
β RC
VEE = - 5,0 V 
rπ + 2RP (β + 1)

Eletrônica II Prof. Carlos Teodósio 48/78


Amplificadores Diferenciais Exemplo de Análise

Taxa de Rejeição ao Modo Comum (CMRR)

VCC = + 5,0 V Com respeito à saı́da vo1 :



AVd1
RC RC CMRR1 =
AVcm1
3,0 kW vo1 vo2 3,0 kW
1
2
· gm RC
CMRR1 =
Q1 Q2 βRC
v1 v2 rπ + 2RP (β + 1)

Considerando que rπ = β/gm :


IP RP
2,0 mA 100 kW β
 R
2rπ
C
CMRR1 =
β RC
VEE = - 5,0 V 
rπ + 2RP (β + 1)

rπ + 2RP (β + 1)
CMRR1 =
2rπ

Eletrônica II Prof. Carlos Teodósio 48/78


Amplificadores Diferenciais Exemplo de Análise

Taxa de Rejeição ao Modo Comum (CMRR)

VCC = + 5,0 V Com respeito à saı́da vo1 :



AVd1
RC RC CMRR1 =
AVcm1
3,0 kW vo1 vo2 3,0 kW
1
2
· gm RC
CMRR1 =
Q1 Q2 βRC
v1 v2 rπ + 2RP (β + 1)

Considerando que rπ = β/gm :


IP RP
2,0 mA 100 kW β
 R
2rπ
C
CMRR1 =
β RC
VEE = - 5,0 V 
rπ + 2RP (β + 1)

1 RP (β + 1)
CMRR1 = +
2 rπ

Eletrônica II Prof. Carlos Teodósio 48/78


Amplificadores Diferenciais Exemplo de Análise

Análise para Pequenos Sinais - Resultado

Ganhos de tensão Diferenciais e de Modo Comum do amplificador:



AVd1 = − 60,72 V/V


 
 AVcm1 = − 0,0148 V/V
 
AVd2 = + 60,72 V/V e AVcm2 = − 0,0148 V/V

 

 

AVd = + 121,44 V/V AVcm = 0

Eletrônica II Prof. Carlos Teodósio 49/78


Amplificadores Diferenciais Exemplo de Análise

Análise para Pequenos Sinais - Resultado

Ganhos de tensão Diferenciais e de Modo Comum do amplificador:



AVd1 = − 60,72 V/V


 
 AVcm1 = − 0,0148 V/V
 
AVd2 = + 60,72 V/V e AVcm2 = − 0,0148 V/V

 

 

AVd = + 121,44 V/V AVcm = 0

Taxa de Rejeição ao Modo Comum (CMRR):



AVd1,2
CMRR1 = CMRR2 = 20 · log
AVcm1,2
 
60,72
CMRR1 = CMRR2 = 20 · log = 72,3 dB
0,0148

Eletrônica II Prof. Carlos Teodósio 49/78


Amplificadores Diferenciais O Par Diferencial MOS

Agenda da Aula - Capı́tulo VI - Seção VI.2.3

Motivação e Definições

O Par Diferencial Bipolar


Análise Diferencial para Pequenos Sinais
Análise de Modo Comum para Pequenos Sinais

O Par Diferencial MOS


Análise Diferencial para Pequenos Sinais
Análise de Modo Comum para Pequenos Sinais

Eletrônica II Prof. Carlos Teodósio 50/78


Amplificadores Diferenciais O Par Diferencial MOS

O Par Diferencial MOS

Os amplificadores diferenciais também podem ser realizados a partir de um Par


Diferencial MOS.
Para garantir o seu correto funcionamento, os dois transistores do par devem ser
exatamente iguais, ou seja, eles devem estar casados (matched).
VDD
iD1 iD2
RD RD

vo
M1 M2
v1 vGS1 vGS2 v2

2IP

VSS

Eletrônica II Prof. Carlos Teodósio 51/78


Amplificadores Diferenciais O Par Diferencial MOS

O Par Diferencial MOS

Os amplificadores diferenciais também podem ser realizados a partir de um Par


Diferencial MOS.
Para garantir o seu correto funcionamento, os dois transistores do par devem ser
exatamente iguais, ou seja, eles devem estar casados (matched).
VDD VDD
iD1 iD2
RD RD 2IP

vo vGS1 vGS2
M1 M2 M1 M2
v1 vGS1 vGS2 v2 v1 v2
vo
iD1 iD2
2IP RD RD

VSS VSS

Eletrônica II Prof. Carlos Teodósio 51/78


Amplificadores Diferenciais O Par Diferencial MOS

Polarização do Par Diferencial MOS

Na análise de polarização, as fontes de sinal v1 e v2 são zeradas e apenas as


fontes de polarização VDD , VSS e 2IP são aplicadas.

VDD Polarização
Como os transistores M1 e M2 estão
IP IP casados e submetidos às mesmas tensões
RD RD
VGS , a corrente na fonte de polarização
2IP é dividida igualmente entre os dois
0 0 0 transistores:
M1 M2 ID1 = ID2 = IP
VGS1 VGS2 Ambos os transistores do par diferencial
estarão polarizados com a seguinte
2IP tensão de overdrive:
1 W
IP = kN (VGS − Vth )2
2 L
VSS

Eletrônica II Prof. Carlos Teodósio 52/78


Amplificadores Diferenciais O Par Diferencial MOS

Polarização do Par Diferencial MOS

Na análise de polarização, as fontes de sinal v1 e v2 são zeradas e apenas as


fontes de polarização VDD , VSS e 2IP são aplicadas.

VDD Polarização
Como os transistores M1 e M2 estão
IP IP casados e submetidos às mesmas tensões
RD RD
VGS , a corrente na fonte de polarização
2IP é dividida igualmente entre os dois
0 0 0 transistores:
M1 M2 ID1 = ID2 = IP
VGS1 VGS2 Ambos os transistores do par diferencial
estarão polarizados com a seguinte
2IP tensão de overdrive:
1 W 2
IP = kN · ∆VGS
2 L
VSS

Eletrônica II Prof. Carlos Teodósio 52/78


Amplificadores Diferenciais O Par Diferencial MOS

Polarização do Par Diferencial MOS

Na análise de polarização, as fontes de sinal v1 e v2 são zeradas e apenas as


fontes de polarização VDD , VSS e 2IP são aplicadas.

VDD Polarização
Como os transistores M1 e M2 estão
IP IP casados e submetidos às mesmas tensões
RD RD
VGS , a corrente na fonte de polarização
2IP é dividida igualmente entre os dois
0 0 0 transistores:
M1 M2 ID1 = ID2 = IP
VGS1 VGS2 Ambos os transistores do par diferencial
estarão polarizados com a seguinte
2IP tensão de overdrive:
1 W 2
IP = kN · ∆VGS
2 L
VSS s
2IP
∆VGS =
kN WL

Eletrônica II Prof. Carlos Teodósio 52/78


Amplificadores Diferenciais O Par Diferencial MOS

Par Diferencial MOS com Entrada em Modo Comum

Aplicando ao par diferencial apenas a parcela de modo comum dos sinais de


entrada, onde v1 = v2 = vcm , teremos a situação ilustrada abaixo:

VDD Entrada em Modo Comum


Como os transistores M1 e M2 estão
IP IP casados e submetidos às mesmas tensões
RD RD
vGS , a corrente na fonte de polarização
2IP continua sendo dividida igualmente
0 entre os dois transistores,
M1 M2 independentemente da parcela de modo
comum vcm :
vcm vGS1 vGS2 vcm
ID1 = ID2 = IP

2IP Dessa forma, a tensão na saı́da do


amplificador será:
vo = (VDD − IP · RD ) − (VDD − IP · RD )
VSS
vo = 0

Eletrônica II Prof. Carlos Teodósio 53/78


Amplificadores Diferenciais O Par Diferencial MOS

Par Diferencial Bipolar com Entrada Diferencial

Aplicando ao par diferencial apenas a parcela diferencial dos sinais de entrada,


onde v1 = +vd /2 e v2 = −vd /2, teremos a situação ilustrada abaixo:

VDD Entrada Diferencial


Com a aplicação da entrada diferencial,
IP + Di IP - Di teremos que vGS 1 > vGS 2 e as seguintes
RD RD
correntes de dreno:
vo iD1 = IP + ∆i
M1 M2 iD2 = IP − ∆i
vd vGS1 vd Dessa forma, a tensão na saı́da do
+ vGS2 -
2 2 amplificador será:
vo = (VDD − RD iD2 ) − (VDD − RD iD1 )
2IP

vo = [  − RD (
VDD P − ∆i)]
I
VSS
− [
VDD − RD (
 IP + ∆i)]

vo = 2RD ∆i

Eletrônica II Prof. Carlos Teodósio 54/78


Amplificadores Diferenciais O Par Diferencial MOS

Par Diferencial Bipolar com Entrada Diferencial

Aplicando ao par diferencial apenas a parcela diferencial dos sinais de entrada,


onde v1 = −vd /2 e v2 = +vd /2, teremos a situação ilustrada abaixo:

VDD Entrada Diferencial


Com a aplicação da entrada diferencial,
IP - Di IP + Di teremos que vGS 1 < vGS 2 e as seguintes
RD RD
correntes de dreno:
vo iD1 = IP − ∆i
M1 M2 iD2 = IP + ∆i
vd vGS1 vd Dessa forma, a tensão na saı́da do
- vGS2 +
2 2 amplificador será:
vo = (VDD − RD iD2 ) − (VDD − RD iD1 )
2IP

vo = [  − RD (
VDD I
P + ∆i)]
VSS
− [
VDD − RD (
 IP − ∆i)]

vo = − 2RD ∆i

Eletrônica II Prof. Carlos Teodósio 55/78


Amplificadores Diferenciais O Par Diferencial MOS

Limites de Operação Linear do Par Diferencial MOS


Aplicando uma entrada diferencial suficientemente grande ao par diferencial MOS, toda
a corrente de polarização 2IP passa a ser conduzida por apenas um dos transistores do
par, levando o outro transistor ao corte.
Na situação abaixo, o limite é alcançado quando a tensão diferencial de entrada vd é tal
que vGS 2 = Vth , levando M2 a entrar na fronteira entre os modos de saturação e de
corte. Nessa situação:

1 W
2IP = kN (vGS 1 − Vth )2

VDD 2 L
2IP 0 = 1 k W (v
 2
0 N GS 2 − Vth )
RD RD 2 L

vomáx
M1 M2
vd vGS1 vd
+ vGS2 -
2 2
2IP

VSS

Eletrônica II Prof. Carlos Teodósio 56/78


Amplificadores Diferenciais O Par Diferencial MOS

Limites de Operação Linear do Par Diferencial MOS


Aplicando uma entrada diferencial suficientemente grande ao par diferencial MOS, toda
a corrente de polarização 2IP passa a ser conduzida por apenas um dos transistores do
par, levando o outro transistor ao corte.
Na situação abaixo, o limite é alcançado quando a tensão diferencial de entrada vd é tal
que vGS 2 = Vth , levando M2 a entrar na fronteira entre os modos de saturação e de
corte. Nessa situação:
 s
 4IP
VDD v
GS 1 = Vth +
kN W
L

2IP 0

vGS 2 = Vth
RD RD

vomáx
M1 M2
vd vGS1 vd
+ vGS2 -
2 2
2IP

VSS

Eletrônica II Prof. Carlos Teodósio 56/78


Amplificadores Diferenciais O Par Diferencial MOS

Limites de Operação Linear do Par Diferencial MOS


Aplicando uma entrada diferencial suficientemente grande ao par diferencial MOS, toda
a corrente de polarização 2IP passa a ser conduzida por apenas um dos transistores do
par, levando o outro transistor ao corte.
Na situação abaixo, o limite é alcançado quando a tensão diferencial de entrada vd é tal
que vGS 2 = Vth , levando M2 a entrar na fronteira entre os modos de saturação e de
corte. Nessa situação:
 s
 4IP
VDD v
GS 1 = Vth +
kN W
L

2IP 0

vGS 2 = Vth
RD RD
O maior valor que a tensão vd pode
vomáx assumir antes de colocar o par diferencial
M1 M2 na situação limite é:
vd vGS1 vd vd = vGS 1 − vGS 2
+ vGS2 -
2 2 s !
4IP
2IP vdmáx = Vth + − Vth
kN W
L

VSS

Eletrônica II Prof. Carlos Teodósio 56/78


Amplificadores Diferenciais O Par Diferencial MOS

Limites de Operação Linear do Par Diferencial MOS


Aplicando uma entrada diferencial suficientemente grande ao par diferencial MOS, toda
a corrente de polarização 2IP passa a ser conduzida por apenas um dos transistores do
par, levando o outro transistor ao corte.
Na situação abaixo, o limite é alcançado quando a tensão diferencial de entrada vd é tal
que vGS 2 = Vth , levando M2 a entrar na fronteira entre os modos de saturação e de
corte. Nessa situação:
 s
 4IP
VDD v
GS 1 = Vth +
kN W
L

2IP 0

vGS 2 = Vth
RD RD
O maior valor que a tensão vd pode
vomáx assumir antes de colocar o par diferencial
M1 M2 na situação limite é:
vd vGS1 vd vd = vGS 1 − vGS 2
+ vGS2 -
2 2 s !
4IP
2IP vdmáx =  V
th + −
V
th
kN WL

VSS

Eletrônica II Prof. Carlos Teodósio 56/78


Amplificadores Diferenciais O Par Diferencial MOS

Limites de Operação Linear do Par Diferencial MOS


Aplicando uma entrada diferencial suficientemente grande ao par diferencial MOS, toda
a corrente de polarização 2IP passa a ser conduzida por apenas um dos transistores do
par, levando o outro transistor ao corte.
Na situação abaixo, o limite é alcançado quando a tensão diferencial de entrada vd é tal
que vGS 2 = Vth , levando M2 a entrar na fronteira entre os modos de saturação e de
corte. Nessa situação:
 s
 4IP
VDD v
GS 1 = Vth +
kN W
L

2IP 0

vGS 2 = Vth
RD RD
O maior valor que a tensão vd pode
vomáx assumir antes de colocar o par diferencial
M1 M2 na situação limite é:
vd vGS1 vd vd = vGS 1 − vGS 2
+ vGS2 -
2 2 s
4IP
2IP vdmáx =
kN W
L

VSS

Eletrônica II Prof. Carlos Teodósio 56/78


Amplificadores Diferenciais O Par Diferencial MOS

Limites de Operação Linear do Par Diferencial MOS


Aplicando uma entrada diferencial suficientemente grande ao par diferencial MOS, toda
a corrente de polarização 2IP passa a ser conduzida por apenas um dos transistores do
par, levando o outro transistor ao corte.
Na situação abaixo, o limite é alcançado quando a tensão diferencial de entrada vd é tal
que vGS 2 = Vth , levando M2 a entrar na fronteira entre os modos de saturação e de
corte. Nessa situação:
 s
 4IP
VDD v
GS 1 = Vth +
kN W
L

2IP 0

vGS 2 = Vth
RD RD
O maior valor que a tensão vd pode
vomáx assumir antes de colocar o par diferencial
M1 M2 na situação limite é:
vd vGS1 vd vd = vGS 1 − vGS 2
+ vGS2 -
2 2 s
4IP
2IP vdmáx =
kN W
L

VSS vdmáx = 2 ∆VGS

Eletrônica II Prof. Carlos Teodósio 56/78


Amplificadores Diferenciais O Par Diferencial MOS

Limites de Operação Linear do Par Diferencial MOS


Aplicando uma entrada diferencial suficientemente grande ao par diferencial MOS, toda
a corrente de polarização 2IP passa a ser conduzida por apenas um dos transistores do
par, levando o outro transistor ao corte.
Na situação abaixo, o limite é alcançado quando a tensão diferencial de entrada vd é tal
que vGS 2 = Vth , levando M2 a entrar na fronteira entre os modos de saturação e de
corte. Nessa situação:
 s
 4IP
VDD v
GS 1 = Vth +
kN W
L

2IP 0

vGS 2 = Vth
RD RD
Para tensões diferenciais de entrada
vomáx vd ≥ vdmáx a tensão na saı́da atingirá o
M1 M2 seu limite máximo de excursão de sinal:
vd vGS1 vd vomáx = (VDD − RD · 0)
+ vGS2 -
2 2 − (VDD − RD · 2IP )
2IP

VSS

Eletrônica II Prof. Carlos Teodósio 57/78


Amplificadores Diferenciais O Par Diferencial MOS

Limites de Operação Linear do Par Diferencial MOS


Aplicando uma entrada diferencial suficientemente grande ao par diferencial MOS, toda
a corrente de polarização 2IP passa a ser conduzida por apenas um dos transistores do
par, levando o outro transistor ao corte.
Na situação abaixo, o limite é alcançado quando a tensão diferencial de entrada vd é tal
que vGS 2 = Vth , levando M2 a entrar na fronteira entre os modos de saturação e de
corte. Nessa situação:
 s
 4IP
VDD v
GS 1 = Vth +
kN W
L

2IP 0

vGS 2 = Vth
RD RD
Para tensões diferenciais de entrada
vomáx vd ≥ vdmáx a tensão na saı́da atingirá o
M1 M2 seu limite máximo de excursão de sinal:
vd vGS1 vd vomáx = (VDD − RD · 0)
+ vGS2 -
2 2 − (VDD − RD · 2IP )
2IP
vomáx = 2 IP RD

VSS

Eletrônica II Prof. Carlos Teodósio 57/78


Amplificadores Diferenciais O Par Diferencial MOS

Limites de Operação Linear do Par Diferencial MOS


Aplicando uma entrada diferencial suficientemente grande ao par diferencial MOS, toda
a corrente de polarização 2IP passa a ser conduzida por apenas um dos transistores do
par, levando o outro transistor ao corte.
Na situação abaixo, o limite é alcançado quando a tensão diferencial de entrada vd é tal
que vGS 1 = Vth , levando M1 a entrar na fronteira entre os modos de saturação e de
corte. Nessa situação:

Analogamente, o menor valor que a


VDD tensão vd pode assumir antes de colocar
o par diferencial na situação limite é:
0 2IP √
RD RD vdmı́n = − 2 ∆VGS

vomín Para tensões diferenciais de entrada


vd ≤ vdmı́n a tensão na saı́da atingirá o
M1 M2 seu limite mı́nimo de excursão de sinal:
vd vGS1 vd
- vGS2 + vomı́n = (VDD − RD · 2IP )
2 2
− (VDD − RD · 0)
2IP
vomı́n = − 2 IP RD
VSS

Eletrônica II Prof. Carlos Teodósio 58/78


Amplificadores Diferenciais O Par Diferencial MOS

Análise Quantitativa do Par Diferencial MOS

No par diferencial MOS, as correntes de


VDD dreno são dadas por:
iD1 = 21 kN W (vGS 1 − Vth )2
(
iD1 iD2 L
RD RD
iD2 = 1
k W
2 N L
(vGS 2 − Vth )2
0 vo 0
M1 M2
v1 vGS1 vS vGS2 v2
iD1 iD2
2IP

VSS

Eletrônica II Prof. Carlos Teodósio 59/78


Amplificadores Diferenciais O Par Diferencial MOS

Análise Quantitativa do Par Diferencial MOS

No par diferencial MOS, as correntes de


VDD dreno são dadas por:
iD1 = 21 kN W (vGS 1 − Vth )2
(
iD1 iD2 L
RD RD
iD2 = 1
k W
2 N L
(vGS 2 − Vth )2
0 vo 0
M1 M2 A partir das Leis de Kirchhoff, temos que:

vGS1 vS vGS2 vd = v1 − v2 = vGS 1 − vGS 2


v1 v2
2IP = iD1 + iD2
iD1 iD2
2IP

VSS

Eletrônica II Prof. Carlos Teodósio 59/78


Amplificadores Diferenciais O Par Diferencial MOS

Análise Quantitativa do Par Diferencial MOS

No par diferencial MOS, as correntes de


VDD dreno são dadas por:
iD1 = 21 kN W (vGS 1 − Vth )2
(
iD1 iD2 L
RD RD
iD2 = 1
k W
2 N L
(vGS 2 − Vth )2
0 vo 0
M1 M2 A partir das Leis de Kirchhoff, temos que:

vGS1 vS vGS2 vd = v1 − v2 = vGS 1 − vGS 2


v1 v2
2IP = iD1 + iD2
iD1 iD2
2IP
Combinando os dois conjuntos de equações,
obteremos:
VSS vd IP
r
2 − vd
 2
iD1 = IP + 2
· ∆VGS
∆VGS 2
r
vd IP 2 − vd
 2
iD2 = IP − 2
· ∆VGS
∆VGS 2

Eletrônica II Prof. Carlos Teodósio 59/78


Amplificadores Diferenciais O Par Diferencial MOS

Análise Quantitativa do Par Diferencial MOS

A partir das equações obtidas para as


VDD correntes de dreno do par diferencial MOS:
r
iD1 iD2 vd IP
· 2 − vd
 2
RD RD iD1 = IP +
∆VGS2
∆VGS
2
r
0 vo 0 iD2 = IP −
vd IP
· ∆VGS 2 − vd
 2
∆VGS2 2
M1 M2
v1 vGS1 vS vGS2 Obteremos as seguintes curvas
v2
caracterı́sticas:
iD1 iD2
2IP iD
2IP
iD2 iD1
VSS
IP

vd
- 2 DVGS 0 + 2 DVGS

Eletrônica II Prof. Carlos Teodósio 60/78


Amplificadores Diferenciais O Par Diferencial MOS

Análise Quantitativa do Par Diferencial MOS

Finalmente, a tensão na saı́da do par


VDD diferencial MOS será dada por:

iD1 iD2 vo = (VDD − RD iD2 ) − (VDD − RD iD1 )


RD RD

0 vo 0
M1 M2
v1 vGS1 vS vGS2 v2
iD1 iD2
2IP

VSS

Eletrônica II Prof. Carlos Teodósio 61/78


Amplificadores Diferenciais O Par Diferencial MOS

Análise Quantitativa do Par Diferencial MOS

Finalmente, a tensão na saı́da do par


VDD diferencial MOS será dada por:

iD1 iD2 vo = (VDD − RD iD2 ) − (VDD − RD iD1 )


RD RD
r
vd IP 2 −
 v 2
d
0 vo 0 vo = 2 RD 2
· ∆VGS
∆VGS 2
M1 M2
v1 vGS1 vS vGS2 v2
iD1 iD2
2IP

VSS

Eletrônica II Prof. Carlos Teodósio 61/78


Amplificadores Diferenciais O Par Diferencial MOS

Análise Quantitativa do Par Diferencial MOS

Finalmente, a tensão na saı́da do par


VDD diferencial MOS será dada por:

iD1 iD2 vo = (VDD − RD iD2 ) − (VDD − RD iD1 )


RD RD
r
vd IP 2 −
 v 2
d
0 vo 0 vo = 2 RD 2
· ∆VGS
∆VGS 2
M1 M2
vGS1 vS vGS2 A partir desse resultado, obteremos a
v1 v2 seguinte curva caracterı́stica:
iD1 iD2 vo
2IP + 2IP RD

VSS
vd
- 2 DVGS 0 + 2 DVGS

- 2IP RC

Eletrônica II Prof. Carlos Teodósio 61/78


Amplificadores Diferenciais O Par Diferencial MOS

Análise Quantitativa do Par Diferencial MOS



VDD Caso o sinal de entrada seja |vd | ≪ 2 ∆VGS ,
podemos fazer a seguinte aproximação:
iD1 iD2
RD RD r
vd IP 2 − vd
 2
vo = 2 RD 2
· ∆VGS
0 vo 0 ∆VGS 2
M1 M2
v1 vGS1 vS vGS2 v2
iD1 iD2
2IP

VSS

vo
+ 2IP RD

vd
- 2 DVGS 0 + 2 DVGS

- 2IP RC

Eletrônica II Prof. Carlos Teodósio 62/78


Amplificadores Diferenciais O Par Diferencial MOS

Análise Quantitativa do Par Diferencial MOS



VDD Caso o sinal de entrada seja |vd | ≪ 2 ∆VGS ,
podemos fazer a seguinte aproximação:
iD1 iD2
RD RD r
vd IP 2 − vd
 2
vo = 2 RD 2
· ∆VGS
0 vo 0 ∆VGS 2
M1 M2 vd IP q
2
vGS1 vS vo ≈ 2 RD · ∆VGS
v1 vGS2 v2 ∆VGS 2

iD1 iD2
2IP

VSS

vo
+ 2IP RD

vd
- 2 DVGS 0 + 2 DVGS

- 2IP RC

Eletrônica II Prof. Carlos Teodósio 62/78


Amplificadores Diferenciais O Par Diferencial MOS

Análise Quantitativa do Par Diferencial MOS



VDD Caso o sinal de entrada seja |vd | ≪ 2 ∆VGS ,
podemos fazer a seguinte aproximação:
iD1 iD2
RD RD r
vd IP 2 − vd
 2
vo = 2 RD 2
· ∆VGS
0 vo 0 ∆VGS 2
M1 M2 vd IP
vGS1 vS vo ≈ 2 RD
v1 vGS2 v2 ∆VGS
iD1 iD2
2IP

VSS

vo
+ 2IP RD

vd
- 2 DVGS 0 + 2 DVGS

- 2IP RC

Eletrônica II Prof. Carlos Teodósio 62/78


Amplificadores Diferenciais O Par Diferencial MOS

Análise Quantitativa do Par Diferencial MOS



VDD Caso o sinal de entrada seja |vd | ≪ 2 ∆VGS ,
podemos fazer a seguinte aproximação:
iD1 iD2
RD RD r
vd IP 2 − vd
 2
vo = 2 RD 2
· ∆VGS
0 vo 0 ∆VGS 2
M1 M2 vd IP vo 2 IP
vGS1 vS vo ≈ 2 RD ∴ = RD
v1 vGS2 v2 ∆VGS vd ∆VGS
iD1 iD2
2IP

VSS

vo
+ 2IP RD

vd
- 2 DVGS 0 + 2 DVGS

- 2IP RC

Eletrônica II Prof. Carlos Teodósio 62/78


Amplificadores Diferenciais O Par Diferencial MOS

Análise Quantitativa do Par Diferencial MOS



VDD Caso o sinal de entrada seja |vd | ≪ 2 ∆VGS ,
podemos fazer a seguinte aproximação:
iD1 iD2
RD RD r
vd IP 2 − vd
 2
vo = 2 RD 2
· ∆VGS
0 vo 0 ∆VGS 2
M1 M2 vd IP vo 2 IP
vGS1 vS vo ≈ 2 RD ∴ = RD
v1 vGS2 v2 ∆VGS vd ∆VGS
iD1 iD2 Considerando
2IP r que a tensão de overdrive é
2IP
∆VGS = W , podemos escrever:
kN L
VSS
vo 2 IP
= r · RD
vo vd 2IP
+ 2IP RD kN W
L

vd
- 2 DVGS 0 + 2 DVGS

- 2IP RC

Eletrônica II Prof. Carlos Teodósio 62/78


Amplificadores Diferenciais O Par Diferencial MOS

Análise Quantitativa do Par Diferencial MOS



VDD Caso o sinal de entrada seja |vd | ≪ 2 ∆VGS ,
podemos fazer a seguinte aproximação:
iD1 iD2
RD RD r
vd IP 2 − vd
 2
vo = 2 RD 2
· ∆VGS
0 vo 0 ∆VGS 2
M1 M2 vd IP vo 2 IP
vGS1 vS vo ≈ 2 RD ∴ = RD
v1 vGS2 v2 ∆VGS vd ∆VGS
iD1 iD2 Considerando
2IP r que a tensão de overdrive é
2IP
∆VGS = W , podemos escrever:
kN L
VSS r
vo W
vo = 2 kN IP · RD
vd L
+ 2IP RD

vd
- 2 DVGS 0 + 2 DVGS

- 2IP RC

Eletrônica II Prof. Carlos Teodósio 62/78


Amplificadores Diferenciais O Par Diferencial MOS

Análise Quantitativa do Par Diferencial MOS



VDD Caso o sinal de entrada seja |vd | ≪ 2 ∆VGS ,
podemos fazer a seguinte aproximação:
iD1 iD2
RD RD r
vd IP 2 − vd
 2
vo = 2 RD 2
· ∆VGS
0 vo 0 ∆VGS 2
M1 M2 vd IP vo 2 IP
vGS1 vS vo ≈ 2 RD ∴ = RD
v1 vGS2 v2 ∆VGS vd ∆VGS
iD1 iD2 Considerando
2IP r que a tensão de overdrive é
2IP
∆VGS = W , podemos escrever:
kN L
VSS r
vo W
vo = 2 kN IP · RD
vd L
+ 2IP RD

Como a transcondutância para pequenos


sinais q
dos transistores M1 e M2 é igual a
vd W
- 2 DVGS 0 + 2 DVGS gm = 2 kN L
IP , podemos escrever que:
vo
= gm RD
- 2IP RC vd

Eletrônica II Prof. Carlos Teodósio 62/78


Amplificadores Diferenciais Exemplo de Análise

Exemplo de Amplificador Diferencial MOS

[Exemplo] No amplificador diferencial da


figura ao lado, considere que os transistores
VDD = + 5,0 V
M1 e M2 estão perfeitamente casados e
possuem parâmetros fı́sicos kN = 100 µA/V2 e RD RD
Vth = 0,5 V, largura W = 80 µm e 3,0 kW vo1 vo2 3,0 kW
comprimento de canal L = 1,0 µm. Para esse
amplificador, calcule:
M1 M2
(a) Os ganhos de tensão diferenciais AVd1 ,
v1 v2
AVd2 e AVd , considerando vd = v1 − v2 .
(b) Os ganhos de tensão de modo comum IP RP
AVcm1 , AVcm2 e AVcm . 2,0 mA 100 kW

(c) A Taxa de Rejeição ao Modo Comum com


respeito às saı́das vo1 e vo2 . VSS = - 5,0 V

Eletrônica II Prof. Carlos Teodósio 63/78


Amplificadores Diferenciais Exemplo de Análise

Separação das Análises por Superposição

VDD

RD RD
vo1 vo2

M1 M2
v1 v2

IP RP

VSS

Eletrônica II Prof. Carlos Teodósio 64/78


Amplificadores Diferenciais Exemplo de Análise

Separação das Análises por Superposição

VDD

RD RD
vo1 vo2
Análise de
Polarização
M1 M2
v1 v2
VDD
IP RP
ID1 RD RD ID2

VSS
M1 M2

IP RP

VSS

Eletrônica II Prof. Carlos Teodósio 64/78


Amplificadores Diferenciais Exemplo de Análise

Separação das Análises por Superposição

VDD

RD RD
vo1 vo2
Análise de Análise de
Polarização Pequenos Sinais
M1 M2
v1 v2
VDD
IP RP
ID1 RD RD ID2
RD RD
vo1 vo2
VSS
M1 M2 M1 M2
v1 v2

IP RP RP

VSS

Eletrônica II Prof. Carlos Teodósio 64/78


Amplificadores Diferenciais Exemplo de Análise

Análise de Polarização do Par Diferencial MOS

Como os transistores do par diferencial devem


VDD estar no modo de saturação, o modelo
quadrático do MOSFET nos permite escrever:
ID RD RD ID 1 W
ID = kN (VGS − Vth )2
2 L
0 0
M1 M2
VGS VGS
IP + IRP IRP

IP RP
1

VSS

Eletrônica II Prof. Carlos Teodósio 65/78


Amplificadores Diferenciais Exemplo de Análise

Análise de Polarização do Par Diferencial MOS

Como os transistores do par diferencial devem


VDD estar no modo de saturação, o modelo
quadrático do MOSFET nos permite escrever:
ID RD RD ID 1 W
ID = kN (VGS − Vth )2
2 L
0 0
M1 M2 A partir da Lei das Correntes, temos que:

VGS 2 ID = IP + IRP
VGS
IP + IRP IRP

IP RP
1

VSS

Eletrônica II Prof. Carlos Teodósio 65/78


Amplificadores Diferenciais Exemplo de Análise

Análise de Polarização do Par Diferencial MOS

Como os transistores do par diferencial devem


VDD estar no modo de saturação, o modelo
quadrático do MOSFET nos permite escrever:
ID RD RD ID 1 W
ID = kN (VGS − Vth )2
2 L
0 0
M1 M2 A partir da Lei das Correntes, temos que:

VGS 2 ID = IP + IRP
VGS
IP + IRP IRP Escrevendo também a equação da equação da
malha ①, obtemos:

IP RP 0 − VGS − RP IRP = VSS


1

VSS

Eletrônica II Prof. Carlos Teodósio 65/78


Amplificadores Diferenciais Exemplo de Análise

Análise de Polarização do Par Diferencial MOS

Como os transistores do par diferencial devem


VDD estar no modo de saturação, o modelo
quadrático do MOSFET nos permite escrever:
ID RD RD ID 1 W
ID = kN (VGS − Vth )2
2 L
0 0
M1 M2 A partir da Lei das Correntes, temos que:

VGS 2 ID = IP + IRP
VGS
IP + IRP IRP Escrevendo também a equação da equação da
malha ①, obtemos:

IP RP 0 − VGS − RP IRP = VSS


1
(−VSS − VGS )
IRP =
RP
VSS

Eletrônica II Prof. Carlos Teodósio 65/78


Amplificadores Diferenciais Exemplo de Análise

Análise de Polarização do Par Diferencial MOS

Como os transistores do par diferencial devem


VDD estar no modo de saturação, o modelo
quadrático do MOSFET nos permite escrever:
ID RD RD ID 1 W
ID = kN (VGS − Vth )2
2 L
0 0
M1 M2 A partir da Lei das Correntes, temos que:

VGS 2 ID = IP + IRP
VGS
IP + IRP IRP Escrevendo também a equação da equação da
malha ①, obtemos:

IP RP 0 − VGS − RP IRP = VSS


1
(−VSS − VGS )
IRP =
RP
VSS
Combinando as duas últimas equações:
(−VSS − VGS )
2 ID = IP +
RP

Eletrônica II Prof. Carlos Teodósio 65/78


Amplificadores Diferenciais Exemplo de Análise

Análise de Polarização do Par Diferencial MOS

Como os transistores do par diferencial devem


VDD estar no modo de saturação, o modelo
quadrático do MOSFET nos permite escrever:
ID RD RD ID 1 W
ID = kN (VGS − Vth )2
2 L
0 0
M1 M2 A partir da Lei das Correntes, temos que:

VGS 2 ID = IP + IRP
VGS
IP + IRP IRP Escrevendo também a equação da equação da
malha ①, obtemos:

IP RP 0 − VGS − RP IRP = VSS


1
(−VSS − VGS )
IRP =
RP
VSS
Combinando as duas últimas equações:
IP (−VSS − VGS )
ID = +
2 2 RP

Eletrônica II Prof. Carlos Teodósio 65/78


Amplificadores Diferenciais Exemplo de Análise

Análise de Polarização do Par Diferencial MOS

Combinando as duas equações:


VDD
IP (−VSS − VGS ) 1 W
+ = kN (VGS − Vth )2
ID ID 2 2 RP 2 L
RD RD
0 0
M1 M2
VGS VGS
IP + IRP IRP

IP RP
1

VSS

Eletrônica II Prof. Carlos Teodósio 66/78


Amplificadores Diferenciais Exemplo de Análise

Análise de Polarização do Par Diferencial MOS

Combinando as duas equações:


VDD
2,0 (5,0 − VGS ) 1 80
+ = · 0,1 · (VGS − 0,5)2
ID ID 2 2 · 100 2 1,0
RD RD
0 0
M1 M2
VGS VGS
IP + IRP IRP

IP RP
1

VSS

Eletrônica II Prof. Carlos Teodósio 66/78


Amplificadores Diferenciais Exemplo de Análise

Análise de Polarização do Par Diferencial MOS

Combinando as duas equações:


VDD
2,0 (5,0 − VGS ) 1 80
+ = · 0,1 · (VGS − 0,5)2
ID ID 2 2 · 100 2 1,0
RD RD
2
800 VGS − 799 VGS − 5 = 0
0 0
M1 M2
VGS VGS
IP + IRP IRP

IP RP
1

VSS

Eletrônica II Prof. Carlos Teodósio 66/78


Amplificadores Diferenciais Exemplo de Análise

Análise de Polarização do Par Diferencial MOS

Combinando as duas equações:


VDD
2,0 (5,0 − VGS ) 1 80
+ = · 0,1 · (VGS − 0,5)2
ID ID 2 2 · 100 2 1,0
RD RD
2
800 VGS − 799 VGS − 5 = 0
0 0
M1 M2 A equação quadrática possui duas soluções:
(

VGS VGS VGS = − 0,0062 V
IP + IRP IRP
′′ = + 1,005 V
VGS

IP RP
1

VSS

Eletrônica II Prof. Carlos Teodósio 66/78


Amplificadores Diferenciais Exemplo de Análise

Análise de Polarização do Par Diferencial MOS

Combinando as duas equações:


VDD
2,0 (5,0 − VGS ) 1 80
+ = · 0,1 · (VGS − 0,5)2
ID ID 2 2 · 100 2 1,0
RD RD
2
800 VGS − 799 VGS − 5 = 0
0 0
M1 M2 A equação quadrática possui duas soluções:
(

VGS VGS VGS = − 0,0062 V
IP + IRP IRP
′′ = + 1,005 V
VGS

Como um MOSFET de Canal N precisa ter


IP RP VGS > Vth para estar no modo de saturação,
1
a única solução adequada é VGS = 1,005 V.

VSS

Eletrônica II Prof. Carlos Teodósio 66/78


Amplificadores Diferenciais Exemplo de Análise

Análise de Polarização do Par Diferencial MOS

Combinando as duas equações:


VDD
2,0 (5,0 − VGS ) 1 80
+ = · 0,1 · (VGS − 0,5)2
ID ID 2 2 · 100 2 1,0
RD RD
2
800 VGS − 799 VGS − 5 = 0
0 0
M1 M2 A equação quadrática possui duas soluções:
(

VGS VGS VGS = − 0,0062 V
IP + IRP IRP
′′ = + 1,005 V
VGS

Como um MOSFET de Canal N precisa ter


IP RP VGS > Vth para estar no modo de saturação,
1
a única solução adequada é VGS = 1,005 V.

Dessa forma, a corrente de polarização será:


VSS
IP (−VSS − VGS )
ID = +
2 2 RP

Eletrônica II Prof. Carlos Teodósio 66/78


Amplificadores Diferenciais Exemplo de Análise

Análise de Polarização do Par Diferencial MOS

Combinando as duas equações:


VDD
2,0 (5,0 − VGS ) 1 80
+ = · 0,1 · (VGS − 0,5)2
ID ID 2 2 · 100 2 1,0
RD RD
2
800 VGS − 799 VGS − 5 = 0
0 0
M1 M2 A equação quadrática possui duas soluções:
(

VGS VGS VGS = − 0,0062 V
IP + IRP IRP
′′ = + 1,005 V
VGS

Como um MOSFET de Canal N precisa ter


IP RP VGS > Vth para estar no modo de saturação,
1
a única solução adequada é VGS = 1,005 V.

Dessa forma, a corrente de polarização será:


VSS
IP (−VSS − VGS )
ID = +
2 2 RP
2,0 (5,0 − 1,005)
ID = + = 1,02 mA
2 2 · 100

Eletrônica II Prof. Carlos Teodósio 66/78


Amplificadores Diferenciais Exemplo de Análise

Análise de Polarização do Par Diferencial MOS

Uma vez obtida a corrente de polarização dos


VDD transistores M1 e M2 , podemos obter a
transcondutância de pequenos sinais para
ID RD RD ID ambos da seguinte forma:
r
W
0 0 gm = 2 kN ID
L
M1 M2
VGS VGS
IP + IRP IRP

IP RP
1

VSS

Eletrônica II Prof. Carlos Teodósio 67/78


Amplificadores Diferenciais Exemplo de Análise

Análise de Polarização do Par Diferencial MOS

Uma vez obtida a corrente de polarização dos


VDD transistores M1 e M2 , podemos obter a
transcondutância de pequenos sinais para
ID RD RD ID ambos da seguinte forma:
r
W
0 0 gm = 2 kN ID
L
M1 M2 s
80
VGS gm = 2 · 0,1 · · 1,02 = 4,04 mA/V
VGS 1,0
IP + IRP IRP

IP RP
1

VSS

Eletrônica II Prof. Carlos Teodósio 67/78


Amplificadores Diferenciais Exemplo de Análise

Separação das Análises de Pequenos Sinais

VDD

RD RD
vo1 vo2

M1 M2
v1 v2

IP RP

VSS

Eletrônica II Prof. Carlos Teodósio 68/78


Amplificadores Diferenciais Exemplo de Análise

Separação das Análises de Pequenos Sinais

RD RD
vo1 vo2

M1 M2
v1 v2
RP

Eletrônica II Prof. Carlos Teodósio 68/78


Amplificadores Diferenciais Exemplo de Análise

Separação das Análises de Pequenos Sinais

RD RD
vo1 vo2

M1 M2
vd vd
+ -
2 2
vcm RP
vcm

Eletrônica II Prof. Carlos Teodósio 68/78


Amplificadores Diferenciais Exemplo de Análise

Separação das Análises de Pequenos Sinais

RD RD
vo1 vo2

Análise M1 M2
Diferencial vd vd
+ -
2 2
vcm RP
vcm

RD RD
vo1 vo2

M1 M2
vd vd
+ -
2 2
RP

Eletrônica II Prof. Carlos Teodósio 68/78


Amplificadores Diferenciais Exemplo de Análise

Separação das Análises de Pequenos Sinais

RD RD
vo1 vo2

Análise M1 M2 Análise de
Diferencial vd vd Modo Comum
+ -
2 2
vcm RP
vcm

RD RD RD RD
vo1 vo2 vo1 vo2

M1 M2 M1 M2
vd vd
+ - vcm vcm
2 2
RP RP

Eletrônica II Prof. Carlos Teodósio 68/78


Amplificadores Diferenciais Exemplo de Análise

Análise Diferencial - Ganho

gmvgs1 RD RD gmvgs2

vo1 vo2

vd vd
+ vgs1 gmvgs1 gmvgs2 vgs2 -
2 2
vs

gmvgs1 + gmvgs2
RP

Eletrônica II Prof. Carlos Teodósio 69/78


Amplificadores Diferenciais Exemplo de Análise

Análise Diferencial - Ganho

gmvgs1 RD RD gmvgs2

vo1 vo2

vd vd
+ vgs1 gmvgs1 gmvgs2 vgs2 -
2 2
vs

gmvgs1 + gmvgs2
RP

vs = [gm vgs1 + gm vgs2 ] · RP

Eletrônica II Prof. Carlos Teodósio 69/78


Amplificadores Diferenciais Exemplo de Análise

Análise Diferencial - Ganho

gmvgs1 RD RD gmvgs2

vo1 vo2

vd vd
+ vgs1 gmvgs1 gmvgs2 vgs2 -
2 2
vs

gmvgs1 + gmvgs2
RP

vs = [gm vgs1 + gm vgs2 ] · RP


h v   v i
d d
vs = gm − vs + gm − − vs · RP
2 2

Eletrônica II Prof. Carlos Teodósio 69/78


Amplificadores Diferenciais Exemplo de Análise

Análise Diferencial - Ganho

gmvgs1 RD RD gmvgs2

vo1 vo2

vd vd
+ vgs1 gmvgs1 gmvgs2 vgs2 -
2 2
vs

gmvgs1 + gmvgs2
RP

vs = [gm vgs1 + gm vgs2 ] · RP


h v   v i
d d
vs = gm  − vs + gm −  − vs · RP
2 2

Eletrônica II Prof. Carlos Teodósio 69/78


Amplificadores Diferenciais Exemplo de Análise

Análise Diferencial - Ganho

gmvgs1 RD RD gmvgs2

vo1 vo2

vd vd
+ vgs1 gmvgs1 gmvgs2 vgs2 -
2 2
vs

gmvgs1 + gmvgs2
RP

vs = [gm vgs1 + gm vgs2 ] · RP

vs = − 2 gm RP vs

Eletrônica II Prof. Carlos Teodósio 69/78


Amplificadores Diferenciais Exemplo de Análise

Análise Diferencial - Ganho

gmvgs1 RD RD gmvgs2

vo1 vo2

vd vd
+ vgs1 gmvgs1 gmvgs2 vgs2 -
2 2
vs

gmvgs1 + gmvgs2
RP

vs = [gm vgs1 + gm vgs2 ] · RP

vs (1 + 2 gm RP ) = 0

Eletrônica II Prof. Carlos Teodósio 69/78


Amplificadores Diferenciais Exemplo de Análise

Análise Diferencial - Ganho

gmvgs1 RD RD gmvgs2

vo1 vo2

vd vd
+ vgs1 gmvgs1 gmvgs2 vgs2 -
2 2
vs

gmvgs1 + gmvgs2
RP

vs = [gm vgs1 + gm vgs2 ] · RP

vs (1 + 2 gm RP ) = 0

vs = 0

Eletrônica II Prof. Carlos Teodósio 69/78


Amplificadores Diferenciais Exemplo de Análise

Análise Diferencial - Ganho

gmvgs1 RD RD gmvgs2

vo1 vo2

vd vd
+ vgs1 gmvgs1 gmvgs2 vgs2 -
2 2

0 RP

vs = [gm vgs1 + gm vgs2 ] · RP

vs (1 + 2 gm RP ) = 0

vs = 0

Eletrônica II Prof. Carlos Teodósio 69/78


Amplificadores Diferenciais Exemplo de Análise

Análise Diferencial - Ganho

gmvgs1 RD RD gmvgs2

vo1 vo2

vd vd
+ vgs1 gmvgs1 gmvgs2 vgs2 -
2 2

0 RP

vo1 = − gm vgs1 · RD vo2 = − gm vgs2 · RD

Eletrônica II Prof. Carlos Teodósio 70/78


Amplificadores Diferenciais Exemplo de Análise

Análise Diferencial - Ganho

gmvgs1 RD RD gmvgs2

vo1 vo2

vd vd
+ vgs1 gmvgs1 gmvgs2 vgs2 -
2 2

0 RP

v   v 
d d
vo1 = − gm − 0 · RD vo2 = − gm − − 0 · RD
2 2

Eletrônica II Prof. Carlos Teodósio 70/78


Amplificadores Diferenciais Exemplo de Análise

Análise Diferencial - Ganho

gmvgs1 RD RD gmvgs2

vo1 vo2

vd vd
+ vgs1 gmvgs1 gmvgs2 vgs2 -
2 2

0 RP

v   v 
d d
vo1 = − gm − 0 · RD vo2 = − gm − − 0 · RD
2 2
vo1 gm RD vo2 gm RD
AVd1 = =− AVd2 = =+
vd 2 vd 2

Eletrônica II Prof. Carlos Teodósio 70/78


Amplificadores Diferenciais Exemplo de Análise

Análise Diferencial - Ganho

gmvgs1 RD RD gmvgs2

vo1 vo2

vd vd
+ vgs1 gmvgs1 gmvgs2 vgs2 -
2 2

0 RP

v   v 
d d
vo1 = − gm − 0 · RD vo2 = − gm − − 0 · RD
2 2
gm RD gm RD
AVd1 = − = − 6,06 V/V AVd2 = + = + 6,06 V/V
2 2

Eletrônica II Prof. Carlos Teodósio 70/78


Amplificadores Diferenciais Exemplo de Análise

Análise Diferencial - Ganho

gmvgs1 RD RD gmvgs2

vo1 vo2

vd vd
+ vgs1 gmvgs1 gmvgs2 vgs2 -
2 2

0 RP

vd vd

vo gm RD 2
− − gm RD 2
AVd = =
vd vd

Eletrônica II Prof. Carlos Teodósio 71/78


Amplificadores Diferenciais Exemplo de Análise

Análise Diferencial - Ganho

gmvgs1 RD RD gmvgs2

vo1 vo2

vd vd
+ vgs1 gmvgs1 gmvgs2 vgs2 -
2 2

0 RP

vd vd

vo gm RD 2
− − gm RD 2
AVd = =
vd vd

AVd = gm RD

Eletrônica II Prof. Carlos Teodósio 71/78


Amplificadores Diferenciais Exemplo de Análise

Análise Diferencial - Ganho

gmvgs1 RD RD gmvgs2

vo1 vo2

vd vd
+ vgs1 gmvgs1 gmvgs2 vgs2 -
2 2

0 RP

vd vd

vo gm RD 2
− − gm RD 2
AVd = =
vd vd

AVd = gm RD = 12,12 V/V

Eletrônica II Prof. Carlos Teodósio 71/78


Amplificadores Diferenciais Exemplo de Análise

Análise de Modo Comum para Pequenos Sinais

RD RD
vo1 vo2

Análise M1 M2 Análise de
Diferencial vd vd Modo Comum
+ -
2 2
vcm RP
vcm

RD RD RD RD
vo1 vo2 vo1 vo2

M1 M2 M1 M2
vd vd
+ - vcm vcm
2 2
RP RP

Eletrônica II Prof. Carlos Teodósio 72/78


Amplificadores Diferenciais Exemplo de Análise

Análise de Modo Comum - Ganho

gmvgs1 RD RD gmvgs2

vo1 vo2

vcm vgs1 gmvgs1 gmvgs2 vgs2 vcm

gmvgs1 + gmvgs2
RP

Eletrônica II Prof. Carlos Teodósio 73/78


Amplificadores Diferenciais Exemplo de Análise

Análise de Modo Comum - Ganho

gmvgs1 gmvgs2
RD RD
vo1 vo2

vcm vgs1 gmvgs1 gmvgs2 vgs2 vcm

gmvgs1 gmvgs2
2RP 2RP

Eletrônica II Prof. Carlos Teodósio 73/78


Amplificadores Diferenciais Exemplo de Análise

Análise de Modo Comum - Ganho

gmvgs1 gmvgs2
RD RD
vo1 vo2

vcm vgs1 gmvgs1 gmvgs2 vgs2 vcm

gmvgs1 0 gmvgs2
2RP 2RP

Eletrônica II Prof. Carlos Teodósio 73/78


Amplificadores Diferenciais Exemplo de Análise

Análise de Modo Comum - Ganho

gmvgs1 gmvgs2
RD RD
vo1 vo2

vcm vgs1 gmvgs1 gmvgs2 vgs2 vcm

gmvgs1 0 gmvgs2
2RP 2RP

vgs1 = vcm − 2RP · gm vgs1 vgs2 = vcm − 2RP · gm vgs2

Eletrônica II Prof. Carlos Teodósio 73/78


Amplificadores Diferenciais Exemplo de Análise

Análise de Modo Comum - Ganho

gmvgs1 gmvgs2
RD RD
vo1 vo2

vcm vgs1 gmvgs1 gmvgs2 vgs2 vcm

gmvgs1 0 gmvgs2
2RP 2RP

vgs1 = vcm − 2RP · gm vgs1 vgs2 = vcm − 2RP · gm vgs2


vcm vcm
vgs1 = vgs2 =
1 + 2 gm RP 1 + 2 gm RP

Eletrônica II Prof. Carlos Teodósio 73/78


Amplificadores Diferenciais Exemplo de Análise

Análise de Modo Comum - Ganho

gmvgs1 gmvgs2
RD RD
vo1 vo2

vcm vgs1 gmvgs1 gmvgs2 vgs2 vcm

gmvgs1 0 gmvgs2
2RP 2RP

vo1 = − gm vgs1 · RD vo2 = − gm vgs2 · RD

Eletrônica II Prof. Carlos Teodósio 74/78


Amplificadores Diferenciais Exemplo de Análise

Análise de Modo Comum - Ganho

gmvgs1 gmvgs2
RD RD
vo1 vo2

vcm vgs1 gmvgs1 gmvgs2 vgs2 vcm

gmvgs1 0 gmvgs2
2RP 2RP

vo1 = − gm vgs1 · RD vo2 = − gm vgs2 · RD


   
vcm vcm
vo1 = − gm · RD vo2 = − gm · RD
1 + 2 gm RP 1 + 2 gm RP

Eletrônica II Prof. Carlos Teodósio 74/78


Amplificadores Diferenciais Exemplo de Análise

Análise de Modo Comum - Ganho

gmvgs1 gmvgs2
RD RD
vo1 vo2

vcm vgs1 gmvgs1 gmvgs2 vgs2 vcm

gmvgs1 0 gmvgs2
2RP 2RP

vo1 gm RD vo2 gm RD
AVcm1 = =− AVcm2 = =−
vcm 1 + 2 gm RP vcm 1 + 2 gm RP

Eletrônica II Prof. Carlos Teodósio 75/78


Amplificadores Diferenciais Exemplo de Análise

Análise de Modo Comum - Ganho

gmvgs1 gmvgs2
RD RD
vo1 vo2

vcm vgs1 gmvgs1 gmvgs2 vgs2 vcm

gmvgs1 0 gmvgs2
2RP 2RP

vo1 gm RD vo2 gm RD
AVcm1 = =− AVcm2 = =−
vcm 1 + 2 gm RP vcm 1 + 2 gm RP

AVcm1 = − 0,015 V/V AVcm2 = − 0,015 V/V

Eletrônica II Prof. Carlos Teodósio 75/78


Amplificadores Diferenciais Exemplo de Análise

Análise de Modo Comum - Ganho

gmvgs1 gmvgs2
RD RD
vo1 vo2

vcm vgs1 gmvgs1 gmvgs2 vgs2 vcm

gmvgs1 0 gmvgs2
2RP 2RP

vo2 − vo1
AVcm = =0
vcm

Eletrônica II Prof. Carlos Teodósio 76/78


Amplificadores Diferenciais Exemplo de Análise

Taxa de Rejeição ao Modo Comum (CMRR)

VDD = + 5,0 V Com respeito à saı́da vo1 :



AVd1
RD RD CMRR1 =
AVcm1
3,0 kW vo1 vo2 3,0 kW

M1 M2
v1 v2

IP RP
2,0 mA 100 kW

VSS = - 5,0 V

Eletrônica II Prof. Carlos Teodósio 77/78


Amplificadores Diferenciais Exemplo de Análise

Taxa de Rejeição ao Modo Comum (CMRR)

VDD = + 5,0 V Com respeito à saı́da vo1 :



AVd1
RD RD CMRR1 =
AVcm1
3,0 kW vo1 vo2 3,0 kW
1
gm RD
M1 M2 CMRR1 = 2
gm RD
v1 v2 1 + 2 gm RP

IP RP
2,0 mA 100 kW

VSS = - 5,0 V

Eletrônica II Prof. Carlos Teodósio 77/78


Amplificadores Diferenciais Exemplo de Análise

Taxa de Rejeição ao Modo Comum (CMRR)

VDD = + 5,0 V Com respeito à saı́da vo1 :



AVd1
RD RD CMRR1 =
AVcm1
3,0 kW vo1 vo2 3,0 kW
1 
gm RD
M1 M2 CMRR1 = 2 
m RD
g
v1 v2 1 + 2 gm RP

IP RP
2,0 mA 100 kW

VSS = - 5,0 V

Eletrônica II Prof. Carlos Teodósio 77/78


Amplificadores Diferenciais Exemplo de Análise

Taxa de Rejeição ao Modo Comum (CMRR)

VDD = + 5,0 V Com respeito à saı́da vo1 :



AVd1
RD RD CMRR1 =
AVcm1
3,0 kW vo1 vo2 3,0 kW
1 
gm RD
M1 M2 CMRR1 = 2 
m RD
g
v1 v2 1 + 2 gm RP
1
IP RP CMRR1 = + gm RP
2
2,0 mA 100 kW

VSS = - 5,0 V

Eletrônica II Prof. Carlos Teodósio 77/78


Amplificadores Diferenciais Exemplo de Análise

Taxa de Rejeição ao Modo Comum (CMRR)

VDD = + 5,0 V Com respeito à saı́da vo1 :



AVd1
RD RD CMRR1 =
AVcm1
3,0 kW vo1 vo2 3,0 kW
1 
gm RD
M1 M2 CMRR1 = 2 
m RD
g
v1 v2 1 + 2 gm RP
1
IP RP CMRR1 = + gm RP
2
2,0 mA 100 kW
Com respeito à saı́da vo2 :

VSS = - 5,0 V

AVd2
CMRR2 =
AVcm2
1
CMRR2 = + gm RP
2

Eletrônica II Prof. Carlos Teodósio 77/78


Amplificadores Diferenciais Exemplo de Análise

Análise para Pequenos Sinais - Resultado

Ganhos de tensão Diferenciais e de Modo Comum do amplificador:



AVd1 = − 6,06 V/V


 
 AVcm1 = − 0,015 V/V
 
AVd2 = + 6,06 V/V e AVcm2 = − 0,015 V/V

 

 

AVd = + 12,12 V/V AVcm = 0

Eletrônica II Prof. Carlos Teodósio 78/78


Amplificadores Diferenciais Exemplo de Análise

Análise para Pequenos Sinais - Resultado

Ganhos de tensão Diferenciais e de Modo Comum do amplificador:



AVd1 = − 6,06 V/V


 
 AVcm1 = − 0,015 V/V
 
AVd2 = + 6,06 V/V e AVcm2 = − 0,015 V/V

 

 

AVd = + 12,12 V/V AVcm = 0

Taxa de Rejeição ao Modo Comum (CMRR):



AVd1,2
CMRR1 = CMRR2 = 20 · log
AVcm1,2
 
6,06
CMRR1 = CMRR2 = 20 · log = 52,1 dB
0,015

Eletrônica II Prof. Carlos Teodósio 78/78

Você também pode gostar