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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RECÔNCAVO DA BAHIA

MUSEOLOGIA

DIANAYRA SILVA DE ALMEIDA

RESUMO DO TEXTO: “CONVENÇÃO SOBRE A PROTEÇÃO E PROMOÇÃO DA


DIVERSIDADE DAS EXPRESSÕES CULTURAIS”

CACHOEIRA – BA
2022
DIANAYRA SILVA DE ALMEIDA

RESUMO DO TEXTO: “CONVENÇÃO SOBRE A PROTEÇÃO E PROMOÇÃO DA


DIVERSIDADE DAS EXPRESSÕES CULTURAIS”

Resumo crítico, entregue no curso de


Museologia, da Universidade Federal do
Recôncavo da Bahia, da disciplina de
Práticas e Politicas Patrimoniais no Brasil,
lecionada pelo professor Archimedes,
como requisito para obtenção de nota no
semestre.

CACHOEIRA – BA
2022
UNESCO. Convenção sobre a proteção e promoção da Diversidade das
Expressões Culturais. Texto oficial ratificado pelo Brasil por meio do Decreto
Legislativo 485/2006. Brasília: UNESCO, 2006.Disponível em: <
http://www.ibermuseus.org/wp-content/uploads/2014/07/convencao-sobre-a-
diversidade-das-expressoes-culturais-unesco-2005.pdf>

A Convenção sobre a proteção e promoção da Diversidade das Expressões


Culturais consiste em um marco regulatório na criação de conceitos, ações e
compromissos políticos em benefício da preservação da diversidade cultural e que
garantirão que as conversações entre as variadas culturas sejam efetivadas e
respeitadas. A Convenção foi o ponta pé inicial de uma extensa caminhada para o
desenvolvimento social, econômico, político e cultural dos povos e das nações, da
transmissão dessas expressões culturais para as gerações presentes e futuras.
Os resultados da Convenção podem ser observados em projetos e políticas
culturais, onde se estabelecem objetivos a serem alcançados pelos países que
legitimarem o decreto, em função do intercâmbio de informações, de ideias e de
práticas que contribuam para o desenvolvimento humano, especialmente no
desenvolvimento dos países desfavorecidos na hierarquia dos países.
A finalidade da convenção é estimular, cultivar e apoiar todos os tipos de
expressão artística e cultural dentro dos Estados-membros que aderiram ao decreto,
permitindo que exista a afirmação da ideia de "cultura nacional", onde por um lado
se valoriza a sua característica simbólica, e do outro possibilita o controle da
dimensão comercial de sua produção cultural, segundo suas singularidades.
Os Estados-membros devem se conscientizar que é necessário existir apreço
pela pluralidade cultural no cenário local, nacional e internacional, sendo obtida por
meio da identificação da natureza particular das ações, bens e serviços culturais
como os detentores principais de valores, identidades e significados. Os
compromissos mais pertinentes estão incluídos nos artigos quinto, sétimo, décimo,
décimo oitavo e décimo nono, onde são pautados os dispositivos que promoveriam e
protegeriam as expressões culturais de uma maneira mais competente,
corroborando para a autonomia da circulação e interação das culturas e o diálogo
mútuo entre elas – tornando possível as permutas culturais mais desenvolvidas e
equilibradas que poderiam garantir a paz e a construção de pontes entre essas
comunidades.
Nessa perspectiva, esses mecanismos ajudam na forma como essas
expressões serão transmitidas e vistas interna e externamente e assim dispor do
auxílio de outras esferas da sociedade, favorecendo a criação de um elo de
comprometimento entre Estado, comunidade e setor privado, priorizando a
modificação dos pontos de vista quanto o elemento econômico das produções
culturais e desenvolvendo mecanismos que possuam como plano principal a
elaboração, divulgação e disseminação das expressões culturais do seu contexto
social.
Na Convenção, são explorados outros temas como: a educação e informação.
A educação surge como uma ferramenta de popularização e reprodução para as
gerações presentes e futuras, no qual cada Estado é encarregado de desenvolver
dentro da sua esfera social a relevância da diversidade cultural, e a conscientização
de que a criatividade das expressões culturais proverá o desenvolvimento mundial,
metamorfoseando as estruturas sociais, políticas e econômicas.
Em conclusão do texto da Convenção as discussões determinaram os
seguintes conceitos: atividades, bens e serviços culturais. Ao final do texto
preocuparam-se com definições claras e coerentes para que não existisse
ambiguidade na interpretação conceitual por parte de quem fosse interpretar o
conteúdo, principalmente para os que tivessem dúvidas e sentimentos contrários em
relação a Convenção e assim não invalidassem o material.
Vale ressaltar que a homologação da Convenção sobre a Diversidade de
Expressões Culturais possibilitou a conversão de referências, permitindo que países
como numerosos recursos materiais ou carentes de recursos tecnológicos, porém
ricos de expressões culturais busquem estabelecer conexões mundiais, onde as
trocas culturais possam ser garantidas, fazendo com que experiências e
conhecimentos sejam divididos e assim criar pontes internacionais.
O decreto é de fácil entendimento, traz muitas considerações importantes e
favorece a criação de relações internacionais baseadas na pluralidade cultural de
todo o mundo. O texto consegue demonstrar toda a relevância de proteger e
promover as diversidades de expressões culturais, e como em cada sociedade a
cultura tem um papel indispensável e deve ser transmitida e preservada de geração
para geração.

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