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➢ Introdução;
➢ Teste de Tukey;
➢ Teste de Duncan;
➢ Conclusão.
Introdução
(CARGNELUTTI FILHO et al., 2009; STORCK et al., 2004; 2006)
Teste de
Tukey
Teste de
Duncan
Comparação
Tratamentos
Múltipla de
Significativo – Qualitativos
Médias
Rejeita-se H0
– Ao menos
duas médias Teste de Scott-
de tratamentos Knott
Condução de
Verificação da diferem –
experimento Fazer análise
Análise de significância
em um dos complementar
Coleta de variância do teste de Tratamentos Análise de
delineamentos
dados (DIC, DBA ou hipótese para Quantitativos Regressão
específicos
DQL) efeito de
(DIC, DBA ou Não
tratamentos
DQL) significativo -
Aceita H0 – Outros testes
Tratamentos
não diferem
3
Introdução
(CARGNELUTTI FILHO et al., 2009; STORCK et al., 2004; 2006)
4
Teste de Tukey (CARGNELUTTI FILHO et al., 2009; STORCK et al., 2004; 2006)
QME
∆ = qα I;GLE
J
Em que:
∆ = Diferença mínima Significativa;
α = nível de significância do teste (erro tipo I);
I = número de tratamentos;
GLE = Graus de Liberdade do Erro;
QME
𝑆𝑦ഥ = J = Erro Padrão da média de um tratamento;
Repetição
Espécie Soma Média
1 2 3 4 5 6
A 64 72 68 77 56 95 432 72
B 78 91 97 82 85 77 510 85
C 75 93 78 71 63 76 456 76
D 55 66 49 64 70 68 372 62
✓ O fator espécie é qualitativo, logo após a análise de variância, caso o teste F para o efeito de
espécie for significativo, é adequado proceder a um teste de comparação múltipla de médias.
Teste de Tukey - Exemplo (CARGNELUTTI FILHO et al., 2009; STORCK et al., 2004; 2006)
✓ Como temos quatro médias poderíamos ter seis contrastes envolvendo duas médias.
Então precisamos saber quais os contrastes de médias diferem. Os contrastes seriam:
A vs B; A vs C; A vs D; B vs C; B vs D e C vs D.
Teste de Tukey - Exemplo (CARGNELUTTI FILHO et al., 2009; STORCK et al., 2004; 2006)
Tabela Tukey - Contém os valores da amplitude total estudentizada (q) para uso no teste de Tukey
em nível de 5% de erro e GLE graus de liberdade do erro.
Número de tratamentos
GLE 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13
1 18,0 27,0 32,8 37,1 40,4 43,1 45,4 47,4 49,1 50,6 51,9 53,2
2 6,09 8,33 9,80 10,9 11,7 12,4 13,0 13,5 14,0 14,4 14,7 15,1
3 4,50 5,91 6,83 7,50 8,04 8,48 8,85 9,18 9,46 9,72 9,95 10,1
4 3,93 5,04 5,76 6,29 6,71 7,05 7,35 7,60 7,83 8,03 8,21 8,37
5 3,64 4,60 5,22 5,67 6,03 6,33 6,58 6,80 7,00 7,17 7,32 7,47
6 3,46 4,34 4,90 5,31 5,63 5,90 6,12 6,32 6,49 6,65 6,79 6,92
7 3,34 4,17 4,68 5,06 5,36 5,61 5,82 6,00 6,16 6,30 6,43 6,55
8 3,26 4,04 4,53 4,89 5,15 5,40 5,60 5,77 5,92 6,05 6,18 6,29
9 3,20 3,95 4,42 4,76 5,02 5,24 5,43 5,60 5,74 5,87 5,98 6,09
10 3,15 3,88 4,33 4,65 4,91 5,12 5,31 5,46 5,60 5,72 5,83 5,94
11 3,11 3,82 4,26 4,57 4,82 5,03 5,20 5,35 5,49 5,61 5,71 5,81
12 3,08 3,77 4,20 4,51 4,75 4,95 5,12 5,27 5,40 5,51 5,62 5,71
13 3,06 3,74 4,15 4,45 4,69 4,89 5,05 5,19 5,32 5,43 5,53 5,63
14 3,03 3,70 4,11 4,41 4,64 4,83 4,99 5,13 5,25 5,36 5,46 5,55
15 3,01 3,67 4,08 4,37 4,60 4,78 4,94 5,08 5,20 5,31 5,40 5,49
16 3,00 3,65 4,05 4,33 4,56 4,74 4,90 5,03 5,15 5,26 5,35 5,44
17 2,98 3,63 4,02 4,30 4,52 4,71 4,86 4,99 5,11 5,21 5,31 5,39
18 2,97 3,61 4,00 4,28 4,50 4,67 4,82 4,96 5,07 5,17 5,27 5,35
19 2,96 3,59 3,98 4,25 4,47 4,65 4,79 4,92 5,04 5,14 5,23 5,32
20 2,95 3,58 3,96 4,23 4,45 4,62 4,77 4,90 5,01 5,11 5,20 5,28
24 2,92 3,53 3,90 4,17 4,37 4,54 4,68 4,81 4,92 5,01 5,10 5,18
30 2,89 3,49 3,85 4,10 4,30 4,46 4,60 4,72 4,82 4,92 5,00 5,08
40 2,86 3,44 3,79 4,04 4,23 4,39 4,52 4,64 4,74 4,82 4,90 4,98
60 2,83 3,40 3,74 3,98 4,16 4,31 4,44 4,55 4,65 4,73 4,81 4,88
120 2,80 3,36 3,69 3,92 4,10 4,24 4,36 4,47 4,56 4,64 4,71 4,78
2,77 3,31 3,63 3,86 4,03 4,17 4,29 4,39 4,47 4,55 4,62 4,69
Teste de Tukey - Exemplo (CARGNELUTTI FILHO et al., 2009; STORCK et al., 2004; 2006)
QME 100,9
∆ = qα I;GLE = 3,96 = 16,2392 cm
J 6
✓ Essa é a diferença mínima entre duas médias para ser considerada significativa.
✓ Próxima etapa: Organizar as médias de forma decrescente para aplicar o teste:
Espécie Média Tukey (1)
B 85 a
C 76 ab
A 72 ab
D 62 b
(1)Médias não seguidas de mesma letra diferem ao nível de 5% de significância, pelo teste de Tukey.
✓ Iniciamos calculando a diferença da maior e da menor média: 85 – 62 = 23 (23 é maior que Δ: 16,2392). Logo essas
médias diferem e podemos afirmar ao nível de 5% de significância, pelo teste Tukey, que a espécie B é mais alta que a
espécie D. A diferença de altura entre as espécies não pode ser atribuída ao acaso.
✓ A seguir calculamos a diferença entre a maior e segunda menor média: 85 – 72 = 13 (13 é menor que Δ =16,2392).
Logo as médias não diferem – representamos por “ns” (não significativo) e colocamos letra “a” ao lado das médias, para
simbolizar que elas não diferem.
✓ Calculamos então a diferença entre a segunda maior e a menor média: 76 – 62= 14 (14 menor que Δ =16,2392). Logo as
médias não diferem – representamos por “ns” (não significativo) e colocamos letra “b” ao lado das médias, para
simbolizar que elas não diferem. E assim terminamos o teste.
Teste de Tukey - Exemplo (CARGNELUTTI FILHO et al., 2009; STORCK et al., 2004; 2006)
✓ Por outro lado, quando um dos tratamentos é testemunha (tratamento padrão) as conclusões
são feitas em relação a este tratamento e, em geral, procura-se responder às seguintes
perguntas: quais são os tratamentos melhores do que a testemunha? quais são os tratamentos
que não diferem significativamente da testemunha? e, quais são os tratamentos piores do
que a testemunha?
Teste de Duncan (CARGNELUTTI FILHO et al., 2009; STORCK et al., 2004; 2006)
QME
Di = Zi
J
Em que:
i = 2, 3, 4, .... I médias contidas no contraste;
Zi = Tabela de Duncan (em função de α, número de médias abrangidas no contraste e GLE) -
(Valor tabelado) – página 195;
QME = Quadrado Médio do erro;
J = n° de repetições;
Qualquer diferença entre médias de tratamentos ≥ Di é considerada significativa.
Teste de Duncan - Exemplo (CARGNELUTTI FILHO et al., 2009; STORCK et al., 2004; 2006)
Repetição
Espécie Soma Média
1 2 3 4 5 6
A 64 72 68 77 56 95 432 72
B 78 91 97 82 85 77 510 85
C 75 93 78 71 63 76 456 76
D 55 66 49 64 70 68 372 62
✓ O fator espécie é qualitativo, logo após a análise de variância, caso o teste F para o efeito de
espécie for significativo, é adequado proceder a um teste de comparação múltipla de médias.
Teste de Duncan - Exemplo (CARGNELUTTI FILHO et al., 2009; STORCK et al., 2004; 2006)
✓ Como temos quatro médias poderíamos ter seis contrastes envolvendo duas médias.
Então precisamos saber quais os contrastes de médias diferem. Os contrastes seriam:
A vs B; A vs C; A vs D; B vs C; B vs D e C vs D.
Teste de Duncan - Exemplo (CARGNELUTTI FILHO et al., 2009; STORCK et al., 2004; 2006)
Tabela Duncan - Contém os valores da amplitude total estudentizada (Zu) para uso no teste de
Duncan em nível de 5% de erro e GLE graus de liberdade do erro.
Número de médias abrangidas pelo contraste
GLE 2 3 4 5 6 7 8 9 10 12 14 16
1 18,0 18,0 18,0 18,0 18,0 18,0 18,0 18,0 18,0 18,0 18,0 18,0
2 6,09 6,09 6,09 6,09 6,09 6,09 6,09 6,09 6,09 6,09 6,09 6,09
3 4,50 4,50 4,50 4,50 4,50 4,50 4,50 4,50 4,50 4,50 4,50 4,50
4 3,93 4,01 4,02 4,02 4,02 4,02 4,02 4,02 4,02 4,02 4,02 4,02
5 3,64 3,74 3,79 3,83 3,83 3,83 3,83 3,83 3,83 3,83 3,83 3,83
6 3,46 3,58 3,64 3,68 3,68 3,68 3,68 3,68 3,68 3,68 3,68 3,68
7 3,35 3,47 3,54 3,58 3,60 3,61 3,61 3,61 3,61 3,61 3,61 3,61
8 3,26 3,39 3,47 3,52 3,55 3,56 3,56 3,56 3,56 3,56 3,56 3,56
9 3,20 3,34 3,41 3,47 3,50 3,52 3,52 3,52 3,52 3,52 3,52 3,52
10 3,15 3,30 3,37 3,43 3,46 3,47 3,47 3,47 3,47 3,47 3,47 3,47
11 3,11 3,27 3,35 3,39 3,43 3,44 3,45 3,46 3,46 3,46 3,46 3,46
12 3,08 3,23 3,33 3,36 3,40 3,42 3,44 3,44 3,46 3,46 3,46 3,46
13 3,06 3,21 3,30 3,35 3,38 3,41 3,42 3,44 3,45 3,45 3,46 3,46
14 3,03 3,18 3,27 3,33 3,37 3.39 3,41 3,42 3,44 3,45 3,46 3,46
15 3,01 3,16 3,25 3,31 3,36 3,38 3,40 3,42 3,43 3,44 3,45 3,46
16 3,00 3,15 3,23 3,30 3,34 3,37 3,39 3,41 3,43 3,44 3,45 3,46
17 2,98 3,13 3,22 3,28 3,33 3,36 3,38 3,40 3,42 3,44 3,45 3,46
18 2,97 3,12 3,21 3,27 3,32 3,35 3,37 3,39 3,41 3,43 3,45 3,46
19 2,96 3,11 3,19 3,26 3,31 3,35 3,37 3,39 3,41 3,43 3,44 3,46
20 2,95 3,10 3,18 3,25 3,30 3,34 3,36 3,38 3,40 3,43 3,44 3,46
22 2,93 3,08 3,17 3,24 3,29 3,32 3,35 3,37 3,39 3,42 3,44 3,45
24 2,92 3,07 3,15 3,22 3,28 3,31 3,34 3,37 3,38 3,41 3,44 3,45
26 2,91 3,06 3,14 3,21 3,27 3,30 3,34 3,36 3,38 3,41 3,43 3,45
28 2,90 3,04 3,13 3,20 3,26 3,30 3,33 3,35 3,37 3,40 3,43 3,45
30 2,89 3,04 3,12 3,20 3,25 3,29 3,32 3,35 3,37 3,40 3,43 3,44
40 2,86 3,01 3,10 3,17 3,22 3,27 3,30 3,33 3,35 3,39 3,42 3,44
60 2,83 2,98 3,08 3,14 3,20 3,24 3,28 3,31 3,33 3,37 3,40 3,43
100 2,80 2,95 3,05 3,12 3,18 3,22 3,26 3,29 3,32 3,36 3,40 3,42
2,77 2,92 3,02 3,09 3,15 3,19 3,23 3,26 3,29 3,34 3,38 3,41
Teste de Duncan - Exemplo (CARGNELUTTI FILHO et al., 2009; STORCK et al., 2004; 2006)
✓ Cálculos dos Di conforme o número de médias abrangidas no contraste (nesse exemplo, D2, D3 e D4)
✓ Iniciamos calculando a diferença da maior e da menor média: 85 – 62 = 23 (23 é maior que D4: 13,0406cm - comparamos com D4, pois
envolve quatro médias). Logo essas médias diferem e poderíamos afirmar ao nível de 5% de significância, pelo teste Duncan, que a espécie B é
mais alta que a espécie D. A diferença de altura entre as espécies não pode ser atribuída ao acaso.
✓ A seguir calculamos a diferença da maior e da segunda menor média: 85 – 72 = 13 (13 é maior que D3: 12,7125 cm -comparamos com D3, pois
envolve três médias). Logo essas médias diferem e poderíamos afirmar ao nível de 5% de significância, pelo teste Duncan, que a espécie B é
mais alta que a espécie A. A diferença de altura entre as espécies não pode ser atribuída ao acaso.
✓ Calculamos então a diferença da maior e da terceira menor média: 85 – 76 = 9 (9 é menor que D2: 12,0974 cm). Logo as médias não diferem –
representamos por “ns” (não significativo) e colocamos letra “a” ao lado das médias, para simbolizar que elas não diferem.
✓ Calculamos a diferença da segunda maior e da menor média: 76 – 62= 14 (14 é maior que D3:12,7125 cm). Logo essas médias diferem e
poderíamos afirmar ao nível de 5% de significância, pelo teste Duncan, que a espécie C é mais alta que a espécie D. A diferença de altura entre
as espécies não pode ser atribuída ao acaso.
✓ Calculamos a diferença da segunda maior e da segunda menor média: 76 – 72= 4 (4 é menor que D2: 12,0974 cm). Logo as médias não diferem
– representamos por “ns” (não significativo) e colocamos letra “b” ao lado das médias, para simbolizar que elas não diferem.
✓ Calculamos a diferença da terceira maior e da menor média: 72 – 62 = 10 (10 é menor que D2: 12,0974 cm). Logo as médias não diferem –
representamos por “ns” (não significativo) e colocamos letra “c” ao lado das médias, para simbolizar que elas não diferem.
Comparação entre os testes (CARGNELUTTI FILHO et al., 2009; STORCK et al., 2004; 2006)
STORCK, L. et al. Experimentação II. Santa Maria: UFSM, 2004. 3.ed. 207p.
STORCK, L. et al. Experimentação Vegetal. Santa Maria: UFSM, 2006. 2.ed. 198p.
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