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10 DE JUNHO DE 2022

FAKE
NEWS
Um trabalho de física feito pela turma 1002
do colégio CEJOB.

NESTE JORNAL
SOBRE A ONDA DE FAKE-NEWS
POR TURMA CEJOB 1002
Introdução
Página 1
Os números são alarmantes. Até 70%* das “fake news”
COVID-19
(notícias falsas) têm mais chances de viralizar nas
mídias sociais do que as notícias verdadeiras. Entre elas, as
Página 2
informações sobre saúde são as mais comuns. sobre
emagrecimento. “As crenças populares, somadas ao apelo
emocional e às receitas de dietas milagrosas fazem com que
CANCER DE MAMA
muitas pessoas compartilhem notícias falsas”.
Página 3

A especialista explica que, além das informações


Conhecendo mais sobre a
duvidosas sobre emagrecimento, as “Fake News”
Fake-News
podem ter consequências mais graves. “Sem a
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informação correta, as pessoas podem acreditar
Vacina na notícia e prejudicar sua saúde ao fazer dietas
ou exercícios errados” antes da internet, isso já
Página 5 acontecia. “Na época da escravidão, os senhores
do engenho criaram a crença de que comer
Cancer
manga com leite fazia mal só para evitar que os
Página 6 escravos roubassem o leite da fazenda, mas não
existe comprovação científica sobre isso”.
COVID-19
POR SOPHIA LARA BORGES BARBOSA E GRUPO.

Notícias falsas podem se espalhar mais rápido do que o próprio coronavírus e ser tão perigosas quanto ele. Muitas
informações imprecisas geram pânico ou o afrouxamento das medidas de prevenção e prejudicam o combate à
pandemia.
Todos desempenhamos um papel importante em relação à nossa proteção e a do próximo. Conheça fake news
sobre a COVID-19 e ajude a impedir a disseminação de mitos e doenças.

Existe um medicamento específico para o tratamento ou a prevenção da COVID-19


Falso. Esses ensaios clínicos estão em andamento, mas, até o momento, não há
nenhuma comprovação de que a hidroxicloroquina ou qualquer outro medicamento
possa curar ou prevenir a COVID-19.

O consumo do álcool protege contra a COVID-19


Isso não é verdade. Além de não ter nenhuma relação com a prevenção da doença.

Animais de estimação podem transmitir a COVID-19 aos humanos


Não há evidências sobre isso. Vários cães e gatos que estiveram em contato com humanos infectados testaram positivo para a COVID-19, mas não é
possível dizer que esses animais possam transmitir a doença aos seres humanos e espalhar o vírus.

A COVID-19 só é letal em idosos


Falso. Idosos e pacientes com doenças crônicas correm mais risco de desenvolver formas graves da doença, mas pode haver mortalidade entre pessoas de
todas as idades que contraem o vírus. No nosso centro de tratamento de COVID-19 em Aden, por exemplo, as vítimas são majoritariamente homens entre
40 e 60 anos.

Só pessoas sintomáticas transmitem a COVID-19


Não. É importante saber que uma pessoa infectada pode levar até 14 dias para apresentar sintomas. Mas, mesmo sem os sintomas, essa pessoa pode
transmitir a doença. Saiba mais sobre sintomas, prevenção e transmissão da COVID-19

creditos a Alunas: Sophia Lara Borges Barbosa, Maria Letícia de Souza Silva, Pamela Moura Teodoro e Manuela Costa de Limacc
FAKE-NEWS DUPLA CÂNCER DE MAMA/DENGUE

“TER SILICONE FAZ COM QUE A MULHER TENHA


MAIS CHANCES DE TER CÂNCER DE MAMA”

O silicone não vai aumentar as chances de


uma mulher ter câncer, mas pode dificultar
o processo de detecção de um tumor de
forma precoce.
O que pode acontecer é a mulher não
conseguir apalpar um caroço. Ou às vezes
ser necessário um exame de imagem mais
apurado do que só mamografia.
A paciente precisa relatar ao médico
ginecologista ou mastologista que tem uma
prótese de silicone, além da técnica usada
(por cima ou por baixo do músculo), para
que o exame de rastreio seja realizado da
melhor forma.

Ryan M Portella , Maria Carolina

Diante de uma pandemia,surgiam


nas redes sociais algumas receitas
que supostamente “combateriam a
dengue”,mas a dúvida era se
realmente funcionavam ou eram
Uma das formas
mitos,uma das receitas é: inhame eficazes de
cru (que ajuda a previnir a dengue)
porém, não há confirmação combater a
científica de que realmente
funciona. Uma outra receita que dengue segundo
também julgam eficaz é o suco de
cará pois “é tão bom que o mosquito
especialistas é
nem chega perto”, porém é outra
receita que não possui confirmação
evitar água
científica. Outra mistura não parada por muito
comprovada é o repelente natural
(constituído por: álcool, cravo e tempo em pneus,
óleo corporal).
garrafas pet e
Todas essas “verdades” acima
são falsas, não possuem vasos de plantas.
comprovação científica e não
apresentam resultado positivo,

por isso são chamadas de fake


News. Uma das formas de
A dengue só
combater uma fake News é
pesquisar sobre as fontes de
pode ser
onde vem a informação, se são identificada
confiáveis e se apresentam
aprovação dê cientista através de um
especialistas, pois através de
um click a notícia falsa pode se diagnóstico
espalhar, e gerar um certo
tumulto. médico.

Álvaro Alessandro, Paloma


Santos, Vitória Oliveira e
Yasmin Silva

CONHECENDO UM POUCO SOBRE A FAKE-NEWS

Recentemente as fake news se tornaram um fenômeno global de grandes


proporções e dados alarmantes.

nas próximas

paginas
*O que significa?* estaremos

Esse termo trata-se literalmente da divulgação de notícias falsas por meio


mostrando
das redes sociais que, com a popularização da internet, podem causar algums
impactos negativos na sociedade.
Fake news, é um termo em inglês que significa, em tradução literal, notícias
exemplos e
falsas, que foi criado para representar a divulgação de conteúdos duvidosos. como combater


contra esse

tipo de
*Fake news: consequências*

noticia..
O problema, é estrutural e já dura há centenas de anos. Dessa forma, as
consequências das fake news têm níveis alarmantes e influencia os mais
diversos campos, sejam eles sociais, econômicos, políticos, pessoais,
psicológicos e demais áreas de nossas vidas.
o resultado possível é aquele que prevê uma sociedade sem pensamento
crítico, propensa a acreditar cegamente em figuras de autoridade,
especialmente as religiosas e políticas. Afinal, uma população que não é
estimulada para questionar, também não se torna plenamente capaz de
analisar a construção de uma notícia falsa.
Uma população que se vê acreditando no que não corresponde à verdade
acaba fazendo escolhas de acordo com o que recebe, ainda que este
conteúdo esteja manipulado.

Assim, uma falsa notícia pode gerar consequências inofensivas que vão

desde cliques monetizados até atitudes mais severas como agressões físicas
*Como combater as fake news?*
e psicológicas contra pessoas inocentes, ameaças a questões de saúde
Para que o erro não acabe se tornando um grande pesadelo,
pública, como os movimentos antivacina, aumento da intolerância contra
é importante que haja um esforço coletivo e contínuo de
homossexuais, o discurso de ódio contra povos ou culturas diferentes e até
análise das informações. É fundamental saber filtrar as
mesmo a manutenção de sistemas governamentais totalitários.
mensagens recebidas, analisar com calma o tipo de fonte, o

que o conteúdo propõe, se há links extras para apoiar as


reivindicações do texto e quem escreveu.


Todo texto tem uma intencionalidade, todo autor tem o


propósito inicial de transmitir algo. Assim, é essencial
saber qual foi o objetivo do autor, do veículo no qual a
notícia aparece, e quais são as proposições do veículo em si.
Dessa forma, diminui-se o estrago que fake news podem vir
a causar.

fonte:
stoodi.com.br Portanto, embora o combate a esse tipo de prática seja uma
ação muito difícil, a se considerar a dificuldade em
identificar os responsáveis pela veiculação das notícias
falsas, é importante ter em mente o cuidado para
identificar conteúdos duvidosos.

alunas,Maria Gabrielle,Nicolle
EE AA VACINA?
VACINA?
Exemplo de Fake-News

• Notícias falsas sobre vacinas


Exemplos do papel prejudicial das fake news já ocorreram no país, prejudicando iniciativas sérias, como o Programa de Vacinação do Centro de Vigilância
Epidemiológica da Secretaria da Saúde do Estado de São Paulo. “Hoje, o calendário básico para as crianças é constituído por 14 vacinas. E há fake news do
tipo ‘quem toma vacina contra meningite vai ter meningite’, ou ‘a vacina contra sarampo pode dar reação adversa’. Isso não é real: as vacinas são
extremamente seguras e com uma excelente eficácia”, disse Helena Sato.
Um caso concreto, resultante não do achismo leigo que circula na internet, mas de notícia mal apurada pela mídia, resultou em queda expressiva na
vacinação contra o vírus do papiloma humano (HPV), de enorme importância na prevenção do câncer de colo de útero. A vacina é ministrada em duas doses
e, no período 2014–2018, na faixa etária de 9 a 14 anos, a cobertura vacinal caiu de 60,8% na primeira dose para 44,2% na segunda. Isso se deveu, em grande
parte, à notícia de que três meninas do município de Bertioga, no litoral paulista, tinham tomado a vacina na escola e haviam sido acometidas de paralisia
nas pernas.
“Fizemos várias avaliações clínicas dessas meninas e constatamos que elas não tinham nada. O diagnóstico psicológico foi de ‘reação de ansiedade pós-
vacina’. Ou seja, elas ficaram tão estressadas pelo medo da vacina que isso causou o episódio temporário de paralisia. O problema foi que a notícia se
disseminou e foi objeto de reportagens em veículos de grande influência. E isso resultou em uma queda importante na cobertura vacinal, que não foi
inteiramente revertida até agora”, informou Sato.
Encerrando o evento, Pacheco ressaltou que, se é preciso defender a ciência das notícias falsas, é preciso também evitar transformar o discurso científico em
um discurso monolítico de autoridade. “O conhecimento científico ajuda muito a melhorar a qualidade de vida, mas ajuda também a melhorar a
compreensão do mundo em que vivemos. Por isso, a FAPESP financia diversos tipos de pesquisa, umas até mesmo em contradição com outras, para ampliar o
espaço do conhecimento”, disse.
“O conhecimento é muito antigo, se pensarmos, por exemplo, na filosofia, na matemática, na astronomia dos antigos gregos. Mas o método científico é bem
mais recente, remontando a Francis Bacon (1561-1626). E uma ideia central do método científico é a da reprodutibilidade daquilo que é observado. Isso é
fundamental. Mesmo que mudem os paradigmas científicos, a ideia de que é possível testar e reproduzir o que foi feito por outro cientista, e avançar no
conhecimento a partir dessa reprodução, se mantém como um elemento fundamental da ciência, um elemento constitutivo do método científico”,
continuou.

fonte: agencia.fapesp.br
Mais e mais noticias falsas sobre câncer

Notícias falsas sobre câncer:


Uma das doenças que mais mata no Brasil se destaca


entre as principais notícias falsas sobre saúde que
circulam nas redes sociais do país.Quando o assunto é
câncer, não é raro encontrar um parente que repassa no
grupo do WhatsApp da família informações sobre
alimentos que curam tumores.
Essas fake news que alimentam a boataria acerca do
câncer preocupam especialistas, uma vez que elas podem
atrapalhar tratamentos.
Essas informações falsas são muito prejudiciais porque
ninguém sabe de onde essas notícias partiram, se tiveram
algum embasamento científico ou se vieram da
Organização Mundial da Saúde (OMS). O risco é que as
pessoas acreditem nelas e não façam o que é o certo, se
prejudicando com isso”, afirma a médica radioterapeuta
Anne Karina Kiister Leon, do Instituto de Radioterapia Cigarro:*
Vitória.

Outra notícia falsa que a médica esclarece


é a de que fumar narguilé ou cigarro
eletrônico não aumenta o risco de câncer.

“Independentemente de ser narguilé ou


cigarro eletrônico, os dois têm substâncias
maléficas. A fumaça que a pessoa inala
quente machuca todo o trato respiratório.
Eles influenciam, sim, no câncer também”,
adverte a médica.

Alimentos:*

A especialista destaca que há uma lista interminável de


alimentos que curam a doença, que contém graviola,
gengibre, linhaça, melão amarelo e até água de coco
quente.

“Não são alimentos que curam o câncer. Eles ajudam, sim,


pois podem melhorar a imunidade. As pessoas têm que
ter uma alimentação saudável para seguir com o
tratamento. Então, é um conjunto de fatores. Falar que a
graviola cura o câncer e a pessoa deixar de fazer uma
cirurgia ou radioterapia, quimioterapia, isso não”, explica
Anne Kiister.

Alunas: Maria Eduarda Penedo, Thalyta Vitória,


Maria Clara Carvalho
Alice,Paola e Kauany
COMO IDENTIFICAR?
Em momentos de crise, como o que
estamos vivendo com o coronavírus,
as fake news são ainda mais
perigosas. Por causa de uma Confira a seguir 6 dicas para não cair em fake news:
informação falsa, pessoas podem se
desesperar sem motivo, cair em
golpes e até mesmo tomar decisões
erradas que podem prejudicar sua
saúde. “Só se percebe o prejuízo de
uma notícia falsa ou boato quando
você é atingido”, afirma Jorge 1 – Faça uma pesquisa
Tarquini, professor do curso de
Jornalismo da ESPM e curador de 2-Não conhece a
conteúdo do #TMJ . Recebeu algo e ficou desconfiado? Uma
fonte? Não
rápida busca sobre o assunto no
O jornalista alerta que notícias compartilhe!
falsas podem ter duras Google pode te dar pistas se aquele
consequências. Ele cita como
conteúdo é verdadeiro ou não. Se
exemplo um caso de 2014, quando Recebeu algum
uma mulher morreu no Guarujá, aquela informação for verdadeira,
litoral de São Paulo, após ser conteúdo em um grupo
provavelmente será publicada por um
linchada depois que uma página na de WhatsApp sem fonte
internet espalhou um boato de que veículo de imprensa tradicional. Nessa
ela sequestrava crianças para ou de alguma que você
busca você poderá descobrir também
utilizá-las em rituais de magia nunca ouviu falar? Não
negra. “Não dá para achar que você se alguma agência de checagem já
vai espalhar um boato, ofender a compartilhe! Afinal, é
moral de alguém e que isso não terá investigou a veracidade dessa história.
assim que as notícias
nenhuma consequência” E se não encontrar nada sobre aquilo

falsas se espalham.
Quem espalha notícias falsas em suas buscas, terá mais um motivo

também pode responder na justiça. para desconfiar.


É o que afirma Luiz Carlos Correa,
professor de Direito da ESPM. “No

Brasil não há uma legislação


específica sobre a divulgação das
fake news. Entretanto, esta lacuna
da lei não impede uma eventual
responsabilização daqueles que
produzam ou repassem essas 4 – Verifique a data da publicação
notícias falsas, ainda mais quando
são direcionadas a uma pessoa ou
5 – Atente-se aos erros
grupo específico, com o objetivo de
A informação compartilhada pode ser
prejudicar sua imagem”.
Muitos criadores de fake News
verdadeira e de uma fonte confiável, fazem um trabalho bastante
De acordo com o especialista em
direito, vítimas de fake news podem
mas ter sido publicada há meses ou até “profissional” que só após apuração
de agências de checagem
buscar medidas judiciais para anos. É comum notícias antigas conseguimos descobrir se são
responsabilizar quem criou ou
divulgou o conteúdo. “Seja na
voltarem a circular como se fossem verdadeiros ou não. Mas não é
difícil encontrar notícias falsas com
esfera cível, por meio de uma atuais. Por isso, verifique sempre a data erros grotescos de português e
indenização reparatória, ou na
esfera criminal, que pode levar a
de publicação. Encontrou algo errado? montagens toscas.

uma condenação quando Avise quem compartilhou.


praticados, por exemplo, os crimes
contra a honra (injúria, calúnia e

difamação)”.
.

6 – Nem tudo que parece é

Não é porque alguém aparece de jaleco em um vídeo ou dá informações que parecem privilegiadas sobre os
bastidores de um hospital, que aquele conteúdo é verdadeiro. Um exemplo é um áudio que rolou nas redes
sociais esta semana em que uma mulher afirma que há de 600 a 700 internados por coronavírus no hospital
A l b e r t E i n s t e i n . A s i n f o r m a ç õ e s f o r a m v e r i f i c a d a s e d e s m e n t i d a s p e l o F a t o o u F a k e.

ceedito aos alunos da turma 1002 que ajudáram

😀
Edição:Gabriel Peres
Textos:Maria Gabrielle Rodrigues de Souza e Nicolle Souza
Correção do Texto:Anny Beatriz Guedes

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