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Autor:
Willian Henrique Daronch,
Elizabeth Menezes de Pinho Alves,
Leonardo Mathias, Marcela Neves
Suonski, Aline Calado Fernandes,
Arthur Fontes da Silva Jr
11 de Abril de 2022
O objetivo é proporcionar uma revisão rápida e de alta qualidade aos alunos por meio
de tópicos que possuem as maiores chances de incidência em prova.
Todos os bizus destinam-se a alunos que já estejam na fase bem final de revisão (que já
estudaram bastante o conteúdo teórico da disciplina e, nos últimos dias, precisam revisar por
algum material bem curto e objetivo).
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Willian Henrique Daronch, Elizabeth Menezes de Pinho Alves, Leonardo Mathias, Marcela Neves Suonski, Aline Calado Fernand
Aula 08
ANÁLISE ESTATÍSTICA
Com base nisso, segue abaixo uma análise estatística dos assuntos mais exigidos em
Criminologia na área policial para mandarmos super bem na prova!
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8. Vitimologia 16 16,67%
Obs.: Pelo fato de haver poucas questões da banca examinadora INSTITUTO AOCP, a análise
estatística acima foi realizada com base nos temas mais cobrados dentro da área policial.
Criminologia- PP DF
Assunto Bizus Caderno de Questões
Noções introdutórias de criminologia:
conceito, método, objeto e histórico http://questo.es/bq6cc6
Vitimologia http://questo.es/1euo4a
Os cadernos acima foram elaborados utilizando um filtro amplo para que o aluno possa
treinar com um grande volume de questões e ganhar na memorização.
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Apresentação
Olá, futuro(a) aprovado(a)! Antes de darmos início aos nossos trabalhos, farei uma breve
apresentação:
Atualmente sigo firme nos estudos para o cargo de Delegado de Polícia, que é meu sonho de
princesa!
Bom, chega de bater papo e vamos logo ao que realmente interessa, né?!
Marcela Daronch
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1) Conceito
internacionalmente a partir de Raffaele Garofalo, em 1885, em seu livro Criminologia.
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A criminologia é uma ciência do ser, ao contrário do Direito Penal, que é uma ciência do
dever ser (tem por finalidade precípua a defesa de bens jurídicos).
2) Objetos da Criminologia
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c) VÍTIMA: antes, o papel da vítima não era tão relevante no estudo do fenômeno
criminoso. Atualmente, entretanto, seu estudo é considerado primordial, de
forma que passou até mesmo a constituir um sub-ramo específico de estudo, a
vitimologia. Há três grandes instantes da vítima nos estudos penais:
A idade do ouro;
A neutralização do poder da vítima;
A revalorização de sua importância.
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3) Métodos da Criminologia
Desde o início da fase científica, a Criminologia se vale dois métodos fundamentais para a
produção de conhecimento:
a) EMPIRISMO: a criminologia se baseia na observação e experimentação de fatos
da vida real (e não apenas abstratos). A criminologia é uma ciência pertencente
ao mundo do ser (e não do dever ser), a qual parte da análise dos fatos para
chegar à norma. O método empírico foi trazido pela Escola Positiva. Antes, a
Escola Clássica adotava método formal, abstrato e dedutivo, enquanto os
positivistas passaram a adotar método empírico e indutivo.
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4) Funções da Criminologia
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Tratamento mais humano ao homem que vive em sociedade, já que este cede parcela de
sua liberdade para viver em sociedade. O crime configura quebra do contrato social,
diante da qual deve ser aplicada uma pena proporcional.
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Separação dos poderes como garantia dos direitos e limitação ao poder punitivo Estatal.
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), Enrico Ferri e
Raffaele Garofalo.
Ganhou força no final do séc. XIX e passou ter enfoque na pesquisa das causas da
criminalidade.
Compreende que o estudo do fenômeno criminoso de ocorrer por uma análise de fatores
causais-explicativos. A busca pelas causas do delito é o que se denomina paradigma
etiológico. As causas do delito podem ser de diversas ordens (sociais, biológicas,
psicológicas, etc.). Rompe com a concepção clássica de que o criminoso delinque
exclusivamente porque quer (Escola Clássica desconsiderava os fatores externos).
O livre arbítrio proposto pela Escola clássica perde espaço para uma concepção
determinista do criminoso.
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Ladrões; e
Lascivos.
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9) Divisão
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Robert Park foi um de seus principais expoentes. Também devem ser citados William I.
Tomas, Enerst Burgess, Clifford R. Shaw e Henry D McKay.
diretamente com o conglomerado urbano, o qual, muitas vezes estrutura-se de modo
desordenado.
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Aula 08
Para Oscar Newman, a estrutura física e arquitetônica das cidades é fato relevante na
incidência das práticas delitivas, pois o isolamento das pessoas em relação aos vizinhos e
inexistência de vigilância facilitam a ocorrência dos crimes.
É necessária a repressão a delitos menores para inibir a prática de delitos mais graves.
Foi realizado um experimento na cidade de Nova Iorque, no qual dois carros foram
deixados em regiões distintas. A escolha dos locais foi feita com base na maior e na menor
presença estatal, sendo quase inexistente no Bronx um policiamento ostensivo, enquanto
em Palo Alto, rica região da Califórnia, havia polícia pública ostensiva.
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O carro deixado em Palo Alto não sofrera nenhum tipo de arrombamento ou qualquer
conduta criminosa. Enquanto o carro que ficou no Bronx estava, ao final, totalmente
arrombado e deteriorado, ficando apenas a sua carcaça.
O motivo do surgimento do crime na periferia foi por causa da ausência estatal, pois no
menor sinal de prática criminosa, ainda que fosse no Bronx e tivesse policiamento
presente, seria tal conduta coibida pela força estatal. Quando se quebra a janela do carro
e nada é feito, tem-se a clara sinalização de que o Estado será omisso contra aquele
criminoso, dando ensejo a novas condutas.
A Teoria da tolerância zero decorre da lógica defendida pela Teoria das janelas quebradas
e foi implementada em Nova Iorque na década de 1990, com base no Direito Penal
Máximo e no Neorretribucionismo.
order).
A ideia era a de que se os crimes mais simples fossem punidos a sociedade estaria ciente
de que o Estado está presente e vai punir qualquer conduta praticada às margens da lei.
Edwin Sutherland foi seu principal expoente e teve como base as ideias de Gabriel Tardê.
Destacamos os seguintes aspectos:
a) Para Sutherland, ninguém nasce criminoso, mas aprende a ser um. O crime
resulta de um processo falho de socialização do indivíduo. Assim, a pessoa se
torna delinquente por estar mais submetida a modelos de comportamento
delitivo do que modelos de comportamento não delitivos;
b) Para Sutherland, é necessário um processo de comunicação pessoal para o
aprendizado;
c) Sutherland notou que as explicações até então fornecidas pelas teorias
criminológicas não eram capazes de justificar o cometimento de crimes de
colarinho branco. Isso porque encontravam nas mazelas sociais (desorganização
demográfica, pobreza, etc.) a gênese do fenômeno criminoso;
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d) A partir dessa perspectiva que compreende que as classes nobres também estão
sujeitas ao crime uma vez que a delinquência deriva de um processo de
aprendizagem, e não propriamente das condições socioeconômicas é que
surge a expressão White-Collar Crime (crimes do colarinho branco). A expressão
foi criada no final dos anos 30 por Sutherland para se referir aos crimes
normalmente cometidos por membros de altas classes, especialmente no meio
executivo e empresarial;
e) Organização social diferenciada: a delinquência resulta de um processo de
socialização diferencial, em que há aprendizado do comportamento desviante.
Nega a ocorrência do comportamento criminoso a partir de fatores biológicos
hereditários, atribuindo-lhe uma origem social.
A teoria da subcultura delinquente faz parte das teorias do consenso e foi criada por Albert
Para esta teoria, todo agrupamento humano é dotado de subculturas, o que corresponde
à existência de valores distintos daqueles pregados pela cultura dominante.
A delinquência não deriva de uma predisposição à violação da Lei, mas sim das
diferenças culturais.
Perspectiva de rebeldia e reação de minorias desfavorecidas contra os valores
dominantes.
As teorias da subcultura partem do princípio de que delinquentes são as culturas
e não as pessoas.
Não se confunde com contracultura, quando há uma aversão ao que é tido como
socialmente aceito. Na subcultura, há uma diversidade entre a cultura dominante
e subculturas inseridas dentro do mesmo sistema.
Albet Cohen determina que a subcultura delinquente se caracteriza por três fatores:
a) O não utilitarismo da ação;
b) Malícia da conduta;
c) Negativismo da conduta.
uma anormalidade, já que entende ser inviável uma sociedade sem crime.
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A Teoria do etiquetamento (1960) faz parte das teorias do conflito e diz que não há
conduta que seja, por si só, criminosa. O que existe são condutas, a qualidade de
assim estabelece a partir da eleição de determinados valores que devem ser protegidos.
Por isso, não se deve buscar entender por qual motivo alguém se torna criminoso, mas sim
por qual razão a sociedade considera determinada conduta como criminosa.
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O Direito Penal rotula determinadas condutas como criminosas com a finalidade precípua
de manter e perpetuar a estrutura social dividida em classes. O Estado se vale do Direito
Penal para qualificar como criminosas condutas normalmente praticadas por classes mais
baixas.
Criminol
explicada por processos seletivos de construção social do comportamento delituoso e de
sujeitos criminalizados.
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b) Direito Penal mínimo - Atribui ao Direito Penal apenas a tutela dos bens jurídicos
mais importantes, indispensáveis ao convívio social. Redução do raio de
abrangência do Direito Penal. Tem Ferrajoli e Baratta como principais expoentes.
c) Abolicionismo penal Prega a supressão do sistema penal. Seja por negar sua
legitimidade, seja por negar sua eficiência. Tem como argumentos:
Anomia do sistema penal: apesar de existir, o Direito Penal não consegue
efetivamente regular a vida em sociedade;
Seletividade do sistema penal: o Direito Penal seleciona de forma
discriminatória os valores defendidos e os sujeitos sobre os quais recai a
repressão;
O Direito Penal é estigmatizante: ao invés de ressocializar, o Direito Penal
funciona como uma marca negativa aos que foram condenados;
O Direito Penal é marginalizante.
==162c78==
Vitimologia
A Vitimologia pode ser definida como o estudo científico da extensão, natureza e causas
da vitimização criminal, suas consequências para as pessoas envolvidas e as reações àquela
pela sociedade, em particular pela polícia e pelo sistema de justiça criminal, assim como
pelos trabalhadores voluntários e colaboradores profissionais.
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A prevenção criminal poderá será ser feita de várias formas a depender do caso. Pode ser
realizada de forma legislativa (leis), administrativa (polícias) e judicial (cumprimento das
leis).
A prevenção da infração penal poderá ser geral positiva, visando a intervenção na pessoa
do delinquente com a sua recolocação na sociedade de forma a ressocializá-lo através da
credibilidade institucional dos órgãos do Estado com a devida correção, este meio de
prevenção visa atingir a sociedade como todo com o objetivo de reforçar os valores da
ordem democrática do Estado.
Por outro lado, a prevenção poderá ser geral negativa, visando afirmar e impor o valor do
Estado Democrático de Direito a sociedade, pois ela direcionada em específico a pessoa
do criminoso, onde através da penalização o Estado demonstra que o crime será
amplamente punido.
Há três tipos de prevenção, todas distintas entre si, seja quanto e maior ou menor
relevância etiológica dos programas, seja quanto aos destinatários aos quais se dirigem
nos instrumentos e os mecanismos que utilizam:
Prevenção primária:
Voltada para as origens do delito, visando neutralizá-lo antes que ocorra;
Opera a longo e médio prazo e se dirige a todos os cidadãos;
Reclama prestações sociais e intervenção comunitária;
Limitações práticas: falta de vontade política e de conscientização da sociedade.
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Prevenção secundária:
Política legislativa penal, ação polciial, políticas de segurança pública;
Atua na exteriorização do conflito;
Opera a curto e médio prazo;
Dirige-se a setores específicos da sociedade.
Prevenção terciária:
Destinatários: população carcerária;
Caráter punitivo;
Objetivo: evitar a reincidência;
Intervenção tardia, parcial e insuficiente.
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Bons estudos!
"A única pessoa que você está destinado a se tornar é a pessoa que você decide ser. "
(Ralph Waldo Emerson) Sem sacrifício, não há benefício!
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