Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
CÂMPUS APUCARANA
OBRAS HIDRÁULICAS
APUCARANA-PR
2019
RONE CLEISON SOUZA DE OLIVEIRA
APUCARANA-PR
2019
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO .................................................................................................................. 4
2. DESENVOLVIMENTO ..................................................................................................... 6
ANEXO 01 ............................................................................................................................... 14
ANEXO 02................................................................................................................................15
ANEXO 03................................................................................................................................16
1. INTRODUÇÃO
1.1 OBJETIVO
5
2. DESENVOLVIMENTO
O Córrego Cotegipe ainda não possui um leito bem definido, com isso, conforme for
a intensidade da chuva pode provocar enchentes e/ou até mesmo levar doenças para a região do
mesmo. Porém, não foram encontrados dados sobre alagamentos nesse local. Com a
canalização evitará de ocorrer tais desastres, pois o mesmo será bem definido pelo seu traçado
e geometria, conforme o projeto.
A delimitação para a sub-bacia hidrográfica do córrego Cotegipe foi feita pelos autores
e o levantamento de informações planialtimétricas da mesma ocorreu através do uso do
software Google Earth Pro com o auxílio da carta cartográfica de Apucarana fornecidas pelo
Instituto de Terras, Cartografia e Geologia do Paraná (ITCG), o qual segue em anexo, para
melhor visualização das curvas de nível existentes na área de projeto.
A Bacia Hidrográfica pode ser definida, segundo PENA (2019), como a área ou região
de drenagem de um rio principal e seus afluentes, ou seja, é a porção do espaço em que as águas
das chuvas, das montanhas, subterrâneas ou de outros rios escoam em direção a um determinado
curso d’água, abastecendo-o.
O trecho de canal a ser otimizado, uma vez que já existe o leito natural do escoamento
das águas de nascente e chuva, foi determinada levando em conta a disponibilidade de recursos
e as condições de urbanização na área delimitada da bacia a ser drenada, que vai ocorrer ao
longo de 1.600 metros de comprimento axial.
Para a locação do eixo do canal a ser implantado foi definido através de uma poligonal
com caminhamento retilíneo e procurando sempre acompanhar o leito natural do talvegue, no
entanto otimizando o seu traçado sinuoso.
7
(iii) ORDEM DO RIO (MÉTODO STRAHLER)
A
Kf =
Lx ²
8
A área (A) delimitada da bacia hidrográfica foi de 1,250 km² e o comprimento axial
encontrado (L) foi de 1,609 km. Com isso, determinou-se que o fator de forma é de 0,483.
Como o valor obtido é menor do que 0,5; a bacia não é sujeita a enchentes.
0,385
Lx2
Tc = 57*( )
S
Onde, tempo de concentração mínimo (tc) resulta em minutos, comprimento axial (Lx)
é dado em quilometro e a declividade (S) é dado em metro/quilometro.
O ponto mais alto observado foi de 852 metros e o mais baixo de 727 metros. Além
disso, como o Lx equivale a 1.609 metros, obtemos um S de 77,688. Então, substituindo o valor
do S encontrado na equação anterior, encontramos o tempo de concentração que foi de
aproximadamente 15,39 minutos.
1301,07*Tr0,177
i=
(tc+15)0,836
O coeficiente de escoamento (c) é definido pela Tabela 01, onde cada tipo de solo é
empregado um valor que influencia na sua determinada área.
9
Tabela 01. Valores de c.
ZONAS VALORES DE C
Edificação muito densa. 0,70 a 0,95
Edificação não muito densa. 0,60 a 0,70
Edificação com pouca superfície livre. 0,50 a 0,60
Edificação com muita superfície livre. 0,25 a 0,50
Subúrbios com alguma edificação. 0,10 a 0,25
Matas, parques e campos de esporte. 0,05 a 0,20
Fonte: Wilken (1978).
Visto que a área de influência da bacia em questão é menor que 2 km², utilizou-se o
Método Racional para se calcular a vazão:
Q = 0,278*c*i*A
Sendo a vazão (Q) obtida em m³/s, coeficiente de escoamento (c) adimensional, taxa
de precipitação (i) dada em mm/min e a área de influência (A) dada em km².
Já que a velocidade do fluído não ultrapassou 5,0m/s essas dimensões estão aceitáveis.
Em sequência, analisou-se os modelos disponíveis no mercado de gabiões.
• Largura: 2,00m
• Altura: 1,70m
Observação: Altura do canal foi acrescida 40cm como recomendação para melhor
aproveitamento e conservação.
A planta baixa, planta de situação, cortes e visão lateral do Canal Livre encontra-se em
Anexo.
12
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
PENA, Rodolfo F. Alves. "O que é Bacia Hidrográfica?"; Brasil Escola. Disponível em
<https://brasilescola.uol.com.br/o-que-e/geografia/o-que-e-bacia-hidrografica.htm>. Acesso
em 06 de abril de 2019.
13
ANEXO 01
14