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Continuada a Distância
Curso de Tricologia
O Estudo dos Cabelos
Aluno:
MÓDULO I
Atenção: O material deste módulo está disponível apenas como parâmetro de estudos para
este Programa de Educação Continuada. É proibida qualquer forma de comercialização do
mesmo. Os créditos do conteúdo aqui contido são dados aos seus respectivos autores
descritos na Bibliografia Consultada.
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SUMÁRIO
MÓDULO I
1- INTRODUÇÃO
2- Aprendendo um pouco sobre a pele
3 - Localizando as estruturas dos pelos dentro da pele
4 - Função dos cabelos
5- Denominações dos pelos por região
6- Tipos de pelos
6.1 – Lanugem
6.2 - Velus
6.3 - Pelo terminal
7- As diferenças entre os pelos do corpo
8 - Principais características dos cabelos
9 – Estrutura dos pelos
9.1 - O folículo piloso
9.1.1 - O bulbo piloso
9.1.2 - Papila dérmica
9.1.3 - Matriz germinativa
9.1.4 - Bainha externa
9.1.5 - Bainha interna
9.1.6 - Haste capilar
9.1.6.1 - Estrutura da haste capilar
9.1.7 – Raiz do pelo
9.1.7 - Glândula sebácea
9.1.8 - Músculo eretor
10 - Outras estruturas importantes
10.1 - Os queratinócitos
10.1 - Capilares sanguíneos
10.2 – Nervos
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10.3 - Glândula sudorípara
10.4 – Membrana vítrea
11 - A fantástica formação dos pelos e dos cabelos
12 - A composição química dos cabelos
MÓDULO II
13 - Ciclo de vida dos cabelos
13.1- Fase anagenética
13.2- Fase catagenética
13.3- Fase telegenética
14 - Formação da cor do cabelo
14.1 - Os melanócitos
14.2 - Os pigmentos de melanina podem ser classificados em dois grupos
14.2.1 – Eumelanina
14.2.2 – Feomelanina
14.3 - Cabelo grisalho
15 - As características estruturais da haste capilar
15.1 – Étnica
15.2 – Curvatura
15.2.1 - Cabelos lisos ou lisótricos
15.2.2 – Cabelos ondulados e sinótricos
15.2.3 - Cabelos crespos ou ulótricos
15.3 - Diâmetro do cabelo
15.4 – Elasticidade
15.5 - Resistência mecânica
15.6 - Resistência química
15.7 – Densidade
15.8 – Grau de oleosidade
15.8.1 - Cabelo seco
15.8.2 – Oleosos
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15.8.3 – Normal
15.8.4 – Misto
15.9 – Propriedades estruturais
16 – O ph do cabelo
16.1 – Escala de ph
MÓDULO III
17 – Alterações da haste capilar e do couro cabeludo
17.1 – Alterações estruturais
17.1.1 - Tricorexis nodosa: formação de nódulos
17.1.2 - Tricorrexe invaginata - cabelos em bambu
17.1.3 - Triconodose
17.1.4 - Tricoptilose: pontas partidas
17.1.5 – Pili triangulati et caniculi - síndrome dos cabelos impenteáveis
17.1.6 - Pili torti – pelos torcidos
17.1.7 - Pili multigemini
17.1.8 – Tricoclasia: pontas desfiadas
17.1.9 – Moniletrix: cabelos em contas
17.1.10 - Pili pseudo annulati
17.1.11 – Pili recurvati – pelos encravados
17.1.12 – Pediculose
17.2 - Alterações quantitativas
17.2.1 – Hipertricose
17.2.1.1 - Hipertricose congênita generalizada
17.2.1.2 - Hipertricose congênita localizada
17.2.1.3 - Hipertricose adquirida
17.2.1.3.1 - Hipertricose lanuginosa
17.2.1.3.2 – Paraneoplásica
17.2.1.3.3 - Hipertricose em doenças sistêmicas e dermatoses
17.2.1.3.4 - Hipertricose adquirida localizada
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17.2.2 – Alopecias
17.2.2.1 – Alopecias cicatriciais
17.2.2.1.1 – Tipos de alopecias cicatriciais
17.2.2.2 – Alopecias não cicatriciais
• alopecia areata
17.2.2.2.4- Alopecia androgenética - AAG
17.3 – Alterações cromáticas dos pelos
17.3.1 – Flavismo
17.3.2 – Pili annulati
18 – Doenças do couro cabeludo
18.1 – Pitiríase – caspa
18.1.2 - Pitiríase simplex ou “caspa seca”
18.1.3 - Pitiríase esteatoide ou “caspa oleosa”
18.2 - Dermatite seborreica
18.3 – Psoríase
18.4 - Tinha do couro cabeludo
18.5 - Líquen plano
18.6 – Tinea capitis
18.7 - Demodex folliculorum
MÓDULO IV
19 – Agentes externos agressores da haste capilar
19.1 - Desgaste por sucessivas lavagens
19.2 - Pela ação de redutores e agentes alcalinos
9.3 - Por clareamento e tinturas
19.4 - Pela atuação de agentes ambientais
20 - Testes para avaliação dos danos na haste
20.1 - Ensaio de cor
20.2 - Calorimetria exploratória diferencial (DSC)
20.3 - Microscopia de força atômica (MFA) e microscopia de força elétrica (MFE)
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20.4 - Teste da tração suave
20.5 - Teste do deslize
20.6 - Teste da torção
20.7 – Dermatoscopia
20.8 - Microscopia óptica comum (MOC)
20.9 - Microscopia eletrônica de varredura
21 – O resultado das agressões sofridas pela haste capilar
22 – Tratamentos disponíveis para restauração da haste capilar
22.1 – Ativos disponíveis com ação comprovada
22.1.1 Ceramidas
22.6.1 - Minerais
22.6.2 – As vitaminas
22.7 – Tratamentos
22.7.1 - A importância do ph no tratamento capilar
22.7.2 – Os recursos utilizados nos tratamentos capilares
22.7.2.1 – Eletroterápicos
22.7.2.2 - Físicos
22.7.2.3 – Cosmecêuticos
23 - Observações finais
24 - Dicionário de dificuldades do texto
25 – BIBLIOGRAFIA CONSULTADA
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MÓDULO I
1- INTRODUÇÃO
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para a satisfação das necessidades de saúde, de higiene e do embelezamento do ser
humano.
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1 – Esquema das camadas da pele. Fonte: www.afh.bio.br.
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4 - Função dos Cabelos
É um órgão cujas funções de proteger e regular tem uma importância vital para o
bom funcionamento de nosso ser. É exclusivo dos mamíferos e sua forma tem
características hereditárias e étnicas. Também dependendo da raça o cabelo pode
predominar e ser mais evidente nos sítios andrógeno dependente em ambos os sexos. O
cabelo possui cerca de 20 tipos de células com as mais variadas funções. Além de
formarem os fios, essas células estão ligadas a diversos sistemas do corpo humano –
principalmente o nervoso, o circulatório e o imunológico. Funcionam também como um
isolante térmico, protegendo a cabeça das radiações solares. São tidos como indicativo
de diversas doenças que se manifestam no corpo humano.
Os pelos têm uma grande quantidade de terminações nervosas, que provêm da
sensibilidade à pressão e tato. Em alguns animais o cabelo tem duas mil terminações
nervosas, o que o converte em fundamentais para a sobrevivência de outras espécies de
mamíferos através das funções de camuflagem, isolamento para termorregulação, defesa
e desempenho sexual. Na espécie humana, apesar da unidade pilossebácea não
representa valor vital, exerce papel importante na regeneração epidérmica: a
reepitelização é mais rápida em áreas com maior densidade de folículos pilossebáceos.
O cabelo é condutor da secreção das glândulas sebáceas e apócrinas, estas
últimas se distribuem especialmente em axilas e virilha. Outras funções incluem: proteção
contra a radiação solar (cabelos e sobrancelhas), barreira mecânica (sobrancelhas, cílios
e pelos nasais), aumento da superfície de evaporação de suor (principalmente axilas),
auxílio na função sensorial cutânea e contribuição com os caracteres sexuais
secundários, além de ser um meio de reconhecimento individual e atração sexual.
Distribuem-se por todo o corpo, exceto nas regiões palmares e plantares, faces
laterais dos dedos, lábios, glande, prepúcio, clitóris, pequenos lábios e superfície interna
dos grandes lábios. O fio de cabelo é, em sua essência, um pelo. Possui a mesma
estrutura dos outros pelos do corpo humano, tendo, porém, suas particularidades.
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5 - Denominações dos pelos por região
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6- Tipos de pelos
6.1 – Lanugem
É o pelo que cobre o feto e desaparece após o nascimento; é delgado, macio, não
pigmentado e não contém medula. É produzido pelos folículos fetais e desprende
normalmente no útero no sétimo ou oitavo mês de gestação ou então logo após o
nascimento.
6.2 – Velus
É o pelo que substitui a lanugem após o nascimento; é macio, não medulado, fino,
cerca de 0,1 cm, curto, cerca de 2 cm, e raramente pigmentado. Pode ser encontrado
normalmente nas faces das mulheres ou na área de calvície dos homens.
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• A diferença biológica: os pelos crescem principalmente na puberdade,
enquanto que os cabelos crescem desde o nascimento. Mais tarde, os
cabelos (sobretudo nos homens) terão queda acelerada, mas não os pelos.
• A função dos pelos do nariz é evitar que partículas estranhas aderidas ao
muco alcancem os alvéolos (componentes dos pulmões). Eles também
mantêm desobstruídas as vias respiratórias e são capazes de movimentar
partículas na velocidade de 16 mm por minuto.
• As sobrancelhas e os cílios protegem o globo ocular da luz ultravioleta,
corpos estranhos, suor e água.
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- Dependentes de hormônios: axilares, púbicos e torácicos.
- Parcialmente dependente: corpo e extremidades;
- Independentes: escalpo, sobrancelhas e cílios.
O pelo que vemos é apenas uma parte de toda a estrutura capilar, internamente
dentro da pele encontram-se estruturas complexas com uma taxa de multiplicação celular
que ocorre a cada período de 39 horas. É uma das mais elevadas que se conhece. Os
pelos são estruturas mortas de substâncias queratinizadas (córnea), com forma cilíndrica,
derivada de uma invaginação da epiderme, o folículo piloso. Seu desenvolvimento é
iniciado em torno do terceiro mês da vida fetal, quando a epiderme se invagina e invade a
derme.
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A unidade pilossebácea compreende: o folículo piloso, glândula sebácea, músculo
eretor, um a quatro fios de pelos ou cabelos.
O folículo piloso é a estrutura que dará origem ao pelo. Podemos dividir o folículo
piloso em duas partes: segmento superior e segmento inferior.
Segmento inferior: que compreende a região que vai do músculo eretor até a base
do bulbo, é composto por:
• Bulbo piloso, que é a porção mais espessa e profunda do folículo e contém a
matriz germinativa do pelo;
• O folículo piloso possui componente epitelial (matriz, bainha externa, bainha
interna e haste) e componentes dérmicos (papila dérmica e bainha dérmica).
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5-Estruturas do folículo piloso. Fonte: Tutoria
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Fig. 6 - Bulbo piloso. Fonte: Tutoria e Interação.
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9.1.3 - Matriz germinativa
A matriz circunda a papila abaixo da linha de auber, grupos de células que origina
o pelo. Essas células são pouco diferenciadas e possuem um ritmo mitótico,
provavelmente o mais alto do corpo humano. A taxa de multiplicação destas células
ocorre a cada período de 39 horas. Dentro do grupo de células germinativas da matriz
existem melanócitos produtores de pigmentos do cabelo. As células vão sofrer mutações:
degenerar-se, alongar-se, morrer pela perda do núcleo e endurecer, produzindo uma
proteína rica em enxofre – a queratina. Ela formará o esqueleto do cabelo.
O pelo pode ser dividido em duas partes: a parte livre – a haste que se projeta
para o exterior, e a parte interna – a raiz e uma haste. São estruturas mortas compostas
por células queratinizadas fortemente aderidas entre si.
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Os pelos compreendem três estruturas básica: a cutícula, a medula e o córtex.
• Cutícula
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• Medula
• Córtex
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células da raiz multiplicam-se e se diferenciam em vários tipos celulares:
Das células epiteliais mais periféricas originam-se duas bainhas epiteliais, uma
interna e outra externa, que envolvem o eixo do pelo na sua porção inicial.
9 – Microfotografia da raiz do cabelo humano - Microscopy of Hair Part 1: A Practical Guide and
Manual for Human Hairs - Forensic Science Communications
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Estas estruturas originam-se como divertículos do broto que originará o pelo.
Composta de água, resíduos epiteliais, grânulos de querato-hialina e de queratina, de
substâncias minerais e de elevado teor de lipídios, principalmente triglicérides, tem a
função de lubrificar os pelos e a superfície cutânea. Parece exercer certa função
bactericida e fungicida. Protege a pele, evitando que se resseque, ao mesmo tempo em
que a impermeabiliza, evitando a evaporação excessiva, sobretudo no inverno. Estas
glândulas não existem nas palmas das mãos e na planta dos pés. Protege contra agentes
patogênicos, das alterações climáticas, ajuda na impermeabilidade da pele.
Segregam uma substância semilíquida e oleosa, o sebo cutâneo, composto de
ácidos graxos, colesterol, vários hidrocarbonetos, alcoóis e cera. O sebo cutâneo sobe
através do folículo até a superfície e, além de lubrificar, amaciar e proteger a pele
concede espessura e, de certa forma, impermeabilidade ao pelo. O sebo migra entre dois
ou diversos fios de cabelos vizinhos, à razão de 2 a 3,5 mm/minuto e até 16 cm do couro
cabeludo, aproximadamente. A beleza do cabelo depende, em grande parte, da glândula
sebácea. Essa glândula produz e descarrega, no colo, uma substância graxa, o sebo. O
suor secretado pelas glândulas sudoríparas se mistura ao sebo para proteger e lubrificar o
couro cabeludo e o cabelo.
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bainha conjuntiva do folículo piloso, ao nível da porção mediana do mesmo. Semelhante a
todos os músculos de nosso corpo, eles se contraem quando o sistema nervoso lhes dá
uma ordem nesse sentido. Então, eles se acumulam sobre si mesmos, encolhem e
repuxam as bases dos folículos, colocando, assim, o fio de cabelo em posição vertical. O
local onde este músculo se conecta com o folículo piloso marca a região do bojo, no qual
abriga as células stem (células mãe) do folículo piloso. Sua contração determina que o
pelo fica “arrepiado” e também comprime as glândulas sebáceas ocasionando excreção
de sebo para a superfície.
10.1 - Os queratinócitos
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que os queratinócitos da pele. Além disso, eles se diferenciam para formar as diferentes
estruturas do cabelo. A produção e armazenamento de queratina, um processo
denominado queratinização, causa um endurecimento destas células, levando à
desintegração de seus núcleos e consequente morte.
10.2 – Nervos
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• A inervação motora do músculo eretor.
• A inervação da papila.
• A inervação sensitiva do cabelo.
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Fig. 14 – Glândula sudorípara – Fonte: Tutoria e Interação.
Parte interna e acelular da bainha do tecido conjuntivo, elo que mantém ligado o
bulbo em afastamento à papila dérmica.
Na parte inferior do bulbo piloso, que é a matriz do cabelo, é onde encerra a zona
de divisão celular. Cada célula vai se dividir e cria uma nova célula, a célula-filha, que é
impulsionada para o alto pelo nascimento de outras células. Elas se queratinizam
progressivamente na parte superior do bulbo piloso, para dar origem aos fios de cabelo.
As células vão sofrer mutações: degenerar-se, alongar-se, morrer pela perda do núcleo e
endurecer, produzindo uma proteína rica em enxofre – a queratina. Ela formará o
esqueleto do cabelo. No nível da zona queratógena se individualiza a bainha epitelial
interna. Constituída de diversas camadas celulares concêntricas, ela acompanha o cabelo
no seu crescimento até o ponto onde desemboca o canal sebáceo: o colo. A haste pilar
torna-se, então, livre.
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12 - A composição química dos cabelos
• Água, que é fundamental, e seu teor pode variar de acordo com a umidade relativa
do ar, mas chega em torno de 10% da composição química de um fio. Quando o
cabelo está molhado, chega a absorver cerca de 30% do seu peso.
• Lipídeos: Fazem parte da composição e podem estar tanto interna quanto
externamente. Tanto os óleos internos quanto externos somam 6% da composição
dos fios. Os internos ajudam na estrutura do fio e os externos são responsáveis
pela lubrificação ao longo do fio.
• Aminoácidos: São unidades fundamentais das proteínas e somam cerca de 14%
da composição química. O mais importante é a cisteína, que contém enxofre em
sua molécula, está presente em todo o polímero da queratina. Por oxidação, duas
moléculas de cisteína podem formar fortes ligações dissulfeto e, portanto, ligar
polímeros de queratina adjacentes. Essas ligações de cisteína contribuem para a
força dos cabelos e são as principais responsáveis pela durabilidade e resistência.
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