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CURANDO EMOÇÕES DANIFICADAS

Tema: Cura interior

Texto: João 8:1-11

Introdução: Todo mundo experimenta sentimentos de culpa, mas, às vezes, eles podem
nem mesmo identificar uma razão específica para se sentir digno de culpa.

Uma vaga sensação de condenação rouba-lhes a alegria, segurança e confiança, mas não
é assim que Deus projetou a culpa operar.

A história de Jesus e a mulher adúltera é um exemplo de verdadeira culpa (João 8:1-11).


Ela estava em pé diante dos escribas e fariseus, sem desculpa. Todo mundo sabia que
ela tinha quebrado a Lei de Moisés e da morte merecida, mas quando Jesus desafiou
aqueles sem pecado atire a primeira pedra, todos os seus acusadores se afastaram. Ele
disse a ela: "Nem eu tampouco te condeno; vai e não peques mais" (v. 11). Jesus não
está interessado em condenar-nos, mas remover nossa culpa e purificar nossas vidas.

I. O que é a culpa?
A. A culpa pode ser definida de duas maneiras:
1. Um estado de ter feito algo errado ou ter cometido um delito.
2. Um sentimento doloroso de autocondenação por ter feito algo que reconhecemos
como sendo um pecado.
B. A culpa pode ser boa, ruim, verdadeira ou falsa.
1. A culpa boa é recebida quando desobedecemos a Deus. É Sua "luz vermelha" nos
dizendo para parar de fazer algo que é desagradável a ele.
2. A culpa ruim é o resultado do pensamento errado, não a ação errada. Por exemplo,
algumas igrejas ensinam que ir ao cinema é pecado, mas se um filme é saudável, não há
necessidade de se sentir culpado.
3. A verdadeira culpa é um sentimento doloroso recebido como um resultado de fazer
algo errado. Exemplos incluem a desobediência de Adão e Eva no jardim, o desejo de
Davi por Bate-Seba, e a negação de Pedro.
4. A culpa falsa é uma sensação dolorosa que uma pessoa sente quando ele / ela não
cometeu um erro. Por exemplo, uma criança que é abusada pode sentir-se culpada,
mesmo tendo sido forçada.

II. As consequências da culpa.


Toda culpa - se é boa, ruim, verdadeira ou falsa - pode levar as pessoas a...
A. Medo de rejeição por Deus. Algumas pessoas sentem que Deus nunca poderia amá-
los pelo que eles fizeram.
B. Sentir que o juízo de Deus pode ser iminente. Muitas pessoas vivem com medo de
que seus entes queridos ou o emprego poderiam ser tirados deles como punição.
C. Sentir forte ansiedade. A culpa e a preocupação trabalham juntas para fazer as
pessoas infelizes.
D. Sentir conduzido na vida. Algumas pessoas trabalham incansavelmente em sua
própria força para tentar superar ou compensar o que faz com que se sintam culpados.
E. Ter uma mente dividida. A culpa sempre dificulta a capacidade de uma pessoa se
concentrar.
F. Experimenta a diminuição da energia. A culpa é a drenagem que deixa as pessoas
se sentindo esgotadas antes mesmo de começar o dia.
G. Sentir uma sensação de autopunição. Pessoas que acreditam que merecem
disciplina muitas vezes perdem a oferta de misericórdia e graça de Deus.
H. Sentir uma sensação de insegurança. Aqueles que se sentem separados do Senhor
não podem experimentar o Seu amor, proteção e provisão.
I. Experimenta uma vida de oração prejudicada. Satanás é rápido para fazer as
pessoas acreditar em sua mentira de que sua culpa significa que Deus não vai ouvir ou
responder às suas orações.
J. Experimenta depressão. A culpa produz desespero que paira sobre as pessoas como
uma nuvem negra.
K. Sentir vergonha. Não é certo sentir vergonha por culpa falsa ou ruim, só a
desobediência a Deus deve fazer as pessoas se sentirem dessa forma.
L. Sentir-se incapaz de ter boas relações com os outros. Encobrir os pecados e
fracassos do passado impede as pessoas de ser amorosas e abertas para com os outros.
M. Perde a vontade de Deus. Sem comunhão íntima com o Pai, é impossível seguir a
Sua direção.
N. Sofrer de doença física. A culpa sustentada eventualmente afeta as pessoas
fisicamente.

III. A libertação da culpa.


Ela começa quando compreendemos a morte vicária de Cristo na cruz. Através do nosso
relacionamento com Ele, nós temos o direito e o privilégio e a autoridade de Deus para
confessar, arrepender-se e ser purificado do pecado. Jesus já pagou o preço por nós.
Cabe a nós...
A. Enfrentar os sentimentos de culpa honestamente.
B. Identificar a causa dos sentimentos de culpa.
C. Confessar e arrepender-se, se for necessário.
D. Escolha aceitar o perdão completo de Deus, baseada na cruz, e não os nossos
sentimentos.
E. Reconhecer que receber o perdão não significa que não haverá
repercussões. Poderemos ter que lidar com as consequências de nossas ações.
F. Tornar os nossos erros em bênçãos para os outros e dizer-lhes o que Ele tem
feito por nós.

Conclusão: Como crentes, nós não temos que viver com a culpa. Então, se é falsa ou
verdadeira, temos de lidar com ela, a fim de obter a felicidade, a alegria e a paz que o
Pai tem para nós e ser mais capaz de cumprir Seus propósitos para nossas vidas.

Ele está pronto para nos libertar de tudo e qualquer coisa que impede nosso
relacionamento com ele.

Veja também: Curando emoções danificadas (Parte 1) - A vitória sobre a ansiedade

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