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ou para dar conhecimentos a terceiros.

MANUTENÇÃO
BÁSICA
OBJETIVO PRINCIPAL
Este treinamento tem por objetivo principal, orientar os técnicos para a
execução da manutenção básica dos elevadores Atlas Schindler, conforme o roteiro
básico de manutenção preventiva.

Este treinamento é composto por:


!" Conhecimento do roteiro básico
!" Execução da manutenção preventiva, conforme o roteiro básico
!" Conhecimento básico de Instrumentos de Medição e Calibração

Quanto a nomenclatura, apresentamos a “Tabela de Correlação”, com o objetivo de


uniformizar a linguagem e facilitar a consulta e acompanhamento do treinamento.

CONHECENDO O ROTEIRO BÁSICO


A certificação conforme as normas ISO série 9000, que se refere ao sistema de
qualidade da empresa, prevê que todas as atividades que influem na qualidade dos
serviços tenham registros que comprovem a execução correta destas atividades.
A manutenção preventiva, para nosso sistema da qualidade, é uma atividade que influi
muito na satisfação dos clientes e no bom funcionamento dos equipamentos. Sendo
assim, os registros da qualidade devem ser corretamente preenchidos.
O roteiro básico é um dos registros do sistema da qualidade, que fica arquivado na
casa de máquinas (painel de comando do elevador, por exemplo) que o técnico utiliza
como base para executar as atividades, bem como registrar e evidenciar a referida
execução.
As atividades são executadas de acordo com o mês em vigência, divididos em meses
pares (fevereiro, abril, junho, etc.) e ímpares (janeiro, março, maio, etc.).
O técnico registra na coluna CONTROLE MENSAL, a data da execução, o registro
funcional e o nome ou visto.
A coluna de CONTROLE DE INSPEÇÃO é utilizada pelo inspetor, subinspetor ou
colaborador especificamente treinado para executar a inspeção nos itens que foram
submetidos a manutenção preventiva, de acordo com periodicidades definidas nos
procedimentos. A coluna de reinspeção se refere ao tratamento das não-
conformidades encontradas na atividade de inspeção.

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TREINAMENTO & DESENVOLVIMENTO S00 1/91
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MANUTENÇÃO PREVENTIVA - ROTEIRO BÁSICO


EL 50. 010 e EL 50. 040
MÊS CONTROLE DE INSPEÇÃO EL 50.040
ELEVADOR Nº
CONTROLE MENSAL EL 50.010 INSPEÇÃO
G1 G2 REINSPEÇÃO
CONFORME SUBLINHADO E X
PAR IMPAR Data Registro Nome/Visto Data Registro Nome/Visto Laudo Data Registro Nome/Visto Laudo

ZELADOR: Inquirir e checar as informações e observações. X X / / / / / /


BÁSICO

PARTIDAS/PARADAS: Checar nivelamento, aceleração e retardamento. X X / / / / / /


VIAGEM: Atenção para vibração, ruídos, coxins, corrediça, barra-reversão, PO, Alarme. X X
/ / / / / /
PAINEL: Checar contatores, fusíveis, disjuntores, relês, ..... X
/ / / / / /
MÁQUINA DE TRAÇÃO: Freio, óleo, ruído, desgaste da polia, vazamento. X / / / / / /
M.G./MOTOR DE CC: Checar coletor, escovas, desgaste, faiscamento, ... X / / / / / /
CASA DE MÁQUINAS

APARELHO SELETOR/INF. DE POÇO: Verificar guias, pick-up, interruptores e lubrificar. X / / / / / /


LIMITADOR DE VELOCIDADE: Testar contatos, limpar, lubrificar e lacres. X
/ / / / / /
TIRANTES: Verificar tirantes e molas dos cabos de tração. X / / / / / /
INSTALAÇÕES: Checar chave geral, iluminação, ventilação,infiltração de água/pó/gases, X / / / / / /
objetos estranhos e condições inseguras.
/ / / / / /
LIMPEZA GERAL: Equipamentos e piso. X / / / / / /
PORTAS PAVIMENTO : Verificar carretilhas, garfos, perfil. X / / / / / /
PORTAS

LIMPEZA GERAL: Barras de portas. X / / / / / /


TRINCOS: Testar, verificar gancho/contatos, folgas e infiltrações. X X / / / / / /
LIMITES: Superiores e inferiores, parada, curso e alta. X
/ / / / / /
GUIAS DE CABINA E CONTRA PESO: Lubrificar. X X / / / / / /
CABOS DE TRAÇÃO: Verificar lubrificação, equalização, desgaste e quebras. X
CAIXA

/ / / / / /
CABO DO LIMITADOR: Verificar desgaste, quebras e ferrugem. X / / / / / /
CONTRAPESO: Verificar polia, peso da fita, coxins, fixação cabos/correntes. Limpeza geral. X / / / / / /
CABINA: Verificar rampa, operador de porta, coxins, polia, lubrificar, checar carretilhas. Limpeza. X / / / / / /
POLIAS ESTICADORAS/SECUNDÁRIAS: Lubrificar, verificar estiramento. X A freqüência recomendada preenche as necessidades de uma instalação normal. Contudo, em cada instalação, as exigências individuais devem ser determinadas pela experiência, podend
POÇO

VERIFICAR: Pára-choques, limites, freio de segurança, infiltrações. X ampliada ou reduzida. As irregularidades constatadas deverão ser eliminadas e/ou comunicadas para programação.

LIMPEZA GERAL DO PISO E EQUIPAMENTOS. X LAUDO Nº do RNC Caso de Não Conforme - EL 50.041 A Aprovado Observações anotar no diário de bordo (verso)

F.0026 Rev.1 FRENTE

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Legenda:
1 – Atividades a serem executadas
2 – Colunas G1 e G2, que significam respectivamente os meses pares e ímpares. O “X”
se refere à atividade que deve ser executada conforme o mês de vigência da manutenção
3 – No Controle Mensal, o técnico deve registrar a data, o registro funcional e o nome ou
visto.
4 – No Controle de Inspeção, o inspetor, subinspetor ou responsável técnico registra as
atividades de inspeção e reinspeção da manutenção preventiva.

EXECUÇÃO DA MANUTENÇÃO PREVENTIVA,


CONFORME ROTEIRO BÁSICO

As atividades do roteiro básico são agrupadas da seguinte maneira:


BÁSICO
CASA DE MÁQUINAS
PORTAS
CAIXA
POÇO

Analisando o roteiro básico, percebemos que temos atividades que devem ser executadas
todos os meses, independente de serem pares ou ímpares. Veja a tabela a seguir:

GRUPOS DE ATIVIDADES
GRUPOS DE ATIVIDADES DOS GRUPOS DE ATIVIDADES DOS
EXECUTADAS TODOS OS
MESES PARES MESES ÍMPARES
MESES

!" Caixa !" Básico


!" Casa de Máquinas
Limites Zelador
Painel
Cabos de Tração Partidas e Paradas
Máquina de Tração
Cabo do Limitador Viagem
MG / motor de CC
Contrapeso
Aparelho Seletor
Cabina
Informações do Poço
!" Portas
Limitador de Velocidade
!" Poço Trincos
Tirantes
Polias
Instalações
Esticadoras/Secundárias
Limpeza Geral
Pára-Choque, Limites, !" Caixa
Freios de Segurança e Guias de Cabina e
!" Portas
Infiltrações Contrapeso
Portas de Pavimento
Limpeza Geral do Piso e
Limpeza Geral
Equipamentos

Neste capítulo, discutiremos as atividades de manutenção passo a passo, conforme o


agrupamento das atividades do roteiro básico de manutenção.

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BÁSICO
1. Zelador
Ao chegar no edifício:
#" Dirigir-se ao zelador ou porteiro;
#" Apresentar-se, informando a finalidade da visita;
#" Inquerir sobre o funcionamento dos elevadores e qual paralisar primeiro;
#" Evitar de comentar sobre problemas ou assuntos técnicos;
#" Colocar a placa informando sobre a execução da manutenção preventiva nos
pavimentos principais e nas garagens. Tem por finalidade informar aos usuários que o
elevador está paralisado. Uma vez que a placa é um veículo de informação da
EASSA, é importante que esteja em bom estado;
#" Caso haja impedimento de paralisar o elevador, informar ao posto, inclusive o motivo,
para reprogramação.

2. Partidas e Paradas
Neste item deve ser checado o nivelamento da soleira de cabina com a soleira de
pavimento, bem como a aceleração e o retardamento, registrar chamada de cabina para
todos os pavimentos.
Inspecionar conforme a tabela a seguir, onde as medidas (acima ou abaixo do nível das
soleiras de pavimento) são consideradas as máximas admissíveis:

Uma Velocidade Duas Velocidades


Veloc (m/min) Parada (cm) Veloc (m/min) Parada (cm)
15 2,5 45 2,0
22 5,0 60 2,5
30 7,5 75 3,5
35 8,0 90 6,0
45 10,0

Caso seja verificada alguma anormalidade, anotar para que seja providenciada a ação
corretiva posteriormente.
As possíveis causas do problema são:
!" Freio da máquina desregulado;
!" Estiramento dos cabos de aço.

Aceleração:
Na partida não devem ocorrer solavancos, trepidações ou ruídos. Caso observar estas
irregularidades, analisar. Repetir este procedimento nos dois sentidos, subida e descida.

Desaceleração – Passagem de alta para baixa velocidade – 2V:

Alta Velocidade: Estar atento no momento da desaceleração, observando se não ocorre


passagem brusca ou muito demorada de alta para baixa velocidade.
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Baixa Velocidade: Caso ocorrer balanço (sobe/desce) da cabina na passagem de alta para
baixa velocidade, suspeitar de folga nos rolamentos do sem-fim ou folga entre coroa e
sem-fim (neste caso, o balanço volta a ocorrer também na parada). A cada parada,
verificar a botoeira de pavimento, sinalização e o fechamento da porta de pavimento.

3. Viagem
Elevador MANUAL AUTOMÁTICO

Ao entrar na cabina, faça diversas chamadas na botoeira, permitindo que o elevador faça
a viagem e execute diversas paradas, aberturas de portas, etc.
Nesta viagem, atentar para a vibração da cabina, ruídos externos, coxins/revestimentos
de guias, corrediças de portas, barra de reversão, Botões de Porta e Alarme.

Vibração e Ruídos: Durante a movimentação, observar ruídos e vibrações que poderão


estar localizados nos seguintes componentes:
!" Fita Seletora
!" Corrente de compensação
!" Guias (falta de lubrificação, emendas)
!" Cabos de tração e do limitador
!" Folhas de porta
!" Coxins/Revestimentos de Guia
!" Roldanas de Trinco
!" Garfo / Roldanas do trinco
!" Contrapeso

Ao parar em cada pavimento, verificar:

Gancho de porta: Abrindo a porta de pavimento de eixo vertical, observar se não há


estrangulamento do gancho do trinco, movimentá-lo manualmente para baixo.
$"Verificar o desgaste, trincas e fixação do gancho de porta;
$"Verificar a correta fixação dos platinados;
$"Pino de acionamento deverá ter livre movimento.

TV-54 TV-2 TV-3

Abrindo a porta de pavimento e deixando que retorne pela força do fechador, ditador ou
conjunto fechador.

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FEV-54 – Fora de Fabricação

Quando ocorrer Agulha reguladora


qualquer problema
com este tipo de
fechador, deve
ocorrer a Girando no
substituição pelo sentido
horário,
fechador DORMA.
diminui o
Girando no sentido anti-horário, tempo de
aumenta o tempo de fechamento de fechamento
porta de porta

Dorma

Válvula 1:
Parafusos 105º a 15º
para ajuste
de
velocidade
no início e no
fim do curso

Válvula 2:
15º a 0º

#" Efetuar limpeza geral do conjunto;


#" Verificar a fixação;
#" Lubrificar com graxa 23A, caso seja necessário, as articulações do fechador (portas ML) ou na
canaleta (portas PF2);
#" Observar se não existem vazamentos. Substituir se necessário;
#" Observar as velocidades de fechamento, ajustar se necessário.
Ditador
Caixa superior

Alavanca
Rolo
Parafuso de proteção
0,5 mm

Inserir ou
retirar
Obs. Ao retirar o parafuso de proteção,
arruelas
acessará ao orifício onde se encontra o lisas para
parafuso de regulagem. regular a
Tomar cuidado com o anel retentor. altura do
MAIOR PRESSÃO = Sentido Horário ditador
MENOR PRESSÃO = Sentido Anti-Horário

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Ajuste do Ditador:

Ao fechar a porta, se ocorrer batida, ajustar o ditador:

1. Verificar se o ditador está sujeito a esforços anormais, provocados pela pressão


excessiva da mola TS;
2. Examinar se a alavanca do ditador está encostada no batente, quando a porta for
aberta lentamente;
3. Controlar a folga entre o rolo do ditador e a caixa superior colocada no batente. O rolo
do ditador deverá, no mínimo, tocar de leve a caixa.

IMPORTANTE: Qualquer diferença excessiva deverá ser compensada com o ajuste da


altura. NÃO pode haver uma folga maior que 0,5 mm (espessura de uma folha de papel)
entre a caixa superior do batente do pavimento e o rolo do ditador (Vide figura anterior).

Mola TS:
Parafuso de Regulagem

A mola TS é o componente
localizado no interior da
porta, com o objetivo de fazer
o fechamento inicial da
mesma, com uma pressão
que será determinada pelo
parafuso de regulagem.

Ajuste da Mola TS:

Quando houver pressão exagerada ou falta de pressão no fechamento da porta do


pavimento, ajustar a mola TS, afrouxando ou apertando o parafuso de regulagem,
conforme procedimento a seguir:
1. Retirar a mola da porta;
2. Lubrificar a mola;
3. Colocar o contrapino ou cupilha no furo determinado para cada tipo de porta.
Para porta de 700 mm, colocar cupilha no 7º furo;
Para porta de 800 mm, colocar cupilha no 8º furo.

4. Recolocar a mola no lugar;


5. Proceder, se necessário, à regulagem no parafuso de regulagem.

Nota: Para pavimentos inferiores, forçar a porta do lado do pavimento com o elevador em
automático na eminência de partir.

Porta de Pavimento:
Além de verificar o fechador/ditador e a ponte de contato/contato de porta, inspecionar;

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Dobradiça / Eixo: verificar a fixação, ruído por desgaste,


empenamento. Lubrificar com óleo nº2.

Visor/ Requadro / Vidro: não deve estar danificado, devendo ser


substituído caso esteja. Na sua falta, o elevador deve ser paralisado
devido a riscos de acidentes;

Indicador Numérico : verificar existência e fixação;

Puxador: verificar sua fixação;

Protetor do Ilhó / Desarme: verificar existência.

Verificar a existência de amortecedores nos batentes das portas


(PF2).

Coxins/Revestimentos de Guias: Para analisar folgas excessivas, deve-se observar:

!" Ruído durante o deslocamento da cabina e contrapeso


!" Balanço da cabina
!" Desarme de segurança
!" Barulho na fita seletora (que pode ficar fora do prumo, podendo raspar nas bordas da
polia).
!" A rampa fixa pode não acionar os limites dos extremos
!" A rampa do trinco pode não acionar a roldana e consequentemente não irá destravar
o trinco
!" A tenaz pode raspar nas guias.
!" Desbalanceamento da cabina em relação a guia, ocasionando o choque entre a
soleira de cabina e a roldana, estancando o elevador.

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Para efetuar a inspeção dos coxins:

Dentro da Cabina:

O desgaste dos coxins laterais poderá ser constatado, situando-se no sentido da porta e
do painel traseiro (conforme desenho A). Com o elevador parado, “balançar” o corpo
nesse sentido.
O desgaste dos coxins centrais (traseiros) poderá ser constatado, situando-se no sentido
das guias (conforme desenho B). Com o elevador parado, “balançar” o corpo nesse
sentido.

Desenho A Desenho B

Suporte dos coxins/revestimentos da cabina / contrapeso (superior e inferior):


Limpar o suporte e verificar se ocorre desgaste acentuado na superfície dos coxins.

%Observação: 1. A folga ideal dos coxins (em relação às guias) deve ser de no
máximo 2,0 mm.
2. Algumas instalações podem apresentar roletes ao invés de coxins. Estes não devem
ser lubrificados pois podem causar o escorregamento durante a operação.

2 mm (máximo)

2 mm (máximo)
Coxim Central (Traseiro)

Coxim Lateral

Guia

Coxim Lateral

2 mm (máximo)

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Corrediças/Sapatas de Canaleta: Analisar se há folgas nas corrediças de portas, podendo


ser gerada por desgaste da guia de náilon que as compõem. As portas devem se
movimentar livremente, porém, não deve existir uma folga excessiva. Caso necessário,
substituir.
Carretilha

Calços : diversas
espessuras conf.
necessidade

Garfo

Conjunto
peso
dispositivo
fechador

Corrediça

Botão de Abertura de Porta, Barra de Reversão e Contato Auxiliar de Porta:

Durante o fechamento da porta, testar os dispositivos acima, quando existirem, devendo


ocorrer uma paralisação das folhas da porta e em seguida, a reabertura.

Barras de Reversão:
Nos modelos fora de fabricação (BR-61, BR-82 e ATL), caso não
ocorra o fechamento e reabertura das folhas de porta:
1. Verificar o acionamento do micro-interruptor presente no conjunto
formado pela alavanca. Este conjunto fica posicionado na folha da
porta;
2. Verificar se há algum objeto que interrompa a movimentação das
corrediças das portas.
Para a barra de reversão eletrônica (BRE), verificar a fixação das
antenas com sensores de recepção e transmissão no batente da
porta de cabina, bem como o paralelismo entre as antenas. A limpeza
deve ser constante nesta barra, para que não haja interrupção do
sinal.

Botão de Alarme:

Ao pressionar o botão de alarme, deverá soar um sinal sonoro.

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Botão de Iluminação:

Desligar o botão de luz e verificar se uma lâmpada permanece acesa. Voltar a ligar,
observando se todas voltam a acender. A alimentação da iluminação deve ser
independente da alimentação da chave geral.

%Observação: Eliminar o botão de emergência, exceto para portas pantográficas


(antigas).

Outros pontos importantes que devem ser


verificados durante a manutenção preventiva
dentro da cabina:

Ventilação: Verificar seu funcionamento, ligando e/ou desligando

Sinalizações e Botoeiras: Quando possuir indicador de posição, verificar: Indicação,


lentes, iluminação e segmentos.
Verificar o estado dos botões, proteções de botões (Classe A), lâmpadas ou LED’s.

Chapas (Acrílicos e Colméias): Quando constatar alguma irregularidade nos acrílicos


(quebra, trinca, falta, etc.), abrir ficha de atendimento, especificando: quantidade,
dimensões e tipo da chapa (acrílico / colméia) a ser aplicado.

Interfone / Intercomunicador: Quando existir interfone ou intercomunicador, comunicar-se


com a portaria. No caso do intercomunicador, ele não deverá ficar com as teclas
pressionadas após o término da sua utilização.

Luz de emergência: deverá ser desligada a chave ou disjuntor de luz (que fica na casa de
máquinas) e observar na cabina se a luz de emergência acendeu.

%Observação: Todas as cabinas deverão conter a placa de identificação do


atendimento avançado Atlas Schindler.

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CASA DE MÁQUINAS
1. Instalações e Limpeza Geral
Verificar o estado das instalações quanto a:
$"Ventilação;
$"Vitrôs;
$"Infiltração de água;
$"Alçapão;
$"Porta de inspeção com contato de segurança (porta de pavimento);
$"Pintura da casa de máquinas (descascando e soltando fragmentos);
$"Falta de escada de acesso e/ou guarda-corpo (para o mezanino);
$"Iluminação (inclusive das escadas de acesso);
$"Objetos estranhos que não pertence à casa de máquinas;
$"Falta de extintor;
$"Fechadura funcionando;

Todos estes aspectos estão diretamente ligados à segurança do técnico e dos usuários
do condomínio e do bom funcionamento dos componentes do elevador.
Os equipamentos devem ser limpos, com desengraxante quando necessário. O piso
também deve receber atenção. Alguns defeitos de funcionamento do equipamento podem
ser gerados de excesso de sujeira nos mecanismos, além da limpeza contribuir para o
maior tempo de vida útil do equipamento e para boa impressão ao cliente.

Se houver alguma ocorrência em relação aos itens acima, o técnico deve providenciar um
recado para que o posto faça a comunicação FORMAL ao condomínio, através de carta
padrão.

Quadro da Chave Geral:

Elevador LIGADO DESLIGADO

Verificar:
$"Estado da chave geral. Caso esteja danificada, notificar o zelador ou administrador;
$"Estado dos fusíveis (tipo retardado) e/ou se possuem o mesmo valor;
$"Fixação dos terminais;
$"Existência de aterramento.

%Observação: 1. Não deverá existir nenhum tipo de material que não pertença ao
quadro da chave-geral. A mesma deverá ser exclusiva para o elevador.
2. A fiação que vai para o painel normalmente sai na parte inferior da chave-geral.

! FIQUE ATENTO !!!


Para evitar acidentes ao se manusear a chave-geral, deve-se verificar as condições da
fiação e sua correta fixação. Não esqueça de utilizar os óculos de segurança para efetuar
esta tarefa.

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2. Painel
Nesta atividade, o técnico deverá observar minuciosamente as chaves, contatores,
fusíveis, disjuntores e relês.

De maneira geral, deve-se observar:


Manutenção preventiva dos painéis a Relês Manutenção preventiva dos painéis eletrônicos
• Verificar fusíveis e disjuntores quanto ao • Inspecionar os fusíveis quanto ao
aquecimento, existência de jumper e valor aquecimento, existência de jumpers e o valor
dos mesmos; dos mesmos;
• Fazer a limpeza de todos os componentes • Fazer limpeza de todos os componentes
internos e da parte externa utilizando pano internos e parte externa, utilizando pano e
e pincel; pincel;
• Verificar os relês, chaves e contatores; • Verificar contator e o bloco aditivo se há
• Testar relês de segurança – IM, RP1, trincas, má fixação e ruído ao ligar;
RTA, UT, URKU, UFT, UFTMVE, etc; • Reapertar todos os parafusos dos terminais,
• Esteja sempre atento aos relés de maior contatores, bornes, transformadores, reatores,
funcionamento (NA, NB, 39, 39 A, 39B, placas, retificadores e fio terra;
AO, OB, etc.). • Inspecionar a placa de segurança quanto a
sua integridade, aquecimento, sujeira, jumpers
indevidos e se a velocidade impressa na placa
é compatível com a velocidade real da obra
(somente para Excel FV, MG e DCSCR).

A tabela a seguir apresenta as funções dos principais relês de segurança, com a


situação que o relê deve ficar em condições normais de operação:

Identificação Nome Situação Normal

IM Indicador de Massa Desligado

RP1 Indicador de massa e Falta ou Inversão de Fases Ligado

RTA/uFT “Relê” de temperatura Armado

ut Relê de segurança geral e portas de pavimento Ligado

uRKU Relê de Falta de Fases Ligado

uFTMVE Relê térmico de ventilação forçada Armado

29 Relê de Segurança Geral Ligado

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Contator 6B3A e Relés CR9A e CR5


Na tabela a seguir são apresentadas características sobre cada um dos
componentes:

Contator 6B3A CR9A CR 5


É aplicado em circuitos
Contator de corrente
com capacidade de
contínua, com contatos É aplicado em circuitos
conduzir no máximo 10 A
principais de cobre e com capacidade de
para corrente contínua e
carvão, com ou sem conduzir no máximo 10 A
25 A para corrente
apaga faísca e contato para corrente contínua e
alternada. A bobina é
auxiliares de prata. 25 A para corrente
alimentada por corrente
Os contatos principais alternada. A bobina é
contínua, sendo as
podem conduzir até 50A alimentada por corrente
tensões mais utilizadas de
(CC) e seus contatos contínua, sendo as
48 e 125 Vcc.
auxiliares 10A para CC e tensões mais utilizadas de
Pode possuir até 5
25A para CA. 48 e 125 Vcc.
contatos, sendo 3
Pode apresentar dois Pode possuir até 9
normalmente abertos na
contatos principais duplos contatos, sendo 5 na parte
parte superior e 2 na parte
em cima ou até 3 simples, superior e 4 na parte
inferior (abertos ou
mas sempre normalmente inferior.
fechados).
abertos. Por característica
Substitui o CR9A nas
Poderá ainda ter até 4 construtiva, os contatos
aplicações em que se
contatos auxiliares, sendo superiores são
utilizam no máximo 5
2 em cima sempre normalmente abertos e os
contatos, proporcionando
normalmente abertos e 2 inferiores podem ser
vantagens econômicas,
embaixo podendo ser abertos ou fechados.
além de redução no
abertos ou fechados.
espaço do painel.

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Componentes do Contator 6B3A:


1 2
3
17

16

15
5

14
6

13

12

9
11
10

14 – Interloque
1 – Chifre apaga faísca
15 – Núcleo
2- Bobina apaga faísca 2 1
16 – Bobina C B A
3 – Protetor de faísca
4 – Contato móvel principal 17 - Pedra
5 – Contato fixo principal (carvão)
6 – Separador magnético
Identificação dos
7 – Conjunto armadura Contatos (visto pela
8 – Cabeça do núcleo frente)
9 – Mola
10 – Parafuso de regulagem
11 – Contato móvel auxiliar
12 – Contato fixo auxiliar
13 - Isolador 12 11

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Componentes do Relê CR9A:


1
2 3 4

17 7

16 9

15

14

10
13

11
12

14 – Isolador
1 – Interloque
15 – Tirante de regulagem
2- Bobina
16 – Base 5 4 3 2 1
3 – Núcleo
4 – Contato fixo 17 - Rebite
5 – Contato móvel
6 – Separador magnético
7 – Cabeça do núcleo Identificação dos Contatos
8 – Armadura (visto pela frente)
9 – Porta-contatos (conj. armadura)
10 – Mola
11 – Parafuso de regulagem
12 – Contato fixo 15 11
14 12
13 - Pedra

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Componentes do Relê CR5:

13

1
2

12

11 4

10

8
5
6
7
1 – Cabeça de núcleo
2 – Contato fixo
3 – Contato móvel
4 – Porta-contatos (conj.armadura) 3 2 1
5 – Parafuso de regulagem
6 – Mola
7 – Tirante de regulagem
8 – Isolador Identificação dos Contatos
9 – Armadura (visto pela frente)
10 – Rebite
11 – Base
12 – Bobina
13 - Pedra 13 11

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Manutenção

Elevador LIGADO DESLIGADO

1º. Alinhamento dos contatos auxiliares:

Verificar o perfeito alinhamento entre os contato fixos e móveis fazendo o movimento de


ligar.
Caso houver desalinhamento, observar:
#" Fixação da armadura;
#" Contatos fixos entortados ou mal fixados.
Obs. Durante o movimento manual do conjunto armadura (porta contatos), analisar se o
mesmo está bem encaixado e não está prendendo no apoio da base. Caso houver
rebarbas, eliminar.

Contato
Fixo

Contato
Móvel

2º. Contatos auxiliares:

Verificar se não há possibilidade dos contatos móveis enroscarem-se devido ao desgaste


ou rebarbas no eixo.
Verificar a limpeza e fixação dos contatos (contato V).

Fazer o movimento manualmente no Verificar se não há desgaste irregular dos


próprio contato auxiliar contatos fixos e móveis. Se necessário,
corrigir utilizando lima de platinado

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3º. Verificação da Mola:

Verificar a existência da mola e se a mesma não está


danificada ou oxidada

%Observação: A mola YE2081 usada nos relês CR9A e CR5 é mais forte que a mola
DE8781 do contator 6B3A.
A aplicação incorreta da mola pode provocar:
1. Redução da pressão dos contatos
2. Aquecimento
3. Aquecimento e dificuldades para ligar e desligar o contator

4º. Parafuso Limitador (fixado na base da armadura):

Verificar se há desgaste na cabeça do parafuso limitador (de ajuste).

Inicialmente as armaduras não possuíam parafuso limitador. Posteriormente foi


acrescentado um parafuso sem cabeça. Mas , devido ao seu desgaste acentuado, foi
trocado por um parafuso com cabeça (IT 148)

Girando o parafuso limitador no sentido horário, o percurso aumenta.


Girando no sentido anti-horário, o percurso diminui.

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5º. Interloque mecânico:

Verificar no interloque:
♦ Livre movimento
♦ Correta Instalação
♦ Bloqueio de uma das chaves

Interloque

CR5 / CR9A 6B3A

6º. Separador Magnético:

Ao desmontar o conjunto armadura,


observar o estado, limpeza e fixação do
separador magnético.
Caso necessário, o mesmo deverá ser
substituído.
Obs. também observar o estado do
amortecedor de espuma.

7º. Fixação dos componentes:

Verificar fixação, posicionamento e reaperto dos componentes:


♦ Base
♦ Bobina
♦ Cantos fixos
♦ Pedra
♦ Cabeça do Núcleo
♦ Terminais da bobina

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Específico para Contator 6B3A


8º. Abertura dos contatos principais:

A abertura dos contatos principais devem 9 a 12 mm


ser de 9 a 12 mm.
Medir no meio do contato conforme
desenho ao lado.
Observação: Utilizar o calibre TD0169X001

Importante:
Todos os contatos principais devem
encostar simultaneamente (lâmina/carvão).
As lâminas não devem conter rebarbas.
Apenas utilizar duas faces do contato de
carvão (faces opostas).

9º. Abertura dos contatos auxiliares:

A abertura dos contatos auxiliares “NA” e


“NF” deve ser de 1 a 3 mm. 1 a 3 mm
O ajuste de abertura dos contatos é feito
através do parafuso limitador da armadura.
Verifique se estão em esquadro, corrigindo
se necessário.

Observação: Utilizar o calibre


TE0115X001

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10º. Contatos principais e auxiliares (percurso adicional):

Verificar o percurso adicional dos contatos.

N.F.

N.A.

Contatos Auxiliares Contato Principal

%Observação: Movimentar manualmente a armadura até que os contatos N.A. se


fechem. Continuando, ainda deverá existir um deslocamento da armadura (chamado de
PERCURSO ADICIONAL). Repetir o processo para os contatos N.F.. Isto garante a
pressão dos contatos.
Caso não seja conseguido o percurso adicional, verificar o desgaste dos contatos fixos e
móveis e/ou parafuso limitador. Se necessário, virar os contatos de carvão. Se os
mesmos já foram virados, substituí-los.
Protetor apaga faísca

11º. Protetor Apaga Faísca:


O protetor apaga faísca não deverá estar quebrado
e/ou mal posicionado.

12º. Tranças:
Verificar nas tranças e sua fixação.
Observação: Não deverão apresentar rompimentos ou
oxidação.

Ao substituir tranças, verifique o comprimento das


tranças 150 mm e 156 mm.
Fixação
Tranças

Específico para o Relê CR9A e CR5


13º Abertura dos contatos:
Verificar abertura dos contatos inferiores e superiores.
O ajuste da abertura dos contatos é feito através do parafuso limitador da armadura.

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TREINAMENTO & DESENVOLVIMENTO S00 22/91
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%Observação: Utilizar o calibre TE0115X001 e TD0169X001.

6 a 7 mm

1 a 3 mm

Superiores: 6 a 7 mm Inferiores: 1 a 3 mm

14º. Contatos (Percurso Adicional):

Verificar o percurso adicional dos contatos auxiliares, conforme o contator 6B3A.

N.F.

N.A.

Contatos Auxiliares
Específico para o Contator 6B3A
Substituição do contato principal fixo:

1. Paralisar e desligar a chave geral do elevador;


2. Separar as ferramentas necessárias para a substituição (Chave de fenda 3/16” e
inglesa 6”);
3. Soltar a mola e retirar o conjunto armadura
4. Soltar o parafuso de fixação do contato e retirar o bloco de carvão;
5. Colocar o bloco novo e não apertar totalmente o parafuso de fixação;
6. Recolocar a armadura, assentar os contatos e verificar se todos os contatos encostam
simultaneamente;
7. Recolocar o conjunto armadura e mola;
8. Liberar o elevador e verificar o funcionamento.

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Relê SR

O que é?
Localiza-se na parte superior do painel, podendo possuir até 9 contatos, divididos em 3
colunas com no máximo 3 contatos cada. A capacidade de cada contato em regime
normal é de 20W indutivos e conduz até 5 A.
Todos os contatos inferiores (coluna esquerda, central e direita) por construção são
sempre normalmente abertos, variando apenas os restantes (N.F. / N.A.).
Nomenclatura / Funções dos componentes:

1 2 3 4 5 7
6
8

21

10
11
20

19

12

18 13
17 16 15 14
1 – Terminal para bobina: facilitar ligação da bobina
2 – Separador: isolar lâminas dos contatos
3 – Parafuso das combinações: fixar as combinações na base
4 – Calço: permitir aperto adequado às combinações
5 – Mola operadora do contato: dar pressão no contato
6 – Barra limite: limitar percurso da lâmina
7 – Contato: fechar ou interromper circuito elétrico
8 – Botão separador: abrir ou fechar contato
9 – Separador magnético (cobre): evitar imantação
10 - Pastilha de latão: suavizar impactos
11 – Parafuso de fixação da bobina: fixar bobina
12 – Parafuso de ajuste: ajustar o entreferro
13 – Contraporca: manter o entreferro regulado
14 – Bobina: ligar o relé e produzir fluxo magnético
15 – Núcleo: polarizar o fluxo magnético
16 – Separador magnético (cobre) Relê comum: evitar imantação
17 – Armadura (parte móvel): empurrar botão separador
18 – Arruela de ajuste: ajustar a folga da armadura na base
19 – Base do relê (parte fixa): conter os componentes e fixar o relé no suporte
20 – Eixo: apoiar e guiar a armadura na base
21 – Molas de contato fixo: dar pressão no contato

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Coluna + -
BE BC BD
3ª 2ª 1ª 13 23 33
BD BC BE 12 22 32
33 23 13 11 21 31

Linha 2ª 32 22 12
1ª 31 21 11

Visto por trás


Visto pela Frente

Cada contato é formado por duas lâminas:


I = Inferior e S = Superior

Visto por Trás

Combinações do Relê:
Para que possamos requisitar um relé devemos ter conhecimento da quantidade
de contatos (n.a e n.f.). Iniciando-se da coluna da esquerda para a direita (por trás).
Contar os contatos n.a e n.f. de cada coluna, identificando a combinação correspondente
do relé.
Exemplo: Combinação Nº 5
Combinação Quantidade de Contatos
Nº N.A. N.F
2 2 0
3 3 0
4 1 1
5 2 1
6 1 2
7 Terminal da Bobina

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Identificação do Relê
Os relês deverão ser pedidos pelos códigos de conjunto DD1805G !!!!.
• algarismo da milhar indica:
Série 1000 para relês de armaduras normais
Série 2000 para relês de armaduras tipo STL (de tempo)
• algarismo da centena indica:
Combinação da coluna esquerda (relê visto por trás).
• algarismo da dezena indica:
Combinação da coluna central (relê visto por trás).
• algarismo da unidade indica:
Combinação da coluna direita (relê visto por trás).
Exemplo:
DD1805G 1 3 6 5 (Relê visto por trás)

Combinação da direita com 2 N.A. e 1 N.F.


Combinação central com 1 N.A. e 2 N.F.
Combinação da esquerda com 3 N.A.
Armadura Normal (A armadura STL recebe
número 2)
Armaduras:

Para relê de tempo e do


Para relê normal, existem tipo STL, existe apenas
dois separadores um separador
magnéticos. magnético

Simbologia dos Contatos:

Os contatos desenhados no circuito elétrico são representados com o


relê desligado. Há duas disposições para os contatos:

Lâmina superior
NORMALMENTE
NORMALMENTE FECHADO - nf
ABERTO - na 32
45 22
12

O lado que estiver com o número do


contato representa a lâmina mais
próxima da base (inferior)

%Observação: Nos desenhos elétricos novos (emitidos por computador), na simbologia


do contato não aparece os traços maiores, à direita do contato e, em alguns casos, os
traços menores junto aos números.

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Manutenção

Elevador LIGADO DESLIGADO

1. Folga da armadura (parte móvel)


Movimentar lateralmente a armadura (parte móvel) para verificar se
a mesma encosta nas laterais conforme desenho. Caso ocorra,
trocar o relê.

2. Contatos:
Verificar nos contatos:
Desgaste- conforme os desenhos ao lado
Platinado com furo
Sujeira – Limpar com lima de platinado

Platinado gasto

Acúmulo de material em
uma das lâminas
3 – Fixação das combinações:
Movimentar lateralmente as colunas de contatos, observando se
estão devidamente fixadas na base do relê.
Caso as colunas não estiverem fixas, utilizar o dispositivo
posicionador de combinações e apertar os parafusos das
combinações utilizando a chave “Z”.

4 – Separador magnético:
Verificar a existência do Separador Magnético na armadura (parte
móvel)

5 – Fixação dos botões separadores:


Verficar se os botões separadores estão presentes e devidamente
fixados. Não devem apresentar trincas, quebras, desgaste ou
chamuscado.
Os botões deverão estar conforme desenho ao lado, não devendo
apresentar “flutuação”.

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6 – Fixação da pastilha de latão:


Verificar presença da pastilha de latão e se há desgaste (formação
de cava) que possa permitir que a armadura enrosque na base do
relê, atrasando ao ligar.

%Observação: Substituir a pastilha de latão quando apresentar alguma irregularidade.


Relê LIGADO DESLIGADO
7 – Percurso da armadura:
Com o relê ligado, medir o percurso da armadura utilizando o calibre TE0115X001. O
percurso da armadura para relê normal deve ser de 3,1 a 3,3 mm. Para relê STL, a
armadura deve encostar na base conforme desenhos abaixo.

3,1 a 3,3 mm

RELÊ RELÊ
NORMAL STL

Regulagens e Substituições do Relê SR


Regulagem do percurso da armadura

Para esta regulagem, serão necessárias as seguintes ferramentas:


• Chave de fenda 3/16”
• Chave Q11 – Menor TD0031G002
• Chave Q11 – Maior TD0031G001
• Calibre TE0115X001

%Observação: O jogo de chaves Q11 (maior e menor) foi desenvolvido para distanciar
a mão do operador dos componentes do painel. As chaves convencionais como alicate
universal e chave inglesa não oferecem a mesma segurança.

Relê LIGADO DESLIGADO

1. Soltar a contraporca A, utilizando a chave Q11 maior;


2. Soltar o parafuso de fixação da bobina (B), utilizando a
chave de fenda 3/16”. Como sugestão segurar a bobina;
3. Com a chave Q11 menor, girar o parafuso de ajuste do C
entreferro (C) no sentido horário para diminuir o percurso da B
armadura e no sentido anti-horário, para aumentar o
percurso da armadura;
4. Após a constatação do correto percurso da armadura

A
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(utilizando o calibre TE0115X001, no degrau de 3,1 e 3,3


mm), apertar a contraporca (A) cuidando para que o
parafuso (C) não altere sua posição alterando o percurso da
armadura. Em seguida apertar o parafuso de fixação da
bobina (B)

II – Distância dos Contatos

Painel LIGADO DESLIGADO

Conforme projeto, a distância entre contatos é de


1,30 mm (referência). Sempre que estabelecer o
contato, verificar a pressão identificando se houver, 1,30 mm
o percurso adicional.

Ferramentas / Dispositivos
TE0115X001 TD0169X001

TD0031G001 = 19 mm
TD0031G002 = 13 mm
Chave Dupla
TE0028X001

LIMA
LMP02420D2

TE0043 TE0034
Posicionador de Chave Z
Combinações

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Relê ES
O que é?
O relê tipo ES pode possuir até 8 contatos, divididos em 2 colunas com no máximo 4
contatos cada. A capacidade de seus contatos é de 50W indutivos e conduz até 5 A (CC)
e 10 A (CA).
NOMENCLATURA / FUNÇÂO DOS COMPONENTES

2
1
3
4

5 19

18

17
16 9
15
14
12
13 10
11
1. Pino das combinações: permitir fixação da combinação à base
2. Mola fixa: dar pressão no contato
3. Mola operadora : dar pressão no contato
4. Separador: separar lâminas de contato, stop das molas fixas e travar a bobina
5. Parafuso do separador : fixar o separador à base
6. Distanciador dos contatos : movimentar as lâminas dos contatos
7. Chapa de identificação : identificar o relé
8. Contraporca : manter regulado percurso da armadura
9. Parafuso da armadura: regular percurso da armadura
10. Separador magnético: evitar a imantação do relé
11. Armadura: empurrar distanciador operador
12. Núcleo: polarizar fluxo magnético
13. Base: Conter componentes, permitir fixação do relé ao suporte
14. Bobina: ligar relé e produzir fluxo magnético
15. Dobradiça: fixar armadura à base
16. Rebite: fixar dobradiça na base e na armadura
17. Terminal: facilitar a ligação da bobina
18. Isolador: isolar lâminas de contatos
19. Contato: fechar ou interromper circuito elétrico

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Identificação / Numeração de contatos e Combinações do Relê:

Visto pela Visto por


Frente Trás
Coluna
BD
BD 21 22 2324
Superior
(ou direita) 242322 21 - Simbologia dos contatos
-
O lado que estiver com o número do contato
representa a lâmina mais próxima da base (inferior)
Coluna
BC Inferior
14 13 12 11
11 12 1314 (ou esquerda)
BE BCBE NORMALMENTE NORMALMENTE
+ +
ABERTO - na FECHADO - nf
A numeração dos contatos é feita sempre iniciando-se pela coluna
inferior e pelo contato mais próximo da base do relê. 32
45 22
12

Lâmina superior Lâmina Lâmina


Lâmina inferior
superior inferior

Para conhecer a combinação, deve-se contar a quantidade de contatos n.a. e n.f. para
poder formar o número da combinação, posicionado primeiramente o número
correspondente a quantidade de contatos n.a. e em seguida a quantidade de contatos n.f.
(conforme desenhos a seguir):
3 contatos n.a. 8 contatos n.a.
5 contatos n.f. 0 contatos n.f.
Combinação 35 Combinação 80

NA NA NF NF NA NA NA NA

NA NF NF NF NA NA NA NA

Pode-se ter 24 tipos de combinações diferentes (relés normais).


A identificação é feita através do código da armadura DC1731 e em seguida o grupo que
corresponde à combinação do relê:
Exemplo 1:
DC1731 G080
Desenho da Relê com 8 n.a.
Armadura e nenhum contato n.f.
Exemplo 2:
DC1731 G051
Desenho da Relê com 5 n.a.
Armadura e 1 contato n.f.
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Exemplo 3:
DC1731 G13M
Desenho da Relê com 1 n.a.
Armadura e 3 contato n.f.
(M – relê especial para chave memória)

Exemplo 4:
DC1731 G111
Desenho da Relê com 1 n.a.
Armadura e 1 contato n.f.
(1 - Sem Separador Magnético –Relé SCT)

Regulagens
I – Regulagem do percurso da armadura

Para esta regulagem, serão necessárias as seguintes ferramentas:


• Chave de fenda 3/16”
• Chave fixa 5/16”
• Calibre TE0115X001

1. Soltar a contraporca, utilizando a


chave fixa 5/16”
2. Com a chave de fenda 3/16”,
apertar ou soltar o parafuso da
armadura para ajustar o percurso
3. Conferir o percurso utilizando o
calibre. Após o ajuste, apertar a 2,9 a 3,5 mm
contraporca com cuidado para não
alterar a regulagem.
No relé normal e de tempo, a armadura
encosta na base, quando ligado.

II – Distância dos contatos

Painel LIGADO DESLIGADO

Conforme projeto, a distância entre


contatos é de 0,75 a 1,25 mm
(referência).
Sempre que estabelecer o contato,
0,75 a 1,25 mm
verificar a pressão, identificando se
houver o percurso adicional.
Todos os contatos (n.f.) devem abrir
antes que os (n.a.) se fechem.

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Manutenção

Elevador LIGADO DESLIGADO

1. Separador:
Verificar:
$"Trincas;
$"Quebras
$"Chamuscado

2. Distanciadores operadores:
Verificar:
$"Desgastes;
$"Trincas;
$"Quebras;
$"Chamuscado.
3. Separador Magnético:
Verificar se está devidamente fixado na
armadura. Na falta do separador magnético,
deve-se substituir o relê.
Obs. existem dois tipos de separadores
magnéticos para o relê ES conforme a tabela.
Espessura Tipo do Relê
0,4 Normal
0,7 Tempo
O relê com a função SCT não tem separador
Separador
magnético. Magnético

4. Dobradiça
Verificar o estado da dobradiça. Se houver trincas e/ou quebras, o
relê deverá ser trocado.
Obs. a dobradiça somente deverá ser ajustada quando houver a
flutuação da armadura.
Dobradiça

5. Contatos
Verificar nos contatos:
Platinado com furo
Desgaste: conforme desenhos ao lado

Sujeira: Limpar com lima de platinado Platinado gasto

Acúmulo de material em uma das lâminas

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6. Percurso da Armadura
7Verificar se o percurso
da armadura está de 2,9 a
3,5 mm.
2,9 a 3,5 mm

Obs.Utilizar o calibre
TE0115X001

Os relês ES (principalmente os que possuem oito contatos) ao serem energizados,


eventualmente apresentam dificuldades em atrair totalmente sua armadura, ficando
ligados pela metade (em relação ao percurso da armadura) prejudicando seu
funcionamento.
Para corrigir esse problema, deve-se adaptar o calço DK106:

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Relê RA e RAW
O que é?
O relê tipo RA possui cinco contatos, distribuídos por dez palhetas, onde as combinações
dos contatos (N.A. e N.F.) podem ser configuradas conforme a necessidade e aplicação.
8
6 10
12

4
Relê RA com
Palhetas configuração
Fixas
R3A2

Palhetas
Móveis

3 11

5 9
7
1 2
Placas de
Identificação
Identificação do Relê:
Repouso Aberto
Denominação Significado
(nf) (na)
R0A5 0 5 Que tem todas as palhetas abertas
R1A4 1 4 Que tem a palheta do meio fechada
R2A3 2 3 Que tem as duas palhetas extremas fechadas
R3A2 3 2 Que tem as três palhetas do meio fechadas
R4A1 4 1 Que tem a palheta do meio aberta
R5A0 5 0 Que tem todas as palhetas fechadas
O relê tipo RAW, normalmente utilizado para acionamento de portas, tem praticamente a mesma
característica do RA e tem sempre a configuração R2A3. A diferença diz respeito ao acionamento
dos contatos das lâminas, onde o acionador possui um rebaixo que permite um acionamento
oposto ao que ocorre com o relê RA, ou seja, os contatos N.F. (em repouso) abrem-se antes do
fechamento dos contatos abertos (N.A.), apenas usado para abertura e fechamento das portas
(urta e urtf).

1 2
1 - Acionador do relê RA

2 – Acionador do relê RAW (parte central rebaixada)

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Nomenclatura
Núcleo magnético com
Carcaça arruelas e porcas de
(Base) Suporte fixação
da
Bobina Palhetas
Bobina
Fixas,
Arruelas e Armadura e
parafusos parafuso de
fixação

Separa- Palhetas
Placa de dor móveis, arruelas e
Identificação e parafusos
parafusos de fixação
Acionador

Manutenção

Elevador LIGADO DESLIGADO

1. Fixação dos terminais :


Verificar:
$"Fixação entre a fiação da bobina
e os terminais;
$"Fixação entre a fiação dos
contatos e os terminais.

2. Acionamento da Armadura e movimento do acionador:


Certificar-se que, ao acionar a armadura do relê, os contatos sejam abertos ou fechados,
conforme a disposição das lâminas.

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3. Lâminas:
As lâminas devem estar retas para
possibilitar o ajuste do percurso.
Caso não estejam, retirar as
lâminas do relê e deixá-las retas.

4. Alinhamento dos contatos (platinados)

Promover o alinhamento dos contatos das


Correto Errado
lâminas, conforme a figura ao lado.
Se houver um desalinhamento muito forte,
ajustar através dos parafusos de fixação.
Se as lâminas apresentarem trincas ou
quebras, deverão ser substituídas.
Se o platinado apresentar furos, desgaste
excessivo ou queda do platinado deve-se
substituir a palheta.

5.Percurso Adicional
Contato Fechado
Ao acionar a
armadura, constatar
Abertura que após o
de 2,0 mm fechamento dos
contatos, deve existir
um percurso adicional
de aproximadamente
2,0 mm.
Utilizar o calibre
TE0115X001.

Contato Aberto
Para ajustar o percurso das lâminas,
entorte ou retifique as lâminas na
região do acionador do relê, e
verificando a abertura obtida nos
contatos.
Se for necessário efetuar um pequeno
ajuste fino no percurso de
movimentação do relê, deve-se forçar o
conjunto armadura+acionador.

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3. Máquina de Tração
Freio: Verificar o acionamento, a lubrificação, a espessura e desgaste das lonas.
Freio a Disco (Mod. FD35) Freio Eletromagnético tipo BRC Freio Eletromagnético tipo Binder

Porca para regulagem Eletromagneto Mola Porca D1


Porca D
Disco
Fixo Paraf.
B2

Conj.
Alavan- Paraf.
Arruela
ca B1 de
Armadura Nylon

Porca
Porcas para regulagem Lona
Polia do Freio

Elevador DESLIGADO LIGADO

1. Se necessário, desmontar o conjunto freio. Apoiar o contrapeso no pára-choque;


2. Executar a Lubrificação das articulações do freio:
• Nos mancais com bucha ;
• Nos Pinos;
• Nas alavancas;
• Nos eixos do garfo.
3. Limpar todo o conjunto;
4. Verificar o estado das lonas: Desgaste, Sujeira de Lubrificantes ou Vitrificação.

Freio a Disco (FD 32 e 35) Freio Eletromagnético tipo BRC Freio Eletromagnético tipo Binder

Lonas novas 12 mm Conj.armadura


3,5mm

mínimo de
mín 2mm
3 mm

Alavanca
Mín. 1,0 mm
Lonas com desgaste mín 9mm
(critério de condenação)

No freio à disco, deve ser verificado o desgaste das estrias do disco, se houver
desgaste excessivo dessas estrias, o disco deverá ser substituído.

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%Observação: Quando ocorrer lona vitrificada, eliminar a camada superficial através de


lixa, rasquete, lima ou grosa. Caso não resolver, trocar o conjunto alavanca ou o disco.

Freio à Disco:
Elevador MANUAL AUTOMÁTICO

Fazer algumas viagens e observar o funcionamento do freio quanto a abertura do freio


(percurso) e o delize na parada.

Freio FD 35 (exemplo) 1. Pecurso: Apertar as três porcas/parafusos


(em destaque na foto ao lado) de regulagens,
até o disco começar à raspar.
Neste momento, voltar as porcas/parafusos ¼
(um quarto) de volta, de maneira igual nos três
pontos.

2. Pressão da Mola: Regular a pressão da


mola através da porca de regulagem. Se o
elevador apresentar deslize excessivo, deve-se
dar maior pressão. Caso o freio não esteja
abrindo ou o elevador pára com tranco,
diminuir a pressão da mola.
Outros modelos de Freio à Disco são o
FD 32 e o FD 37.

Freio à Sapata:
1. Percurso: Regular o percurso conforme dados da tabela.

Os ajustes deverão ocorrer nos pontos destacados nas fotos.


BRC 160 BRC (MÁQ. COM ENGRENAGEM) BRC 125

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BRC 190 BINDER

Tabela de Ajuste de Percurso:


Entreferro Máquina Sem Engrenagem Máquina Com Engrenagem
SE3 SE5 SE11 SE12 300 SE20 120 125 250 357 I47 II47 160 BIND BS11

1,0 mm &
1,5 mm & &
2,0 mm &
3,0 mm &
3,2 mm & &
4,0 mm & & & & & &
6,0 mm &
2. Pressão da Mola:

• Em caso de deslize: aumentar a pressão da mola


• Em caso de tranco/não abertura do freio: diminuir a pressão da mola.

Comprimento das Molas:


• Máquina CE 120 – 36 mm de cada lado
• BRC 190 – 62 mm de cada lado
• BRC 160 – 70 mm de cada lado
• Binder – 60 mm de cada lado

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Máquinas: Primeiramente, verificar a lubrificação das máquinas:


Elevador LIGADO DESLIGADO

Vareta de nível
Com um pano limpo (para que não se acrescente de óleo
impurezas em todo sistema redutor), limpar a vareta
e verificar o nível de óleo, que deve estar entre o Nível máximo

nível mínimo e máximo indicados.


Nunca usar estopa pois os fiapos podem entrar
Nível mínimo
na máquina e prejudicar seu funcionamento. Caso
haja necessidade completar o óleo.

Na máquina CE 125, o
nível de óleo deve estar
no meio do visor,
conforme mostrado na
figura.

Para as máquinas I-47 e II-47, o nível do óleo


deve estar entre as duas torneiras.
Ao abri-las, deverá sair óleo somente na
torneira inferior.

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Máquina W 140 Máquina W 163

Nas máquinas W140 e


W 163, o nível do óleo é
verificado através do
visor, como mostrado na
figura.
O óleo deve estar entre
as duas marcas.

Elevador LIGADO DESLIGADO

Máquina Com Engrenagem (Caixa de Redução):

Verificar possíveis vazamentos de óleo.


Observar o chão ao redor da máquina e
a própria máquina.

Verificar ruídos e vibrações excessivas


na máquina. Caso houver qualquer
alteração, entrar em contato com o posto
para efetuar o reparo.

Vazamentos nos Retentores: ocorrem


nas juntas laterais das máquinas
(redutores, etc.).

Nunca deverá existir vestígios de óleo na


polia do freio.
Pontos de vazamento

Elevador LIGADO DESLIGADO

Troca de Gaxetas (Máquinas I-47 e II-47):

1. Posicionar o elevador no stop


2. Deixar a gaxeta nova no óleo;
3. Soltar as borboletas para livrar a luva;
4. Retirar os anéis da gaxeta um a um, com um riscador;
5. Colocar anel por anel, conforme desenho;
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6. Apertar as borboletas por igual, deixando passar 1 a 2 pingos a cada 15


minutos.

1ª 2ª 3ª 4ª

%Observação: O óleo do aparador deverá ser jogado fora (totalmente


descartado). Jamais deverá ser retornado para a máquina.

FOLGA ENTRE COROA E SEM-FIM:

A folga pode ser detectada da seguinte maneira:


'"Posicionar o contrapeso no pára-choque, manter o freio aberto e verificar a
imobilidade da polia de tração ao se dar pequenos movimentos no sem-fim;
'"Oscilação da polia após as frenagem;
'"Ruído de batida entre a coroa e o sem-fim;
'"Cabina balança ao parar;
'"Para a Máquina W163, a folga pode ser decorrente das 4 buchas de
acoplamento do motor e redutor. Caso houver folga no volante proveniente das
buchas, as 4 devem ser trocadas.

FOLGA ENTRE ROLAMENTO DO SEM-FIM:

A existência de folga pode ser observada na parada ou na passagem de alta para


baixa velocidade:

Parada: batida proveniente do sem-fim ou ruído (raspagem/ buchas/ rolamento/


volante);

Passagem de alta para baixa: observar se o volante ou tambor se desloca no


sentido do eixo (horizontal).

( Para saber mais Consulte a IT029

Ventilação Forçada do motor: Verifique o funcionamento da ventilação forçada,


e sua direção de giro.

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Tacogerador Efetuar limpeza em


todo o equipamento.
Polia

Verificar se as ligações estão


devidamente isoladas. Não deverá
haver nenhum material que seja
combustível na caixa de ligações.

Reapertar se necessário os terminais


Correia
do tacogerador. Verificar a tensão da
Caixa de Ligação correia, contato de mercúrio, gerador
de pulso (encoder) ou sensor de
velocidade (roda dentada-buffer)

%Observação: Todas as máquinas deverão estar aterradas pela carcaça do motor e


nunca pela base do redutor e/ou pela base do mancal da polia de tração.
Máquinas CE 365/ A/B não tem polia de freio. Para as máquinas CE 365/A/B e CE 360,
são os mesmos pontos de verificação.

Inspecionar polias: Canaleta


2 mm no
máximo
$"Desgaste irregular das canaletas;
$"Bordas das canaletas quebradas;
$"Marcas de cabos no fundo das canaletas;
$"Polia com trincas;
$"Polia com mais de uma retífica (pode ficar frágil);
$"Cabos afundando mais de 2 mm (máximo) apoiando no
fundo da canaleta;
$"Folga dos rolamentos do intermediário;
$"Verificar o estado dos rolamentos

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4. M.G. / Motores
Moto-Gerador (M.G):
Equipamento eletromecânico alimentado por corrente
3 4
alternada (motor CA – 1). Fornece corrente contínua
para alimentação da máquina de tração (gerador – 2)
e também para energizar os componentes do painel
de comando (excitador – 3), agindo na aceleração e
desaceleração do elevador (regulador –4).
1
2

1 Motor de Corrente Motor de Corrente


Contínua Alternada

2
2
3
1. Induzido ou Armadura: Parte giratória do motor,
composto pelo enrolamento e coletor;
2. Carcaça: Parte fixa (imóvel) do motor de corrente
1. Rotor: Parte Giratória do motor
contínua; 2. Estator: Parte fixa (imóvel) do motor
3. Coletor: Conjunto de lâminas paralelas isoladas
entre si e conectadas ao enrolamento do induzido,
formando um cilindro no qual deslizam as escovas.

Elevador LIGADO DESLIGADO

Verificar se há ruídos internos, bem como trepidações. Verificar o estado do rolamento da


tampa.

Elevador LIGADO DESLIGADO

1. Limpar todo o conjunto com pano limpo (máquina e o moto-gerador).


2. A graxa do rolamento (Graxa Amarela) deve ser inspecionada anualmente ou quando
ocorrer algum ruído característico. Para trocar a graxa:
'"Retirar a tampa do rolamento;
'"Remover toda a graxa velha da tampa e do rolamento e lavá-los com
desengraxante;
'"Passar graxa 23 A na superfície aparente do rolamento e em 1/3 do espaço
livre da tampa, fixando o conjunto novamente.
3. Verificar se o coletor não está riscado, ovalizado, sem rebaixo, com impurezas etc..
Fazer a limpeza adequada.
4. escovas não devem estar:
• Desgastadas;
• Com tranças quebradas;

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• Impregnadas de óleo;
• Com Faiscamento excessivo;
• Com Folga .

Se houver necessidade de trocar as escovas, devido aos motivos apresentados acima,


proceda da seguinte maneira:
1. Desligar a chave geral com a cabina no extremo
Escova
superior, com as portas fechadas;
2. Retirar as escovas, soltando as tranças;
3. Colocar as novas escovas e fixá-las ao porta- Caixa
escova, através das tranças;
4. Ajustar as escovas na caixa, observando para
que não fiquem presas ou folgadas Regular a
pressão;
5. A distância entre o porta-escova e o coletor é de 1,5 a 2,0 mm
1,5 a 2,0 mm. Utilizar o calibre TE0115X001.

Para fazer o assentamento da escova nova com o coletor, dar pressão máxima e colocar
entre o coletor e as escovas uma fita de lixa e movimentar a lixa no sentido de “vai-vem”,
tomando cuidado para não chanfrar os cantos das escovas.
A figura abaixo ilustra a situação:

Certo Errado

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5. Aparelho Seletor / Informações de Poço


A. Informações de Poço: Verifique os detalhes no capítulo sobre Caixa.

B. Aparelho Seletor Corrente Alternada (ASCA)


Verificar a abertura dos contatos
1,5 a 2,0 (1,5 a 2,0 mm), utilizando o
mm calibre TE0115.
Medir quando o cavalete estiver
no ponto máximo de abertura
dos contatos (vide figura ao
Cavalete
lado).
Haste
Obs. No comando Ômega I e
Interruptor Ômega II com controle Alpha, a
Cavalete
abertura deve ter no mínimo 1,0
mm (veja a IT 379).

Fita

Para identificação do ASCA, o lado que está


suspensa a cabina se encontra o interruptor 1. Do
lado do contrapeso, se encontra o interruptor 2.
Fita
Seletora

Engraxadeira

Lubrificar, caso necessário, o mancal do


aparelho seletor com graxa amarela.

Verificar se os cavaletes estão bem fixados na fita seletora e se há algum


desgaste.

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Lateral Esquerdo (INA) Lateral Direito (INB) Cavelete


Central

Central direito (IS1, Central esquerdo (ID1,


IS2) ID2) Cavelete
Lateral

Verificar a existência de trincas


ou oxidação na fita seletora e
trocar se necessário.
Obs. a fita seletora deverá
estar sempre limpa.

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C. Aparelho Seletor Eletrônico (ASEL):

2 3 Legenda:

1. Conjunto armação;
2. Mancal;
3. Pick-up;
4. Rebite;
5. Fita seletora;
6. Guia da fita.
1
4
Verificar a fixação e as condições
5 dos rebites e pick-up’s.

Linha de Linha de ação na


ação na descida
subida
6

'"Medida entre mola e fita:


verificar o alinhamento dos pick-
ups e a distância entre a mola e
a fita seletora, que deve ser de
1,5 a 2,0 mm, conforme
mostrado na figura. Ponta para
Fora

'"Verificar se a mola está


retorcida, danificada. Caso
afirmativo, substituir.
Linha de 1,5 a 2,0 mm Rebite
ação do Cotovelo
'"Observar que a ponta da mola rebite Fita quase no
deve estar virada para fora da centro do
rebite,
fita de aço. pegando 1/3
Fita do mesmo
Cotovelo

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Parafusos de
fixação Polia

Estado da fita seletora: além da oxidação


superficial excessiva, fique atento para
outros problemas de trincas ou quebras.

1
Legenda: (1) Conjunto armação
(2) Mancais Nota: A fita seletora deve estar sempre
limpa.
Lubrificar, caso necessário, o mancal do
eixo da polia com graxa amarela (23 A)

Braçadeiras

Base

Verificar as condições e o alinhamento


Guias da fita
das guias de náilon e se não estão
prendendo a fita.

Suporte móvel

Reforço

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6. Limitador de Velocidade
A seguir, serão apresentados alguns limitadores de velocidade e seus principais
componentes:
Tipo LV1
Excêntrico
Alavanca
Conjunto Interruptor de Engate Tipo B22
Alavanca
Conectora
Conjunto Trava Centrífugo
Engraxa-
Mola de deira
Rolamentos alavanca
de engate

Eixo
Polia
Polia Parafuso
de
Mola do
Desarme
Centrífugo
Conjunto Suporte Centrífugo

Tipo B5A

Garra
Chave Móvel Mola do tirante
Conjunto
Interruptor

Alavanca da sapata

Sapata

Parafuso para teste


de travamento
Caixa

Modelo KRK15
Lacre
Contato de
segurança Peso Giratório
Pinhão

Graxeira
Polia

Parafuso Polia

contato
elétrico
Modelo GBP

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Limitador Tipo Cunha (Duas vistas) Limitador Tipo Bola

Manutenção

Elevador LIGADO DESLIGADO

1. Desarmar o contato manualmente devendo ocorrer o desligamento do circuito de


segurança (relês ut, RSK, 29, led SEGG, etc.);

Elevador LIGADO DESLIGADO

1. Efetuar a limpeza em todo o conjunto.


2. Verificar manualmente se todas as partes móveis (pinos e articulações) estão
movimentando-se livremente. Lubrificar com óleo nº 2.
3. Lubrificar com graxa amarela (Atlas nº 23A) o pino da mola do centrífugo e os
rolamentos principais.

%Observação: O excesso de graxa deve ser retirado para não prejudicar o


funcionamento do limitador.

! FIQUE ATENTO !!!


O limitador modelo GBP não deve ser lubrificado.

4. Verificar desgaste/ruído dos rolamentos da polia e das articulações. Lubrificar com


graxa (Atlas nº 23A) ou substituir limitador, se necessário.

5. Verificar alinhamento das chaves dos conjuntos interruptores, em relação ao


parafuso de desarme.

6. Verificar se os lacres de segurança não foram rompidos

7. Lubrificar os mancais de bucha com graxa nº 25 A (castanho esverdeada).

8. Verificar a existência do feltro embaixo dos braços.

9. Testar os contatos um de cada vez, notando se o relê correspondente desliga.

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