LUTERANOS: A ruptura com os católicos, em 1517, lançou as bases para a
expansão do protestantismo. Os luteranos condenavam o comportamento moral dos padres católicos e acreditavam que a salvação estava nas escrituras sagradas. PRESBITERIANOS: Inspirados no teólogo francês João Calvino (1509-1564), pregavam a predestinação divina: ou seja, só os eleitos por Deus se salvariam. O teólogo holandês James Arminius (1560-1609) criaria depois outra vertente do presbiterianismo: o arminianismo. ANGLICANOS: O rei inglês Henrique VIII (1491-1547) queria anular seu primeiro casamento para se unir a outra mulher. Após a recusa do papa Clemente VII, ele rompeu com a Igreja Católica e criou a anglicana em 1534, ficando livre da interferência papal. BATISTAS: O Movimento anabatista já existia quando Lutero começou a questionar a Igreja Católica. Mas, como outras correntes protestantes, o movimento só ganhou expressão após a Reforma. Acabou dando origem à Igreja Batista. METODISTA: Surgiram na Inglaterra no século 18, propondo reformar a Igreja Anglicana. Baseada na crença da Salvação pela fé em Cristo, as ideias metodistas não conseguiram mudar os anglicanos, mas deram origem a uma nova corrente protestante. PENTECOSTAIS: Começaram a aparecer no início do século 20 como uma dissidência dos metodistas. Em 1910, foi fundada a Congregação Cristã do Brasil; no ano seguinte, a Assembleia de Deus, e em 1962, Deus é Amor. Os pentecostais creem na cura pela fé. NEOPENTECOSTAIS: Fazem parte do grupo a Igreja Universal do Reino de Deus, de 1977, e a Igreja Renascer em Cristo, de 1986. Os neopentecostais têm em comum a adoção da mídia para pregar, além dos cultos espetaculares e a realização de exorcismos.