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PERFIL DO ESTILO DE VIDA DE TRABALHADORES DO COMÉRCIO DO


MUNICÍPIO DE SANTO AMARO DA IMPERATRIZ

José Victor dos Santos

Resumo: Mudar o estilo de vida é adquirir hábitos saudáveis e garantir bem-estar e


qualidade de vida. Da mesma forma, indivíduos que investem na saúde, dentro ou
fora do ambiente de trabalho, colhem os benefícios desse comportamento positivo em
relação à saúde. Este trabalho teve como objetivo descrever o Perfil do Estilo de vida
de trabalhadores do comércio de Santo Amaro da Imperatriz. Participaram da
pesquisa 87 indivíduos de ambos os sexos, com idade igual ou superior a 18 anos.
Os participantes da pesquisa foram escolhidos de forma não-aleatória, intencional e
com participação voluntária. Foram analisadas, por meio do Pentáculo do Bem-Estar,
variáveis, que juntas afetam o estilo de vida do individuo. Através de 15 perguntas as
variáveis analisadas foram: Nutrição, controle do estresse, relacionamentos, atividade
física e comportamento preventivo. Os dados foram analisados e apresentados em
gráficos e tabela. Participaram 63 mulheres e 24 homens, todos trabalhadores do
comércio do município de Santo Amaro da Imperatriz, com média de idade de 29,66
anos. Quanto ao componente nutrição predominou o escore negativo, de 58,7%. Em
relação a prática de atividades físicas, 33% não realizam atividades física diariamente.
No quesito comportamentos preventivos, verificou que quase todos possuem atitudes
positivas , evitando o consumo de tabaco e alcool e respeitando as normas de trânsito.
Quanto os resultados obtidos no fator relacionamentos, foi verificado que os
trabalhadores estão satisfeitos com seu relacionamento pessoal, sendo um dos
resultados mais expressivos do estudo com 73,6% dos participantes. Em relação ao
controle do estresse, verificou-se que 60,93% dos individuos procuram evitar stress
diante de situações de aborrecimentos. Por fim, conseguimos descrever o perfil do
estilo de vida dos trabalhadores do comércio, objetivo geral desta investigação, e
assim vimos que os componentes Nutrição e atividade fisica apresentaram
percentuais de “escores negativos” e Comportamento Preventivo, Controle do
Estresse e Relacionamentos apresentaram percentuais de “escores positivos”

Palavras-chave: Estilo de vida. Qualidade de vida. Trabalhadores.


Artigo apresentado como trabalho de conclusão de curso de graduação da Universidade do Sul de Santa Catarina,
como requisito parcial para obtenção do título de Bacharel em Educação Física). Orientador: Prof. Leonardo de
Lucca, Msc. Palhoça, 2017.

Acadêmico (a) do curso de Educação Física da Universidade do Sul de Santa Catarina.
josevictor1996@hotmail.com
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1 INTRODUÇÃO

O Brasil se apresenta entre o grupo BRIC´s de países emergentes como o


país com o maior número de habitantes inativos seguido pela Índia, China e Rússia
respectivamente e chegam a perder mais de 20 milhões de vidas produtivas
anualmente por causa de doenças cardiovasculares e certos tipos de cânceres, ou
seja, em morbidades que poderiam ser evitadas com a adoção de hábitos de vida
mais saudáveis (WHO, 2007).
Mudar o estilo de vida é adquirir hábitos saudáveis e garantir bem-estar e
qualidade de vida. Estes hábitos indicam uma representação social formada por
parâmetros de satisfação das necessidades básicas, que seria uma definição de
qualidade de vida. (MINAYO; HARTZ; BUSS 2000).
O Estilo de vida inadequado pode contribuir para que as doenças se
manifestem cada vez mais cedo, mas, por outro lado, o estilo de vida saudável pode
ser o início da manutenção da saúde e prevenção de doenças.
O estilo de vida individual (conjunto de valores e costumes) se reflete
diretamente em sua cultura cotidiana, afetando inclusive, a saúde física do indivíduo,
podendo determinar até mesmo determinar o quão adoentado ou saudável tal pessoa
será a médio e longo prazo. O pentáculo do bem estar desenvolvido por Nahas
(2000) tem como objetivo medir aspectos comportamentais dentro de cinco áreas:
Nutrição, atividade física, comportamento preventivo e relacionamentos.
A adaptação corporal do ser humano ao estresse, gerado pelo trabalho e
pela vida cotidiana, não dependerá somente de fatores individuais, mas também do
grupo social ao qual está inserido. Portanto, são fatores que interferem no estilo de
vida deste segmento populacional. Vários fatores podem afetar a saúde e o bem-estar
a curto e longo prazo, na medida em que a saúde é influenciada pelo estilo de vida,
trazendo influências positivas ou negativas (ALESSI; NAVARRO, 1997).
Há vários estudos nesta área, como o de Moreira et al. (2010) que analisa
o estilo de vida de trabalhadores docentes, o de Medeiros et al. (2014) que analisa o
perfil do estilo de vida de trabalhadores da contrução civil e o de Geraldes et al. (2006)
que analisa o estilo de vida de colaboradores do Serviço Social da Indústria (SESI)-
SP. Mas mesmo que o tema venha sendo discutido há várias décadas, ainda existem
3

imprecisões, controvérsias e às vezes o assunto não é discutido com a abrangência


necessária que o tema exige, limitando-se a análises das condições de vida,
prevalências de doenças e comportamentos de riscos nos trabalhadores.
Atualmente não há estudos aprofundados sobre o perfil do estilo de vida de
trabalhadores do comércio, o que permite a identificação de uma lacuna e logo, de
uma oportunidade de estudo que traga relevância a temática e que permitirá ampliar
a discussão sobre como estabelecer melhores níveis de saúde através de programas
destinados a modificar o estilo de vida dos participantes envolvidos no estudo.
Portanto observou-se a necessidade de um estudo em um município do
estado de Santa Catarina, no caso em Santo Amaro da Imperatriz, e assim descrever
o perfil do estilo de vida dos trabalhadores do comércio, obejtivo geral desse estudo.

2 MATERIAIS E MÉTODOS

2.1 TIPO DE PESQUISA

Esta pesquisa caracterizou-se como descritiva, do tipo “exploratória”. Bisquerra


(1989), caracterizada quanto aos objetivos, como sendo descritiva, pois tem como
objetivo a descrição de fenômenos, estabelecendo relações entre as variáveis, que
descrevem uma realidade.
Para Thomas e Nelson (2002), a pesquisa descritiva é um estudo de status e é
amplamente utilizada na educação e nas ciências comportamentais.
Em relação à abordagem do problema, caracterizou-se, segundo Silva et al.
(2011), como sendo quantitativa, pela análise e classificação dos dados obtidos. A
pesquisa quantitativa é tudo que pode ser quantificável, ou seja, tudo que possa ser
traduzido em números opiniões e informações para classificá-las e analisá-las. (SILVA
et al., 2011).

2.2 SUJEITOS DA PESQUISA

Participaram da pesquisa 87 indivíduos de ambos os sexos, com idade igual ou


superior a 18 anos, residentes no município de Santo Amaro da Imperatriz.
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A seleção dos participantes foi determinada de uma amostragem não-probalística


intecional, pois teve como objetivo o estudo específico de um grupo, sendo no caso,
trabalhadores do comércio de Santo Amaro da Imperatriz.
Critérios de inclusão:
- Assinatura do termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE);
- Ter idade igual ou superior a 18 anos;
Critérios de Exclusão:
- Não residir em Santo Amaro da Imperatriz.

2.3 INSTRUMENTO DE PESQUISA

Para verificar o Perfil do Estilo de Vida dos trabalhadores do comércio de Santo


Amaro da Imperatriz, foi utilizado o Pentáculo do Bem-Estar (NAHAS, 2000)
Este instrumento foi desenvolvido por Nahas (2000), e é uma base conceitual
para avaliar o Estilo de Vida de pessoas ou grupos. Ele abrange 5 pontos que afetam
a Qualidade de Vida e saúde, que são fundamentais para um bom Estilo de Vida:
Atividade Física, Stress, Nutrição, Comportamento preventivo e relacionamentos.
O Pentáculo do bem-estar é composto por 15 perguntas, com uma escala que
varia de zero(0) a três(3) pontos. O três representa a completa realização do item
citado, e o zero a ausencia total de tal caracteristica apresentada.
Quanto mais os pontos respondidos se aproximam do zero, mais atenção o
indivíduo deve ter em relação aquele item, pois, se tratando de estilo de vida,
comportamentos negativos podem produzir ou potencializar os riscos e malefícios a
saúde a médio e longo prazo.

2.4 PROCEDIMENTOS DE COLETA DE DADOS

O trabalho foi submetido ao Comitê de ética em pesquisa (CEP – UNISUL) e


após sua aprovação os responsáveis pelos estabelecimentos foram contatados
presencialmente,.
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Logo após foi agendado o dia e horário para aplicação do questionário, que
foram respondidos no momento da aplicação, acompanhado pelo pesquisador, que
prestou todos os esclarecimentos e dúvidas do entrevistado.
Os sujeitos que participaram voluntariamente foram informados quanto aos
objetivos do estudo para então assinarem o Termo de Consentimento Livre e
Esclarecido, e posteriormente responderam o questionário que teve duração de 3 dias
pois foram feita a coleta em 3 empresas, logo ficou um dia de coleta para cada.

2.5 ANÁLISE DOS DADOS

Para organização dos dados, foi utilizado o software Microsoft Excel. Foi
aplicada uma estatística descritiva para apresentação dos resultados, em termos da
distribuição das respostas para os dados pessoais e as respostas do questionário do
perfil de estilo de vida. Os dados do Pentáculo do Bem Estar foram analisados numa
escala com pontuação entre 0 a 3, sendo, 0 = nunca/não faz parte, 1 = às vezes, 2 =
quase sempre, 3 = sempre, assim os escores menores e iguais a 1 referem-se ao
índice negativo; e escores 2 e 3, ao índice positivo.
Deste modo, foi feito uma média do estilo de vida do grupo – quanto mais
respostas próximas à pontuação 3, melhor é considerado o estilo de vida, o qual é
representado no Pentáculo do Bem-Estar. Os resultados foram apresentados em
forma de gráficos e tabela e posteriormente foram analisados e discutidos com a
literatura.

3 RESULTADOS E DISCUSSÃO

Os gráfico 1 e 2 a seguir apresentam o gênero e idade dos trabalhadores do


comércio do municipio de Santo Amaro da Imperatriz:
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Gráfico 1 – Sexo dos Participantes

28%

72%

Homens: 24 Mulheres: 63

Fonte: Elaboração dos Autores, 2017

Gráfico 2 – Média de idade dos participantes


32

31

30 30,87
29
29,66
28

27

26
26,5
25

24
Homens Mulheres Geral Total:87
Fonte: Elaboração dos Autores, 2017

Os resultados obtidos sobre o sexo e idade, demonstram que a maioria dos


trabalhadores do comércio são mulheres (72%), com média geral de ambos os sexos
de 29,66 anos idade, considerado adulto jovem.
Em relação ao perfil dos trabalhadores do comércio, em um estudo realizado
por Pohl et al. (2013) em Santa Cruz do Sul – RS, analisando o perfil do estilo de vida
de trabalhadores do comércio, observou-se que, dos 84 sujeitos, a média de idade é
de 27,65 anos e 47 (56,0%) são do sexo masculino, com predomínio da faixa etária
de 20 a 35 anos, em ambos os sexos.
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O gráfico 3 apresenta os resultados referentes ao consumo de frutas e verduras


(A), consumo de alimentos gordurosos e doces (B), e à quantidade variada de
refeições diárias (C).

Gráfico 3 – Componente Nutrição


60,0%
52,9%
50,0%
44%
40,0%
31%
30,0% 26% 28%
24%
20,7% 19,5%
20,0% 16% 17%
14%
10,0% 6,9%

0,0%
Consumo de frutas e Evita consumo de alimentos Quantidade variada de
verduras (A) gordurosos ou doces (B) refeições diárias (C)
Não faz parte As vezes Quase sempre Sempre

Fonte: Elaboração dos Autores, 2017

De acordo com o gráfico 3, 52,9% dos sujeitos responderam que “às vezes”
incluem ao menos cinco porções de frutas e verduras diariamente e apenas 6,9%
responderam “sempre faz parte de seu comportamento”. Quanto à ingestão de
alimentos gordurosos, 44% responderam que “às vezes” evitam alimentos gordurosos
e 14% “nunca evitam”. Quando se pergunta se fazem de 4 a 5 refeições variadas ao
dia, 31% responderam que “quase sempre faz parte de seu comportamento”, 17%
responderam que “nunca”. De modo geral, no componente nutrição predominou o
“escore negativo”, que foi 58,7% da amostra, e um “escore positivo” de 41,3% (Tabela
1).
Em um estudo realizado por Geraldes et al. (2006), para traçar o perfil do estilo
de vida dos colaboradores do Serviço Social da Indústria (SESI-SP), pode-se observar
que, em relação à nutrição, 61% dos participantes apresentam “escores negativos”
referentes a esse item, além de 52% dos participantes apresentam “escores
negativos” referentes à ingestão de gordura.
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Já no estudo realizado por Moreira et al. (2010) para analisar a Qualidade de


vida do trabalhador docente em Educação Física do estado do Paraná, constatou que
66,3% obtiveram “escores negativos”. Esta má alimentação apontada nos estudos
pode ser gerada atraves da correria do dia a dia dos trabalhadores ocorrendo a “falta
de tempo” para uma boa alimentação, pois nos dias atuais, confia-se muito na
praticidade da comida rápida, “fast-food” e em suplementos nutricionais do que
propriamente em alimentos frescos e saudáveis. Com o avanço da carreira docente,
há diminuição dos comportamentos positivos. O avançar da idade, o pluriemprego, o
estresse laboral mostram-se como aspectos determinantes para a ocorrência de
comportamento negativo relacionado a má alimentação. (BOTH et al., 2007; BAKKER
et al., 2000)
Para Nahas (2010), o se voce come e o que se faz tem impacto direto na saúde.
A melhor maneira de assegurar uma dieta saudável é incluir uma ampla variedade de
alimentos nas refeições diárias. Existe uma relação entre o estado nutricional do
trabalhador e sua capacidade de produção, sendo que qualquer deficiência acentuada
em termos de proteínas e/ou calorias pode provocar uma redução na força muscular,
na eficiência dos movimentos e no rendimento do trabalho. (SCARPARO; AMARO;
OLIVEIRA 2010).
O gráfico 4 apresenta os resultados referentes à prática de atividades físicas
regulares (D), prática de alongamentos e exercícios de força muscular (E), além do
deslocamento ativo como meio de transporte (F).
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Gráfico 4 – Componente Atividade Física


45% 41,4%
40% 36,8%
33% 32%
35%
30% 27,6% 26,4%
25%
23,0% 23,0%
20%
20% 15%
15% 12,6%
9,2%
10%
5%
0%
Lazer inclui a prática de Realiza exercicios que Caminha ou pedala como
atividades físicas (D) envolvam força, meio de deslocamento; usa
alongamento muscular (E) escada ao inves de elevador
(F)
Não faz parte As vezes Quase sempre Sempre

Fonte: Elaboração dos Autores, 2017

O gráfico 4, demonstrou que 33% dos trabalhadores “não realizam” pelo menos
30 minutos de atividade física moderada ou intensa por cinco ou mais dias na semana,
32% responderam “às vezes”, 15% “quase sempre” e 20% responderam que sempre.
Quando se pergunta se o grupo realiza ao menos 2 vezes por semana exercícios que
envolvam força e alongamento, 23% responderam que “sempre”, 12,6% quase
sempre, 27,6% às vezes e 36,8% que “nunca faz parte de seu comportamento”. No
item f (no seu dia a dia você caminha ou pedala como meio de transporte), 41,4%
responderam que sempre, 23% “quase sempre”, 26,4% “às vezes” e apenas 9,2 %
que “não faz parte” de seu comportamento. Na média geral deste componente, os
“escores positivos” em relação as perguntas propostas ficou em 44,8%, e 55,2% dos
participantes tem um comportamento negativo em relação a atividades físicas
(Tabela1).
Os resultados obtidos indicaram que a média deste componente refletem em
um estilo de vida não saudável. Assim aconteceu no estudo realizado por Medeiros et
al. (2014) que analisou o perfil do estilo de vida de trabalhadores da contrução civil,
onde as maiores médias da amostra foram de 33% que “não faz parte” e 25% “as
vezes” incluem a realização de pelo menos 30 minutos de atividade física moderada
ou intensa por 5 ou mais dias na semana.
Resultados semelhantes também foram encontrados no estudo de Policeno,
Pagliari e Zawadzki (2013) realizado com 70 funcionários sendo 35 de cada sexo, em
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uma universidade no oeste do estado de Santa Catarina. Esse componente


predominou o “as vezes” e “não faz parte” do seu comportamento a prática de
atividades físicas (não expressando valores numéricos), principalmente para as
mulheres, o que gerou um resultado abaixo do recomendado, que seria na faixa do
“quase sempre” e “sempre”. E por serem pessoas sedentárias, aumentam o risco de
desenvolver inúmeras doenças.
Provavelmente isto ocorre devido a maior disponibilidade de tempo que os
homens possuem por, normalmente, não terem a seu cargo as responsabilidades
domésticas, familiares e a fácil acessibilidade a jogos esportivos, como por exemplo
o futebol, pois há muitos locais para esta prática.
Por outro lado, o estudo de Santos e Venancio (2006) realizado com 43
acadêmicos concluintes em Educação Física do Centro Universitário do Leste de
Minas Gerais Unileste-MG, quando se pergunta se o grupo realiza ao menos duas
vezes por semana exercícios que envolvam força e alongamento, 37% responderam
que “sempre”, 26% “quase sempre”, e um empate de 19% entre “às vezes” e “não
fazem parte” de seu comportamento.
Nota-se que a informação desses futuros profissionais que irão trabalhar na
área saúde, possa ajudar nesse quesito em relação a informações sobre qualidade
de vida saudável, e assim seu “escore” neste comportamento ter dado o valor mais
elevado comparado a nosso estudo.
O aumento na atividade física pode ser feito de varias formas e em varios
lugares (SEGATTO, 2003). É importante que sejam feitas pelo menos 30 minutos por
dia, na maioria dos dias da semana, de forma acumulada ou contínua podendo ser
leve ou moderada. Sempre respeitando um princípio básico do volume-intensidade,
ou seja, se for menor a intensidade, mais tempo ou se for intensidade maior, menos
tempo (DANTAS, 1998).
Na sequência, O Gráfico 5 destaca os resultados referentes ao conhecimento
e controle dos níveis de colesterol e pressão arterial (G), consumo de álcool e cigarros
(H) e respeito às normas de trânsito (I).
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Gráfico 5 – Comportamento Preventivo


90,0% 85,1%
80,0%
70,0%
60,0% 54,0%
50,0%
40,0% 29,9% 29,9%
30,0%
20,7% 19,5% 18,4% 17,2%
20,0% 11,5%
10,3% 3,4%
10,0% 0,0%
0,0%
Conhece sua PA, niveis de Não fuma e não ingere alcool Respeita as normas de
colesterol e procura controlá- (ou ingere com moderação) transito; usa o cinto de
los (G) (H) segurança e se dirige nunca
ingere alcool (I)
Não faz parte As vezes Quase sempre Sempre

Fonte: Elaboração dos Autores, 2017

No Componente Comportamento Preventivo verificou-se que 29,9% dos


sujeitos responderam “sempre”, 19,5% que “quase sempre” e 29,9% “às vezes” têm
conhecimento da pressão arterial e níveis de colesterol e procuram controlá-los, e
20,7% responderam que “não faz parte” de seu comportamento. Enquanto mais da
metade dos entrevistados, 54% “sempre” têm em seu comportamento o hábito de não
fumar e ingerir álcool com moderação. As respostas foram bastante positivas quando
85,1% dos colaboradores demonstraram que “sempre” procuram praticar
comportamentos preventivos respeitando as normas de segurança e controla o
consumo de bebidas alcoólicas. Neste componente se obteve um “escore positivo” de
70,2% da amostra (Tabela 1).
Por outro lado, o estudo realizado por Martins e et al., (2012) analisou os
parâmetros de qualidade e estilo de vida de universitários de Campo Mourão, no
noroeste do Paraná, com jovens na média de 21 anos. Quanto ao hábito de não fumar
e não ingerir álcool (ou ingerir moderadamente), 48% dos indivíduos disseram que
“não têm o hábito”, enquanto 24% o fazem “sempre”. Assim também ocorreu no
estudo de Joia (2010) onde foram analisados o perfil do estilo de vida de universitários.
O consumo de álcool e fumo foi bastante difundido entre os universitários estudados,
a maioria relatou ser tabagista e etilistas, sendo 53,7% deles.
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Este fato pode ser explicado pelo “comportamento” de assumir riscos e testar
limites, a tendência de procurar situações novas (muitas vezes influenciada por
amigos), de forma impulsiva, pode incluir experiências como álcool ou tabaco, típica
dos adolescentes e jovens.
É importante conservar hábitos de segurança. Nahas (2000), diz que os hábitos
são formados pela repetição de certos comportamentos (ações do cotidiano). Depois
que se aprende algo e se repete tal ação várias vezes (amarrar os sapatos ou escovar
os dentes, por exemplo), o subconsciente passa a ser responsável por uma ação, não
sendo mais preciso “pensar” para realizá-la, tornando se então, um hábito, por isso
são difíceis de serem alterados.
Sharkey (1980), relata que pesquisadores da Califórnia (Breslow & Enstron)
listaram vários hábitos, sendo que a abstinência de cigarros e drogas e uso moderado
(ou abstinência) de álcool poderiam adicionar 11 anos de vida aos homens e as
mulheres 7 anos, simplesmente seguindo os hábitos.
A informação é um ponto importante para a tomada de posição, o indivíduo
bem informado conhece a importância da busca de um comportamento preventivo,
não por sentir-se ameaçado pelas doenças, mas para prevenir estas
enfermidades.(SENE; PORTO,2010)
No Gráfico 6 a seguir, foram destacados os resultados referentes à satisfação
com relacionamentos (J), lazer ativo com amigos (K), e atividades em prol da
comunidade de cada um (L).
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Gráfico 6 – Componente Relacionamento Social


80% 74%
70%
60%
50%
40% 35,6% 33% 32%
31,0%
30% 27,6% 28%
18%
20%
8% 5,7% 7%
10%
0%
0%
Procura cultivar amigos; está Lazer inclui encontro com Procura ser ativo na
satisfeito com seus amigos, atividades em comunidade, sentindo-se util
relacionamentos (J) grupos (K) no ambiente social (L)
Não faz parte As vezes Quase sempre Sempre

Fonte: Elaboração dos Autores, 2017

De acordo com o gráfico 6, pôde-se observar que a maioria dos entrevistados


(74%), “sempre” procuram cultivar amigos e estão satisfeitos com seus
relacionamentos. “As vezes” (31%), faz parte do seu comportamento reuniões com
amigos, atividades esportivas em grupo, participação em associações, a proporção
de respostas para “sempre” foi de 35,6%. Já 28% dos colaboradores responderam
“às vezes”, 33% “quase sempre”, 32% “sempre” e apenas 7% “nunca” procuram ser
ativos em sua comunidade, sentindo-se útil no seu ambiente social. A partir dos
resultados demonstrados gerou-se um “escore positivo” de 73,6% dos participantes,
e “escore negativo” de apenas 26,4% (Tabela 1).
Assim ocorreu também no estudo de Timossi et.al (2008) onde foi analisada a
relação entre o estilo de vida e qualidade de vida no trabalho de 32 colaboradores de
uma organização federal. Resultado que pode ter acontecido pois acredita-se que
para ter um desempenho adequado e atingir bons resultados, os profissionais
precisam estar motivados e felizes com o trabalho que realizam. O bom
relacionamento com as pessoas do trabalho, amigos e familiares, é um fator de
motivação, assim como o reconhecimento como bom profissional e fazer o que gosta.
Segundo Santos e Venancio (2006), o relacionamento do indivíduo é
responsável por um bem-estar espiritual essencial ao seu estilo de vida, tanto consigo
mesmo, com a natureza e as pessoas a sua volta. Deve-se utilizar valores que muitas
vezes é deixado de lado pela rotina, e usá-los sempre a seu favor, como o otimismo,
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tolerância, bom-humor, e aproveitá-lo para o bem. É necessário sempre manter a


harmonia e o equilibrio em relacionamentos, indo em busca de atividades que tragam
alegria e prazer. Por isso recomenda-se que se reserve cinco minutos para dar uma
atenção a você mesmo, seja para olhar uma paisagem, escutar uma música ou
simplesmente relaxar a mente.
O Gráfico 7 destaca os resultados referentes ao tempo para relaxar (M), manter
uma discussão sem alterar-se (N) e equilíbrio entre o trabalho e o lazer (O).

Gráfico 7 – Componente Controle do Estresse


50%
45%
45% 40,2%
40%
35%
33%
30%
30% 25%
25% 23% 24,1% 25,3%
20% 16%
14% 14%
15%
10,3%
10%
5%
0%
Reserva ao menos 5 minutos Mantem uma discussão sem Equilibra tempo dedicado ao
todos os dias para relaxar se alterar, mesmo quando trabalho com o lazer (O)
(M) contrariado (N)
Não faz parte As vezes Quase sempre Sempre

Fonte: Elaboração dos Autores, 2017

No gráfico 7 está demonstrado que 45% dos trabalhadores “sempre” reserva


tempo para relaxar, 16% “quase sempre”, 25% “às vezes” e 14% não possuem este
hábito. Já 33% quase sempre mantém uma discussão sem se alterar mesmo quando
contrariado, 30% “as vezes”, 23% “sempre” e apenas 14% “não têm” este
comportamento. Para a pergunta: “equilibra tempo dedicado ao trabalho com o tempo
dedicado ao lazer”, 40,2% dos colaboradores responderam que “sempre” tem este
comportamento, 25,3% “quase sempre”, 24,1% “às vezes” e apenas 10,3% “não faz
parte” de seu estilo de vida. Na média geral deste componente (Tabela 1), foi obtido
um “escore positivo” de 60,93% da amostra, e apenas 39,07% de “escore negativo”.
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O estudo realizado por Moleta et al. (2013), onde foram analisados


trabalhadores de uma indústria no Paraná, também apresentaram “escores positivos”
referente a este componente , onde a maioria dos trabalhadores respondeu que
“quase sempre” tal comportamento faz parte no seu dia a dia. Pode-se tirar como
parametro para analisar o comportamento positivo em ambos os estudos, pois
enquanto algum estresse é uma parte normal do local de trabalho, o estresse
excessivo pode interferir com a sua produtividade e reduzir a sua saúde física e
emocional, sendo assim, a grande maioria dos trabalhadores tentam buscar este
equilíbrio emocional para manter o foco não só no ambiente de trabalho, mas na sua
vida social também. (EDWARD; COOPER 1990)
Conforme Lipp (2010) e Ballone e Moura (2008), pressões sofridas pelos
trabalhadores em seus postos de trabalho, nas organizações, é tema recorrente de
algumas produções científicas e isso pode gerar uma série de inquietações e, até
mesmo doenças, a esses profissionais. O que pode ser um fator gerador do estresse
uma vez que a competitividade existente no mercado, impulsionada pelos avanços
tecnológicos, determinam mudanças no mundo do trabalho.
Há, portanto, uma ampla área da vida moderna onde se misturam os
estressores do trabalho e da vida cotidiana. A pessoa, além de ter alta competitividade
exigida pelas empresas, das habituais responsabilidades ocupacionais, necessidades
de aprendizado constante, tem que lidar com os estressores normais da vida
cotidiana, tais como a manutenção da família, a segurança social e as exigências
culturais, É possivel, que a soma de todos esses novos desafios leve ao estresse,
superando os limites adaptativos. (BALLONE e MOURA, 2008).

Tabela 1 – Média geral dos componentes


Positivo Negativo
Nutrição 41,3% 58,7%
Atividade Física 44,8% 55,2%
Comportamento Preventivo 70,2% 29,8%
Relacionamentos 73,6% 26,4%
Controle do Estresse 60,93% 39,07%
Fonte: Elaboração dos Autores, 2017
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4 CONCLUSÃO E SUGESTÕES

Ao término deste estudo, que teve como objetivo conhecer o perfil do estilo de
vida dos trabalhadores do comércio no município de Santo Amaro da Imperatriz, pode-
se realizar algumas considerações dentro das questões específicas investigadas.
Em relação a caracterização da amostra do estudo, conhecendo a faixa etária
e sexo, percebeu-se que grande parte dos trabalhadores do comércio são mulheres
com média de idade de 30 anos.
Em relação ao perfil do estilo de vida da população analisada os componentes
apresentaram os seguintes resultados: Os maiores percentuais foram para “escores
negativos” para Nutrição e Atividade Física; e os maiores percentuais de “escores
positivos” para Comportamento Preventivo, Relacionamento Social e Controle do
Estresse.
Por fim, conclui-se que a utilização do Pentaculo do Bem Estar possibilitou
descrever o perfil do estilo de vida dos trabalhadores do comércio, objetivo geral desta
investigação, e assim ficaram evidentes os pontos bons, e os que devem ser
melhorados nos trabalhadores.
Espera-se que o estudo contribua no conhecimento do estilo de vida dos
trabalhadores do comércio de Santo Amaro da Imperatriz, e possibilite o incentivo a
criação de programas de promoção da saúde, tanto no ambiente de trabalho quanto
fora, através da prática de atividades físicas regulares, convívio social e uma
alimentação saudável das pessoas em geral.
Sugere-se além de um estudo em amostras maiores e em outros locais do
comércio com o instrumento do Pentáculo do Bem estar, como também a aplicação
de um questionário socio-economico para identificar certas interferencias na adesão
de um estilo de vida adequada.
17

REFERÊNCIAS

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ANEXO A – QUESTIONÁRIO

Perfil do estilo de vida individual de Nahas (2000)

O estilo de vida corresponde ao conjunto de ações habituais que refletem as


atitudes, valores e oportunidades das pessoas. Estas ações têm grande influência
na saúde geral e qualidade de todos os indivíduos. Os itens abaixo representam
características do estilo de vida relacionadas ao bem estar individual.

Manifeste-se sobre cada afirmação considerando a escala:

[ 0 ] absolutamente não faz parte do seu estilo de vida

[ 1 ] às vezes corresponde ao seu comportamento

[ 2 ] quase sempre verdadeiro no seu comportamento

[ 3 ] a afirmação é sempre verdadeira no seu dia-a-dia; faz parte do seu estilo de


vida.

Componente: Nutrição

a. Sua alimentação diária inclui pelo menos 5 porções de frutas e hortaliças. [ ]

b. Você evita ingerir alimentos gordurosos (carnes gordas, frituras) e doces. [ ]

c. Você faz 4 a 5 refeições variadas ao dia, incluindo um bom café da manhã. [ ]


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Componente: Atividade Física

d. Seu lazer inclui a prática de atividades físicas (exercícios, esportes ou dança). [ ]

e. Ao menos duas vezes por semana você realiza exercícios que envolvam força e
alongamento muscular. [ ]

f. Você caminha ou pedala como meio de deslocamento, e preferencialmente, usa as


escadas ao invés do elevador. [ ]

Componente: Comportamento Preventivo

g.Você conhece sua pressão arterial, seus níveis de colesterol e procura controla-los.
[ ]

h. Você não fuma e não ingere álcool (ou ingere com moderação). [ ]

i. Você respeita as normas de trânsito (como pedestre ciclista ou motorista); usa


sempre o cinto desegurança e, se dirige, nunca ingere álcool.[ ]

Componente: Relacionamentos

j. Você procura cultivar amigos e está satisfeito com seus relacionamentos. [ ]

k. Seu lazer inclui encontros com amigos, atividades em grupo, participação em


associações ouentidades sociais. [ ]

l. Você procura ser ativo em sua comunidade, sentindo-se útil no ambiente social.[ ]

Componente: Controle do Estresse

m. Você reserva tempo (ao menos 5 minutos) todos os dias para relaxar. [ ]

n. Você mantém uma discussão sem alterar-se, mesmo quando contrariado. [ ]

o. Você equilibra o tempo dedicado ao trabalho com o tempo dedicado ao lazer. [ ]


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ANEXO B – PARECER DO CEP


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