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Marcelo Vinicius Maia

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CPF: 025.160.252-46 ERTENCEREMOS | WWW.
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37740378690
GABARITO – 1º SIMULADO – Soldado PMAP – 2022 – PÓS-EDITAL

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Marcelo Vinicius Maia


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PROJETO CAVEIRA 1º SIMULADO COMPLETO – Soldado PM/AP – 2022 – PÓS-EDITAL

Língua Portuguesa

Atenção: Leia o trecho do romance Esaú e Jacó, de Machado de Assis, para responder às questões de números 01 a 08.

CAPÍTULO XXXI / FLORA

Tal era aquele casal de políticos. Um filho, se eles tivessem um filho varão, podia ser a fusão das suas qualidades
opostas, e talvez um homem de Estado. Mas o céu negou-lhes essa consolação dinástica. Tinham uma filha única, que
era tudo o contrário deles. Nem a paixão de D. Cláudia, nem o aspecto governamental de Batista distinguia a alma ou a
figura da jovem Flora. Quem a conhecesse por esses dias poderia compará-la a um vaso quebradiço ou à flor de uma só
manhã, e teria matéria para uma doce elegia. Já então possuía os olhos grandes e claros, menos sabedores, mas dotados
de um mover particular, que não era o espalhado da mãe, nem o apagado do pai, antes mavioso e pensativo, tão cheio de
graça que faria amável a cara de um avarento. Põe-lhe o nariz aquilino, rasga-lhe a boca meio risonha, formando tudo um
rosto comprido, alisa-lhe os cabelos ruivos, e aí tens a moça Flora.
Nasceu em agosto de 1871. A mãe, que datava por ministérios, nunca negou a idade da filha:
— Flora nasceu no ministério Rio Branco, e foi sempre tão fácil de aprender, que já no ministério Sinimbu sabia ler
e escrever correntemente.
Era retraída e modesta, avessa a festas públicas, e dificilmente consentiu em aprender a dançar. Gostava de
música, e mais do piano que do canto. Ao piano, entregue a si mesma, era capaz de não comer um dia inteiro. Há aí o seu
tanto de exagerado, mas a hipérbole é deste mundo, e as orelhas da gente andam já tão entupidas que só à força de muita
retórica se pode meter por elas um sopro de verdade.
Até aqui nada há que extraordinariamente distinga esta moça das outras, suas contemporâneas, desde que a
modéstia vai com a graça, e em certa idade é tão natural o devaneio como a travessura. Flora, aos quinze anos, dava-lhe
para se meter consigo. Aires, que a conheceu por esse tempo, em casa de Natividade, acreditava que a moça viria a ser
uma inexplicável.
— Como diz? inquiriu a mãe.
— Verdadeiramente, não digo nada, emendou Aires; mas, se me permite dizer alguma coisa, direi que esta moça
resume as raras prendas de sua mãe.
— Mas eu não sou inexplicável, replicou D. Cláudia sorrindo.
— Ao contrário, minha senhora. Tudo está, porém, na definição que dermos a esta palavra. Talvez não haja
nenhuma certa. Suponhamos uma criatura para quem não exista perfeição na terra, e julgue que a mais bela alma não
passa de um ponto de vista; se tudo muda com o ponto de vista, a perfeição...
— A perfeição é copas, insinuou Santos.
Era um convite ao voltarete. Aires não teve animo de aceitar, tão inquieta lhe pareceu Flora, com os olhos nele,
interrogativos, curiosos de saber por que é que ela era ou viria a ser inexplicável. Além disso, preferia a conversação das
mulheres. É dele esta frase do Memorial: "Na mulher o sexo corrige a banalidade; no homem, agrava."
Não foi preciso aceitar nem recusar o convite de Santos; chegaram dois habituados do jogo, e com eles Batista,
que estava na saleta próxima, Santos foi ao recreio de todas as noites. Um daqueles era o velho Plácido, doutor em
espiritismo; o segundo era um corretor da praça, chamado Lopes, que amava as cartas pelas cartas, e sentia menos perder
dinheiro que partidas. Lá se foram ao voltarete, enquanto Aires ficava no salão, a ouvir a um canto as damas, sem que os
olhos de Flora se despegassem dele.

(Adaptado de: ASSIS, Machado de. Esaú e Jacó. Domínio Público. Disponível em
<http://www.dominiopublico.gov.br/download/texto/bn000030.pdf>. Acesso em 21 de maio de 2022.

1. Percebe-se uma relação de causa e efeito, nesta ordem, entre as orações na seguinte passagem do texto:

(A) e foi sempre tão fácil de aprender, que já no ministério Sinimbu sabia ler e escrever correntemente (3º parágrafo).
(B) Quem a conhecesse por esses dias poderia compará-la a um vaso quebradiço ou à flor de uma só manhã (1º
parágrafo).
(C) emendou Aires; mas, se me permite dizer alguma coisa, direi que esta moça resume as raras prendas de sua mãe (7º
parágrafo).
(D) Se tudo muda com o ponto de vista, a perfeição… (9º parágrafo).
(E) Lá se foram ao voltarete, enquanto Aires ficava no salão (12º parágrafo).

Gabarito: A

COMENTÁRIO DO PROFESSOR:

Fala, Caveira, tudo em paz? Espero que sim! Ocupemo-nos dos comentários dos itens.

(A) Correto.

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Podemos ver uma relação de causa e efeito (ou causa e consequência) entre as orações abaixo, porquanto a conjunção
“que”, introduz uma oração subordinada adverbial consecutiva, expressando, pois, consequência – e, onde há
consequência, existe, também, a causa:

“e foi sempre tão fácil de aprender [causa], que já no ministério Sinimbu sabia ler e escrever correntemente [efeito]”.

Note que a tal “facilidade de aprender” gerou a consequência de, no lugar acima mencionado, ‘já se saber ler e escrever”.
Eis o nosso gabarito.

(B) Incorreto.

Entre as orações que compõem o período, há duas relações estabelecidas: a primeira funciona como sujeito da segunda;
e na segunda em relação à terceira, há uma ideia de alternância, marcada pela conjunção “ou”.

(C) Incorreto.

Entre as orações que compõem o período, há, respectivamente, duas relações que se estabelecem: a primeira de
oposição (marcada pela conjunção “mas”) e a segunda de condição, iniciada pela conjunção “se”.

(D) Incorreto.

Entre as orações que compõem o período, existe apenas uma relação de condição, marcada pela conjunção “se”.

(E) Incorreto.

Entre as orações que compõem o período, há apenas uma relação de proporcionalidade, marcada pela conjunção
“enquanto”.

2. Em Já então possuía os olhos grandes e claros, menos sabedores, mas dotados de um mover particular, que não era o
espalhado da mãe, nem o apagado do pai, antes mavioso e pensativo, tão cheio de graça que faria amável a cara de um
avarento (1º parágrafo), o termo sublinhado pode ser substituído, sem prejuízo de sentindo, por:

(A) Compulsivo.
(B) Dissimulado.
(C) Atento.
(D) Soberbo.
(E) Terno.

Gabarito: E

COMENTÁRIO DO PROFESSOR:

Futuro(a) Soldado da PMAP, segundo o Dicionário Aurélio Online, o vocábulo “mavioso” tem os seguintes sinônimos:

1. Terno, afetuoso, carinhoso.


2. Compassivo, enternecedor, patético.
3. Doce, suave, harmonioso: canto mavioso.

Os demais itens restam incorretos, porquanto não representam sinônimos para o termo em questão.

3. Retoma um termo mencionado anteriormente no texto a palavra sublinhada em:

(A) e em certa idade é tão natural o devaneio como a travessura (5º parágrafo).
(B) Tudo está, porém, na definição que dermos a esta palavra (9º parágrafo).
(C) Tinham uma filha única, que era tudo o contrário deles (1º parágrafo).
(D) Aires, que a conheceu por esse tempo, em casa de Natividade (5º parágrafo).
(E) "Na mulher o sexo corrige a banalidade; no homem, agrava." (11º parágrafo)

Gabarito: D

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COMENTÁRIO DO PROFESSOR:

Caveira, a questão reclama conhecimentos sobre coesão referencial anafórica, que é aquela em que um termo retoma
outro que já foi mencionado pelo menos uma vez. Ocorre geralmente por meio de pronomes.

Aos itens.

(A) Incorreto.

Nesse contexto, o vocábulo em destaque é um artigo, termo que não possui valor anafórico. Não retoma nenhum outro
elemento do texto.

(B) Incorreto.

Nesse contexto, o vocábulo em destaque é uma preposição, termo que não possui valor anafórico. Não retoma, assim,
um outro termo já mencionado.

(C) Incorreto.

Outra vez, o vocábulo em destaque, nesse contexto, é um artigo, termo que não possui valor anafórico. Não pode, dessa
maneira, retomar um termo mencionado anteriormente.

(D) Correto.

Aqui, o vocábulo “a” é um pronome oblíquo átono, o qual retoma, anaforicamente, o referente “Flora”, mencionado um
pouco antes:

“Flora, aos quinze anos, dava-lhe para se meter consigo. Aires, que a conheceu por esse tempo, em casa de Natividade,
acreditava que a moça viria a ser uma inexplicável.”

(E) Incorreto.

De novo, o vocábulo em destaque é, no referido contexto, um artigo, termo que não possui conotação anafórica. Não
pode, assim, retomar um termo mencionado anteriormente.

4. Ao ser transposto para o discurso indireto, o trecho — Mas eu não sou inexplicável, replicou D. Cláudia sorrindo assume
a seguinte redação:

(A) Mas Dona Cláudia replicara sorrindo que ela não seria inexplicável.
(B) Mas Dona Cláudia replicou sorrindo que ela não fora inexplicável.
(C) Mas Dona Cláudia replicara sorrindo que ela não iria ser inexplicável.
(D) Mas Dona Cláudia replicou sorrindo que ela não era inexplicável.
(E) Mas Dona Cláudia replicou sorrindo que ela não é inexplicável.

Gabarito: D

COMENTÁRIO DO PROFESSOR:

Futuro(a) PMAP, questão recorrente da banca, fique QAP!

Com relação os tipos de discurso, temos três:

I. Discurso direto: é a transcrição exata da fala das personagens. Inicia-se com travessão ou vem entre aspas;
II. Discurso indireto: é a transcrição da fala das personagens nas palavras do narrador.
III. Discurso indireto livre: é a transcrição das falas das personagens dentro de um discurso do narrador. É basicamente
uma mistura dos discursos direto e indireto.

Na passagem do discurso direto para o indireto (ou vice e versa), várias mudanças se impõem, entre elas a alteração
nos tempos dos verbos, nas pessoas do discurso, na pontuação e nos advérbios / adjuntos adverbiais.

Assim, vamos ao trecho:

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“— Mas eu não sou inexplicável, replicou D. Cláudia sorrindo”.

Com a mudança de discurso, ele fica assim:

“Dona Cláudia replicou sorrindo que ela não era inexplicável.”

O verbo “sou” encontra-se no presente do indicativo. Ao fazer a transposição de discurso, essa forma verbal irá para o
pretérito imperfeito do indicativo – “era”. O pronome, que era de 1ª pessoa (“eu”), passa agora a ser de 3ª pessoa
(“ela”), já que não é mais a própria personagem que fala, mas um terceiro que apenas reproduz o discurso daquela.

O restante do período (inclusive o verbo “replicou”) não sofrerá mais alterações, pois já representa um discurso indireto,
ou seja, observações do narrador.

Os demais itens restam incorretos por não atenderem às alterações (ou não alterações!) acima mencionadas.

5. O termo sublinhado em Mas o céu negou-lhes essa consolação dinástica exerce a mesma função sintática do termo
sublinhado em:

(A) Suponhamos uma criatura para quem não exista perfeição na terra.
(B) Santos foi ao recreio de todas as noites.
(C) A perfeição é copas.
(D) Não foi preciso aceitar nem recusar o convite de Santos.
(E) Aires, que a conheceu por esse tempo, em casa de Natividade, acreditava que a moça viria a ser uma inexplicável.

Gabarito: B

COMENTÁRIO DO PROFESSOR:

Futuro(a) Combatente, o termo “lhes”, nesse contexto, funciona como complemento indireto (objeto indireto) do verbo
“negar”. Observe que quem nega, nega algo a alguém. Mas nesse caso, negou o quê a quem? Negou “a eles”, aos pais
de Flora, a “consolação dinastia”. Veja o excerto:

“Tal era aquele casal de políticos. Um filho, se eles tivessem um filho varão, podia ser a fusão das suas qualidades
opostas, e talvez um homem de Estado. Mas o céu negou-lhes (a eles, ao casal de políticos) essa consolação dinástica.”

O verbo negar, nesse contexto, é transitivo direto e indireto (como já mencionado, “quem nega, nega algo a alguém”).
Portanto, assim ficaria a análise sintática do período, de forma verticalizada:

Sujeito: “o céu”
Verbo: “negou”
Objeto direto: “essa consolação dinástica”;
Objeto indireto: “lhes”.

Lembro a você, Caveira, que, quando você vir o pronome oblíquo “lhes”, sempre tente trocá-lo por “a ele”, “nele” ou “dele”,
fechado?

Vejamos, então, em qual item há, também, um objeto indireto em destaque.

(A) Incorreto.

O termo em destaque exerce função sintática de objeto direto do verbo “suponhamos”. A título de complementação, o
sujeito (oculto) desse verbo é “nós”.

(B) Correto.

O termo em destaque completa o sentido do verbo “ir”, pois “quem vai, vai a algum lugar” (“foi ao recreio’). Tal análise nos
mostra, assim, que o referido verbo é transitivo indireto e, como tal, reclama seu complemento equivalente,
preposicionado – um objeto indireto.

“Santos foi ao recreio de todas as noites.”

(C) Incorreto.

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O termo em destaque classifica-se como um predicativo do sujeito (a oração está em ordem invertida) e não como objeto
indireto.

(D) Incorreto.

O termo em destaque classifica-se como um adjunto adnominal, modificando o substantivo “convite”. A título de
complementação, o termo não pode ser um complemento nominal por ter valor de agente (o “Santos” quem “convidou”).

(E) Incorreto.

O termo em destaque é um adjunto adverbial de lugar, modificando esta circunstância do verbo “conheceu”.

6. Implícita à informação de Santos de que A perfeição é copas (10º parágrafo) está a oposição entre:

(A) Teoria e prática.


(B) Razão e insanidade.
(C) Rudeza e delicadeza.
(D) Liberdade e submissão.
(E) Comprometimento e descaso.

Gabarito: C

COMENTÁRIO DO PROFESSOR:

Caveira, veja o fragmento em questão, para contextualizarmos a fala do personagem Santos:

“— Ao contrário, minha senhora. Tudo está, porém, na definição que dermos a esta palavra. Talvez não haja nenhuma
certa. Suponhamos uma criatura para quem não exista perfeição na terra, e julgue que a mais bela alma não passa
de um ponto de vista; se tudo muda com o ponto de vista, a perfeição…
— A perfeição é copas, insinuou Santos.
Era um convite ao voltarete.”

Note que, enquanto Aires explicava o teor da palavra “perfeição”, de forma até filosófica – algo que pode ser considerado
sutil, delicado -, Santos o interrompe (por isso o sinal de reticências, em destaque acima) para o convidar para jogar -
algo, sem dúvidas, rude, grosseiro. Portanto, implícita à fala de Santos, está o par em oposição “rudeza” e “delicadeza”.

Portanto, o item “C” é o correto.

Os outros quesitos não representam relações que podem estar implícitas na fala de Santos.

Vale apenas um apontamento em relação ao item A, o qual, creio, pode ter gerado mais dúvidas.

Para que pudéssemos falar em teoria e prática, teríamos que ter algo que pudesse assim ser aplicado. Podemos até
considerar que o vocábulo “perfeição”, nas palavras de Aires, é teoria, mas não dá para dizer que a mesma palavra é
prática na frase de Santos. “Perfeição” é um sentimento e, como tal, é subjetivo. Qualquer avaliação “prática” do que é
perfeito, vai acabar não passando, também, de teoria ou de subjetividade. Quando falou que “A perfeição é copas”, Santos
quis interromper a fala de Aires, não debater o conceito do que seria, de fato, “perfeito”.

7. No quarto parágrafo do texto, a descrição de Flora nos permite caracterizá-la como:

(A) Honrada.
(B) Vigilante.
(C) Depressiva.
(D) Introspectiva.
(E) Discreta.

Gabarito: E

COMENTÁRIO DO PROFESSOR:

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Transcrevamos o trecho no qual a personagem Flora é caracterizada, Caveira:

“Era retraída e modesta, avessa a festas públicas, e dificilmente consentiu em aprender a dançar. Gostava de
música, e mais do piano que do canto. Ao piano, entregue a si mesma, era capaz de não comer um dia inteiro. Há aí o
seu tanto de exagerado, mas a hipérbole é deste mundo, e as orelhas da gente andam já tão entupidas que só à força de
muita retórica se pode meter por elas um sopro de verdade.”

Com essa descrição é possível inferir corretamente que Flora era uma pessoa discreta, reservada, que não gostava de
chamar a atenção, ou de aparecer. Ademais, veja, segundo o dicionário, uma das definições do que seria “retraído”:

“que se mostra desconfiado, que prefere a discrição; reservado.”

Assim, o item “E” é o correto.

Os demais itens EXTRAPOLAM AS IDEIAS DO PARÁGRAFO, que não diz que Flora possuía quaisquer dessas outras
qualidades. Fique atento à indicação do parágrafo, pois, por exemplo, no quinto, diz que Flora tinha momentos de
introspecção:

“Flora, aos quinze anos, dava-lhe para se meter consigo.”.

8. Verifica-se o emprego de vírgula para assinalar a elipse (ou seja, a omissão) de um substantivo em:

(A) Tudo está, porém, na definição que dermos a esta palavra.


(B) Há aí o seu tanto de exagerado, mas a hipérbole é deste mundo.
(C) Na mulher o sexo corrige a banalidade; no homem, agrava.
(D) Era retraída e modesta, avessa a festas públicas.
(E) Além disso, preferia a conversação das mulheres.

Gabarito: C

COMENTÁRIO DO PROFESSOR:

Sem enrolação, vamos direto aos itens:

(A) Incorreto.

As vírgulas, no trecho, isolam uma conjunção adversativa deslocada (geralmente ela aparece no início da oração).

(B) Incorreto.

A vírgula separa uma oração coordenada sindética adversativa, caso em que o uso do referido sinal de pontuação é
obrigatório.

(C) Correto.

Há, no trecho, a omissão do substantivo “sexo”. Esse é um mecanismo de coesão textual usado para evitar repetições:

Na mulher o sexo corrige a banalidade; no homem, [o sexo] agrava.

(D) Incorreto.

No fragmento, a vírgula separa termos de mesma função sintática, nesse caso, um predicativo do sujeito.

(E) Incorreto.

Nesse trecho, a vírgula separa uma expressão adverbial aditiva (“além disso”).

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Atenção: Para responder às questões de números 09 e 10, considere a tirinha abaixo.

9. Para obter seu efeito de humor, a tirinha explora a ambiguidade do seguinte termo:

(A) Barata.
(B) Filosofia.
(C) Chinelo.
(D) Naftalina.
(E) Rolando.

Gabarito: A

COMENTÁRIO DO PROFESSOR:

Futuro(a) Soldado da PMAP, o humor, na tirinha, foi gerado pela ambiguidade, ou seja, pelo duplo sentido que gira em
torno da palavra “barata”, que tanto pode se referir ao animal, o qual, aparentemente embriagado, fala no primeiro e no
segundo quadrinhos, quanto ao adjetivo “barato”, coisa de pouco valor, antônimo de “caro”.

Os demais itens não possuem, contextualmente, duplo sentido (ambiguidade).

10. No segundo quadrinho do texto, a relação estabelecida entre as orações é de:

(A) Conclusão.
(B) Comparação.
(C) Alternância.
(D) Adversidade.
(E) Adição.

Gabarito: B

COMENTÁRIO DO PROFESSOR:

Caveira, a conjunção “que”, nesse contexto, é tipicamente comparativa, introduzindo, no fragmento, uma oração
subordinada adverbial comparativa. Note que duas situações estão sendo comparadas:

I. ter 1 só naftalina na mão; e


II. ter 2 naftalinas rolando.

Por fim, ressalto que o termo “mais” (“mais vale uma naftalina…”) apenas participa da correlação comparativa, assim
como acontece em “menos… que”; “melhor/pior… que”; “maior… que”; etc.

Os demais itens não têm relação com o trecho, já que não há conjunções, respectivamente, do tipo conclusiva
(“portanto”, “então”, “assim”, etc), alternativa (“ou”, “ora… ora”, “quer… quer”, etc), adversativa (“mas”, ”porém”, ”contudo”,
etc) ou aditiva (“e’, “nem”, “não só… mas também”, etc.).

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11. O poder exige, é claro, terrenos de jogo para atuar. Sem eles, haveria apenas violência e coerção. O conceito de poder
por assim dizer hedonista do último Foucault desloca demais, contudo, o poder em direção …I... ludicidade: “o poder não
é o mal. Poder quer dizer: jogo estratégico. Sabe-se bem que o poder não é o mal. Tome por exemplo …II... relações
sexuais ou amorosas: em um modo aberto e estratégico de jogo, no qual as coisas podem se inverter e em que se deve
exercer poder no outro, não …III... nada de mal, é parte do amor, da paixão, do desejo sexual”.

(Adaptado de: Han, Byung-Chul. O que é poder? Petrópolis, RJ : Vozes, 2019.)

As lacunas I , II e III devem ser preenchidas, respectivamente, por:

(A) a − às − há.
(B) à – às – a.
(C) à − as − há.
(D) à − as − há.
(E) a – há – há.

Gabarito: C

COMENTÁRIO DO PROFESSOR:

Analisemos cada fragmento do trecho, Caveira:

“O conceito de poder por assim dizer hedonista do último Foucault desloca demais, contudo, o poder em direção à
ludicidade”.

Temos, nesse trecho, a formação da crase, que advém, por sua vez, da fusão entre a preposição “a”, exigida pelo
substantivo “direção”, com o artigo “a” que acompanha o substantivo “ludicidade”.

“Tome por exemplo as relações sexuais ou amorosas”.

Aqui, o termo em destaque é apenas um artigo feminino e plural que acompanha o substantivo (também feminino e
plural) “relações”.

“não há (“existe”) nada de mal, é parte do amor, da paixão, do desejo sexual”.

Por fim, aqui só pode caber o verbo “há”, que tem sentido de “existir”.

Portanto, pela análise das alternativas, a “C” é a correta.

12. As frases abaixo foram retiradas e adaptadas do livro A Arte da Guerra, escrito por Sun Tzu. A alternativa em que foi
o trecho redigido em conformidade com a norma-padrão da língua portuguesa é:

(A) A defesa é para tempos de excassez; o ataque para tempos de abundância.


(B) Todo mundo elogia a vitoria ganha em batalha, mais essa vitória não é realmente tão boa.
(C) Se servir da harmonia para desvanescer a oposição, não atacar um exército inocente, não fazer prisioneiros ou tomar
saques por onde passa o exército, a tudo isto se chama o Caminho e suas leis.
(D) Os bons guerreiros fazem com que os adversários venham a ele, e de nenhum modo se deixa atrair fora de sua
fortaleza.
(E) Enquanto dás a aparência de estar muito longe, começa teu caminho e chegas antes que o inimigo.

Gabarito: E

COMENTÁRIO DO PROFESSOR:

Analisemos as alternativas, futuro(a) Soldado da PMAP:

(A) Incorreto.

Erro de ortografia. O vocábulo “excassez” deve ser grafado com “s” – “escassez”.

(B) Incorreto.

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Erro de acentuação e de ortografia. O vocábulo “vitoria” deve ser acentuado – vitória – por ser uma paroxítona terminada
em ditongo. O vocábulo “mais” é, contextualmente, uma conjunção adversativa e, como tal, deve ser grafada como “mas”.

(C) Incorreto.

Erro de colocação pronominal e de ortografia. Não se inicia oração por pronome oblíquo (nesse caso, o verbo é
pronominal, ou seja, sempre exige aquele termo). Ademais, “desvanescer” é grafado com apenas com “c” – “desvanecer”
– não com “sc”.

(D) Incorreto.

Erro de concordância verbal. O verbo “deixar” deveria estar no plural – “deixam” – para concordar com seu sujeito implícito
“bons guerreiros”.

(E) Correto.

Não há incorreções gramaticais no período.

Noções de Direito Constitucional

13. Analise os itens abaixo:

Item I - Permanente.

Item II - Limitado.

Item III - Incondicionado.

Item IV - Poder jurídico.

Segundo a doutrina majoritária, são características tradicionais do Poder Constituinte Originário.

(A) Itens I e II, apenas.


(B) Todos os itens.
(C) Itens I, II e III, apenas.
(D) Itens I e III, apenas.
(E) Apenas o item II.

Gabarito: D

COMENTÁRIO DO PROFESSOR:

Caveiras, antes de mais nada, relembremos que o Poder Constituinte é poder de elaborar e modificar normas constitucio-
nais.

De modo resumido, existem basicamente 04 espécies de Poder Constituinte:

1) Poder Constituinte Originário;


2) Poder Constituinte Derivado (Reformador e Decorrente);
3) Poder Constituinte Difuso;
4) Poder Constituinte Supranacional.

Em se tratando do Poder Constituinte Originário, que é o objeto de nossa questão, as provas de concurso também o
denominam de: inaugural, fundacional, genuíno, primário, ou de primeiro grau.

Suas características tradicionais são:

a) Poder político: ele é extrajurídico, ou seja, faz nascer um sistema jurídico antes não existente;

b) Poder inicial: ele representa a base da ordem jurídica, pois representa o “nascimento” de um novo Estado;

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c) Poder Incondicionado: ele não está sujeito a qualquer forma prefixada para manifestar sua vontade;

d) Poder permanente: ele não se esgota no momento do seu exercício, isto é, no momento da confecção da nova Cons-
tituição. Diz-se que ele fica dormente, podendo se manifestar a qualquer momento quando convocado pelo povo.

e) Poder ilimitado (ou autônomo): ele não tem que respeitar limites impostos pelo direito anterior.

Desse modo, notamos que apenas os itens I e III estão corretos.

Pelo exposto, o gabarito é a letra D.

14. Acerca da Constituição Federal de 1988, não é um dos princípios da República Federativa do Brasil em suas relações
internacionais.

(A) Autodeterminação dos povos.


(B) Dignidade da pessoa humana.
(C) Não-intervenção.
(D) Defesa da paz.
(E) Prevalência dos direitos humanos.

Gabarito: B

COMENTÁRIO DO PROFESSOR:

Futuros e futuras PMAP, vejamos o que diz a CF/88:

Art. 4º A República Federativa do Brasil rege-se nas suas relações internacionais pelos seguintes princípios:

I - independência nacional;

II - prevalência dos direitos humanos;

III - autodeterminação dos povos;

IV - não-intervenção;

V - igualdade entre os Estados;

VI - defesa da paz;

VII - solução pacífica dos conflitos;

VIII - repúdio ao terrorismo e ao racismo;

IX - cooperação entre os povos para o progresso da humanidade;

X - concessão de asilo político.

Parágrafo único. A República Federativa do Brasil buscará a integração econômica, política, social e cultural dos povos da
América Latina, visando à formação de uma comunidade latino-americana de nações.
A única alternativa que não nos traz o que a questão pede é a letra B, pois a dignidade da pessoa humana é um dos
fundamentos da R.F.B, previstos no art. 1º, III, CF/88.

Pelo exposto, o gabarito é a letra B.

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15. A Constituição Federal de 1988 estipula os denominados mandados de criminalização, os quais indicam matérias sobre
as quais o legislador ordinário não tem a faculdade de legislar, mas a obrigatoriedade de tratar, protegendo determinados
bens ou interesses de forma adequada e dentro do possível, integral. Um desses mandados, é o que dispõe sobre o crime
de racismo.

Nesses termos, segundo o texto constitucional, o crime de racismo é:

(A) Insuscetível de graça ou anistia.


(B) Imprescritível, apenas.
(C) Afiançável e insuscetível de graça e anistia.
(D) Prescritível e afiançável.
(E) Inafiançável e imprescritível.

Gabarito: E

COMENTÁRIO DO PROFESSOR:

Galera, as bancas adoram cobrar esses mandados de criminalização!!!

Vejamos:

Art. 5º (...)

XLII - a prática do racismo constitui crime inafiançável e imprescritível, sujeito à pena de reclusão, nos termos da lei;

XLIII - a lei considerará crimes inafiançáveis e insuscetíveis de graça ou anistia a prática da tortura, o tráfico ilícito de
entorpecentes e drogas afins, o terrorismo e os definidos como crimes hediondos, por eles respondendo os mandantes,
os executores e os que, podendo evitá-los, se omitirem;

XLIV - constitui crime inafiançável e imprescritível a ação de grupos armados, civis ou militares, contra a ordem constituci-
onal e o Estado Democrático.

Pelo exposto, o gabarito é a letra E.

16. Ao disciplinar os direitos políticos, a Constituição Federal estabelece que:

(A) O analfabetismo é causa de inelegibilidade, mas não impede o alistamento eleitoral.


(B) É vedada a tramitação em segredo de justiça da ação de impugnação de mandato.
(C) O mandato eletivo poderá ser impugnado ante a Justiça Eleitoral no prazo de trinta dias contados da diplomação.
(D) A cassação de direitos políticos ocorrerá, dentre outros motivos, por condenação criminal transitada em julgado.
(E) Somente por meio de emenda constitucional podem ser estabelecidas outras hipóteses de inelegibilidade além das
expressamente já previstas no texto constitucional.

Gabarito: A

COMENTÁRIO DO PROFESSOR:

Vamos analisar uma a uma:

Alternativa A - Correta. Eis o nosso gabarito!!

Art. 14 (...)

§ 1º O alistamento eleitoral e o voto são:

II - facultativos para:

a) os analfabetos;

(...)

§ 4º São inelegíveis os inalistáveis e os analfabetos.

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Alternativa B - Incorreta. O segredo de justiça, nesse caso, não é vedado.

Art. 14 (...)

§ 11 - A ação de impugnação de mandato tramitará em segredo de justiça, respondendo o autor, na forma da lei, se
temerária ou de manifesta má-fé.

Alternativa C - Incorreta. O prazo é de 15 dias.

Art. 14 (...)

§ 10 - O mandato eletivo poderá ser impugnado ante a Justiça Eleitoral no prazo de quinze dias contados da diplomação,
instruída a ação com provas de abuso do poder econômico, corrupção ou fraude.

Alternativa D - Incorreta. Não existe cassação de direitos políticos (apenas perda ou suspensão):

Art. 15. É vedada a cassação de direitos políticos, cuja perda ou suspensão só se dará nos casos de [...]

Alternativa E - Incorreta. Caberá à Lei Complementar e não à E.C.

Art. 14 (...)

§ 9º Lei complementar estabelecerá outros casos de inelegibilidade e os prazos de sua cessação, a fim de proteger a
probidade administrativa, a moralidade para exercício de mandato considerada vida pregressa do candidato, e a normali-
dade e legitimidade das eleições contra a influência do poder econômico ou o abuso do exercício de função, cargo ou
emprego na administração direta ou indireta.

Pelo exposto, o gabarito é a letra A.

17. Foi o último princípio expresso a ser inserido no caput do art. 37, da Constituição Federal de 1988:

(A) Impessoalidade.
(B) Legalidade.
(C) Moralidade.
(D) Eficiência.
(E) Publicidade.

Gabarito: D

COMENTÁRIO DO PROFESSOR:

Caveiras, o Estado brasileiro era (e ainda é) burocrático e ineficiente. Com vistas à resolução desse problema, à melhoria
dos índices de avaliação do desenvolvimento do país e também com a ideia de implementar uma administração mais
eficiente e efetiva, no ano de 1998 foi edital a Emenda Constitucional nº 19/98, que instituiu a Reforma Gerencial.

Dentre várias mudanças, está a inserção do Princípio da Eficiência no caput do art. 37, da CF/88. Tal princípio tem a
missão de ser conferir mais efetividade, eficácia, agir com produtividade e competência. No âmbito da gestão pública é
fundamental ser eficiente, pois os serviços públicos devem atender de maneira satisfatória a coletividade.

Pelo exposto, o gabarito é a letra D.

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18. O Presidente da República pode, ouvidos o Conselho da República e o Conselho de Defesa Nacional, decretar estado
de defesa para preservar ou prontamente restabelecer, em locais restritos e determinados, a ordem pública ou a paz social
ameaçadas por grave e iminente instabilidade institucional ou atingidas por calamidades de grandes proporções na natu-
reza.

Nesse cenário, segundo a Constituição Federal de 1988, não é possível:

(A) Restrições ao direito de reunião, ainda que exercida no seio das associações.
(B) É permitida a incomunicabilidade do preso.
(C) Restrições ao direito de sigilo de correspondência.
(D) A prisão ou detenção de qualquer pessoa não poderá ser superior a dez dias, salvo quando autorizada pelo Poder
Judiciário.
(E) Restrições ao direito de sigilo de comunicação telegráfica e telefônica.

Gabarito: B

COMENTÁRIO DO PROFESSOR:

Galera, vejamos o que diz a CF/88:

Art. 136. O Presidente da República pode, ouvidos o Conselho da República e o Conselho de Defesa Nacional, decretar
estado de defesa para preservar ou prontamente restabelecer, em locais restritos e determinados, a ordem pública ou a
paz social ameaçadas por grave e iminente instabilidade institucional ou atingidas por calamidades de grandes proporções
na natureza.

§ 1º O decreto que instituir o estado de defesa determinará o tempo de sua duração, especificará as áreas a serem abran-
gidas e indicará, nos termos e limites da lei, as medidas coercitivas a vigorarem, dentre as seguintes:

I - restrições aos direitos de:

a) reunião, ainda que exercida no seio das associações;

b) sigilo de correspondência;

c) sigilo de comunicação telegráfica e telefônica;

II - ocupação e uso temporário de bens e serviços públicos, na hipótese de calamidade pública, respondendo a União
pelos danos e custos decorrentes.

§ 2º O tempo de duração do estado de defesa não será superior a trinta dias, podendo ser prorrogado uma vez, por igual
período, se persistirem as razões que justificaram a sua decretação.

§ 3º Na vigência do estado de defesa:

I - a prisão por crime contra o Estado, determinada pelo executor da medida, será por este comunicada imediatamente ao
juiz competente, que a relaxará, se não for legal, facultado ao preso requerer exame de corpo de delito à autoridade policial;

II - a comunicação será acompanhada de declaração, pela autoridade, do estado físico e mental do detido no momento de
sua autuação;

III - a prisão ou detenção de qualquer pessoa não poderá ser superior a dez dias, salvo quando autorizada pelo Poder
Judiciário;

IV - é vedada a incomunicabilidade do preso.

Notem que nem mesmo durante o Estado de Defesa é possível deixar o preso incomunicável.

Pelo exposto, o gabarito é a letra B.

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Noções de Direito Administrativo

19. Em relação aos Princípios da Administração Pública, assinale a alternativa correta.

(A) O princípio da impessoalidade determina que as ações da Administração Pública devem ser divulgadas através da
imprensa oficial e de jornais de grande circulação.
(B) O artigo 37 da CF/88, em sua redação original, trouxe como princípios da Administração Pública: legalidade, impesso-
alidade, publicidade, moralidade e eficiência.
(C) Os agentes integrantes da Administração Pública, durante a prática de atos administrativos, devem se comportar uni-
camente de acordo com a moral e a boa-fé, podendo fazer tudo o que lei não proíba.
(D) O princípio administrativo da legalidade está limitado aos comandos contidos em lei, sendo certo que o Poder Público
apenas deve fazer o que a lei, em sentido estrito, determinar. Normas constantes em decretos ou outros instrumentos
legais não têm o condão de direcionar, de forma obrigatória, a Administração Pública.
(E) A observância do princípio da publicidade, pela Administração Pública, confere eficácia aos atos administrativos prati-
cados pelos servidores públicos, sendo sinônimo, ainda, de transparência nas atividades públicas.

Gabarito: E

COMENTÁRIO DO PROFESSOR:

Caveiras, a questão versa sobre os princípios básicos da Administração Pública.

Alternativa A – incorreta.
O princípio administrativo da impessoalidade informa que os agentes públicos não podem se autopromover através de
suas atividades administrativas. Noutro giro, o princípio da publicidade determina que os atos do Poder Público devem ter
caráter educativo e informativo, podendo ser divulgados, em regra, por qualquer meio.

Alternativa B – incorreta.
O erro está em afirmar que a redação original do art. 37, CF/88 trazia o princípio da eficiência. Este princípio foi acres-
centado no ano de 1998, através da Emenda Constitucional nº 19, e afirma que a atividade administrativa deve ser
realizada com perfeição e presteza, preocupando-se com o alcance de resultados.

Alternativa C – incorreta.
Tanto a Administração quanto os seus servidores, são guiados pelo princípio da legalidade. Isso significa que, enquanto
para os particulares impera a autonomia da vontade, pois podem fazer tudo o que a lei não proíba, para a Administração
a lei é um instrumento de legitimação: sem previsão legal, o agente público não pode atuar. Assim, a atuação pública
se opera secundum legis ou secundum iuris. Trata-se de um dos princípios explícitos contidos no art. 37, CF/88.

Alternativa D – incorreta.
O princípio administrativo da legalidade não está limitado às normas inscritas em leis, mas em todo o ordenamento
jurídico. O agente público, no seu atuar, deve observar tanto leis, quanto decretos, normas internas e principalmente
a CF/88. Assim, afirma-se que comportamento administrativo é guiado pelo bloco de legalidade.

Alternativa E – correta.
O princípio administrativo da publicidade visa possibilitar o controle dos atos administrativos. Assim, em regra, todos os
atos praticados pela Administração Pública e seus servidores devem observar a máxima da publicidade.

20. A Administração Pública detém poderes que sem estes, estaria impossibilitada de satisfazer o interesse público.
Acerca do Poder Vinculado e o Poder Discricionário, assinale a alternativa incorreta.

(A) A possibilidade de a Administração Pública escolher, conforme sua conveniência, qual sanção aplicar a um particular
é um exemplo do Poder Discricionário.
(B) A conveniência e a oportunidade são elementos nucleares do Poder Discricionário, entretanto, tais elementos são
limitados pelo que está disposto em lei.
(C) Apesar de limitar a atuação da Administração Pública, o Poder Vinculado permite, assim como ocorre no Poder Discri-
cionário, a conveniência e a oportunidade na adoção de alguma medida, como por exemplo, não aposentar compulsoria-
mente um servidor com mais de 70 anos.
(D) O Poder Discricionário, mesmo permitindo a conveniência e a oportunidade à Administração Pública, não afasta o
controle jurisdicional no controle dos atos praticados.
(E) O Poder Vinculado afasta a faculdade do gestor público ao determinar condutas vinculadas.

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Gabarito: C

COMENTÁRIO DO PROFESSOR:

Combatentes, a questão versa acerca dos poderes administrativos.

Alternativa A – correta.
Quando se fala em poder discricionário, estar-se-á diante da prerrogativa concedida aos agentes administrativos de ele-
gerem, dentre várias condutas possíveis, a que traduz maior conveniência e oportunidade para o interesse público.

Alternativa B – correta.
A conveniência e a oportunidade são os elementos nucleares do poder discricionário. A conveniência representa ao
agente escolher as condições para praticar o ato, enquanto a oportunidade diz sobre o momento em que deve ser prati-
cado. Ademais, essa liberdade de escolha deve observar o que está disposto em lei.

Alternativa C – incorreta.
No poder vinculado, cabe à autoridade administrativa apenas editar atos, sem apreciação de aspectos concernentes à
oportunidade e à conveniência. Tenha em mente que ele restringe a Administração Pública, isto significa que seus atos
estão sujeitos à lei em praticamente todos os aspectos. Neste caso, é claro o disposto no art. 40, § 1º, inciso II, da
CF/88 que impõe a aposentadoria compulsória ao servidor do regime próprio de previdência aos 70 (setenta) anos de
idade.

Vejamos:

“Art. 40. O regime próprio de previdência social dos servidores titulares de cargos efetivos terá caráter contributivo e so-
lidário, mediante contribuição do respectivo ente federativo, de servidores ativos, de aposentados e de pensionistas, ob-
servados critérios que preservem o equilíbrio financeiro e atuarial.
§ 1º O servidor abrangido por regime próprio de previdência social será aposentado:
(...)
II - Compulsoriamente, com proventos proporcionais ao tempo de contribuição, aos 70 (setenta) anos de idade, ou aos
75 (setenta e cinco) anos de idade, na forma de lei complementar.”

Alternativa D – correta.
No poder discricionário, existe a inafastabilidade da legalidade. Nesse poder, a adequação da conduta escolhida pelo
agente deve estar de acordo com a finalidade que a lei expressa. Se a conduta eleita destoa da finalidade da norma, é ile-
gítima e deve merecer o devido controle judicial.

Alternativa E – correta.
Diferente do que ocorrer no poder discricionário, no poder vinculado não há margem de escolha para o gestor, a lei já
prescreve todos os aspectos de alguma medida, cabendo apenas a execução.

21. Com base nos entendimentos doutrinários sobre a nulidade e convalidação dos atos administrativos, assinale a alter-
nativa correta.

(A) De acordo com a teoria dualista, todo ato administrativo eivado de vício deve ser considerado nulo.
(B) Conforme a teoria monista, se um vício no ato administrativo pode ser sanado, ele pode ser convalidado.
(C) A teoria dualista prevê a existência de vícios sanáveis e insanáveis e, por isso, de atos administrativos nulos e anulá-
veis.
(D) A convalidação é uma medida excepcional que revoga atos sumariamente viciados.
(E) Para a teoria monista, o vício que contamina o ato administrativo é sanável, não determinando a sua nulidade.

Gabarito: C

COMENTÁRIO DO PROFESSOR:

Caveiras, a presente questão aborda o tema dos atos administrativos.

Alternativa A – incorreta.
Conforme a teoria monista, todos os atos administrativos que possuem vícios devem ser considerados nulos, tendo como
maior expoente Hely Lopes Meirelles.

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Alternativa B – incorreta.
Tal disposição é atribuída a teoria dualista, pois, segundo esta teoria, os vícios sanáveis podem ser convalidados, desde
que se mostre juridicamente viável, tendo como maior expoente Celso Antônio Bandeira de Mello.

Alternativa C – correta.
Segundo esta teoria, alguns vícios podem ser sanáveis, o que lhe confere a possibilidade de serem convalidados. São
passíveis de convalidação os atos administrativos anuláveis.

Alternativa D – incorreta.
A convalidação não revoga atos viciados, pois revogando o ato seria extinto. Na convalidação, há a possibilidade de “sal-
var” (convalidar) os atos administrativos.

Alternativa E – incorreta.
Na teoria monista, não há a possibilidade de sanar um vício, mas há na teoria dualista

22. Com relação aos elementos que compõe o ato administrativo, assinale a alternativa correta.

(A) A competência, apesar de irrenunciável e imprescritível, é prorrogável.


(B) Somente haverá análise dos aspectos discricionários que digam respeito à conveniência do ato, em caso de homolo-
gação.
(C) O princípio da instrumentalidade das formas não possui aplicação no Direito Administrativo, razão pela qual o ato
administrativo deve seguir a forma escrita, nos termos do que determina a lei.
(D) Motivo é a circunstância de fato que impele a vontade do administrador, enquanto motivação é a explicitação do motivo,
ou dessa circunstância que impele o administrador.
(E) A finalidade do ato administrativo possui certa margem de discricionariedade.

Gabarito: D

COMENTÁRIO DO PROFESSOR:

Guerreiros (as), a questão aborda acerca dos atos administrativos.

Alternativa A – incorreta.
A competência é irrenunciável, imprescritível e improrrogável. A competência se trata de um dever, já que a lei determina
que se pratique o ato nos casos em que haja a adequação à lei.

Alternativa B – incorreta.
Na homologação, exerce-se, também, exame de legalidade do ato que está sendo objeto de homologação, não apenas
questão de conveniência.

Alternativa C – incorreta.
O princípio da instrumentalidade das formas, que estabelece não ser a forma a essência do ato, motivo pelo qual a forma
seria um instrumento para se alcançar o interesse público, possui aplicação no Direito Administrativo, havendo a possibi-
lidade de atos administrativos se exteriorizarem de forma oral ou sinais sonoros, inclusive (apito do agente de trânsito).

Alternativa D – correta.
Motivo e motivação possuem conceitos diferentes, enquanto motivo é a circunstância de fato que impele a vontade
do administrador, motivação é a explicitação do motivo, ou dessa circunstância que impele o administrador, no enten-
dimento de Maria Sylvia Zanella Di Pietro e José dos Santos Carvalho Filho.

Alternativa E – incorreta.
Não há uma margem de discricionariedade por parte da Administração, quer dizer, o elemento é vinculado.

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23. Sobre o tema Contratos Administrativos e seus desdobramentos, assinale a alternativa correta.

(A) A execução do contrato deverá ser acompanhada e fiscalizada por um representante da Administração, vedada a
contratação de terceiros.
(B) O contratado é responsável pelos danos causados diretamente à Administração, decorrentes de sua culpa ou dolo na
execução do contrato, não excluindo ou reduzindo essa responsabilidade a fiscalização ou o acompanhamento pelo órgão
interessado.
(C) A Administração Pública responde subsidiariamente com o contratado pelos encargos previdenciários resultantes da
execução do contrato.
(D) O contratado, na execução do contrato, não poderá subcontratar partes da obra, serviço ou fornecimento.
(E) Apenas o recebimento definitivo exclui a responsabilidade civil pela solidez e segurança da obra ou do serviço, o que
não ocorre com o recebimento provisório.

Gabarito: B

COMENTÁRIO DO PROFESSOR:

Caveiras, a questão trata acerca dos Contratos Administrativos.

Alternativa A – incorreta.
A execução do contrato deverá ser acompanhada e fiscalizada por um representante da Administração especialmente
designado, permitida a contratação de terceiros para assisti-lo e subsidiá-lo de informações pertinentes a essa atri-
buição (art. 67, Lei nº 8.666/93).

Vejamos:

“Art. 67. A execução do contrato deverá ser acompanhada e fiscalizada por um representante da Administração especi-
almente designado, permitida a contratação de terceiros para assisti-lo e subsidiá-lo de informações pertinentes a
essa atribuição.”

Alternativa B – correta.
É exatamente o que determina o artigo 70 da Lei nº 8.666/93, ao prever a responsabilidade do contratado pelos danos
causados, decorrentes de condutas dolosas ou culposas na execução do contrato. A fiscalização ou o acompanha-
mento pelo órgão interessado não exclui ou reduz essa responsabilidade.

Nos temos da lei de regência, que aduz:

“Art. 70. O contratado é responsável pelos danos causados diretamente à Administração ou a terceiros, decorrentes de
sua culpa ou dolo na execução do contrato, não excluindo ou reduzindo essa responsabilidade a fiscalização ou o
acompanhamento pelo órgão interessado.”

Alternativa C – incorreta.
Quando se trata de responsabilidade pelos encargos previdenciários, a responsabilidade da Administração Pública é so-
lidária, nos termos do art. 71, §2º, da Lei nº 8.666/93, a saber:

“Art. 71. O contratado é responsável pelos encargos trabalhistas, previdenciários, fiscais e comerciais resultantes da
execução do contrato.
§1º A inadimplência do contratado, com referência aos encargos trabalhistas, fiscais e comerciais não transfere à Admi-
nistração Pública a responsabilidade por seu pagamento, nem poderá onerar o objeto do contrato ou restringir a regulari-
zação e o uso das obras e edificações, inclusive perante o Registro de Imóveis.
§2º A Administração Pública responde solidariamente com o contratado pelos encargos previdenciários resultantes da
execução do contrato, nos termos do art. 31 da Lei nº 8.212, de 24 de julho de 1991.”

Alternativa D – incorreta.
Ao contrário do que diz a alternativa, é possível a subcontratação nos limites permitidos pela Administração Pública, con-
soante art. 72 da Lei nº 8.666/93, que aduz:

“Art. 72. O contratado, na execução do contrato, sem prejuízo das responsabilidades contratuais e legais, poderá sub-
contratar partes da obra, serviço ou fornecimento, até o limite admitido, em cada caso, pela Administração.”

Alternativa E – incorreta.

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Tanto o recebimento provisório, quanto o definitivo não excluem a responsabilidade civil pela solidez e segurança da
obra ou do serviço, nem ético-profissional pela perfeita execução do contrato, dentro dos limites estabelecidos pela lei
ou pelo contrato (art. 73, §2º, Lei nº 8.666/93), vejamos:

“Art. 73. (...)


§2º. O recebimento provisório ou definitivo não exclui a responsabilidade civil pela solidez e segurança da obra ou do
serviço, nem ético-profissional pela perfeita execução do contrato, dentro dos limites estabelecidos pela lei ou pelo con-
trato.”

24. Com relação à responsabilidade civil do Estado e as pessoas que estão sujeitas à essa responsabilização, assinale a
alternativa incorreta.

(A) Conforme entendimento do Supremo Tribunal Federal, não há responsabilização objetiva do Estado na hipótese de
danos causados a terceiro, pelos atos dos tabeliães e registradores oficiais no exercício de suas funções, uma vez que
não se inserem no rol do art. 37, § 6º, CF/88.
(B) No Brasil a teoria do risco administrativo é adotada como regra, contudo, há algumas hipóteses que excepcionalmente
adotará a teoria do risco integral.
(C) Para que haja responsabilização objetiva das pessoas jurídicas de direito privado é imprescindível que esta esteja
prestando serviço público.
(D) Os agentes públicos, causadores de dano no exercício de suas funções, respondem de forma subjetiva, devendo o
Estado comprovar os requisitos de dolo ou culpa para que haja compensação através de ação regressiva.
(E) Não enseja a responsabilidade civil objetiva por danos em decorrência de fuga de preso do estabelecimento prisional,
caso não seja comprovado o nexo causal entre o momento da fuga e a conduta praticada pelo foragido.

Gabarito: A

COMENTÁRIO DO PROFESSOR:

Combatentes, a questão versa acerca da Responsabilidade Civil do Estado.

Alternativa A – incorreta.
Com base no Informativo 932 do STF, o tribunal fixou o entendimento que há responsabilidade objetiva do Estado pe-
los atos dos tabeliães e registradores oficiais, caso pratiquem o dano a terceiro no exercício das suas funções, pois os
serviços prestados por eles, apesar de serem em caráter privado, são exercidos por delegação do poder público, agindo
em nome do Estado, nos termos do art. 37, § 6º, CF/88.

Alternativa B – correta.
Apesar da teoria do risco administrativo ser a regra na responsabilidade civil do Estado, há hipóteses nas quais se adota
a teoria do risco integral, ou seja, não admitindo excludentes e ensejando a responsabilização objetiva, sendo elas: atos
de terrorismo, danos ambientais e danos nucleares.

Alternativa C – correta.
Às pessoas jurídicas de direito privado se prestadoras de serviços públicos, se submetem ao regime de direito público,
portanto respondem de forma objetiva. Se prestadoras de atividade econômica, respondem de acordo com o direito
privado. É o que dispõe, mais uma vez, o art. 37, § 6º, CF/88.

Alternativa D – correta.
Conforme previsão expressa na parte final do art. 37, § 6º, CF/88, para que o Estado ingresse com ação regressiva contra
o agente público deverá comprovar o dolo e a culpa deste, visto que o agente público detém responsabilidade subje-
tiva com base na teoria da dupla garantia.

Alternativa E – correta.
Os elementos caracterizadores da responsabilidade civil objetiva são a conduta, o dano e o nexo causal. Assim, uma vez
ausente um desses pressupostos não há o dever de responsabilização do Estado.

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Noções de Direito Penal

25. Acerca da aplicação da lei penal, assinale a alternativa incorreta.

(A) Considera-se praticado o crime no momento do resultado, ainda que outro seja o momento da ação ou da omissão.
(B) A sentença estrangeira, quando a aplicação da lei brasileira produz na espécie as mesmas consequências, pode ser
homologada no Brasil para, dentre outros fins, obrigar o condenado à reparação do dano.
(C) Aplica-se a lei brasileira, sem prejuízo de convenções, tratados e regras de direito internacional, ao crime cometido no
território nacional.
(D) Considera-se praticado o crime no lugar em que ocorreu a ação ou omissão, no todo ou em parte, bem como onde se
produziu ou deveria produzir-se o resultado.
(E) Não há crime sem lei anterior que o defina. Não há pena sem prévia cominação legal.

Gabarito: A

COMENTÁRIO DO PROFESSOR:

Vamos à análise, Caveiras!!!

Alternativa A - Incorreta. Os conceitos foram invertidos. Trata-se da Teoria da Atividade, a qual determina o tempo do
crime:

Art. 4º Considera-se praticado o crime no momento da ação ou omissão, ainda que outro seja o momento do resultado.

Alternativa B - Correta. Literalidade do CP:

Art. 9º - A sentença estrangeira, quando a aplicação da lei brasileira produz na espécie as mesmas consequências, pode
ser homologada no Brasil para:

I - obrigar o condenado à reparação do dano, a restituições e a outros efeitos civis.

Alternativa C - Correta. Literalidade do CP:

Art. 5º - Aplica-se a lei brasileira, sem prejuízo de convenções, tratados e regras de direito internacional, ao crime cometido
no território nacional.

Alternativa D - Correta. Literalidade do CP. Aqui temos a Teoria da Ubiquidade, a qual determina o lugar do crime:

Art. 6º - Considera-se praticado o crime no lugar em que ocorreu a ação ou omissão, no todo ou em parte, bem como onde
se produziu ou deveria produzir-se o resultado.

Alternativa E - Correta. Literalidade do CP:

Art. 1º - Não há crime sem lei anterior que o defina. Não há pena sem prévia cominação legal.

Pelo exposto, o gabarito é a letra A.

26. À luz do que dispõe o Ordenamento Penal brasileiro:

(A) O agente que desiste de forma voluntária de prosseguir na execução do crime, ou impede que o resultado se produza,
terá sua pena reduzida de um a dois terços.
(B) O arrependimento posterior, nos crimes cometidos sem violência ou grave ameaça à pessoa, deve ocorrer até o ofe-
recimento da denúncia ou da queixa.
(C) O desconhecimento da lei é inescusável. O erro sobre a ilicitude do fato, se inevitável, isenta de pena; se evitável,
poderá diminuí-la de um sexto a um terço.
(D) Crime impossível é aquele em que o agente, embora tenha praticado todos os atos executórios à sua disposição, não
consegue consumar o crime por circunstâncias alheias à sua vontade.
(E) Diz-se crime culposo, quando o agente assumiu o risco de produzi-lo.

Gabarito: C

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COMENTÁRIO DO PROFESSOR:

Futuros e futuras PMAP, vamos lá!!!

Alternativa A - Incorreta. No caso, o agente só responde pelos atos praticados.

Desistência voluntária e arrependimento eficaz

Art. 15 - O agente que, voluntariamente, desiste de prosseguir na execução ou impede que o resultado se produza, só
responde pelos atos já praticados.

Alternativa B - Incorreta. Pode ocorrer até em momento posterior: recebimento da denúncia / queixa.

Arrependimento posterior

Art. 16 - Nos crimes cometidos sem violência ou grave ameaça à pessoa, reparado o dano ou restituída a coisa, até o
recebimento da denúncia ou da queixa, por ato voluntário do agente, a pena será reduzida de um a dois terços.

Alternativa C - Correta. Eis o nosso gabarito!!!

Erro sobre a ilicitude do fato

Art. 21 - O desconhecimento da lei é inescusável. O erro sobre a ilicitude do fato, se inevitável, isenta de pena; se evitável,
poderá diminuí-la de um sexto a um terço.

Parágrafo único - Considera-se evitável o erro se o agente atua ou se omite sem a consciência da ilicitude do fato, quando
lhe era possível, nas circunstâncias, ter ou atingir essa consciência.

Alternativa D - Incorreta. Esse conceito da alternativa é o da tentativa:

Art. 14 - Diz-se o crime:

Tentativa

II - tentado, quando, iniciada a execução, não se consuma por circunstâncias alheias à vontade do agente.

O do crime impossível é esse:

Crime impossível

Art. 17 - Não se pune a tentativa quando, por ineficácia absoluta do meio ou por absoluta impropriedade do objeto, é
impossível consumar-se o crime.

Alternativa E - Incorreta. Trata-se de crime doloso:

Art. 18 - Diz-se o crime:

Crime doloso

I - doloso, quando o agente quis o resultado ou assumiu o risco de produzi-lo.

Pelo exposto, o gabarito é a letra C.

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27. Analise os itens abaixo:

Item I - Prescrição, decadência ou perempção.

Item II - Morte do ofendido.

Item III - Retratação do agente, nos casos em que a lei a admite.

Item IV - Retroatividade de lei que não mais considera o fato como criminoso.

São causas de extinção de punibilidade previstas expressamente no Código Penal:

(A) Itens I, II e III, apenas.


(B) Apenas o item II.
(C) Todos os itens.
(D) Apenas os itens II e IV.
(E) Itens I, III e IV, apenas.

Gabarito: E

COMENTÁRIO DO PROFESSOR:

Caveiras, vejamos o que o CP nos diz:

Extinção da punibilidade

Art. 107 - Extingue-se a punibilidade:

I - pela morte do agente;

II - pela anistia, graça ou indulto;

III - pela retroatividade de lei que não mais considera o fato como criminoso;

IV - pela prescrição, decadência ou perempção;

V - pela renúncia do direito de queixa ou pelo perdão aceito, nos crimes de ação privada;

VI - pela retratação do agente, nos casos em que a lei a admite;

VII - Revogado pela Lei nº 11.106, de 2005

VIII - Revogado pela Lei nº 11.106, de 2005

IX - pelo perdão judicial, nos casos previstos em lei.

Notem que o que extingue a punibilidade é a morte do AGENTE (autor do crime) e não do OFENDIDO (vítima do crime).

Pelo exposto, o gabarito é a letra E.

28. Ricardo inseriu na Carteira de Trabalho e Previdência Social do seu empregado, Antônio, declaração falsa com a
finalidade de produzir efeito perante a previdência social. Considerando o estritamente previsto na situação hipotética e
também o previsto no Código Penal, é correto afirmar que Ricardo responderá pelo crime de:

(A) Falsidade ideológica.


(B) Falsificação de documento público.
(C) Falsidade material de atestado ou certidão.
(D) Falsificação de documento particular.
(E) Falso reconhecimento de firma ou letra.

Gabarito: B

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COMENTÁRIO DO PROFESSOR:

Caveiras, bora pra cima!!!

Alternativa A - Incorreta. A tipificação de crime presume ação nuclear diferente da ação informada na questão:

Falsidade ideológica

Art. 299 - Omitir, em documento público ou particular, declaração que dele devia constar, ou nele inserir ou fazer inserir
declaração falsa ou diversa da que devia ser escrita, com o fim de prejudicar direito, criar obrigação ou alterar a verdade
sobre fato juridicamente relevante:

Pena - reclusão, de um a cinco anos, e multa, se o documento é público, e reclusão de um a três anos, e multa, de
quinhentos mil réis a cinco contos de réis, se o documento é particular.

Alternativa B - Correta. Eis o nosso gabarito, vejamos:

Falsificação de documento público

Art. 297 - Falsificar, no todo ou em parte, documento público, ou alterar documento público verdadeiro:

Pena - reclusão, de dois a seis anos, e multa.

§ 1º - Se o agente é funcionário público, e comete o crime prevalecendo-se do cargo, aumenta-se a pena de sexta parte.

§ 2º - Para os efeitos penais, equiparam-se a documento público o emanado de entidade paraestatal, o título ao portador
ou transmissível por endosso, as ações de sociedade comercial, os livros mercantis e o testamento particular.

§ 3º - Nas mesmas penas incorre quem insere ou faz inserir:

I – na folha de pagamento ou em documento de informações que seja destinado a fazer prova perante a previdência social,
pessoa que não possua a qualidade de segurado obrigatório;

II – na Carteira de Trabalho e Previdência Social do empregado ou em documento que deva produzir efeito perante
a previdência social, declaração falsa ou diversa da que deveria ter sido escrita;

III – em documento contábil ou em qualquer outro documento relacionado com as obrigações da empresa perante a pre-
vidência social, declaração falsa ou diversa da que deveria ter constado.

Alternativa C - Incorreta. A tipificação de crime presume ação nuclear diferente da ação informada na questão:

Falsidade material de atestado ou certidão

Art. 301 (...)

§ 1º - Falsificar, no todo ou em parte, atestado ou certidão, ou alterar o teor de certidão ou de atestado verdadeiro, para
prova de fato ou circunstância que habilite alguém a obter cargo público, isenção de ônus ou de serviço de caráter público,
ou qualquer outra vantagem:

Pena - detenção, de três meses a dois anos.

Alternativa D - Incorreta. A tipificação de crime presume ação nuclear diferente da ação informada na questão:

Falsificação de documento particular

Art. 298 - Falsificar, no todo ou em parte, documento particular ou alterar documento particular verdadeiro:

Pena - reclusão, de um a cinco anos, e multa.

Alternativa E - Incorreta. A tipificação de crime presume ação nuclear diferente da ação informada na questão:

Falso reconhecimento de firma ou letra

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Art. 300 - Reconhecer, como verdadeira, no exercício de função pública, firma ou letra que o não seja:

Pena - reclusão, de um a cinco anos, e multa, se o documento é público; e de um a três anos, e multa, se o documento é
particular.

Pelo exposto, o gabarito é a letra B.

29. Carro oficial é furtado após funcionário público estacioná-lo em via pública deixando as portas abertas e as chaves no
contato. O funcionário, nesse caso, incorre, em tese, no crime de:

(A) Corrupção passiva.


(B) Peculato culposo.
(C) Malversação de fundos públicos.
(D) Gestão perdulária de bens e serviços públicos.
(E) Condescendência criminosa.

Gabarito: B

COMENTÁRIO DO PROFESSOR:

Caveiras, a questão não contém muito mistério:

Peculato

Art. 312 - Apropriar-se o funcionário público de dinheiro, valor ou qualquer outro bem móvel, público ou particular, de que
tem a posse em razão do cargo, ou desviá-lo, em proveito próprio ou alheio:

Pena - reclusão, de dois a doze anos, e multa.

§ 1º - Aplica-se a mesma pena, se o funcionário público, embora não tendo a posse do dinheiro, valor ou bem, o subtrai,
ou concorre para que seja subtraído, em proveito próprio ou alheio, valendo-se de facilidade que lhe proporciona a quali-
dade de funcionário.

Peculato culposo

§ 2º - Se o funcionário concorre culposamente para o crime de outrem:

Pena - detenção, de três meses a um ano.

Nesse caso, só poderíamos deduzir ser peculato doloso caso a questão nos fornecesse elementos indicativos de que o
funcionário público tivesse a intenção de se apropriar do veículo. As demais alternativas são todas sem nexo.

Pelo exposto, o gabarito é a letra B.

30. Considerando o disposto na Lei nº 13.869/19, assinale a alternativa correta.

(A) A divergência na interpretação de lei ou na avaliação de fatos e provas não configura abuso de autoridade.
(B) Membros do Poder Legislativo não podem ser sujeitos ativos dos crimes tipificados nessa lei.
(C) Todos os crimes são de ação penal pública condicionada à representação.
(D) Um dos efeitos da condenação é a inabilitação para o exercício de cargo, mandato ou função pública, pelo período de
2 (dois) a 6 (seis) anos.
(E) Não se admite a ação penal privada subsidiária da pública.

Gabarito: A

COMENTÁRIO DO PROFESSOR:

Vamos analisar uma a uma:

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Alternativa A - Correta. Eis o nosso gabarito. Veda-se o denominado crime de hermenêutica (interpretação):

Art. 1º Esta Lei define os crimes de abuso de autoridade, cometidos por agente público, servidor ou não, que, no exercício
de suas funções ou a pretexto de exercê-las, abuse do poder que lhe tenha sido atribuído.

(...)

§ 2º A divergência na interpretação de lei ou na avaliação de fatos e provas não configura abuso de autoridade.

Alternativa B - Incorreta. A lista de sujeitos ativos é bem ampla:

Art. 2º É sujeito ativo do crime de abuso de autoridade qualquer agente público, servidor ou não, da administração direta,
indireta ou fundacional de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos Municípios e de Território,
compreendendo, mas não se limitando a:

I - servidores públicos e militares ou pessoas a eles equiparadas;

II - membros do Poder Legislativo;

III - membros do Poder Executivo;

IV - membros do Poder Judiciário;

V - membros do Ministério Público;

VI - membros dos tribunais ou conselhos de contas.

Parágrafo único. Reputa-se agente público, para os efeitos desta Lei, todo aquele que exerce, ainda que transitoriamente
ou sem remuneração, por eleição, nomeação, designação, contratação ou qualquer outra forma de investidura ou vínculo,
mandato, cargo, emprego ou função em órgão ou entidade abrangidos pelo caput deste artigo.

Alternativa C - Incorreta. Não há ação condicionada à representação.

Art. 3º Os crimes previstos nesta Lei são de ação penal pública incondicionada.

Alternativa D - Incorreta. O prazo está incorreto.

Art. 4º São efeitos da condenação:

(...)

II - a inabilitação para o exercício de cargo, mandato ou função pública, pelo período de 1 (um) a 5 (cinco) anos.

Alternativa E - Incorreta. É possível esse tipo de ação.

Art. 3º (...)

§ 1º Será admitida ação privada se a ação penal pública não for intentada no prazo legal, cabendo ao Ministério Público
aditar a queixa, repudiá-la e oferecer denúncia substitutiva, intervir em todos os termos do processo, fornecer elementos
de prova, interpor recurso e, a todo tempo, no caso de negligência do querelante, retomar a ação como parte principal.

Pelo exposto, o gabarito é a letra A.

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Noções de Direitos Humanos

31. Relativamente à Teoria Geral dos Direitos Humanos, assinale a alternativa incorreta.

(A) Os Direitos Humanos visam assegurar status de sujeitos de direitos a todas as pessoas, independentemente do lugar
onde estiverem. Isso não implica na existência de uma cidadania global.
(B) A doutrina especializada diferencia as expressões “direitos humanos”, “direitos fundamentais” e “direitos do homem”.
(C) O efeito cliquet aduz que os Direitos Humanos, uma vez estabelecidos, não podem ser retirados do ordenamento.
(D) Os Direitos Humanos foram afirmados todos em um único momento histórico.
(E) A proteção dos direitos fundamentais também é objeto do direito internacional.

Gabarito: D

COMENTÁRIO DO PROFESSOR:

Caveiras, a questão aborda o tema: Teoria Geral dos Direitos Humanos.

Alternativa A – correta.
O regime universal dos Direitos Humanos exige a observância de direitos exclusivamente pelo status de indivíduo,
sendo desimportante origem ou destino. Apesar disso, os vínculos de nacionalidade e cidadania com os respectivos
Estados-nacionais são preservados. A noção de soberania estatal não deixa de existir.

Alternativa B – correta.
Segundo o doutrinador André de Carvalho Ramos, “direitos do homem” transmite a ideia de direitos inatos, advindos do
direito natural. “Direitos fundamentais” seriam direitos positivados no ordenamento interno, enquanto “Direitos Humanos”
seria alocados na disciplina internacional.

Alternativa C – correta.
Realmente, o efeito “cliquet”, ou do entrincheiramento, ou ainda da vedação ao retrocesso, asseveram que os Direitos
Humanos, uma vez estabelecidos, não podem ser retirados do ordenamento.

Alternativa D – incorreta.
A historicidade é inerente aos Direitos Humanos, que são construídos gradualmente. Caveiras, pense na Magna Carta
(1215) ou mesmo no Habeas Corpus Act (1679). Nenhum deles poderia imaginar que o meio ambiente equilibrado seria
um direito de tamanha importância, sequer que estaria positivado em instrumentos internacionais, como ocorre no Proto-
colo de San Salvador (art. 11).

Alternativa E – correta.
O direito internacional dos Direitos Humanos preserva muitos direitos que a própria ordem interna resguarda, como no
caso do direito à liberdade, tutelado pelo art. 7º da Convenção Interamericana de Direitos Humanos (CADH) e pelo art. 5º,
caput, CF/88.

32. Sobre as determinações que constam expressamente na Declaração Universal dos Direitos Humanos, marque a alter-
nativa correta.

(A) É livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato.


(B) É assegurado o direito de resposta proporcional ao agravo.
(C) A autoridade competente poderá usar de propriedade particular em caso de iminente perigo público.
(D) A lei não retroagirá, salvo para beneficiar o réu.
(E) Ninguém pode ser obrigado a fazer parte de uma associação.

Gabarito: E

COMENTÁRIO DO PROFESSOR:

Combatentes, a questão trata acerca da Declaração Universal dos Direitos Humanos.

Alternativa A – incorreta.
O presente texto apresentado na alternativa consta previsto na Carta Magna de forma expressa, e não na Declaração
Universal dos Direitos Humanos, nos termos a seguir: “Art. 5º. Inciso IV: é livre a manifestação do pensamento, sendo
vedado o anonimato.”

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Alternativa B – incorreta.
O presente texto apresentado na alternativa consta previsto na Carta Magna de forma expressa, e não na Declaração
Universal dos Direitos Humanos, nos moldes seguintes: “Art. 5º, inciso V: é assegurado o direito de resposta, proporcional
ao agravo, além da indenização por dano material, moral ou à imagem.”

Alternativa C – incorreta.
O presente texto apresentado na alternativa consta previsto na Carta Magna de forma expressa, e não na Declaração
Universal dos Direitos Humanos, nos seguintes termos: “Art.5º, inciso XXV: no caso de iminente perigo público, a autori-
dade competente poderá usar de propriedade particular, assegurada ao proprietário indenização ulterior, se houver dano.”

Alternativa D – incorreta.
O presente texto apresentado na alternativa consta previsto na Carta Magna de forma expressa, e não na Declaração
Universal dos Direitos Humanos. Vejamos: “Art. 5º (...) XL. A lei penal não retroagirá, salvo para beneficiar o réu.”

Alternativa E – correta.
Assim afirma a Declaração Universal dos Direitos Humanos, no artigo 20, 2, a saber: “Ninguém pode ser obrigado a fazer
parte de uma associação.”

33. Acerca das garantias asseguradas pelo Pacto de San José da Costa Rica, assinale a alternativa correta.

(A) Toda pessoa tem direito de ser indenizada conforme a lei, no caso de haver sido condenada em sentença passada em
julgado, por erro judiciário.
(B) A confissão do acusado só é válida se feita sem coação física, admitida à coação moral em casos determinados.
(C) O direito à vida deve ser protegido pela lei e, em geral, desde o momento do nascimento com vida.
(D) Não há nenhuma teoria de fundamentação dos Direitos Humanos.
(E) Toda pessoa terá direito à liberdade de consciência e de religião, a depender da constituição de cada país.

Gabarito: A

COMENTÁRIO DO PROFESSOR:

Guerreiros(as), estamos diante de uma questão que aborda o tema do Pacto de San José da Costa Rica.

Alternativa A – correta.
Conforme art. 10 do Pacto de San José da Costa Rica, no caso de haver sido condenado em sentença passada em
julgado, por erro judiciário, a pessoa terá o direito de ser indenizada.

Alternativa B – incorreta.
A confissão do acusado só é válida se feita sem coação de nenhuma natureza, conforme art. 8º, 3, do Pacto.

Alternativa C – incorreta.
Os processados devem ficar separados dos condenados, salvo em circunstâncias excepcionais, a ser submetidos a tra-
tamento adequado à sua condição de pessoa não condenada (art. 5º, 4, Pacto de San José da Costa Rica).

Alternativa D – incorreta.
Toda pessoa tem o direito de que se respeite sua vida. Esse direito deve ser protegido pela lei e, em geral, desde o
momento da concepção (art. 4º, 1, Pacto de San José da Costa Rica).

Alternativa E – incorreta.
Toda pessoa tem direito à liberdade de consciência e de religião. Esse direito implica a liberdade de conservar sua reli-
gião ou suas crenças, ou de mudar de religião ou de crenças, bem como a liberdade de professar e divulgar sua religião
ou suas crenças, individual ou coletivamente, tanto em público como em privado (art. 12, 1, Pacto de San José da
Costa Rica).

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34. No estudo dos Direitos Humanos há, usualmente, a classificação em gerações ou dimensões, as quais expressam a
maneira como estes foram afirmados ao longo do tempo. Assim, podemos afirmar que a primeira e a segunda gerações
ou dimensões desses direitos são, respectivamente:

(A) Direitos Naturais e Difusos.


(B) Direitos Positivos e Difusos.
(C) Direitos Difusos e Civis.
(D) Direitos Civis e Políticos e Direitos Econômicos, Sociais e Culturais.
(E) Direitos Transgeracionais e Direitos Individuais.

Gabarito: D

COMENTÁRIO DO PROFESSOR:

Caveiras, a presente questão aborda as gerações ou dimensões dos Direitos Humanos.

As dimensões (ou gerações) de Direitos Humanos são:

1) Direitos de 1ª dimensão (Liberdade): são os direitos civis e políticos, impondo uma restrição de atuação ao Estado;
2) Direitos de 2ª dimensão (Igualdade): são os direitos econômicos, sociais e culturais, impondo um agir ao Estado.
3) Direitos de 3ª dimensão (Fraternidade): são os direitos difusos, isto é, de titularidade coletiva (meio ambiente,
direito do consumidor, entre outros).

Diante o exposto, a Alternativa D é a correta, e nosso gabarito.

35. Quanto aos Direitos Humanos e a incorporação de normas internacionais no ordenamento brasileiro, assinale a alter-
nativa correta.

(A) Entende-se, majoritariamente, que todos os tratados de direitos humanos são normas constitucionais.
(B) Os tratados sobre direitos humanos, aprovados nas mesmas condições das emendas constitucionais, serão conside-
rados leis supraconstitucionais.
(C) Para a teoria do duplo estatuto, tratados incorporados com quórum qualificado, são recebidos pelo ordenamento como
emendas constitucionais.
(D) Todos os tratados sobre direitos humanos estão acima da Constituição Federal.
(E) Para a teoria do duplo estatuto, tratados internacionais aprovados pelo rito das emendas constitucionais, não funcionam
como parâmetro da legislação interna.

Gabarito: C

COMENTÁRIO DO PROFESSOR:

Combatentes, a questão versa sobre A Constituição Brasileira e os tratados internacionais de Direitos Humanos.

Alternativa A – incorreta.
Em que pese a doutrina minoritária acreditar que todos os tratados de direitos humanos devem ser entendidos como
normas constitucionais, prevalece o entendimento de que somente os tratados que forem incorporados pelo quórum
qualificado, conforme artigo 5°, §3° da CF, serão considerados normas constitucionais.

Alternativa B – incorreta.
Conforme artigo 5°, §3° da CF, os tratados de direitos humanos incorporados pelo quórum de 2 turnos, aprovados por
3/5 dos membros do Congresso Nacional, deverão ser incorporados como emendas constitucionais.

Alternativa C – correta.
A teoria do duplo estatuto entende que tratados incorporados com quórum qualificado, deverão ser recebidos como
emendas constitucionais, já os tratados sobre direitos humanos incorporados pelo quórum simples, terão caráter su-
pralegal.

Alternativa D – incorreta.
Essa foi uma teoria ventilada antes da entrada em vigor da EC 45/2004, entendia-se que devido a sua origem internaci-
onal os tratados estariam acima da constituição federal, ou seja, supraconstitucional. Essa não é a posição que
prevalece atualmente.

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Alternativa E – incorreta.
Para a teoria do duplo estatuto, todas as leis e atos normativos são validos se forem compatíveis, simultaneamente,
com a Constituição e com os tratados internacionais de direitos humanos incorporados pelo rito das Emendas.

36. A respeito da Declaração Universal dos Direitos Humanos, assinale a alternativa correta.

(A) Ninguém será mantido em escravidão, salvo em períodos de guerra.


(B) Consagra os direitos de primeira dimensão, quais sejam a vida, liberdade e a segurança.
(C) Estão entre as garantias processuais expressas a presunção de inocência e a retroatividade da lei penal.
(D) Os direitos a férias e a repouso semanal não estão previstos da declaração, somente em legislação infraconstitucional.
(E) O direito de asilo pode ser invocado em caso de perseguição legítima e motivada por crimes de direito comum.

Gabarito: B

COMENTÁRIO DO PROFESSOR:

Caveiras, a questão trata da Declaração Universal dos Direitos Humanos.

Alternativa A – incorreta.
A vedação a escravidão não comporta exceções, sendo proibida de qualquer forma (art. 4°, DUDH), a seguir:

“Artigo 4
Ninguém será mantido em escravidão ou servidão; a escravidão e o tráfico de escravos serão proibidos em todas as suas
formas.”

Alternativa B – correta.
O direito à vida, liberdade e segurança são direitos de primeira dimensão, previstos expressamente no art. 3° da DUDH:

“Artigo 3
Todo ser humano tem direito à vida, à liberdade e à segurança pessoal.”

Alternativa C – incorreta.
A declaração prevê a irretroatividade da lei penal e não retroatividade. Ninguém poderá ser culpado por qualquer ação
ou omissão que, no momento, não constituía delito (art. 11°, DUDH). Vejamos:

“Artigo 11
1.Todo ser humano acusado de um ato delituoso tem o direito de ser presumido inocente até que a sua culpabilidade tenha
sido provada de acordo com a lei, em julgamento público no qual lhe tenham sido asseguradas todas as garantias neces-
sárias à sua defesa.
2. Ninguém poderá ser culpado por qualquer ação ou omissão que, no momento, não constituíam delito perante o direito
nacional ou internacional. Também não será imposta pena mais forte de que aquela que, no momento da prática, era
aplicável ao ato delituoso.”

Alternativa D – incorreta.
O direito de férias e repouso semanal são direitos previstos expressamente na declaração, conforme o seu art. 24, que
assevera:

“Artigo 24
Todo ser humano tem direito a repouso e lazer, inclusive a limitação razoável das horas de trabalho e a férias remuneradas
periódicas.”

Alternativa E – incorreta.
O direito de asilo não pode ser invocado em caso de perseguição legítima e motivada por crimes de direito comum,
como afirma o art. 14º, a seguir:

“Artigo 14
1. Todo ser humano, vítima de perseguição, tem o direito de procurar e de gozar asilo em outros países.
2. Esse direito não pode ser invocado em caso de perseguição legitimamente motivada por crimes de direito comum ou
por atos contrários aos objetivos e princípios das Nações Unidas.”

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Raciocínio Lógico e Matemática

37. Tício, Mévio e Clécio correram uma maratona pela polícia militar do Amapá. Logo após a largada, Tício estava em
primeiro lugar, Mévio em segundo lugar e Clécio em terceiro lugar. Durante a corrida Mévio e Tício trocaram de posição 5
vezes, Mévio e Clécio trocaram de posição 4 vezes e Tício e Clécio trocaram de posição 7 vezes. A ordem de chegada
corresponde a:

(A) Tício (1º), Clécio (2º) e Mévio (3º).


(B) Mévio (1º), Clécio (2º) e Tício (3º).
(C) Mévio (1º), Tício (2º) e Clécio (3º).
(D) Clécio (1º), Mévio (2º) e Tício (3º).
(E) Clécio (1º), Tício (2º) e Mévio (3º).

Gabarito: B

COMENTÁRIO DO PROFESSOR:

É necessário seguir as seguintes etapas:

• 1ª etapa: Análise do item:

Note que logo após a largada temos a seguinte ordem:

1º = Tício
2º = Mévio
3º = Clécio

Veja que logo depois a banca afirma que: “Mévio e Tício trocaram de posição 5 vezes”, ou seja, Tício foi para o lugar de
Mévio, e Mévio foi para o lugar de Tício, perceba que essa troca se repetiu 5 vezes. Como o número 5 é um número ímpar,
podemos concluir que Mévio terminou no lugar de Tício, veja:

1ª troca de posição = 1º = Mévio e 2º = Tício


2ª troca de posição = 1º = Tício e 2º = Mévio
3ª troca de posição = 1º = Mévio e 2º = Tício
4ª troca de posição = 1º = Tício e 2º = Mévio
5ª troca de posição = 1º = Mévio e 2º = Tício

Dessa forma:

1º = Mévio
2º = Tício
3º = Clécio

Logo depois a banca afirma que: “Mévio e Clécio trocaram de posição 4 vezes”, ou seja, temos as seguintes hipóteses:

1ª troca de posição = 1º = Clécio e 3º = Mévio


2ª troca de posição = 1º = Mévio e 3º = Clécio
3ª troca de posição = 1º = Clécio e 3º = Mévio
4ª troca de posição = 1º = Mévio e 3º = Clécio

Portanto temos na 1ª posição = Mévio e na 3ª posição = Clécio. Assim:

1º = Mévio
2º = Tício
3º = Clécio

Por fim a questão afirma que: “e Tício e Clécio trocaram de posição 7 vezes”, assim:

1ª troca de posição = 2º = Clécio e 3º = Tício


2ª troca de posição = 2º = Tício e 3º = Clécio
3ª troca de posição = 2º = Clécio e 3º = Tício
4ª troca de posição = 2º = Tício e 3º = Clécio

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5ª troca de posição = 2º = Clécio e 3º = Tício


6ª troca de posição = 2º = Tício e 3º = Clécio
7ª troca de posição = 2º = Clécio e 3º = Tício

Assim:
1º = Mévio
2º = Clécio
3º = Tício

• 2ª etapa: Análise final


Diante do exposto, a alternativa correta corresponde à letra B.

38. Suponha que a negação da proposição “Você é a favor da ideologia X” seja “Você é contra a ideologia X”. A proposição
condicional “Se você é contra a ideologia A, então você é a favor da ideologia C” é equivalente a:

(A) Você é a favor da ideologia A e você é a favor da ideologia C.


(B) Ou você é a favor da ideologia A ou você é a favor da ideologia C, mas não de ambas.
(C) Você é a favor da ideologia A ou você é contra a ideologia C.
(D) Você é a favor da ideologia A ou você é a favor da ideologia C.
(E) Você é contra a ideologia A e você é contra a ideologia C.

Gabarito: D

COMENTÁRIO DO PROFESSOR:

É necessário seguir as seguintes etapas:

• 1ª etapa: Analisando a proposição:

• Proposição: “Se você é contra a ideologia A, então você é a favor da ideologia C.”.
• A = você é contra a ideologia A.
• “→” = “Se, então”.
• B = você é a favor da ideologia C.
• Proposição = A→B.

Dica: Tomando como base A→B, temos:

Com isso, de acordo com a DICA acima, note que as equivalências da proposição: A→B pode ser expressa pelas propo-
sições: ∼B→∼A ou ∼A∨B.

Ou seja:
• ∼B→∼A = Se você é contra a ideologia C então você é a favor da ideologia A.
• ∼A∨B = Você é a favor da ideologia A ou você é a favor da ideologia C.

• 2ª etapa: Análise final:


Diante do exposto, a alternativa correta corresponde à letra D.

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39. Observe, abaixo, os três triângulos formados por 7 palitos de fósforo. Lúcia quer construir uma faixa horizontal de 120
triângulos, seguindo a mesma regra de construção da figura.

O número de palitos que Lúcia precisará para isso é:

(A) 239.
(B) 238.
(C) 242.
(D) 240.
(E) 241.

Gabarito: E

COMENTÁRIO DO PROFESSOR:

É necessário seguir as seguintes etapas:

• 1ª etapa: Análise do item:

Veja que para a construção do primeiro triângulo são utilizados três palitos. Veja:

Contudo, para os próximos triângulos se aproveita um lado do triângulo anterior, dessa forma é possível afirmar que para
a construção dos próximos triângulos serão necessários 2 palitos.

Perceba que a questão afirma que: “Lúcia quer construir uma faixa horizontal de 120 triângulos” e como sabemos que no
primeiro triângulo temos 3 palitos e nos demais 119 triângulos terão dois palitos, teremos o seguinte cálculo:

(1 x 3) + (119 x 2) = 3 + 238 = 241 palitos

• 2ª etapa: Análise final:


Diante do exposto, a alternativa correta corresponde à letra E.

40. Existem no mundo 7 bilhões de pessoas, nenhuma delas com mais de 200.000 fios de cabelo em sua cabeça. Somente
com essas informações, conclui-se que existem no mundo, necessariamente:

(A) mais do que 7 bilhões de fios de cabelo.


(B) pessoas com nenhum fio de cabelo em suas cabeças.
(C) duas pessoas com números diferentes de fios de cabelo em suas cabeças.
(D) duas pessoas com o mesmo número de fios de cabelo em suas cabeças.
(E) pessoas com 200.000 fios de cabelo em suas cabeças.

Gabarito: D

COMENTÁRIO DO PROFESSOR:

É necessário seguir as seguintes etapas:

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• 1ª etapa: Analisando as alternativas:

Dados fornecidos pela banca:


Existem no mundo 7 bilhões de pessoas
Nenhuma dessas pessoas tem mais de 200.000 fios de cabelo em sua cabeça

Dessa maneira, no caso desse item o melhor a ser feito é analisar cada alternativa de forma individual. Veja:

Letra A) mais do que 7 bilhões de fios de cabelo.


Errado, pois existe a possibilidade que todas as pessoas no mundo sejam carecas.

Letra B) pessoas com nenhum fio de cabelo em suas cabeças.


Errado, pois existe a possibilidade que ninguém no mundo seja careca.

Letra C) duas pessoas com números diferentes de fios de cabelo em suas cabeças.
Errado, pois existe a possibilidade que todas as pessoas no mundo sejam carecas.

Letra D) duas pessoas com o mesmo número de fios de cabelo em suas cabeças.
Correto, pois fazendo uma suposição é possível afirmar que a questão se encontra correta. Veja: Suponha que a primeira
pessoa analisada não possua nenhum fio de cabelo na cabeça, a segunda tenha 1 fio, a terceira tenha 2 fios, a quarta 3
fios e assim sucessivamente, até chegarmos a quantidade máxima de fios de cabelo, que corresponde a 200.000 fios de
cabelo. Como a questão afirma que temos 7 bilhões de pessoas no mundo, é possível afirmar com plena certeza que mis
de uma pessoa terá a mesma quantidade de fios de cabelo.

Letra E) pessoas com 200.000 fios de cabelo em suas cabeças.


Errado, pois existe a possibilidade que todas as pessoas no mundo sejam carecas.

• 2ª etapa: Análise final:


Diante do exposto, a alternativa correta corresponde à letra D.

41. Dentre os alunos que se encontram no curso de formação para soldado da polícia militar do Amapá, 30% cursaram
ciências exatas, 40% cursaram ciências humanas e 30% cursaram ciências biológicas. As porcentagens dos que desistem
do curso de formação no 1º ano são dadas por 10%, 5% e 10%, respectivamente, para os alunos de exatas, humanas e
biológicas.

Dois calouros são selecionados aleatoriamente e com reposição dentre todos os calouros desse curso de formação. A
probabilidade de exatamente um desistir do curso no 1º ano corresponde a:

(A) 0,0736
(B) 0,0842
(C) 0,1472
(D) 0,1684
(E) 0,1864

Gabarito: C

COMENTÁRIO DO PROFESSOR:

É necessário seguir as seguintes etapas:

• 1ª etapa: Analise da questão:

Note que os percentuais fornecidos pela banca correspondem a 100%. Veja:

30% + 40% + 30% = 100%

Esses dados permitem concluir que não há intersecção entre os conjuntos, ou seja, não há aluno matriculados em dois
cursos ao mesmo tempo.

Dessa forma, supondo que tenhamos um total de 100 alunos no curso de formação. Assim:

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Veja que a questão afirma que: “As porcentagens dos que desistem do curso de formação no 1º ano são dadas por 10%,
5% e 10%, respectivamente, para os alunos de exatas, humanas e biológicas”, ou seja:

10% de 30 = 3
5% de 40 = 2
10% de 30 = 3

Assim:

Perceba que a banca solicita do candidato a probabilidade de exatamente um desistir do curso no 1º ano. Dessa maneira,
temos:

Primeiro caso: O primeiro desistir e o segundo não desistir.


8
• Chances de o primeiro desistir:
100

92
• Chances de o segundo não desistir: (note que há reposição, pois, o total de casos possíveis será sempre igual
100
a 100, pois o primeiro aluno selecionado pode ser selecionado uma segunda vez novamente).

Assim, a probabilidade para o primeiro caso será igual a:

8 92
· = 0,08 · (0,92) = 0,0736
100 100

Segundo caso: O primeiro não desistir e o segundo desistir.


92
• Chances de o primeiro não desistir: (note que há reposição, pois, o total de casos possíveis será sempre igual
100
a 100, pois o primeiro aluno selecionado pode ser selecionado uma segunda vez novamente).
8
• Chances de o segundo desistir:
100

Assim, a probabilidade para o segundo caso será igual a:

92 8
· = 0,92 · (0,08) = 0,0736
100 100

Probabilidade Total: O total será igual a:

𝐏𝐫𝐢𝐦𝐞𝐢𝐫𝐨 𝐜𝐚𝐬𝐨 + 𝐒𝐞𝐠𝐮𝐧𝐝𝐨 𝐜𝐚𝐬𝐨 = 0,0736 + 0,0736 = 0,1472

• 2ª etapa: Análise final:


Diante do exposto, a alternativa correta corresponde à letra C.

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42. Suponha que Mévio, traficante bastante procurado na região de Macapá, tenha sido abordado pela polícia militar do
Amapá na BR – 210. Devido à alta troca de tiros Mévio entrou no matagal da região, supondo que o ponto de partida onde
Mévio foi abordado denomina-se ponto inicial, julgue o item a seguir.

A partir do ponto inicial, Mévio desloca-se 3 metros para o norte; a seguir, 4 metros para o oeste; e, finalmente, 5 metros
para o sul.

Em relação ao ponto inicial, a posição final de Mévio corresponde a:

(A) 4 metros a oeste e 2 metros ao sul.


(B) 3 metros a oeste e 3 metros ao sul.
(C) 2 metros a leste e 3 metros ao sul.
(D) 4 metros a leste e 2 metros ao sul.
(E) 3 metros a leste e 3 metros ao norte.

Gabarito: A

COMENTÁRIO DO PROFESSOR:

É necessário seguir as seguintes etapas:

• 1ª etapa: Análise do item:


Para resolver esse item é preciso desenhar o deslocamento feito for Mévio.

Na figura abaixo mostra os deslocamentos feitos, com 3m para norte, 4m para oeste e 5m para sul:

Veja que a posição final está a 4 metros à esquerda e 5 − 3 = 2𝑚 abaixo do ponto inicial. Veja:

Portanto, a posição final de Mévio corresponde a: 4 metros a oeste e 2 metros ao sul.

• 2ª etapa: Análise final:


Diante do exposto, a alternativa correta corresponde à letra A.

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Atualidades

43. A respeito do desenvolvimento urbano no Brasil são feitas as afirmações:

I – Por estar ligado diretamente ao processo industrial, o Brasil apresenta fortes áreas urbanas em decorrência de sua
estrutura industrial, sendo as duas características que andam em conjunto no processo de desenvolvimento das regiões.

II – A estrutura urbana do Brasil está intimamente ligada à divisão do espaço agrário, principalmente em áreas de forte
industrialização, sendo fator culminante no desenvolvimento da rede urbana nas principais metrópoles do país.

III – Sendo um forte atrativo regional, o turismo torna-se um dos principais adereços do alto crescimento das regiões
litorâneas, principalmente em regiões como Sul e Nordeste do país.

IV – O Brasil é um país predominantemente urbano, fator consequente do aumento gradativo da urbanização, principal-
mente a partir da primeira metade do século XX, onde o processo industrial apresentou forte atrativo migratório para o Sul
e Sudeste do país.

Está correto o que se afirma APENAS em:

(A) I e III.
(B) I e II.
(C) II e III.
(D) III e IV.
(E) I e IV.

Gabarito: A

COMENTÁRIO DO PROFESSOR:

Vamos lá, CAVEIRA!! Vamos entender como a questão trata diretamente os fatores urbanos no território nacional.

ITEM I – CORRETO – A urbanização está diretamente ligada ao processo industrial, pois no desenvolvimento histórico do
Brasil principalmente nos Governos detentores da urbanização e industrialização, os mesmos favoreceram esse cresci-
mento em conjunto.
ITEM II – INCORRETO – O espaço agrário, mesmo estando ligado ao desenvolvimento regional do Brasil, não apresenta
forte influência no processo urbano e industrial em larga escala, sendo apenas uma parte do processo histórico, formando
uma ampla rede migratório devido o aumento das tecnologias agrárias na segunda metade do século XX.
ITEM III – CORRETO – o turismo é uma das áreas mais rentáveis do setor terciário da economia, que visa desenvolver
através de investimentos todas as áreas em constante processo de expansão no Brasil. Sendo assim, o turismo foi e é,
um dos principais investimento por parte dos governos estaduais para incentivar a diminuição do desemprego e gerar
consequentemente renda para parte da população.
ITEM IV – INCORRETO – O crescimento em larga escala no Brasil ocorreu na segunda metade do século XX e não na
primeira como dita a questão.

44. Um dos principais temas dos dias atuais é o meio ambiente, que segundo ambientalistas, sofre com o alto processo
expansivo das atividades econômicas, ligadas diretamente ao fator da insustentabilidade. Na discussão do tema, tais am-
bientalistas incentivam o desenvolvimento do(s):

(A) Processos econômicos ligados ao meio sustentável, apenas no setor industrial produtivo, substituindo a queima de
combustíveis fósseis por energia limpa.
(B) Comportamento econômico produtivo, sendo a sustentabilidade uma barreira para o desenvolvimento econômico dos
meios produtivos.
(C) Desenvolvimento de atividades ligadas à utilização de componente naturais que possibilitam a diminuição produtiva,
gerando maior contato com o meio natural.
(D) Meios sustentáveis de preservação da ordem natural, sendo as gerações futuras um dos principais objetivos e preo-
cupações dos ambientalistas na atualidade.
(E) Investimento em produção regional, limitando os gastos com o meio ambiente e desenvolvimento relações sustentáveis
de exploração.

Gabarito: D

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COMENTÁRIO DO PROFESSOR:

Vamos entender, CAVEIRA, como o meio ambiente por ser explorado de maneira sustentável nos dias atuais.

Na questão podemos observar que o meio natural está em constante processo de expansão, principalmente no fator de-
senvolvimento econômico. Sendo assim, a sustentabilidade seria a melhor forma de atrelar o crescimento econômico com
a preservação do meio natural preocupando-se com as gerações futuras.

Vamos entender as alternativas incorretas.

ITEM A – INCORRETO – Os processos ambientais de desenvolvimento da preservação do meio ambiente não estão
ligados apenas ao setor industrial, mais sim, a todos os setores de desenvolvimento de um processo econômico, como:
agropecuária, extrativismo, comercio, dentre outros.
ITEM B – INCORRETO – A sustentabilidade não é uma barreira para o desenvolvimento econômico, e sim uma solução
para a preservação do meio natural como um todo.
ITEM C – INCORRETO – A sustentabilidade não possibilita a diminuição da produção, e sim a produção de maneira
sustentável e responsável, gerando renda e possibilidade de desenvolvimento atrelado aos fatores ambientais.
ITEM D – CORRETO – O que se apresenta no item corresponde diretamente a definição de desenvolvimento sustentável,
que visa a união de preservação com o crescimento econômico dos meios produtivos de um país em expansão.
ITEM E – INCORRETO – Os ambientalistas apontam que o desenvolvimento sustentável não se limita apenas ao cresci-
mento produtivo regional, mas apresenta uma expansão em produção em escalas regionais e nacionais, visando uma
ampla preocupação com o meio ambienta, que se torna no mundo atual, uma ampla preocupação, principalmente de
países como o Brasil que apresenta a maior floresta equatorial do mundo.

45. Considere a charge apresentada abaixo.

https://br.pinterest.com/pin/535998793156468389/

A respeito das inovações tecnológicas e seus impactos na sociedade nos dias atuais, podemos entender que:

(A) A pobreza é um fator consequente da evolução dos meios tecnológicos, principalmente em países cujo o desenvolvi-
mento é característico das inovações e investimentos em áreas da sociedade.
(B) A charge releva um dos principais problemas da sociedade pós-moderna, o da necessidade tecnológica, indispensável
para a erradicação da pobreza.
(C) A situação social que parte da sociedade atual apresenta é fruto do desenvolvimento desigual de investimentos ofere-
cidos a países, cujo o sistema apresenta uma forte relação com a dominação territorial e redução de barreiras protecionis-
tas.
(D) As desigualdades sociais estão ligadas de forma natural ao desenvolvimento da tecnologia em países investidores no
ramo globalizacional, ocasionando impactos acentuados em parte da sociedade e em todos os países que oferecem tais
características.
(E) A tecnologia tem aumentado em países periféricos as disparidades sociais, proporcionando uma ampla limitação de
acesso aos bens de consumo, devido as condições socioeconômicas estabelecidas por tal evolução.

Gabarito: E

COMENTÁRIO DO PROFESSOR:

Vamos lá, CAVEIRA! Iremos entender como a temática gira em torno das principais descobertas tecnológicas e suas
consequências do na sociedade.

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ITEM A – INCORRETO – A pobreza não condiz apenas com o avanço dos meios tecnológicos, mais sim, diante de todo
um sistema voltado a falta de investimentos e consequências históricas estabelecidas por sistemas sociopolíticos de dife-
rentes países.
ITEM B – INCORRETO – A tecnologia não erradicaria a pobreza, mais sim, poderia ajudar no desenvolvimento de meca-
nismos que viriam a estabelecer metas para minimizar os impactos proporcionados pelas desigualdades.
ITEM C – INCORRETO – A situação das sociedades mais pobres no mundo e ema áreas regionais, são fruto de uma
história ligada as desigualdades de produção e de investimentos de nações que durante séculos exerceram seu poder de
exploração territorial, aumentando de forma acentuada as barreiras entre nações com diferentes poderios econômicos.
ITEM D – INCORRETO – As desigualdades sociais estão ligadas ao desenvolvimento econômico desigual em países cujo
sistema é voltado à individualidade e livre mercado investidor, oferecendo disparidades na economia e consequentemente
na sociedade.
ITEM E – CORRETO – As descobertas e inovações na tecnologia apresentam uma rápida base de desenvolvimento em
nações desenvolvidas, diferentemente dos países periféricos cujas disparidades aumentam devido a inacessibilidade aos
meios tecnológicos devido às condições econômicos de cada sociedade. Favorecendo assim, as desigualdades no âmbito
social e principalmente ao acesso as novas tecnologias.

46. O meio ambiente nos dias atuais tem sofrido de maneira geral com impactos proporcionados pela ação direta do
homem e suas estruturas produtivas. Dentre os problemas ambientais que mais preocupam o território nacional na atuali-
dade pode-se citar:

(A) Arco do desmatamento


(B) Produção biodegradável
(C) Insustentabilidade produtiva
(D) Desenvolvimento bio-regional
(E) Políticas naturais de meio ambiente

Gabarito: A

COMENTÁRIO DO PROFESSOR:

Vamos lá, CAVEIRA! Vamos entender a questão.

O Arco do desmatamento é um dos maiores problemas ambientais da atualidade no Brasil, sendo a vasta expansão da
fronteira agrícola, com o desenvolvimento das atividades industriais e o cultivo da soja e da pecuária extensiva em grande
parte dos Estados centrais, como Mato Grosso, Tocantins e Goiás, abrangendo também parte do Estado do Pará.

47. O Sistema Único de Segurança Pública (Susp) é um marco divisório na história do país. Implementado pela Lei n°
13.675/2018, sancionada em 11 de junho, prevê:

(A) Visa estabelecer a transparência em órgãos voltados apenas a segurança pública dos munícipios.
(B) Estabelece a relação entre os estados e municípios para o combate a criminalidade.
(C) Compartilhamento de dados, operações e colaborações nas estruturas federal, estadual e municipal.
(D) Compreende o dever de impedir normatizações que estabeleçam limites a segurança pública federal
(E) Normatiza, fiscaliza e exerce poder de decisão sobre os estados e municípios estabelecidos em lei.

Gabarito: C

COMENTÁRIO DO PROFESSOR:

O Susp em sua estrutura geral tem como órgão central o Ministério da Segurança Pública e é integrado pelas polícias
Federal, Rodoviária Federal; civis, militares, Força Nacional e corpo de bombeiros militares. Sendo assim, fator de cum-
primento das metas como a redução dos índices de homicídio e a melhoria de condições na segurança pública.

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48. O Plano Nacional de Segurança Pública e Defesa Social 2021-2030 é constituído de objetivos, ações estratégicas,
metas, sistema de governança e orientações aos entes federativos, onde em seu Art. 2º são objetivos do Plano Nacional
de Segurança Pública e Defesa Social 2021-2030:

I - definir ações estratégicas, metas e indicadores para a consecução dos objetivos da Política Nacional de Segurança
Pública e Defesa Social, em âmbitos federais.

II - determinar ciclos de implementação, monitoramento, e capacitação dos entes federativos.

III - estabelecer estratégias de governança e de gerenciamento de riscos que possibilitem a execução, o monitoramento e
a avaliação.

IV - orientar os entes federativos quanto ao diagnóstico prévio e à elaboração dos planos de segurança pública e defesa
social, que deverão estar alinhados com a Política Nacional de Segurança Pública e Defesa Social e o Plano Nacional de
Segurança Pública e Defesa Social 2021-2030.

Está correto o que se afirma APENAS em:

(A) I, II e IV
(B) I, III e IV
(C) I e II
(D) II, III e IV
(E) III e IV

Gabarito: E

COMENTÁRIO DO PROFESSOR:

Vamos entender, CAVEIRA! Vem comigo!

INCORRETO - I - definir ações estratégicas, metas e indicadores para a consecução dos objetivos da Política Nacional de
Segurança Pública e Defesa Social, em âmbitos federais.

INCORRETO – II – determinar ciclos de implementação, monitoramento, e capacitação dos entes federativos.


Podemos observar a seguinte estrutura - II - determinar ciclos de implementação, monitoramento e avaliação;

CORRETO – III - estabelecer estratégias de governança e de gerenciamento de riscos que possibilitem a execução, o
monitoramento e a avaliação.

CORRETO IV - orientar os entes federativos quanto ao diagnóstico prévio e à elaboração dos planos de segurança pública
e defesa social, que deverão estar alinhados com a Política Nacional de Segurança Pública e Defesa Social e o Plano
Nacional de Segurança Pública e Defesa Social 2021-2030.

História do Amapá

49. Considere as seguintes afirmações sobre o processo histórico do Amapá.

I – Sendo de origem tipicamente litorânea, Amapá apresenta sua história já nos primeiros séculos de colonização, onde
em 1988 foi instaurado como estado federativo, formando-se territorialmente em dois hemisférios – Norte e Sul.
II – No processo colonial em prática por Pinzón em sua exploração, as terras do então estado encontravam-se totalmente
desocupadas, fato que proporcionou o amplo processo de povoamento do litoral ao interior do estado.
III – Foi por volta de janeiro de 1500 que Vicente Pinzón aportou no litoral brasileiro, sendo o primeiro europeu a navegar
pelo litoral do Amapá.

Está correto o que consta apenas em:

(A)I e II
(B)I e III
(C)II e III
(D) III
(E) I, II e III

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Gabarito: B

COMENTÁRIO DO PROFESSOR:

Vamos lá, Caveira! Vamos entender a questão!

ITEM I – CORRETO – O Item está correto, pois, mesmo sendo seu processo formativo nos primeiros anos coloniais, sua
história apresenta um forte marco no dia 1 de janeiro de 1988 onde foi instaurado como estado ou unidade federativa.
ITEM II – INCORRETO – As terras do Amapá no período colonial e principalmente no processo de exploração por Pinzón
o território já estava ocupado por nativos de várias etnias, como: palikur, maracá-cunani e tucuju entre outros.
ITEM III – CORRETO – Em sua estrutura colonial Vicente Pinzón aportou no litoral brasileiro, onde navegou pelo litoral
Norte, inclusive no Rio Amazonas, chamando-o de Mar Dulce.

50. O processo de formação de um determinado território apresenta uma série de fatores que o torna proporcional ao
reconhecimento como território Federal. Sendo assim o território do Amapá em sua criação no dia 13 de setembro de 1943,
definiu-se em sua estrutura que sua capital estadual seria:

(A) Belém do Pará, levando em consideração que os territórios federais já não possuíam capital.
(B) Amapá, vila antiga da região estabelecida como forte característica regional estado.
(C) Oiapoque, importante área de delimitava estratégias regionais de formação fronteiriça.
(D) Mazagão, criada no século XVI por atentar a colonos vindas de outras nações.
(E) Macapá, fundada diante de suas características em 1742 e mais antiga povoação regional.

Gabarito: B

COMENTÁRIO DO PROFESSOR:

Vamos lá, Caveira!!! Vem comigo!

A evolução política administrativa interna do Amapá é constituída pelo surgimento de cidades que vieram a carregar o
nome de capital no século XX. Sendo sua divisão baseada em três: Amapá, Macapá e Mazagão. Logo em seguida houve
naturalmente a mudança da capital para Macapá que hoje é reconhecida como capital, sendo área de maior contingente
populacional e histórico do estado.

51. O processo de exploração do território amapaense foi formado por fatores históricos que favoreceram o desenvolvi-
mento regional e político territorial, em sua história aos dias atuais. Sendo as vilas e cidades que foram fundadas para
povoar e desenvolver a região, podemos citar:

(A) Jericoacoara e Trancoso.


(B) São Miguel do Gostoso e Santo Amaro.
(C) Trindade e Paraty.
(D) Vila de Abraão e Ilha Grande.
(E) Vila de São José de Macapá e a Vila de Nova Mazagão.

Gabarito: E

COMENTÁRIO DO PROFESSOR:

Na colonização regional as áreas de formam a base de exploração possuem a finalidade de explorar e controlar de viés
econômico e regional a evolução do território. Algumas vilas e cidades foram fundadas a fim de povoar e desenvolver a
região, como a Vila de São José de Macapá (1758) e a Vila de Nova Mazagão (1770). Essas duas vilas transformaram-se
em grandes cidades ao longo dos anos.

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52. De acordo com a origem e etimologia da palavra Amapá enquanto estado e município, assinale V para a afirmativa
verdadeira e F para a falsa.

( ) De origem indígena e vem da nação Nuaruaque, que habitava a região Norte do Brasil, na época do descobrimento.
( ) O nome do Município de Amapá, assim como o do Estado do Amapá, originou-se de uma espécie de árvore brasileira,
ou amazônica, chamada amapazeiro, que possui um tronco volumoso, um metro de diâmetro na base, casca espessa, por
onde escorre um abundante leite branco: o leite de Amapá.
( ) Sua etimologia está baseada na maneira como o território foi descoberto e colonizado, sendo nome dado por Pinzón
no período em que navegou no litoral do estado.

As afirmativas são, respectivamente:

(A) F – F – F.
(B) V – V – F.
(C) F – V – V.
(D) F – F – V.
(E) V – V – V.

Gabarito: B

COMENTÁRIO DO PROFESSOR:

Vamos lá, Caveira!

A palavra amapá é de origem indígena e vem da nação Nuaruaque, que habitava a região Norte do Brasil, na época do
descobrimento. Significa, segundo Antônio Lopes (Topônimos Tupis, in Revista de Geografia e História, nº 2, São Luís,
Sioge-Ma, 1947), “Lugar da Chuva”. AMA (Chuva) + PA ou PABA (Lugar, estância, morada). Uma planta, de nome Han-
cornia Amapá, recebeu esse nome em homenagem ao lugar. O nome do Município de Amapá, assim como o do Estado
do Amapá, originou-se de uma espécie de árvore brasileira, ou amazônica, chamada amapazeiro, que possui um tronco
volumoso, um metro de diâmetro na base, casca espessa, por onde escorre um abundante leite branco: o leite de Amapá.
Seus frutos, em formato de maçã, são bastante saborosos, entretanto, é na farmacopéia que o leite do Amapá tem maior
aproveitabilidade. É utilizado para combater diversos males, dentre os quais a tuberculose e problemas gastrintestinais.
Antigamente era exportado, embora em pequenas quantidades, até mesmo para o sul do país.

53. O Estado do Amapá absorve um conjunto de tradições, lendas, crenças e costumes típicos de um povo que tem uma
cultura rica em folclore, culinária, dança e arte. Já no folclore do Amapá, por possuir diversas influências indígenas, africa-
nas e até religiosas, são realizadas durante o ano as manifestações que ajudam a preservar as tradições e culturas do
povo de cada região do Estado. Sendo assim, com toda sua base histórica, Amapá é considerado uma nação:

(A) Homogênea, apresentando uma caracterização formada por ampla diversidade étnica.
(B) Heterogênea cultural, formando diversidades regionais oriundas da cultura ibérica.
(C) Aculturada, formada pela união de culturas migratórias da segunda metade do século XX.
(D) Sincretista, pois apresenta uma ampla diversidade cultural e principalmente étnica.
(E) Monohistórica, formada por uma ampla diversidade religiosa e cultura histórica.

Gabarito: D

COMENTÁRIO DO PROFESSOR:

A base cultural do Amapá possui suas origens na junção de uma série de manifestações culturais das populações indíge-
nas, africana e também dos colonizadores portugueses, cujos traços e características locais são fortemente encontrados,
além da gastronomia e festas típicas do estado.

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54. Para entender as diversas características localizacionais de qualquer território pelo Brasil, torna-se necessário o en-
tendimento de sua conjuntura política, econômica e social. Tendo em vista o processo evolutivo da economia do território
amapaense no século XX, podemos afirmar que sua principal produção tanto histórica quanto atual se destaca em:

(A) As principais atividades econômicas do Amapá são o extrativismo mineral e vegetal.


(B) Podemos atribuir um destaque econômico para as áreas industriais e tipicamente comerciais.
(C) O comércio é uma das principais características locacionais tanto históricas quanto contemporânea.
(D) O turismo é o principal ponto que gera maior desenvolvimento no PIB regional.
(E) O extrativismo vegetal é a principal característica principalmente nas regiões sul do estado.

Gabarito: A

COMENTÁRIO DO PROFESSOR:

A atividade primária de qualquer setor no território brasileiro será formada tipicamente por três setores da economia –
setores econômicos nacionais. A história e a contemporaneidade são traços que mostram como as atividades de qualquer
área no estado podem ter sido desenvolvidas, principalmente relacionadas aos fatores ambientais, que levam o clima, o
solo e a vegetação como principais elementos do desenvolvimento histórico de qualquer atividade econômica. No território
amapaense, podemos encontrar o extrativismo mineral e vegetal como as principais atividades que fazem do Estado uma
das principais riquezas de produção, que levam parte de toda sua produção ao setor importador e exportador, tendo em
vista que a sua história é voltada a todos esses componentes tipicamente primários.

Geografia do Amapá

55. Com relação ao relevo do território amapaense, podemos afirmar:

(A) O estado apresenta um terreno predominantemente plano sendo o litoral o ponto de maior culminância do estado.
(B) O baixo planalto terciário corresponde aos planaltos levemente ondulados, apresentando também planícies formadas
por encostas tipicamente litorâneas.
(C) Constituído por elevações modestas predominantemente elevadas, forma a base altimétrica do estado.
(D) Por apresentar uma área de formação plana, constitui uma base formativa predominantemente depressiva.
(E) Sendo uma área de formação plana, os planaltos residuais constituem 50% de todo o território amapaense.

Gabarito: B

COMENTÁRIO DO PROFESSOR:

O relevo do Amapá é predominantemente plano, principalmente nas imediações do litoral, formando um interior planáltica
com presença de morros e serras, desenvolvendo as duas principais serras: Serra Lombarda e do Tumucumaque. Vale
ressaltar que a classificação do relevo brasileiro é constituída por três constituições gerais: planaltos, planícies e depres-
sões, sendo três delas encontradas no Amapá.

56. As redes hidrográficas da região norte do Brasil apresentam uma vasta configuração regional formativa, desenvolvendo
caudalosos rios de bases exorreicas e de desembocaduras de foz, constituindo deltas e estuários. Sendo assim, o estado
do Amapá é constituído por bacias hidrográficas que compõem um território de alta importância econômica para a popu-
lação local.

Sendo um setor natural de alta importância regional, as bacias hidrográficas do Amapá constituem:

(A) Apresentam alto percentual econômico na distribuição energética por toda região Norte.
(B) Um panorama sustentável de reutilização das águas no combate a utilização indevida.
(C) Ampla formação econômica nas atividades agrícolas e principalmente pecuaristas no norte do estado.
(D) Ampla diversidade hidroviária, sendo um dos meios mais utilizados para os deslocamentos de forma interna.
(E) Diversidade limitada, formando áreas que formam rios intermitentes, ou seja, rios que secam periodicamente.

Gabarito: D

COMENTÁRIO DO PROFESSOR:

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O território amapaense apresenta uma vasta rede hidrográfica de constituições caudalosas de rios perenes e alto volume
e extensão. Os rios no Brasil são constituídos por formações planálticas e de alimentação fluvial. Um pouco menos da
metade dos terrenos hídricos do Amapá é constituído por formações da bacia amazônica – maior bacia hidrográfica do
Brasil. Por ser a base natural do território, as bacias hidrográficas do Amapá desenvolvem um vasto poder econômico,
principalmente nas atividades pesqueiras e transportes rodoviários. Vale ressaltar que dentre suas formações de desem-
bocaduras podemos citar que suas corredeiras formam a base de saída para o Atlântico, constituindo assim formações
exorreicas.

57. A dinâmica climática no Brasil é constituída por três grandes configurações, os climas equatorial, tropical e subtropical.
No estado do Amapá podemos encontrar uma influência em larga escala de maneira regional. Tal predominância é cons-
tituída pelo clima:

(A) Tropical semiárido – sendo uma ampla faixa de transição entre as bioflorestas residuais.
(B) Tropical monçônico – sendo constituída predominantemente por ventos alísios.
(C) Equatorial semiúmido – com chuvas de outono a inverno.
(D) Equatorial super-úmido – caracterizado pelos altos volumes e cargas hídricas da Amazônia.
(E) Equatorial sub-úmido – formado por chuvas sazonais de inverno e verão.

Gabarito: D

COMENTÁRIO DO PROFESSOR:

O território amapaense é constituído pelo clima equatorial super-úmido, decorrente da atuação das massas que atuam
diretamente nas imediações da floreta amazônica e do processo de evapotranspiração vegetacional. Os mecanismos cli-
máticos variam em médias térmicas de 36ºC a 20C com altas amplitudes térmicas com estações duas estações bem
definidas – inverno e verão. Suas formações pluviométricas variam atingindo uma média local de 2.500 mm anuais.

58. Um dos fatores de maior desenvolvimento de um determinado território é sua base econômica e dinâmica produtiva.
Com relação as bases econômicas podemos afirmar que a economia do Amapá possui em sua produção:

(A) A mineração como forte característica econômica detendo grande parte do capital regional.
(B) A pecuária intensiva como principal base econômica do setor primário, unindo ao comércio e prestação de serviços.
(C) O desenvolvimento industrial, principalmente em regiões litorâneas apresentam forte incremento econômico.
(D) O comércio e a prestação de serviços desenvolvem papel secundário na economia do estado, sendo a indústria sua
principal fonte de desenvolvimento.
(E) O extrativismo mineral voltado ao petróleo promove 27% de todo o PIB industrial do estado.

Gabarito: A

COMENTÁRIO DO PROFESSOR:

Vamos lá, CAVEIRA! Vamos entender a questão!

O item A torna-se a base do entendimento das questões econômicas do território amapaense, pois a mineração, apesar
de sua estrutura abalada nos últimos anos apresenta forte impacto na economia local. Com as jazidas de Manganês e
Cassiterita, dois importantes minérios extraídos na região, tais minérios vêm sendo extraídos a décadas, tanto para a
manipulação produtiva interna, quanto para a exploração por parte de investidores estrangeiros.

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59. De acordo com a dinâmica natural do território do Amapá, assinale V para a afirmativa verdadeira e F para a falsa.

( ) Grande parte do território amapaense é coberto por áreas protegidas como reservas biológicas e extrativistas, parques
nacionais que impedem o desmatamento e o processo de queimadas.
( ) A base natural do estado do Amapá é formato pelas características naturais consequentes dos Planaltos da Guianas,
que possibilita um mosaico de estruturas naturais heterogêneas.
( ) Por possuir uma vasta densidade bioflorestal a base natural do território amapaense apresenta-se consequente em
sua maior parte pelas estruturas da floresta amazônica e principalmente pelo bacia hidrográfica do Rio Amazonas.

As afirmativas são, respectivamente:

(A) F – F – F.
(B) V – V – F.
(C) F – V – V.
(D) F – F – V.
(E) V – V – V.

Gabarito: C

COMENTÁRIO DO PROFESSOR:

Vamos lá, Caveira! Vamos entender!

ITEM 1 – INCORRETO – Os parques e reservas nacionais possibilitam a preservação do meio natural, mas não impedem
tais processos. O Brasil ainda é um país que apresenta altos índices de queimadas e desmatamentos, ou seja, as reservas
buscam impedir tais acontecimentos, mas não garantem tais fatores.
ITEM 2 – CORRETO – O meio natural é uma estrutura viva e coordenada, sendo uma relação em conjunto com todos os
elementos que constituem a paisagem, ou seja, a relação entre as estruturas naturais, como relevo, clima, hidrografia e
vegetação.
ITEM 3 – CORRETO – A dinâmica do território amapaense é constituída pela estrutura localizacional da região Norte, que
apresenta um emaranhado de fatores naturais consequentes do Rio amazonas e da floresta amazônica, formando assim
uma forte integração das bases naturais da localidade.

60. Estudar a dinâmica populacional é um fator primordial no entendimento das características locacionais e principalmente
na compreensão dos principais problemas que giram em torno da população.

Sobre as bases populacionais e demográficas do estado do Amapá, assinale V para afirmativa verdadeira e F para falsa.

( ) Apresenta a segunda menor base populacional do Brasil de acordo com estimativas do Instituto Brasileiro de Geografia
e Estatística.
( ) A população amapaense apresenta-se por municípios distribuídos de maneira irregular pelo território, sendo Macapá a
capital com as maiores taxas de urbanização.
( ) Diante dos fatores populacionais do Amapá sua densidade demográfica é significativamente alta, sendo um dos poucos
estados a ter as mais elevadas taxas de concentração demográficas em áreas urbanas do Brasil.

As afirmativas são, respectivamente:

(A) V – V – V.
(B) V – F – V.
(C) F – F – V.
(D) F – V – V.
(E) V – V – F.

Gabarito: E

COMENTÁRIO DO PROFESSOR:

Vamos lá, CAVEIRA! Vamos entender os seguintes itens!

ITEM 1 – CORRETO – O ranking nacional que constitui o quantitativo populacional em população absoluta é revisado
todos os anos pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), sendo a principal característica de entendimento
da distribuição populacional pelo território.

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ITEM 2 – CORRETO – Quando falamos em população irregular fazemos referência diretamente à má distribuição da
população sobre qualquer território no Brasil. O Brasil é um país com sua distribuição populacional IRREGULAR, sendo
mais 50% de uma estrutura inseria em zonamentos urbanos e grande parte deles no litoral.
ITEM 3 – INCORRETO – O estado do Amapá apresenta a 23ª colocação no ranking nacional da densidade demográfica,
apresentando assim, uma das menores densidades do país.

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