Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
séc. VII, sem qualquer importância a essa fase e qualquer afeição às crianças. Nos séculos VX a
VII a criança tem papel apenas secundário na sociedade e ora as crianças eram confundida
com adultos, ora era seus passatempos. Com a consciência da fraqueza e ingenuidade os
assuntos da criança foram tratados com mais importância. No século XX nota-se um interesse
psicológico e de preocupação moral, iniciando o sentimento autêntico da infância.
1) Só com o ECA as crianças passaram a não serem mais vistas como simples objeto de
intervenção, mas como sujeitos de direito possibilitando espaço para sua cidadania,
sendo o Estatuto um instrumento que anunciou o progresso possibilitando a análise
do adolescente como sujeito com personalidade em formação. Com uma completa
modificação do trabalho com menores, substituindo a doutrina do menor em situação
irregular pela doutrina da proteção integral. Deu-se o mais pleno reconhecimento de
que a criança e o adolescente tem direito à proteção integral, o direito à liberdade, à
dignidade, ao respeito de desenvolver-se física, mental, moral, social e
espiritualmente, como também direito ao processo legal e garantias constitucionais
nos casos de conflito com a lei.
3) Os relatos apresentados pelos adolescentes fazem perceber que eles aceitam sua
condição e o olhar depreciativo da sociedade e como não se consideram responsáveis
por suas escolhas, nem pela consciência de suas escolhas não se consideram também
responsáveis por esse olhar. Sem qualquer reponsabilidade por sua liberdade eles
responsabilizam o outro pela condição de estarem em conflito com a lei, como se suas
escolhas fossem feitas pelos outros e não por eles próprios. A exemplo do participante
4 que ao se referir às amizades diz que “foi no embalo dos amigos”, atribuindo a estes
a responsabilidade por serem más-companhias, apresentando grande dificuldade em
manter uma consciência reflexiva do modo como escolhem no mundo.