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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RECÔNCAVO DA BAHIA

Curso: Licenciatura em História


Professora: Dra. Solyane Silveira Lima
Disciplina: História da Educação no Brasil
Discente: Indiane do Nascimento Queiroz Período: 2019.1

FICHAMENTO 1

Referência bibliográfica: VIDAL, Diana Gonçalves; FARIA FILHO, Luciano Mendes


de. As lentes da história: estudos de história e historiografia da educação no brasil.
Campinas, SP: Autores Associados, 2005.

Objeto de Pesquisa: Estudos de história e historiografia da educação no Brasil.

Objetivos: “Com objetivo de fornecer um quadro da historiografia brasileira em


educação, pareceu-nos insuficiente circunscrever as análises aos últimos trinta anos,
período de sua maior vitalidade. Compreendemos que voltar o olhar a primeira produção
do campo poderia nos permitir perceber, mesmo que de maneira fragmentada,
pertencimentos e descortinar fazeres do oficio do historiador da educação no Brasil,
contribuindo para o entendimento da variedade da produção atual do campo” (p.74)

Metodologia: “ O texto foi, assim, dividido em duas partes. Na primeira, esboçam-se


vertentes que constituem historicamente a escrita da história da educação. [...]. Na
segunda procuramos, [...] delinear um panorama da produção historiográfica recente,
destacando temáticas e períodos de interesse à pesquisa histórico-educacional, bem como
aportes teóricos mais recorrentes nessa escrita disciplinar. ” (p.74)

Fontes: Artigos, Livros, Revistas.

Principais conceitos utilizados pelo autor: “Tida como disciplina escolar, em geral
pela proximidade com a filosofia da educação, impregnada de uma postura salvacionista
e tribuna de defesa de um ideal de educação popular, à história da educação foi delegado
o lugar de ciência auxiliar da pedagogia. ” (p.96).
“Voltada a explicar o presente e nele intervir, essa historiografia confirmou o
pragmatismo já identificado por Mirian Warde para os anos de 1930 e 1940, consolidando
“uma escrita da história da educação pressa ao que a autora denominou de presentismo
pragmatista” (p.106)

“Em se tratando, ainda de inovações temáticas, chama-se atenção o fortalecimento e


adensamento dos trabalhos que se dedicam ao estudo das chamadas culturas escolares.
Tais estudos têm permitido, segundo os analistas não apenas adentrar á “caixa preta “ da
sala de aula, mas também desnaturalizar a instituição escolar e discutindo de forma
articulada os tempos, espaços, sujeitos, matérias e conhecimento envolvidos naquilo que
alguns tem chamado de processo de escolarização da sociedade” (p.118)

Principais conclusões do autor: “No Brasil não se pesquisa. Todos tiramos de nós
substancia de nossos escritos. A história nessas condições repetição, é comentário, é
fantasia interpretativa, citada anteriormente; nos manuais de história da educação para o
uso nas Escolas Normais, salvo a contribuição de Tito Lívio Ferreira, a história continuou
como repetição e comentário (e muitas vezes, como fantasia interpretativa). ” (p.97)

“Forçoso é, então, assumir que, partícipes da construção da disciplina história da


educação, nós, os autores, somos, nos momentos mais recentes sujeitos e objetos desta
narrativa. E, mais do que isso, que as fontes que utilizamos, são, elas também peças do
jogo político que institui a memória (e produz o esquecimento) nas constantes lutas de
representação (CHARTIER, 1991) travadas no interior do campo. ”(p.127)

Comentário pessoal: O texto consiste em uma reflexão sobre a trajetória da escrita da


história da educação até os dias atuais, nesta reflexão os autores destacam vertentes
referentes a publicação e inserção da disciplina História da Educação em 1928 na Escola
Normal, o que nos faz perceber que alguns erros existentes na educação nos dias atuais
podem ser resultados de algumas práticas do passado.

Palavras-chave: História - Educação - Cultura Brasileira – Campo - Historiografia

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