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· movimentação
· consequências da movimentação
· itaipu hoje em di
Com a saída forçada dos locais a região se tornou habitável apenas para
os que trabalhavam na obra, que em seu pico utilizou cerca de 40 mil
trabalhadores. Entre 1978 e 1981, por volta de 5 mil eram contratados
por mês. Essas pessoas ganharam moradias em Foz de Iguaçu,
registrando um crescimento populacional de 385% (1960: 28.080 -
1980: 136.320). Mesmo que a cidade tenha crescido da noite para o dia
foi essencialmente negativo essa mudança brusca, pois muitos dos
trabalhadores decidiram permanecer e ficaram desempregados depois.
Até hoje existem bairros onde se concentram apenas ex-trabalhadores
das obras, sendo o principal desses a Vila C. Antigamente era do
cuidado de Itaipu, porém após o término das obras a segurança se
tornou responsabilidade da prefeitura e a criminalidade cresceu. É
relatado que a empresa dividiu a cidade em duas, visto que os
empregados da mesma recebiam um tratamento diferente mas ainda
sim eram oprimidos pelos guardas. A empresa imobiliária
(Cohafronteira) da Vila C acabou abandonando também os moradores,
e apenas em 2006 os residentes conseguiram entrar em um acordo com
a Caixa Econômica Federal sobre as vendas das casas. A grande maioria
dos ex-trabalhadores moveram ações trabalhistas contra a Itaipu.