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Isso gerou diversos atritos com os lusitanos, que não viram com bons olhos a autonomia
política que o território brasileiro vinha ganhando.
Essa prática era comum entre países colonizadores, pois beneficiava uma pouca
quantidade de comerciantes portugueses, que teriam autorização para comprar e vender
produtos no Brasil.
A Guerra da Independência
Revista das tropas brasileiras destinadas a combater os rebeldes em Montevidéu. Óleo
sobre papel colado sobre tela (41,6 x 62,95 cm) de Jean-Baptiste Debret. Domínio
público, Pinacoteca de São Paulo
AGuerra da Independência, ocorrida entre 1822 e 1824, representou a luta dos patriotas,
aqueles que, imbuídos de um forte nativismo, se contrapunham à recolonização
proposta pelas Cortes portuguesas.
Como as forças militares brasileiras não formassem ainda uma tropa bem treinada, era
necessário organizá-las. Providenciou-se a compra de armas, de navios e foram
recrutados militares estrangeiros, franceses e ingleses, que atuaram como mercenários.
A ajuda das milícias populares, principalmente nas regiões Norte e Nordeste, foi muito
importante na luta contra os portugueses.
As províncias do Norte, formadas pelo Maranhão, Piauí e pelo Grão-Pará, estavam mais
ligadas a Portugal do que às províncias do Sul. Assim, quando foi proclamada a
Independência, preferiram se manter fiéis a Lisboa. Em São Luís, capital do Maranhão,
a esquadra de Lord Cochrane ameaçou bombardear a cidade, conseguindo a rendição
dos portugueses em 28 de julho de 1823. No Piauí, as tropas de João da Cunha Fidié
foram derrotadas e a província aderiu à Independência por volta de agosto do mesmo
ano.