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Todas as técnicas
para sua aprovação
Como tirei 86% líquidos
no cespe. Uma das
maiores notas da história
2º lugar no TCE RJ 2021 (contábeis) - com a maior nota da prova objetiva do concurso (86%
líquidos). A banca foi o Cespe/Cebraspe, com 200 itens de certo e errado, com uma errada
anulando uma certa;
Fui aprovado no exame de suficiência contábil (CFC) 2015, com 100% de acertos;
Instagram: profdanielbreuer
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ÍNDICE
CAPÍTULO 1 – Introdução ..................................................... pág. 05
1.1– A decisão de se tornar um concurseiro..................................... pág. 05
1.2 - Fatores externos que influenciam a preparação ....................... pág. 07
1.2.1 – O entorno familiar e social.............................................. pág. 07
1.2.2 – Atividade física............................................................... pág. 08
1.2.3 – Alimentação saudável.................................................... pág. 09
1.2.4 – Meditação..................................................................... pág. 09
1.2.5 – Local de Estudo.............................................................. pág. 10
1.2.6 – Criando o hábito de estudar e as horas líquidas............. pág. 12
1.2.7 – Descanso....................................................................... pág. 13
1.2.8 – Redes sociais................................................................. pág. 14
1.2.9 – Conciliando estudo e trabalho....................................... pág. 15
CAPÍTULO 2 - Escolhendo uma área de interesse.................. pág. 16
2.1 -As principais disciplinas de cada área (fiscal e controle). pág. 17
2.2 – Professores sugeridos.................................................. pág. 19
CAPÍTULO 3- Os estágios de preparação............................... pág. 21
3.1 – Concurseiro iniciante.................................................. pág. 21
3.2 – Concurseiro intermediário.......................................... pág. 22
3.3 – Concurseiro avançado................................................ pág. 24
CAPÍTULO 4- Os diferentes formatos de materiais............... pág. 24
4.1 – Assimilação de conteúdo............................................ pág. 24
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4.2- Facilidade na elaboração/atualização do material de revisão
(resumos).............................................................................. pág. 25
4.3 – Recomendação do formato de material a utilizar....... pág. 26
CAPÍTULO 5 – Material de revisão.................................... pág. 26
5.1 – Marcações no PDF.................................................. pág. 26
5.2 – Revisão por questões.............................................. pág. 29
5.3 – Mapas mentais....................................................... pág. 30
5.4 – Anki....................................................................... pág. 31
CAPÍTULO 6 – Técnicas de resolução de questões............. pág. 31
6.1- O concurseiro iniciante e a resolução de questões...... pág. 32
6.2 -O concurseiro intermediário e a resolução de questões pág. 34
6.3- O concurseiro avançado e a resolução de questões..... pág. 38
6.3.1 – Identificando pontos fracos.................................... pág. 39
6.3.2 – Superando platôs – como tratar pontos fracos....... pág. 48
6.3.2.1 – Pontos fracos sem tratamento específico............ pág. 49
6.3.2.2- Tratando pontos fracos - videoaulas....................... pág. 59
6.3.2.3 Tratando pontos fracos-baterias de
questões................................................................................ pág. 51
6.3.2.4 – Tratando pontos fracos - aumento da frequência de leitura do
material de revisão.................................................................. pág. 51
6.3.2.5 – Tratando pontos fracos - aumento da frequência de leitura da
lei seca..................................................................................... pág. 53
6.3.2.6 – Tratando pontos fracos - releitura do PDF da aula
respectiva............................................................................... pág. 53
6.3.2.7 – Quando encerrar o tratamento dos pontos fracos e como
interpretar as estatísticas após o tratamento........................ pág. 54
6.4 – Resolução de questões “contra o relógio” – o que é, como e quando
usar................................................................................... pág. 55
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CAPÍTULO 7 – Ciclos de estudo.......................................... pág. 57
7.1 Ciclos para concurseiros iniciantes............................... pág. 61
7.1.1 – Ciclo para concurseiros iniciantes – área fiscal..... . pág. 62
7.1.2 – Ciclo para concurseiros iniciantes – área controle.... pág. 79
7.2- Ciclos para concurseiros intermediários...................... pág. 95
7.2.1 – Estudo da lei seca.................................................... pág. 101
7.2.2 – Estudo e atualização jurisprudencial....................... . pág. 104
7.2.3 – Estudo de discursivas............................................... pág. 105
7.2.4 – Ciclos para concurseiros intermediários – área fiscal pág. 107
7.2.5 – Ciclos para concurseiros intermediários – área controle. pág. 114
7.3 – Ciclos para concurseiros avançados (sugestões com exemplos de
tratamento de pontos fracos)............................................. pág. 123
CAPÍTULO 8 - Conhecendo a nota de corte......................... pág. 133
CAPÍTULO 9 – O pós edital.................................................. pág. 134
CAPÍTULO 10 – Estratégia para resolução da prova............. pág. 137
CAPÍTULO 11 – O pós - prova................................................ pág. 138
11.1 - Recursos ao gabarito................................................ pág. 139
11.2 - Ranking pós-prova.................................................... pág. 139
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CAPÍTULO 1 - INTRODUÇÃO
Embora este livro se proponha a descrever técnicas modernas de estudo, com
ênfase nas utilizadas por mim para obter a maior nota na prova objetiva no concurso
TCE-RJ 2021, ele servirá tanto para o concurseiro mais iniciante até o mais avançado.
Antes de prosseguirmos, é importante fazer um breve alinhamento com o leitor (a)
sobre a escolha de virar concurseiro, sobre as dificuldades dessa empreitada e demais
aspectos que impactam no estudo (atividade física, descanso, redes sociais,
alimentação saudável, etc).
Vamos a elas antes de prosseguir.
A decisão de virar um concurseiro pode ter inúmeros fatos geradores, como, por
exemplo, insegurança do setor privado, dificuldades de colocação no setor privado, os
altos salários pagos no setor público, a estabilidade no setor público, o fato de possuir
um parente que seja servidor e tem uma vida confortável, etc.
É muito importante refletir, antes de iniciar essa jornada, sobre seus reais motivos.
Isso porque a estrada que leva até a aprovação é muito tortuosa, cheia de obstáculos,
sendo assim, é muito importante que você, caro leitor (a), tenha sempre em mente o
que te motiva a ser aprovado, só assim vai conseguir superar a parte “psicológica” de
todos os desafios. No decorrer desse livro, descreverei o que considero ser o “padrão
ouro” para superar a “parte técnica” desse grande desafio.
O projeto de ser aprovado em um concurso público provavelmente será o maior
desafio profissional que você irá encarar em toda a sua vida, esteja ciente de que
haverá necessidade de grandes esforços, mas a recompensa é muito maior que tudo
isso.
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1.2 - FATORES EXTERNOS QUE INFLUENCIAM A PREPARAÇÃO
Nessa parte do livro, vamos conversar sobre fatores que não dizem respeito às
técnicas de estudo propriamente ditas, mas têm grande influência no sucesso ou não
dessa empreitada.
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1.2.2 Atividade física
Concurso público é equivalente a uma maratona, não a uma corrida de 100m rasos.
Você precisará estar preparado, física e mentalmente, logo a prática de atividade física
regular, claro que ouvido seu médico sobre eventuais restrições, te dará mais energia e
saúde necessárias para encarar esse desafio.
Mas também não caia no erro de resolver virar um atleta de alto nível (iniciar um
projeto para correr uma maratona, por exemplo). Atletas de alto nível precisam de
muitas horas de treino e o dia só tem 24 horas. Além disso, segundo estudos trazidos
pela mesma revista, se a atividade for muito intensa e haver a liberação de muito
cortisol, o hormônio do estresse, o efeito pode ser o oposto ao desejado!
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1.2.3 – Alimentação saudável
Pelos mesmos motivos pelos quais a atividade física regular é vital para o sucesso
do projeto “ser aprovado em concurso público”, a alimentação saudável também é
muito importante.
Ninguém vai conseguir manter a energia e o máximo das suas faculdades
mentais/cognitivas por longos períodos se alimentando apenas de fast foods.
Tenha uma alimentação saudável/balanceada e se organize para otimizar ao
máximo o preparo das refeições (novamente, o dia só tem 24horas, quanto mais
metódico você for em relação às outras rotinas, mais tempo de estudo ou descanso
você terá).
1.2.4 Meditação
Outro fator que gera benefícios na trajetória até a aprovação é a prática da
meditação. Com o avanço dos estudos é normal nos sentirmos em constante estado de
“alta rotação”. É importante esvaziar a “lixeira mental” periodicamente.
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em um ambiente em que você possa ficar em silêncio por alguns instantes (mínimo de
5 minutos por dia já traz benefícios), e respire profundamente, preste atenção no ar
entrando e saindo pelo seu nariz. Essa simples atividade faz com que seu cérebro se
concentre em uma única atividade, reduzindo, desta forma, a atividade mental e,
consequentemente, gerando bem estar e redução do stress.
Outro item importante para sua preparação. Encontre o lugar mais silencioso
possível para estudar, isso ajuda na concentração.
Caso opte por comprar uma cadeira específica para essa jornada, analise como ela
se encaixará em sua mesa de estudos (já vi caso de concurseiro que comprou uma
cadeira que, em virtude dos braços serem altos e fixos, não encaixou na mesa, e ele
estudava “torto”. A deia é passar no concurso, não é enriquecer um ortopedista.
Lembre-se disso).
A sua mesa de estudos também deve ser organizada (tanto quanto possível). Evite
colocar documentos/papéis não relacionados ao estudo, como contas de luz, por
exemplo. Isso é para evitar que você, durante a leitura de seu material, olhe para esses
outros documentos e perca a linha de raciocínio.
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1.2.6 Criando o hábito de estudar e as Horas Líquidas
Nesse ponto, não há meio termo, é necessário criar um hábito de estudar. Ideia é
manter uma rotina de estudos e que você a cumpra consistentemente. Evidente que,
às vezes, temos compromissos inadiáveis que alteram essa rotina (uma consulta
médica, por exemplo). Não se culpe quando isso acontecer.
Mas, tirando esses eventos inadiáveis, a hora do seu estudo deve ser sagrada. Você
deve encará-la como um trabalho (que vai te recompensar muito futuramente).
Outro ponto importante é que concurso é uma maratona, não é uma corrida de
100m rasos. Você deve encontrar um ritmo de estudos que você consiga manter por
longos períodos e com uma “folga de energia” para acelerar no pós-edital.
A carga horária acima é estimada, por que o método que usei e indico não envolve
a contagem de horas líquidas. O método envolve a leitura do material, elaboração de
material de revisão, resolução de muitas questões e tratamento de pontos fracos para
aumentar % de acertos (vencendo platôs). Para isso, os ciclos de estudo são divididos
em pequenas “tarefas” que duram, em média, 1:30h.
Na prova, nenhuma banca perguntará para você quantas horas líquidas você
estudou. O que definirá sua aprovação ou não é seu percentual de acertos, isso sim
deve ser monitorado adequadamente e tratado sempre que houver desvios.
Além disso, entendo que o simples fato de você se preparar em alto nível para
concursos já implica carga grande de stress e ansiedade. Utilizar um cronometro até
quando você for ao banheiro não me parece algo saudável a longo prazo (concurso é
uma maratona. Nunca vou cansar de falar isso..kkk).
Outro aspecto importante é que você, caso esteja iniciando, não deve
imediatamente entrar num ritmo de 12 tarefas semanais. Comece aos poucos, coloque
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pequenas metas iniciais, como, por exemplo, fazer 8 tarefas semanais (no decorrer
desse livro serão apresentados exemplos dessas tarefas) no primeiro mês de estudo e
depois chegar a 12 tarefas ou mais, dependendo de sua disponibilidade. Não seja
aquele maratonista que no início da corrida coloca o máximo de esforço e cansa antes
da metade da prova.
Caso você nunca disponha de, aproximadamente, 3 horas por dia, tenha em mente
que ainda assim é possível passar no concurso almejado, demandará mais tempo
apenas.
1.2.7 Descanso
Nunca negligenciem a necessidade de descanso periódico. Seu cérebro precisa
descansar para manter alta sua capacidade de absorver conteúdos novos.
Como em outros pontos dos aspectos “externos” da preparação, você vai precisar
encontrar seu próprio equilíbrio. Eu tinha o hábito de descansar domingo, mas você,
por inúmeras razões, pode render muito mais no domingo. Sendo assim, não seria
razoável você descansar domingo só por que eu fazia isso. O importante é você
cumprir as tarefas propostas.
Nesses fatores “externos”, há sempre uma maior margem de discricionariedade do
concurseiro.
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Não se prenda à ideia de que no dia “x” você deve descansar, ouça seu corpo. Em
alguns momentos de sua preparação, você pode estar muito mais motivado e com
todos os fatores “externos” bem ajustados e não sentir necessidade de descansar
naquela semana ou quinzena, por exemplo. Tudo bem, siga estudando nesse caso.
Em alguns momentos, você pode sentir necessidade de descansar uns 2 ou 3 dias
seguidos, isso também pode. Apenas ressalto dois fatores cruciais:
1- Tenha autocrítica para identificar se essas necessidades de maiores descansos
são reais ou você está apenas “fugindo” do estudo. Se estiver fugindo do estudo, você
não estará enganando a mim que escreveu esse livro para ajudá-lo na trajetória, mas a
si mesmo. E na hora da prova a verdade chega, ela sempre chega nessa hora.
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CAPÍTULO 2- Escolhendo uma área de interesse
Podemos separar os concursos públicos em áreas, cada uma com suas
particularidades. Por exemplo: área fiscal (auditor fiscal), área de controle (Auditor
externo), área de tribunais/MP (técnicos, analistas judiciários), área policial, etc.
Há muitas diferenças entre as diversas áreas do serviço público, passando pelas
atividades que serão exercidas, o local onde você irá prestar os serviços à coletividade,
a possibilidade de home Office, a remuneração (geralmente é o que olhamos
primeiro..kkk) e as disciplinas que geralmente são cobradas.
As disciplinas variam consideravelmente entre uma área e outra. Além disso, os
concursos atualmente não lembram quase em nada os de antigamente (antes era
frequente a existência de concursos com mais de uma centena de vagas, hoje as vagas
são muito mais escassas e concorridas por candidatos cada vez mais bem preparados).
Essas diferenças de disciplinas e o menor número de vagas atualmente (em
conjunto com nível cada vez mais alto dos candidatos) implicam necessidade do
concurseiro escolher uma área de interesse. A ideia é ser um “especialista” nas
disciplinas que são cobradas nessa área de interesse.
Embora haja casos de concurseiros que obtiveram sucesso após migrar de uma área
para outra (eu mesmo estudei para fiscal antes de estudar para área de controle),
esses concurseiros já estavam em nível alto de preparação.
Um dos maiores erros que o concurseiro que está iniciando a jornada pode cometer
é ficar “pulando de área em área”. Ele deve se concentrar em ser realmente
competitivo em uma área. Após esse estágio, ele pode/deve avaliar criteriosamente
eventuais oportunidades em outras áreas.
Para escolher a sua área de interesse sugiro o seguinte:
1 – Veja vídeos ou leia entrevistas sobre as principais carreiras (uma busca rápida no
google com os termos “conheça a minha carreira .....” fará você chegar nesses
materiais;
2 – Veja as notícias/previsões de próximos concursos para a localidade (s) em que
você tem interesse (muitas vezes há o fator “geográfico” que restringe a procura de
opções. Esse era, por exemplo, o meu caso. Minha esposa já era concursada no Estado
do Rio, com isso, a busca por concursos em outros Estados para mim era inviável). Aqui
é muito importante um alerta: tenha autocritica (ou exija isso de seu coach caso você
tenha um) sobre as reais possibilidades de sucesso em concurso que está “próximo de
sair”. Um dos grandes erros que você pode cometer nessa caminhada é mudar seu
planejamento para tentar cobrir um edital iminente de outra área de interesse quando
você não tem reais condições de chegar competitivo até a prova. Isso implicará você
demorar mais tempo para ficar realmente competitivo nas principais disciplinas da sua
área de interesse inicial.
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Realizar provas apenas para obter experiência de prova é válido até certo ponto
(para a maioria dos concurseiros duas ou três provas já garantem experiência
necessária). A partir disso, você fazer provas sem estar de fato competitivo certamente
machucará o seu bolso e poderá machucar seu psicológico. Infelizmente, há tanto
profissionalismo nessa área que as chances de sucesso para aqueles que “apenas irão
fazer para ver se dá certo” são extremamente baixas (é só ver as notas de corte dos
últimos concursos para confirmar isso). Você, caro concurseiro (a), está num ramo em
que não há aprovados “amadores”, sempre tenha isso em mente.
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Disciplina Área Fiscal Área de Controle
Português X X
Direito Administrativo X X
Direito Constitucional X X
Raciocínio lógico e/ou X X
matemática financeira
Auditoria privada X X
e/ou Governamental
Contabilidade X X
Geral/Avançada
Contabilidade Pública X (raro) X
Direito Tributário X
Legislação Tributária X
Análise de X X
informações (TI)
Direito Civil X X (nem sempre)
Processual Civil X (nem sempre)
Direto Penal X X (nem sempre)
Direito empresarial X X (raro)
Estatística X X (raro)
Controle Externo X
Adm Orçamentária e X (nem sempre) X
Financeira (AFO)
Adm Geral/Pública X (nem sempre) X (nem sempre)
Análise das X X (nem sempre)
Demonstrações
Contábeis
Contabilidade de X X (nem sempre)
Custos
Economia X X (nem sempre)
Língua estrangeira X X (raro)
Discursivas X (nem sempre) X
Ressalto que se trata de uma análise feita em 2021, caso você esteja lendo esse
livro após alguns anos é possível que esse quadro tenha sofrido pequenas alterações.
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Lembre-se de que você está num ramo onde apenas os “profissionais” obtém
sucesso, sempre se mantenha atualizado.
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Administração Marcel Guimarães Além de ter uma didática
Orçamentária e Financeira excepcional, os resumos de final de
aula são muito completos para servir
de base para alunos intermediários
que não fizeram seus próprios
resumos.
Por fim, ressalto que, caso você tenha preferência por outro professor que não está
na lista, siga com ele. A lista acima trata-se de uma opinião minha, baseada em minhas
percepções. Não é por que consegui 86% líquidos numa prova objetiva do Cespe que
sou o dono da verdade.
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CAPÍTULO 3 - OS ESTÁGIOS DE PREPARAÇÃO
Para a correta aplicação do método proposto nesse livro, faz-se necessária a
classificação do concurseiro entre iniciante, intermediário ou avançado, vamos a ela.
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3.2 – Concurseiro Intermediário
Na classificação proposta nessa obra, concurseiro intermediário é aquele que já viu
a teoria e elaborou seu material de revisão (resumo) das principais disciplinas da área
de interesse (ressalto novamente que são das principais disciplinas, não de todas que
constam na tabela do item anterior).
A ideia defendida nessa obra é que o concurseiro intermediário tenha um ciclo de
estudos em que ele intercale leitura de seu material de revisão, resolução de questões
em sistema de questões utilizando vários tópicos da disciplina (isso é essencial), estudo
da lei seca (o predador concursos é muito bom para isso) e atualizações
jurisprudenciais a depender da disciplina.
Sobre a resolução de questões nessa fase e na fase avançada, é muito importante
que o candidato use um sistema de questões (sugiro o TEC concursos em virtude de
suas funcionalidades e facilidade em “pular” de tópicos dentro da mesma bateria de
questões). Isso facilitará muito a extração e análise de dados (imagine você apenas
usando as questões do PDF, como você identificaria, na fase avançada, seus pontos
fracos? Você precisaria ter uma planilha muito complexa, separando desempenho em
cada tópico de cada disciplina, além de sempre preenche-la. Não vejo isso como algo
eficiente, muito pelo contrário. Isso já foi necessário quando não havia sistemas de
questões com estatísticas tão robustas como os que temos hoje). Você, caro leitor (a),
está na era da Tecnologia da Informação, use-a a seu favor nessa empreitada.
Um ponto essencial (talvez um dos pontos mais importantes do método proposto)
é resolver baterias de questões (entre 30 a 50 questões por bateria está ótimo) com
vários tópicos da disciplina. Isso, além de permitir uma revisão por meio de questões,
faz com que você tenha um histórico de desempenho que represente fidedignamente
seu atual nível de preparação.
Imagine que você (e isso é muito comum) resolva baterias de questões com apenas
um ou poucos tópicos de dada disciplina, digamos, português. Nesse exemplo, você
faria 30 a 50 questões de pontuação e acentuação. Quando você ler o comentário da
primeira questão já vai ter mais chances de acertar as próximas por que ficou na sua
“memória volátil – curto prazo”. Assim seu desempenho seria muito melhor do que
você teria na prova.
O método proposto se baseia, como já foi falado, não na contagem de horas
líquidas, mas sim no desempenho de questões. Esse desempenho tem que
representar, ou chegar o mais próximo de representar, seu atual estágio de
preparação. Caso contrário, estaremos nos guiando por um mapa errado.
O que proponho e oriento para meus alunos da turma de coaching é realizar
baterias de dada disciplina usando vários tópicos. Após resolver uma questão, você lê
o comentário, favorita a questão (para salvá-la para futuramente refazê-la) caso tenha
errado, tenha tido dúvidas ou ela seja muito interessante, e clica em “tópico seguinte”
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(no caso do TEC CONCURSOS). O Predador concursos (para estudo da lei seca, CPCs,
MCASP e TI) não possui a ferramenta de “tópico seguinte”, nesse caso, o que sugiro é
você realizar de forma aleatória (faça uma questão, leia o comentário, favorite ela caso
queira revê-la no futuro e vá para “questão aleatória não resolvida”).
Após, aproximadamente, 250 a 350 questões resolvidas no TEC dessa forma (tópico
seguinte), seu histórico de desempenho começa a representar com fidedignidade seu
atual nível de preparação e seus pontos fracos começam a ficar claros sem “achismos”.
Abaixo desse número, a amostra é muito pequena para tirar conclusões.
Imagine que você tenha feito apenas 40 questões de português usando “tópico
seguinte”, que três delas tenham sido de interpretação de textos e que 2 delas tenham
sido de provas para diplomata (em português, na banca Cebraspe, as provas de
diplomata são as mais difíceis). Nesse exemplo, é provável que seu desempenho seja
muito baixo em interpretação de textos, não por ser seu real nível nesse tópico, mas
apenas por que a amostra é tão pequena que não pode ser extrapolada fielmente.
Aqui um alerta: isso não significa que você deva fazer 250 a 350 questões de dada
disciplina de uma vez. Não é isso. Você deve inserir no seu ciclo (ficará mais claro no
decorrer dessa obra) baterias com 30 a 50 questões usando “tópico seguinte – TEC” ou
aleatórias – Predador.
Por fim, nesse estágio, o concurseiro intermediário também insere disciplinas que
não são as principais de sua área de interesse (nessas ele começa no nível iniciante,
fazendo a leitura do material teórico, elaborando material de revisão, etc.). No caso da
área fiscal, por exemplo, podemos citar Direito Civil, Penal, Empresarial, Economia,
Estatística, análise de Demonstrações Contábeis.
Veja, caro leitor (a), mesmo um concurseiro intermediário, pode estar na fase
iniciante em algumas disciplinas (isso, na verdade, é extremamente comum).
Nessa fase, o concurseiro tem como objetivos ganhar volume de questões com
baterias com vários tópicos para identificar pontos fracos (serão tratados na fase
avançada) intercalando com leituras periódicas de seu material de revisão; inserir
disciplinas “secundárias” da área de interesse (as que não são principais) e manter
uma rotina de atualização jurisprudencial para manter seu resumo sempre atualizado
(o site Dizer o Direito é ótimo para isso. Uma visita semanal ou quinzenal ao site, além
de seguir os principais professores nas redes sociais já resolve esse problema). Alguns
coachs também fazem esse serviço de atualização jurisprudencial.
Nesse estágio de preparação o concurseiro pode fazer algumas provas (uma a três
para a maioria é o suficiente) como forma de ganhar experiência. Desde que não
desvie o foco da sua área de interesse, caso contrário, a identificação e tratamento dos
pontos fracos serão postergados (é nessa etapa que concurseiro se torna competitivo,
vence platôs de desempenho e aumenta muito suas chances).
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Nessa fase intermediária, alguns concurseiros já obtém sucesso, embora sem a
identificação e tratamento dos pontos fracos (fase avançada), parte relevante do
sucesso ainda depende do fator “sorte” (da prova cobrar aquilo que você é forte).
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Um bom professor (e há ótimos professores no mercado, graças a Deus) consegue
transmitir com certa facilidade conceitos mais complexos por meio de vídeo-aulas.
Uma outra questão também deve ser levada em consideração aqui: a sua
capacidade de concentração.
É mais fácil perder a concentração quando você está "apenas" assistindo a uma
vídeo-aula do que quando está lendo seu material.
Como em muitas áreas da preparação para concursos, o autoconhecimento e
autocrítica são fundamentais.
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leituras dos seus materiais de revisão/resumo. Lembre-se, você está caminhando para
ser um desses concurseiros!). Imagine tendo que apagar itens manuscritos numa folha
de papel. Caso você os tenha escrito à caneta, como faria? Faria uma nova folha com
menos informações? E se na próxima semana você decida enxugar mais ainda seu
resumo, escreveria uma outra folha? Perceba, caro leitor (a), que isso nem de longe é
eficiente.
Razões similares depõem contra a utilização de livros. Para criar material de revisão
a partir de um livro; ou você transcreve as partes principais para uma folha ou para o
word (em ambos os casos, muito tempo gasto); ou você pode apenas sublinhar (isso
seria mais rápido e eficiente. Entretanto, quando você for enxugar seu resumo, faria
como? Lembro que os sublinhados à lápis são bem difíceis de visualizar.
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Para fazer as marcações no PDF, foque em marcar as palavras/frases chaves, além
de referências à literalidade de normas. Veja um exemplo abaixo:
Um ponto importante que o concurseiro sempre deve ter em mente é que nessa
fase “menos é mais”. Embora seja natural, principalmente para o concurseiro iniciante,
acharmos que “tudo” ou “quase tudo é importante”, é muito importante que seu
material de revisão seja enxuto (caso contrário, seria mais eficiente reler todo o pdf e
não perder tempo fazendo material de revisão).
Com o avançar das tarefas realizadas e, consequentemente, do número de
questões resolvidas, o concurseiro passa a ter uma visão cada vez melhor do que
realmente é necessário saber/possuir no seu material de revisão.
Para os concurseiros iniciantes, ao realizar as questões é importante analisar se o
seu material de revisão abarca a maioria dos itens cobrados (perceba que eu estou
falando da maioria, não de todos). O método proposto nessa obra inclui a realização
de milhares de questões sendo que as favoritadas (as que você errar, tiver dúvidas ou
achar muito interessante) serão refeitas algumas vezes. Sendo assim, tenha
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parcimônia ao acrescentar as questões erradas em seu resumo (coloque apenas o que
você achar muito interessante). Não transforme seu resumo em uma nova aula de
pdf!
No seu material de revisão, inclua atualizações jurisprudenciais (isso é muito
importante. Bancas adoram novas jurisprudências).
Outro ponto importante: eu não recomendo que você perca tempo “enfeitando”
seu resumo. Simples inserções de caixas de texto ou “comentários” resolvem o
problema. Vejam um exemplo de um resumo abaixo (eu selecionei toda uma tabela
com os princípios orçamentários e coloquei alguns comentários referentes ao princípio
da não vinculação. Notem que não houve perda de tempo para enfeitar):
Vejam como utilizei uma caixa de texto para inserir uma questão do Cespe no meu
material de revisão:
Essa questão do Cespe eu tinha feito quando estava na fase intermediária e achei
muito interessante, motivo pelo qual inseri no meu material de revisão (com isso,
sempre que eu relia o material de revisão, tinha contato com essa afirmativa. Além de
ter contato com ela ao refazer as questões “favoritadas”).
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Além disso, não tenham medo de, quando vocês já tiverem internalizado dado
ponto, exclui-lo do seu resumo. Repito: não tenha medo de excluir itens do seu
resumo. Na reta final (pós-edital) quanto mais enxuto seu material de revisão for,
melhor (mais vezes você lerá os pontos principais).
Por fim, muitos de vocês que estão lendo essa obra podem já ter lido a teoria das
principais disciplinas da sua área de interesse, mas não fizerem um material de
revisão/resumo (ou não têm segurança nele).
Nesse caso, sugiro que vocês utilizem os resumos de final de aula que constam nos
melhores PDFs. Eu mesmo, na minha preparação para o TCE-RJ, fiz isso em algumas
disciplinas (algumas disciplinas eu já tinha visto há muito tempo, logo meus resumos
poderiam estar desatualizados).
Nesse caso, vocês devem ir, da mesma forma que se estivessem usando um
material de revisão criado por vocês mesmos, atualizando o resumo do professor com
atualizações jurisprudências e questões que vocês acharem muito interessantes.
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5.3 - Mapas Mentais
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5.4 – Anki
O Anki é um software gratuito que auxilia as revisões. Ele é baseado em cartões
(Flash Cards), cada um contendo uma pergunta e sua resposta.
Após a inserção dos cartões, o software “embaralha” os cartões e os apresenta para
o concurseiro. O Concurseiro responde à pergunta e na sequência vê a resposta. O
concurseiro informa se acertou com facilidade a questão, teve dúvidas ou se errou.
Com esses dados, o algoritmo do sistema programa para que as erradas e as que
apresentaram maior dificuldade se repitam com frequência maior do que as que o
concurseiro acertou com facilidade.
Com isso, as revisões são muito bem direcionadas para os pontos mais difíceis para
o concurseiro e que, por isso, demandam maior atenção.
Entendo que esse será um método cada vez mais usado pelos futuros aprovados.
Entretanto, há grande esforço e tempo necessários para que o concurseiro prepare
os cartões para inserção no sistema (ele teria que pegar todos os pontos importantes
de cada disciplina e formular perguntas e respostas para cada um deles).
Quando eu conheci a ferramenta e entendi seu potencial, tentei fazer os cartões.
Mas logo percebi o quanto isso demandaria de tempo. Então, procurei professores
renomados vendendo os cartões a serem importados para o software (professores
renomados sabem os tópicos mais importantes de suas disciplinas). Não encontrei
esse “mercado”, apenas o compartilhamento de cartões feitos pelos próprios
concurseiros.
Entendo que, por maior que seja o altruísmo de um concurseiro ao disponibilizar
seus cartões, o risco deles estarem desatualizados ou com alguma informação
equivocada não compensaria os potenciais benefícios do uso da ferramenta.
Como já foi falado nessa obra, vocês devem sempre se manter atualizados. É
possível que surja um “mercado” com professores renomados vendendo esses cartões.
Caso isso ocorra, a inserção do Anki na rotina de estudos será muito eficiente.
32 | P á g i n a
do mesmo tópico não é relevante; pelo contrário, nessa fase a realização de várias
questões do mesmo tópico melhora a assimilação do conteúdo.
As questões erradas e mais interessantes do PDF devem ser marcadas para que, ao
revisar a aula respectiva, o concurseiro reveja essas questões. Abaixo exemplo de
como eu marcava no PDF as questões erradas (com um “E” em vermelho) e as mais
interessantes.
33 | P á g i n a
Como exemplo, entendo que a leitura de todo seu material de revisão de AFO (sem
considerar a LRF, pois recomendo tratá-la à parte, pelo menos na área de controle),
deveria ocorrer em 3 tarefas de 1:30h, aproximadamente.
Outro ponto importante é que o concurseiro iniciante não deve se preocupar com
platôs de desempenho (ele nem viu todo material teórico das principais disciplinas
ainda). Ele deve se preocupar em avançar na teoria para ser logo um concurseiro
intermediário, sem perder qualidade na assimilação do conteúdo (não adianta ler
correndo para ser intermediário logo. Um técnico famoso de futebol fala que a bola
pune; podemos fazer uma analogia com o mundo dos concursos: a prova pune!).
34 | P á g i n a
ciclo de estudo e de sua disponibilidade de carga horária de estudo, podemos estimar
meses para voltar nesse tópico. Isso de forma alguma é eficiente.
Entendo que parte relevante (e muito relevante) é que os concurseiros
intermediários/avançados façam tudo o possível para sempre ter o conteúdo “fresco”
na cabeça.
Um outro ponto a ressaltar é que alguns concurseiros (alguns estão na turma de
coaching comigo) me procuraram relatando que o desempenho em prova sempre é
consideravelmente pior do que o que consta no site de questões. Entendo que o fator
principal seja a forma como as questões são resolvidas (usando um ou poucos tópicos
por bateria).
Pelos motivos acima, recomendo fortemente que os concurseiros intermediários e
avançados realizem baterias de questões com vários tópicos de cada disciplina. Após
resolver uma questão e ler o seu comentário, ele deve passar para o tópico seguinte e
assim sucessivamente.
Para fazer isso, no TEC basta clicar no botão “tópico seguinte”, conforme abaixo:
35 | P á g i n a
O outro site indicado nessa obra (predador concursos) não possui a ferramenta
“tópico seguinte”. Nesse caso, a minha recomendação é que você resolva em modo
“aleatório”, usando “questão aleatória não resolvida”.
Sobre a montagem dos cadernos, eu recomendo que os concurseiros que estão sem
edital na praça selecionem todos os tópicos das disciplinas para montagem dos
cadernos, com raras exceções. Uma das exceções é Direito Constitucional, em que não
há a necessidade de selecionar as pastas “Constituições dos Estados da Federação” e
“Lei Orgânica do DF” e “Leis Orgânicas dos Municípios”, por exemplo. Caso você, por
fatores geográficos, já saiba o Ente da Federação em que você quer trabalhar, filtre,
além dos tópicos relativos à CF/88, a constituição desse Ente. Mas não faça questões
das outras Constituições Estaduais.
Note que, nesse ponto, é mais uma vez necessária a atualização constante do
concurseiro. Para que seus cadernos de questões sempre estejam alinhados com o que
vem sendo cobrado na área. Atualmente (esse livro data de 2021), o capítulo da
Ordem Social não é cobrado constantemente para a área de controle.
Nesse caso, um concurseiro da área de controle não precisaria incluir esse tópico
em seus cadernos no TEC e no Predador. Mantenha-se atualizado sempre! O projeto
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de ser aprovado em concurso público é/será seu maior projeto profissional, faça-o
com perfeição.
Sobre os demais filtros no TEC, no pré-edital e sem banca definida, eu recomendo
fazer questões das principais bancas (Cebraspe, FGV, FCC), dos últimos cinco anos
(salvo se houver poucas questões, como é o caso de Matemática financeira, por
exemplo. Nesses casos, você deve expandir o período para uns 7 a 8 anos).
Recomendo fortemente que sejam removidas as anuladas, desatualizadas e já
resolvidas.
O concurseiro intermediário/avançado deve sempre “favoritar” as questões que
errou, teve dúvidas ou achou muito interessante. Essas questões favoritas serão
refeitas futuramente. Essas questões favoritas também devem ser analisadas sobre a
necessidade ou não de se aprimorar o material de revisão. Cuide para não transformar
seu material de revisão em uma nova aula de pdf. Aprimore seu material de revisão
apenas com o que você achar muito, mas muito mesmo, relevante (tenha em mente
que as questões favoritadas serão refeitas em baterias futuras).
Sobre o momento de se incluir no ciclo de estudo a resolução das questões
favoritadas, o ideal para candidatos sem edital na praça é que sejam realizadas após
terem feito, aproximadamente, 70% das questões obtidas com os filtros acima
descritos (salvo português, em virtude do número absurdo de questões que existem).
Como não há edital na praça e parte relevante de seus pontos fracos são corrigidos
naturalmente (Graças a Deus..kkk) com a resolução de baterias de questões com vários
tópicos e releituras frequentes de seu material de revisão, o foco deve estar em
resolver o maior número de questões para só depois “voltar” nas favoritas.
Quando da inclusão da resolução de questões favoritadas no ciclo, minha sugestão
é que baterias com questões favoritadas sejam intercaladas com baterias de novas
questões (até esgotar as não resolvidas nos últimos anos) e com questões literais
usando o predador (como o TEC tem um enfoque em questões de concursos
anteriores e o predador tem um enfoque principal em questões inéditas explorando a
literalidade das normas, os dois sistemas se completam). No decorrer da obra ficará
clara como essa intercalação ocorre na prática (ver item “ciclo para concurseiro
intermediário).
Quando o candidato terminar todas as questões dos últimas anos de dada
disciplina, ele deve, além de comemorar, intercalar baterias de favoritadas, com
baterias de não favoritadas (aqui ele vai refazer as questões que não favoritou) e de
baterias do predador (enfoque em literalidade).
No meu entendimento, o “ponto ideal” de preparação é aquele em que, quando
sair o edital, o concurseiro intermediário/avançado já tenha feito todas (ou quase
todas) as questões dos últimos anos de cada disciplina “principal”. Com isso, ele pode
se dedicar no pós edital a cobrir pontos fracos, refazer quantas vezes for possível as
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questões favoritadas, reler resumos e legislação e, eventualmente, “buscar” uma ou
outra disciplina “estranha” que ele não estava estudando.
Para concurseiros em pós edital que não tenham atingido o “ponto ideal” acima, a
resolução de questões favoritadas deve ser incluída no ciclo de estudos mesmo sem
atingir os 70% de questões resolvidas dos últimos anos.
Um aspecto muito importante é que, assim como o material teórico de revisão,
você deve ter muito cuidado para não favoritar “tudo”. Seja seletivo, tenha sempre em
mente que, seguindo esse método, você resolverá milhares e milhares de questões,
com isso, o que pode parecer difícil hoje, provavelmente será trivial no futuro.
Quando você, caro leitor (a), estiver resolvendo suas questões favoritadas, não
tenham medo de “desfavoritá-las”. Pelo contrário, isso é tão importante quanto
“enxugar” o resumo teórico. Faz-se necessário esse enxugamento das favoritas por um
motivos bem simples: no inicio, mesmo você fazendo de tudo para ser seletivo, você
vai favoritar questões que futuramente você achará trivial. E, num pós-edital, você não
pode se dar ao luxo de ter um caderno de favoritas “gigante”, com questões triviais.
Isso seria perder tempo.
Sempre pensem em vários passos à frente. Pode parecer um detalhe bobo, mas
pensando sempre “lá na frente”, vocês já se destacam de um número gigantesco de
concorrentes.
38 | P á g i n a
Ao resolver baterias de questões dos pontos fracos, evidentemente o concurseiro
avançado trata esses pontos fracos de maneira mais direta e eficaz. Nessas baterias,
espera-se um desempenho baixo no início. Não se assuste.
Por fim, ao resolver baterias das questões favoritadas, o concurseiro avançado além
de tratar pontos fracos (uma vez que parte das questões favoritas são as erradas)
aprimora o seu desempenho nos demais pontos da disciplina.
No capítulo referente a ciclos de estudos, ficará claro como essas inúmeras baterias
são inseridas no ciclo. Agora, o importante é compreender o objetivo por trás de cada
uma delas.
Passemos à análise de como identificar pontos fracos e de como tratá-los (parte
relevante do tratamento é por meio da resolução de questões).
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Após a obtenção de um histórico representativo (250 a 350 questões para cada
disciplina, aproximadamente), vamos fazer duas análises em paralelo. Usaremos o Tec
concursos para isso.
A primeira análise é identificar os tópicos mais cobrados dentro de cada disciplina.
Para isso, sugiro filtrar um período de 5 anos. Esse período se justifica tanto por
apresentar os tópicos que estão sendo cobrados nas últimas provas como apresentar
um histórico bem interessante em termos de quantidade de questões.
Após o login no Tec concursos, clique em “criar novo caderno de questões”.
Vamos supor que você já saiba (ou tem fortes indícios) que o Cespe/Cebraspe será a
banca do seu concurso. Caso você não saiba/não tenha indícios, sugiro filtrar pelas três
principais bancas (Cebraspe, FCC e FGV).
Vamos também supor que estejamos analisando a disciplina de Português (o que
veremos a seguir aplica-se a todas as disciplinas).
Vamos criar um caderno com todo o conteúdo da pasta de Português, filtrando os
últimos 5 anos, banca Cebraspe. Após gerar o caderno, vamos em “índice do caderno”.
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Agora, vamos organizar por “relevância”, exibir distribuição de questões “por
quantidade” e depois “expandir tudo”. Com isso, teremos, por ordem decrescente,
quais tópicos foram mais cobrados.
41 | P á g i n a
Após login no sistema, vamos na parte de “estatísticas”.
Vamos filtrar o período no qual começamos a fazer baterias “tópico seguinte”, para
que o desempenho seja mais fidedigno do nosso atual estágio de preparação. Como
estamos analisando a disciplina “Português” e a banca “Cespe”, vamos usar esses
mesmos filtros.
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No exemplo, notamos que o desempenho geral é de 80,69% com os filtros
analisados. Vamos agora destrinchar esse desempenho para identificarmos possíveis
pontos fracos e tópicos em que podemos evoluir.
Aqui, outro breve “parêntese”: é muito provável que nas primeiras
análises/tratamentos, seu desempenho seja menor (ou bem menor) do que isso. Não
desanime, acredite no processo e siga em frente. Você, com o tempo e dedicação, se
tornará competitivo, sendo um daqueles que efetivamente estarão na briga por uma
vaga.
Após essa análise simples do desempenho geral/global, vamos para o “desempenho
por matéria e assunto”. Ressalto que algumas funcionalidades abaixo podem estar
disponíveis apenas no plano avançado do Tec concursos.
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Vamos entender algumas coisas antes de fazer a análise.
Reparem que há um consolidado, em que aparecem as 1828 questões resolvidas
com o percentual de 81% de acertos. Nessa parte, o Tec concursos faz um
arredondamento.
Reparem que o número mais à esquerda é a quantidade total de questões
resolvidas. Reparem também que o tamanho da barra verde e da barra vermelha
indicam o quanto estamos indo bem ou mal naquele tópico.
Reparem também que, após a barra verde/vermelha, é dado o percentual de
acertos, com o número bruto de acertos entre parênteses; é dado o percentual de
erros e o número bruto de erros entre parênteses.
Além disso, notem que há “subtópicos”. Na figura acima, eles estão dentro de
“linguagem” e de “semântica”. É importante expandi-los, por que a análise dos itens
que mais são cobrados faz essa expansão (primeira análise).
Agora, chegamos em um dos pontos mais importantes do ebook (caso você esteja
sonolento, é a hora de pegar um café, lavar o rosto e ficar 110% atento).
44 | P á g i n a
Numa análise superficial, podemos cair no equivoco de focar no tópico “Fonética”,
uma vez que ele apresenta apenas 29% de acertos. Entretanto, com a janela
decorrente da primeira análise (incidência em provas), percebemos que a esse tópico
possui uma incidência de apenas 0,30%.
Como o tratamento de pontos fracos demanda “espaço” no seu ciclo como será
visto no decorrer desse livro e parte relevante dos pontos fracos “somem” apenas com
o prosseguimento normal dos ciclos, uma vez que o método proposto envolve a
resolução de muitas questões e leituras recorrentes do material de revisão, não seria
razoável dedicarmos tempo para tratar desse tópico.
45 | P á g i n a
O próximo tópico no qual o meu desempenho estava pior era colocação
pronominal (isso já é uma desculpa para eventuais erros nesse ebook...kkk).
Meu percentual de acerto era de 62% e esse tópico apareceu em,
aproximadamente, 1,5% das questões do Cespe nos últimos 5 anos. Embora ainda seja
uma incidência baixa, esse tópico é relevante para provas discursivas. Analisando tanto
o baixo desempenho ao comparar com outros tópicos como a importância para provas
discursivas, eu colocaria esse tópico em um tratamento específico (discorrei
detalhadamente sobre os tratamentos possíveis para esses pontos fracos no decorrer
da obra. Neste momento, o importante é compreender o método de identificação de
pontos fracos).
Caro leitor (a), aqui se faz necessário um outro “parêntese”: muitos devem estar se
perguntando como o número de questões resolvidas do tópico “colocação
pronominal” é maior do que o número de questões existentes nos últimos 5 anos. Há
dois fatores a considerar, o primeiro é que o Tec concursos contabiliza cada resolução
de uma mesma questão. Ou seja, se você resolver 3 vezes a mesma questão, para fins
estatísticos terá resolvido 3 questões. O segundo fator é que no filtro da estatística, o
período filtrado se refere ao período em que fiz as questões, não ao período a que as
questões apareceram em provas.
Pelos motivos acima, faz-se importante essa análise conjunta tanto da incidência
(montando um caderno “fictício”) como do seu desempenho (estatística). Mais uma
vez: conheçam a fundo o sistema de questões. Isso não é perda de tempo.
Um ponto muito importante é que vocês não devem tratar vários pontos fracos da
mesma disciplina ao mesmo tempo. Ficará mais claro quando eu apresentar exemplos
de ciclos de estudo, mas é evidente que cada tratamento de ponto fraco demanda
tempo.
Isso acaba gerando um “custo de oportunidade”, você deixa de estudar alguma
outra coisa para tratar o ponto fraco. Numa primeira análise, você pode imaginar que
sempre será vantajoso focar nos pontos fracos, mas isso não é verdade.
Imagine, no caso de português, focar durante um ou dois meses em fonética e
outro tópico qualquer de baixa incidência e fazer poucas questões de Interpretação,
reescritura de frases, coerência/coesão (somadas representam 56% de incidência em
provas). Isso não seria nem um pouco razoável e a prova puniria tal atitude.
Outro ponto importante a ser destacado (embora de forma repetida) é a
necessidade de termos um histórico razoavelmente grande de questões feitas usando
“tópico seguinte”. A análise da disciplina de português foi feita com 1828 questões de
histórico. Imagine fazer essa análise com apenas 100 ou 150 questões. Evidente que
não teria a mesma relevância.
Outro ponto que merece destaque é que você, caro leitor (a), precisa também usar
um pouco de “feeling” ao fazer a análise dos pontos fracos e escolher quais tratá-los.
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Imagine que, tendo como base o exemplo acima (em que descartamos o
tratamento de fonética e escolhemos colocação pronominal), você estivesse convicto
(a) de que colocação pronominal não é mais um problema. Quer por que você
compreendeu melhor esse tópico ao realizar as últimas leituras do seu material de
revisão, quer por que você tenha acertado as últimas questões. Nesse caso hipotético,
eu não vislumbraria necessidade de tratar esse “ponto fraco”.
Um último ponto a ser destacado (esse é muito importante) é que, no caso em
análise, os 3 tópicos que representam 56% de incidência, embora não sejam os com
desempenho mais baixo, estão com média de acerto de 81 a 83%.
Para aqueles que estão estudando exatas, fica fácil de identificar que, mesmo não
sendo os tópicos em que eu estava mais fraco, qualquer aumento no meu
desempenho nesses tópicos teria um impacto relevante no meu desempenho
geral/global.
Ou seja, além de colocação pronominal, eu inseriria esses 3 tópicos acima para um
“tratamento de pontos fracos”.
Sintetizando o que foi visto nessa parte da obra:
1 – Após ter histórico relevante de questões resolvidas “tópico seguinte”; faça uma
análise da incidência nos últimos anos de cada tópico (criando um caderno fictício para
isso). Verifique quais os tópicos de maior incidência.
2- Em paralelo, análise seu desempenho usando as estatísticas do TEC Concursos.
Faça uma análise do desempenho global e depois ordene os tópicos da disciplina
analisada por “pontos fracos”.
3- Compare os maiores pontos fracos com as respectivas incidências. Aqueles com
incidência muito pequena, podem ser ignorados. Aqueles em que, em virtude de seu
“feeling”, você tiver convicção que estão bem assimilados, podem ser ignorados
também.
47 | P á g i n a
4- Veja qual o percentual de acertos nos tópicos de maior incidência, caso eles
apresentem desempenho próximo ou abaixo de seu desempenho global, eles deverão
ser tratados. Caso eles já estejam com percentual substancialmente maior do que seu
desempenho global, nenhum tratamento específico é necessário.
5- Seja seletivo na escolha de pontos fracos a tratar, há um “custo de
oportunidade”. Tenha em mente que você ainda fará centenas/milhares de questões,
além de inúmeras releituras do seu material de revisão. Parte relevante dos atuais
pontos fracos serão “automaticamente” tratados.
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6.3.2.2 – Tratamento de pontos fracos baseado em vídeo-aulas
Embora eu não recomende (salvo para disciplinas com maior dificuldade de
assimilação) vídeo aulas, é fato que elas são um dos maiores aliados no tratamento de
pontos fracos.
Com vídeo aulas, os professores têm maior facilidade de transmitir o conhecimento.
Além disso, regra geral, alunos sentem mais facilidade em assimilar conteúdo por meio
de vídeo aulas.
A minha sugestão para os queridos (as) leitores dessa obra é que, regra geral,
iniciem o tratamento dos pontos fracos selecionados por meio de vídeo-aulas.
49 | P á g i n a
Isso dito, alguns pontos merecem atenção.
O primeiro deles é que o concurseiro (a) deve escolher as melhores vídeo aulas
(vídeos no youtube) disponíveis para aquele ponto franco sendo tratado. Isso se
justifica pelo simples fato de que, por ser um ponto fraco, o concurseiro (a) já está com
dificuldades claras nesse tópico. Nada adiantaria pegar “qualquer” vídeo para
aprender.
Por exemplo, imagine que você, caro leitor (a), esteja com dificuldades com o tópico
interpretação de textos em português e com o tópico referente à licitação ( 8666/93,
atualmente moribunda lei) em Direito Administrativo. Na minha opinião, os melhores
vídeos de interpretação são os da Adriana Figueiredo, enquanto os melhores vídeos da
8666/93 são os do professor Herbert Almeida. Uma busca rápida no youtube
direcionará vocês para esses vídeos.
Notem que aqui é outro ponto em que vocês devem se manter atualizados, é
possível que surjam novos professores excelentes, com ótimas didáticas. Além disso, é
essencial saber quem são os melhores professores no mercado atualmente.
O segundo ponto é que assistir vídeos, principalmente os longos, pode ser passivo
demais para alguns (gerando sono e perda da concentração). A minha sugestão é que
você assista ao vídeo naquele momento do dia em que está mais “ligado (a)” e seja
muito ativo ao assistir o vídeo (faça anotações que julgar necessárias no seu material
50 | P á g i n a
de revisão, aprimorando-o). Lembre-se que você não vai rever o vídeo diversas vezes,
mas o material de revisão será relido muitas vezes. Logo, se preocupe em transcrever
o que foi mais relevante no vídeo para seu material de revisão).
O terceiro ponto é que vídeos muito longos devem ser “recortados” em partes
menores. Isso gerará mais tarefas (cada uma será composta por assistir a uma parte do
vídeo). Embora o método proposto nessa obra sugira que as tarefas não passem de 2h
cada, não se trata de uma regra absoluta. Um vídeo de 5h, por exemplo, poderia ser
dividido em duas tarefas de 2:30h. Por outro lado, caso o concurseiro (a) esteja muito
motivado e disposto a assistir todo o vídeo, não haveria por que cortá-lo nesse caso.
Aqui, como em tudo na vida, é muito importante usar o bom-senso.
51 | P á g i n a
Em virtude da interdependência com o ciclo de estudo, terei que adiantar alguns
conceitos referentes ao ciclo de estudo proposto nessa obra. Maiores detalhes serão
dados no capítulo específico.
Para os concurseiros intermediários e avançados, o método proposto nessa obra
consiste em intercalar releituras frequentes do material de revisão com
centenas/milhares de questões. Além de lei seca (predador concursos).
Os ciclos de estudo são subdivididos em tarefas. Embora eu não aconselhe
cronometrar cada tarefa, elas duram, em média, entre 1h a 2h.
Imagine que você já tenha lido o material teórico e feito seu material de revisão.
Vamos supor que a disciplina em análise seja dividida em 12 pdfs e que o ponto fraco a
ser tratado esteja contido no 6º pdf.
Nas tarefas específicas de releitura do seu material de revisão, é provável que você
consiga revisar entre 2 a 3 aulas em pdf por tarefa. Com isso, no exemplo proposto,
você levaria entre 4 a 6 tarefas específicas de revisão para “rodar” seu resumo por
completo e depois reiniciar a leitura do seu resumo. Com isso, a cada 4 a 6 tarefas de
releitura do seu material de revisão, você teria contato com seu ponto fraco apenas
uma vez (na tarefa em que fizesse a revisão da aula 6, conforme exemplo proposto).
A metodologia padrão de leitura e releitura de seu material de revisão é a acima
descrita (maiores detalhes serão dados no capítulo de ciclos de estudos). Entretanto,
estamos interessados em tratar ponto fraco contido na aula 6 por meio do aumento da
frequência de revisão dessa aula.
Sendo assim, a técnica proposta consiste em inserir uma tarefa de revisão especifica
para a aula 06 (apenas para essa aula) a cada tarefa de “revisão ordinária”. Conforme
descrito abaixo:
Tarefa 1 de revisão da disciplina: Revisão dos PDFs 1, 2 e 3;
Tarefa 2 de revisão da disciplina: Revisão da aula 06 (ponto fraco), com consulta ao
material teórico sempre que julgar necessário;
Tarefa 3 de revisão da disciplina: Revisão das aulas 4, 5 e 6;
Tarefa 4 de revisão da disciplina: Revisão da aula 06 (ponto fraco), com consulta ao
material teórico sempre que julgar necessário;
Tarefa 5 de revisão da disciplina: revisão das aulas 07, 08 e 09.
Tarefa 6 de revisão da disciplina: Revisão da aula 06 (ponto fraco), com consulta ao
material teórico sempre que julgar necessário;
Tarefa 7 de revisão da disciplina: revisão das aulas 10, 11 e 12.
Tarefa 8 de revisão da disciplina: Revisão da aula 06 (ponto fraco), com consulta ao
material teórico sempre que julgar necessário;
52 | P á g i n a
Após isso, a próxima tarefa de revisão será identifica à tarefa 1 acima descrita e
assim sucessivamente.
É usual que seu ciclo tenha apenas uma ou duas tarefas para cada disciplina. E que,
na fase intermediária/avançada, elas intercalem entre leitura material de revisão e
resolução de questões. Logo, qualquer aumento no número de tarefas necessárias
para “rodar” por completo seu material de revisão deve ser feito com muita
parcimônia.
Percebam que, com o tratamento acima proposto, você teria contato muito mais
frequente com a aula 06 (seu ponto fraco), porém, a releitura de todo seu material de
revisão demoraria, pelo menos, 8 tarefas e não mais 4 a 6 como antes do tratamento.
Esse é um dos motivos pelos quais afirmei que o tratamento de pontos fracos gera
custo de oportunidade. Tenha bom senso e anteveja sempre seus próximos
movimentos. Lembre-se: você está num jogo no qual só os melhores vencem. Não há
lugar para amadorismos.
53 | P á g i n a
Eu sugiro que isso só seja feito em último caso. Isso por que não me parece ser
eficiente fazer uma leitura completa de um material que já foi visto quando você era
iniciante.
Entendo ser muito mais eficiente usar vídeo-aulas, questões desse tópico específico
ou até mesmo aumentar a frequência de revisões desse tópico.
Caso nenhum dos tratamentos acima funcione, daí sim seria razoável fazer uma
releitura do material. Mas não do pdf original, mas sim de outro professor (nesse caso
é provável que a didática usada pelo professor inicial não seja a mais adequada para
você). Mas, novamente, só faça isso se for o último caso (antes se certifique que fez
uma busca abrangente sobre vídeos disponíveis no youtube de diversos professores,
tenha resolvido baterias de questões com esse tópico específico e tenha aumentado a
frequência de revisão).
Não seja aquele concurseiro (a) que não avança nos estudos por que fica
incessantemente buscando o “material perfeito”.
54 | P á g i n a
Percebam que vocês precisariam de mais baterias com desenho muito alto para que
esse percentual de 73% subisse. Olha o custo de oportunidade aí novamente.
Caso decidirmos ir por esse caminho (manter um tratamento específico para
interpretação) para que o desempenho global suba no TEC, estamos deixando de ter
“espaço” no nosso ciclo para outro (s) tópicos que mereceriam atenção especial.
Para resolver essa questão de quando determinar o momento exato a se parar dado
tratamento de pronto fraco, duas possibilidades aparecem:
1 – Manter um controle de quando você começou cada tratamento de ponto fraco.
Com isso, você poderia colocar como data inicial no período das estatísticas do TEC
Concursos uma data após iniciar o tratamento do ponto fraco (sugiro uns 15 a 30 dias
após início do tratamento). Com isso, você retiraria da análise o histórico mais
negativo existente pré-tratamento.
O lado negativo disso é que demanda controle adicional (você precisará anotar a
data em que começou cada tratamento de ponto fraco).
2 – A segunda possibilidade é utilizar seu “feeling”. Aqui não é um feeling sinônimo
de achismo, mas sim um “feeling” baseado nas ultimas baterias. Imagine que você
tenha feito, durante tratamento de determinado ponto fraco, 6 baterias de questões
com apenas esse tópico. E que tenha tido uma nítida evolução, sendo que a última
você teve um percentual alto, digamos 83/85% ou mais. Nesse caso, você poderia
descontinuar o tratamento desse “antigo ponto fraco”.
Visto o aumento de controles necessários para se adotar o item 1 acima, eu usei o
item 2, me baseando mais no meu feeling tendo como lastro as últimas baterias de
questões resolvidas.
Lembre-se que, mesmo após retirar dado tópico do tratamento de pontos fracos,
ele continuará sendo visto, uma vez que você seguirá fazendo baterias de questões
com diversos tópicos de dada disciplina, bem como continuará relendo seu material de
revisão. Ele apenas não será mais revisto com uma frequência maior do que os outros
tópicos.
55 | P á g i n a
Objetivo por trás dessa técnica é estar adaptado a resolver questões em uma
velocidade acima do que será exigido na sua prova. Com isso, você fará a prova de
forma mais lenta do que fazia suas últimas baterias de questões, reduzindo muito o
risco de errar uma questão por “ter lido rápido e não ter lido uma expressão que muda
todo sentido da questão”. Quem nunca errou uma questão por não ter lido um
“exceto” ou um “não”?
Além de você mitigar muito o risco de errar questão por ter “comido” uma
expressão, terá um outro ganho adicional: o psicológico.
Imagine que, ao receber a prova, você perceba que ela veio com questões muito
mais longas e trabalhosas que o usual da banca, numa nítida tentativa de impedir que
candidatos consigam responder todas as questões (isso acontece). Muitos
concorrentes, certamente ficarão com seu psicológico muito fragilizado nesse caso (já
com sentimento de derrota).
Porém, você, por estar numa velocidade de resolução muito acima dos demais, terá
uma grande vantagem competitiva. Você certamente responderá mais questões que a
esmagadora maioria dos concorrentes, ou até mesmo conseguirá responder todas as
questões.
A soma dessas vantagens competitivas que obtemos durante nossa preparação faz
com que um candidato (a) consiga a aprovação. Lembre-se: não existem mais
aprovados “amadores”. Todos eles são “profissionais”. Seja o melhor concurseiro (a)
possível.
Algumas observações se fazem necessárias:
1 – Salvo para disciplinas da área de exatas (matemática financeira, estatística e
Raciocínio lógico), sugiro usar essa técnica apenas se você já estiver com percentual de
acertos alto (acima de 83%) e se estiver em pós edital. Isso porque essa técnica é
muito estressante, ela faz com que você se torne muito “acelerado”. A preparação
para concursos é uma maratona, é ótimo acelerar no final da prova, mas é péssimo
colocar toda sua energia nos primeiros quilômetros. Além disso, caso seu percentual
de acertos seja baixo, você deve colocar sua energia em aumenta-lo e não em ser mais
rápido.
2- Nas baterias contra o relógio, sempre coloque um velocidade desafiadora, e vá
aumentando a velocidade paulatinamente. Veja no seu edital quantas horas você terá
disponível para a prova, subtraia disso o tempo para marcação das respostas no cartão
de respostas e o tempo estimado para você fazer pequenas pausas durante a prova
(como ir ao banheiro, fechar os olhos por 2 a 3 minutos, comer algo, etc). Com isso,
você conseguirá calcular quanto tempo terá por questão. Suas baterias de questões
contra o relógio sempre devem exigir que você resolva questões numa velocidade
superior à exigida pela prova. Quanto mais superior, melhor.
56 | P á g i n a
3- Caso você não consiga cumprir a meta de resolver as questões no tempo
proposto durante a bateria, analise se o tempo gasto equivale ao tempo disponível
durante a prova. Caso não, aumente o número de baterias dessa disciplina até a data
da prova, pois um de seus gargalos para aprovação está nesse ponto.
4- O objetivo é que seu desempenho permanece similar ao que era nas baterias que
eram realizadas sem ser “contra o relógio”. Eu digo “similar” por que é esperado que,
ao aumentar a velocidade de resolução de questões, no início, você acabe errando
algumas questões por ter “comido” expressões chaves.
5- As disciplinas que exigem realização de cálculos (Matemática financeira,
Estatística, Raciocínio Lógico) devem, após concurseiro (a) atingir um desempenho
bom (acima de 80%) sofrerem baterias “contra o relógio”, mesmo não estando em pós
edital, uma vez que a velocidade de resolução é um fator chave nessas disciplinas.
Evidente que você não deve atribuir a mesma meta de velocidade para Estatística
(muitas questões exigem cálculos demorados) e Direito Constitucional, por exemplo.
Aqui, novamente, o bom senso se faz necessário.
Português
Direito Administrativo
Contabilidade Geral
Direito Tributário
Raciocínio lógico
Direito Constitucional
TI (análise de informações)
Auditoria
Economia
57 | P á g i n a
Usando o ciclo acima, o aluno estudará português, depois Direito Administrativo,
depois Contabilidade Geral e assim por diante. Após estudar economia ele volta para o
início do ciclo, estudando português, depois Direito Administrativo, depois
contabilidade geral e assim sucessivamente.
Notem que não há uma vinculação a determinado horário do dia e nem mesmo ao
dia da semana em que aluno estudará cada disciplina. Essa talvez seja a maior
vantagem de se estudar por ciclo de estudo.
Imagine que o aluno (a) não utilize um ciclo de estudos mas um plano de estudos
que vincula cada disciplina a dado dia da semana e horário, como abaixo:
noite 18h às 20h – 18h às 20h – 18h às 20h – 18h às 19 às 21h – Descanso
Português Contabilidade RLM 20h – TI Economia
Imagine que ele tenha uma consulta médica/exame ou qualquer outro contratempo
que termine segunda às 19:30. Ele deixaria de estudar português nessa semana ou
teria que refazer todo seu quadro de horário?
Imagine se ele conseguiu uma folga na quarta feira, tendo o dia inteiro disponível
para estudar. Ele estudaria qual disciplina? Note que ele precisaria pensar/escolher
qual disciplina estudar nesse tempo livre. Não é razoável perdermos tempo
“escolhendo” o que fazer num dado dia. Isso não é nem um pouco eficiente.
Imagine também que numa quarta feira o aluno esteja extremamente cansado, com
seu corpo e mente “implorando” por apenas um dia de folga para voltar 100% no dia
seguinte. Nesse caso, ele dificilmente conseguiria descansar totalmente, por que
ficaria “culpado” por “matar” o estudo de Raciocínio Lógico e Constitucional nessa
semana.
Por outro lado, o concurseiro que estuda por ciclo de estudo não tem esses
problemas. Imagine que sua próxima tarefa seja português e que ele costume estudar
após as 18h. Caso surja um compromisso e ele não consiga estudar no dia, ele vai
estudar português no dia seguinte.
Note também que, caso ele consiga uma folga no trabalho, não haverá tempo
perdido “escolhendo” o que estudar. Ele vai estudar a próxima tarefa do seu ciclo.
58 | P á g i n a
Podendo, nesse dia, estudar mais tarefas, fazendo com que seu ciclo “rode” com maior
velocidade.
Além disso, caso ele precise descansar um dado dia, ele não deixará de estudar uma
disciplina específica. No dia seguinte ao descanso, ele vai estudar a próxima tarefa do
seu ciclo. Simples assim.
Visto o acima, eu recomendo fortemente que você, caro leitor, estude usando ciclos
de estudo.
Um ponto importante nos ciclos de estudos propostos nessa obra e que difere da
maioria dos ciclos de estudo propostos no mercado é que nas tarefas que compõem os
ciclos dessa obra não uma relação de carga horária de cada tarefa x peso de cada
disciplina.
É usual encontrarmos ciclos de estudo que, por exemplo, estipulam 1h para
Português, 2h para Contabilidade, 1:45 para Direito Administrativo, etc. Embora eu
respeite muito os autores desses ciclos, discordo dessa forma de organização pelos
motivos abaixo.
Em que pese o peso de cada disciplina ser um fator importante, seria necessário
cronometrar cada tarefa e pará-la ao chegar nesse limite de carga horária, ou, caso
não pare a tarefa após o término do limite horário da tarefa, seria necessário retirar os
minutos excedentes da próxima da tarefa (geralmente na próxima rodada do ciclo) da
disciplina. Isso gera um controle adicional que, no meu ponto de vista, não tem uma
relação custo/benefício benéfica.
Ademais, é muito provável que o estudo sendo executado numa dada tarefa
raramente termine nessa carga horária estimada.
Por fim, a preparação para concursos em alto nível já gera uma carga de
stress/ansiedade muito grande, ter um cronômetro do seu lado só piora o quadro.
Entendo que há uma solução muito simples para privilegiar as disciplinas mais
difíceis ou que possuam maior peso, sem necessidades de controles adicionais. Basta
incluir mais tarefas dessa disciplina no seu ciclo.
Vejamos um exemplo hipotético, imaginando que o aluno (a) tem maior dificuldade
em Contabilidade Geral e Português.
59 | P á g i n a
Tarefa ( entre 1h a 2h, em média)
Português
Direito Administrativo
Contabilidade Geral
Direito Tributário
Raciocínio lógico
Português
Direito Constitucional
Contabilidade Geral
TI (análise de informações)
Auditoria
Economia
60 | P á g i n a
No auge da minha preparação, eu fazia 3 tarefas diárias, o que representavam 18
tarefas semanais (segunda a sábado. Domingo era de descanso geralmente). Meu ciclo
à época tinha, aproximadamente, 22 tarefas. Logo, eu não “virava” meu ciclo em uma
semana.
Por fim, você não deve entender o ciclo como uma ordem “rígida e imutável” de
estudo das disciplinas. Imagine que você tenha o hábito de realizar duas tarefas
diárias, uma pela manhã antes de ir para o trabalho e a outra na volta de seu trabalho.
Imagine que você “renda” mais na tarefa da manhã, por estar mais descansado.
Suponha que as próximas duas tarefas a serem estudadas, pelo seu ciclo de estudo,
sejam Auditoria e Economia e que você sinta muito mais dificuldade em Economia.
No caso acima, seria muito mais eficiente você realizar a tarefa de Economia pela
manhã e a de Auditoria à noite. Perceba que você cumpriu seu ciclo de estudos (isso
deve ser cumprido à risca), mas flexibilizou a ordem de execução das tarefas em que
ele se divide.
61 | P á g i n a
Após isso, você avançará para a aula 4, 5 e 6. Terminando a aula 6, você fará revisão
de todas as 6 aulas já vistas (mais de uma tarefa será necessária para isso). Depois
você vai avançar para as aulas 7, 8 e 9, finalizando a teoria e colocando essa disciplina
numa rotina de concurseiro intermediário.
Vejamos agora sugestões de ciclos de estudo para os concurseiros iniciantes da área
fiscal e de controle. Estudantes que focam em outras áreas (policial, tribunais, etc)
podem simplesmente trocar as disciplinas que constam nos ciclos seguintes,
substituindo-as pelas disciplinas exigidas na respectiva área de interesse.
Português
Direito Administrativo
Contabilidade Geral
Direito Constitucional
Direito Tributário
Português
Contabilidade Geral
Direito Tributário
Auditoria
62 | P á g i n a
* Notem que, em dois momentos no ciclo proposto acima, haverá uma intercalação
entre disciplinas. Em uma rodada do ciclo você estudará Raciocínio lógico e Direito
Administrativo e na próxima rodada do ciclo você estudará matemática financeira e
Direito Constitucional, e assim sucessivamente.
Deixando mais claro: na primeira rodada do ciclo, você estudará as seguintes
disciplinas: Português, Direito Administrativo, Contabilidade Geral, Constitucional,
Análise de Informações, Tributário, Raciocínio Lógico, Português, Direito
Administrativo, Contabilidade Geral, Direito Tributário e Auditoria.
Na rodada seguinte, você estudará: Português, Direito Administrativo,
Contabilidade Geral, Constitucional, Análise de Informações, Tributário, Matemática
Financeira, Português, Direito Constitucional, Contabilidade Geral, Direito Tributário e
Auditoria.
Na rodada seguinte, você estudará as disciplinas conforme a primeira rodada, já na
próxima rodada você estudará conforme a segunda rodada, e assim sucessivamente.
Uma forma simples de controle (eu a utilizava) era colocar em vermelho qual
disciplina seria vista na próxima rodagem do ciclo, por exemplo, após a rodada 1,
minha planilha teria a seguinte configuração:
Português
Direito Administrativo
Contabilidade Geral
Direito Constitucional
Direito Tributário
Português
Contabilidade Geral
Direito Tributário
Auditoria
Português
Direito Administrativo
Contabilidade Geral
Direito Constitucional
Direito Tributário
Português
Contabilidade Geral
Direito Tributário
Auditoria
É essencial que você, caro concurseiro (a), compreenda muito bem o controle
acima descrito. Ele será usado e expandido no decorrer dessa obra, quando
estudarmos ciclos para concurseiros intermediários/avançados
No ciclo proposto acima, foi dada maior ênfase às principais disciplinas (Português,
Direito Administrativo, Direito Constitucional, Direito Tributário e Contabilidade Geral).
As disciplinas do ciclo serão estudadas em tarefas, conforme nomenclatura utilizada
na presente obra. Não há necessidade de cronometrar o tempo de cada tarefa
(lembrem-se da ansiedade/stress que isso pode provocar). Entretanto, sugiro que cada
tarefa dure entre 1 a 2 horas.
Após a compreensão do ciclo acima e do controle simples a ser feito nas tarefas que
intercalam mais de uma disciplina, partiremos agora para o detalhamento das tarefas
em si.
Como se trata de um ciclo para concurseiros iniciantes, que, por definição, são
aqueles que não leram a teoria das principais disciplinas, as tarefas de cada uma das
disciplinas do ciclo são decompostas nas seguintes sequências generalizadas:
64 | P á g i n a
Ordem da tarefa Descrição
65 | P á g i n a
7º tarefa Leitura rápida dos grifos feitos na 2º
aula + resolução das questões do pdf.
Grifar as questões que errou, teve dúvida
e achou mais interessantes. Confrontar se
as questões cobram aquilo que você
grifou. Aprimore os seus grifos caso haja
questões cobrando tópicos que você não
grifou.
66 | P á g i n a
importantes.
E assim sucessivamente
As tarefas acima são referentes a cada uma das disciplinas que compõem o ciclo.
Logo, para chegar na 23º tarefa de, digamos, auditoria, você precisaria “rodar o ciclo
completo” 23 vezes. Para as disciplinas que possuem mais de uma tarefa no ciclo esse
número cai. No caso de Tributário, por exemplo, para completar a 22º tarefa,
precisaríamos “rodar o ciclo completo” apenas 11 vezes.
Para deixar mais claro, vejamos as primeiras rodagens do ciclo proposto
(imaginando que a aula inicial teria sua parte teórica decomposta em 3 tarefas. Trata-
se de uma simplificação para você, caro concurseiro (a), compreender a “lógica” do
método.
Vamos lá:
68 | P á g i n a
1º rodagem do ciclo
69 | P á g i n a
Direito Constitucional) os grifos nas partes mais importantes.
70 | P á g i n a
2º rodagem do ciclo
71 | P á g i n a
Direito Administrativo / Direito 3º tarefa de Direito Constitucional – -
Constitucional Leitura da aula inicial, a partir de onde parou
na tarefa anterior da disciplina, até o seu final.
(vermelho significa que na próxima
Fazendo os grifos nas partes mais importantes
rodagem do ciclo será vista a disciplina de
Direito Administrativo)
Acredito que com a discriminação das duas primeiras “rodadas” do ciclo proposto
tenha ficado clara a lógica de como evoluir na leitura do material teórico e de como
inserir as revisões.
Vejamos agora algumas observações importantes:
1 – Em torno de 30 páginas por tarefa é uma média boa. Vejam o índice da aula
para já saber de antemão até onde será lido na tarefa. Evitem parar “no meio” de um
tópico específico da aula. Imaginem que a aula seja dividida em 3 grandes tópicos.
Vamos supor que o primeiro grande tópico inicie na página 5 e vá até a pagina 22 (17
páginas). Imagine que o segundo grande tópico inicie da página 22 e vá até a pagina 60
(38 páginas) e que o último grande tópico inicie na página 61 e vá até a página 72 (11
páginas). Nesse caso, eu dividiria a leitura do material teórico em 3 tarefas, uma para
cada grande tópico. Percebam que nesse caso, a segunda tarefa demoraria muito mais
tempo do que a terceira tarefa (apenas 11 páginas) e que o terceira tarefa poderia
72 | P á g i n a
inclusive ser concluída em menos de 1h. Não há problema nenhum nisso. Lembrem-se
sempre: tenham bom senso.
2- Se após a conclusão da parte teórica, na tarefa destinada a resolver as questões
de final de aula do PDF, vocês perceberem que existem muitos exercícios na aula (por
exemplo, 100 questões), vocês podem separar a resolução de questões da aula em
duas tarefas (caso a disciplina apareça apenas uma vez no seu ciclo, significa que
seriam necessárias duas “rodagens do ciclo” para resolver todas as questões. Isso
também não é nenhum problema. O importante é vocês rodarem com velocidade e
qualidade o ciclo.
3- Caso você, caro concurseiro (a), não consiga revisar 3 aulas numa única tarefa,
pode dividir em 2 tarefas. Com o tempo, você naturalmente ganhará maior agilidade.
4- Em algumas disciplinas, como constitucional e Tributário, é importante a leitura
da legislação “seca” (Constituição Federal e Código Tributário Nacional,
respectivamente). Você pode inserir a leitura dos dispositivos quando revisar dada
aula. Por exemplo, na tarefa em que revisar as aulas 1, 2 e 3 de constitucional, além de
ver grifos e refazer questões grifadas, ler os artigos da CF/88 tratados nas aulas 1, 2 e
3.
5- Embora eu tenha inserido nessa obra uma tabela, páginas 65 a 68, discriminando
cada uma das 23 tarefas iniciais de uma dada disciplina, isso foi apenas para efeitos
didáticos. Na prática você não precisa “decompor” uma disciplina inteira em tarefas
antes de iniciar o estudo. Basta você, inserir uma coluna de controle do lado do seu
ciclo para saber exatamente onde parou. Peguemos o exemplo de Análise de
informações:
73 | P á g i n a
Disciplina Onde parei
Português
Direito Administrativo
Contabilidade Geral
Direito Constitucional
Direito Tributário
Português
Contabilidade Geral
Direito Tributário
Auditoria
74 | P á g i n a
Português
Direito Administrativo
Contabilidade Geral
Direito Constitucional
Direito Tributário
Direito Civil
Economia
Auditoria
Perceba que no exemplo acima, mantivemos o ciclo com 12 tarefas. Retiramos uma
tarefa de Português, uma tarefa que intercalava Direito Administrativo e Direito
Constitucional e uma tarefa de Direito Tributário. Para mantermos Direito Tributário
(disciplina essencial para a área fiscal) com uma carga mais elevada, intercalamos essa
disciplina com Contabilidade Geral na décima tarefa do ciclo.
Direito Empresarial e Penal dividem uma única tarefa (a cada rodagem do ciclo você
estudará apenas uma dessas disciplinas, conforme já explicado no início desse tópico).
Sugiro isso por que, comparadas com Economia e Direito Civil, essas disciplinas são
menores.
Nessas novas disciplinas inseridas, você, caro leitor (a), seguirá a mesma lógica de
dividir as aulas em tarefas (aproximadamente 30 páginas por tarefa) e a cada 3 aulas
lidas inserirá tarefas de revisão do que já foi visto.
Há diversas outras possibilidades de ciclos após a inclusão de novas disciplinas.
Abaixo, vou descrever algumas outras sugestões (entendam a lógica do método e não
tenham receito de fazer adaptações para as suas reais necessidades).
Caso o concurseiro prefira aumentar o número de tarefas do seu ciclo (no final da
minha preparação, meu ciclo estava com cerca de 22 tarefas), ele poderia fazer o
seguinte, por exemplo:
75 | P á g i n a
Português
Direito Administrativo
Contabilidade Geral
Direito Constitucional
Direito Tributário
Português
Contabilidade Geral
Direito Tributário
Auditoria
Direito Civil
Economia
Direito Empresarial
Direito Penal
76 | P á g i n a
Português
Direito Administrativo
Matemática Financeira
Contabilidade Geral
Direito Constitucional
Direito Tributário
Raciocínio Lógico
Português
Contabilidade Geral
Direito Tributário
Auditoria
Direito Civil
Economia
Direito Empresarial
Estatística
Direito Penal
Caso o concurseiro (a) que utilize o ciclo acima faça duas tarefas diárias, ele viraria o
ciclo a cada 9 dias de estudo. Se ele conseguir aumentar para 3 tarefas diárias, ele
rodaria o ciclo a cada 6 dias de estudo (o que seria excelente).
77 | P á g i n a
Caso você seja um concurseiro que ainda está estudando a teoria das principais disciplinas
(primeiro ciclo proposto), tenha muita parcimônia ao inserir novas disciplinas. Lembre-se
de que seu objetivo nessa fase da preparação é terminar e compreender logo a teoria das
principais disciplinas, além de produzir um material de revisão. Elas não são chamadas de
principais disciplinas à toa.
Direito Administrativo
Matemática Financeira
Contabilidade Geral
Direito Constitucional
Raciocínio Lógico
Legislação Tributária
Contabilidade Geral
Auditoria
Direito Civil
Economia
Direito Empresarial
Estatística
Direito Penal
78 | P á g i n a
Reforço que um concurseiro pode estar no nível intermediário ou mesmo avançado
em algumas disciplinas e iniciante em outras.
Imagino que, após a série de exemplos de ciclos de estudo para concurseiros
iniciantes da área fiscal, você já tenha compreendido a flexibilidade dos ciclos de
estudos e da metodologia proposta para concurseiros iniciantes.
Ademais, mantenha-se atualizado sempre. Isso é muito importante para saber
quais disciplinas têm sido cobradas nos concursos da área fiscal (e de outras áreas
também) e quais disciplinas devem ser inseridas no seu ciclo de estudo.
Antes de adentrarmos nos ciclos de estudo para concurseiros intermediários,
vejamos os ciclos de estudos para concurseiros iniciantes da área de controle.
Português
Direito Administrativo
Contabilidade Geral
79 | P á g i n a
Direito Constitucional
Análise de Informações
Português
Administração Orçamentária e
Financeira (AFO)
Contabilidade Geral
Auditoria Governamental
Perceba que coloquei duas tarefas para Português e duas tarefas para
Contabilidade Geral. Português está sempre presente e com peso relevante nas provas
básicas da área de controle. Já contabilidade Geral, além de ser uma disciplina muito
grande, é uma disciplina que demanda tempo considerável até ser compreendida.
Além disso, AFO, Direito Administrativo e Direito Constitucional, por serem
disciplinas essenciais, também têm uma frequência diferenciada.
Controle externo está com carga reduzida (uma tarefa a cada 2 ciclos) por ser uma
disciplina pequena. Ela “cresce” quando definimos um Tribunal alvo e passamos a
estudar seu Regimento Interno e Lei Orgânica, mas isso é para um concurseiro
intermediário.
Além disso, há três tarefas (“Controle externo / AFO” , “Direito Adm / Direito
Constitucional” e “Raciocínio Lógico/Matemática Financeira”) que apresentam duas
disciplinas. A ideia é que em uma “rodagem” do ciclo, você estude uma delas e na
próxima rodagem do ciclo estude a outra, e assim, sucessivamente.
Para deixar mais claro, vou descrever a sequência de estudo proposto nas duas
primeiras rodagens do ciclo: Primeiro você estudará Português, depois Direito
Administrativo, depois controle externo, depois Contabilidade Geral, depois Direito
Constitucional, depois análise de informações, depois português, após isso você
estudará AFO, depois Direito Administrativo, depois Contabilidade Geral, depois
Auditoria e terminará a primeira “rodada” do ciclo estudando Raciocínio Lógico.
Na segunda rodada do ciclo você estudará Português, depois Direito Administrativo,
depois AFO, depois Contabilidade Geral, depois Direito Constitucional, depois análise
de informações, depois português, após isso você estudará AFO, depois Direito
Constitucional, depois Contabilidade Geral, depois Auditoria e terminará a segunda
“rodada” do ciclo estudando Matemática financeira.
80 | P á g i n a
Nas tarefas que envolvem intercalação entre disciplinas, eu usava um sistema muito
simples para saber qual disciplina estudaria na próxima rodagem do ciclo (eu colocava
em vermelho a disciplina que veria na “rodagem” seguinte do ciclo.
Para deixar mais claro, após a primeira rodada do ciclo acima, minha planilha ficaria
assim:
Português
Direito Administrativo
Contabilidade Geral
Direito Constitucional
Análise de Informações
Português
Administração Orçamentária e
Financeira (AFO)
Contabilidade Geral
Auditoria Governamental
Ou seja, quando fosse fazer novamente a tarefa que intercala direito administrativo
e constitucional, eu já saberia que deveria estudar direito constitucional.
Após a segunda rodada do ciclo, a configuração da planilha ficaria da seguinte
forma:
Português
Direito Administrativo
81 | P á g i n a
Orçamentária e Financeira (AFO)
Contabilidade Geral
Direito Constitucional
Análise de Informações
Português
Administração Orçamentária e
Financeira (AFO)
Contabilidade Geral
Auditoria Governamental
É essencial que você, caro concurseiro (a), compreenda muito bem o controle acima
descrito. Ele será usado e expandido no decorrer dessa obra, quando estudarmos ciclos
para concurseiros intermediários/avançados
82 | P á g i n a
Ordem da tarefa Descrição
83 | P á g i n a
aula + resolução das questões do pdf.
Grifar as questões que errou, teve dúvida
e achou mais interessantes. Confrontar se
as questões cobram aquilo que você
grifou. Aprimore os seus grifos caso haja
questões cobrando tópicos que você não
grifou.
84 | P á g i n a
13º tarefa Leitura da 4º aula, a partir de onde
parou na tarefa anterior, até o
equivalente a, aproximadamente, 1h a 2h
de leitura. Fazendo os grifos nas partes
mais importantes. Para simplificar, vamos
supor que a leitura da parte teórica tenha
sido concluída nessa tarefa.
85 | P á g i n a
19º tarefa Leitura da 6º aula, a partir de onde
parou na tarefa anterior, até o
equivalente a, aproximadamente, 1h a 2h
de leitura. Fazendo os grifos nas partes
mais importantes. Para simplificar, vamos
supor que a leitura da parte teórica tenha
sido concluída nessa tarefa.
E assim sucessivamente
As tarefas acima são referentes a cada uma das disciplinas que compõem o ciclo.
Logo, para chegar na 23º tarefa de, digamos, análise de informações, você precisaria
“rodar o ciclo completo” 23 vezes. Para as disciplinas que possuem mais de uma tarefa
no ciclo esse número cai. No caso de Português, por exemplo, para completar a 22º
tarefa, precisaríamos “rodar o ciclo completo” apenas 11 vezes.
Para deixar mais claro, vejamos as primeiras rodagens do ciclo proposto
(imaginando que a aula inicial teria sua parte teórica decomposta em 3 tarefas. Trata-
se de uma simplificação para você, caro concurseiro (a), compreender a “lógica” do
método.
Vamos lá:
86 | P á g i n a
1º rodagem do ciclo
87 | P á g i n a
Direito Constitucional)
88 | P á g i n a
2º rodagem do ciclo
89 | P á g i n a
Direito Administrativo / Direito 3º tarefa de Constitucional – - Leitura
Constitucional da aula inicial, a partir de onde parou na
tarefa anterior da disciplina, até o seu
(vermelho significa que na próxima
final. Fazendo os grifos nas partes mais
rodagem do ciclo será vista a disciplina de
importantes.
Direito Adm)
90 | P á g i n a
Acredito que com a discriminação das duas primeiras “rodadas” do ciclo proposto
tenha ficado clara a lógica de como evoluir na leitura do material teórico e de como
inserir as revisões.
Vejamos agora algumas observações importantes:
1 – Em torno de 30 páginas por tarefa é uma boa média. Vejam o índice da aula
para já saber de antemão até onde será lido na tarefa. Evitem parar “no meio” de um
tópico específico da aula. Imaginem que a aula seja dividida em 3 grandes tópicos.
Vamos supor que o primeiro grande tópico inicie na página 5 e vá até a pagina 22 (17
páginas). Imagine que o segundo grande tópico inicie da página 22 e vá até a pagina 60
(38 páginas) e que o último grande tópico inicie na página 61 e vá até a página 72 (11
páginas). Nesse caso, eu dividiria a leitura do material teórico em 3 tarefas, uma para
cada grande tópico. Percebam que nesse caso, a segunda tarefa demoraria muito mais
tempo do que a terceira tarefa (apenas 11 páginas) e que o terceira tarefa poderia
inclusive ser concluída em menos de 1h. Não há problema nenhum nisso. Lembrem-se
sempre: tenham bom senso.
2- Se após a conclusão da parte teórica, na tarefa destinada a resolver as questões
de final de aula do PDF, vocês perceberem que existem muitos exercícios na aula (por
exemplo, 100 questões), vocês podem separar a resolução de questões da aula em
duas tarefas (caso a disciplina apareça apenas uma vez no seu ciclo, significa que
seriam necessárias duas “rodagens do ciclo” para resolver todas as questões. Isso
também não é nenhum problema. O importante é vocês rodarem com velocidade e
qualidade o ciclo.
3- Caso você, caro concurseiro (a), não consiga revisar 3 aulas numa única tarefa,
pode dividir em 2 tarefas. Com o tempo, você naturalmente ganhará maior agilidade.
4- Em algumas disciplinas, como constitucional, é importante a leitura da legislação
“seca” (Constituição Federal). Você pode inserir a leitura dos dispositivos quando
revisar dada aula. Por exemplo, na tarefa em que revisar as aulas 1, 2 e 3 de
constitucional, além de ver grifos e refazer questões grifadas, ler os artigos da CF/88
tratados nas aulas 1, 2 e 3.
5- Embora eu tenha inserido nessa obra uma tabela, páginas 83 a 86, discriminando
cada uma das 23 tarefas iniciais de uma dada disciplina, isso foi apenas para efeitos
didáticos. Na prática você não precisa “decompor” uma disciplina inteira em tarefas
antes de iniciar o estudo. Basta você, inserir uma coluna de controle do lado do seu
ciclo para saber exatamente onde parou. Peguemos o exemplo de Análise de
informações:
91 | P á g i n a
Disciplina Onde parei
Português
Direito Administrativo
Contabilidade Geral
Direito Constitucional
Português
AFO
Contabilidade Geral
Auditoria Governamental
92 | P á g i n a
Português
Direito Administrativo
Direito Constitucional
Análise de Informações
Contabilidade Pública
Administração Orçamentária e
Financeira (AFO)
Contabilidade Geral
Auditoria Governamental
No ciclo acima, fiz duas alterações: a 4º tarefa do ciclo era de Contabilidade Geral,
agora ela intercalará entre Contabilidade Geral e Pública. Além disso, na 7º tarefa do
ciclo, retirei Português para inserir Contabilidade Pública.
Note que tanto Contabilidade Geral como Pública possuem uma tarefa “exclusiva” e
uma tarefa “intercalada”. O mesmo se aplicando para AFO, Direito Administrativo e
Direito Constitucional. Com isso, conseguimos uma carga muito boa em cada uma
dessas importantes disciplinas da área de controle.
Caso você, caro concurseiro (a), faça em média duas tarefas diárias, cada “rodada”
do ciclo acima demoraria seis dias de estudo. Caso você consiga fazer três tarefas
diárias, o ciclo “rodaria” em apenas 4 dias de estudo. Para que você não fique sem um
parâmetro, eu, no auge da minha preparação para o TCE-RJ, tinha um ciclo de,
aproximadamente, 22 tarefas e fazia, em média, três tarefas diárias de segunda a
sábado (18 tarefas semanais). Ou seja, eu não rodava meu ciclo dentro de uma
semana.
93 | P á g i n a
Nunca vi isso como problema, entretanto, entendo que o ciclo não deve ultrapassar
10 dias para ser “rodado”, caso contrário, a frequência de cada tarefa fica muito
reduzida, dificultando a retenção do conteúdo.
Um outro ponto importante é que você não precisa obrigatoriamente seguir a
ordem das tarefas apresentadas nos ciclos sugeridos. Por exemplo, no ciclo proposto
nesse tópico, você poderia estudar Direito Administrativo (2º tarefa do ciclo) pela
manhã e estudar Português (1º tarefa do ciclo) à noite. Inclusive poderia não estudar
Português à noite, mas sim estudar Controle Externo ou AFO (3º tarefa do ciclo).
Deixando para estudar Português (1º tarefa do ciclo) na manhã do dia seguinte.
Eu frequentemente fazia esses ajustes para estudar as matérias mais difíceis ou
mais importantes nos momentos do dia em que eu estava mais disposto.
O importante é fazer todas as tarefas do ciclo. Isso sim é essencial. Nunca deixe de
estudar algo por não gostar ou achar muito difícil. Pense na remuneração e tudo o que
ela vai proporcionar para você. Seja muito profissional durante sua preparação.
Outro ponto importante é que você pode adaptar o ciclo acima a suas
necessidades/percepções. Por exemplo, você poderia fazer um ciclo sem intercalar
nenhuma disciplina na mesma tarefa, resultando no ciclo abaixo:
Contabilidade Pública
Português
Direito Administrativo
Administração Orçamentária e
Financeira (AFO)
Contabilidade Geral
Controle Externo
Direito Constitucional
Matemática Financeira
Análise de Informações
Contabilidade Pública
Administração Orçamentária e
Financeira (AFO)
Direito Adm
Contabilidade Geral
Auditoria Governamental
94 | P á g i n a
Raciocínio Lógico
Direito Constitucional
O ciclo acima, contendo 16 tarefas, “rodaria” em 8 dias caso você fizesse duas
tarefas diárias. E rodaria em menos de 6 dias, caso você fizesse três tarefas diárias. Em
ambas as hipóteses, ele rodaria em menos de 10 dias (o que eu considero o máximo
que um ciclo deveria durar).
Note que nesse último ciclo, você terminaria as disciplinas de exatas (raciocínio
lógico e matemática financeira) antes do que no ciclo proposto inicial, uma vez que sua
frequência é maior nesse último. Não tenha receio de testar em qual dos ciclos acima
você se sente mais produtivo. Também não tenha receio de fazer ajustes nos ciclos
acima para eles se adequarem melhor às suas necessidades (existem poucas “verdades
absolutas” na área de preparação para concursos).
Por fim, diferentemente do ciclo inicial para área fiscal em que eu sugeri a inserção
de outras disciplinas após um determinado momento, não vejo a necessidade de
postura similar para a área de controle. Uma vez que o ciclo inicial proposto já engloba
boa parte dos editais recentes.
95 | P á g i n a
Para controle, usaremos uma notação similar à usada quando da intercalação de
disciplinas em uma mesma tarefa do ciclo. Vejamos um exemplo hipotético, das
tarefas de português e contabilidade geral (trata-se de um ciclo hipotético. A intenção
aqui é apenas compreender a notação que será usada nos ciclos intermediários):
Direito Administrativo
Direito Constitucional
Direito Tributário
Direito Tributário
Auditoria
Direito Civil
Economia
Direito Empresarial
Direito Penal
2º rodada do ciclo (essa célula é apenas para efeitos didáticos, você não precisa
reproduzi-la)
Direito Administrativo
Direito Constitucional
Direito Tributário
Direito Tributário
Auditoria
Direito Civil
Economia
Direito Empresarial
Direito Penal
Após a segunda rodada do ciclo hipotético, sua planilha ficaria da seguinte forma:
98 | P á g i n a
3º rodada do ciclo (essa célula é apenas para efeitos didáticos, você não precisa
reproduzi-la)
Direito Administrativo
Direito Constitucional
Direito Tributário
Direito Tributário
Auditoria
Direito Civil
Economia
Direito Empresarial
Direito Penal
4º rodada do ciclo (essa célula é apenas para efeitos didáticos, você não precisa
reproduzi-la)
Direito Administrativo
Direito Constitucional
Direito Tributário
Direito Tributário
Auditoria
Direito Civil
Economia
Direito Empresarial
Direito Penal
100 | P á g i n a
Acredito que, nesse ponto, já deve ter ficado clara a notação usada para controle
das tarefas.
Atenção: releia quantas vezes necessário a descrição das notações usadas para
controle das tarefas. Isso será condição necessária para você compreender os ciclos
para concurseiros intermediários e avançados que serão descritos nessa obra.
Peço que você, caro concurseiro (a), note dois detalhes importantes:
1- Eu inseri controles dos pontos em que se parou apenas dos resumos. Não inseri
das questões por entender não ser necessário. Como o concurseiro
intermediário/avançado, pelo método proposto, faz questões de vários tópicos,
entendo ser um controle desnecessário saber qual foi o último tópico resolvido
(baterias de 30 a 50 questões permitem que sejam vistos de 30 a 50 tópicos de uma
disciplina).
2- Perceba o poder de se intercalar leitura dos resumos e resolução de questões e
conseguir “rodar” o ciclo com velocidade. Isso, ao longo do tempo, tem a capacidade
de reter muito conteúdo e fazer você se tornar muito competitivo.
Antes de analisarmos os ciclos propostos para concurseiros intermediários, são
necessários breves comentários sobre como estudar a “lei seca”, como estudar e
manter atualizada a jurisprudência correlata e como se preparar para provas
discursivas. Isso porque os ciclos intermediários abordam esses tópicos.
Vamos a eles.
101 | P á g i n a
A indicação do Predador Concursos para o estudo da Lei Seca se baseia por ser, na
minha opinião, o melhor site de questões literais atualmente (lembre-se que esse livro
está sendo escrito em 2021. Mantenha-se atualizado sempre).
Sobre a utilização do TEC Concursos, algumas legislações, como a Lei de
Responsabilidade Fiscal e a, atualmente “moribunda”, lei 8.666/93 possuem tópicos
específicos dentro de AFO e Direito Administrativo, respectivamente.
Um fator importante é, exceto se você estiver em pós edital e ele expressamente
impossibilitar a cobrança de alterações legislativas após sua publicação, sempre ler a
legislação obtida via site do Planalto. Isso por um motivo muito simples: caso você
salve uma Lei em PDF para fazer eventuais marcações, você precisaria manter uma
rotina de verificar se houve alterações na Lei e, ato contínuo, atualizar seu pdf. Lendo
direto do site do planalto elimina o risco de você ler uma lei desatualizada (a título de
exemplo, a Lei de Responsabilidade Fiscal passou por 48 alterações entre 2020 e 2021.
Imagine o estrago caso você estivesse usando uma versão de 2019...).
A título de exemplo, vejamos exemplos de tarefas específicas para a Lei de
Licitações e Contratos ( Lei 14.133/21 e 8.666/93) e para a lei de responsabilidade
Fiscal (LC 101/2000):
102 | P á g i n a
Tarefa 6 do ciclo (hipotética)
103 | P á g i n a
7.2.2 – Estudo e Atualização Jurisprudencial
As questões que exigem conhecimentos jurisprudenciais separam de forma muito
eficiente os concurseiros competitivos (aqueles com reais chances de aprovação) dos
outros.
As jurisprudências principais e com mais chances de cobrança são incluídas nos
PDFs dos principais professores. Ou seja, o concurseiro iniciante, ao ler seu material
teórico, tem contato com essas jurisprudências.
A questão mais complexa é o fato de ser extremamente raro um concurseiro
iniciante conseguir aprovação, logo ele vai passar pelas etapas de intermediário e
avançado. Isso demanda tempo e nesse intervalo novas jurisprudências surgirão e até
mesmo as jurisprudências estudadas quando da fase iniciante não mais se aplicarão.
Há algumas soluções para isso:
1 – Criar uma rotina de verificar sites que atualizam jurisprudências (o site “dizer o
direito” é uma ótima fonte). Caso tenha surgido alguma jurisprudência nova, analisar
se, com seus conhecimentos atuais, ela é óbvia e facilmente deduzida em prova (as
decisões judiciais na esmagadora maioria das vezes “apenas” interpretam as leis tendo
como prisma os princípios. Você, tendo um conhecimento robusto da legislação,
achará boa parte delas um tanto óbvias). Caso a nova jurisprudência não seja óbvia
para você, sugiro que ela seja incluída na seu material de revisão. Basta copiar e colá-la
no PDF cuja matéria/tópico é o pano de fundo da decisão (não perca tempo
“enfeitando seu resumo”).
Caso a decisão seja “óbvia” para você, sugiro não inclui-la no seu material de
revisão ( lembre-se sempre de não transformá-lo num documento gigantesco).
2- Incluir, nas baterias de questões de Direito no Predador, as jurisprudências do
STF e do STJ referentes àquele ramo do Direito. Por exemplo, em uma tarefa que você
deva realizar, digamos, 60 questões de Direito Constitucional aleatórias, você, além de
selecionar os tópicos da CF/88 objeto do estudo, deve incluir as jurisprudências do STF
e do STJ referentes a Direito Constitucional. Com isso, você estuda tanto a literalidade
como a jurisprudência.
No predador concursos, há uma pasta específica de jurisprudência (lembre-se de
conhecer bem os sistemas de questões utilizados. Eles são suas armas na batalha):
104 | P á g i n a
3 – Você consegue, por meio de busca na internet, encontrar artigos de professores
e livros especializados em súmulas, contendo as principais jurisprudências. Caso você
escolha adquirir um livro com as decisões jurisprudências, se certifique das regras de
atualizações do livro e se mantenha atento a elas.
4- Seguir os principais professores em redes sociais também é uma boa forma de se
manter atualizado com decisões jurisprudenciais recentes. Apenas tenha muito
cuidado para não perder o foco e ficar navegando nas redes sociais sem foco/objetivo
definido (seu tempo é um ativo valioso, trate-o com todo o cuidado).
105 | P á g i n a
Essa minha sugestão tem como fundamento o fato de que para escrever sobre algo
dois fatores principais se fazem necessários: conhecer o assunto e dominar as técnicas
de discursivas.
O primeiro fator (conhecer o assunto) demanda, obviamente, a compreensão da
teoria lida quando da etapa “concurseiro iniciante”. Para isso, é necessário ter lido e
compreendido a teoria (reconheço a obviedade disso e peço desculpas por ter que
explicitá-la).
Imagine uma discursiva para área de controle sobre Administração Financeira e
Orçamentária, cobrando conceitos da Lei de Responsabilidade Fiscal. Essa Lei é uma
das mais cobradas (talvez a mais cobrada) em provas discursivas da área de controle.
No material teórico, ela costuma ser colocada nas últimas aulas (últimos PDFs) por
que, para sua correta compreensão, são necessários vários conceitos prévios.
Como um aluno que esteja, por exemplo, em 50% do seu material teórico de
Administração Financeira e Orçamentária faria uma discursiva versando sobre a LRF?
Não seria melhor ele usar esse “espaço no ciclo” para avançar na leitura da teoria e
consequente elaboração de seus resumos? Nessa altura da obra, creio que você, caro
leitor (a), já deve ter percebido que há sempre um custo de oportunidade em se
estudar algo em dado momento, pois você, evidentemente, deixa de estudar outra
disciplina nesse mesmo momento.
Outro ponto que merece atenção é de que, infelizmente, os bons cursos de
discursivas são caros. Faça o possível para ter recursos suficientes para bancá-los.
Embora não substitua totalmente um curso de discursivas, o TEC Concursos também
conta com questões discursivas e respectivos padrões de resposta dados pelas bancas,
podendo servir de substituto parcial ou de complemento para eventual curso que você
adquirir.
Nas tarefas de discursivas constantes no seu ciclo, recomendo que você siga a
ordem proposta pelo curso adquirido e nunca deixem de praticar a escrita (não adianta
você pagar caro um curso de discursivas e pular a etapa importantíssima de enviar
para correção as discursivas que você fizer. Não se engane!). Alunos (as)
intermediários/avançados da área de controle devem ter como meta redigir pelo
menos uma discursiva semanal. Essa discursiva poderá ser enviada para correção, caso
você tenha os recursos suficientes para arcar com pacotes de correção semanal, ou
confrontada com o padrão de resposta da banca.
Um outro ponto de destaque é o cuidado necessário ao se confrontar sua discursiva
com o padrão de resposta da banca, no caso de você não estar usando um serviço de
correção de discursivas ou estar fazendo alguma discursiva além do contratado para
correção. Tenha autocrítica e examine o que você deixou de colocar na sua discursiva e
que a banca considerou como necessário estar presente. Volte no seu material de
revisão, caso você não se recorde desse ponto.
106 | P á g i n a
Outro cuidado essencial é sempre verificar se a legislação que a banca se baseou
para produzir seu padrão de resposta não foi alterada. Por exemplo, a Lei de
Responsabilidade Fiscal, figura frequente em discursivas, sofreu 48 alterações entre
2020 e 2021. Um padrão de resposta de uma questão de 2019 pode não ser similar a
um futuro padrão de resposta de uma discursiva de, digamos, 2022. Se mantenha
atualizado e seja proativo, você está num ramo em que não existem aprovados
“amadores”. Seja profissional!
107 | P á g i n a
sendo feita leitura do material teórico e
grifos nas partes mais importantes.
Direito Tributário ( Lei seca – Leitura Notem que nessa tarefa do ciclo, são
CTN / Leitura das súmulas e decisões intercaladas 4 tarefas diferentes, sendo
jurisprudenciais em Direito tributário / lei necessárias 4 “rodadas do ciclo” para
seca – leitura dos dispositivos da CF/88 completar todas essas tarefas.
que tratam sobre Tributação / Predador
A primeira tarefa é leitura do CTN, a
concursos – CTN + jurisprudência
segunda tarefa é leitura das súmulas e
Tributária)
decisões jurisprudenciais, a terceira
tarefa é leitura da CF/88 cujos
dispositivos tratam de Direito Tributário,
e a quarta tarefa são questões no
predador concursos do CTN e das
decisões jurisprudenciais.
108 | P á g i n a
Concursos – lei 6404/76 baseadas na literalidade dos CPCs (duas
tarefas)
O ciclo acima contém 18 tarefas. Trata-se de um ciclo pesado, bem pesado. Mas os
concursos da área fiscal têm remunerações extremamente atrativas (boa parte deles
acima de R$ 20.000,00), carreiras muito vantajosas (algumas com possibilidade de
home office), logo são muito, mas muito mesmo, concorridos. Lembrem-se, você está
num ramo em que não existem aprovados “amadores”, seja um profissional.
109 | P á g i n a
Notem que deixei algumas disciplinas (Tributário, legislação tributária,
Contabilidade Geral) com duas tarefas no ciclo ( ou seja, a cada “rodada” do ciclo você
terá contato com essas disciplinas duas vezes) e deixei Direito Administrativo e
Constitucional com uma tarefa fixa para cada mais uma tarefa em que elas se
intercalam. Essas disciplinas têm um peso muito grande nas provas, por isso dessa
configuração de ciclo.
Nas tarefas em que há intercalação de leitura de resumos e questões, você não
precisa (nem vai conseguir), ler todo seu resumo em uma tarefa de, aproximadamente,
1h a 2h. Você sempre deve anotar em que ponto do seu resumo parou a leitura, para
que numa tarefa futura de leitura do resumo, você inicie desse ponto e assim
sucessivamente. Com o “rodar” dos ciclos, você lerá seu resumo diversas vezes, além
de acumular questões que permitirão você identificar seus pontos fracos. Sendo que
esses pontos fracos serão tratados no “nível avançado”. Essa leitura frequente do
material de revisão (resumos) intercalada com a realização de centenas/milhares de
questões usando vários tópicos é um dos pilares do método proposto nessa obra.
Percebam que há diversas disciplinas no “modo iniciante”, no qual é feita a leitura
do material teórico, grifos nas partes mais importantes e revisões a cada 3 aulas
estudadas. Após o término da teoria dessas disciplinas, elas passam para o modo
“intermediário”, em que serão intercaladas leitura dos resumos e questões do TEC e
predador. Nessa fase intermediária, não se esqueça de incluir leitura de lei seca,
principalmente para Direito Civil e Legislação Tributária, intercalando a leitura da lei
seca com questões no predador.
Outro aspecto importante é que as disciplinas que possuem fórmulas matemáticas
e, consequentemente, possuem questões de cálculo devem ter suas fórmulas
decoradas. Para isso, você deve colocar as principais fórmulas em folhas de papel a
serem fixadas no banheiro de sua casa ou até mesmo sobre a pia da cozinha (com isso,
quando você for ao banheiro, lerá parte dessas fórmulas. Quando você estiver lavando
louças, lerá parte dessas fórmulas também). Tenha elas impressas ou salvas em seu
celular. Caso você esteja, por exemplo, numa fila, poderá aproveitar esse tempo para
decorá-las.
Uma outra estratégia que eu usei na minha preparação e tenho usado com quem
tenho treinado é a seguinte: Nas baterias de questões, caso se erre uma questão por
ter esquecido a fórmula, você deve anotar a fórmula numa folha de rascunho e, após o
final da bateria, ler em voz alta de 5 a 15 vezes cada fórmula esquecida. Trata-se de
uma “penalidade” por ter esquecido uma fórmula. Sei que é um jeito pesado de se
lidar com isso, mas é melhor do que você deixar de ganhar, digamos, R$ 20.000,00
mensais por ter esquecido uma fórmula na prova.
Embora já tenha sido explicado anteriormente, reforço que as tarefas intercaladas
dentro de uma tarefa ( por exemplo, Análise de Informações) devem ser feitas uma a
110 | P á g i n a
cada rodada do ciclo. Vamos ver a primeira rodada do ciclo acima focando nas tarefas
de nível intermediário ( caso você fique com dúvidas sobre as tarefas de nível iniciante
presentes no ciclo, releia o tópico “7.1.1 – Ciclo para concurseiro iniciante –
área fiscal, página 62”.
Contabilidade Geral ( Resumos / Nessa tarefa, você vai ler seu resumo,
Questões no Tec Concursos) a partir do início e anotar em que ponto
parou (na próxima tarefa de resumo,
você partirá desse ponto).
A tarefa em vermelho, significa que ela
será a tarefa a ser realizada na próxima
rodagem do ciclo.
Auditoria ( resumos / questões no Tec Nessa tarefa, você lerá parte do seu
concursos / questões no predador) / resumo de auditoria e anotará o ponto
Língua Estrangeira ( nível iniciante) em que parou. Na rodagem seguinte do
ciclo, você estudará, no modo iniciante,
língua estrangeira.
111 | P á g i n a
Na rodagem seguinte, você fará
questões no Tec de Auditoria (tarefa em
roxo)
Raciocínio Lógico (resumos / questões Nessa tarefa, você lerá seu resumo
no Tec) / Matemática Financeira (anotando ponto em que parou) de
(resumos / questões no Tec) Raciocínio Lógico. Na próxima rodada do
ciclo, você fará leitura do resumo de
Matemática Financeira. Na rodada
seguinte do ciclo, você fará questões no
TEC de Raciocínio lógico (em roxo). Na
próxima rodada você fará questões no
TEC de Matemática financeira. E assim,
sucessivamente.
Direito empresarial (nível iniciante) / Nessa tarefa, você fará leitura e grifos
Direito penal (nível iniciante) do material teórico de empresarial (modo
iniciante). No próximo ciclo, você fará a
leitura e grifos de penal (modo iniciante).
E assim, sucessivamente.
Direito Tributário ( Lei seca – Leitura Na primeira tarefa você fará a leitura
CTN / Leitura das súmulas e decisões do CTN. Na segunda tarefa você fará a
jurisprudenciais em Direito tributário / lei leitura das súmulas e decisões
seca – leitura dos dispositivos da CF/88 jurisprudenciais. Na terceira tarefa você
que tratam sobre Tributação / Predador fará a leitura da CF/88 cujos dispositivos
concursos – CTN + jurisprudência tratam de Direito Tributário. Na quarta
Tributária) tarefa, fará questões no predador
concursos do CTN e das decisões
jurisprudenciais. E assim sucessivamente.
112 | P á g i n a
a 205 + 249 e 250 da lei 6404/76 / Na próxima rodagem do ciclo, fará a
Predador Concursos – CPCs / Predador leitura dos artigos mencionados da Lei
Concursos – lei 6404/76 6.404/76. Na rodagem seguinte, fará
novamente questões dos CPCs no
predador concursos. Já na próxima
rodagem, fará questões do predador
referentes à Lei 6404/76. E assim,
sucessivamente.
Análise das Demonstrações Contábeis Nessa tarefa, você fará a leitura do seu
(nível iniciante) / Contabilidade de Custos material teórico + grifos de Análise das
(nível iniciante) DCs. Na rodagem seguinte do ciclo, você
fará a leitura do material teórico + grifos
de contabilidade de custos. E assim,
sucessivamente.
113 | P á g i n a
Estatística (nível Iniciante) Disciplina em estágio “iniciante”,
sendo feita leitura do material teórico e
grifos nas partes mais importantes.
114 | P á g i n a
Após termos visto como o concurseiro intermediário deve resolver questões ( 6.2 –
O concurseiro intermediário e a resolução de questões, página 34), como se monta um
ciclo de estudo e como se faz o controle quando uma dada tarefa do ciclo intercala
mais de uma disciplina ou intercala tarefas diferentes de uma mesma disciplina, e
como estudar lei seca e jurisprudência, estamos preparados para a sugestão abaixo de
ciclo de estudo para concurseiros intermediários área de controle.
Controle externo ( resumos / TEC / Lei Como essa disciplina é uma das
Orgânica + Regimento Interno caso já principais disciplinas, o concurseiro que
haja tribunal específico de interesse) está no nível intermediário já terminou
de ver a teoria. É possível que a parte da
LO e do RI não tenha sido vista durante
ciclo iniciante, nesse caso, deverá ser
tratada no modo iniciante (leitura teoria +
grifos)
115 | P á g i n a
desse sistema.
Lei 8666/93 ( lei seca / predador / Tec Como a parte de licitações e contratos
concursos) // Lei 14133/2021 ( lei seca / é muito cobrada em tribunais de contas,
predador e Tec concursos) é importante deixar uma tarefa específica
para ela. Atualmente, em 2021, tanto a
Lei 8666/93 como a lei 14.133/2021
podem ser cobradas.
117 | P á g i n a
Concurseiros da área de controle com alguma especialidade ( ciências contábeis,
Direito, Engenharia, etc) devem incluir disciplinas nesse ciclo de forma a complementá-
lo com o que mais é cobrado na área.
Nas tarefas em que há intercalação de leitura de resumos e questões, você não
precisa (nem vai conseguir), ler todo seu resumo em uma tarefa de, aproximadamente,
1h a 2h. Você sempre deve anotar em que ponto do seu resumo parou a leitura, para
que numa tarefa futura de leitura do resumo, você inicie desse ponto e assim
sucessivamente. Com o “rodar” dos ciclos, você lerá seu resumo diversas vezes, além
de acumular questões que permitirão você identificar seus pontos fracos. Sendo que
esses pontos fracos serão tratados no “nível avançado”. Essa leitura frequente do
material de revisão (resumos) intercalada com a realização de centenas/milhares de
questões usando vários tópicos é um dos pilares do método proposto nessa obra.
Outro aspecto importante é que as disciplinas que possuem fórmulas matemáticas
e, consequentemente, possuem questões de cálculo devem ter suas fórmulas
decoradas. Para isso, você deve colocar as principais fórmulas em folhas de papel a
serem fixadas no banheiro de sua casa ou até mesmo sobre a pia da cozinha (com isso,
quando você for ao banheiro, lerá parte dessas fórmulas. Quando você estiver lavando
louças, lerá parte dessas fórmulas também). Tenha elas impressas ou salvas em seu
celular. Caso você esteja, por exemplo, numa fila, poderá aproveitar esse tempo para
decorá-las.
Uma outra estratégia que eu usei na minha preparação e tenho usado com quem
tenho treinado é a seguinte: Nas baterias de questões, caso se erre uma questão por
ter esquecido a fórmula, você deve anotar a fórmula numa folha de rascunho e, após o
final da bateria, ler em voz alta de 5 a 15 vezes cada fórmula esquecida. Trata-se de
uma “penalidade” por ter esquecido uma fórmula. Sei que é um jeito pesado de se
lidar com isso, mas é melhor do que você deixar de ganhar, digamos, R$ 20.000,00
mensais por ter esquecido uma fórmula na prova.
Embora já tenha sido explicado anteriormente, reforço que as tarefas intercaladas
dentro de uma tarefa ( por exemplo, Análise de Informações) devem ser feitas uma a
cada rodada do ciclo. Vamos ver a primeira rodada do ciclo acima:
118 | P á g i n a
será a tarefa a ser realizada na próxima
rodagem do ciclo.
Contabilidade Geral ( Resumos / Nessa tarefa, você vai ler seu resumo,
Questões no Tec Concursos) a partir do início e anotar em que ponto
parou (na próxima tarefa de resumo,
você partirá desse ponto).
A tarefa em vermelho, significa que ela
será a tarefa a ser realizada na próxima
rodagem do ciclo.
Controle externo ( resumos / TEC / Lei Nessa rodada do ciclo, você lerá seu
Orgânica + Regimento Interno caso já resumo, a partir do início, e anotará o
haja tribunal específico de interesse) ponto em que parou (em um ciclo futuro,
em que será feita leitura do resumo,
partiremos desse ponto).
Na próxima rodada do ciclo ( 2º
rodada), você fará questões no TEC.
Na rodada seguinte ( 3º rodada), caso
você já tenha um Tribunal de Contas no
“radar”, você ou fará a leitura dos pdfs +
grifos (modo iniciante) das aulas
referentes à Lei Orgânica e Regimento
Interno ou, se já fez isso, fará questões no
predador da LO + RI.
E assim, sucessivamente.
Lei 8666/93 ( lei seca / predador / Tec Em 2021, ambas as leis de licitações e
concursos) // Lei 14133/2021 ( lei seca / contratos podem ser cobradas em provas
predador e Tec concursos) da área de controle.
Numa primeira rodada do ciclo, você
pode ler metade da 8666/93. Na rodada
seguinte do ciclo, ler a outra metade da
lei. Na terceira rodada do ciclo, ler parte
da lei 13.133/2021. Na quarta rodada e
quinta rodada do ciclo, ler o restante da
lei 14.133/21.
Após isso, intercalar questões no
predador e Tec concursos da 8666/93 e
da 14.133/2021.
Raciocínio Lógico (resumos / questões Nessa tarefa, você lerá seu resumo
no Tec) / Matemática Financeira (anotando o ponto em que parou) de
(resumos / questões no Tec) Raciocínio Lógico. Na próxima rodada do
ciclo, você fará leitura do resumo de
120 | P á g i n a
Matemática Financeira. Na rodada
seguinte do ciclo, você fará questões no
TEC de Raciocínio lógico (em roxo). Na
próxima rodada você fará questões no
TEC de Matemática financeira. E assim,
sucessivamente.
Auditoria ( resumos / questões no Tec Nessa tarefa, você lerá parte do seu
concursos / questões no predador) resumo de auditoria e anotará o ponto
em que parou. Na rodagem seguinte do
ciclo, você fará questões no Tec
concursos. Na rodagem posterior, fará
questões no predador.
E assim, sucessivamente.
121 | P á g i n a
Contabilidade Pública (Predador Tarefa destinada a resolver questões
MCASP) sobre a literalidade do Manual de
Contabilidade aplicada ao setor público
(MCASP) no predador concursos.
123 | P á g i n a
tarefas “ordinárias” (leitura resumos e questões “tópico seguinte”) e tarefa para
tratamento de pontos fracos.
Tomemos como base o ciclo intermediário para área de controle e suponhamos que
o ponto fraco a ser tratado seja o tópico “Interpretação de textos” da disciplina de
português, vejamos como ficaria caso fosse inserida uma tarefa específica para isso:
Administração Orçamentária e
Financeira ( Resumos / Tec concursos)
124 | P á g i n a
Concursos – lei 6404/76
Administração Orçamentária e
Financeira (1º tarefa - lei seca 4320/64 /
2º tarefa -CF 88 artigos 163 a 169 +
decreto 93872/86 (leitura dos artigos 45
a 47; 67 a 69) / 3º tarefa - predador
4320/64/ 4º tarefa - Leitura dos artigos
106 a 114 do ADCT (trata sobre teto dos
gastos) + artigo 100 da CF/88
(precatórios) /5º tarefa- predador CF/88 –
finanças publicas)
Discursivas
Agora, vejamos como ficaria se não fosse criada uma tarefa específica para tratar o
ponto fraco hipotético “interpretação de textos”, relembrando que não é a forma que
eu sugiro:
125 | P á g i n a
Tec concursos vários tópicos / Refazer subtarefas que compõem essa tarefa de
questões interpretação favoritadas / TEC “Português”.
questões não resolvidas sobre
interpretação)
Administração Orçamentária e
Financeira ( Resumos / Tec concursos)
Administração Orçamentária e
Financeira (1º tarefa - lei seca 4320/64 /
2º tarefa -CF 88 artigos 163 a 169 +
decreto 93872/86 (leitura dos artigos 45
a 47; 67 a 69) / 3º tarefa - predador
4320/64/ 4º tarefa - Leitura dos artigos
106 a 114 do ADCT (trata sobre teto dos
126 | P á g i n a
gastos) + artigo 100 da CF/88
(precatórios) /5º tarefa- predador CF/88 –
finanças publicas)
Discursivas
Note, caro leitor (a), que o ciclo em que há a inserção de uma tarefa específica para
tratar pontos fracos, obviamente, aumenta o tamanho do seu ciclo em uma tarefa.
Entretanto, faz com que, a cada rodagem do seu ciclo, você tenha contato com o
ponto fraco sendo tratado. Esse contato frequente favorece a assimilação do
conteúdo e diminui o tempo de tratamento, por isso eu entendo ser mais
eficiente/eficaz.
No ciclo em que não houve a inclusão de uma tarefa específica para tratamento do
ponto fraco hipotético “interpretação de textos”, você não teria contato com
interpretação de textos de modo exclusivo em todas as rodadas do ciclo (você teria em
apenas 3 rodadas a cada 5 rodadas do ciclo). Embora essa forma não aumente o
tamanho do seu ciclo (sempre tenha em mente que, quanto maior for seu ciclo, mais
lentamente ele vai “rodar”); ela não possibilita um contato frequente com o ponto
fraco em tratamento. Logo essa forma, aumentará o tempo de tratamento.
Evidentemente que, caso seu atual ciclo já esteja com tamanho razoável, é melhor
intercalar o tratamento de pontos fracos com as tarefas já existentes da respectiva
disciplina (sempre devemos usar o bom-senso).
Você também poderia “mesclar as duas formas” da seguinte maneira:
127 | P á g i n a
Contabilidade Geral ( Resumos /
Questões no Tec Concursos)
Administração Orçamentária e
Financeira ( Resumos / Tec concursos)
128 | P á g i n a
Administração Orçamentária e
Financeira (1º tarefa - lei seca 4320/64 /
2º tarefa -CF 88 artigos 163 a 169 +
decreto 93872/86 (leitura dos artigos 45
a 47; 67 a 69) / 3º tarefa - predador
4320/64/ 4º tarefa - Leitura dos artigos
106 a 114 do ADCT (trata sobre teto dos
gastos) + artigo 100 da CF/88
(precatórios) /5º tarefa- predador CF/88 –
finanças publicas)
Discursivas
Essa forma permite um ainda mais frequente contato com o ponto fraco em
tratamento. O contato com outros tópicos de português será menor do que quando a
primeira tarefa do ciclo intercala apenas “resumos” e “TEC questões de vários
tópicos”, por que a cada 5 rodagens do ciclo, 3 rodagens serão focadas apenas em
interpretação de textos.
Eu também sugiro essa forma. Na verdade, ela pode ser entendida como uma
variação da forma em que se insere uma tarefa específica para tratar pontos fracos.
Perceba, caro leitor (a), a flexibilidade a que você foi apresentado (a). Compreenda
a lógica do método e faça, sem receios, pequenas adequações para melhor encaixa-lo
nas suas necessidades.
Avançando, vamos supor agora que estejamos tratando 4 pontos fracos
(interpretação de textos (português), Apuração do resultado do exercício
(contabilidade geral), atos administrativos (Direito Administrativo) e Poder Legislativo
(Direito Constitucional). Trata-se de um exemplo hipotético, pois como foi
anteriormente mencionado, não há como padronizar tratamento de pontos fracos
pelo simples fato de que cada concurseiro tem seus próprios pontos fracos.
129 | P á g i n a
Aqui, novamente, caso você não tenha assimilado adequadamente os tópicos
referentes à identificação de pontos fracos e respectivos tratamentos, volte quantas
vezes forem necessárias até compreender a essência do método.
Vejamos como ficaria o ciclo para tratar esses 4 pontos fracos hipotéticos:
Administração Orçamentária e
Financeira ( Resumos / Tec concursos)
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interpretação de textos / Refazer textos”. Em uma rodada do ciclo, você
questões de interpretação favoritadas / veria um vídeo sobre Interpretação de
TEC concursos apenas interpretação textos. Na rodada seguinte, você faria
questões não resolvidas) novamente parte das questões
favoritadas sobre interpretação de textos
e no ciclo seguinte, você faria questões
de interpretação ainda não resolvidas por
você
Administração Orçamentária e
Financeira (1º tarefa - lei seca 4320/64 /
2º tarefa -CF 88 artigos 163 a 169 +
decreto 93872/86 (leitura dos artigos 45
a 47; 67 a 69) / 3º tarefa - predador
4320/64/ 4º tarefa - Leitura dos artigos
106 a 114 do ADCT (trata sobre teto dos
gastos) + artigo 100 da CF/88
(precatórios) /5º tarefa- predador CF/88 –
finanças publicas)
Discursivas
Note que o ciclo agora passou para 20 tarefas. Caso você consiga fazer 3 tarefas por
dia, precisaria de 7 dias de estudo para rodá-lo.
132 | P á g i n a
Outro ponto que merece atenção especial é sobre quando encerrar o tratamento
de dado ponto fraco. Caso você não tenha assimilado adequadamente essa parte,
releia o tópico 6.3.2.7 – Quando encerrar o tratamento dos pontos fracos e como
interpretar as estatísticas após o tratamento.
Ressalto que nada impede que nos ciclos para concurseiros avançados, fosse
inserida uma disciplina em “modo iniciante”, com a mesma lógica presente nos ciclos
para concurseiros iniciantes ( leitura e grifos do pdf, revisões a cada 3 aulas).
Mais uma vez: compreenda o método e saiba utilizá-lo para suas necessidades.
Por fim, reflita sobre o quão competitivo você pode se tornar ao rodar diversas
vezes um ciclo similar aos apresentados nessa obra. Tenho convicção de que, com
esses ciclos ou variações deles, você, caro leitor (a), conseguirá ser um daqueles que
efetivamente estarão disputando uma vaga no concurso almejado.
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A nota de corte de um concurso anterior não necessariamente indica a nota de
corte para o “concurso alvo”. Diversos fatores afetam a nota de corte, por exemplo, o
nível das questões, a banca examinadora, se a banca adotou a metodologia que uma
questão errada elimina uma questão certa, se havia outros concursos abertos no
momento, etc.
Em que pese esses fatores, entendo ser essencial conhecer as notas de corte atuais,
com todas as ponderações acima expostas, como forma de analisar suas reais chances
em dado concurso. A autocritica é uma característica que sempre acompanha os
concurseiros profissionais.
Não encare notas de corte altas como uma forma de desânimo, mas sim como
forma de refletir sobre suas reais condições de ser competitivo em dado concurso. Em
diversas ocasiões, é mais produtivo você seguir um ciclo normal de estudo, que te
deixará competitivo futuramente, do que refazer todo seu planejamento para ir atrás
de um edital em que você dificilmente chegará competitivo. Tenha sempre autocrítica,
use as probabilidades a seu favor e nunca vá para a prova à espera de um milagre.
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percebido a necessidade, para que as probabilidades joguem a seu favor, de fazer uma
leitura dos pdfs, elaborar material de revisão, ter uma rotina intercalando questões
com vários tópicos e releituras do material de revisão e análise e tratamento de pontos
fracos.
Pois bem, isso, obviamente, demanda tempo e segue a sequência mencionada.
Imagine que você esteja se preparando para concursos da área fiscal, área em que
uma das principais disciplinas e sempre com grande peso na nota final é Direito
Tributário. Imagine que você, ao sair um dado edital da área fiscal, esteja ainda
fazendo a leitura inicial do pdf e elaboração do material de revisão da aula 03 de 14
aulas do curso. Imagine que sua prova seja em 2 meses.
Você, com tudo que leu na presente obra, julga ser provável chegar competitivo?
Caso você “forçasse a barra” para cobrir esse pós edital, é provável que você fizesse
uma leitura muito acelerada, sem compreender bem o conteúdo e sem elaboração do
material de revisão. É muito provável que você não conseguiria uma boa classificação.
Nesse cenário, após a prova ( 2 meses do início do pós edital), você se depararia
com a seguinte necessidade: retomar a leitura, a partir da aula 04, e elaboração do
material de revisão.
Agora imagine se você, na mesma situação hipotética, decidisse apenas seguir seu
ciclo inicial. Após 2 meses, quando da realização da prova, você teria rodado o ciclo
diversas vezes, e poderia já estar, digamos, na aula 07 (metade do hipotético curso).
Você poderia, inclusive, realizar a prova a título de experiência, para ganhar bagagem
de provas (desde que isso não machucasse demais seu bolso e o impedisse de adquirir
os melhores materiais).
Em qual cenário você teria evoluído mais?
Além disso, o hábito de tentar sempre “correr atrás” de um edital para o qual suas
chances de chegar competitivo sejam reduzidas gera um efeito cascata.
Suponha que, após 1 mês da prova do exemplo acima, tenha saído um novo edital
da área.
Caso você tivesse optado pelo caminho de “forçar a barra” no primeiro edital, você
ainda estaria, digamos, na aula 05 de 14 aulas do curso de uma das principais
disciplinas. Cometer esse erro novamente, geraria um efeito bola de neve. Depois da
segunda prova, você ainda estaria, digamos, na aula 06. Enquanto isso, o concurseiro
que tomou o caminho de seguir seu ciclo normal, já poderia, após a segunda prova, ter
terminado a teoria.
Além dessa perda gigantesca de eficiência, você ainda poderia prejudicar seu
psicológica. Achando que você nunca vai passar, que estuda e nunca sai do lugar (esse
ponto seria verdadeiro). Quando, na verdade, você apenas está com um método
arcaico.
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Dito o acima, passemos adiante.
Suponhamos que na sua análise, você tenha identificado que é possível chegar
competitivo na prova, mas que faltam tópicos ainda não estudados.
Evidente que o ideal é estudar todo o edital, mas em um momento de “apuros”,
você pode adotar parte da técnica que usamos para identificar pontos fracos e
escolher quais tratar: criar um caderno no TEC com todos os tópicos do edital, filtrando
pela banca do concurso e filtrando os últimos 5 anos. Após criar esse caderno, ordenar
pelo o que mais é cobrado.
Com isso, você saberá quais são os tópicos, dentro do edital que mais apareceram
nos últimos 5 anos. Evidente que a banca pode inovar e cobrar outros tópicos, mas
lembre-se que concurso é um jogo de probabilidades e que estamos em um momento
de “apuros”, tentando descobrir o que priorizar dentre os tópicos ainda não vistos.
Obviamente, você priorizará a leitura e compreensão dos tópicos não vistos que
possuem maior incidência de questões.
Caso você tenha identificado que o edital colocou uma disciplina que você ainda
não estudou, você deve analisar o tamanho (quantidade de pdfs), quantidade de
questões que serão cobradas (caso edital discrimine), seu nível de facilidade com o
tema, e peso dessa disciplina frente à prova como um todo. Com esses dados e a
análise das últimas notas de corte (com as ponderações já mencionadas sobre a
análise das notas de corte), você deverá analisar suas chances de chegar competitivo
na prova.
Além disso, no contexto do pós edital, outros itens merecem atenção especial.
Vejamos cada um deles.
1) Separe os últimos dias antes da prova para fazer uma leitura da legislação
cobrada no edital.
2) Caso você tenha feito um grande número de questões de dada disciplina no
pré-edital, priorize, no pós edital, refazer as questões favoritadas diversas vezes. Você
pode intercalar tarefas de questões que você ainda não resolveu e questões
favoritadas.
3) Caso seu desempenho em dada disciplina esteja num nível competitivo, insira
baterias de questões “contra o relógio”. Você ser mais rápido do que seus
concorrentes é uma ótima vantagem competitiva.
4) Conheça com antecedência o local de sua prova. Entenda o tempo médio de
deslocamento de sua casa ou hotel até o local. Sempre considere uma “gordura” para
eventuais contingências. Se possível, tente falar com a Direção da Escola para saber se
a sua sala tem ar condicionado (caso sala tenha ar condicionado, é prudente você levar
um casaco).
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5) Não altere sua rotina alimentar nos dias em que antecede a prova. Evite
experimentar novos alimentos, principalmente os mais gordurosos. Deixe isso para o
pós prova.
6) Leve para a prova água suficiente para manter a hidratação e algo para comer
para evitar que você sinta fome durante a prova. Seu cérebro precisa estar bem
nutrido e hidratado para render em sua capacidade máxima, não descuide disso.
Conheça o edital para compreender qual o tipo de embalagem é permitida.
Agradeço imensamente por você, querido leitor (a), ter usado parte do seu precioso
tempo na leitura dessa obra. Espero que ela contribua muito para sua aprovação.
Estarei torcendo para que em breve sejamos colegas de serviço público.
Pra cima deles!
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