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Estes métodos, cujo objetivo é medir efeitos específicos pela simples discriminação, baseiam-se
na diferença percebida entre dois produtos, o que justifica o prosseguimento para uma análise
descritiva, de modo a identificar as razoes da diferença. Estes métodos podem ser utilizados
para testes de diferença global ou para diferença em atributos específicos. Muitas vezes as
diferenças são muito pequenas, o que torna os testes difíceis. No caso de haver grandes
diferenças entre as amostras não se utilizam métodos de diferença. De modo geral, os métodos
de diferença são aplicáveis em controle de qualidade, pesquisa e desenvolvimento de produtos
e processos, melhoramento e reprodução de produtos etc. (CHAVES, 2001).
TESTES DE DIFERENÇA
São usados para determinar se é possível distinguir duas amostras entre si (CLEMENTE, 2001;
DUTCOSKY, 2006). Podem ser usados para determinar se tenha ocorrido mudança perceptível
na aparência, cor, sabor ou textura de um alimento como resultado de seu armazenamento ou
se tem ocorrido uma mudança no processo de elaboração ou alteração de algum ingrediente
(CLEMENTE, 2001).
Teste triangular
Objetivo
Determinar se existem diferenças perceptíveis entre duas amostras (que sofreram tratamentos
diferentes) (CLEMENTE, 2001; DUTCOSKY, 2006). Ex.: verificar se mudanças de ingredientes,
processamento, embalagem ou estocagem acarretaram alterações sensoriais no produto
(DUTCOSKY, 2006).
Também pode ser utilizado para determinar a habilidade dos provadores para discriminar
diferenças de aparência, odor, sabor e textura dos alimentos. Neste caso, para discriminar uma
característica especifica as outras devem ser idênticas (CLEMENTE, 2001).
Serve para detectar pequenas diferenças e por este motivo tem sido utilizado preliminarmente a
outros testes, porque não avalia o grau da diferença, nem caracteriza os atributos responsáveis
pela diferença (DUTCOSKY, 2006).
Princípio do teste
O julgador recebe três amostras codificadas e é informado que duas amostras são iguais e uma
é diferente. É solicitado a identificar a amostra diferente com base em alguma característica
especifica ou na qualidade global (CHAVES, 2001; DUTSOCKY, 2006).
É um método de escolha forçada, isto é, o provador terá de escolher uma das três amostras
como diferente (CHAVES, 2001). Desta forma, a probabilidade de acerto ao acaso é de 1/3
(CHAVES, 2001; DUTSOCKY, 2006).
As amostras devem ser servidas em todas as combinações possíves – AAB / ABA / BAA / BBA
/ BAB / ABB -, de forma a minimizar a influencia que a ordem de apresentação das amostras
exerce sobre o julgador (DUTSOCKY, 2006; CHAVES, 2001; CLEMENTE, 2001).
O modelo da ficha é apresentado na Figura 10, observando-se que, por se tratar de um teste
rápido, objetivo e de pouca fadiga, normalmente se aproveita a mesma sessão do julgador para
aplicar-se dois ou três grupos de testes independentes (DUTSOCKY, 2006).
Três amostras são apresentadas, duas são iguais e uma diferente. Por favor, prove da esquerda para
a direita na ordem apresentada, e faça um circulo em volta da amostra diferente. Lave a boca antes e
entre uma amostra e outra.
928 479 110
Comentários:
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__________________________________________________________________________________
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Figura 1. Modelo de ficha para aplicação do teste triangular.
Equipe de julgadores
Recomenda-se de 20 a 40 indivíduos, embora apenas 12 possam ser utilizados em casos mais
simples. Os julgadores devem ter sido previamente selecionados, mas não precisam de
treinamento específico, apenas uma sessão de orientação é suficiente (DUTSOCKY, 2006).
Análise dos resultados
Soma-se o número de provadores que tenham identificado corretamente a amostra diferente e o
total é submetido ao teste de significância utilizando a Tabela.
Teste duo-trio
Objetivo
Determinar se existem diferenças perceptíveis entre duas amostras (que sofreram tratamentos
diferentes) (CLEMENTE, 2001; DUTCOSKY, 2006).
Princípio do teste
O julgador recebe três amostras. Uma das três é rotulada com a letra R (referencia) e as demais
são codificadas. O julgado é informado que uma das duas amostras é idêntica à de referencia
(R). É solicitado a identificar a amostra idêntica à de referencia (CLEMENTE, 2001, CHAVES,
2001; DUTSOCKY, 2006).
Neste teste, a probabilidade de acerto ao acaso é de 1/2 (CHAVES, 2001; DUTSOCKY, 2006),
o que torna este teste mais ineficiente que o teste triangular. No entanto, este teste é mais
simples para o julgador, uma vez que é mais fácil procurar a amostra solicitada (DUTSOCKY,
2006).
As amostras devem ser servidas em todas as combinações possíves (4) – A-AB / A-BA / B-AB /
B-BA (DUTSOCKY, 2006; CHAVES, 2001; CLEMENTE, 2001).
Por favor, analise primeiro a amostra codificada com a letra R (Referência). Em seguida, analise as
outras amostras, da esquerda para a direita, e escreva o código daquela que lhe pareça igual à de
referência. Lave a boca antes e entre uma amostra e outra.
_______
Comentários:
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Figura 2. Modelo de ficha para aplicação do teste duo-trio.
Equipe de julgadores
O poder de discriminação é bastante aumentado se um número maior que 30 julgadores realizar
o teste, porém o número de julgadores não deve ser inferior a 15. Os julgadores devem ter sido
previamente selecionados, mas não precisam de treinamento específico, apenas uma sessão de
orientação é suficiente (DUTSOCKY, 2006).
Comparação pareada
Objetivo
Saber se uma amostra apresenta um certo atributo sensorial em maior intensidade que a outra
amostra. Por exemplo: verificar qual amostra é mais doce, ou mais ácida, ou mais aromática,
etc.
Este teste é direcional porque chama a atenção do julgador para um determinado atributo
sensorial (doçura, acidez, etc.), por isso a conclusão sobre a diferença será apenas para aquele
atributo especifico que foi solicitado ao julgador (DUTCOSKY, 2006).
Princípio do teste
O julgador recebe duas amostras, e deve dizer qual das duas tem a maior intensidade com
respeito a uma característica especifica. Com este teste pode-se dizer qual amostra apresenta
maior intensidade de um atributo, porém não se pode medir o tamanho da diferença
(CLEMENTE, 2001, CHAVES, 2001; DUTSOCKY, 2006).
As amostras devem ser servidas nas duas combinações AB / BA (DUTSOCKY, 2006; CHAVES,
2001).
Analise o gosto doce dessas duas amostras de pêssego em calda. Por favor, deguste a amostra da
esquerda primeiro. Indique qual das duas é mais doce. É necessária uma escolha.
654 298
Comentários:
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Figura 3. Modelo de ficha para Comparação Pareada.
Equipe de julgadores
O poder de discriminação é bastante aumentado se um número maior que 30 julgadores realizar
o teste, porém o número de julgadores não deve ser inferior a 15. Os julgadores devem ter sido
previamente selecionados, mas não precisam de treinamento específico, apenas uma sessão de
orientação é suficiente, garantindo-se que os julgadores detectam corretamente o atributo
sensorial medido: doçura, acidez, aroma, firmeza, etc. (DUTSOCKY, 2006).
Se você sabe a priori qual amostra deveria apresentar maior intensidade do atributo
avaliado: Tabela do teste pareado monocaudal
Se você NÃO sabe a priori qual amostra deveria apresentar maior intensidade do
atributo avaliado: Tabela do teste pareado bicaudal
Verifica-se se o número de julgadores que escolheram a amostra como a mais intensa é maior
ao número mostrado na tabela apropriada. Se for, conclui-se que aquela amostra é mais intensa
que a outra no atributo avaliado (DUTSOCKY, 2006).
Teste de ordenação
Objetivo
Comparar diversas amostras ao mesmo tempo com relação a um determinado atributo e verificar
se estas diferem entre si (DUTCOSKY, 2006).
Princípio do teste
Ao julgador são apresentadas duas ou mais amostras codificadas. Sal tarefa é analisar as
amostras e classificá-las em ordem crescente ou decrescente, de acordo com alguma
característica especifica de qualidade sensorial, como cor, volume, dimensões de textura, alguns
dos gostos primários, sabor, qualidade sensorial global ou pelo grau de gosta ou desgosta (Teste
afetivo). Ex.: ordenar em ordem crescente de doçura 4 sucos de maracujá com diferentes teores
de açúcar (CHAVES, 2001; DUTSOCKY, 2006).
Quando são avaliados atributos como gosto, odor ou sabor um máximo de 6 (seis) amostras é
recomendado (CHAVES, 2001).
Por favor, analise as amostras apresentadas e as ordene de acordo com intensidade do gosto doce. A
amostra mais doce deve ser ordenada primeiro lugar, a segunda mais doce em segundo lugar, e assim
por diante. Você poderá testar a amostra quantas vezes for necessário. Espere 30 segundos entre
amostras e enxágüe a boca entre cada avaliação. Escreva o número correspondente à ordem embaixo
do código da amostra.
212 345 783 547
___ ___ ___ ___
Comentários:
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__________________________________________________________________________________
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Figura 4. Modelo de ficha para aplicação do método de ordenação.
Equipe de julgadores
O número deve ser no mínimo de 15 julgadores selecionados. Para testes de preferência, em
laboratório, 50 ou mais julgadores; e para o teste de consumidor, 100 ou mais julgadores
(DUTSOCKY, 2006).
Objetivo
Utiliza-se este teste quando se deseja saber a um só tempo (DUTCOSKY, 2006):
Princípio do teste
O julgador recebe uma amostra-referência ou padrão, rotulada (identificada) com a letra R ou P
e as demais amostras codificadas. Ao julgador é solicitado provar as amostras, comparando-as
com o padrão e avaliar o grau de diferença entre as amostras codificadas e o controle, usando
uma escala feita para este propósito (CHAVES, 2001; DUTSOCKY, 2006).
Neste teste, os membros da equipe de julgadores devem ser treinados quanto às características
sensoriais a serem analisadas no produto e quanto à utilização da técnica (CHAVES, 2001).
Este método pode ser útil na análise dos efeitos de substituição de ingredientes, de materiais de
embalagens, de mudanças em varáveis do processo ou de condições e tempo de estocagem e
em controle de qualidade. Pode também ser utilizada em análises visuais. A amostra-referência
é geralmente a formulação, tratamento ou produto que esteja sendo processado normalmente
(CHAVES, 2001).
Esta técnica pode ser eficiente para análise de quatro a cinco amostras simultaneamente.
Pequenas diferenças entre a amostra-teste e o controle podem ser detectadas. Também poderá
ser incluída entre as amostras-teste uma amostra da referencia, codificada (DUTSOCKY, 2006;
CHAVES, 2001).
Você receberá amostras de __________ para serem comparadas quanto ao __________. As amostras-
teste codificadas devem ser comparadas com o controle (ou referencia – R, ou padrão – P), marcada
com a letra C. Identifique se cada amostra é melhor, igual ou pior que o controle. Em seguida, assinale
o grau de diferença de acordo com a escala abaixo. Por favor, enxágüe a boca entre cada avaliação e
espere 30-40 segundos entre amostras.
-4 ou 1 – Extremamente pior que o controle
- 3 ou 2 – Muito pior que o controle
-2 ou 3 – Regularmente pior que o controle
-1 ou 4 – Ligeiramente pior que o controle
0 ou 5 – Nenhuma diferença do controle
1 ou 6 – Ligeiramente melhor que o controle
2 ou 7 – Regularmente melhor que o controle
3 ou 8 – Muito melhor que o controle
4 ou 9 – Extremamente melhor que o controle
Nº da amostra Valor
Comentários:
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Figura 5. Modelo de ficha para Comparação Múltipla.
Equipe de julgadores
Recomenda-se que se faça de 20 a 50 julgamentos. Caso não se tenha um grande número de
julgadores, pode-se dizer para que os julgadores realizem o teste com repetições (ex. 12
julgadores realizam os testes em 3 repetições e o número total de julgamentos será igual a 36)
(DUTSOCKY, 2006).
FC = G2
A.J
G = Total geral
A = Número de tratamentos ou amostras
J = Número de provadores
Depois, calcula-se a Soma dos Quadrados
GLT = A.J - 1
o Grau de Liberdade das Amostras (GLA)
GLA = A - 1
o Grau de Liberdade dos Julgadores (GLJ)
GLJ = J - 1
o Grau de Liberdade do Resíduo (GLR)
QMA = SQA
GLA
o Quadrado Médio do Julgador (QMJ)
QMJ = SQJ
GLJ
o Quadrado Médio do Resíduo (QMR)
QMR = SQR
GLR
Para facilitar a interpretação, é usual montar-se o seguinte quadro da Análise da
Variância:
dms = D √2(QMresiduo) / J
dms = diferença mínima significativa
D = valor obtido através da Tabela – quando se sabe de antemão o que se espera - ou Tabela –
quando não se sabe o que se espera
J = Número de provadores
Se a diferença entre as médias for maior ou igual ao valor obtido (dms) as amostras são
consideradas significativas. As diferenças entre médias de amostras são calculadas comparando
a amostra de maior média com as demais, começando com a amostra de menor média até que
a diferença seja não-significativa ou todas as comparações sejam feitas. Os resultados podem
ser expressos utilizando letras minúsculas para indicar as diferenças. As médias representando
que não diferem entre si são subescritas com letras iguais.
MÉTODOS SUBJETIVOS OU AFETIVOS
Os testes afetivos são uma importante, pois obtém diretamente a opinião (preferência
ou aceitação) do consumidor em relação a idéias, características específicas ou globais
de determinado produto, sendo, por isso, também denominados de teste de consumidor
(MINIM, 2007).
Os métodos afetivos determinam qual o produto preferido e/ou mais aceito por
determinado público-alvo, em função de suas características sensoriais. Já a pesquisa
de mercado identifica os consumidores para os quais os produtos serão direcionados e
desenvolvem estratégias para alcançá-los (MINIM, 2007).
EQUIPE DE PARTICIPANTES
A equipe de participantes dos testes afetivos deve ser formada por um grupo de pessoas
selecionadas como uma amostra representativa de uma população maior, no caso o
mercado consumidor, sobre o qual o analista espera obter algumas informações. Esse
grupo deve ser composto de consumidores habituais ou potenciais do produto a ser
testado (MINIM, 2007).
d) Estado civil: deve ser considerado, pois os hábitos de consumo entre pessoas
solteiras e casadas tendem a ser diferente.
Alem desses fatores, outros, como nacionalidade, raça, religião, educação e poder
aquisitivo, podem ser importantes para a seleção da equipe de participantes (MINIM,
2007).
LOCAIS DE APLICAÇÃO
O local da realização dos testes afetivos exerce uma grande influencia nos resultados,
não somente devido à localização geográfica, como também devido ao modo como os
produtos são percebidos pelo consumidor (MINIM, 2007).
Testes em laboratório
São os mais utilizados, sendo sal aplicação útil na seleção preliminar de amostras para
futuros testes e nas etapas de desenvolvimento de novos produtos (MINIM, 2007). Estes
testes devem ser conduzidos em laboratório, em cabines individuais, onde os julgadores
tenham condições ideais de concentração e degustação e garantindo privacidade do
julgador, o qual deverá preencher uma ficha, sem nenhuma intervenção pessoal
(DUTCOSKY, 2006).
As vantagens deste teste são: avaliação do produto sob condições controladas, dúvidas
esclarecidas, produtos são testados pelos consumidores e alto retorno de respostas
(DUTCOSKY, 2006; MINIM, 2006).
Testes em domicílios
O produto é testado sob condições normais de uso, na casa do consumidor. Os
participantes são selecionados como representantes da população-alvo. A opinião da
família inteira é obtida e a influencia de cada membro da família é levada em
consideração. O tamanho da equipe varia de 75 a 300 por cidade em 3 ou 4 cidades
(DUTCOSKY, 2006; MINIM, 2006).
TESTES DE PREFERÊNCIA
Os testes de preferência são usados quando se deseja comparar vários produtos quanto
a preferência. Esses testes, embora meçam a preferência dos consumidores, não
indicam se eles gostaram ou não dos produtos avaliados; portanto, o pesquisador deve
ter conhecimento prévio sobre a avaliação afetiva desses produtos. Nas indústrias
alimentícias esses testes são utilizados no desenvolvimento de novos produtos,
melhoria de produtos, alteração de processos de produção, formulação de produtos etc.
(MINIM, 2007).
Comparação Pareada
O objetivo do teste é determinar entre duas amostras qual é a preferida pelos
consumidores. Neste teste duas amostras devidamente codificadas com números de
três dígitos são apresentadas aos julgadores, em cabines individuais, para avaliação da
preferência. Solicita-se ao julgador que prove as amostras, indique qual das duas é a
preferida e marque sua resposta na ficha de avaliação (Figura 15).
Por favor, prove as amostras da esquerda para a direita. Circule o código da amostra de sua
preferência. Entre as avaliações das amostras enxágüe a boca com água e espere 30
segundos.
534 966
Comentários:
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_________
Figura 6. Modelo de ficha para Comparação Pareada.
Ordenação
O método de ordenação determina a ordem de preferência entre três ou mais amostras.
O consumidor recebe as amostras codificadas com números de três dígitos, de maneira
casualizada e balanceada. Pede-se ao julgador para ordenar as amostras de acordo
com sua preferência, marcando sua resposta na ficha de avaliação (Figura 16).
Este método é rápido e permite avaliar varias amostras numa mesma sessão.
Entretanto, o número de amostras a ser ordenado numa única sessão é variável,
dependendo do produto. Normalmente recomendam-se no máximo seis amostras.
Por favor, prove as amostras fornecidas da esquerda para a direita. Ordene-as de acordo com
sua preferência. Atribua o número 1 para a amostra de maior preferência, 2 para a segunda
mais preferida e assim sucessivamente. Entre as avaliações das amostras enxágüe a boca e
espere 30 segundos.
Código da amostra Ordem de preferência
625 _________
486 _________
154 _________
201 _________
321 _________
Comentários:
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__________________________________________________________________________
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Figura 7. Modelo de ficha para aplicação do método de ordenação.
Comparação múltipla
O teste de comparação múltipla é utilizado quando se deseja avaliar três ou mais
amostras quanto a preferência.
Comentários:
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__________________________________________________________________________
_________
Figura 8. Modelo de ficha de avaliação para o teste de comparação múltipla.
Existem varias escalas para medir a aceitação, sendo as mais utilizadas a escala
hedônica e a escala de atitude (FACT).
As escalas faciais são usadas para crianças e/ou pessoas que não conseguem ler ou
compreender os significados das palavras. Podem ser descritas como uma serie de
desenhos de expressões faciais ordenadas em uma sequência que mostram desde um
sorriso indicando a aprovação do produto (gostei extremamente) até uma face triste que
indica a reprovação do produto (desgostei extremamente) (Figuras 19).
Avalie cada amostra usando a escala abaixo para descrever o quanto você gostou ou
desgostou do produto. Por favor, enxágüe a boca entre cada avaliação e espere 30-40
segundos entre amostras.
Escala de 9 pontos Escala de 7 pontos Escala de
5 pontos
1 – Desgostei muitíssimo/extremamente 1 – Desgostei muitíssimo
2 – Desgostei muito 2 – Desgostei muito 1 – Desgostei muito
3 – Desgostei regularmente 3 – Desgostei 2 - Desgostei
4 – Desgostei ligeiramente
5 – Indiferente 4 – Não gostei/nem desgostei 3 – Não gostei/nem
desgostei
6 – Gostei ligeiramente
7 – Gostei regularmente 5 – Gostei 4 - Gostei
8 – Gostei muito 6 – Gostei muito 5 – Gostei muito
9 – Gostei muitíssimo 7 – Gostei muitíssimo
Amostra Valor
Comentários:
________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
_________
Por favor, avalie a amostra servida e indique o quanto você gostou ou desgostou do produto.
Marque a resposta que melhor reflita seu julgamento.
ou
Comentários:
________________________________________________________________________
Figura 10. Modelo de ficha de avaliação para o teste de aceitação utilizando a escala hedônica
facial para meninos e para meninas.
Por favor, avalie a amostra servida e indique o quanto você gostou ou desgostou do produto.
Marque a resposta que melhor reflita seu julgamento.
Figura 11. Modelo de ficha de avaliação para o teste de aceitação utilizando a escala hedônica
não-estruturada de 9 cm entre as âncoras.
Principio do teste
O julgador recebe as amostras codificadas, com números de três dígitos, e é solicitado
a avaliar os seus sentimentos com relação a cada amostra. Pode-se avaliar somente a
aceitação global, ou seja, o produto como um todo, ou também avaliar a aceitação de
atributos do produto, como cor, espessura do corte, gosto doce etc.
Por favor, prove a amostra servida e marque a resposta que melhor corresponde ao seu
julgamento (atitude).
Código da amostra: _________
( ) Comeria isto sempre que tivesse oportunidade
( ) Comeria isto muito frequentemente
( ) Comeria isto frequentemente
( ) Gosto disto e comeria de vez em quando
( ) Comeria isto se tivesse acessível, mas não me esforçaria para isso
( ) Não gosto disto, mas comeria ocasionalmente
( ) Raramente comeria isto
( ) Só comeria isto se não pudesse escolher outro produto
( ) Só comeria isto se fosse forçado (a)
Comentários:
________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
_________
Figura 12. Modelo de ficha de avaliação para o teste de aceitação utilizando a escala de
atitude (FACT).