FACULDADE DOS GUARARAPES - FG

BACHARELADO EM DIREITO

ANA CLÁUDIA SANTOS

ANDREZZA CEDRAZ
CECÍLIA SOARES
FERNANDA SANTOS
RICARDO DE MELO
THAYNA THAIS

COTAS NA EDUCAÇÃO: INCLUSÃO OU EXCLUSÃO?

JABOATÃO DOS GUARARAPES, PE

2014
 ANA CLÁUDIA SANTOS
ANDREZZA CEDRAZ
CECÍLIA SOARES
FERNANDA SANTOS
RICARDO DE MELO
THAYNA THAIS

COTAS NA EDUCAÇÃO: INCLUSÃO OU EXCLUSÃO?

Pesquisa apresentada à disciplina

de Metodologia da Pesquisa
Científica do Curso de
Bacharelado em Direito da
Faculdade dos Guararapes.

Orientadora: Professora Sônia

Calado Dias.

JABOATÃO DOS GUARARAPES, PE

2014
 SUMÁRIO

INTRODUÇÃO....................................................................................................4

OBJETIVO..........................................................................................................5

METODOLOGIA.................................................................................................6

RESULTADOS...................................................................................................7

CONCLUSÃO...................................................................................................15
INTRODUÇÃO

O sistema de Cotas nas Universidades Brasileiras é garantido pela Lei nº

12.711, de 29 de agosto de 2012, a chamada Lei das Cotas, que obriga as
universidades, institutos e centros federais a reservarem para candidatos
cotistas metade das vagas oferecidas anualmente em seus processos
seletivos. Essa determinação deve ser cumprida até 30 de agosto de 2016,
mas desde 2013 as instituições tiveram que separar 25% da reserva prevista,
ou 12,5% do total de vagas para esses candidatos.

A lei também define que, dentro do sistema de cotas, metade das vagas deverá
ser preenchida por estudantes com renda familiar mensal por pessoa igual ou
menor a 1,5 salário mínimo e a outra metade com renda maior que 1,5 salário
mínimo. Há, ainda, vagas reservadas para pretos, pardos e índios, entre as
vagas separadas pelo critério de renda.

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OBJETIVO

Visto que tal Sistema é gerador de uma grande polêmica, uma vez que a
Constituição Federal de 1988 diz em seu artigo 5º que “Todos são iguais
perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo aos brasileiros e
aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida,
liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade.”

A presente pesquisa visa analisar a opinião dos estudantes referente a este

Sistema e com isso concluir se as Cotas na Educação é mais inclusão ou
exclusão.

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METODOLOGIA

O método utilizado para pesquisa foi a aplicação de um questionário, do tipo

quantitativo, através do SurveyMonkey, onde foi realizada a análise dos dados
coletados da pesquisa de campo do 91 entrevistados.

6
RESULTADOS

Foram realizadas três perguntas em aberto para que os entrevistados

pudessem expressar suas opiniões.

Quando perguntados se as cotas raciais mudou o preconceito ou aumentou o

número de racismo no Brasil, 94% dos entrevistados acham que as cotas
raciais aumentaram o número de racismo no Brasil. Foi perguntado também o
que eles mudariam na distribuição de cotas de ensino superior, 82% dos
entrevistados extinguiriam as cotas raciais, deixando apenas as cotas sociais.

Para finalizar o questionário, estimulamos o entrevistado a analisar o artigo 5º

da Constituição Federal que diz, “Todos são iguais perante a lei, sem distinção
de qualquer natureza, garantindo aos brasileiros e aos estrangeiros residentes
no País a inviolabilidade do direito à vida, liberdade, à igualdade, à segurança e
à propriedade,” diante do esclarecimento foi perguntado se as cotas ferem os
princípios dessa lei. Foi analisado que 52% dos entrevistados acreditam que
SIM, as cotas ferem os princípios dessa lei, onde a grande maioria alega que
se todos são iguais perante a lei, porque tem direitos diferentes? E os 48%
acreditam que NÃO, as cotas não ferem os princípios dessa lei, pois a
realidade não é inteiramente expressada por esse artigo.

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CONCLUSÃO

Mesmo acreditando que as cotas ferem os princípios do artigo 5º da

Constituição Federal e apesar das críticas de alguns entrevistados, as cotas
são uma maneira de inclusão sim, porém ainda é preciso ser moldada. Para a
maioria devem-se extinguir as cotas raciais e ter mais rigidez nos documentos
comprobatórios.

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