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Ficha Técnica

A Itaipu Binacional e sua Trajetória na Sustentabilidade


Módulo 02 - Edição 01 - Outubro de 2019

Equipe Técnica do Projeto


Angela Barbara Tischner
Geovana Maria Gasparoto Silva
Milena Cornelio Olivi
Poliana Cristina Correa
Vacy Álvaro Pedrosa Junior

Gerente do Projeto
Rolf Massao Satake Gugisch
Núcleo de Inteligência Territorial - NIT
Parque Tecnológico Itaipu - PTI

Coordenador Técnico do Projeto


Kleber Vanolli
Departamento de Proteção Ambiental
Superintendência de Gestão Ambiental
Diretoria de Coordenação - CD
Itaipu Binacional

Redação e Revisão
Angela Barbara Tischner
Cássia Santana Ribeiro
Cristiane Fracaro Penzin
Geovana Maria Gasparoto Silva
Leilane Dalla Benetta
Kleber Vanolli
Mariana Smanhotto Schuchovski Gaziri
Milena Cornelio Olivi
Poliana Cristina Correa
Vacy Álvaro Pedrosa Junior
Vanessa Bordin
Vanessa Weber Leite

Validação Técnica
Ariel Scheffer da Silva
Kleber Vanolli
Silvana Vitorassi

Realização
Escola Internacional para Sustentabilidade
Núcleo de Inteligência Territorial - NIT
Parque Tecnológico Itaipu – PTI

Superintendência de Gestão Ambiental


Diretoria de Coordenação - CD
Itaipu Binacional

Projeto Educacional e Projeto Gráfico


VG Educacional
GESTÃO TRANSPARENTE

A Itaipu é uma Entidade Binacional criada e regida, em igualdade de direitos


e obrigações, pelo Tratado assinado em 26 de abril de 1973, entre a República
Federativa do Brasil e a República do Paraguai. A empresa busca atuar em
consonância com os padrões internacionais, brasileiros e paraguaios em
matéria de transparência, mediante deliberações consensuais que envolvem
brasileiros e paraguaios.

A Itaipu tem políticas, diretrizes e objetivos que preveem a gestão


transparente e o acesso à informação, destacando-se as seguintes inciativas:
o Código de Ética da Itaipu e o respectivo Comitê de Ética Binacional; a
aderência à Lei Sarbanes-Oxley (SOX); a implantação do Portal de Compras
Eletrônicas; o Código de Conduta para os fornecedores, a adoção de um
Sistema Integrado de Gestão Empresarial (Enterprise Resource Planning
-ERP), da empresa SAP; a Ouvidoria; o Canal de Denúncias Externo; e o
menu de Acesso à Informação, contendo informações como os documentos
oficiais da entidade, informações sobre os Recursos Humanos, informações
institucionais, Relatórios Financeiros, Anuais e de Sustentabilidade, diretrizes
do Planejamento Estratégico e perguntas frequentes.

Código de Ética

O Código de Ética da Itaipu visa explicitar o conjunto de valores, os princípios


éticos e os padrões de conduta que devem nortear o relacionamento entre
os conselheiros, diretores, empregados da Itaipu e toda sua cadeia de valor,
com intuito de gerar e manter um compromisso recíproco na adoção de uma
postura transparente que envolva a valorização da ética, contribuindo para a
credibilidade da Itaipu perante a sociedade. O Comitê de Ética da Itaipu tem
como atribuição – com base no Código de Ética e nos demais instrumentos
normativos da Entidade – analisar os casos evidenciados, detectados ou
submetidos à consideração do Colegiado e emitir parecer sobre eles para
apreciação e providências das autoridades da Itaipu.
SUMÁRIO

MÓDULO 2 - A Itaipu Binacional e sua Trajetória na Sustentabilidade

Introdução.....................................................................................................................9

História da Itaipu Binacional: A Obra Civil e Diplomática.............................10

História da Itaipu Binacional: A Relação com o Meio Ambiente e

o Desenvolvimento Sustentável............................................................................21

Referências....................................................................................................................40
A Itaipu Binacional
e sua Trajetória
na Sustentabilidade
Módulo 02
OBJETIVOS DO
MÓDULO

Conhecer a história da construção da Itaipu Binacional;

Compreender a importância da Itaipu Binacional como empresa


brasileira e paraguaia;

Observar a água como matriz pedagógica, considerando o encontro


das bacias na fronteira e o papel social, ecológico e econômico da água;

Entender como a Itaipu Binacional definiu estratégias para desenvolver o


senso de pertencimento em cada comunidade do território, a fim de romper
barreiras culturais e econômicas e garantir uma gestão participativa;

Compreender o comprometimento da Itaipu Binacional com a sustentabilidade


e a segurança hídrica e energética a partir da gestão participativa.
INTRODUÇÃO

O balanço das águas do Lago de Itaipu traz consigo uma rica e importante

história de superação tecnológica e respeito ao meio ambiente. A fim de

aproveitar o potencial hidrelétrico do rio Paraná, brasileiros e paraguaios

superaram desafios diplomáticos, tecnológicos e financeiros para colocar em

prática o projeto da usina de Itaipu. A obra nascia com o objetivo de garantir

o desenvolvimento dos dois países e transformar a vida dos seus povos.

Itaipu foi constituída formalmente no dia 17 de maio de 1974, mas ao longo de

seus mais de 45 anos de história teve vários marcos importantes, tornando-se

uma das sete novas maravilhas da engenharia moderna e colecionando recordes

na produção de energia limpa e renovável. Neste módulo, vamos entender um

pouco mais sobre esta trajetória e a atuação da usina em seu território.

Para começar a entender


a grandiosidade da Itaipu
Binacional, clique para
assistir ao vídeo:
bit.ly/2MSityv

9
História da ITAIPU BINACIONAL
A OBRA CIVIL E DIPLOMÁTICA

Tríplice Fronteira: à direita Brasil, à esquerda Argentina e à frente Paraguai


Fonte: Dmitry Malov / 123RF.

Conforme o Tratado de Limites (1872), os territórios do Brasil e do


Paraguai, depois da Guerra da Tríplice Fronteira, deveriam dividir-se
pelo Rio Paraná até o Salto de Sete Quedas e pelo cume da Serra de
Maracaju. O documento estabelecia como perímetro fronteiriço o leito
do Rio Paraná e já reconhecia essa fronteira natural como direito dos
dois países simultaneamente.

1872 O TRATADO DE LIMITES 1960

A descoberta do potencial hidrelétrico do Rio Paraná, em meados de


1960 colocou Brasil e Paraguai em um conflito diplomático. No entanto,
os dois governos decidiram unir esforços e, em 1962, pela primeira vez
cogitou-se a ideia da produção de energia em conjunto. No mesmo ano,
a inauguração da Ponte da Amizade alimentou o clima de cooperação
ao oferecer a perspectiva de exportação para os produtos paraguaios
através do território brasileiro.

10
Ponte da Amizade
Fonte: BEST WESTERN Tarobá Hotel e Eventos / Flickr.

Em 22 de junho de 1966, os ministros das Relações Exteriores do Brasil


e do Paraguai assinaram a declaração conhecida como “Ata de Iguaçu”
ou “Ata das Cataratas”. O documento estabeleceu a disposição para a
realização de estudos visando a possibilidade de aproveitamento dos
recursos hídricos do rio Paraná pertencentes em condomínio aos dois
países para a geração de energia elétrica - fator preponderante para a
construção da usina.

ATA DAS CATARATAS 1966

Em 12 de fevereiro de 1967, foi firmado em Assunção (Paraguai) um acordo


para a criação de uma comissão mista técnica brasileiro-paraguaia, a fim
de realizar o levantamento das possibilidades econômicas do potencial
hidrelétrico do rio Paraná, desde o Salto Grande de Sete Quedas (Salto de
Guaíra) até a foz do rio Iguaçu. Esses estudos aprofundados foram fator
preponderante para a futura construção da usina.

11
O RIO
PARANÁ
Rio Paraná
Fonte: Rodrigo Soldon / Flickr.

O rio Paraná tem origem na confluência dos rios Paranaíba e Grande,


percorrendo o território brasileiro na direção sudoeste e abrangendo parte
dos estados de Goiás, Minas Gerais, São Paulo, Mato Grosso do Sul e Paraná.

No trecho entre a cidade de Guaíra


até a foz do rio Iguaçu passa a
formar fronteira entre o Brasil e o
Paraguai. Depois, segue seu curso
fazendo divisa entre a Argentina e
o Paraguai. Assim, junto com os rios
Paraguai e Uruguai, o rio Paraná é
um dos principais formadores da
Bacia do Prata. Ele possui mais de
3 mil quilômetros de extensão e
drena a montante de Itaipu, uma
área de aproximadamente 820.000
Bacia do Prata km², que corresponde a cerca de
Fonte: Kmusser / Wikimedia Commons.
25% da área total da Bacia do Prata.

12
1973 O TRATADO DE ITAIPU

Assinatura do Tratado de Itaipu, em 1973, pelo presidente do Brasil, Emílio Garrastazu Médici
e o presidente do Paraguai, Alfredo Stroessner
Fonte: Acervo Itaipu Binacional.

Para iniciar a construção de Itaipu, era necessário um instrumento legal que


garantisse o aproveitamento hidrelétrico do rio Paraná pelos dois países.
Por isso, em 26 de abril de 1973 foi firmado o Tratado de Itaipu.

A criação do Tratado de Itaipu foi marcada por meio de um instrumento


jurídico de direito internacional público, que mantém a paridade e a
igualdade soberana dos governos brasileiro e paraguaio. Os governantes
não participam diretamente da administração da Itaipu, mas através de dois
organismos pertencentes aos países. O governo brasileiro é representado
pela Centrais Elétricas Brasileiras S.A (Eletrobras) e o paraguaio pela
Administración Nacional de Eletricidad (Ande), que atuam como gestoras
do recurso do empreendimento.

Por que Itaipu?


No meio das águas do rio Paraná, entre Brasil e Paraguai, havia uma ilha
que, dependendo do nível de águas do rio, mantinha-se submersa. Por
estar sempre ecoando o som da água batendo em suas pedras, ela foi
denominada de Itaipu, que, no idioma tupi-guarani (nativo dos indígenas),
significa “pedra que canta” (itá: pedra; i: água; pu: estrondo). O mega
empreendimento tinha, então, um nome nativo dos indígenas que
habitavam a região.

13
O RESULTADO CONCRETO
1974 ITAIPU DA DIPLOMACIA

Em 17 de maio de 1974, a Itaipu Binacional foi formalmente constituída


como empresa internacional para gerenciar a construção e operação da
hidrelétrica. No mesmo ano chegavam as primeiras máquinas ao futuro
canteiro de obras.

Vídeo: Criação da Usina Hidrelétrica Itaipu


Binacional
Link: bit.ly/2YBGGAc

A chegada das primeiras máquinas no canteiro de obras


Fonte: Acervo Itaipu Binacional.

14
1975 - 1978

Funcionários no canteiro de obras, ao final do expediente


Fonte: Acervo Itaipu Binacional.

A chegada dos trabalhadores para a obra transformou a região em um


“formigueiro” humano. Para abrigá-los, foram construídas, nas duas
margens do rio Paraná, mais de 9 mil casas entre 1975 e 1978.

Vídeo: Formigueiro humano


Link: bit.ly/2Pm7uAx

15
1979 ACORDO TRIPARTITE

Mapa da Tríplice Fronteira


Fonte: Centro Internacional de Hidroinformática - PTI Brasil.

A construção de Itaipu levantou uma preocupação do governo Argentino,


cujo país também é banhado pelas águas do rio Paraná e compõe a Tríplice
Fronteira. O governo argentino temia que a hidrelétrica prejudicasse seus
direitos e interesses sobre as águas do rio Paraná. Na busca por uma
solução, em 19 de outubro de 1979 os governos dos três países celebraram
um acordo de cooperação para a exploração pacífica dos recursos hídricos
compartilhados pelo rio Paraná.

O documento, conhecido como Acordo Tripartite, estabeleceu os níveis


do rio e as variações permitidas para os diferentes empreendimentos
hidrelétricos na bacia comum aos três países, solucionando o problema
da utilização dos recursos hídricos e permitindo que Itaipu e Argentina
iniciassem uma nova etapa nas suas relações diplomáticas.

16
O GIGANTISMO FINAL DA
DÉCADA DE 1970
DOS BASTIDORES DA CONSTRUÇÃO

Ainda no final da década de 70, a Itaipu Binacional passa a ser uma


realidade irreversível. Pelo porte gigante da construção, foram necessários
dez anos para ser concluída e é uma das maiores obras civis já realizadas
no mundo.

Em 20 de outubro de 1978, cerca de 58 toneladas de dinamite explodiram


as duas ensecadeiras que protegiam a construção da represa, formando
o reservatório, também conhecido como Lago de Itaipu.

Explosão das ensecadeiras para a formação do Lago de Itaipu


Fonte: Acervo Itaipu Binacional.

Canteiro de obras da Itaipu Binacional, com destaque para o canal de desvio do rio Paraná
Fonte: Acervo Itaipu Binacional.

17
Transporte de peças
Fonte: Acervo Itaipu Binacional.

Na fase de montagem das unidades geradoras, o grande desafio foi o


transporte de peças inteiras dos fabricantes até a usina, que foi ganhando
agilidade ao longo da construção.

FINAL DA DÉCADA DE 1970


CURIOSIDADE

18
Processo de formação do reservatório
Fonte: Acervo Itaipu Binacional.

O FIM DA OBRA CIVIL 1982


As obras da barragem chegaram ao fim em 13 de outubro de 1982, com
o fechamento das comportas do canal de desvio para a formação do
reservatório da usina, o Lago de Itaipu. O enchimento do reservatório
ocorreu em duas etapas:

1ª ETAPA
Elevação do nível das águas até a cota de 205,81 metros acima do nível
do mar, concluída em 27 de outubro de 1982.
Em 5 de novembro de 1982, com o reservatório já formado, os presidentes
do Brasil, João Figueiredo, e do Paraguai, Alfredo Stroessner, acionaram
o mecanismo que levantou automaticamente as 14 comportas
do vertedouro, liberaram a água represada do rio Paraná e, assim,
inauguraram oficialmente a maior hidrelétrica do mundo.

Em 5 de maio de 1984 finalmente a Itaipu começou a gerar energia, quando


entrou em operação a primeira das 20 unidades geradoras do projeto.

19
1984
2ª ETAPA
Em junho de 1984 o volume
de água atingiu o nível normal
de operação na elevação de
219,60 metros acima do nível
do mar, gerando 277 MWh
Comportas do vertedouro que liberaram a
com duas unidades geradoras água represada
Fonte: Acervo Itaipu Binacional.
instaladas.

A CONSTRUÇÃO EM NÚMEROS

Mais de 50 milhões de toneladas de terra e rocha foram escavadas para fazer o


deslocamento do curso do rio Paraná.

Mais de 35 mil animais que viviam na área a ser inundada pelo lago da usina foram
resgatados, entre Brasil e Paraguai (Muller, 1995).

A quantidade de concreto usado para construir a usina seria suficiente para erguer
210 estádios do tamanho do Maracanã.

Seria possível levantar 380 Torres Eiffel com o total de ferro e aço utilizados no
empreendimento.

O recorde de transporte das rodas de turbina foi de 26 dias de viagem entre a


fábrica e a usina.

Foram necessárias cerca de 50 mil horas de trabalho do início à conclusão da


obra.

As correntezas do rio Paraná levaram 14 dias para encher o reservatório, e a lâmina


de água soma 135 mil hectares.

Dezoito unidades geradoras de energia foram instaladas no período de sete


anos.

Desde o começo de sua operação, em maio de 1984, Itaipu acumula 2,6 bilhões de
MWh, energia suficiente para iluminar o mundo inteiro por 42 dias.

20
História da ITAIPU BINACIONAL
A RELAÇÃO COM O MEIO
AMBIENTE E O DESENVOLVIMENTO
SUSTENTÁVEL

PLANO BÁSICO CONSERVAÇÃO DO


MEIO AMBIENTE 1975

A construção da Itaipu mudou a dinâmica socioambiental da região.


Desde 1974, os primórdios da construção da usina, a Itaipu executa
diagnósticos ambientais nas áreas de fauna, flora, climatologia,
hidrologia, piscicultura e estudos de biodiversidade. Foi pioneira
naquela época em que pouco se falava no mundo sobre conservação e
preservação ambiental.

A partir dessas informações, e para viabilizar a adoção de medidas


mitigadoras e compensatórias recomendadas, a Diretoria de
Coordenação de Itaipu elaborou o Plano Básico de Conservação do Meio
Ambiente, aprovado por Resolução de Diretoria Executiva (RDE-119/75)
em 17 de setembro de 1975. No documento estão definidos os projetos
que seriam vitais à Itaipu, considerando as alterações irreversíveis
que poderiam ser verificadas no equilíbrio natural existente, devido
principalmente à formação do reservatório.

21
As medidas previstas contemplavam a realização de inventários
(hidrológico, florestal, faunístico, ictiofaunístico e arqueológico) e o
desenvolvimento de diversos projetos de manejo do meio físico, biológico
e social, bem como de um plano diretor de ocupação da área, com
programação de execução até o ano de 1985.

Também de acordo com a recomendação contida no Relatório Especial


Nº 4 (Grupo de Estudo Rio Paraná, 1973), estava prevista a criação de
uma área em torno do Lago de Itaipu. Estas áreas foram consideradas
de preservação permanente, de acordo com o Artigo 2º da Lei Nº.4.771
(Código Florestal Brasileiro) e legislação paraguaia similar, e denominadas
pela Itaipu como “Faixa de Proteção do Reservatório”.

Faixa de proteção do Reservatório da Itaipu Binacional


Fonte: Acervo Itaipu Binacional.

22
Áreas protegidas de Itaipu Binacional
Fonte: Acervo Itaipu Binacional.

23
A faixa de 2.900 km de extensão e 208 metros de largura média,
contemplando as duas margens do rio Paraná, entre Guaíra e Foz do
Iguaçu, teve seu plantio iniciado em 1979, pelo então Instituto de Terras
e Cartografia do Paraná. Ao todo, efetuou-se o plantio de um milhão de
mudas de 49 espécies diferentes.

Além disso, também foram criadas reservas e refúgios biológicos em


ambas as margens que totalizam 100.732 hectares, representando 43% da
área total pertencente à Itaipu.

Assista a seguir um vídeo sobre o Refúgio Binacional


de Maracaju, um dos refúgios criados por ocasião da
formação do reservatório com a finalidade de abrigar
a fauna e conservar a flora silvestre. Além deste, a
Itaipu Binacional criou também as reservas biológicas
de Limoy e Itabó, assim como os refúgios de Tati Yupi,
Bela Vista e Santa Helena.
Vídeo: Reserva Maracaju
Link: https://bit.ly/2MsTZdk

1982 PROGRAMAS AMBIENTAIS


IMPLANTADOS A PARTIR DA FORMAÇÃO DO RESERVATÓRIO

Durante o enchimento do reservatório, em outubro de 1982,


executou-se uma das ações previstas no Plano Diretor, a Operação
Mymba-Kuera (do tupi-guarani, “pega bicho”).

Operação Mymba Kuera (Pega Bicho)


Fonte: Acervo Itaipu Binacional.

24
O resultado foi o resgate de mais de 36 mil animais pertencentes a 54
espécies em ambas as margens. No Brasil, os animais foram levados para
o Refúgio Biológico Bela Vista para triagem, onde recebiam tratamento
veterinário, quando necessário, antes de sua soltura.

Animais recebem tratamento veterinário antes de serem destinados aos refúgios biológicos
Fonte: Acervo Itaipu Binacional.

Em 2019, Itaipu foi a primeira usina a fazer parte da rede mundial de reservas
da biosfera. A incorporação das áreas preservadas do lado paraguaio da
hidrelétrica à iniciativa foi aprovada durante a 29ª sessão do Conselho
Internacional de Coordenação do Homem e da Biosfera, do Programa
MAB (Man and the Biosphere) – ICC, da Unesco, em Paris, França.

A rede mundial de reservas de biosfera reúne áreas voltadas à pesqui-


sa cooperativa, à conservação da biodiversidade e à promoção do desen-
volvimento sustentável. Com a inclusão, a usina passou a participar e se
beneficiar do compartilhamento de pesquisas das outras reservas espa-
lhadas pelo mundo, além de fortalecer seu papel institucional como or-
ganização que participa ativamente na preservação do meio ambiente.

Os diversos programas socioambientais, implantados a partir da formação do


reservatório, foram executados de acordo com os princípios conservacionistas
estabelecidos pelo Plano Diretor da Área do Reservatório de 1982.

25
2000 NA VANGUARDA
DA SUSTENTABILIDADE

Com a evolução acelerada das legislações ambientais do Brasil e do


Paraguai, a usina incorporou novos conceitos de gestão socioambiental
compatíveis com a realidade contemporânea. No começo dos anos
2000, o Brasil e o mundo viviam um processo acelerado de ações
locais a globais para o alcance da sustentabilidade planetária. Em
2001, após discussões sobre novos conceitos de gestão socioambiental
compatíveis com a realidade contemporânea, foi criado o Plano Diretor
de Gestão Ambiental, que seria revisado em 2016.

As condições das águas do reservatório de Itaipu refletem o grau de


qualidade de cada curso d’água que o compõe. As formas de impactos
ambientais identificados no monitoramento da qualidade dessas
águas, realizado pela própria hidrelétrica, apresentam alguns desafios,
dentre os quais citamos: erosão; assoreamento; eutrofização, e uso
inadequado de agrotóxicos.

A intensificação das ações de responsabilidade socioambiental,


voltadas para o desenvolvimento sustentável, geração de emprego e
inclusão social, realizada pela Itaipu, despertou a necessidade de uma
readequação das diretrizes da empresa.

TEMPO DE REDEFINIÇÃO 2003

Por meio da metodologia de Planejamento Estratégico Situacional,


em 2003, foram reformuladas a Missão, a Visão, as Políticas e Diretrizes
Fundamentais, bem como os Objetivos Estratégicos da binacional.

26
Em 2003, Itaipu amplia a sua missão, que passa a ser:

MISSÃO DA ITAIPU BINACIONAL


“Gerar energia elétrica de qualidade, com responsabilidade social e
ambiental, impulsionando o desenvolvimento econômico, turístico e
tecnológico sustentável no Brasil e no Paraguai”.

Adequada à ampliação da Missão da empresa, a Visão da Itaipu também mudou:

VISÃO DA ITAIPU BINACIONAL


“Até 2020, a Itaipu Binacional se consolidará como a geradora de energia limpa
e renovável com o melhor desempenho operativo e as melhores práticas de
sustentabilidade do mundo, impulsionando o desenvolvimento sustentável e
a integração regional”.

Neste contexto, Itaipu reforça as suas ações ambientais de maneira


compartilhada, chamando a sociedade para uma gestão participativa.
Em um período mais intenso de desenvolvimento das ações de
responsabilidades compartilhadas com os municípios de atuação da Itaipu
Binacional, destacam-se projetos macros, tais como:

Desenvolvimento territorial sustentável;


Mobilização para participação e abordagem pedagógica;
Gestão integrada por bacia hidrográfica;
Monitoramento, avaliação e gestão da intervenção socioambiental.

A Itaipu utiliza a metodologia pesquisa-ação-participante, que compreende o


contexto de observação e pesquisa como espaço de formação e intervenção
com grupos e comunidades. Esse método parte do princípio de que,
enquanto se pesquisa, o pesquisador está inserido no contexto. Assim, a fim
de rever e analisar suas ações, a Itaipu promove frequentes debates entre
colaboradores, comunidade, empresas fornecedores, prestadores de serviço
e instituições sociais para avaliar o que é feito individualmente e em conjunto
com esses segmentos.

Ao longo do curso, você conhecerá mais sobre as ações


socioambientais da Itaipu Binacional!

27
2003 OLHAR ESTRATÉGICO
DE ITAIPU PARA A SUSTENTABILIDADE

Fonte: Prudencio Alvarez / 123RF.

Em 2014, a Política Binacional de Sustentabilidade foi criada na Itaipu


com a finalidade de estabelecer os princípios e valores referentes à
sustentabilidade, que devem ser seguidos na execução das atividades
diárias inerentes à entidade e nas ações que visam à promoção do
desenvolvimento sustentável no Paraguai e no Brasil para o bem comum
e um futuro melhor. A política está alinhada ao Plano Estratégico da
binacional, às Políticas Governamentais existentes em ambos os países e
busca a convergência com as normas mundiais aplicáveis ao tema.

A criação dos novos objetivos estratégicos, a partir da ampliação da missão,


teve como prioridade manter os valores já instaurados, ligados à geração
de energia e ao equilíbrio econômico-financeiro, e somá-los com novas
ações e políticas de atuação. Os valores como ética, eficiência e valorização
de corpo funcional da Itaipu são ressaltados nas práticas já em execução,
porém mais aprofundados na gestão participativa com o território.

Para Itaipu, a responsabilidade social é mais do que a distribuição de


boas ações, significa também o envolvimento efetivo das comunidades
na elaboração de suas práticas sociais. A Itaipu passa então a trabalhar
na criação de uma série de programas focados em atender a esses novos
objetivos estratégicos.

28
A Itaipu recebeu um importante reconhecimento das
Nações Unidas em 2015, em Nova York, com o prêmio
“Water for Life”, pois, entre as melhores práticas em gestão
participativa da água, as ações da Usina se destacaram.

Link: bit.ly/2kEFLMH

Fonte: kchung / 123RF.

Reforçando sua atuação com foco na responsabilidade


social e ambiental, com o novo planejamento estratégico
da usina firmam-se novas parcerias em consonância com
as recomendações dos organismos internacionais mais
respeitados, como a Agenda 2030, com os 17 Objetivos de
Desenvolvimento Sustentável propostos pela Organização
das Nações Unidas (ONU)
Link: http://www.agenda2030.com.br/
Você terá mais detalhes no módulo seguinte.

29
Objetivos estratégicos de Itaipu após a revisão de sua missão

30
REESTRUTURAÇÃO DAS AÇÕES
DA DIRETORIA DE COORDENAÇÃO 2019
SEGURANÇA HÍDRICA E DESENVOLVIMENTO REGIONAL SUSTENTÁVEL

Já em 2019, a atualização se fez em sua base gestora para ações


socioambientais: a reestruturação das ações da Diretoria de Coordenação
– Segurança Hídrica e Desenvolvimento Regional Sustentável. Observe no
organograma a seguir:

Modelo de Gestão da Diretoria de Coordenação até 2023


Fonte: Adaptada de Acervo Itaipu.

A Itaipu Binacional consolida o entendimento de que a energia que


produz está diretamente relacionada ao desenvolvimento sustentável da
região ao seu entorno. Desde a sua formação, a usina empenhou esforços
para a conservação ambiental, a recuperação de áreas degradadas e a
preservação da rede hidrográfica da área onde se instalava.

31
AMPLIAÇÃO DA
2003-2017 ÁREA DE ABRANGÊNCIA

Desde a construção da usina, a Itaipu Binacional direciona suas ações para


a compensação dos municípios onde está localizado o reservatório da
usina, que vão desde o pagamento dos Royalties1 a projetos de recuperação
de bacias hidrográficas, sustentabilidade de atividades agropecuárias e
Educação Ambiental. Essa área envolve os 16 municípios denominados
“lindeiros”, sendo 15 no Paraná e um no Mato Grosso do Sul.

Mapa dos 16 municípios lindeiros ao reservatório de Itaipu


Fonte: Acervo Itaipu Binacional

1 Você verá mais sobre os Royalties a seguir!

32
2003-2017

ROYALTIES

Como compensação financeira aos um sul-mato-grossense, que foram


governos do Brasil e do Paraguai pela afetados diretamente pela formação
utilização do potencial hidráulico do do reservatório.
rio Paraná, a Itaipu paga royalties,
A gestão socioambiental adequada na
conforme previsto no Tratado
área do aproveitamento hidrelétrico
de Itaipu em seu Anexo C (que
de Itaipu, aliada à aplicação dos
dispõe sobre as bases financeiras
royalties pelas administrações
e de prestação de serviços de
municipais, tem garantido um
eletricidade).
desenvolvimento sem precedentes
Itaipu começou a produzir energia para a região em torno do lago,
em 1985 e, até o início de 1991, refletindo-se na expressiva melhoria
todos os créditos de royalties eram da qualidade de vida da população
gerados exclusivamente ao Tesouro lindeira. O pagamento de royalties
Nacional. Com a criação da Lei dos começou em março de 1985 e, até
Royalties (Decreto Federal nº1, de 11 agosto de 2018, os governos do Brasil
de janeiro de 1991), também foram e do Paraguai já haviam recebido,
contemplados outros órgãos federais, juntos, mais de US$ 11 bilhões.
os governos do Paraná e Mato Grosso
do Sul, 15 municípios paranaenses e Fonte: Pereira (2019, on-line).

Quando a hidrelétrica fortaleceu suas ações de responsabilidade


socioambiental e ampliou a área de abrangência de suas ações e projetos para
os 29 municípios que compõem a Bacia do Paraná 3, foram desenvolvidas
muitas ações de recuperação de estradas rurais, ações de conservação de
solos, instalação de abastecedouros comunitários, plantio de mudas nativas
em matas ciliares, proteção com cercas etc., além de uma forte mobilização
acompanhada de um programa de Educação Ambiental que permeou
todas as ações desenvolvidas.

33
Mapa dos 29 municípios que compõem a Bacia do Paraná 3 e Mundo Novo (MS)
Fonte: Acervo Itaipu Binacional

Para saber mais sobre a ampliação da área de atuação da Itaipu Binacional,


acesse a matéria:
“Atualmente, Itaipu atua em 55 municípios na margem
brasileira por meio de convênios e de parcerias com
prefeituras. São 52 da região Oeste do Paraná, mais Altônia
e Francisco Alves, ambos no Noroeste do Estado, e Mundo
Novo, no Mato Grosso do Sul.”
Link: bit.ly/2kv47Zq

34
2003-2017
Entre 2003 e 2017, foram 217 microbacias hidrográficas trabalhadas. A extensão
desses trabalhos, no final de 2017, ampliou a área de abrangência das ações
da usina para 55 municípios, a partir da formalização de convênios com as
prefeituras da região.

Expansão da área de abrangência de Itaipu para 55 municípios


Fonte: Acervo Itaipu Binacional

“Por que há 55 municípios na área de influência da Itaipu?”

Link: bit.ly/2m1ZmXo

35
A ÁGUA COMO MATRIZ PEDAGÓGICA

Fonte: Lisa Strachan / 123RF.

A Itaipu entende o importante papel das pessoas que lidam com a água de
sua Bacia Hidrográfica e dialoga com as comunidades, municípios, regiões,
convidando-as para participação transversal no cuidado de toda a questão
hídrica.

Sendo a água o fator mais importante na região de influência da Itaipu


Binacional, a água também foi associada como matriz pedagógica, muito
além da força que tem em gerar energia limpa e renovável para a maior
usina hidrelétrica do mundo. Nesse encontro dos três países Brasil, Paraguai
e Argentina, e na extensão dos municípios que margeiam a BP3, a água
como matriz pedagógica surgiu como um instrumento de ações dentro do
compromisso sustentável da Itaipu.

Itaipu entende que, para o êxito de suas ações, é necessário o envolvimento


de uma série de atores, desde fornecedores, clientes, empregados e
comunidades dos municípios de sua área abrangência. Nesse cenário, uma
vasta programação de cursos de qualificação e de formação para atores dos
55 municípios da área de influência passaram a ocupar a matriz pedagógica
educacional e de cultura da Itaipu, tendo como objeto de estudo a água.

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Vertedouro da Usina de Itaipu Binacional
Fonte: Acervo Itaipu Binacional.

NEXO EFICIÊNCIA, ÁGUA E


2011 CONSUMO: “DANÇA DAS ÁGUAS”

Não é por acaso que Itaipu mantém-se como referência no quesito


sustentabilidade. Nos melhores cinco anos da Itaipu, todos recentes, a
produtividade média tem sido de 97,8%. Isso significa, na prática, que 97,8%
da água turbinável, prevista pelo projeto, foi aproveitada para gerar energia
elétrica. Quase não houve desperdício no período.

A eficiência de Itaipu é resultado da técnica conhecida como a “Dança das


Águas”, um trabalho consistente iniciado em 2011, que envolve toda a área
técnica da usina e atua basicamente a partir de três fatores: o consumo, a
disponibilidade de água e a eficiência na operação, conforme podemos ver
no quadro a seguir.

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O consumo está atrelado sobretudo à situação econômica
do Brasil e do Paraguai, ou seja, a Itaipu não tem controle
sobre este fator uma vez que as demandas de consumo
dependem de vários fatores relacionados a produção,
políticas públicas, crescimento da economia, dentre outros.

A disponibilidade de água é uma questão de hidrologia,


frequência e volume de chuvas. Portanto, são duas
situações sobre as quais os técnicos de Itaipu não têm
influência.

O fator eficiência na operação envolve a manutenção


preventiva e, nesse sentido, é possível ajustar as rotinas
de prevenção adequando-as ao que a Itaipu chama
de “Dança das Águas”, ou seja, a água que chega ao
reservatório deve ser aproveitada ao máximo, sem
desperdício. Para que isso ocorra, há uma flexibilização
nas manutenções programadas.

Antes da execução dessa técnica foi necessária a quebra de paradigmas e o


convencimento de que era possível flexibilizar o cronograma de manutenção
preventiva à disponibilidade de água. Em conjunto, as áreas de Produção
e Manutenção desenvolveram um conceito de operação denominado,
criativamente, como “Dança das Águas”, possibilitando assim uma eficiência
no uso da água e a superação de seguidos recordes na geração de energia
hidrelétrica, comprovando que a Itaipu Binacional tem sua eficiência
operacional melhorada quando se adequa aos fatores ambientais e climáticos,
em comum acordo entre técnicos dos dois países.

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A GESTÃO INTEGRADA DESENVOLVIDA POR ITAIPU
Sempre esteve pautada e orientada por importantes
documentos globais:

Constituição Federal Brasileira

Políticas Públicas do Governo Brasileiro

Conferência Nacional de Meio Ambiente

Plano Nacional de Recursos Hídricos

Política Nacional de Resíduos Sólidos

Programa Nacional de Educação Ambiental

Estatuto da Cidade

Eco Rio 92 / Agenda 21

Carta da Terra
Tratado de Educação Ambiental para Sociedades Sustentáveis e
Responsabilidade Global
Pacto Global

Objetivos de Desenvolvimento Sustentável – ODS

Convenção da Biodiversidade – CDB

Metas de Aichi para a Biodiversidade

Manifesto pela Vida

Protocolo de Kyoto

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PARA REFLETIR

Os novos compromissos ligados às políticas e diretrizes fundamentais


reafirmaram um equilíbrio entre os valores anteriores e os novos, visando
garantir uma transição estável para o novo paradigma estratégico, sem
desestabilizar os valores já consolidados e a qualidade de operação da usina
binacional como maior geradora de energia do mundo.

Adotando, em sua criação, uma postura até então inédita no contexto do


setor elétrico brasileiro, várias diretrizes foram propostas para minimizar ou
compensar os efeitos adversos sobre o meio ambiente. Todas as atividades
da Itaipu na área ambiental foram desenvolvidas com o conhecimento e
anuência dos órgãos ambientais competentes, contribuindo para fazer da
binacional um exemplo de cooperação e de conservação do meio ambiente
no setor elétrico brasileiro.

Neste módulo você pôde conhecer um pouco mais sobre a história da Itaipu
Binacional e os processos históricos que antecedem a sua implantação. Além
disso, você conheceu a missão e visão da empresa e que além de gerar energia
em quantidade, a Itaipu Binacional também se preocupa com o território no
qual está inserida.

Nos próximos módulos você conhecerá um pouco mais sobre os conceitos


de sustentabilidade aplicados à gestão territorial e as práticas desenvolvidas
no território de abrangência da usina e sua relação com as metas da Agenda
2030.

Bom estudo!!

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REFERÊNCIAS
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da ITAIPU Binacional Sobre Meio Ambiente. Foz do Iguaçu, p. 81-87. 1987.

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