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PROGRAMAS DE SAÚDE E QUALIDADE DE

VIDA NO TRABALHO
D OUTORANDA CYNARA CRISTINA PEREIRA
BREVE- CURRÍCULO
 Graduação em Educação Física – UFU/UDIA;

 Pós-graduada em Ginástica Laboral e Promoção de Saúde nas empresas


– FMU/SP;

 Mestre em Ciências da Saúde - FS /UNB; Doutoranda/ UNICAMP.

 Consultora – Promoção da Saúde em empresas e de Prevenção de


doenças / GL;

 Idealizadora do WIL;

 Professora e coordenadora de cursos de graduação, extensão e pós-


graduação- CEUNSP, UGF, UGF, FEFISA, FITNESS BRASIL,...;

 Consultora do grupo de discussão sobre GL- CREF4/SP;

 Membro fundadora da ABGL.


CONCEITO DE SAÚDE
PROCESSO DE SAÚDE E DOENÇA
SAÚDE

ANTIGO X NOVO

“É um recurso para todos os dias da vida e não um objeto de vida. É


um conceito positivo enfatizando recursos sociais, pessoais, bem
como as capacidades físicas.”

“É resultante das condições de alimentação, habitação, renda, meio


ambiente, trabalho, transporte, emprego, lazer, liberdade, acesso a
posse da terra e aos serviços de saúde. É assim, antes de tudo, o
resultado das formas de organização social da produção, as quais
podem gerar grandes desigualdades nos níveis de vida.”

WHO - World Health Organization


AS SEIS SAÚDES

VIVÊNCIA
AS SEIS SAÚDES

SAÚDE FÍSICA : - condições fisiológicas individuais;


- uso do tabaco;
- falta de atividade física;
- abuso do álcool ;
- nutrição inadequada;
- exposição a substâncias tóxicas;
- tarefas com movimentos repetitivos;
- levantamento de cargas ;
- cuidados com .
AS SEIS SAÚDES

SAÚDE EMOCIONAL:

- avaliação individual da carga de trabalho;


- a duplicidade de jornadas;
- extensão das decisões e responsabilidades;
- gerenciamento das situações de estresse;
- assistência emocional;
- atividades de lazer e recreação.
AS SEIS SAÚDES

SAÚDE SOCIAL:

- cuidado com as crianças e idosos na família;


- grupos de apoio;
- oportunidades de desenvolvimento pessoal;
- empenho para a mudança de hábitos;
- grupos de recreação e equipes esportivas;
- programas de desenvolvimento de habilidades;
em comunicação.
AS SEIS SAÚDES
SAÚDE ESPIRITUAL : inclui o sentido atribuído à vida, a
capacidade de dar e receber
atenção, o sentimento de caridade e
benevolência com os pares :

- encontros sobre planejamento de vida;


- organização de frentes de trabalho voluntário;
- formação de cooperativas com grupos religiosos.
AS SEIS SAÚDES
SAÚDE INTELECTUAL: realizações da vida relacionadas ao

- trabalho;
- educação;
- serviços à comunidade;
- hobbies;
- aquisições culturais;
- conhecimentos sobre saúde;
- recursos e aportes comportamentais;
- percepção de sua suscetibilidade.
VIVÊNCIA

POLÍTICAS PÚBLICAS DE SAÚDE


O FILME
PRINCÍPIOS DA QUALIDADE DE VIDA

“ a percepção do indivíduo de sua posição na vida, no


contexto da cultura e sistema de valores nos quais ele vive
em relação aos seus objetivos, expectativas, padrões e
preocupações.”

WHOQOL,1994
DETERMINANTES DA QUALIDADE DE VIDA
Meio ambiente
Família Trabalho

Saúde Habitação
Física e Mental

Escola Cultura

Renda Sociedade
Justiça
ESTILO DE VIDA

“A forma como as pessoas vivem, as escolhas que fazem, é parte


do que chamamos estilo de vida... Construir uma vida saudável
implica em adotar certos hábitos- como é o caso da atividade física
e da alimentação saudável, enfrentar condições ou situações
adversas; e também estabelecer relações afetivas solidárias e
cidadãs, adotando uma postura de ser e estar no mundo com o
objetivo de bem viver...”

Organização Pan Americana da Saúde (OPAS)


QUALIDADE DE VIDA NO TRABALHO
CONCEITO
• QV E QVT são amplos disciplinares, multidisciplinares e às
vezes interdisciplinares, portanto polissêmicos;
• Temas como saúde, satisfação, motivação, estresse, condições
de trabalho, estilo de liderança, ecologia, condições
socioeconômicas, dentre outras permeiam seus conceitos.
VARIÁVEIS DA QUALIDADE DE VIDA NO
TRABALHO
• satisfação do trabalhador quanto ao desempenho do seu
trabalho ,
• ambiente de trabalho seguro,
• respeito pessoal e profissional mútuo,
• possibilidades de treinamento e crescimento na carreira,
• instrumentos e ambientes adequados para o
desenvolvimento de sua tarefa .

(GONÇALVES et al.2005)
OBJETIVOS DA QVT

PARA A EMPRESA
AUMENTAR A
PRODUTIVIDADE

AUMENTAR O
DESEMPENHO

PARA O TRABALHADOR
MELHORAR A SATISFAÇÃO
COM O TRABALHO

MELHORAR A
QUALIDADE DE VIDA NO
TRABALHO
ANÁLISE DO NÍVEL DE QV NO TRABALHO
1. Compensação satisfatória e
adequada;
2. Condições de saúde e segurança
no trabalho;
3. Uso e desenvolvimento das
capacidades ;
4. Oportunidade de crescimento e
garantia de emprego;
5. Integração social na
organização;
6. Constitucionalismo na
organização;
7. Trabalho e espaço total de vida;
8. Relevância social da vida no
trabalho.
(WALTON, 1973)
PROMOÇÃO DA SAÚDE

UM NOVO PARADIGMA MUNDIAL PARA A SAÚDE

Profa. Ms. Ana Rodrigues


Prof. Ms Alfredo Pina
Profa. Esp. Ana Huck
PROMOÇÃO DA SAÚDE

“Promoção de Saúde é o processo de capacitar as pessoas para


aumentar o controle sobre os determinantes da saúde e portanto,
melhorar sua saúde”.
I CONFERÊNCIA INTERNACIONAL DE PROMOÇÃO DA SAÚDE.
Canadá. Carta de Ottawa, 1986

“É um processo em que os indivíduos e as comunidades estão em


condições de exercer um maior controle sobre os determinantes de
saúde e desse modo melhorar seu estado de saúde”.

WORLD HEALTH ORGANIZATION (OMS).


Promoción de la salud - Glossario. Genebra, 1998
PROMOÇÃO DA SAÚDE

PREVENÇÃO
EQUIDADE
+
EMPOWERMENT
EDUCAÇÃO
AUTONOMIA
+
PARTICIPAÇÃO.
DECISÕES INDIVIDUAIS
+
ATIVIDADE COLETIVA

(CARTA DE OTTAWA, 1986)


PROPOSTA DA NOVA VISÃO DE SAÚDE PÚBLICA:

MODELO BIOMÉDICO DE SAÚDE MODELO DE PROMOÇÃO DA SAÚDE

MUITO TRATAMENTO MUITA PREVENÇÃO

CONCEPÇÃO DE HOMEM COMO


MECANICISTA E REDUCIONISTA
SER INTEGRAL
MUITA TECNOLOGIA COM CONSIDERA MUDANÇAS
POUCO ACESSO PROFUNDAS E URGENTES
HISTÓRICO

Reflexão: o tradicional padrão assistencial era o componente deste


campo que menos efeito parecia ter para promover uma melhor
saúde, com o qual uma maior importância passaria a ser concedida
aos outros três componentes de biologia humana, ambiente e
hábitos de vida.

Avanço limitado Estilos de vida

Ênfase na Ação Individual


CONDIÇÕES DE VIDA E TRABALHO

Determinantes Sociais da Saúde incluem as condições mais


gerais socioeconômicas, culturais e ambientais de uma
sociedade relacionam-se com as condições de vida e trabalho
de seus membros, como habitação, saneamento, ambiente de
trabalho, serviços de saúde e educação, incluindo também a
trama de redes sociais e comunitárias.

( Palma, 2000)
CONDIÇÕES DE VIDA E TRABALHO

Determinantes Sociais da Saúde ( DSS )

DSS ---------> influenciam os estilos de vida

DSS ---------> decisões

DSS ---------> fumar, praticar exercícios, hábitos dietéticos


RELAÇÕES HIERÁRQUICAS ENTRE OS DSS
HISTÓRICO

Relatório Lalonde (1974)

10%

 Características biofísicas
17% Estilo de Vida
do indivíduo;
Meio Ambiente
53% Fatores Biológicos
 Serviços de saúde; Serviços de Saúde
20%
 Estilo de Vida
(Fatores comportamentais);

 Poluição e agravos ambientais.


PILARES DA PROMOÇÃO DA SAÚDE
Políticas
públicas

Ação
comunitária Ambientes favoráveis
a saúde

Serviços de saúde Habilidades


ambulatórios individuais

Carta Ottawa, 1986


FASES DA PREVENÇÃO

PROMOÇÃO DA Terciária
SAÚDE (Fase da doença
franca, tratamento e GERENCIAMENTO
reabilitação DAS DOENÇAS

Secundária
(Fase inicial da doença,
rastreamento precoce)

Primária
(Fases da pré-doença, Fatores de risco)
Como transformar
conceitos teóricos em
práticas efetivas?

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PERFIL DE SAÚDE DA POPULAÇÃO ALVO

31
PERFIL DE SAÚDE

LEVANTAMENTO DAS CARACTERÍSTICAS

• Questionários de saúde e pesquisas,


• Consultas médicas espontâneas,
• Exames médicos periódicos (empresas),
• Bancos de dados de saúde (operadoras),
• Informações populacionais (setor público).
PERFIL DE SAÚDE DA POPULAÇÃO ALVO

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POLÍTICAS INSTITUCIONAIS

• Campanhas de comunicação e marketing interno,


• Integração das pessoas no planejamento de programas
(comitês de promoção da saúde),
• Subsídios (p.ex. vacinas, adesivos de nicotina),
• Organização do trabalho que valorize a saúde,
• Meio ambiente saudável,
• Agregar familiares e dependentes.
34
PERFIL DE SAÚDE DA POPULAÇÃO ALVO

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AÇÕES COLETIVAS

• Informação continuada sobre promoção da saúde (boletins,


jornais, revistas, sites, e-mails, e-grupos etc.),
• “Refeitórios e lanches com alimentos saudáveis” ,
• Grupos de caminhada/corrida, salas de fitness, convênio com
clubes e academias, centros esportivos comunitários,
• Ginástica laboral, prevenção de DORT/LER,
• Grupos de ajuda de nutrição/obesidade, estresse, tabagismo,
álcool, drogas ,
• Vacinação. 36
AÇÕES COLETIVAS

• Uso de panfletos, folders, cartazes e letreiros no local de


trabalho com mensagens sobre atividade física e comida
saudável;
• OBS: VIVÊNCIA
"MOVE MORE EAT LESS"
PERFIL DE SAÚDE DA POPULAÇÃO ALVO

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AÇÕES INDIVIDUAIS

• Informação dirigida, com base no perfil de saúde, via


correio, fax, e-mail, telefone, consultas, visitas
domiciliares,
• Aconselhamento e monitoração dos hábitos saudáveis e
tratamentos, em consultas ou por telefone,
• Monitoração do rastreamento periódico de doenças
para as quais exista tratamento eficaz,
• Acompanhamento da adesão ao uso de
quimioprofiláticos (medicamentos e vacinas).
CUIDADOS E SUGESTÕES

• Usar procedimentos validados cientificamente,


• Ser realista em relação a metas e objetivos finais,
• Proceder sempre em benefício da saúde dos trabalhadores ,
• Estimar as chances de sucesso das ações tomadas,
• Perseverar quanto ao retorno, inclusive financeiro.
SUCESSO DA MUDANÇA COMPORTAMENTAL

Pouca Médio Muita


• Informação 0 0,5 1
Sabem o que deve mudar?
• Motivação 0 1 2
Querem mudar?
• Habilidades 0 1 2
Sabem como mudar?
• Oportunidades
0 1 3
Têm chances de mudar?

Chances de Sucesso do Programa:


mais de 5 pontos PROVÁVEL
4 a 5 pontos POSSÍVEL
Menos de 4 pontos IMPROVÁVEL

(O Donnell, 2005)
MUDANÇAS DE HÁBITO NA PRÁTICA

Hábito de risco
Caminho provável

Caminho ideal
Hábito saudável

REF: PSI LETICIA TUNALA – FMUSP 2005


PROMOÇÃO DA SAÚDE NO LOCAL DE
TRABALHO: PRINCÍPIOS, RECURSOS E
DESAFIOS
P H I L L I P B . S PA R L I N G
PROFESSOR, SCHOOL OF APPLIED

Jolise Sartori
PHYSIOLOGY - GEORGIA INSTITUTE OF
TECHNOLOGY

PREVENÇÃO DE DOENÇAS CRÔNICAS - PESQUISA EM SAÚDE PÚBLICA, PRÁTICAS, E POLITÍCAS


VOLUME 7: NO. 1 - JANEIRO 2010
HISTÓRICO DA PROMOÇÃO DA SAÚDE NO
TRABALHO
• Associação Americana de Diretores de Fitness em Indústrias e Negócios-
prove conferências e networking.

1970
• Associação para Fitness em Negócios -mudança do fitness corporativo
para o bem-estar no ambiente de trabalho.

• Devida a relação entre os SESMT e o RH o foco voltou-se para questões


de saúde ampla e o atendimento passou a ser oferecido a todos os níveis
1980 de funcionários.

• Associação para Promoção de Saúde no Ambiente de Trabalho, deixou


de existir devido a amplas pressões econômicas.

1990
• Grupo de interesse em promoção de saúde do Colégio Americano de
Medicina do Esporte que discutiu o tema em menor escala.
HISTÓRICO DA PROMOÇÃO DA SAÚDE NO
TRABALHO

• O grupo ganhou força e deste então


surgiu a Associação Internacional
para Promoção de Saúde no
Ambiente de Trabalho

2009 (www.iawhp.org) vigente até hoje.


PRINCÍPIO 1

 Programas de sucesso em promoção de saúde no ambiente de


trabalho possuem vários componentes e esforços compreendidos e
integrados.
 De acordo com a pesquisa “Healthy People 2010”, os 5 elementos a
serem compreendidos em programas de saúde nas empresas são:
 Educação em Saúde,
 Suporte Social e Ambiente Físico,
 Integração do Programa no Ambiente de Trabalho,
 Ligação entre Programas Relacionados,
 Acompanhamento do Programa.
 Programas de sucesso reconhecem a interrelação entre a
prevenção da doença e o gerenciamento da doença e se esforçam
para englobar ambos em um uma única abordagem.
 A cobertura do seguro saúde dos empregados, programas de
segurança no trabalho e a medicina ocupacional devem estar
integradas para a promoção de saúde no ambiente de trabalho.
PRINCÍPIO 2

 Programas de sucesso em promoção de saúde no ambiente de


trabalho demonstram visível e inequívoco compromisso com a saúde
dos trabalhadores através de ações da alta direção da organização.
 Este compromisso da liderança é claramente incluído como princípio
orientador (valor) da organização.
 O firme compromisso com a saúde dos trabalhadores é resultado de
uma decisão de negócios, estratégica, feita através de investigações
anteriores. Líderes executivos, dizem que os empregados saudáveis,
acarretam os benefícios:
 redução dos custos com saúde,
 diminuição do absenteísmo,
 aumento da produtividade,
 funcionários altamente satisfeitos.
 Ações que demonstram verdadeiras preocupações dos empregadores
com o bem-estar dos empregados, exercem uma poderosa influência
sobre a moral, lealdade e retenção.
PRINCÍPIO 3

 Programas de sucesso em promoção de saúde no ambiente de trabalho


são abertos para todos os empregados.

 Programas que atendem apenas a alta gerência não são aceitos por
muito tempo.

 O programa deve ser aberto para todos os trabalhadores de todas as


categorias de trabalho e localizações. Uma vez que os custos com
cuidado da saúde e a cultura organizacional são significativamente e
positivamente afetados, os programas de bem-estar devem ser
desenhados para atender a todos.

 Os desafios incluem: prestação de serviços aos empregados localizados


em diferentes unidades, aos que exercem trabalho externo e aos
aposentados.
PRINCÍPIO 4

 Programas de sucesso em promoção de saúde no ambiente de


trabalho prestam:
sistemática avaliação da saúde,
feedbacks oportunos e significativos,
assistência na definicação e monitoramento de metas individuais
da saúde.

 Este é o princípio central de promoção de saúde no trabalho.

 Feedbacks significativos e acompanhamentos regulares são a chave


para ajudar cada empregado a fazer e manter comportamentos
saudáveis.

 Este processo é mais efetivo quando é estabelecido sintonia (rapport)


entre a equipe profissional e os empregados, a rede de suporte/apoio
social cresce entre os colegas de trabalho.
PRINCÍPIO 5

 Programas de sucesso em promoção de saúde no ambiente de


trabalho possuem atividades de promoção da saúde customizadas
para atender as necessidades dos empregados, que variam de acordo
com:
 idade,
 sexo,
 educação,
 tipo de indústria,
 categoria de trabalho,
 etnia,
 fatores culturais,
 localização geográfica.
 A identificação da necessidade de saúde dos empregados deve ser
feita de forma sistêmica e deve incluir as opiniões dos empregados.
 Customizar promoção de saúde refere-se a prestar serviços
necessários e entregá-los de forma relevante e envolvente.
PRINCÍPIO 6

 Programas de sucesso em promoção de saúde no ambiente de


trabalho atingem alta participação utilizando a criatividade e com
base em programas de incentivos atraentes.

 Devido aos tradicionais e eletivos programas terem sido capazes de


atingir altos níveis de participação dos empregados, baseados em
incentivos, os novos programas começaram a ser testados e adaptados
para garantir um nível maior de participação dos empregados.

 Por exemplo, muitas companhias incentivam a promoção de saúde


através da oferta de prêmios mais baixos das seguradoras de saúde.

 O objetivo é que todos os empregados vejam os serviços de promoção


de saúde como um benefício atrativo da companhia.
PRINCÍPIO 7

 Programas de sucesso em promoção de saúde no ambiente de


trabalho implementam e mantém ambiente e política de mudanças
que apoiam comportamentos saudáveis.

 Exemplos incluem:
 Instruções em escadas,
 Serviço de alimentação no ambiente de trabalho que oferecem escolhas
saudáveis,
 Fornecem banheiro com chuveiro e locais para se trocar para os empregados
que desejam caminhar, correr ou circular no trabalho,
 Políticas de oferta de alimentação saudável nas reuniões.

 Várias destas políticas podem ter efeito acumulado ao longo do


tempo que mudará a cultura do local de trabalho tornando
comportamentos saudáveis naturais, e não exceção.
PRINCÍPIO 8

 Programas de sucesso em promoção de saúde no ambiente de trabalho


interligam serviços de promoção de saúde com a segurança ocupacional
e o desempenho de trabalho de todos os níveis dos empregados.

 É fundamental apresentar a relevância da boa saúde para as práticas


seguras nos ambientes de trabalho e ter supervisores que reforçam este
conceito com seus empregados.

 Trabalhadores que seguem práticas seguras são menos propensos ao erro


e acidentes, além de serem mais produtivos.

 Se alguns empregados são saudáveis (ex.: alertas, enérgicos), eles irão


trabalhar com mais segurança e eficiência.

 Estes programas, seguradora de saúde, benefícios médicos, segurança no


trabalho e promoção de saúde, trabalham de forma sinérgica, todos
contribuem para saúde dos funcionários.
PRINCÍPIO 9
 Programas de sucesso em promoção de saúde no ambiente de
trabalho ativamente estendem os serviços de promoção de saúde
para o cônjuge e outros membros da família.

 Custos com o cuidado da saúde são normalmente determinados pela


necessidade de saúde do empregado e da sua família.

 Por outro lado, comportamentos de saúde são moldados por família e


redes sociais.

 Por isso, as empresas são sábias ao estender estes serviços para os


familiares.

 Um passo adicional para as empresas é apoiar projetos de saúde em


locais comunitários a fim de demonstrar que aquela corporação é
comprometida com o estilo de vida saudável.
PRINCÍPIO 10
 Programas de sucesso em promoção de saúde no ambiente de trabalho
necessitam de avaliações sistemáticas da saúde dos empregados,
serviços de promoção de saúde efetivos e encontros para atividades.

 Muitas das decisões em negócios (assim como na ciência) são


orientadas por dados.

 Os programas “top” regularmente avaliam quão bem eles estão


funcionando e usam suas descobertas para se adaptar e melhorar.

 A falta de uma avaliação regular e sistemática é o tendão de Aquiles de


muitos programas.

 A avaliação é peça fundamental da promoção de saúde e deve ser


incorporada dentro da concepção geral/global do programa de uma
companhia.
REFERÊNCIAS

ENSAIO: http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC2811520
ESFERAS DE RISCO NO AMBIENTE DE
TRABALHO
• O ambiente de trabalho inclui desde fatores externos aos
individuais (físico, social e cultural) .
• As pessoas passam a maior parte do seu dia no ambiente de
trabalho.
• O trabalho é considerado o local alvo de controle da
obesidade ( Katz DL et al., 2005).
ESFERAS DE RISCO NO AMBIENTE DE
TRABALHO

BIOLÓGICA
• sedentarismo, má alimentação, sono, tabagismo, dependência química,
envelhecimento.

PSICOSSOCIAIS
• insatisfação, estresse, desmotivação.

ORGANIZACIONAIS
• formas e organizações de trabalho, falta de inter-relacionamento pessoal,
pressão da hierarquia em produzir.

BIOMECÂNICOS
• má postura, alta repetitividade de movimentos, sobrecarga muscular.
ESFERAS DE RISCO NO AMBIENTE DE
TRABALHO
FUMANTES:
• Exigem 114% mais em tempo de internação;
• Faltam 40% mais que não fumantes;
• Custam 26% mais em despesas com saúde.
SEDENTÁRIOS:
• Exigem 54% mais em tempo de internação;
• Custam 36% mais em despesas de saúde.
OBESOS:
• Exigem 85% mais em tempo de internação;
• Custam 8% mais em despesas de saúde. (JACKSON, 1999)
CUSTOS COM A SAÚDE

A EXPERIÊNCIA NORTE-AMERICANA
• 1980 - avaliação dos custos em programas de cuidados com a
saúde dos empregados.
• elevações de 20% ao ano sobre o montante global de verbas
destinadas à cobertura dos seguros de saúde.
• perdas relativas ao absenteísmo e produtividade de
empregados acometidos por agravos e enfermidades.
• 1990 - custos mantiveram-se elevados, atingindo valores
equivalentes às taxas de lucro obtidos pelas corporações no
processo produtivo.
CUSTOS COM A SAÚDE

• 50% dos custos -> fatores de risco relacionados ao estilo de


vida;
• passíveis de mudanças para situações mais saudáveis;
• custos duplicados com 4 a 5 fatores de risco associados;
• custos quadruplicados com 6 ou mais condições de risco;
• trabalhadores de alto risco têm custos com saúde
significativamente mais elevados.

(CHENOWETH, 1998)
STELCASE: UM ESTUDO PIONEIRO

• 1985 a 1990 (Michigan)


• Custo médio anual de empregados com risco zero:
USD 250
• Custo médio anual de empregados com 6 fatores de risco:
USD 1600

• Migração de baixo para alto risco = aumento de


USD 734/empregado/ano
• Migração de alto para baixo risco = redução de
USD 129/empregado/ano
CUSTOS COM A SAÚDE

PERSPECTIVA DE CUSTOS COM SAÚDE EM 130 MIL TRABALHADORES


COREANOS (JEE ET AL. 2001)

• homens com hipertensão arterial, são associados a custos


de saúde 2,4% superiores;
• fumantes de longo prazo têm custos de saúde superiores
em relação a não-fumantes;
• mulheres sedentárias têm custos totais em 2,5% maiores
que as praticantes de exercício.
CUSTOS COM A SAÚDE

PERSPECTIVA DE CUSTOS COM SAÚDE EM 130 MIL TRABALHADORES


COREANOS (JEE ET AL. 2001)

• mulheres fumantes frequentes geram custos 6,4%


superiores que as não fumantes;
• mulheres com colesterol elevado podem encarecer o
dispêndio com serviços de saúde em 10,2%;
• mulheres com taxas elevadas de glicose na urina, os custos
podem elevar-se em 60,4.
CONDIÇÕES DE RISCO E CUSTOS COM A SAÚDE

PERCENTUAIS DE CUSTOS EM RELAÇÃO A


EMPREGADOS NÃO ACOMETIDOS

• quantidade de atividade física.................10 %


• consumo de álcool....................................3 % ( - )
• qualidade da nutrição...............................9 % ( - )
• uso de tabaco............................................20 %
• nível de estresse........................................46 %
• acometimento pela depressão..................70 %
• nível de glicose plasmática........................35 %
• colesterol plasmático.................................0,8 %
• pressão sangüínea......................................12 %
• peso ............................................................21%

Goetzel et al. (1998)


CONDIÇÕES DE RISCO E CUSTOS COM A SAÚDE

PERCENTUAIS DE CUSTOS PARA MÚLTIPLOS RISCOS EM


RELAÇÃO A EMPREGADOS NÃO ACOMETIDOS

doenças do coração ............................. 228 %

derrame cerebral ................................. 147 %

problemas psicossociais ........................ 85 %

Goetzel et al. (1998),


CUSTOS ASSOCIADOS A FATORES DE RISCO

Fator de Risco Custo Médio c/ Custo Médio s/ Diferença Diferença


Fator (USD) Fator (USD) Ajustada
Depressão 3,189 1,679 90% 70%
Estresse 2,287 1,579 45% 46%
Glicemia 2,598 1,691 54% 35%
Peso (sobrepeso/obesidade) 2,318 1,571 48% 21%
Fumante atual 1,950 1,503 25% 20%
Ex-fumante 1,873 1,503 30% 14%
Pressão arterial 2,123 1,716 24% 12%
Atividade Física 2,011 1,567 28% 10%
Colesterol 1,962 1,678 17% -1%
Uso de álcool 1,431 1,726 -17% -3%
Nutrição 1,498 1,772 -15% -9%

Fonte: R. Goetezel, Journal of Occupational and Environmental Medicine


Indicador de saúde * Baixo risco Alto risco Diferença
Sem doença 1,773 4,168 140%
Doença
Doença cardíaca 1,875 8,299 340%
Diabetes 1,975 4,669 140%
Câncer 1,981 3,456 70%
Outras doenças 1,871 4,162 120%
Biometria
Pressão arterial 1,810 3,732 110%
Índice de Massa Corpórea 1,881 2,633 40%
Colesterol 2,033 2,276 10%
Percepções psicológicas
Saúde física 1,751 3,756 110%
Satisfação com a vida 2,023 2,769 40%
Estresse 1,857 2,572 30%
Satisfação com o trabalho 2,056 2,298 10%
Estilo de vida
Uso de medicamentos 1,874 3,034 60%
Atividade física 1,865 2,462 30%
Tabagismo 2,023 2,290 10%
Uso de cinto de segurança 2,059 2,007 -3%
Uso de álcool 2,072 1,695 -18%
ESTUDOS SOBRE IMPACTO DA PROMOÇÃO DA
SAÚDE NOS CUSTOS MÉDICO-HOSPITALARES

Custos Médico-Hospitalares Número de Estudos % do Total

Redução de Custos Médico- 21 88%


Hospitalares

Sem mudança 3 12%

Aumento de Custos Médico- 0 0%


Hospitalares

Total 24 100%

Savings: USD 2,30 – USD 5,90 (média USD 3,35)


Fonte: S. Aldana, The Art of Health Promotion
FATORES DE RISCO
NO LOCAL DE TRABALHO
SEDENTARISMO

“Estima-se que a inatividade física seja a causa de 2


milhões de mortes anualmente ao redor do mundo.”

“Apesar de seus múltiplos benefícios, pelo menos 60%


da população mundial falha em acumular o mínimo
recomendado de 30 minutos de atividade física
moderada diariamente.”

Why Move for Health / WHO - World Health Organization

Disponível em: http://www.who.int/moveforhealth/introduction/en/index.html


RECOMENDAÇÃO PARA ATIVIDADE FÍSICA E
SAÚDE PÚBLICA

Every US adult should accumulate 30 minutes


or more of moderate-intensity physical
activity on most, preferably all, days of the
week.
Physical Activity and Public Health - A Recommendation from the Centers
for Disease Control and Prevention and the American College of Sports
Medicine - JAMA 1995;273:402-407
PRÁTICA DA ATIVIDADE FÍSICA PARA SE TER
SAÚDE
Recomendação atualizada:

 30 minutos de atividade aeróbica;


 Maioria dos dias da semana (Mínimo 5 x por semana);
 Contínuo ou intervalado;
 Intensidade Moderada. • Atividades de:
FORÇA e
OU FLEXIBILIDADE
 20 minutos de atividade aeróbica; • Mínimo 2x por
 Mínimo 2 x por semana; semana.
 Contínuo ou intervalado;
 Intensidade Vigorosa. (CDC, 2007; ACSM, 2007)

“ESTRATÉGIA GLOBAL EM ALIMENTAÇÃO
SAUDÁVEL, ATIVIDADE FÍSICA E SAÚDE”

“A alimentação pouco saudável e a falta de atividade


física são as principais causas das doenças não
transmissíveis mais importantes, como as
cardiovasculares, a diabetes tipo2 e determinados
tipos de câncer, e contribuem substancialmente para a
carga mundial de morbidade, mortalidade e
incapacidade.”
WHA 57.17 Global strategy on diet, physical activity and health
ESTRATÉGIA GLOBAL DA OMS
“Estratégia Global em Alimentação Saudável, Atividade Física e Saúde”

“Os programas encaminhados a promover uma


alimentação saudável e a atividade física, a fim
de prevenir doenças, são instrumentos decisivos
para alcançar os objetivos de desenvolvimento.”
WHA 57.17 Global strategy on diet, physical activity and health
AF NO LOCAL DE TRABALHO POR QUÊ?

“A prática de atividade física regular beneficia


comunidades e economias, em termos de redução de
custos com saúde, aumento de produtividade,
melhores performances escolares, baixo nível de
absenteísmo, turnover e participação em atividades
esportivas e recreativas.”
Benefits of physical activity / WHO - World Health Organization

Disponível em: http://www.who.int/moveforhealth/advocacy/information_sheets/benefits/en/index.html


Estação de Metrô de São Paulo
Tokyo – Japan, 2006
AMERICAN COLLEGE SPORTS
MEDICINE MEETING, 2002
PREVALÊNCIA DOS FATORES DE RISCO EM SP
%
70 69,3

60

50

40 37,9

30
22,3
20 18

7,7 9,7
10

0
Alcoolismo Diabetes Obesidade Hipertensão Tabagismo Sedentarismo

REGO et al. Public Health Journal, 1990


MOTIVAÇÃO OCUPACIONAL

“ Motivação pode ser definida como uma ação dirigida a


objetivos, sendo auto-regulada, biológica ou cognitivamente,
persistente no tempo e ativada por um conjunto de
necessidades, emoções, valores, metas e expectativas”
(SALANOVA,MONTANGAS & PEIRÓ, 1996)
ENTÃO, O QUE MOTIVA?
•1. Quando recebo responsabilidades crescentes
e desafiadoras(60%)
•2. Quando reconhecem a eficiência e a
qualidade do meu trabalho(58%)
•3. Quando percebem meu potencial e
aproveitam (42%)
•4. Quando sou ouvido e procurado para ajudar
(40%)
•5. Quando sou respeitado como pessoa e como
profissional (39%)
•6. Quando me sinto fazendo parte da
engrenagem (38%)
•7. Quando a liderança demonstra atenção e
confiança (37%)
•8. Quando recebo melhoria salarial (36%)

Pesquisa com aproximadamente


30.000 pessoas, com relação aos
fatores que efetivamente geram
motivação, as principais
respostas são:
ESTRESSE

• É a capacidade natural do indivíduo de reagir diante de novas


situações.
• Reação do organismo a situações inesperadas do nosso
cotidiano.
ASPECTOS DEMOGRÁFICOS DO
ENVELHECIMENTO

Canadá
SHEPHARD (1986) – 1971 e 2031: aumentará
232% (55-74 anos)

Estados Unidos
HASKELL (1988) – 65 anos –1985: 12%
1995: 10,6%
2010: 37%
Brasil
OMS (1989) – 1996: 7,8 milhões
1950 a 2020: crescerá 16 vezes o nº pessoas
(+ 60 anos)
EPIDEMOLOGIA DA TERCEIRA IDADE

Pelos dados da ONU , a população mundial tem a perspectiva


de viver mais tempo , conforme mostra a tabela.
IDADE ATUALMENTE EM 2050
60-79 anos 580 milhões 2 bilhões
80-99 anos 66 milhões 370 milhões
100 ou mais 153mil 2,2 milhões
Brasil: envelhecimento acelerado
Fonte: UN World Population Prospects, 2000 REV

Homem
Mulher

1970
2000

Projeções

2025 2050
OBESIDADE
• Epidemia - Problema de Saúde Pública;
• EUA 66% dos adultos estão acima do peso ou obesos;
• No Brasil 32 % dos adultos estão acima do peso e a obesidade
supera a desnutrição.

OGDEM, et al 2006; IBGE, 1997.


OBESIDADE
• A maior parte dos adultos se encontram no local de trabalho.
• Intervenção ambiental no local de trabalho tem justificativa.

HILL & PETERS, 2005.


OBESIDADE

• Fatores genéticos não são os responsáveis pelo aumento da


prevalência e sim fatores ambientais que encorajam o
aumento de ingestão energética e decréscimo de gasto
energético.

HILL & PETERS, 2005.


DORT

• Histórico: Bernadino Ramazzini 1717


“De Morbis Artificum Diatriba”- Tenossinovite
Epidemias
• Conceito: Brasil:1987- LER; 1988 –DORT “Síndrome Clínica
caracterizada por dor crônica, acompanhada ou não por alterações
objetivas e que se manifesta principalmente no pescoço, cintura
escapular e/ou membros superiores em decorrência do trabalho.”
• Características: Gênero: F, Idade: 26 a 35 anos, Profissões:
Costura, 5ºlugar (2,1 %), Causas: biotipos, Fatores Biomecânicos,
organizacionais e psicossociais, Registros: 65% de acidentes de
trabalho, Sintomas: dor, fadiga.
Referências : MILLANDER et al, 1992; BAMMER, 1992; INSS, 1998; GARCIA et al, 2004; CODO &
ALMEIDA, 1995; LENCH, 1998; BRASIL, 2001.
Outras
Doenças
Ocupacionais

DORTs
FATORES DESENCADEADORES DOS DORT

Fatores Fatores Fatores


Biomecânicos Psicossociais Organizacionais
( Escola Anglo – ( Escola (Escola Belga)
Saxônica) Fancesa)
LESÕES MAIS FREQUENTES

Punho Tenossinovite
Tendinite
Síndrome do Túnel do Carpo
Cistos Sinoviais

Cotovelo Epicondilites

Ombro Tenossinovite
Tendinite
Bursite

Coluna Cervicalgia
Lombalgia
TABAGISMO/ DROGAS
• Estima que, a cada dia, 100 mil
crianças tornam-se fumantes
em todo o planeta.
• Cerca de cinco milhões de
pessoas morrem, por ano,
vítimas do uso do tabaco.
• Caso as estimativas de
aumento do consumo de
produtos como cigarros,
charutos e cachimbos se
confirmem, esse número
aumentará para 10 milhões de
mortes anuais por volta de
2030 ( OMS).
DESAFIOS

DESAFIOS DO SÉC. XXI


Aumentar a expectativa de vida!

DESAFIOS SÉC XXII


Aumentar a Qualidade de Vida!

Wilson Jacó Filho (2009)


QUALIDADE DE VIDA
EXEMPLIFICAÇÕES DE AÇÕES /INTERVENÇÕES NA EMPRESA
ENFOQUE BIOPSICOSSOCIAL

LOMONGI-FRANÇA; ZAIMA, 2002


INDICADORES DEPENDENTES,
QUE ESTÃO RELACIONADOS À
SATISFAÇÃO
DOS EMPREGADOS
INDICADORES INDEPENDENTES,
QUE RESULTAM DO ESFORÇO
GERENCIAL DA
EMPRESA
EXEMPLOS DE PROGRAMAS- AF

• Fornecer equipamentos de
• Marcar caminhadas a pé
fitness nos postos de trabalho e
dentro e fora dos edifícios e incentivar o seu uso;
promover o seu uso;
• Facilitar, avaliar e incentivar a
• Criar convite para as escadas utilização do exercício
saudáveis em edifícios com de equipamentos e bikes racks;
escadas; • Oferecer descontos para
• Facilitar o desenvolvimento do instalações de fitness local;
exercício fitness/ grupos; • Fornecer equipamento para
• Oferecer um programa de medição de peso corporal e
outros indicadores de saúde.
desafio do pedômetro;
(PRAT, 2007)
EXEMPLOS DE PROGRAMAS- DIETA

• Fornecer balança para pesar os


alimentos e os tamanhos da
• Colocar adesivos de escolhas parcela controle
alimentares saudáveis em • Exigir escolhas alimentares
máquinas automáticas e saudáveis patrocinados pela
refeitórios; empresa programas de
• Fornecer preços preferenciais para reuniões, eventos e formação;
alimentos saudáveis; • Incentivar o consumo de água
• Fornecer estações "armário através da colocação de
saudável" espaço e lanche sistemas de filtros perto
para escolhas alimentares
saudáveis; máquinas de vendas;
• Coordenar o mercado dos • Promover a área de
fazendeiros locais em site; restaurantes que oferecem
escolhas de comida saudável.
( PRAT, 2007)
FUNCIONA?

Correlação positiva da alimentação saudável sobre peso corporal


( LEIBMAN et al, 2003; SHANNON, KRISTAL & BERESFORD,
1997).

Ênfase em estratégia ambiental contribui na redução da


obesidade ( INSTITUTE OF MEDICINE, 2001; UNITED STATES
DEPARTAMENT OF HEALTH AND HUMAN SERVICES, 2004).

Relação custo-benefício ( GOETZEL et al, 2005; GOLD et al, 1996)


GRUPOS DE ACONSELHAMENTO

Aconselhamento em AF e Nutrição (Profissional de Educação


Física, Nutricionista e Psicóloga);
Reuniões semanais com 2hs de duração (8 + 12
manutenções);
Acesso à prática (caminhadas + exercícios de alongamento);
Informações sobre a recomendação da AF e dicas para a
prática.
 Empresas com baixa aptidão física e alto
Índice de doenças crônico-degenerativas.
Como vencer as Barreiras para praticar sua
atividades física diária e se alimentar saudável?

- Convença a você mesmo, que se você der chance, a atividade física e uma alimentação
saudável irá dar mais disposição ao seu dia a dia
- Identifique pequenos blocos de tempo. Monitore seu dia a dia e verifique possíveis
horários que você pode estar fazendo sua atividade física ( vá e/ou volte andando do
trabalho, se for de ônibus desça um ponto antes do seu
destino e vá caminhando o resto do caminho, use a escada )
- Coloque atividade física no seu dia a dia. Por exemplo, ande até o seu trabalho,
quando vai fazer compras; participe de atividades sociais que incluam atividades físicas;
caminhe com o cachorro, exercite-se assistindo TV, cuide do jardim, saia para dançar ou
dance em casa, etc....
- Evite períodos longos de jejum, além de não emagrecer, faz com que você aumente a
quantidade de comida quando for se alimentar ou aumenta a chance dos beliscos....
Benefícios de um Como executar o alongamento:
• Deforma lenta e progressiva
Estilo de Vida Ativo e • Permanecer na posição, pelo menos,
de uma Alimentação 20 segundos:
• Repetir mais de uma vez cada
Saudável exercício;
• Respirar profundamente;
• Sentir a musculatura esticar
•  Depressão • Respeitar o limite de seu corpo
•  Auto - Estima
•  Estresse
•  Bem Estar
• Melhora a Qualidade do Sono

•  Pressão arterial
•  e Controle do Peso Corporal
•  Resistência Física
•  Densidade Óssea
• Melhora da Força Muscular
Controle das atividades físicas realizadas
Dias Fez Atividade ? Quanto tempo?

2ª Sim Não 30 minutos


3ª Sim Não _____________
4ª Sim Não _____________
5ª Sim Não _____________
6ª Sim Não _____________
Sab Sim Não _____________
Dom

Sim
Sim
Não
Não
_____________
_____________
Para Conseguir estes Benefícios a
3ª Sim Não _____________


Sim
Sim
Não
Não
_____________
_____________ Atividade Física deve:
6ª Sim Não _____________
Sab Sim Não _____________
Dom Sim Não _____________ -Ser moderada, ou seja, é aquela que o faz respirar um
2ª Sim Não _____________
3ª Sim Não _____________
pouco mais forte que o normal
4ª Sim Não _____________
5ª Sim Não _____________
6ª Sim Não _____________
Sab Sim Não _____________
Dom Sim Não _____________ -Ser regular, ou seja, deve ser realizada por pelo
2ª Sim Não _____________
3ª Sim Não _____________ menos 30 minutos , pelo menos 5 dias da semana
4ª Sim Não _____________
5ª Sim Não _____________
6ª Sim Não _____________
Sab Sim Não _____________ -Pode ser contínua, ou seja, 30 minutos de uma só
Dom Sim Não _____________
2ª Sim Não _____________ vez, ou se não puder, você pode acumular durante
3ª Sim Não _____________
4ª Sim Não _____________
o dia, como por exemplo: 10 minutos de manha,
5ª Sim Não _____________
6ª Sim Não _____________
Sab Sim Não _____________
10 minutos na hora do almoço e 10 minutos antes
Dom Sim Não _____________
2ª Sim Não _____________ da novela
3ª Sim Não _____________
4ª Sim Não _____________
5ª Sim Não _____________
6ª Sim Não _____________ - Ser aquela que você pode e gosta
Sab Sim Não _____________
Dom Sim Não _____________
Para Conseguir estes Benefícios
1a Avaliação
em sua Alimentação você deve:
Peso:
• Cuidado com alimentos gordurosos, frituras em
_________
geral, reduzir a quantidade de óleo utilizada no Estatura:
_________
preparo dos alimentos;
IMC:
• Aumentar o consumo de frutas e hortaliças, _________
Circunferência de Cintura:
assim como de legumes, cereais integrais e grãos
_________
a
(feijão, lentilha, grão de bico); 2 Avaliação
• Consumir pelo menos 2 litros de água/dia;
Peso:
• Substituir o açúcar por adoçante, cuidado com _________
IMC:
doces, balas, sorvetes e chocolates;
_________
• Preferir preparações como assados, cozidos, Circunferência de Cintura:
_________
grelhados;
• Lembre-se que o que dá sabor aos alimentos
3a Avaliação
são os temperos (alho, cebola, salsa, cebolinha,
orégano, coentro, etc.) e não o excesso de sal e Peso:
_________
óleo;
IMC:
• Comer devagar, mastigar bem os alimentos e _________
Circunferência de Cintura:
fracionar as refeições, o importante é a
_________
qualidade e não a quantidade.
PROGRAMA ENCONTRO SAUDÁVEL

• Ações em parques e locais abertos à sociedade aos finais de


semana: envolvimento de prática de atividade física e
informação de saúde, parcerias com espaços e academias
próximas à empresa;
• Empresas com fatores de risco como baixa aptidão física, alto
índice de doenças crônico-degenerativas.
PARCERIAS
Unidades Telefone Endereço Bairro

Clube Escola Mooca 2694-7668 R. Taquari, 635 Moóca

Clube Escola Ibirapuera 5549-5691 R. Pedro de Toledo, V. Clementino


1651
Clube Escola Santo Amaro 5687-6340 Av. Padre José Maria, Santo Amaro
555
Clube Escola Vila Maria 2981-1568 Praça Jânio da Silva Vila Maria
Quadros, 150

Clube Escola Pirituba 3904-1154 Av. Agenor Couto Pirituba


Magalhães, 32

Clube Escola V. Manchester 2295-2391 Praca Haroldo Daltro, V. Manchester


s/n

Clube Escola Vila Alpina 2347-0785 Av Francisco Falconi, Vila Alpina


83
Clube Escola Lapa 3834-0032 R. Belmont, 957 Alto da Lapa
ESCOLA DA POSTURA
ESCOLA DA POSTURA

 PROGRAMA DE CONSCIENTIZAÇÃO POSTURAL PARA MELHORA


DA SIMETRIA CORPORAL EM TRABALHADORES
 Empresas com problemas de queixas de dores na coluna ou
afastamentos com nexo causal de patologias da coluna vertebral.
 Aulas específicas ministradas por um fisioterapeuta ou profissional
de educação física, com o objetivo de melhorar a postura dos
colaboradores;
 Grupos específicos e com necessidades específicas serão
selecionados para participação no programa;
 Compreende 1 avaliação postural e 20 sessões em grupo.
 Emissão de relatórios mostrando os avanços do grupo selecionado,
embasados nas avaliações e reavaliações posturais .
ATIVIDADES DESENVOLVIDAS

 Exercícios Posturais Globais (EPG)


Embasados nos mais modernos estudos sobre fisiologia e
biomecânica corporal, visam equilibrar a estrutura do corpo por
inteiro e impedir que ocorram compensações;

 Exercícios Miofasciais
Atuam em estruturas adjacentes aos grupos musculares,
promovendo relaxamento e facilitando a atuação de atividades
complementares;

 Exercícios respiratórios
Atuam como parte fundamental no processo da reeducação do
corpo;
ATIVIDADES DESENVOLVIDAS
 Alongamentos específicos em isometria excêntrica (AIE)
Embasados em avaliações da postura, têm por objetivo não somente o
relaxamento mas também a mudança da plasticidade muscular,
promovendo assim a alteração do padrão postural;

 Orientação das Atividades Diárias


Dicas sobre como se manter bem em postura simétrica durante a jornada
de trabalho e durante o dia fora da empresa, visando minimizar a ação
negativa das falhas posturais costumeiras, maximizando os efeitos do
programa. PILATES
GINÁSTICA LABORAL
GINÁSTICA LABORAL

“Programa de exercícios aplicados durante a jornada de trabalho, com o


objetivo de compensar o esforço exigido pela atividade laboral e de
desenvolver as condições para que as estruturas corporais mantenham
o equilíbrio necessário para a manutenção da saúde”.
(ANA RODRIGUES, CYNARA CRISTINA PEREIRA, MÁRCIO TADASCHI, VALQUÍRIA DE LIMA E
WALDIR ZAMPRONHA, 2009).

 Aulas específicas ministradas por um profissional de educação física,


com o objetivo de promover saúde;
 Empresas com fatores de risco como sedentarismo, estresse,
desmotivação, falta de inter-relacionamento, má postura, dor, fadiga,
sobrecarga muscular, baixos níveis de aptidões físicas.
 Grupos específicos classificados como saudáveis ou grau 1 e 2 de dor.
 Aulas 2, 3 ou 5 vezes por semana com duração de 15 minutos.
 Emissão de relatórios mostrando os avanços do programa.
ATIVIDADES DESENVOLVIDAS

CONTEÙDOS: ALONG., RML, RELAX, JOGOS.


 Alongamentos: ativo,passivo, dinâmico, FNP
 Resistência Muscular Localizada;
 Atividades de Relaxamento: Auto-massagem e Massagem, Exercícios
Respiratórios;
 Atividades Lúdicas e jogos cooperativos;
 Combinações.
APTIDÕES FÍSICAS
 Amplitude e Mobilidade Articular;
 Coordenação Motora;
 Equilíbrio;
 Consciência Corporal;
 Lateralidade.
CORPORATE FITNESS
Criação de academias ou espaços específicos para a prática de
atividades físicas que tem como objetivo a melhoria das
aptidões físicas.
Empresa com fator de risco como obesidade e baixas aptidões
físicas.
A empresa prestadora de serviços: elaborará o planejamento,
levantará os custos que ficarão à cargo da contratante.
Papel principal: gestão da academia ( contratação dos
profissionais, treinamento e controle).
DATAS COMEMORATIVAS

Criação de eventos temáticos em datas comemorativas para


trabalhadores e seus familiares dentro da empresa ou em locais
externos definidos pelos clientes.
Dia da mulher ou dia da secretária – Oficinas de maquiagem e
estética, day spa, palestras.
Dia das mães – caminhada mães e filhos, open house, quick
massage, danças circulares, inserções teatrais, Yoga, jogos
cooperativos, música terapêutica, práticas chinesas.
Dia dos pais – esportes de aventura,
Semana da Saúde - palestras, oficinas de degustação de alimentos
saudáveis, stand com exames, panfletos, vivências.

VIVÊNCIA COM O PAPEL


GRUPOS DE CAMINHADA E CORRIDA

• Para empresa com


obesidade, baixa integração
social, alto nível de estresse
e interesse do público por
atividades prazerosas ou
competitivas.

• http://www.medicalbillinga
ndcoding.org/sitting-kills/
GRUPOS DE CAMINHADA E CORRIDA

• Avaliação física, além dos treinamentos são realizados nos dias e


horários relacionados abaixo, os participantes ainda contarão com
planilhas individualizadas enviadas por arquivo eletrônico, os
resultados das avaliações físicas e dicas sobre as provas que
acontecem durante todo o ano.
• Horários dos treinamentos presenciais:
• • Terças-feiras das 18:00h às 19h30 (Ponto de encontro
Escadaria em frente a portaria principal da empresa);
• • Quintas-feiras das 20h30 às 22hs (Ponto de encontro Escadaria
em frente a portaria principal da empresa )
• • Sextas-feiras das 18h às 19h30 (Ponto de encontro Escadaria
em frente a portaria principal da empresa);
• Sábados das 7h30 às 9h (Ponto de encontro Lanchonete do Parque Vila
Lobos).
PRÁTICAS CHINESAS

Práticas que unem conhecimentos da milenar medicina


tradicional chinesa aos modernos conhecimentos científicos
da medicina ocidental.
Empresas com fatores de risco como estresse, falta de
consciência corporal, falta de mobilidade articular, má
postura, falta de mobilização e potencialização da energia
vital (CHI). RADIO TAISSÔ OU LIANG KUNG

“DESPREGAR AS ASAS”
SÉRIE 1
PROGRAMA SIMBIOSE

• Equipe interdisciplinar: profissional de educação física, nutricionista


e psicólogo que tem como objetivo contribuir na redução do peso.
• Empresa com fator de risco obesidade.
• Avaliação e prescrição dos 3 profissionais:
• Professor de Educação Física: orientação de atividades físicas que
podem ser realizadas na academia da empresa, caminhadas na
empresa ou com parceiras com academias próximas ao trabalho.
• Nutricionista: prescrição da dieta e em caso de alimentação
fornecida pela empresa, o trabalhador recebe o cardápio especial.
• Psicólogo: 2 sessões particulares e 20 sessões de terapia em
grupo com o objetivo de descobrir o foco desencadeador da
compulsão por comida.
CAMPANHAS EDUCATIVAS E PREVENTIVAS

Gerenciamento do stress,
Envelhecimento saudável,
Prevenção de doenças
crônicas,
Saúde mental e estresse,
Abordagem em tabagismo,
Dependência química,
Exames.
PROGRAMA HOLÍSTICO
• Massagem: técnicas constituídas de manipulações
manuais e mecânicas sobre os tecidos do corpo com
fins terapêuticos.
QUICK MASSAGE MOTIVACIONAL E TERAPÊUTICA;
MASSAGEM LABORAL;
MASSAGEM TERAPÊUTICA NA MACA.

• Aromaterapia: técnica que contribui para a


restauração do equilíbrio físico e mental, através da
utilização de óleos essenciais, extraídos de folhas,
frutos ou raízes, que restauramos energias e
desencadeiam a liberação de substâncias que
amenizam os efeitos do estresse.
GESTÃO DE SAÚDE NA EMPRESA

• Prevenção se refere a qualquer intervenção em saúde, cujo


objetivo primário é evitar doença e melhorar a saúde e bem estar;

• Estas iniciativas podem ajudar as pessoas a evitar a doença


(Prevenção Primária);

• Modificar e limitar o risco de uma doença já existente (Prevenção


secundária);

• Minimizar os efeitos da doença em seus vários estágios (Prevenção


terciária).
GESTÃO DE SAÚDE NA EMPRESA

Termos e ações que incluem a prevenção:


• Serviços Clínicos preventivos: intervenções clínicas executados por um
profissional de saúde: imunizações, medicação preventiva, exames
preventivos e aconselhamento.
• Promoção de Saúde: se refere a uma combinação de educação em
saúde e intervenções ativas (programas) que facilitam o
comportamento saudável e criam o ambiente de suporte.
• Bem-estar/Qualidade de Vida: tem uma conotação holística com foco
no Bem-Estar Físico, Emocional, Social. O foco aqui é manter a boa
saúde não necessáriamente tratando ou controlando uma doença.
• Serviços preventivos no local de trabalho: programas de promoção da
saúde destinados a ‘trabalhadores e/ou seus dependentes. O objetivo é
a prevenção primária e o suporte para melhorar a saúde. Estas
iniciativas envolvem uma combinação de :serviço de medicina
preventiva, promoção de saúde e atividades de Bem-Estar/Qualidade
de Vida.
GESTÃO DE SAÚDE NA EMPRESA
Prevenção/Promoção da Saúde
Causas alto custo

Causas do aumento dos custos com a Doença:

• MÉDICO: dores osteomusculares ( Coluna, ombro),


Cardiovasculares, Gastrointestinal, dores de cabeça, rinites).

• PSICOLÓGICAS: ansiedade, depressão, irritabilidade, apatia,


depressão, fadiga, melancolia, insônia.

• COMPORTAMENTO: acidentes, abuso alcool e drogas,


transtornos alimentares – bulemia, anorexia, obesidade, fumo.

• ORGANIZACIONAL: absenteísmo, relações no trabalho,


turnover, moral, satisfação com o trabalho, produtividade.
AVALIAÇÃO DE RESULTADOS

Incidência de casos ocupacionais


Ocupacional Exames/procedimentos ocupacionais
No.Assistência médica e de enfermagem

Retorno de investimento com medicina prev.


Melhora condições de saúde:
- Aumento funcionários baixo risco
Prevenção - Redução funcionários médio e alto risco
Custo assistência médica per capita –
de acordo com o risco

Participação dos funcionários nas ações


Promoção de Saúde
Melhora dos indicadores de saúde
&
Bem-Estar
(Pesquisas e dados estatísticos)
Melhora dos índices de Q.V.
GESTÃO DE SAÚDE NA EMPRESA

• O que fazer?
• Gerenciamento de Doença (Manage disease);
• Gerenciamento dos fatores desabilitantes e absenteísmo;
• Gerenciamento da saúde e demandas médicas;
• Gerenciamento do estresse;
• Programa de apoio emocional/social.
• Reavaliação de processos de trabalho
• Incentivos
• Benefícios de farmácia
PROGRAMAS ORGANIZACIONAIS

• Planejamento familiar;
• Gestão financeira;
• Programa organização participativa, mudanças das
condições, da organização e das relações sócio-profissionais
de trabalho.
INSTRUMENTOS
P R O F. C Y N A R A C R I S T I N A P O R A N A
RODRIGUES
QUAL A MELHOR MANEIRA DE SE AVALIAR
UM PROGRAMA?
Algumas perguntas precisam ser respondidas
antes de planejar uma avaliação...

1) Qual o objetivo da avaliação?


2) A avaliação pretende demonstrar que o programa está
atingindo seus objetivos ou que está funcionando
conforme planejado?
3) Quem solicita a avaliação e para tomar qual tipo de
decisão?

A decisão do que medir dependerá de quem utilizará


os resultados, e das decisões que precisarão ser
tomadas em decorrência da avaliação.

Rede Carmen, 2008


INDICADORES DE PROMOÇÃO DE SAÚDE
INDICADORES DE ADESÃO

Medidas que indicam o número de pessoas que participam de


um programa de promoção da saúde em relação ao público-
alvo, sem levar em conta a efetividade
da intervenção. Exemplos:

– % de pessoas que respondem questionários para avaliar o


perfil/risco de saúde,

– % de fumantes que entram em um programa dirigido à


interrupção do tabagismo,

– % de pessoas que evoluem da pré-contemplação para


contemplação após uma ação qualquer de PS.
INDICADORES DE IMPACTO DIRETO

Medidas que indicam o impacto direto de uma ação de


promoção da saúde comparando-a, principalmente, à situação
anterior à sua implantação ou a outro grupo não aderente.
Exemplos:

– % de pessoas que aumentam o nível de atividade física, após a


implantação de um programa tipo Agita,
– % de pessoas que param ou diminuem o consumo de álcool,
após participar de um programa dirigido à interrupção do
Alcoolismo,
– % de obesos que perderam peso depois de uma ação de
reeducação nutricional.
INDICADORES FINANCEIROS

Medidas que indicam se o programa trouxe ou não retorno


financeiro positivo. Exemplos:

– Economia gerada pela redução do número de consultas


médicas e exames laboratoriais provocada por um programa de
controle de
peso em diabéticos.

– Retorno sobre o investimento (ROI) medido pela comparação


do custo de faltas ao trabalho antes e depois de um programa de
vacinação
QUAL A RELAÇÃO DAS
VARIÁVEIS E DOS
INSTRUMENTOS????
INDICADORES DE IMPACTO
MATERIAIS/ QUALIDADE DE VIDA

WHOQOL – 100
• Avalia a QV na população de maneira geral;
• 100 questões : 2 gerais e 98 sobre a QV;
• 24 dimensões;
• 6 domínios: físico, psicológico, nível de independência,
relações sociais, ambiente, espiritualidade, religião e crenças
pessoais.
MATERIAIS/ QUALIDADE DE VIDA

WHOQOL – brief
• Avalia a QV na população de maneira geral;
• 2 questões : 2 gerais e 24 sobre a QV;
• 24 dimensões;
• 4 domínios: físico, psicológico, relações sociais, ambiente.
MATERIAIS/ QUALIDADE DE VIDA

WHOQOL – AVALIAÇÃO
• Escala de Likert: 1 a 5 ( 1 = 4; 2 = 8; 3 = 12; 4 = 16; 5 = 20) ou
de 4 a 20 ( 1= 20; 2= 40; 3= 60; 4 = 80; 5 = 100).
1 – MUITO RUIM 4 -20
2 –RUIM 8 – 40
3- BOM 12 – 60
4 – MUITO BOM 16 – 80
5 - EXCELENT E 20 – 100.

• RESULTADOS: X das questões ou X dos domínios ou X geral.


WHOQOL

VIVÊNCIA
MATERIAIS/ PERFIL DE HUMOR
• POMS "profile of mood states“- Avaliação dos estados de humor
• Contém 65 itens e mede seis fatores de humor: tensão, depressão,
raiva, vigor, fadiga e confusão mental. Esse teste foi desenvolvido, a
partir do final da década de 50, para a observação de estados em
diferentes momentos de flutuação de humor em pacientes
psiquiátricos ( Mcnair, Lorr, e Droppleman, 1971).
• A divisão das seis subescalas é a seguinte: "Tensão", contém 9 itens;
"Depressão", 15 itens, "Raiva", 12 itens; "Vigor", 8 itens, "Fadiga", 7
itens e "Confusão", com 7 itens.
• Originalmente os sete itens restantes faziam parte de um sétimo fator,
"Amabilidade", que foi descartado por não apresentar validade e
confiabilidade adequadas, mas os itens permaneceram a fim de não
haver alteração no inventário. Com a soma dos seis fatores,
considerando "Vigor" um valor negativo, obtém-se uma medida total
de alteração de humor(17).
• A tradução e a validação do POMS na versão em português foram feitas
recentemente em um estudo sobre alterações de humor associadas à
atividade física
A ESCALA DE HUMOR DE BRUNEL (BRUMS)

• Foi desenvolvida para permitir uma rápida mensuração do estado


de humor de populações compostas por adultos e adolescentes.
• Contém 24 indicadores simples de humor, tais como as sensações
de raiva, disposição, nervosismo e insatisfação que são perceptíveis
pelo indivíduo que está sendo avaliado.
• Os avaliados respondem como se situam em relação às tais
sensações, de acordo com a escala de 5 pontos (de 0 = nada a 4 =
extremamente).
• A forma colocada na pergunta é "Como você se sente agora",
embora outras formas: "Como você tem se sentido nesta última
semana, inclusive hoje", ou "Como você normalmente se sente"
possam ser usadas. O BRUMS leva cerca de um a dois minutos para
ser respondido.
• Os 24 itens da escala compõem as seis subescalas: raiva, confusão,
depressão, fadiga, tensão e vigor. Cada subescala contém quatro
itens. Com a soma das respostas de cada subescala, obtém-se um
escore que pode variar de 0 a 16.
MATERIAIS/ NÍVEIS DE ANSIEDADE

IDATE -Inventário de Ansiedade Traço - Estado


• Elaborado por Spielberg e colaboradores e adaptado para a
população brasileira por Biaggio e colaboradores (1977).
• A escala de ansiedade - traço contém 20 afirmativas que
descrevem como os sujeitos geralmente se sentem.
• Para cada item os sujeitos escolhem uma das quatro opções
de resposta, que variam de quase nunca a quase sempre.
• Os escores totais da escala variam de 20 a 80, considerando-
se que quanto maior o escore, maior o grau de ansiedade do
indivíduo.
MATERIAIS/ DEPRESSÃO

Escala de Depressão de Beck ou Inventário de Depressão de


Beck (Beck Depression Inventory, BDI, BDI-II).
• Criada por AARON BECK , consiste em um questionário de
auto-realto com 21 itens de múltipla escolha
• É um dos instumentos mais utilizados para medir a severidade
de episódios depressivos.
• Seu desenvolvimento marcou uma mudança entre os
profissionais de saúde mental, que até então entendiam a
depressão em uma perspectiva psicodinâmica, ao invés de
enraizada nos próprios pensamentos dos pacientes
(cognição).
MATERIAIS

PESO :
• Peso (KG);

RISCO CORONARIANO:
• Circunferência da Cintura ( cm).
MATERIAIS

PESO :
• IMC ( Kg/ m²); IMC = Massa / Estatura2
< 18,5 kg/m2 = magreza
18,5 a 24,9 kg/m2 = normalidade
25,0 a 29,9 kg/m2 = sobrepeso
30,0 a 39,9 kg/m2 = obesidade
> 40 kg/m2 = obesidade mórbida

(WHO, 1997)
MATERIAIS

DIETA:
• Recordatório de 24 hs da dieta;
• Questionário de consumo de frutas e verduras ;
• Das medidas ambientais da disponibilidade para dieta
(menos gordura nos refeitórios e nas máquinas de vendas de
comida).
MATERIAIS/ NAF
IPAQ- International Physical Activity Questionnaire.
 Desenvolvido por pesquisadores da OMS, CDC e Instituto
Karolinska ( Suécia). Validado em 12 países e 14 centros de
pesquisa.
 No Brasil foi validado pelo CELAFISCS.
 Questionário que permite estimar tempo de gasto em atividade
física moderada e vigorosa por semana ,em diferentes contextos:
trabalho, transporte, tarefas domésticas , lazer e atividades
passivas.
 Versão curta – 7 questões # versão longa - 27 questões.
IPAQ

Score: 1a x 1b + 2a x 2b + 3a x 3b= ?
Classificação:

< 150 min./sem. - Insuficientemente ativo

≥ 150 min./sem. - Suficientemente ativo


IPAQ

VIVÊNCIA
MATERIAIS/NAF
PEDÔMETRO/ ACELERÔMETRO
 Contador mecânico que registra movimentos realizados em
resposta a aceleração vertical do corpo;
 Preso na cintura próximo ao umbigo, no cinto ou na roupa;
 Conta os passos e calcula o gasto calórico segundo o peso
corporal do indivíduo;
 Armazena os dados a serem anotados pelos sujeitos.

TREUTH et al, 2004; CATELLIER


et al, 2005).
PEDÔMETROS

Classificação (passos por dia):

 Sedentários: < 5.000 passos;


 Irregularmente ativo: de 5.000 à 9.999;
 Ativo: ≥ 10.000;
 Muito Ativo: > 12.500.

(CELAFISCS, 2002)
MATERIAIS/TEMPO DE LAZER E AF

INQUÉRITO MODIFICADO DE GODIN: TEMPO DE LAZER E


ATIVIDADE FÍSICA.
 Modificado para maior clareza, listando a intensidade da
atividade física de dias por semana, e minutos de atividade em 10 -
incrementos de 15 minutos, de 0 minutos para 60 minutos.

GODIN & SHEPARD, 1985.


MATERIAIS/CUST0-BENEFÍCIO

• PRODUÇÃO NO TRABALHO ,
UTILZAÇÃO DA SAÚDE, E
RESULTADOS ECONÔMICOS –
Questionário de limitações no
trabalho, produtividade ( n de faltas
no trabalho e de atendimento),
utilização de cuidados de saúde ( n
de visitas ao médico e n de
internações) e resultados
econômicos ( retorno sobre
investimentos, custos de médicos e
relação custo-benefício).

LENER et al, 2001; GOETZEL et al, 2005; GOLD et al, 1996)


ESTÁGIOS DE COMPORTAMENTO
P R O F A . M S . A N A R O D R I G U E S ; P R O F. M S A L F R E D O P I N A ; P R O F A . E S P. A N A
HUCK
QUESTIONÁRIO DE ESTÁGIO DE COMPORTAMENTO

Assinale SOMENTE UMA das alternativas abaixo que melhor represente


o que você faz em relação à realização de atividade física atualmente:

(1) Eu não faço atividade física e não tenho intenção em começar. (PC)
(2) Eu não faço atividade física, mas estou pensando em começar. (C)
(3) Eu faço atividade física algumas vezes, mas não regularmente. (P)
(4) Eu faço atividade física regularmente, mas iniciei nos últimos 6
meses. (A)
(5) Eu faço atividade física regularmente há mais de 6 meses. (M)
PRÉ-CONTEMPLAÇÃO

Período no qual o indivíduo não considera a


possibilidade de mudança em um futuro
próximo. Costuma ser a “entrada” do processo
de mudança.

 Palavra-chave: Resistência
 Indivíduos: não informados, pouco

informados ou com tentativas anteriores de


mudança com insucesso (impacto negativo na
auto-eficácia).
 Não há intenção de mudança ou crítica sobre

o comportamento-problema
NEM PENSO NO ASSUNTO...

Objetivos do promotor de saúde

 Ajudar o indivíduo a desenvolver um sentido para a mudança de


hábito;
 Valorizar a experiência do sujeito;

 Encorajar o autoconhecimento;

 Mostrar-se disponível para planos futuros;

 Evitar discussões contraproducentes;

 Emitir sua opinião técnica a fim de sinalizar o problema.

Programas de saúde: Dificilmente abordam esta fase, pois está


relacionada a ações na dimensão cognitiva e decisional.
CONTEMPLAÇÃO

Período no qual o indivíduo reconhece seu


hábito disfuncional e visualiza a possibilidade
de mudança em um futuro próximo.

 Costuma ser a “entrada” do processo de


mudança.
 Palavra-chave: Ambivalência

 Indivíduos: contrabalançam os prós e


contras envolvidos na mudança.
 Evitar a contemplação crônica, conhecida
por síndrome de procrastinação.
PODE SER QUE SIM... TALVEZ...

Objetivos do promotor de saúde


 Clarificar o andamento do balanço decisório realizado até o
momento;
 Escrever os prós e contras da mudança;

 Valorizar a experiência do sujeito;

 Encorajar reflexões adicionais sobre o problema;

 Mostrar-se disponível para planos a curto prazo.

Programas de saúde: Também não costumam abordar tal fase de


motivação.
PREPARAÇÃO

Período no qual o indivíduo pretende tomar


uma atitude de mudança em um futuro
imediato.

 Palavra-chave: Determinação.
 Indivíduos: realizam pequenas adaptações,
mobilizam recursos e procuram alternativas
que facilitem a adoção do novo hábito.
 Costumam ter realizado algum ato
significativo em prol da mudança no último
ano.
 Fase de intersecção entre a tomada de
decisão e as ações concretas.
POR ONDE EU COMEÇO?

Objetivos do promotor de saúde

 Parabenizar pela escolha em prol de um hábito mais saudável;


 Priorizar pontos de mudança inerentes ao comportamento em
questão;
 Perceber vantagens e desvantagens da mudança;

 Identificar possíveis barreiras e facilitadores;

 Encorajar a rede de suporte do indivíduo.

Programas de saúde: Contemplam pessoas neste estágio


AÇÃO

Período no qual o indivíduo realiza


objetivamente a mudança do hábito e
coloca em prática os planos delineados
anteriormente.

 Palavra-chave: Concretização.
 Indivíduos: realizam alterações em seu
cotidiano, utilizam uma variedade de
estratégias, recursos próprios e
equipamentos sociais.
 Vigilância crítica dos lapsos.

 Maior vulnerabilidade para a recaída.


NÃO ACREDITO: ESTOU MUDANDO!
Objetivos do promotor de saúde

 Parabenizar pela escolha em prol de um hábito mais saudável


(reforço positivo e negativo);
 Evidenciar alterações positivas após a adoção do novo hábito
(uso de medidas e dados objetivos);
 Levantar possíveis efeitos indesejáveis durante o processo de
mudança;
 Identificar e incentivar a proximidade com pessoas, lugares e
situações que fazem o indivíduo se sentir bem.

Programas de saúde: Existem para estas pessoas, pois são


dirigidos para ações concretas
MANUTENÇÃO
Período no qual o indivíduo lida melhor com as
situações tentadoras e reforça sua auto-
eficácia.

 Palavra-chave: Permanência.
 Indivíduos: mantém o novo hábito e tendem
a relembrar as conquistas ao longo do
processo. realizam alterações em seu
cotidiano, utilizam uma variedade de
estratégias, recursos próprios e equipamentos
sociais.
 Vigilância constante dos lapsos, contudo com
menor intensidade.
 Vulnerabilidade moderada para a recaída.

 Terminação ou transcendência.
MANTIVE O NOVO HÁBITO!

Objetivos do promotor de saúde


 Acompanhar o sucesso adquirido pelo indivíduo

 Reforçar a percepção de benefícios conquistados para seu


projeto de vida
 Estimular a prática do “bom modelo”

 Identificar e incentivar pessoas, lugares e situações nos quais o


indivíduo se sente bem

 Programas de saúde: Precisam criar instrumentos e processos


de avaliação, bem como monitoramento dos indivíduos
(periodicidade e equipe responsável)
LAPSOS E RECAÍDA
Lapsos

Palavra-chave: Deslize.
Indivíduos: sucumbem a algum tipo de tentação
e, em seguida, costumam a ficar com remorso,
culpa, sensação de fracasso ou frustração.

Recaída

Palavra-chave: Retrocesso.
Indivíduos: costumam apresentar vários lapsos
antes de retornar ao velho comportamento.
Tendem a não retornar para os estágios
decisionais (PC e C).
FALHEI... E AGORA?

Objetivos do promotor de saúde


 Reforçar que a recaída faz parte do processo.

 Identificar as situações que tornam o indivíduo mais vulnerável


(pontos críticos).
 Resgatar a auto-eficácia do indivíduo.

 Fortalecer estratégias bem-sucedidas anteriormente.

 Encorajar a retomada do novo hábito.

 Redefinir novas metas e planos de ação.

 Avaliar a disposição do indivíduo para retomar o processo.

Programas de saúde: Necessitam compreender a dinâmica do


processo de mudança.
MATERIAIS

• Avaliação da Percepção de Dor Musculoesquelética


•Inventário para Dor de Wisconsin - originalmente
desenvolvido na Universidade de Wisconsin por Daut et al.
(1983);

• Instrumento de fácil entendimento e aplicação (preenchido


pelos próprios trabalhadores entre 5 e 15 minutos);

• Utilizado para avaliar as dimensões relacionadas à


intensidade e à interferência da dor na vida do indivíduo.
Teixeira et al., 2006; Silva e Ribeiro Filho, 2006; Toledo, 2008.
(LIMA, 2009)
MATERIAIS

Avaliação da Percepção de Dor Musculoesquelética

• Diagramas corporais (parte


anterior e posterior, lado direito e
esquerdo) para o indivíduo
assinalar as áreas onde sente dor.

Teixeira et al., 2006; Silva e Ribeiro Filho, 2006.

(LIMA, 2009)
MATERIAIS
Avaliação da Percepção de Dor Musculoesquelética

• Escala Analógica de Dor (EAD) para estimar a intensidade de


dores percebidas nas últimas 24 horas em cada região
musculoesquelética em três situações: a pior dor, a dor média e a
dor mais fraca.

Teixeira et al., 2006; Silva e Ribeiro Filho, 2006.

(LIMA, 2009)
MATERIAIS
Avaliação da dor musculoesquelética- TESTE TRIGGER POINTS

• Identificar a percepção da dor por região corporal


• Intensidade de dor.
• Instrumento(Questionário) utilizado para mensurar dor no
ambiente de trabalho.
• De fácil entendimento e baixo custo.
• Desenhos do contorno do corpo de frente e de costas e das
mãos e punhos do dorso e palma.
• Assinalar X nas regiões que sentiam dor naquele momento e
designar uma nota de 0 a 10 .
Referências :(MARTINS, 2000; COUTO, 1998). (PEREIRA, 2009)
MATERIAIS

(PEREIRA, 2009)
MATERIAIS
Avaliação da fadiga- QUESTIONÁRIO BIPOLAR DE FADIGA

• Identificar a percepção de fadiga.


• Instrumento (Questionário) utilizado para mensurar fadiga no ambiente de
trabalho.
• De fácil entendimento, baixo custo e praticidade.
• Inicialmente desenvolvido por Nigel Corlett ( Nottingham) = escalas de Likert
(testes qualitativos)
• Questionário bipolar com 13 pares de questões adjetivas. Adjetivos positivos
– 1,2,3 e adjetivos negativos – 6,7,8. Marcar X
• Identifica seus níveis e os momentos de maior incidência durante o
expediente de trabalho, bem como as alterações destes níveis.
• Pode ser interpretado de forma qualitativa ou quantitativa.
Referências :(COUTO, 1995).
(PEREIRA, 2009)
MATERIAIS

Avaliação de Flexibilidade - Inclinômetro

• Coluna cervical e punhos;


• Fácil transporte e manuseio e rapidez de leitura
(escala em graus 0-180);
• Não requer fixação no corpo do avaliado.

Obs: Foram determinados procedimentos e sequência


para a avaliação dos funcionários.

(LIMA, 2009)

(Burton, 1991; Hole et al., 1995; Lea e Gerhardt, 1995; Viitanen, 1998; Meirelles e Kitadai, 1999; Hoving,
2002; Achour Junior, 2004).
MATERIAIS

Avaliação de Flexibilidade - Teste do Terceiro Dedo ao Chão

• Flexibilidade da coluna lombar;


• Maior percepção da amplitude articular
por parte do avaliado;
• Pode ser realizado a qualquer momento e
local.

(LIMA, 2009)
MATERIAIS
 Variável: Nível de Flexibilidade
 Teste Sit & Reach ( Johnson e Nelson,
1979) – Mede a flexibilidade dos músculos da coluna lombar
e dos isquiotibiais.
Por quê? A postura correta no levantamento de cargas
exige adequado nível de flexibilidade especialmente na
cadeia muscular posterior.
Como?
MATERIAIS

 Variável: Arco de mobilidade articular


 Goniometria: é a medição da movimentação articular.
 Medir graus de mobilidade do quadril, joelho e pé (tornozelo).
 Por quê? A postura adequada durante o levantamento de cargas
exige um ampla classificação de mobilidade articular.
Como?
PORQUE CONHECER TANTOS INSTRUMENTOS??

1. Dispor de espaço e tempo razoável para avaliação e


comparação dos indicadores de saúde mundiais, regionais e
locais afim de estabelecer estratégias e ações prioritárias;
2. Levar em consideração os diferentes níveis sócio-culturais
da população envolvida.
3. As estratégias poderão ser definidas a princípio com
indicadores, normalmente inter-relacionados, como, por
exemplo, redução do sedentarismo, obesidade e estresse.
4. A partir desta avaliação, dos indicadores estabelecidos e
objetivos definidos, as estratégicas são criadas para
suportar ações específicas.
ELABORAÇÃO DE PROJETOS DE QVT
PDCA
Caio Seixas, 2008
PLANEJAMENTO

Objetivos :
a) avaliar as situações que exigem maiores investimentos;
b) entender quais combinações de fatores de risco geram os
maiores custos.

Metodologia:
Aplicar abordagem capaz de diferenciar e isolar cada fator
de risco como variável independente, eliminando- se o
impacto de outras condições de risco sobre os custos
individuais e gerais na empresa.
PLANEJAMENTO

POSSÍVEIS FATORES QUE CONFUNDEM A DISCRIMINAÇÃO DAS


ESPECIFICIDADES INDIVIDUAIS:

raça
idade
gênero
nível educacional
categoria profissional
tipo de empresa
orientações sobre benefícios
obstáculos às mudanças comportamentais
PLANEJAMENTO

PERCEBIDOS PELO PRÓPRIO


EMPREGADO: ABORDAGENS BIOMÉTRICAS:

• quantidade de atividade física; • nível de glicose plasmática;


• consumo de álcool; • colesterol plasmático;
• qualidade da nutrição; • pressão sangüínea;
• uso de tabaco; • peso .
• nível de estresse;
• Acometimentopela depressão.
Goetzel et al. (1998)
CONDIÇÕES DE RISCO E CUSTOS COM A SAÚDE

ABORDAGEM FUNCIONALISTA

ações sinérgicas na empresa dirigidas à:

• valorização e manutenção da saúde;


• gerenciamento do processo saúde-enfermidade;
• redução dos custos com os programas de atenção à
saúde;
• aumento da produtividade.
CONDIÇÕES DE RISCO E CUSTOS COM A SAÚDE

ABORDAGEM FUNCIONALISTA

objetivos dirigidos a esclarecer as relações entre custos e


resultados :

• demonstrar que os hábitos inadequados à saúde e


os fatores de risco modificáveis impõem um custo
adicional ao processo de produção.

• demonstrar que a melhoria das condições de risco


resultam em redução de custos.
CONDIÇÕES DE RISCO E CUSTOS COM A SAÚDE

ABORDAGEM FUNCIONALISTA

objetivos dirigidos a esclarecer as relações entre custos e


resultados :

• demonstrar que os hábitos saudáveis podem ser


modificados e que a resultante diminuição dos riscos
pode ser mantida durante todo o tempo.

• demonstrar que os benefícios da mudança dos


hábitos e a manutenção da condição de baixo risco
são mais valiosas que os custos destinados a
programas de promoção da saúde.
ELABORAÇÃO DE PROJETO DE QV

VIVÊNCIA
cynara.cristina@terra.com.br

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