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1.2 Geoprocessamento
De acordo com Moreira (2005, p.256) o conceito de geoprocessamento pode ser
entendido como “a utilização de técnicas matemáticas computacionais para tratar dados
obtidos de objetos ou fenômenos geograficamente identificados ou extrair informações
desses objetos ou fenômenos, quando eles são observados por um sistema sensor”.
Com a evolução dos mapas e o surgimento dos mapas temáticos, o ser humano
se deparou com problemas relativos ao levantamento de dados e a falta de ferramentas
matemáticas para descrever quantitativamente as variações espaciais. As primeiras
formas de desenvolvimento da matemática para a análise espacial surgiram nos anos
1930 e 1940, mas foi somente a partir dos anos 1960 com os computadores que
surgiram as ferramentas necessárias para o mapeamento temático quantitativo e análises
espaciais (LOCH, 2006).
Para Moreira (2005), a criação de procedimentos computacionais para análise de
dados coletados por sistemas sensores surgiu por dois motivos: “agilizar as tarefas
manuais realizadas durante a interpretação visual (delimitação de áreas, confecção de
mapas, cálculo de área, etc.) e possibilitar ao analista introduzir outros tipos de
informações e cruzá-las com padrões espectrais” (p.255).
A ferramenta utilizada para realizar o geoprocessamento compõe um grupo
denominado Sistema de Informação Geográfica (SIG). De acordo com Loch (2006), os
SIGs tiveram seu desenvolvimento ligado aos interesses das companhias privadas nos
EUA e Canadá, que buscavam soluções para manusear e utilizar dados
georreferenciado. Ainda na academia, o desenvolvimento dessas ferramentas deu-se no
Laboratório de Comunicação Gráfica da Universidade de Harward, onde se desenvolveu
mapas de declividade com a ajuda de uma impressora programada para esse fim. Esse
programa se denominou SYMAP. Em 1970, Harward produziu o Odyssey, sistema que
processava polígonos e realizava operações de sobreposição destes. Esses são os
primeiros produtos a serem identificados com funções de um SIG.
Os SIGs desenvolvidos na década de 1970, não possuíam funções avançadas,
eles apenas permitiam a estocagem, algumas manipulações e a visualização de dados
espaciais sem mais informações complementares, ou seja, pouca interação
softaware/usuário (LOCH, 2006).
Segundo esse autor, nos anos 1980 os SIGs tiveram um significativo avanço
tanto pelo aumento de memória e capacidade de processamento dos computadores,
assim como, a popularização e a ênfase nas operações analíticas , pelos modelos
matemáticos com dados numéricos.
Mas foi na década de 1990 que o SIG foi impulsionado pelo crescimento
industrial e comercial, essa ferramenta passou a ser um “sistema de informação formado
por um conjunto de funções para a estocagem, criação manipulação e visualização de
uma variedade de dados espaciais representados por feições pontuais, lineares e zonais”
(LOCH, 2006, p.94), o que permitiu a realização de análises complexas ao integrar
dados de diversas fontes e criar bancos de dados georreferenciados.
Portanto, a evolução do geoprocessamento tanto a nível global e nacional
acompanhou o desenvolvimento das tecnologias de computação, sendo hoje uma
ferramenta fundamental para análise e interpretação de dados e a localização no espaço
geográfico de informações obtidas através de sensores.
2.5 Geoprocessamento
O Geoprocessamento pode ser definido segundo Rodrigues (1993 apud Rocha,
1990) como um conjunto de técnicas de coleta, tratamento, manipulação e apresentação
de informação voltada para um objetivo.
A principal ferramenta do Geoprocessamento é o Sistema de Informação
Geográfica (SIG), mas para que o SIG cumpra seu objetivo em Geoprocessamento, é
primeiramente necessário, que se faça um levantamento de dados preliminares em
órgãos como IBGE, Prefeitura, entre outros.
O geoprocessamento é utilizado por todas as outras geotecnologias já
mencionadas anteriormente.
CONTEÚDOS
• Cartografia;
• SIG (sistemas de informações geográficas;
• Geoprocessamento ;
• Sim City e Sim Farm;
• Spring;
• Quantum Gis;
• Saga.
OBJETIVO GERAL
Inserir na escola uma Geografia prática.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
• Despertar no aluno o interesse pelas práticas geográficas;
• Construir um banco de dados geográficos com os alunos para fins de pesquisa na
escola;
• Auxiliar através de geotecnologias a compreensão da disciplina de Geografia
• Trazer melhorias e praticidade nas aulas o professor.
METODOLOGIA
A fundamentação teórica de como o homem começou a interessar-se pela
superfície terrestre e quais foram os primeiros meios de estudo utilizados pelo homem
para a observação e registro de informações, é muito importante para que o aluno
consiga montar uma ordem cronológica dos fatos, compreendendo assim mais
facilmente o conteúdo. Apresentar aos professores cartas topográficas, fotos aéreas ou
de satélites, e então à medida que o geoprocessamento for tornando-se algo mais
familiar, começar a apresentação dos softwares e programas de manuseio dos mapas,
demonstrar as diferentes ferramentas e utilidades das mesmas na formação de um banco
de dados sobre conteúdos da disciplina.
7º ano:
• Fusos horários e escalas;
• Mapas, gráficos e tabelas sobre população;
• Mapas topográficos de ocupação;
• Representação de dados quantitativos
• Imagens de satélite
8º ano:
• Tipos de legenda;
• Perfis hipsométricos;
• Sobreposição de mapas (comparativos de tabelas);
9º ano:
• Sensoriamento remoto;
• GPS
• Análise de fotografias
Referências Bibliográficas