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Nos primeiros meses de 1823, a situação dos moradores de Salvador ia de mal a pior.
Não tendo o que comer, ficaram doentes e muitos morriam nas batalhas. Ao se
depararem com o caos que acontecia na cidade, Madeira de Mello permitiu a saída de
aproximadamente 10 mil pessoas.
O Recôncavo Baiano era uma área com pessoas de alto poder aquisitivo e de grandes
fazendeiros de cana-de açúcar que organizaram mais tropas para lutar contra os
portugueses. Eles se aliaram às câmaras municipais e instalaram o governo provisório
da Bahia fazendo desta região do interior um governo para retomarem a capital
Salvador.
Recebendo mais apoio por parte de Portugal, Madeira tencionava encurralar as tropas de
Labatut através da Ilha de Itaparica e da Barra do Paraguaçu. Para defender a região,
uma mulher chamada Maria Quitéria de Jesus Medeiros vestiu o uniforme da tropa
“voluntários do Príncipe” e lutou bravamente em defesa da Bahia em diversas batalhas.
Atualmente ela é considerada uma heroína e um dos maiores símbolos da independência
da Bahia.
Esse dia ficou conhecido como o dia da independência da Bahia e até hoje é
comemorado no estado em memória dos que lutaram contra as tropas portuguesas que
mesmo com a independência do Brasil de Portugal, insistiam permanecer na Bahia.