O documento discute os direitos de personalidade das crianças e adolescentes. Em três frases:
1) As crianças são titulares de direitos de personalidade intransmissíveis e irrenunciáveis, ainda que limite sua capacidade de exercê-los devido à imaturidade;
2) A legislação brasileira, como o Estatuto da Criança e do Adolescente, protege esses direitos e assegura o desenvolvimento digno das crianças.
3) O documento defende que a escolha da criança em questão deve ser respeit
O documento discute os direitos de personalidade das crianças e adolescentes. Em três frases:
1) As crianças são titulares de direitos de personalidade intransmissíveis e irrenunciáveis, ainda que limite sua capacidade de exercê-los devido à imaturidade;
2) A legislação brasileira, como o Estatuto da Criança e do Adolescente, protege esses direitos e assegura o desenvolvimento digno das crianças.
3) O documento defende que a escolha da criança em questão deve ser respeit
O documento discute os direitos de personalidade das crianças e adolescentes. Em três frases:
1) As crianças são titulares de direitos de personalidade intransmissíveis e irrenunciáveis, ainda que limite sua capacidade de exercê-los devido à imaturidade;
2) A legislação brasileira, como o Estatuto da Criança e do Adolescente, protege esses direitos e assegura o desenvolvimento digno das crianças.
3) O documento defende que a escolha da criança em questão deve ser respeit
ACADÊMICOS: Aldeny Borges Andrezza Cedraz Cecília Soares Cláudia Santos Fernanda Gonçalves Fernanda Santos Meirielli Cajueiro Ricardo De Melo Roberta Reis Thayná Thais Thiago Cardoso Thiago Fábio
JABOATÃO DOS GUARARAPES, PE
2015 Diante da análise da situação e da defesa das partes, o Júri se posiciona a favor da criança.
As crianças, na condição de pessoas, são titulares de direitos de personalidade
intransmissíveis e irrenunciáveis, sendo estes entendidos como o conjunto de prerrogativas individuais que corroboram uma noção individual e singular de Vida Digna, ou seja, de Vida Boa. Considerando-se, porém, a fragilidade oriunda da imaturidade da condição infantil, a capacidade de exercício desses direitos de personalidade por tais entes é limitada: eles são efetivamente exercidos por outrem, o responsável pela criança.
A incapacidade para o exercício dos direitos de personalidade não implica, de
forma alguma, a não titularidade desses direitos por parte dos menores de idade. Na verdade, a fim de proteger tal titularidade, a legislação brasileira conta com dispositivos como o Estatuto da Criança e do Adolescente, que busca tutelar os direitos e garantias fundamentais próprios desses entes peculiares. Essa disposição especial acerca dos direitos das crianças e dos adolescentes tem como cerne a importância da proteção a essas pessoas frente à vulnerabilidade de sua condição de pouca idade. Como dispõe o Estatuto da Criança e do Adolescente: Art. 3º A criança e o adolescente gozam de todos os direitos fundamentais inerentes à pessoa humana, sem prejuízo da proteção integral de que trata esta Lei, assegurando-se lhes, por lei ou por outros meios, todas as oportunidades e facilidades, a fim de lhes facultar o desenvolvimento físico, mental, moral, espiritual e social, em condições de liberdade e de dignidade. Como exposto no capítulo II do ECA – Do direito à liberdade, ao respeito e à dignidade. Art. 15. A criança e o adolescente têm direito à liberdade, ao respeito e à dignidade como pessoas humanas em processo de desenvolvimento e como sujeitos de direitos civis, humanos e sociais garantidos na Constituição e nas leis. Art. 16. O direito à liberdade compreende os seguintes aspectos: I - ir, vir e estar nos logradouros públicos e espaços comunitários, ressalvadas as restrições legais ;II - opinião e expressão; III - crença e culto religioso; IV - brincar, praticar esportes e divertir-se; V - participar da vida familiar e comunitária, sem discriminação ;VI - participar da vida política, na forma da lei; VII - buscar refúgio, auxílio e orientação. Art. 17. O direito ao respeito consiste na inviolabilidade da integridade física, psíquica e moral da criança e do adolescente, abrangendo a preservação da imagem, da identidade, da autonomia, dos valores, ideias e crenças, dos espaços e objetos pessoais. Nesse sentido, o direito de personalidade relaciona-se à concepção pessoal de qualidade de vida, sendo está relacionada a um papel ativo desenvolvido pelo indivíduo frente a sua realidade. Essa proteção deve assistir as necessidades próprias desses entes, dando-lhes condições para que se desenvolvam segundo uma perspectiva de Boa Vida e para que, chegada a maioridade, tenham embasamento para o exercício pleno de seus direitos, sua capacidade de fato. Portanto, devemos respeitar a escolha dessa criança, pois se tanto o estatuto da criança e do adolescente, como a Constituição federal no artigo primeiro que trata do princípio da dignidade da pessoa humana que é o alicerce para os outros princípios, e sabendo que o Código Civil de 2002 no artigo segundo, traz claramente que a personalidade civil da pessoa começa com seu nascimento com vida, mesmo constando ressalvas no artigo quarto do CC, todo sofrimento passado por essa criança a torna com uma certa maturidade de vida, pois se ao menos não puder interferir no poder de decisão perante a um juízo, surge então uma dúvida em relação a vida digna conferida na lei suprema.
Adolescentes em conflito com a lei: um estudo com os adolescentes da Casa Marista de Semiliberdade nas práticas discursivas acerca dos direitos fundamentais do Estatuto da Criança e do Adolescente