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Aterramento Elétrico 25

Aterramento elétrico é parte constituinte e fundamental de uma


instalação elétrica e tem por finalidade proteger a instalação e
seus usuários contra correntes de falta ou oriundas de descargas
atmosféricas através da viabilização de um caminho alternativo
para a terra.
Uma alta resistência de aterramento pode ocasionar uma série
de riscos à instalação, como choques elétricos e falhas nos
equipamentos.

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Partes Constituintes do /
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Aterramento Elétrico
Eletrodo de Aterramento:
Condutor ou conjunto de condutores em
contato direto com o solo e que
garantem uma ligação elétrica com ele.
Parte de uma edificação pode ser
considerada um eletrodo de
aterramento, a exemplo do seu sistema
de ferragens em contato com o solo.

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Partes Constituintes do /
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Aterramento Elétrico
Condutor de Aterramento:
O condutor de aterramento deve ser
revestido conforme padrão de cores
previsto na ABNT e tem a função de
ligar o eletrodo de aterramento à barra
de equipotencialização do sistema
(BEP) ou ao ponto comum do
secundário do transformador, conforme
esquema de aterramento aplicado.

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Esquemas de /
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Aterramento BT
Os esquemas de aterramento citados na NBR 5410 (Instalaçõe Elétricas de
Baixa Tensão) são:
o TN, que podem ser:
• TN-S (Exigido pelas concessionárias de energia em ligações na BT)
• TN-C (Em desuso por apresentar falhas)
• TN-C-S (Em desuso por apresentar falhas)
o TT (Utilizado em instalações industriais)
o IT (Utilizado em instalações de fornecimento elétrico ininterrupto)

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Esquemas de
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Aterramento BT

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Aterramento TN 25

Os esquemas TN são mais utilizados em instalações prediais, em


especial o TN-S por ser mais seguro que os demais.
Os esquemas TN-C e TN-CS podem energizar a carcaça dos
equipamentos elétricos caso haja o rompimento do condutor de
neutro.
É fundamental a total separação do condutor de proteção do
condutor de neutro em instalações prediais para que o
escoamento das correntes de falta para terra seja garantida.

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Esquemas de
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Aterramento BT

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Aterramento TT 25

O Aterramento TT deve prever um correto estudo do solo e


demanda uma estrutura muito robusta devidamente instalada e
mantida, pois como utiliza mais de um eletrodo e as correntes de
falta percorrem o caminho pelo terra de uma forma muito intensa.
É comum o uso de recursos como compactação do solo e
inserção de aditivos para garantir um aterramento TT eficiente e
que não ofereça riscos aos usuários e aos equipamentos do
sistema.

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Esquemas de
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Aterramento BT

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Esquemas de
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Aterramento BT

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Aterramento IT 25

O aterramento IT é utilizado em duas situações distintas:


• IT(A) Que separa galvanicamente o referencial de terra da
instalação a montante da carga. Utilizado em instalações cuja
energização não deve ser interrompida.
• IT(B) Que prevê o uso de impedância de aterramento que
limita as correntes de falta para terra. Utilizado em instalações
cuja energização não deve ser interrompida com correntes de
falta muito intensas quando não prevista impedância forçada.

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Tipos de Aterramento 25

• ATERRAMENTO FUNCIONAL é aquele promove o aterramento


da conexão de entrada da instalação, sendo o NEUTRO
aterrado, balanceando as tensões de fase para neutro na rede
de distribuição.
• ATERRAMENTO DE PROTEÇÃO é aquele realizado a partir do
barramento de terra, de forma a garantir o correto
funcionamento das proteções de fuga terra e a
despotencialização das massas dos equipamentos.
• ATERRAMENTO SPDA se destina exclusivamente à proteção
contra descargas atmosféricas e deve ser realizado de
maneira SEPARADA e INDEPENDENTE dos demais.
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Aterramento SPDA
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SPDA significa Sistema de Proteção contra Descargas Atmosféricas.


O sistema SPDA é exigido pelo corpo de bombeiros e
regulamentado pela ABNT através da norma NBR 5419-3 (2015).
Tem como objetivo evitar e/ou minimizar o impacto dos efeitos
das descargas atmosféricas, que podem ocasionar incêndios,
explosões, danos materiais e, até mesmo, risco à vida de pessoas
e animais.

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Aterramento SPDA
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Sua função é canalizar as cargas elétricas recebidas na


edificação e escoá-las no solo. A descarga atmosférica acarreta
um impulso de corrente da ordem de dezenas a centenas de kA
por milionésimos de segundos, podendo causar sérios danos caso
não seja conduzida de forma segura para o solo, além das
tensões de passo e toque.
O aterramento pode ser também ser formado por sapatas,
colunas, baldrames, estruturas de aço contidas nas fundações,
que devem ser interligados aos os barramentos de
equipotencialização.

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Aterramento SPDA
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O aterramento deve
utilizar condutor em anel,
envolvendo a estrutura a
ser protegida, em contato
com o solo por pelo
menos 80% do seu
comprimento total.

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Resistência de
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Aterramento
A leitura da resistência de aterramento pode ser realizada com
instrumento chamado TERRÔMETRO, a partir de um eletrodo ou
malha de aterramento existente.
A corrente injetada no solo pelo aparelho é AC numa frequência
distinta de qualquer múltipla inteira da fundamental (50 ou 60 Hz)
para que não haja interferência na leitura por harmônicas do
sistema elétrico.
Caso o aparelho identifique uma tensão igual ou superior a 10 Volts
entre seus terminais, o mesmo impede a leitura por razões de
proteção e interferência.

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Leitura de Resistência
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de Terra
Um terminal deve ser
ligado ao eletrodo de
terra existente, e o os
outros dois ou mais
ligados em hastes
distanciadas entre si
fincadas no solo,
conforme manual do
fabricante.

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Leitura de Resistência
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de Terra
A norma NBR 15749 e m s u a v e r s ã o a n t e r i o r indicava uma
instalação em ótimas condições de resistência de terra
considerando uma leitura de até 10 Ohms, e uma instalação em
condições aceitáveis 30 Ohms, porém na última revisão não
estabelece mais referência de valores, apenas citando que a
resistência de terra deve ser “a menor possível”.
Via de regra os eletricistas ainda utilizam o valor de referência de
10 Ohms para aterramento funcional, de proteção e SPDA.

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Exercícios /
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Por que os esquemas TN-C e TN-C-S podem ser perigosos?


Qual é o esquema de aterramento recomendado para
instalações cujo fornecimento de energia não pode ser
interrompido?
Qual é a diferença entre eletrodo de aterramento e condutor de
aterramento?
As ferragens em contato com o solo de uma edificação podem
ser utilizadas como eletrodo de aterramento?
Qual seria a possível consequência da não realização do
aterramento de proteção no esquema TN-S?
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Aterramento
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Temporário
Trata-se de um procedimento de segurança obrigatório e
indispensável na execução de atividades de manutenção de
sistemas elétricos, conforme NR-10.
A Norma não especifica a partir de qual tensão é recomendado
o uso de aterramento temporário, logo em manutenções
industriais em baixa tensão é imprescindível seu uso.
O aterramento temporário garante a segurança dos
trabalhadores contra choque elétrico, evitando a energização
direta ou indireta, mesmo por descargas atmosféricas.

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Aterramento
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Temporário
Deve-se evitar ao máximo a execução de serviços de manutenção
elétrica em tempo chuvoso, principalmente quando se formam
tempestades próximas.

Um ponto de aterramento
solidamente interligado ao
sistema torna o trabalho mais
prático e seguro.

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Aterramento
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Temporário
Na ausência do aterramento temporário:
• Um condutor pode ter contato com outro condutor energizado
(contato franco).
• Pode ocorrer indução em um ou mais condutores, causando
energização indireta.
• Pode ocorrer energização por descarga atmosférica, mesmo
com o circuito desligado (fontes de tensão bloqueadas).

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Aterramento
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Temporário
• O item 10.3.6 da NR-10 estipula que todo projeto deve prever
condições para a adoção de aterramento temporário.
• Conforme item 10.2.8.2 da NR-10, devemos prioritariamente
executar a desenergização elétrica nos serviços envolvendo
instalações elétricas.
• Não é recomendado recorrer a diagramas elétricos pois os
mesmos podem estar desatualizados ou a construção do
circuito não seguiu o projeto.

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A NR-10, no item 10.5.1, estipula que /
somente deve ser considerada como 25

desenergizada a instalação elétrica


que obedecer sequencialmente o
procedimento:
1. Seccionamento.
2. Impedimento de reenergização.
3. Constatação da ausência de tensão.
4. Instalação de aterramento temporário com equipotencialização
dos condutores dos circuitos.
5. Proteção dos elementos energizados existentes na zona
controlada.
6. Instalação da sinalização de impedimento de reenergização.
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Procedimento
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O aterramento temporário
deve ser ligado primeiramente
no referencial de TERRA, só
então devem ser feitas as
ligações às fases de maneira a
equipotencializar o sistema.
A retirada do equipamento
deve ser feita na sequência
OPOSTA à da instalação.

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